inovação, território e desenvolvimento antonio carlos f. galvão
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Debate “Desigualdades Territoriais e Desenvolvimento: Subsídios para o Planejamento Regional em Saúde no Estado do Rio de Janeiro” Rio de Janeiro, Escola Nacional de Saúde Pública / FIOCRUZ, 11 de junho de 2008. Inovação, Território e Desenvolvimento Antonio Carlos F. Galvão. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Debate “Desigualdades Territoriais e Desenvolvimento: Subsídios para o Debate “Desigualdades Territoriais e Desenvolvimento: Subsídios para o Planejamento Regional em Saúde no Estado do Rio de Janeiro” Planejamento Regional em Saúde no Estado do Rio de Janeiro” Rio de Janeiro, Escola Nacional de Saúde Pública / FIOCRUZ, 11 de junho de 2008
Inovação, Território e Desenvolvimento
Antonio Carlos F. Galvão
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Aspectos Introdutórios
Território e Inovação no epicentro da dinâmica do Sistema
Inovação, Território e Desenvolvimento
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Inovação, Território e Desenvolvimento
• Sociedade capitalista é conflitiva e anárquica, prevalecendo ambiente de concorrência entre capitais e tendência ao desequilíbrio permanente
• Prevalece busca incessante pela valorização ou não desvalorização dos capitais como norma de sobrevivência e afirmação nos mercados
Ordem Global
• Possibilidades de integração espacial são dadas pela troca (unidade do trabalho socialmente útil – abstrato) que chancela perspectivas de ligação entre processos de produção de distintos lugares:
facilitada pelo dinheiro;pressupõe mobilidade do capital; regulada pelos “atributos” favoráveis que os lugares apresentam
• Concentração e centralização dos capitais é inerente ao sistema (ganhos de escala e economias externas e de aglomeração):
concentração econômica e técnica (integração e terceirização); meio urbano como localização preferencial (acesso a mercados sofisticados); importância das relações com entorno social abrangente (externalidades)
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Ordem Global
– Novo modelo de desenvolvimento reforço ao papel da tecnologia (inovação) e do espaço (localização) na reprodução do sistema• Trade off entre localização e inovação • Facilitada pelo dinheiro mundial pressupõe mobilidade do capital
– Homogeneização do espaço para o capital diferenciação dos lugares• Competição entre lugares Vantagens locacionais mantidas• Inserção nas redes regulada pelos “atributos favoráveis” erra fiscal
– Relações na cadeia produtiva versus relações sociais abrangentes• “Entorno Social Inovador” (Proximidade e conhecimentos tácitos)
– Forma espacial “Rede-Arquipélago” Grandes Pólos • Cidades mundiais serviços complexos • metropolização policêntrica novas formas urbanas• conexões especializadas desconecta segmentos da população local
– Região como escala de regulação e articulