informe verde ed5

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PRODUÇÃO PÁG 09 As geléias da dona Marlene ALIMENTOS Evento acontece dia 24 de agosto, na Cabanha, à margem da rodovia SC-302, entre Caçador e Calmon, pela estrada do Rancho Sorgatto PÁG 06 Os Doces Caseiros Marilene Zeni estão sendo industrializados e comercializados de forma profissional, mas o principal ingrediente continua sendo a identidade de produto colonial, que tanto apaixona os consumidores. PÁG 07 Rua Carlos Sperança, 319 3563-0899 Primeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC Caçador implanta o S.I.M. O Serviço de Inspeção é uma ferramenta de fiscalização exercida pelo município, estado e país. Todos os alimentos elaborados a partir de produtos de origem animal devem passar por algum tipo de inspeção. Devem se submeter à fiscalização todos os estabelecimentos onde ocorra o abate de animais, a industrialização, a elaboração, o processamento e a comercialização de produtos de origem animal.

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Page 1: Informe verde ed5

Dia do Agricultor foi marcado este ano por festa realizada pela Comunidade Serra Azul

PRODUÇÃO

PÁG 09

ANIMAISANIMAISANIMAIS

Leilão de gado charolês Leilão de gado charolês Leilão de gado charolês na Cabanha Fonsecana Cabanha Fonsecana Cabanha Fonseca

As geléias da dona

Marlene

ALIMENTOS

Evento acontece dia 24 de agosto, na Cabanha, à margem da rodovia SC-302, entre Caçador e Calmon, pela estrada do Rancho Sorgatto PÁG 06

Os Doces CaseirosMarilene Zeni estão sendoindustrializados ecomercializados de formaprofissional, mas o principalingrediente continua sendo aidentidade de produto colonial, quetanto apaixona os consumidores.

As geléias da dona

MarleneMarilene Zeni estão sendo

comercializados de formaprofissional, mas o principalingrediente continua sendo aidentidade de produto colonial, quetanto apaixona os consumidores. PÁG 07

Rua Carlos Sperança, 319

3563-0899Primeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Caçador implanta o S.I.M.O Serviço de Inspeção é uma ferramenta de fiscalização exercida pelo município, estado e país. Todos os alimentos elaborados a partir de produtos de origem animal devem passar por algum tipo de inspeção. Devem se submeter à fiscalização todos os estabelecimentos onde ocorra o abate de animais, a industrialização, a elaboração, o processamento e a comercialização de produtos de origem animal.

Page 2: Informe verde ed5

02 AgendaPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

A publicação Informe Verde tem o foco voltado para dois setores essenciais para o ser humano: o agronegócio e sustentabilidade do meio ambiente. Sua periodicidade é quinzenal (com edições nos dias 15 e último dia de cada mês).

PUBLICAÇÃOReferência Editora Jornalística LTDACNPJ: 04.736.389/0001-99Inscrição estadual: isento

ENDEREÇO:Rua Osório Timermann, 56, centro de Caçador, SCCDP 89.500-000

EDITOR GERALAdriano RibeiroFone (49) 8843-4213 (49) 9803-3166

CONTATOSE-mail:[email protected]: (49) 3567-5699

CIRCULAÇÃOSua circulação acontece entre os assinantes do jornal diário Informe, em estabelecimentos comerciais ligados aos segmentos representados por este periódico e em todo interior de Caçador. Moradores de todas as localidades recebem este jornal: Também recebem este jornal, municípios vizinhos como Calmon, Lebon Régis, Rio das Antas e outros.

Cartado Editor

Empreendedorismo só

Avicultura

A Associação Catarinense de Avicultura (Acav) anunciou a realização do 10º Simpó-sio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, no período de 16 a 18 de se-tembro de 2014, em Balneário Camboriú.O coordenador ge-ral do evento, Bento Zanoni, in-formou que a comissão central organizadora está em fase fi-

nal de composição. A primeira de uma série de reuniões pre-paratórias, com representan-tes do setor, foi realizada na última semana, em Chapecó, onde atuará a secretaria exe-cutiva do evento. Na última edição, realizada em 2011, o Simpósio reuniu mais de 500 técnicos e dirigentes de empre-sas avícolas.

Expediente

TIRAGEM3.000 exemplares

Chegamos à quinta edição, neste gelado inverno de 2013. Nova edição e novos temas são

abordados, visando dar amplitude à riqueza de nosso interior.

Como carro chefe desta edição, temos a experiência de dona Marlene Zeni, que no interior da linha Cará dedica-se a produção de geléias artesanais, que agora recebem uma roupagem mais comercial para entrar nos supermercados da Região.

Os Doces Caseiros Marlene Zeni são um exemplo do empreendedorismo que nossos moradores do interior possuem. Superando desafio esta empolgada comerciante vem oferecendo mais um produto nas gôndolas, acima de tudo com a marca de Caçador.

Pena que a vibração da empresária não chega ao poder público municipal. A estrada de acesso a sua propriedade, por onde inúmeros turistas passam todo mês para visitar sua mini fábrica e comprar suas geléias é um carreiro, não pode ser chamada de estrada. Buracos, valetas com a prefeitura de costas.

Quanto a incentivos é outra aberração o que o poder público faz. Dona Marlene chegou a confessar a nossa reportagem que o ex-secretário de Agricultura, José Carlos Pereira dos Santos incentivou a implantação de uma associação, com o objetivo de favorecer o repasse de recursos públicos, para incentivar as atividades daquela região.

Dona Marlene reuniu vizinhos, lidou com advogado, se incomodou e agora, viu que não dará em nada. Terá que se incomodar mais um pouco para desfazer a associação. Ficará somente com sua micro empresa, aberta e credenciada pelo Simples Nacional, que usa para vender seus produtos.

Seu exemplo mostra que quando nosso colono quer competir e oferecer seu produto, não pode contar com o poder público. Dona Marlene confessou que o próprio prefeito vai até sua propriedade comprar seus doces, porém, sequer manda arrumar as estradas. Triste realidade!

Esta edição ainda traz a Implantação do Sistema de Inspeção Municipal (SIM), o 3º Leilão de gado charolês da Cabanha Fonseca, coluna com Ricardo Pelegrinello e outros assuntos mais. Boa leitura!

LeilãoAcontecerá dia 24 de agos-

to, o 3º Leilão da Cabanha Fonseca com animais da mar-ca charolês à venda. A apre-sentação acontece às 11 horas,

seguido de almoço e início do leilão às 14 horas. Serão ofe-recidas várias formas de pa-gamento. Informações pelos fones: 3563-4040 e 8834-4500.

CursosSenar oferece vários cursos

neste mês de agosto na região do Meio-oeste Catarinense. A re-gião contará com os cursos de re-formas e pequenas costuras em

Treze Tílias, de preparação do fio para tecelagem em Macieira, de gestão ambiental em proprieda-des rurais em Caçador e de edu-cação ambiental em Brunopólis.

FeirasA MERCOAGRO – Feira In-

ternacional de Negócios, Pro-cessamento e Industrializa-ção da Carne – prevista para setembro de 2014 foi lançada durante a 11ª TECNOCARNE que aconteceu em São Paulo

nesta primeira quinzena de agosto. A MERCOAGRO e a TECNOCARNE são considera-das feiras co-irmãs porque re-presentam o mesmo segmento e são organizadas pela mes-ma empresa.

A MERCOAGRO apresen-tará o que há de mais moder-no no mundo para o setor e reunirá cerca de 650 marcas nacionais e internacionais no Parque de Exposições Tancre-do Neves, em Chapecó. São

esperados mais de 35 mil vi-sitantes, com presença de em-presas expositoras da Améri-ca do Sul, América do Norte e Europa. Os negócios devem ultrapassar 160 milhões de dó-lares.

Expointer 2013Mais de 7,7 mil animais de-

vem participar da Expointer 2013, que ocorre de 24 de agosto a 1º de setembro em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os números foram divul-gados nesta segunda-feira pela Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. No total, houve 5,622 inscrições de animais de argola que vão a julgamento e 2,133 mil rústicos.

Na feira, serão apresenta-das novas tecnologias em equi-pamentos agrícolas. A progra-mação conta com palestras, concursos, seminários, Feira de Agricultura Familiar. A final do Freio de Ouro 2013 também ocor-re no local.

Page 3: Informe verde ed5

Olá!! Caros leitores deste novo projeto chamado Informe Verde, pela primeira vez um projeto jornalístico, se propõe a visualizar o público rural de nosso município, e eu estarei aqui com vocês para contribuir nas informações e ajudar com o desenvolvimento deste setor tão desprezado.

Eu sou Ricardo Pelegrinello. Estou vereador e sou grande entusiasta pelas coisas da agricultura principalmente a fami-liar. Sou advogado e durante 18 anos fui diretor do SITRUC, exercendo diversas funções, além de exercer a atividade agrícola como agricultor familiar.

Neste espaço, trataremos das coisas pertinentes ao meio rural abrangendo todos os setores, tanto da agricultura fami-liar, quanto do empresarial rural (agronegócio), levantando problemas, analisando, cobrando, mas sempre com o claro objetivo de fazermos da agricultura uma potência ainda maior do que é.

Não podemos esquecer de que todos neste setor tem sua importância, e ela não é pouca! Por isso trataremos de setores e produtos agrícolas específicos em cada edição desde jornal!

Por isso deixo o e-mail [email protected] para sugestões comentários e porque não críticas, lembrando que os textos escritos são de inteira responsabilidade minha, sem envolvimento quer seja com a Câmara de Vereadores, Parido ou Escritório profissional.

Grande abraço!!!!

ACESSOS AS PROPRIEDADESAs famílias de agricultores que residem no campo

passam por um dilema: que é o acesso a sua propriedade (casa). De um lado temos a necessidades dos agricultores para acesso e falta de estrutura para recuperar, de outro lado a Secretaria de Infra Estrutura, responsável pelos ser-viços de infra-estrutura, que justifica que não pode realizar serviços particulares!!! Será?????

ASFALTO DO RIO BUGRE!Está dando sono naqueles que sonham em andar pela

primeira vez no novo acesso à Comunidade do Rio Bugre. Será que aquela comunidade vai ter o presente de Natal deste ano? Ou vamos adiar mais um Natal!!! Aliás, nos dias de chuva está um perigo andar naquela estrada!

ITRLembramos a todos que nos próximos dias a Receita Fe-

deral disponibilizará o programa para a Declaração Anual do Imposto Territorial Rural e todos os proprietários de imóvel rural deverá fazer a declaração, sendo que as propriedades com menos de 30 hectares e que seja a única propriedade e que o mesmo não tenha empregados, estará isenta de imposto.

SITRUC Parabenizo a nova direção do SITRUC, pela coragem e

determinação que assumiram e estão desenvolvendo suas atividades, falo isso de cadeira, pois para administrar esse sindicato deve se ter determinação e firmeza. Trata-se de “matar um leão todo o dia” para manter político e financeira-mente as suas atividades. Muitos entraram e “pipocaram”.

EDUARDO SCAPINELLINão poderia deixar de me manifestar sobre a posse do

novo Secretário da Agricultura e desejar sucesso na emprei-tada. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelo setor agrí-cola e pelo sucateamento em que a Secretaria foi submetida. Agora, a passos lentos, a pasta está sendo reestruturada, num trabalho iniciado por Tiago Borga e sua equipe, e agora com Eduardo as atividades não deverão parar, pois tem um projeto estratégico que foi desenvolvido por várias entidades junto com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.

03GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

RicardoPelegrinello

E-mail: [email protected]

Novo desafio

ITR começa ser recebido dia 19Produtores rurais têm até 30 de setembro para entregar declaração do ITR

DECLARAÇÃO

Os produtores ru-rais devem en-tregar a Declara-

ção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2013, no período de 19 de agosto a 30 de setembro deste ano, orienta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Ca-tarina (Faesc). A Receita Federal publicou a Instru-ção Normativa nº 1.380, de 31 de julho de 2013, com as normas e proce-dimentos para apresenta-ção da declaração.

A apresentação é obrigatória para pessoa física ou jurídica que seja proprietária, titular do do-mínio útil e possuidora a qualquer título, inclusive usufrutuária. Um dos con-dôminos deverá apresen-tar a declaração quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebi-da em comum ou ainda quando um dos compos-suidores, quando mais de uma pessoa for possuido-ra do imóvel rural.

A DITR correspon-dente a cada imóvel ru-ral será composta pelos seguintes dados: Docu-mento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), mediante o qual devem ser presta-das à Refeita Federal as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu ti-tular e o Documento de Informação e Apuração do IRT (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à Receita às informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspondente a

cada imóvel rural. A apresentação deve

ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exer-cício de 2013, disponível no site da Receita Fede-ral (www.receita.fazenda.gov.br). Porém, o serviço de recepção será inter-rompido às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia do prazo. A comprovação da apre-sentação da DITR é feita por meio de recibo grava-do após a sua transmis-são, em disco rígido de

computador ou em mídia removível que contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuin-te mediante a utilização do programa ITR2013.

Conforme a Instrução Normativa RFB nº 1.380, a entrega fora do prazo corresponderá à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calcu-lada sobre o total do im-posto devido, não poden-do seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de

mora devidos pela falta ou insuficiência do reco-lhimento do imposto ou quota. Para imóvel rural imune ou isento de ITR, a multa é de R$ 50.

De acordo com o pre-sidente da Faesc, José Ze-ferino Pedrozo, quem não fizer a declaração está impedido de tirar a Certi-dão Negativa de Débitos, documento indispensá-vel para registro de uma compra ou venda de pro-priedade rural e na ob-tenção de financiamento agrícola.

O valor do imposto pode ser pago em até quatro parcelas iguais, mensais e consecutivas, sendo que: nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50; o imposto de valor inferior a R$ 100 deve ser pago em parcela única; a primeira quota ou quota única deve ser paga até o dia 30 de setembro e as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acresci-das de juros equivalentes à taxa referencial do Sis-tema Especial de Liqui-dação e de Custódia (Se-lic) para títulos federais, acumulada mensalmen-te, calculados a partir do mês de outubro de 2013 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.

Para fins de exclusão das áreas não tributá-veis da área total do imó-vel rural, o contribuinte deve apresentar ao Ins-tituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-sos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declara-tório Ambiental (ADA) a que se refere o artigo 17, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, observa-da a legislação pertinen-te.

Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo

Page 4: Informe verde ed5

04 Leitura RápidaPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Adriano RibeiroE-mail: opiniã[email protected]

Fone: (49) 3567-5699 ou (49) 8843-4213

Adriano RibeiroE-mail: opiniã[email protected]

Fone: (49) 3567-5699 ou (49) 8843-4213

Cebola

Foi apresentado o qua-dro com a produção e importação de cebola

para 2013. Na avaliação das intenções de plantio e perspectivas de colhei-ta pode se observar que a maior concentração de colheita está prevista para agosto e setembro. Esse

aumento é justificado pela intensificação da semeadu-ra em abril nos Estados de São Paulo, Minas e Goiás, em função das fortes chu-vas nos meses anteriores que impediram a implan-tação da lavoura na épo-ca prevista. A maior oferta para o início da primavera

poderá afetar a comercia-lização das variedades precoces de Santa Catari-na, que são colhidas e co-mercializadas a partir da segunda quinzena de ou-tubro. As altas produtivida-des das lavouras de Minas Gerais e Goiás gerariam excedentes que, somados

aos volumes importados da Europa, afetariam o merca-do. Todavia, as condições climáticas, a possibilidade de exportação para a Ar-gentina e mesmo a capa-cidade de armazenamento da safra catarinense são fatores que podem alterar esta previsão.

Cebola (II)Em Santa Catarina,

a primeira avaliação do IBGE, com relação à intenção de plantio para a safra 2013/14, mostra ten-dência de manutenção da área cultivada em torno de 18,6 mil hectares, similar à safra anterior. Da mesma forma que em todas as re-giões produtoras do Brasil, a falta de mão de obra é o principal fator que impede o aumento do cultivo, mes-mo com preços atraentes nos últimos 12 meses.

No campo as lavouras já estão implantadas. O diferencial é o crescimento

da técnica de semeadura direta que deve atingir en-tre 25 e 30% das áreas cul-tivadas. Tradicionalmente, Santa Catarina adota o método de produção de mudas em canteiros e pos-terior transplante. Porém, a adoção da semeadura direta aumenta a cada ano em função das dificul-dades de custo e carência de mão de obra no campo. Essa tecnologia, emprega-da nas regiões de ceboli-cultura mais avançada no Brasil e no mundo, exige, além das semeadoras de precisão, o uso de irriga-

ção, maior densidade de plantas e controle rigoroso de ervas daninhas, pragas e doenças. No sul do Brasil a dificuldade de adoção

dessa técnica também está na necessidade de preparo mais intenso do solo, o que acarreta per-das por erosão.

Campo limpo

Campo limpo, polui-ção zero. Perseguindo esse objetivo, os produto-res rurais e as cooperati-vas agropecuárias, sob a coordenação da Cooper-central Aurora Alimentos, desenvolvem desde 2010 o programa de coleta de resíduos de saúde animal (Programa coleta segura). Nesse período já foram retiradas do campo 81,3 toneladas de embalagens poluentes que, antes, contaminavam pessoas, animais, solo e água.

O programa tem uma amplitude muito gran-

de e, paulatinamente, envolverá todas coopera-tivas filiadas do Sistema Aurora. A CooperAlfa já fez quatro coletas. Na sequência, a Cooasgo, a CooperItaipu e a Coope-rAuriVerde iniciaram as coletas. Atualmente, a Copérdia, a Copercam-pos, a Caslo e a Coope-rA1 estão em processo de implantação. A etapa final atingirá as demais cooperativas filiadas do Sistema Aurora – Co-trel, Camisc, Coopervil e Coolacer – alcançando 100 % da base produtiva.

Alimentação escolarA Lei 11.947/FNDE/2009,

sobre a alimentação escolar trouxe avanços na medida em que prevê que no míni-mo de 30% dos recursos re-

passados pelo FNDE, devem ser aplicados na compra de gêneros alimentícios da agricultura familiar para alimentação escolar.

BovinosOs criadores catarinen-

ses de bovinos e bubalinos contam com mais uma ferramenta para eliminar a brucelose e a tuberculose dos seus rebanhos. A Secre-taria de Estado da Agricul-tura e da Pesca informa que os criadores têm à dispo-sição uma linha de crédito específica para a reposição de matrizes que tenham sido abatidas sanitariamente em decorrência dessas doen-ças. O financiamento é ofe-recido por meio do Governo Federal e o limite de crédito por beneficiário é de R$ 200 mil, sendo até R$ 4,5 mil por

animal. Todos os agentes financeiros, incluindo as co-operativas de crédito, estão aptos a operacionalizar o financiamento.

De acordo com o secre-tário de Estado da Agricultu-ra e da Pesca, João Rodri-gues, estas condições para a reposição dos animais acometidos por brucelose e tuberculose contribui para a erradicação destas doenças, de forma complementar ao Fundo Estadual de Sani-dade Animal (Fundesa), operado pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca.

FecoagroO vice-presidente da

Frencoop – Frente Parla-mentar do Cooperativismo, deputado Reno Caramori foi o representante da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catari-

na na comemoração dos 38 anos de atuação da Fecoagro – Federação das Cooperativas Agropecu-árias de Santa Catarina. Há mais de 30 anos que a Fecoagro realiza o evento,

durante o qual são home-nageados aqueles que contribuíram de alguma forma para a existência e para o desenvolvimento da entidade. Nesse ano, os homenageados foram

o diretor do BRDE – Banco Regional de Desenvol-vimento do Extremo Sul, Neuto de Conto e o secre-tário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.

Vinho colonial

Foi aprovado, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimen-to e Desenvolvimento Rural da Câmara Fede-ral, projeto de lei que a trata da legalização da produção e comercializa-ção do vinho colonial. O PL 2.693/2011 foi relata-do pelo deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Fren-coop), e teve o apoio do Sistema OCB para sua aprovação. A proposição

estabelece as definições para a produção do vinho colonial, sendo o produtor responsável por preser-var as características culturais, históricas e de cunho social da agricul-tura familiar. A matéria ainda determina que a produção deverá utilizar no mínimo 70% das uvas produzidas na proprie-dade rural unifamiliar. O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Frio e a maçã

O município de Fraibur-go, na região meio oeste de Santa Catarina, é um dos maiores produtores de maçã gala e fugi do país. São 4 mil hectares plan-tados com macieiras, que por ano rendem cerca de 200 mil toneladas entre as duas variedades. O ano passado, os números da produção caíram em pelo menos 5% por causa do frio e da geada fora de época, condições climáticas que, neste ano, vieram no momento ideal. O que faz com que o frio intenso e a geada nesta época do ano

sejam vistos com bons olhos pelos produtores é o fato dos pomares estarem em fase de dormência. A seiva desce para a raiz e as macieiras se fecham, como forma de recarregar as energias. So-mente quando os dias ficam mais longos e o calor come-ça a chegar é que a planta se abre, dando origem às flores, que iniciam um novo ciclo. Dados da Associação Brasileira de Produtores de Maçã apontam que na última semana a região teve cerca de 200 horas de frio, forte indicativo de uma boa colheita.

Page 5: Informe verde ed5

05GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Vereador Ricardo Pelegrinello apresentou sugestão na Câmara Municipal, visando criar ambiente saudável nas escolas

SAÚDE

Alunos poderão aprender sobre alimentação saudável

O vereador Ricardo Pelegrinello apre-sentou, em sessão

da Câmara Municipal de Caçador, no início de agos-to, projeto de lei em forma de indicação sugerindo a inserção de atividades curriculares relacionadas ao subtema “Nutrição e Alimentação Saudável”, a partir do Tema Transversal Saúde, em todas as eta-pas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e em

todas as Redes de Ensino do Município de Caçador.

“O objetivo desse pro-jeto é que as crianças, desde pequenas, saibam se o alimento que conso-mem é saudável ou não. Essa tentativa é para que se crie um ambiente sau-dável à criança para que no futuro a despesa com a saúde pública também seja reduzida e para que o adulto não tenha pro-blemas causados pela má

Sessão realizada dia 6 de agosto, na Casa Legislativa

alimentação, tais como diabetes, obesidade, pres-são alta, entre outras”, jus-tifica.

O vereador comenta

que a iniciativa também tem o intuito de valorizar o trabalho dos agricultores do Município. “Entramos em contato com a Secre-

taria de Agricultura e de Educação; pois já existe um projeto que obriga as prefeituras a comprar 30% da produção agrícola; o

que vai fazer com que os produtores rurais possam adequar seus produtos ao que o consumidor deseja”, completa Pelegrinello.

Ajuízada ação contra averbação da reserva legalA Federação da Agricul-

tura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) impetrou mandado de se-gurança coletivo perante o Tribunal de Justiça do Esta-do de Santa Catarina con-tra a exigência – que está sendo feita pelos Cartórios de Registro de Imóveis de todo o Estado – para que os produtores rurais procedam a averbação da reserva le-gal nas matrículas de seus imóveis rurais, nos casos de venda, desmembramento ou retificação.

O assessor jurídico da FAESC, advogado Clemer-son Pedrozo, esclarece que os cartórios estão seguindo orientação da Corregedoria--Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catari-na, a qual, no Ofício-Circular 163/2012, dirigido aos cartó-rios, determina que enquan-to não for implementado o Cadastro Ambiental Rural (CAR), os cartorários devem continuar a exigir a averba-ção da reserva legal.

Ocorre que o artigo 18, § 4º, do novo Código Florestal Brasileiro, alterado pela Lei Federal n. 12.727/2012 reza que: “O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Re-gistro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o re-gistro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que dese-jar fazer a averbação terá di-reito à gratuidade deste ato”.

De forma expressa, a nova ordem legal desobri-gou o produtor rural (proprie-tário ou possuidor) de proce-der a averbação da reserva legal nas margens da escri-tura do imóvel, tendo este a mera faculdade de fazer a averbação no registro de imóveis, gratuitamente, até que proceda a averbação no CAR. Porém, destaca que os produtores rurais do Esta-do de Santa Catarina estão sendo obrigados, nos casos de transmissão, desmem-bramento ou retificação de área de imóvel rural, a aver-

barem a área destinada à reserva legal nas matrículas dos imóveis, mas essa exi-gência não é mais exigida em lei.

O assessor jurídico lembra ainda que, em Santa Catarina, a questão possui um ingrediente a mais, con-substanciado no fato de exis-tir lei ambiental específica, a Lei Estadual n° 14.675/2009, com a mesma temática e distintos preceitos. Ressalta que, diante deste conflito de normas, a grande questão é estabelecer qual legislação regula as propriedades lo-

calizadas no território catari-nense, sendo que para tal é preciso verificar a aplicabili-dade ou não da lei estadual diante da entrada em vigor do Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012).

VALE A LEI FEDERALDepois de apresentar

doutrina e jurisprudência, Clemerson Pedrozo conclui que a legislação catarinen-se, por expressa previsão constitucional, encontra-se com eficácia suspensa, na medida em que é anterior à lei federal sobre normas

gerais. Diante de um Novo Código Florestal, a lei esta-dual, outrora mais permissi-va, tornou-se mais rigorosa, sendo agora aclamada por aqueles que a contestavam, não podendo esta interpreta-ção histórica ser descartada na análise da validade da lei florestal catarinense, sen-do mais um argumento para declaração de sua não-apli-cabilidade diante das novas leis federais.

A Lei de Registros Públicos, que prevê a aver-bação da reserva legal na matrícula dos imóveis, não deve ser utilizada para jus-tificar a exigência hoje diri-gida aos produtores rurais, pelo fato de que tal lei possui a mesma hierarquia das Leis nº 12651/2012 (Novo Código Florestal), e 12.727/2012 (al-terou dispositivos do Novo Código Florestal), e, por se-rem estas mais recentes e específicas. No que tange à averbação da reserva legal, o mandamento que deve ser obedecido é o constan-

te no art. 18, § 4º da Lei n. 12651/12, alterado pela Lei nº 12.727/12.

O art. 167, II, n° 22 da Lei n. 6.015/73 – Lei de Regis-tros Públicos – que trata da averbação da reserva legal, continua em vigor, isto é, a reserva legal continua pas-sível de averbação no Ser-viço de Registro Imobiliário. A única diferença é que a Lei nº 12.651/2012 tornou fa-cultativo e gratuito o ato de averbação, que até então era obrigatório e oneroso.

O vice-presidente da FA-ESC Nelton Rogério de Sou-za assinala que a entidade espera que o Tribunal de Justiça dê guarida ao pleito da Federação, determinan-do que não mais se exija dos produtores rurais ca-tarinenses a averbação da reserva legal. Entende que os órgãos públicos encar-regados da defesa do meio ambiente devam atuar com razoabilidade e obediência às normas legais ora vigen-tes no País.

Vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza

Page 6: Informe verde ed5

06 GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Condições de pagamento

Leilão de gado charolês na Cabanha Fonseca

ANIMAIS

Evento acontece dia 24 de agosto, na Cabanha, à margem da rodovia SC-302, entre Caçador e Calmon, pela estrada do Rancho Sorgatto

ADRIANO RIBEIRORepórter

É a terceira edição e o mesmo sucesso das anteriores deverá

ser repetido em mais um leilão de gado da marca charolês, realizado pela Cabanha Fonseca, em Ca-çador. O estabelecimento recebe criadores de toda a região do Meio-oeste Catarinense no dia 24 de agosto, em sua sede, à margem da rodovia SC-302, saída de Caçador, sentido Calmon, com in-gresso na estrada do Ran-cho Sorgatto.

O organizador do lei-lão, Renê Fonseca, explica que são esperados para o evento em torno de 400 pessoas de municípios da região como Curitibanos, Lages, Campos Novos, Concórdia, Canoinhas e

Um dos incrementos ofe-recidos no dia será a ampla forma de pagamento ofe-recida aos participantes. A Cabanha Fonseca firmou parceria com os bancos Santander e Sicoob, agen-

cias de Caçador, para fi-nanciamentos bancários.

O pagamento também pode ser feito em pagamen-to único programado para janeiro de 2014; pagamento à vista com 7% de descon-

to. Os organizadores ainda oferecem a possibilidade de cruzamento industrial em 60 dias e o frete livre até 200 quilômetros para compra de no mínimo dois animais P.O.

Informações

Maiores informações poderão ser colhidas através do site WWW.cabanhafonseca.com.br ou pelos fones (49) 3563-4040 ou 8834-4500.

O evento tem o apoio

da Associação Brasilei-ra de Criadores de Cha-rolês e tem o patrocí-nio de Sicoob Caçador, Cooperhort, Reunidas, Sosmos Veículos, Recu-peradora Rio do Peixe,

Irrigasolo, AgroDiza, Grupo VDF, Fama Pneus, Adair Comércio e Repre-sentação, Unidas, Super Center, Tortuga, Supra, Posto Triângulo e Cooper Alfa.

Homenagem aJosé Fonseca

Durante a realização do 3º Leilão da Cabanha Fonseca, será realizada também uma homenagem a José Fonseca, grande idealizador à criação do gado charolês, que faleceu há cerca de um ano. Foi ele que, ao lado de Renê (que hoje administra o estabe-lecimento) foi atrás dos

primeiros animais da mar-ca para criar na Cabanha que se dedica a criação da raça até hoje.

“Terceiro leilão, se-guindo os sonhos e res-peitando os valores de seu fundador: José Fonse-ca”. Este é slogan deste terceiro evento. Mais que a homenagem, também

será leiloado do espólio de seu fundador, a égua que ele usava, um animal SRD (sem raça definida). De acordo com Renê, todo o valor arrecadado com o leilão do animal será do-ado para a Associação de Pais e Amigos dos Excep-cionais (Apae), de Caça-dor. Terceira edição do leilão terá homenagem, ao fundador da Cabanha, José Fonseca

ARQUIVO DE FAMÍLIA

outros. Ele espera repe-tir o mesmo sucesso das

outras edições do leilão. “Nossa intenção é comer-

cializar todos os lotes, como foi no primeiro e no

segundo. Até o momento as pessoas estão mostran-

do grande interesse e nos procurando atrás de infor-mações”, comenta.

Na pista serão comer-cializados 20 touros P.O. (puro de origem). “São touros rústicos charolês de várias linhagens, es-pecialmente com origem de sêmen americano e francês”, explica Fonseca. Também será colocado à disposição 10 fêmeas P.O. O leilão também trará à venda 50 doses de sêmen do Golpeador e terá a venda de 100 machos e fêmeas provenientes de cruzamento industrial com charolês.

De acordo com a pro-gramação, a apresenta-ção dos animais será a partir das 11 horas, com almoço servido ao meio dia (de gado charolês) e o início do leilão acontece às 14 horas.

Leilão terá venda de gado P.O.

Page 7: Informe verde ed5

Acadêmicos da UNIARP, realizaram um levantamento de fungos ectomicorrízicos (cogumelos) em área de reflorestamento de pinus

ACADÊMICOS

Encontrado em Caçador cogumelo inédito no Brasil

Caçador (SC), primeira quinzena de agosto de 2013

Código Ambiental de SC O deputado Romildo Ti-

ton (PMDB), vice-presiden-te da Assembleia Legislativa, apresentou a proposta final de revisão do Código Am-biental de Santa Catarina ao presidente da Casa, Joares Ponticelli (PP) e ao gover-nador Raimundo Colombo (PSD).

Entre as principais ade-quações estão a mudança de conceito de pequena proprie-dade e as regras de limites de áreas de preservação per-manente (APPs) próximas a rios, que vão de 5 a 15 me-tros, de acordo com o tama-nho da pequena propriedade. A não obrigatoriedade de averbação de reserva legal e

a responsabilidade dos muni-cípios em estabelecer regras para APPs em áreas urbanas já consolidadas também ga-nham destaque no novo tex-to. “Até o início da primavera queremos aprovar as altera-ções”, planeja Ponticelli.

Titon destacou os pontos que beneficiam as peque-nas propriedades rurais, que caracterizam a agricultura familiar em Santa Catarina. “Antes, a pequena proprieda-de tinha 50 hectares. Com a adequação passa a ter quatro módulos fiscais, que depen-dendo da região do estado podem equivaler até 80 hec-tares”, ressaltou o deputa-do, que coordenou a equipe

técnica que desde o início do ano trabalha na adequação da lei catarinense.

A averbação da reserva legal, obrigatória para todas as propriedades e com re-gistro em cartório, também

deverá ser extinta. “Nas pe-quenas propriedades rurais com atividades produtivas consolidadas (desenvolvidas até julho de 2008) a reserva legal será constituída pela ve-getação natural existente no

imóvel naquela data”, expli-cou Titon.

A partir da nova lei, de-verá ser criado o CAR (Ca-dastro Ambiental Rural), a ser gerenciado pela Fatma, reunindo todos os registros

referentes a propriedades ru-rais. Estes registros eram fei-tos em cartórios de imóveis, gerando custos e burocracia.

Santa Catarina foi o esta-do pioneiro na legislação am-biental própria em 2009.

Os acadêmicos da Universidade do Alto Vale do Rio

do Peixe (UNIARP), Roger Francisco Ferreira de Cam-pos, do Curso de Engenharia Ambiental, e Cássio Geremia Freire, do Curso de Ciências Biológicas, juntamente com a professora Mestre Leyza Pa-loschi de Oliveira, realizaram um levantamento de fungos ectomicorrízicos (cogume-los) em área de refloresta-mento de pinus, pertencente à Adami S/A Madeiras, em Caçador, nos anos de 2011 e 2012.

O objetivo do estudo foi coletar e identificar, atra-vés de análises morfológi-cas e químicas, os gêneros (grupo de espécies com ca-racterísticas semelhantes) de cogumelos presentes no reflorestamento de pinus, com o intuito de armazenar informações sobre a biolo-gia, distribuição geográfica e

frequência destes fungos em Caçador.

“Fungos ectomicorrízi-cos são tipos de fungos que promovem simbiose mutua-lística (uma associação bené-fica às espécies envolvidas no processo) com espécies de árvores ou outros vegetais. Nesta simbiose, os fungos absorvem nutrientes e água do solo e os transferem para os vegetais pelo sistema radi-cular (raízes), enquanto que as plantas absorvem compos-tos ricos em carbono (como carboidratos = açúcares) e os transportam para o fun-go. Nesta simbiose, tanto os vegetais como os fungos são beneficiados e se desenvol-vem de forma mais eficaz”, explica Cássio Geremia Frei-re.

Segundo Roger Campos, neste levantamento foram encontradas nove espécies diferentes de cogumelos, dispostos em seis gêneros

distintos. “Destes gêneros, Russula sp. foi registrado pela primeira vez no Meio-

-Oeste catarinense e Boleti-nus sp. pela primeira vez no Brasil”.

Roger Campos afirma que este levantamento de biodiversidade de cogume-los realizado em Caçador é de extrema relevância para a comunidade local e para a comunidade científica, visto que o município é um dos principais centros de reflo-restamento do Brasil. Além disso, os cogumelos encon-trados apresentam grandes potencialidades nos setores: alimentício, como fonte de nutrientes; farmacológico, como fonte de compostos químicos para a produção de medicamentos; e no se-tor madeireiro, promovendo um maior desenvolvimento das mudas no campo, entre outros.

Os acadêmicos ainda ressaltam a importância do levantamento para acabar com mitos e desinformações sobre os cogumelos. “Exis-tem cogumelos comestíveis, inertes (que não provocam

nenhuma reação) ou tóxicos, mas não é possível identi-ficar de forma confiável a sua classificação somente os visualizando quando coleta-dos, para isso muitas análi-ses são realizadas. Nunca se deve ingerir tais cogumelos, produzir chás ou derivados sob quaisquer circunstâncias sem consultar alguém espe-cializado antes. A ingestão pode causar desde tonturas, problemas neurológicos até a morte”.

Novas pesquisas já estão sendo realizadas para a de-terminação nutricional de al-guns cogumelos comestíveis e sobre a presença de com-postos com capacidade para a produção de medicamentos. Este levantamento promo-veu a criação de um banco de dados que, em breve, estará disponível para toda a popu-lação com informações sobre estes cogumelos e sobre todo o estudo.

Boletinus sp

Russula sp

Para conseguir a autorização da Fatma, o produtor deve contratar um engenheiro agrônomo ou florestal para desenvolver o projeto

AGRICULTURA

O mês de Agosto se ca-racteriza pela época de queimadas, prática

comum nas propriedades ru-rais. Apesar da queimada ser um método tradicional de re-novação de pastagens, ela só é permitida com licença ambien-tal expedida pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e sob a supervisão de um engenheiro agrônomo ou florestal.

O gerente regional da Fat-ma em Caçador, Dario Francio ressalta que a queimada em campo nativo deve ser feita da forma correta. “É preciso que os agricultores/ produtores cuidem com a direção do ven-

to, avisem os vizinhos para que eles fiquem preparados ao chei-ro exalado pela fumaça, além de fazê-la de uma forma controla-da”, completou.

Francio ressalta que quem tem interesse deve procurar a entidade para realizar o cadas-tro e apresentar a documenta-ção exigida para liberação. “Se não tiver um cuidado com as queimadas, ela pode se alastrar e causar grandes transtornos”.

Para conseguir a autoriza-ção da Fatma, o produtor deve contratar um engenheiro agrô-nomo ou florestal para desen-volver o projeto, apresentar do-cumentos, como, por exemplo,

dados da propriedade e pagar um taxa.

A Fatma trabalha em par-ceria com a Polícia Ambiental no controle das queimadas. “Só a Fatma pode conceder a licença aos produtores, mas na questão de fiscalização tanto a Fatma quanto a Polícia Mili-tar Ambiental podem realizar a autuação”, ressaltou Dario, completando que a queima controlada sem autorização é punível com multa de R$ 1 mil por hectare.

Desde 2011, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) mu-dou a legislação para evitar as queimadas ilegais.

Fatma alerta sobre “Queima controlada”

04 Caçador (SC), primeira quinzena de Agosto de 2013

Gerente regional da Fatma em Caçador, Dario Francio

DIVULGAÇÃO/JORNAL INFORME

FLORESTAS

Caçador terá Bosque Modelo A Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária (Embrapa Florestas)

promoveu, em Caçador, na Câ-mara de Vereadores, encontro com representantes do Poder Público Municipal, Epagri, em-presários, entidades ligadas a área e sociedade civil, para falar sobre o Bosque Modelo Caça-dor (BMCDR). O intuito foi discutir a forma de organização e a agregação de novas institui-ções/pessoas físicas, além de de-finir prioridades de ação e uma agenda mínima de atividades.

Os Bosques ou Florestas Modelo constituem um proces-so voluntário de alianças partici-pativas, por meio das quais indi-

Bosque Modelo CaçadorO Bosque Modelo Caça-

dor é o terceiro a ser criado no Brasil e o primeiro na região Sul, sendo os outros, o BM Mata Atlântica e o BM Pandei-ros, no Estado de Minas Ge-rais. Possui como área núcleo a Estação Experimental da Em-brapa em Caçador, gerenciada como campo experimental da Embrapa Florestas (Colom-bo/PR), com uma reserva flo-restal de mais de mil hectares. Desde o ano de 2002, a equipe do Laboratório de Monitora-

mento Ambiental desenvolve no local pesquisas ligadas à área de silvicultura e manejo para a conservação e uso sustentável da floresta com araucária.

Com a inclusão de Ca-çador, o número de Bosques Modelo passa a ser 59, distri-buídos em 14 países da Améri-ca, Ásia, África e Europa, con-templando mais de 31 milhões de hectares.

O BM Caçador foi criado com 98 mil hectares, cobrin-do a área do município, mas

poderá ser ampliado ao longo de sua maturação. Segundo a pesquisadora Maria Augusta Doetzer Rosot, “pretende--se intensificar a atuação da Embrapa e parceiros na área, oferecendo aos proprietários rurais locais, opções de renda e soluções tecnológicas já vali-dadas na área florestal e agro-florestal e, em próximas eta-pas, aproximar pesquisadores de outras áreas e Unidades de Pesquisa para a integração de esforços em torno das peque-

nas propriedades e, também, das empresas ligadas ao setor florestal”.

De acordo com os estudos realizados, a região de Caçador possui notadamente vocação florestal, sendo que este com-ponente se insere de forma marcante na paisagem. Assim como em outras regiões da Floresta de Araucária, em Ca-çador também se observa:

- Pressão sobre os recur-sos florestais nativos - com tendência crescente em função

do aumento da população e necessidades socioeconômicas associadas;

- Baixa valorização das florestas ou fragmentos de flo-restas nativas nas proprieda-des - recursos não utilizados, competição com outros usos do solo mais intensivos e ren-táveis;

- Alto custo e falta de téc-nicas apropriadas - para a re-cuperação de áreas degradadas e/ou recuperação da Reserva Legal e Áreas de Preservação

Permanente (APP);- Desmatamento e/ou ex-

tração indiscriminada de es-pécies florestais - redução da biodiversidade, esgotamento do recurso, empobrecimento da floresta, deterioração da paisagem, aumento da erosão e assoreamento, danos aos ma-nanciais hídricos;

- Falta de ordenamento territorial (zoneamento) - conflitos no uso do solo (legis-lação, aptidão de solos, produ-tividade, questões fundiárias).

víduos e grupos representando valores e interesses diversos tra-balham conjuntamente, visando o desenvolvimento sustentável de um território (paisagem)

onde a floresta desempenha um papel importante. A Rede In-ternacional de Bosques Modelo (RIMB), fundada no Canadá em 1992, engloba a Rede Ibe-

roamericana, a qual o Brasil per-tence. O objetivo dessa associa-ção voluntária é definir, articular e administrar um programa de trabalho que reflita as priorida-

des, virtudes e oportunidades próprias dos Bosques Modelo das Américas, Caribe e Penín-sula Ibérica.

O prefeito de Caçador, Gil-

berto Comazzetto, esteve na reunião da Embrapa Florestas juntamente com o secretário municipal de Agricultura, Edu-ardo Scapinelli e a diretora ope-racional da Fundação do Meio Ambiente (Fundema), Maria-na Soares Philippi. O Bosque Modelo Caçador ocupa toda a superfície do município envol-vendo a Estação Experimental da Embrapa e a Floresta Nacio-nal de Caçador como núcleos. Podem se associar ao Bosque Modelo comunidades locais, in-dústrias da região, proprietários rurais, associações comerciais, ONGs, escolas e universidades, governo e outras instituições públicas e privadas.

Projeto foi apresentado em reunião na Câmara de Vereadores

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Page 8: Informe verde ed5

Comitê do Rio do Peixe sai da SDR e passa atuar junto a Secretaria de Agricultura

ENTIDADE

Ponto técnico é alterado

02 Caçador (SC), primeira quinzena de Agosto de 2013

Fundema realiza Vacinação Anticoncepcional

A Prefeitura de Caçador através da Fundação Munici-pal do Meio Ambiente (Fun-dema), retomou a Campanha de Vacinação Anticoncepcio-nal em cadelas e gatas do mu-nicípio. O atendimento será das 14h às 17h no próximo dia 17, no Distrito de Taqua-ra Verde, em frente a Escola Thomaz Padilha.

O presidente da Funde-

ma, Luiz Gustavo Pavelski, ressalta que a intenção é pro-mover o que está no plano de governo da administração municipal. “Estamos con-cluindo as obras para o novo Centro de Bem Estar Ani-mal, e paralelo a isso vamos promovendo a campanha de vacinação, com objetivo de controlar a população de cães e gatos em nosso município”.

Dresch cobra implantação do Pagamento por Serviços Ambientais

O deputado estadual Dir-ceu Dresch (PT) fez um ape-lo para que o governo catari-nense implante o Programa Estadual de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) durante a entrega do texto com a proposta de adequação da legislação ambiental cata-rinense ao novo Código Flo-restal Brasileiro. O documen-to foi entregue ao governador Raimundo Colombo.

O PSA foi criado por meio da lei estadual 15.333, aprovada em 2010. Porém, até agora o programa não saiu do

papel. O PSA tem como ob-jetivo compensar financeira-mente agricultores que desen-volvam ações de preservação ambiental na propriedade ru-ral. O Estado pagaria por hec-tare preservado o valor equi-valente a 30 sacas de milho ao ano. “Há um anseio dos agri-cultores que hoje arcam com todo o ônus da preservação. Já são três anos de espera”, argumentou o deputado. O governador concordou com a importância da lei, mas não se manifestou quanto ao prazo de implantação da medida.

Melhorar a legislaçãoPara Dresch, um dos prin-

cipais avanços na adequação na legislação estadual é garantir a diferenciação no tratamento da pequena e da grande pro-priedade, estabelecendo uma legislação diferenciada e con-dizente com a realidade das propriedades dos agricultores familiares. “Não dava para tratar do mesmo modo o agri-cultor que tem 10 hectares e aquele que possui 10 mil hec-tares.”

Outros pontos importan-tes na avaliação parlamentar incluem a permissão do uso de

100% da Área de Preservação Permanente (APP) no cálculo do percentual da Reserva Le-gal; a legalização das atividades das propriedades rurais já con-solidadas; o fim da exigência da averbação da reserva legal; definição de limites de áreas de preservação permanente (APPs) próximas a rios con-forme o tamanho da proprie-dade, de 5 a 30 metros. Além disso, destaca o avanço na des-burocratização do processo de legalização ambiental, com a criação do Cadastro Ambien-tal Rural (CAR).

Vacinação de animais é uma tarefa da Fundema

VIII Fórum do Comitê do Rio do PeixeO Comitê de Gerencia-

mento da Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe irá realizar nesta quinta-feira (15), no Hotel Tirol, em Treze Tí-lias, o 8º Fórum do Comi-tê do Rio do Peixe, com a temática Captação, Arma-zenamento e Utilização da Água da Chuva. O evento é direcionado para os mem-bros do Comitê, gestores municipais, profissionais da área, estudantes e para toda a comunidade. As inscrições

O Comitê de Geren-ciamento da Bacia Hidrográfica do

Rio do Peixe, que atuava jun-to a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR), passa agora a realizar seu trabalho na Secretaria Municipal de Agricultura, da Prefeitura de Caçador. A mu-dança do ponto técnico do Comitê foi concretizada após uma conversa do secretário

municipal de Agricultura, Eduardo Scapinelli, junta-mente com o prefeito Gilber-to Comazzetto.

“Sabendo da possibilidade do ponto técnico do comitê ser transferido para Joaçaba, avaliamos uma forma de ele continuar atuando em Caça-dor e com isso estabelecemos esta parceria para atuar jun-tamente com a Secretaria de Agricultura, exercendo suas

ações”, explica Scapinelli.O membro do Conselho

Consultivo do Comitê do Rio do Peixe, Júlio Moschetta da Silva, ressalta que o ponto técnico, além de ser um pon-to de orientação, é um local necessário para a divulgação de eventos, realização de en-contros e de diversas outras ações. “É importante manter a estrutura do ponto técni-co, pois temos em Caçador o

princípio da Bacia do Rio do Peixe. Teremos muitas ativi-dades que poderão ser desen-volvidas junto a Secretaria de Agricultura, pois trabalhamos principalmente com o meio rural, capacitação sobre os recursos hídricos, seminários, palestras, monitoramento da qualidade de água, entre tan-tas outras que irão difundir as ações que acontecem no dia a dia”.

Secretário municipal de Agricultura, Eduardo Scapinelli e o membro do Conselho Consultivo do Comitê do Rio do Peixe, Júlio Moschetta da Silva

podem realizadas até quarta--feira (14) através do site

www.aguas.sc.gov.br, e-mail: comitê[email protected],

ou facebook/ComiteRio-DoPeixe.

Page 9: Informe verde ed5

Pricilla Comazzetto

CONSCIENTIZAÇÃO

O Dia Nacional do Campo Limpo, em sua nona edição,

reunirá em todo o País os en-volvidos no Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxi-cos) e a comunidade do entor-no das centrais de recebimento de embalagens vazias, sob a coordenação do inpEV – ins-tituto que representa a indús-tria fabricante de defensivos agrícolas na destinação desse material. O objetivo é com-partilhar os resultados desse Sistema que é referência no País e no mundo. As atividades terão início no dia 16 de agos-to, sexta-feira, dois dias antes da data oficial, para favorecer a participação de alunos da rede escolar. A comemoração deve envolver mais de 100 unidades de recebimento espalhadas por 24 estados brasileiros.

Em Santa Catarina, as ati-vidades serão promovidas por seis centrais de recebimento. As cidades que comemorarão são: Araranguá, Aurora, Cam-pos Novos, Chapecó, Mafra e Tangará.

Todas as unidades de rece-bimento participantes abrirão suas portas para a comunida-de. Os visitantes (estudantes, adultos e comunidade) pode-rão conhecer as etapas do tra-balho realizado por uma uni-

Dia Nacional do Campo Limpo é comemorado

03Caçador (SC), primeira quinzena de Agosto de 2013

ComazzettoPricilla Kury Comazzetto

[email protected](11) 9-9675-8973

2° semestre do curso de Jornalismo na ESPM- SP(Escola Superior de Propaganda e Marketing)

Recentemente, o Brasil presenciou a trágica história da família Pesseghini, encontrada morta em sua residência.A mãe o pai e o filho, a avó e a tia avó do adolescente.

Indícios policiais afir-mam que o menino Mace-loPesseghini foi o acusado de matar toda a família. A chacina ainda está sendo investigada pela polícia.

Em entrevista ao g1, a vizinha do garoto suspeito Rosemari Pereira da Silva Teixeira, de 50 anos disse-que o menino era “tímido, mas alegre”. A artesã não acredita na participação do menino na morte dos pais, da avó e da tia-avó e completa“Marcelinho era um amor de criança”.

Mas este não foi o primeiro. Conhecido como o “caso da ruacuba” o assassinato do casal Jorge Toufic Bouchabki e Maria Cecilia Delmanto Boucha-

bki, ocorrido na véspera do natal de 1988, permanence insolúvel. Na ocasião, o filho mais velho do casal, Jorge Delmanto Bouchabki, passou a ser o principal suspeito.

Outro crime que mar-cou o brasil, foi o de Suzane Richthofen, que planejou o crime dos paisdurante dois meses junto com os irmaõs Daniel e Christian Cravi-nhos. Os pais dela, foram mortos a pauladas enquanto dormiam. O crime acon-teceudia 31 de outubro de 2002 e eles foram condena-dos a 39 anos e seis meses de prisão.

Porfim, o ex-seminarista Gil Rugai teria aproveitado o silêncio da noite do dia 28 de março de 2004 para ir a casa dos pais e executal tal crime. No início de 2013, foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo duplo homicídio qualificado, mas recorre em liberdade.

Casos famososque abalam o país

Em Santa Catarina acontecem atividades educativas que promovem a conscientização ambiental

Sobre o Dia Nacional do Campo LimpoO Dia Nacional do

Campo Limpo foi instituí-do no calendário brasileiro em 18 de agosto, por meio da Lei Federal 11.657 de 16 de abril de 2008. Desde sua 1ª edição, mais de 600 mil

pessoas participaram do Dia Nacional do Campo Limpo em todo o país. A celebração da data é realizada pelas cen-trais de recebimento de em-balagens vazias, com apoio do inpEV e seus associados

fabricantes de defensivos agrícolas e entidades repre-sentativas do setor (Abag, Aenda, Andav, Andef, Apro-soja, CNA, OCB e Sindag), organizações públicas (go-verno municipal e estadual)

e privadas, além de outros apoiadores locais.

Para mais informações sobre as atividades do Dia Nacional do Campo Limpo visite www.dianacionaldo-campolimpo.org.br.

Sobre o inpEVO inpEV – Instituto Na-

cional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabri-cante de agrotóxicos para re-alizar a gestão pós-consumo

das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o De-creto Federal nº 4.074/2002. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distri-

buição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibili-tam o funcionamento do Sis-tema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).

O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui mais de 90 empresas e dez entidades em seu quadro associativo.

dade de recebimento, além de participar de atividades cultu-rais e educacionais que incen-tivam a preservação do meio ambiente.

Para a celebração, além do tradicional dia de portas aber-tas, alguns municípios realiza-rão atividades ludo-educativas, especialmente desenvolvidas para o público infantil e es-tudantes, sobre conservação do meio ambiente, consumo consciente e destinação de resíduos sólidos. Também há outros formatos de comemo-

ração como o Dia Nacional do Campo Limpo da escola (exclusivo para as instituições que integram o Programa de Educação Ambiental Campo Limpo, que em 2013 trabalha o tema “caminhos da recicla-gem”) e a ação comunitária, atividade em que a central de recebimento levanta uma ne-cessidade de melhoria ambien-tal na comunidade e trabalha o tema com antecedência para mostrar o resultado na come-moração da data.

Segundo João Cesar M.

Rando, diretor-presidente do inpEV, os bons resultados, que trazem benefícios ambientais crescentes e que posicionam o Sistema como referência mun-dial, são consequência dos es-forços dos diversos elos da ca-deia. Para ele, o Dia Nacional do Campo Limpo é o momen-to de comemorar esse sucesso, que impulsiona o sistema a se-guir nessa trilha e mostrar para a sociedade o compromisso do setor produtivo agrícola com a produção de alimentos, fibras e energia de forma sustentável.

Principal objetivo da mobilização é diminuir a quantidade de embalagens de agrotóxico no campo

DIVULGAÇÃO/JORNAL INFORME

Page 10: Informe verde ed5

Para conseguir a autorização da Fatma, o produtor deve contratar um engenheiro agrônomo ou florestal para desenvolver o projeto

AGRICULTURA

O mês de Agosto se ca-racteriza pela época de queimadas, prática

comum nas propriedades ru-rais. Apesar da queimada ser um método tradicional de re-novação de pastagens, ela só é permitida com licença ambien-tal expedida pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e sob a supervisão de um engenheiro agrônomo ou florestal.

O gerente regional da Fat-ma em Caçador, Dario Francio ressalta que a queimada em campo nativo deve ser feita da forma correta. “É preciso que os agricultores/ produtores cuidem com a direção do ven-

to, avisem os vizinhos para que eles fiquem preparados ao chei-ro exalado pela fumaça, além de fazê-la de uma forma controla-da”, completou.

Francio ressalta que quem tem interesse deve procurar a entidade para realizar o cadas-tro e apresentar a documenta-ção exigida para liberação. “Se não tiver um cuidado com as queimadas, ela pode se alastrar e causar grandes transtornos”.

Para conseguir a autoriza-ção da Fatma, o produtor deve contratar um engenheiro agrô-nomo ou florestal para desen-volver o projeto, apresentar do-cumentos, como, por exemplo,

dados da propriedade e pagar um taxa.

A Fatma trabalha em par-ceria com a Polícia Ambiental no controle das queimadas. “Só a Fatma pode conceder a licença aos produtores, mas na questão de fiscalização tanto a Fatma quanto a Polícia Mili-tar Ambiental podem realizar a autuação”, ressaltou Dario, completando que a queima controlada sem autorização é punível com multa de R$ 1 mil por hectare.

Desde 2011, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) mu-dou a legislação para evitar as queimadas ilegais.

Fatma alerta sobre “Queima controlada”

04 Caçador (SC), primeira quinzena de Agosto de 2013

Gerente regional da Fatma em Caçador, Dario Francio

DIVULGAÇÃO/JORNAL INFORME

FLORESTAS

Caçador terá Bosque Modelo A Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária (Embrapa Florestas)

promoveu, em Caçador, na Câ-mara de Vereadores, encontro com representantes do Poder Público Municipal, Epagri, em-presários, entidades ligadas a área e sociedade civil, para falar sobre o Bosque Modelo Caça-dor (BMCDR). O intuito foi discutir a forma de organização e a agregação de novas institui-ções/pessoas físicas, além de de-finir prioridades de ação e uma agenda mínima de atividades.

Os Bosques ou Florestas Modelo constituem um proces-so voluntário de alianças partici-pativas, por meio das quais indi-

Bosque Modelo CaçadorO Bosque Modelo Caça-

dor é o terceiro a ser criado no Brasil e o primeiro na região Sul, sendo os outros, o BM Mata Atlântica e o BM Pandei-ros, no Estado de Minas Ge-rais. Possui como área núcleo a Estação Experimental da Em-brapa em Caçador, gerenciada como campo experimental da Embrapa Florestas (Colom-bo/PR), com uma reserva flo-restal de mais de mil hectares. Desde o ano de 2002, a equipe do Laboratório de Monitora-

mento Ambiental desenvolve no local pesquisas ligadas à área de silvicultura e manejo para a conservação e uso sustentável da floresta com araucária.

Com a inclusão de Ca-çador, o número de Bosques Modelo passa a ser 59, distri-buídos em 14 países da Améri-ca, Ásia, África e Europa, con-templando mais de 31 milhões de hectares.

O BM Caçador foi criado com 98 mil hectares, cobrin-do a área do município, mas

poderá ser ampliado ao longo de sua maturação. Segundo a pesquisadora Maria Augusta Doetzer Rosot, “pretende--se intensificar a atuação da Embrapa e parceiros na área, oferecendo aos proprietários rurais locais, opções de renda e soluções tecnológicas já vali-dadas na área florestal e agro-florestal e, em próximas eta-pas, aproximar pesquisadores de outras áreas e Unidades de Pesquisa para a integração de esforços em torno das peque-

nas propriedades e, também, das empresas ligadas ao setor florestal”.

De acordo com os estudos realizados, a região de Caçador possui notadamente vocação florestal, sendo que este com-ponente se insere de forma marcante na paisagem. Assim como em outras regiões da Floresta de Araucária, em Ca-çador também se observa:

- Pressão sobre os recur-sos florestais nativos - com tendência crescente em função

do aumento da população e necessidades socioeconômicas associadas;

- Baixa valorização das florestas ou fragmentos de flo-restas nativas nas proprieda-des - recursos não utilizados, competição com outros usos do solo mais intensivos e ren-táveis;

- Alto custo e falta de téc-nicas apropriadas - para a re-cuperação de áreas degradadas e/ou recuperação da Reserva Legal e Áreas de Preservação

Permanente (APP);- Desmatamento e/ou ex-

tração indiscriminada de es-pécies florestais - redução da biodiversidade, esgotamento do recurso, empobrecimento da floresta, deterioração da paisagem, aumento da erosão e assoreamento, danos aos ma-nanciais hídricos;

- Falta de ordenamento territorial (zoneamento) - conflitos no uso do solo (legis-lação, aptidão de solos, produ-tividade, questões fundiárias).

víduos e grupos representando valores e interesses diversos tra-balham conjuntamente, visando o desenvolvimento sustentável de um território (paisagem)

onde a floresta desempenha um papel importante. A Rede In-ternacional de Bosques Modelo (RIMB), fundada no Canadá em 1992, engloba a Rede Ibe-

roamericana, a qual o Brasil per-tence. O objetivo dessa associa-ção voluntária é definir, articular e administrar um programa de trabalho que reflita as priorida-

des, virtudes e oportunidades próprias dos Bosques Modelo das Américas, Caribe e Penín-sula Ibérica.

O prefeito de Caçador, Gil-

berto Comazzetto, esteve na reunião da Embrapa Florestas juntamente com o secretário municipal de Agricultura, Edu-ardo Scapinelli e a diretora ope-racional da Fundação do Meio Ambiente (Fundema), Maria-na Soares Philippi. O Bosque Modelo Caçador ocupa toda a superfície do município envol-vendo a Estação Experimental da Embrapa e a Floresta Nacio-nal de Caçador como núcleos. Podem se associar ao Bosque Modelo comunidades locais, in-dústrias da região, proprietários rurais, associações comerciais, ONGs, escolas e universidades, governo e outras instituições públicas e privadas.

Projeto foi apresentado em reunião na Câmara de Vereadores

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07GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Sessenta caixas ao mês

As geléias da dona MarleneALIMENTOS

Doces artesanais do campo recebem nova roupagem com vasilhame e rótulo e conquistam as gôndolas dos mercados da região

Aquilo que começou de forma artesanal vem desen-volvendo rapidamente e se transformando em algo mui-to profissional. Dona Mar-lene Maria Zeni conta que todo mês são entregues nos estabelecimentos comer-ciais em torno de 60 caixas contendo cada 24 vidros de

geléias. “Já não estou ven-cendo mais, vou ter que con-tratar gente para ajudar”, pondera feliz, ressaltando que mesmo que contrate; funcionários atuam apenas na fase de processamento das frutas. Na cozinha, ga-rante, só ela mexe.

A matéria prima para

tanta geléia é vasta na re-gião. São frutas como maçã, pêssego, abobora, mar-melo, moranguinho, uva, amora, goiaba e a lista vai longue. Informa a senhora que são produzidos mais de 16 variedades de doces. “As frutas vêem de toda região. Àquelas que não tem, com-

pramos na época, fazemos a poupa e congelamos para poder produzir o ano todo”, descreve.

O trabalho que era uma atividade apenas de dona Marlene, agora envolve a família inteira. Todos par-ticipam ou levando as en-comendas para a cidade,

ou comprando as frutas. O sustento da família sai prati-camente da atividade. Tan-to que as atividade de fruti-cultura com culturas como pêssego e ameixa, ficaram no passado, diante as osci-lações de clima.

O sucesso dos doces de dona Marlene é tamanho,

que muitos turistas visitam a propriedade. “Vem bastante gente de Caçador e de fora, como Curitiba, São Paulo. Até fico com vergonha”, brin-ca a vibrante dona Marlene, que com sua simplicidade e seu dom de fazer geléias conquista a cada dia mais clientes e amigos.

ADRIANO RIBEIRORepórter

Quem não se recor-da daqueles de-liciosos doces ou

‘chimias’ que a vovó fazia, sempre com frutas frescas e sem adição de produtos químicos. Pois agora eles podem ser adquiridos em praticamente todos os su-permercados de Caçador e Videira. Os Doces Caseiros Marilene Zeni estão sendo industrializados e comer-cializados de forma pro-fissional, mas o principal ingrediente continua sendo a identidade de produto co-lonial, que tanto apaixona os consumidores.

As deliciosas chimias estão sendo levadas até as gôndolas dos supermerca-dos graças a dedicação de Marlene Maria Zeni, 58 ho-ras, que aprendeu com sua sogra a fazer as receitas dos doces. Há mais de 25 anos ela dedica-se a pro-dução, em sua propriedade

no interior da Linha Cará. “Primeiro vendia para co-nhecidos e quem vinha até aqui em casa comprar, de-pois a coisa foi crescendo”, comenta Marlene.

Ela conta que a sogra, que fazia os doces para vender na Feira em Caça-dor faleceu, e ela continuou com a produção. “Teve um tempo que até pensei em

desistir, mas as amigas in-centivavam para que conti-nuasse”, comenta. Além da questão financeira, incen-tiva dona Marlene o gosto pela atividade. “Gosto mui-

to de fazer estes doces. Se fico um dia sem fazer já fico muito triste”, frisa.

As exigências da Vigi-lância Sanitária forçaram para que aquilo que era

Com embalagem de vidro e rótulo, doces estão sendo vendidos nos mercados

ADRIANO RIBEIRO

apenas uma atividade ar-tesanal, tornasse-se um ne-gócio rentável e formal. Há mais ou menos três anos dona Marlene precisou abrir uma empresa, para que seu produto pudes-se ser comercializado nos supermercados. Também foram adquiridos rótulos e embalagens de vidro pa-dronizadas. Todos os dias um veículo da família faz o transporte das cargas até o comércio.

As melhorias também chegam até a fabriqueta, instalada aos fundos de sua residência. Ela conta que foi investido para pa-dronização dos serviços, aquisição de panelas no-vas, além de melhorias es-truturais como divisórias, piso e outros. “Fui fazendo as coisas aos pouquinhos e agora o fogão já está pequeno”, aponta. Quanto ao conteúdo dos potes que saem da propriedade dos Zeni, bem não tem segredo; é só fruta, açucar e água.

Dona Marlene dedica-se a fabricação de doces há mais de 25 anos

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05GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Vereador Ricardo Pelegrinello apresentou sugestão na Câmara Municipal, visando criar ambiente saudável nas escolas

SAÚDE

Alunos poderão aprender sobre alimentação saudável

O vereador Ricardo Pelegrinello apre-sentou, em sessão

da Câmara Municipal de Caçador, no início de agos-to, projeto de lei em forma de indicação sugerindo a inserção de atividades curriculares relacionadas ao subtema “Nutrição e Alimentação Saudável”, a partir do Tema Transversal Saúde, em todas as eta-pas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e em

todas as Redes de Ensino do Município de Caçador.

“O objetivo desse pro-jeto é que as crianças, desde pequenas, saibam se o alimento que conso-mem é saudável ou não. Essa tentativa é para que se crie um ambiente sau-dável à criança para que no futuro a despesa com a saúde pública também seja reduzida e para que o adulto não tenha pro-blemas causados pela má

Sessão realizada dia 6 de agosto, na Casa Legislativa

alimentação, tais como diabetes, obesidade, pres-são alta, entre outras”, jus-tifica.

O vereador comenta

que a iniciativa também tem o intuito de valorizar o trabalho dos agricultores do Município. “Entramos em contato com a Secre-

taria de Agricultura e de Educação; pois já existe um projeto que obriga as prefeituras a comprar 30% da produção agrícola; o

que vai fazer com que os produtores rurais possam adequar seus produtos ao que o consumidor deseja”, completa Pelegrinello.

Ajuízada ação contra averbação da reserva legalA Federação da Agricul-

tura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) impetrou mandado de se-gurança coletivo perante o Tribunal de Justiça do Esta-do de Santa Catarina con-tra a exigência – que está sendo feita pelos Cartórios de Registro de Imóveis de todo o Estado – para que os produtores rurais procedam a averbação da reserva le-gal nas matrículas de seus imóveis rurais, nos casos de venda, desmembramento ou retificação.

O assessor jurídico da FAESC, advogado Clemer-son Pedrozo, esclarece que os cartórios estão seguindo orientação da Corregedoria--Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catari-na, a qual, no Ofício-Circular 163/2012, dirigido aos cartó-rios, determina que enquan-to não for implementado o Cadastro Ambiental Rural (CAR), os cartorários devem continuar a exigir a averba-ção da reserva legal.

Ocorre que o artigo 18, § 4º, do novo Código Florestal Brasileiro, alterado pela Lei Federal n. 12.727/2012 reza que: “O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Re-gistro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o re-gistro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que dese-jar fazer a averbação terá di-reito à gratuidade deste ato”.

De forma expressa, a nova ordem legal desobri-gou o produtor rural (proprie-tário ou possuidor) de proce-der a averbação da reserva legal nas margens da escri-tura do imóvel, tendo este a mera faculdade de fazer a averbação no registro de imóveis, gratuitamente, até que proceda a averbação no CAR. Porém, destaca que os produtores rurais do Esta-do de Santa Catarina estão sendo obrigados, nos casos de transmissão, desmem-bramento ou retificação de área de imóvel rural, a aver-

barem a área destinada à reserva legal nas matrículas dos imóveis, mas essa exi-gência não é mais exigida em lei.

O assessor jurídico lembra ainda que, em Santa Catarina, a questão possui um ingrediente a mais, con-substanciado no fato de exis-tir lei ambiental específica, a Lei Estadual n° 14.675/2009, com a mesma temática e distintos preceitos. Ressalta que, diante deste conflito de normas, a grande questão é estabelecer qual legislação regula as propriedades lo-

calizadas no território catari-nense, sendo que para tal é preciso verificar a aplicabili-dade ou não da lei estadual diante da entrada em vigor do Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012).

VALE A LEI FEDERALDepois de apresentar

doutrina e jurisprudência, Clemerson Pedrozo conclui que a legislação catarinen-se, por expressa previsão constitucional, encontra-se com eficácia suspensa, na medida em que é anterior à lei federal sobre normas

gerais. Diante de um Novo Código Florestal, a lei esta-dual, outrora mais permissi-va, tornou-se mais rigorosa, sendo agora aclamada por aqueles que a contestavam, não podendo esta interpreta-ção histórica ser descartada na análise da validade da lei florestal catarinense, sen-do mais um argumento para declaração de sua não-apli-cabilidade diante das novas leis federais.

A Lei de Registros Públicos, que prevê a aver-bação da reserva legal na matrícula dos imóveis, não deve ser utilizada para jus-tificar a exigência hoje diri-gida aos produtores rurais, pelo fato de que tal lei possui a mesma hierarquia das Leis nº 12651/2012 (Novo Código Florestal), e 12.727/2012 (al-terou dispositivos do Novo Código Florestal), e, por se-rem estas mais recentes e específicas. No que tange à averbação da reserva legal, o mandamento que deve ser obedecido é o constan-

te no art. 18, § 4º da Lei n. 12651/12, alterado pela Lei nº 12.727/12.

O art. 167, II, n° 22 da Lei n. 6.015/73 – Lei de Regis-tros Públicos – que trata da averbação da reserva legal, continua em vigor, isto é, a reserva legal continua pas-sível de averbação no Ser-viço de Registro Imobiliário. A única diferença é que a Lei nº 12.651/2012 tornou fa-cultativo e gratuito o ato de averbação, que até então era obrigatório e oneroso.

O vice-presidente da FA-ESC Nelton Rogério de Sou-za assinala que a entidade espera que o Tribunal de Justiça dê guarida ao pleito da Federação, determinan-do que não mais se exija dos produtores rurais ca-tarinenses a averbação da reserva legal. Entende que os órgãos públicos encar-regados da defesa do meio ambiente devam atuar com razoabilidade e obediência às normas legais ora vigen-tes no País.

Vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza

08 GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Solicitado o cancelamento do emplacamento de máquinas

O plenário da Assem-bleia Legislativa aprovou moção de autoria da de-putada Luciane Carmi-natti em que manifesta contrariedade e solicita a revogação das resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga o emplacamento de maquinários e implemen-tos agrícolas que vierem a transitar nas vias públicas.

A deputada justifica que as resoluções nº 429 e 434 acarretarão custo elevado aos produtores ao realizar os registros, dificultando a utilização dos equipamentos, já que grande parte das proprie-dades rurais estão locali-

zadas ao longo das rodo-vias e muitos agricultores precisam transitar com as máquinas para se deslo-car dentro da própria pro-priedade.

“O setor produtivo agrí-cola que já enfrenta mui-tas dificuldades tanto na produção como na comer-cialização, em virtude dos altos custos de insumos, fretes e impostos, será ain-da mais penalizado com o aumento de custos para a manutenção das máqui-nas e equipamentos agrí-colas”, justifica Luciane.

A moção será enca-minhada ao presidente do Conselho Nacional de Trânsito. Deputada estadual, Luciane Carminatti

ARQUIVO/INFORME

Suspenso emplacamento de máquinas até dezembroContran volta atrás e adia exigência de emplacamento e licenciamento de máquinas agrícolas

EXIGÊNCIA

O Conselho Nacional de Trânsito (Con-tran) resolveu adiar

o início da exigência de emplacamento para veícu-los rurais. O Diário Oficial da União publicou, no últi-mo dia 26, a resolução 447, do Contran que suspende, até dezembro de 2014, a obrigatoriedade de empla-camento e licenciamento de tratores usados na ativi-dade rural.

Para o deputado fede-ral Valdir Colatto (PMDB--SC), integrante da Frente Parlamentar da Agropecu-ária (FPA), o adiamento é uma vitória para o setor. “O nosso trabalho, por meio da FPA, tem sido decisivo em todas as situações que envolvem e beneficiam o produtor rural. Vamos tra-balhar agora para eliminar totalmente o emplacamen-to”, afirma Colatto.

A exigência, no entan-to, continua válida para colheitadeiras, retroesca-

vadeiras. A determinação de carteira de habilitação também permanece inal-terada por se tratar de uma regra prevista no Có-digo de Trânsito Brasileiro (CTB).

O emplacamento pas-sou a ser cobrado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) no dia 1º de junho de 2013. As resoluções 429 e 434 do Contran determinavam

que máquinas, fabricadas a partir de janeiro de 2013, teriam que ser cadastra-das pela montadora ou importador e informado as características do veículo ao Denatran.

Proposta de obrigatoriedade de emplacamento causou polêmica

DIVULGAÇÃO/JORNAL INFORME

Scapinelli participade reunião

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural se reuniu, no início do mês, com a equipe da Secretaria Municipal de Agricultura para realizar a apresenta-ção do novo secretário da pasta, Eduardo Scapinelli, e inteirá-lo sobre os traba-lhos desenvolvidos pelo Conselho e pela Secretaria.

Após a apresentação do secretário e novo mem-bro do Conselho foi reali-zada a exposição da atual situação da Secretaria, discutindo os principais trabalhos a serem retoma-dos. Entre eles houve a so-

licitação do levantamento do Projeto Anti-granizo e a retomada do Programa Ho-ras Máquinas no interior, o qual cede ao produtor rural a utilização de máquinas por 10 horas gratuitas.

“Me coloco a dispo-sição do Conselho e da Secretaria para dar conti-nuidade a esses projetos, trabalhando para que eles apresentem bons resulta-dos. Temos bons trabalhos em andamento que preci-sam de atenção, por isso estarei monitorando-os e auxiliando em melhoras”, afirmou Scapinelli.

Sementes e calcário para atingidos pelo frio intenso

A onda de ar polar que trouxe neve e geada em proporções atípicas para o tradicional inverno catari-nense prejudicou a produ-ção de hortaliças em Santa Catarina. Para viabilizar o replantio das hortaliças, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca irá disponibilizar sementes e calcário para os agriculto-res. O secretário da Agri-cultura e da Pesca, João Rodrigues, salienta que o Governo do Estado não tem como cobrir as perdas por questões climáticas.

Segundo o secretário, a entrega dos insumos de-penderá de levantamento das perdas em cada mu-nicípio pelos escritórios da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). “Os agricultores deverão procurar os nossos escritórios municipais da Epagri para obter maiores informações e oficializar o pedido de sementes ou

calcário. As perdas só não foram maiores, porque nós tivemos a felicidade do alerta feito pelo Governo do Estado sobre a onda de frio e muitos agricultores se preveniram da melhor for-ma possível”, observa.

Rodrigues ressalta que a preocupação maior é com as hortas e os viveiros de mudas, pois as culturas de inverno são mais resis-tentes às quedas de tem-peratura. Enquanto o frio persistir, o conselho para os agricultores é que seja realizada a cobertura e irri-gação das hortas e que os animais sejam colocados em locais mais protegidos para que não sofram com as baixas temperaturas. Na Secretaria da Agricultura e da Pesca há kits com se-mentes de hortaliças com caixas contendo 100 paco-tes de sementes com nove variedades (alface, cenou-ra, pepino, rabanete, be-terraba, feijão-de-vagem, almeirão, rúcula e salsa).

Reunião do Conselho de Agricultura de Caçador

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09GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Reno destaca melhoramento genético do rebanho de SC

O deputado Reno Cara-mori deu destaque em pro-nunciamento na Assembleia Legislativa ao trabalho de-senvolvido pelos criadores catarinenses nas cabanhas do Estado. De acordo com o parlamentar, com veteri-nários e técnicos extrema-mente competentes e matri-zes da mais alta qualidade das mais variadas raças, o melhoramento genético tem sido destaque no Estado e em outras regiões.

O deputado Reno refe-riu-se ao 9º Leilão Charo-lês do Contestado e ao 4º Leilão Volta Grande e Con-vidados, ambos realizados

no Parque de Leilões Nova Vicenza, em Água Doce.

No primeiro evento fo-ram comercializados 17 touros da raça Charolês, de propriedade do criador Marcus Antônio Gonzatto, com um valor médio de cerca de R$7000,00 tota-lizando quase R$120 mil e três fêmeas, da mesma raça, ao preço médio de pouco mais de R$5 mil, totalizando R$15.120,00 no lote. No mesmo leilão, o criador Nilson Antônio Pagliosa vendeu 17 tou-ros Charolês, alcançando R$147.840,00 com um valor médio de venda de pouco

mais de R$8.000,00. Paglio-sa também comercializou 14 novilhas da raça Charo-lês, tendo alcançado mais de R$40 mil com o lote.

No 4º Leilão Volta Grande, os criadores Hen-rique Rumpf, Jackson Men-des, Nelson Antonio Serpa e Dorival Carlos Borga ven-deram ao todo 11 animais da raça Angus, tendo o lote alcançado R$72.240,00. Do criador Henrique Rumpf fo-ram vendidos também 16 equinos Quarto de Milha, três touros e duas fêmeas Simental, dois touros Brah-man e cinco fêmeas Holan-desa

Petri palestra sobre Quebra de Dormência

A Epagri de Videira pro-moveu e coordenou uma reu-nião para debater a quebra da dormência de culturas da fruticultura de clima tempe-rado em função das horas de frio intenso deste inverno. O encontro envolveu 40 téc-nicos e produtores. O evento contou com as parcerias das Estações Experimentais da Epagri de Videira e Caçador e com o apoio na divulgação da Coopervil.

O pesquisador José Petri, da Estação Experimental da Epagri de Caçador, iniciou o encontro, abordando os se-guintes temas: acúmulo do horas de frio nas principais

regiões do estado; resulta-dos de experimentos de que-bra de dormência com diver-sos produtos e com variadas fruteiras de clima temperado e as dosagens e épocas de aplicação dos produtos de quebra de dormência, na maçã, pera, ameixa, pêsse-go, kiwi e uva.

“Este ano, o comporta-mento de frio na região de Videira está similar ao ano passado, com acúmulo me-nor que a média dos últimos anos”, revelou Petri, expli-cando que isto significa que as fruteiras estão brotando antes do tempo normal, o que exige também a entrada

antes no pomar para aplicar os produtos de quebra de dormência. Variedades pre-coces de fruteiras de caroço requerem a aplicação de produtos já no final de julho.

A prática de quebra de dormência é importante para provocar uma brotação e florescimento uniformes, o que vai resultar em melhoria de produtividade do pomar. A prática, se aplicada preco-cemente, proporciona uma antecipação da florada e, consequente, antecipação da colheita, possibilitando ao produtor a obtenção de melhores preços de mercado para a fruta.

Caçador implanta o S.I.M.PRODUÇÃO

Agora é possível buscar o registro de produtos junto a Secretaria Municipal de Agricultura

O Serviço de Ins-peção é uma fer-ramenta de fis-

calização exercida pelo município, estado e país. Todos os alimentos elabo-rados a partir de produtos de origem animal devem passar por algum tipo de inspeção.

Devem se submeter à fiscalização todos os esta-belecimentos onde ocorra o abate de animais, a in-dustrialização, a elabora-ção, o processamento e a comercialização de pro-dutos de origem animal. Isso significa que quem quer abater algum ani-mal para vender carne, embalar e vender leite, fabricar queijos e demais derivados de leite, produ-zir salame, carne tempe-rada, entre outros, deve procurar algum serviço de inspeção.

Antes de o Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M.) ser criado em Caçador, os interessados em adquirir o carimbo de inspeção tinham que pro-videnciar seu registro jun-to a CIDASC, obedecen-do algumas exigências deste órgão com base na legislação que trata do

assunto. Com o S.I.M., agora é

possível buscar esse re-gistro junto a Secretaria de Agricultura, que será o órgão fiscalizador basea-do também na legislação federal. Porém, permite que algumas alterações sejam feitas já que o vo-lume de alimento produ-zido é pequeno. Pode-se dizer que as exigências são menores no S.I.M. do que nos demais serviços de inspeção (estadual e federal), mas sempre deve haver a garantia de um produto de qualidade e seguro na mesa do con-sumidor.

As pessoas que tem interesse em ter um esta-belecimento e fornecer os produtos citados acima, ao mercado municipal, devem entrar em conta-to com a Secretaria para dar início ao processo de registro no S.I.M.

Existem algumas eta-pas a serem cumpridas para se obter o registro e cada estabelecimento deve contratar um res-ponsável técnico (com formação em Medicina Veterinária) para auxiliar no trabalho. Essas eta-

pas incluem: aprovação do local, análise e apro-vação das plantas do es-tabelecimento, análise e aprovação do memorial descritivo de construção e memorial econômico sa-nitário e análise de rótu-los do produto.

Cada tipo de estabe-

lecimento e de produto tem seu documento para nortear o funcionamento e fabricação (instruções normativas, portarias, re-soluções e demais docu-mentos do Ministério da Agricultura e ANVISA) e é com base neles que a fis-calização acontece.

Fiscalização e orientaçãoSegundo o MAPA, San-

ta Catarina e Rio Grande do Sul são os estados com o maior numero de municí-pios com S.I.M., estiman-do-se que de 60 a 70% dos municípios catarinenses contem com o serviço. O

S.I.M. deve atuar como aliado dos produtores e da população consumido-ra. Por um lado, fiscaliza e orienta a produção, en-quanto garante um produ-to de qualidade na mesa do consumidor.

Produtos coloniais devem ser produzidos dentro das normas previstas pelo SIM

ILUSTRAÇÃO

Page 14: Informe verde ed5

Olá!! Caros leitores deste novo projeto chamado Informe Verde, pela primeira vez um projeto jornalístico, se propõe a visualizar o público rural de nosso município, e eu estarei aqui com vocês para contribuir nas informações e ajudar com o desenvolvimento deste setor tão desprezado.

Eu sou Ricardo Pelegrinello. Estou vereador e sou grande entusiasta pelas coisas da agricultura principalmente a fami-liar. Sou advogado e durante 18 anos fui diretor do SITRUC, exercendo diversas funções, além de exercer a atividade agrícola como agricultor familiar.

Neste espaço, trataremos das coisas pertinentes ao meio rural abrangendo todos os setores, tanto da agricultura fami-liar, quanto do empresarial rural (agronegócio), levantando problemas, analisando, cobrando, mas sempre com o claro objetivo de fazermos da agricultura uma potência ainda maior do que é.

Não podemos esquecer de que todos neste setor tem sua importância, e ela não é pouca! Por isso trataremos de setores e produtos agrícolas específicos em cada edição desde jornal!

Por isso deixo o e-mail [email protected] para sugestões comentários e porque não críticas, lembrando que os textos escritos são de inteira responsabilidade minha, sem envolvimento quer seja com a Câmara de Vereadores, Parido ou Escritório profissional.

Grande abraço!!!!

ACESSOS AS PROPRIEDADESAs famílias de agricultores que residem no campo

passam por um dilema: que é o acesso a sua propriedade (casa). De um lado temos a necessidades dos agricultores para acesso e falta de estrutura para recuperar, de outro lado a Secretaria de Infra Estrutura, responsável pelos ser-viços de infra-estrutura, que justifica que não pode realizar serviços particulares!!! Será?????

ASFALTO DO RIO BUGRE!Está dando sono naqueles que sonham em andar pela

primeira vez no novo acesso à Comunidade do Rio Bugre. Será que aquela comunidade vai ter o presente de Natal deste ano? Ou vamos adiar mais um Natal!!! Aliás, nos dias de chuva está um perigo andar naquela estrada!

ITRLembramos a todos que nos próximos dias a Receita Fe-

deral disponibilizará o programa para a Declaração Anual do Imposto Territorial Rural e todos os proprietários de imóvel rural deverá fazer a declaração, sendo que as propriedades com menos de 30 hectares e que seja a única propriedade e que o mesmo não tenha empregados, estará isenta de imposto.

SITRUC Parabenizo a nova direção do SITRUC, pela coragem e

determinação que assumiram e estão desenvolvendo suas atividades, falo isso de cadeira, pois para administrar esse sindicato deve se ter determinação e firmeza. Trata-se de “matar um leão todo o dia” para manter político e financeira-mente as suas atividades. Muitos entraram e “pipocaram”.

EDUARDO SCAPINELLINão poderia deixar de me manifestar sobre a posse do

novo Secretário da Agricultura e desejar sucesso na emprei-tada. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelo setor agrí-cola e pelo sucateamento em que a Secretaria foi submetida. Agora, a passos lentos, a pasta está sendo reestruturada, num trabalho iniciado por Tiago Borga e sua equipe, e agora com Eduardo as atividades não deverão parar, pois tem um projeto estratégico que foi desenvolvido por várias entidades junto com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.

03GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

RicardoPelegrinello

E-mail: [email protected]

Novo desafio

ITR começa ser recebido dia 19Produtores rurais têm até 30 de setembro para entregar declaração do ITR

DECLARAÇÃO

Os produtores ru-rais devem en-tregar a Declara-

ção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2013, no período de 19 de agosto a 30 de setembro deste ano, orienta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Ca-tarina (Faesc). A Receita Federal publicou a Instru-ção Normativa nº 1.380, de 31 de julho de 2013, com as normas e proce-dimentos para apresenta-ção da declaração.

A apresentação é obrigatória para pessoa física ou jurídica que seja proprietária, titular do do-mínio útil e possuidora a qualquer título, inclusive usufrutuária. Um dos con-dôminos deverá apresen-tar a declaração quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebi-da em comum ou ainda quando um dos compos-suidores, quando mais de uma pessoa for possuido-ra do imóvel rural.

A DITR correspon-dente a cada imóvel ru-ral será composta pelos seguintes dados: Docu-mento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), mediante o qual devem ser presta-das à Refeita Federal as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu ti-tular e o Documento de Informação e Apuração do IRT (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à Receita às informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspondente a

cada imóvel rural. A apresentação deve

ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exer-cício de 2013, disponível no site da Receita Fede-ral (www.receita.fazenda.gov.br). Porém, o serviço de recepção será inter-rompido às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia do prazo. A comprovação da apre-sentação da DITR é feita por meio de recibo grava-do após a sua transmis-são, em disco rígido de

computador ou em mídia removível que contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuin-te mediante a utilização do programa ITR2013.

Conforme a Instrução Normativa RFB nº 1.380, a entrega fora do prazo corresponderá à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calcu-lada sobre o total do im-posto devido, não poden-do seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de

mora devidos pela falta ou insuficiência do reco-lhimento do imposto ou quota. Para imóvel rural imune ou isento de ITR, a multa é de R$ 50.

De acordo com o pre-sidente da Faesc, José Ze-ferino Pedrozo, quem não fizer a declaração está impedido de tirar a Certi-dão Negativa de Débitos, documento indispensá-vel para registro de uma compra ou venda de pro-priedade rural e na ob-tenção de financiamento agrícola.

O valor do imposto pode ser pago em até quatro parcelas iguais, mensais e consecutivas, sendo que: nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50; o imposto de valor inferior a R$ 100 deve ser pago em parcela única; a primeira quota ou quota única deve ser paga até o dia 30 de setembro e as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acresci-das de juros equivalentes à taxa referencial do Sis-tema Especial de Liqui-dação e de Custódia (Se-lic) para títulos federais, acumulada mensalmen-te, calculados a partir do mês de outubro de 2013 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.

Para fins de exclusão das áreas não tributá-veis da área total do imó-vel rural, o contribuinte deve apresentar ao Ins-tituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-sos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declara-tório Ambiental (ADA) a que se refere o artigo 17, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, observa-da a legislação pertinen-te.

Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo

10 VariedadesPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Palavras-cruzadas Caça-palavras

O galo bãoUm homem da cidade,

viajando pelo interior, foi pela primeira vez a uma rinha para assistir uma briga de galos. Lá chegan-do, descobriu que um cara apostava e ganhava todos: não errava uma. O galo que ele apostava vencia sempre.

Como não entendia disso, mas queria ganhar dinheiro, resolveu consultar o apostador antes de jogar o seu dinheiro.

- Meu amigo, vi que ganha sempre e estou que-rendo apostar na próxima luta. Dá uma dica: qual é agora o galo bom: o branco ou o preto?

- O galo bão é o branco.E ele não perdeu tempo:

apostou logo cem reais no galo branco.

Começa a briga e o galo branco leva uma surra enorme. Em 3 minutos, já estava todo derrubado no

chão. O preto venceu com facilidade.

Ele não se conteve e foi tirar satisfação com o apostador:

- Como é, amigo, o senhor não disse que o galo branco era o bom?

E o apostador , com a maior tranquilidade:

- E o senhor não viu que era verdade? O galo branco era o bom, o malvado era o preto!

Caipira espertoUm caipira esperto entra num bar e pede uma pinga.

O comerciante traz a pinga, mas ele resolve mudar de idéia e pergunta se pode trocar por uma coxinha. O dono do bar pacientemente faz a troca. O caipira come a co-xinha e se levanta para ir embora, não demonstrando a menor disposição de pagar. O dono do bar, desconfiado e bravo ao mesmo tempo, grita com ele:

- E aí meu, não vai pagar a coxinha?E o caipira responde:- Uái, eu troquei pela pinga!- Sim, mas o senhor também não pagou a pinga!E o caipira arremata:- Uái, eu num bebi! Purquê vô pagá uma coisa que

num bebi!

Elevador maravilhaUma família de caipiras foi passar férias na cidade

grande. No saguão de um hotel na Avenida Paulista, a família - pai, mãe e filho – ficaram sobretudo impres-sionados com o elevador. O filho tomou coragem e perguntou:

- Qui é isso, pai? - Sei lá, menino, nunca vi portinha com botão de

apertá, não! Vamo ficá pra vê como esse trem funcio-na.

De repente, uma velhinha enrugada, sentada numa cadeira de rodas, chegou, apertou um botão

na parede e uma porta se abriu. Ela entrou e a porta fechou. Pai e filho ficaram olhando as luzes na parede, acendendo números dos andares. O elevador foi até o décimo andar e depois retornou. Quando ele chegou, as portas se abriram e uma jovem gostosa saiu rebo-lando na frente deles. Então o pai virou para o filho e disse:

- Meu menino, acabo de ter uma idéia legar!- Qualé pai?- Vamos empurrá sua mãe lá pra dentro. Esse tal de

levado é bom demais!

Não é fácil, nãoO cavalheiro pergunta ao matuto:- Suas laranjeiras já estão dando laranjas?- Dando não - respondeu o caipira - a gente tem que pegá.

A tomadaO caipira entra na loja de ferragens e pede uma tomada.- Você quer uma tomada macho ou fêmea? - pergunta o balconista.- Sei não, seu moço! Eu queria uma tomada pra acender a luz e não para fazer criação!

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Evento: Feira e Exposição de Animais de Estimação (Cães e Gatos)Data: 15 a 18/08/2013Cidade: Jaraguá do SulEstado: Santa CatarinaOrganizador: South EventosLocal: Jaraguá do SulDescrição: Feira e Exposição de Animais de Estimação (Cães e Gatos)Abrangência: EstadualTelefone(s): (47) 3431 2901

Evento: 17º Rodeio Crioulo InterestadualData: 16 a 18/08/2013Cidade: TimbóEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Galpão Amigo Patrão Tiago NonesLocal: TimbóDescrição: 17º Rodeio Crioulo InterestadualAbrangência: Interestadual

Evento: XIV Rodeio Crioulo NacionalData: 16 a 18/08/2013Cidade: Nova VenezaEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Fronteira da SerraLocal: Nova VenezaDescrição: XIV Rodeio Crioulo NacionalAbrangência: NacionalTelefone(s): (48) 8845 1731

Evento: RodeioData: 16 a 18/08/2013Cidade: Paulo LopesEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Unidos do LitoralLocal: Paulo LopesDescrição: RodeioAbrangência: Estadual

Evento: XVII Rodeio Crioulo InterestadualData: 16 a 18/08/2013Cidade: TimbóEstado: Santa CatarinaOrganizador: Adaelcio CamuzzatoLocal: TimbóDescrição: XVII Rodeio Crioulo InterestadualAbrangência: Interestadual

Telefone(s): (47) 3334 1452

Evento: Festa CampeiraData: 16 a 18/08/2013Cidade: CatanduvasEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Querência do ChimarrãoLocal: CatanduvasDescrição: Festa CampeiraAbrangência: InterestadualTelefone(s): (49) 3522 1022

Evento: Torneio de Laço de Vaca Gorda e Copa de Laço de Rio NegrinhoData: 16 a 18/08/2013Cidade: Rio NegrinhoEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Mágoas de BoiadeiroLocal: Rio NegrinhoDescrição: Torneio de Laço de Vaca Gorda e Copa de Laço de Rio NegrinhoAbrangência: EstadualTelefone(s): (47) 3642 1077

Evento: IX Leilão e VI Shopping Fazenda Sonho e RealidadeData: 17/08/2013Cidade: Água DoceEstado: Santa CatarinaOrganizador: Wanderlei BertéLocal: Água doceDescrição: IX Leilão e VI Shopping Fazenda Sonho e RealidadeAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 9989 7142

Evento: 1ª Prova Baliza e TamborData: 17 e 18/08/2013Cidade: JoinvilleEstado: Santa CatarinaOrganizador: Lauro da SilvaLocal: JoinvilleDescrição: 1ª Prova Baliza e TamborAbrangência: EstadualTelefone(s): (47) 3431 2900

Evento: Feira de Gado Geral e ArtesanatoData: 17 e 18/08/2013Cidade: FlorianópolisEstado: Santa CatarinaOrganizador: Sindicato Rural e Prefeitura Municipal

Local: FlorianópolisDescrição: Feira de Gado Geral e ArtesanatoAbrangência: Estadual

Evento: 10º Torneio de Laço do CTG Fronteira CampobelenseData: 17 e 18/08/2013Cidade: Campo Belo do SulEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Fronteira CampobelenseLocal: Campo Belo do SulDescrição: 10º Torneio de Laço do CTG Fronteira CampobelenseAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3224 3058

Evento: 3º rodeio de Laço em Vaca MecânicaData: 17 e 18/08/2013Cidade: Campos NovosEstado: Santa CatarinaOrganizador: Guilherme Airton de MeloLocal: Campos NovosDescrição: 3º rodeio de Laço em Vaca MecânicaAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3541 0455

Evento: VIII Arremate de Gado GeralData: 18/08/2013Cidade: Braço do NorteEstado: Santa CatarinaOrganizador: Diovani RodriguesLocal: Braço do NorteDescrição: VIII Arremate de Gado GeralAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3658 7414/ 3626 0588

Evento: 8º Torneio de Canto ColeiroData: 18/08/2013Cidade: BrusqueEstado: Santa CatarinaOrganizador: Amantes de ColeirosLocal: BrusqueDescrição: 8º Torneio de Canto ColeiroAbrangência: Estadual

Evento: 6ª Copa Norte de Canto Fibra

Data: 18/08/2013Cidade: Rio NegrinhoEstado: Santa CatarinaOrganizador: Clube Ornitológico São Bento do Sul - COSBLocal: Ginásio Municipal de Esporte José Brusky Jr. - Rio NegrinhoDescrição: 6ª Copa Norte de Canto FibraAbrangência: EstadualTelefone(s): (47) 3642 1077

Evento: IV Torneio de LaçoData: 22/08/2013Cidade: SaltinhoEstado: Santa CatarinaOrganizador: Loreno GuisiLocal: SaltinhoDescrição: IV Torneio de LaçoAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3656 0273

Evento: III Leilão Reprodutores Multi RaçasData: 23/08/2013Cidade: São Miguel do OesteEstado: Santa CatarinaOrganizador: ACBEOSC e Sindicato dos Produtores RuraisLocal: São Miguel do OesteDescrição: III Leilão Reprodutores Multi RaçasAbrangência: Estadual

Evento: XIV Rodeio Crioulo Nacional do CTG OrleanenseData: 23 a 25/08/2013Cidade: OrleansEstado: Santa CatarinaOrganizador: Pedro Julio LaurentinoLocal: OrleansDescrição: XIV Rodeio Crioulo Nacional do CTG OrleanenseAbrangência: NacionalTelefone(s): (48) 3437 5524

Evento: 5ª Mostra da BezerraData: 23 a 25/08/2013Cidade: PrincesaEstado: Santa CatarinaOrganizador: Com. MarmeleiroLocal: PrincesaDescrição: 5ª Mostra da BezerraAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3641 0038

11GeralPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

ReligiãoMissas da Igreja

Católica no Interior

- Rio Bugre1ª Sexta-feira do mês, às 20 horas- Comunidade do Zanetti2ª Quinta-feira do mês, às 20 horas- Comunidade do KM 172º sábado do mês, às 14 horas- Comunidade do Castelli2º domingo do mês, às 14 horas- Com. Adolfo Konder2º domingo do mês, às 16 horas- Assentamento Nossa Se-nhora Aparecida3º sábado do mês, às 14 horas- Assentamento São Ro-que3º sábado do mês, às 16 horas- Comunidade Turma 604º sábado do mês, 16 horas- Comunidade Rio Bugre3º sábado do mês, 13h30min- Comunidade do Pena4º domingo do mês, às 15 horas- Comunidade Cará1ª sexta-feira do mês, às 19h30min- Comunidade Aparecida1º sábado do mês, às 14 horas- Comunidade Carmo1º sábado do mês, às 16 horas- Comunidade Tamanduá1º sábado do mês, às 14 horas- Comunidade Laranjeira1º sábado do mês, às 15h30min- Km 362º sábado do mês, às 15 horas- Km 302º sábado do mês, às 16h30min- Km 133º sábado do mês, às 14 horas

- Km 173º sábado do mês às 16 horas- Tombini4º sábado do mês, às 14 horas- Jorge Lacerda4º sábado do mês, às 16 horas- Km 33Última sexta-feira do mês às 19 horas- Comunidade São Pedro1º domingo do mês, às 14 horas- Linha São Francisco2º domingo do mês, às 14 horas- Linha Rio Tigre2º domingo do mês, às 16 horas- Linha Serra Azul3º domingo do mês, às 14 horas- Comunidade Cará4º domingo do mês, às 14 horas- Comunidade Cerro Branco2º sábado do mês, 16 ho-ras- Comunidade Castelhano2º domingo do mês, às 10h30min- Comunidade Caixa D’Água2º sexta-feira do mês, às 20 horas- Comunidade Santana3º sábado do mês, às 9 ho-ras- Comunidade Benjamin Constant3º sábado do mês, às 10h30min- Comunidade São João de Cima3º domingo do mês, às 15 horas- Comunidade Castelhano3º sexta-feira do mês, às 19h30min- Comunidade Aeroporto4ª sexta-feira do mês, às 19h30min

Rodeios e LeilõesGuia dos principais eventos como rodeios, provas de laço e leilões, envolvendo animais em Santa Catarina, que serão realizados nos próximos 15 dias.

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12 ReceitasPrimeira quinzena de agosto de 2013 | Edição 05 | Caçador - SC

Torta de abobrinhaINGREDIENTES• 1/2 xícara (chá) de leite desnatado• 1/2 maço de cebolinha ou cheiro verde• 1 colher (sobremesa) de sal• 1 colher (sopa) de orégano• 1 colher (sopa) de ferme-mto em pó• 2 ovos inteiros• 2 colheres (sopa) de fari-nha de rosca• 2 colheres (sopa) de queijo ralado• 2 cebola descascadas e picadas em cubos pequenos• 3 abobrinhas cortadas em cubos (pequenos)• 3 tomates maduros bem picadinhos e sem sementes• 4 dentes de alho amassa-dinhos• 5 colheres (sopa) de fari-nha de trigoMODO DE PREPARO1. Numa tigela junte a abo-brinha, a cebola, o alho e o tomate.

2. Adicione os ovos, o leite desnatado, a farinha de tri-go, a salsinha e cebolinha, tempere com o sal, o oréga-no e no final o fermento em pó. 3. Misture bem todos os in-gredientes (não é necessá-rio bater). 4. Unteum refratário de ta-manho médio com creme vegetal light e farinha de

rosca. 5. Ponha a massa no refratá-rio e polvilhe com farinha de rosca e a seguir com queijo ralado. 6. Leve para assar em forno pré-aquecido em temperatu-ra baixa (180ºC) por aproxi-madamente 40 minutinhos. 7. Sirva fria para o lanche ou quente em refeição leve com folhas verdes.

Berinjela DeliINGREDIENTES• 1 xicara (cha) molho de tomate• 3 Berinjela• 100 gramas aliche• 150 gramas azeitonas picadas• 200 gramas de mussarela ralada• azeite• Alecrim fresco picadoMODO DE PREPARO1. Corte a berinjela ao meio,Fazer uns cortes

no miolo da berinjela.2. Numa assadeira revestida com papel alu-minio colocar a berinjela, casca para baixo.3. Leve ao forno 20 minutinhos até murchar.4. Vire a berinjela deixe mais 20 minutinhos.5. Tire do forno ,coloque o molho de tomate,o aliche,azeitonas,mussarela,regue o azeite e polvilhe o alecrim.6. Coloque no forno 20 minutinhos até derre-ter a mussarela e ficar dourado.

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Cuscuz paulistinhaINGREDIENTES• 1/2 copo(s) de óleo de milho• 1/2 xícara(s) (chá) de sal-sinha picada(s)• 1 lata(s) de molho de to-mate• 1 copo(s) de água• 1 unidade(s) de pimen-tão verde picado(s)• 1 unidade(s) de pimen-tão vermelho picado(s)• 1 vidro(s) de palmito picado(s)• 1 lata(s) de ervilha• 1 colher(es) (sopa) de molho de pimenta verme-lha• 1 lata(s) de milho verde• 2 tablete(s) de caldo de galinha sem gordura• 2 lata(s) de sardinha com óleo sem pele(s) e sem es-pinhas• 2 unidade(s) de ovo cozi-do picado(s)• 2 1/2 xícara(s) (chá) de farinha de milho amarela• 50 gr de azeitona verde

Patê de Requeijão rápido

ingredientes• 1/2 xícara de caldo de galinha• 1/2 xícara de cebolinha picada• 1/4 xícara de azeite• 1 cebola ralada• 2 colheres de sopa de

quejo parmessão ralado• 150 gr de iogurte natu-ral• 400 gr de requeijão cre-mosoMODO DE PREPARO1. Misture bem todos os ingredientes e sirva.

MODO DE PREPARO1. Retire o óleo da sardi-nha. 2. Coloque a água, o mo-lho, o óleo, o caldo de ga-linha e os pimentões ao

micro-ondas por 3 a 4 mi-nutinhos na potência alta. 3. Adicione os demais in-gredientes e leve ao micro--ondas por 6 a 8 minutinhos mexendo a cada 2 minutos.

4. Ponha a pasta obtida em fôrma de anel untada e de-corada. 5. Pressione levemente e desenforme imediatamen-te.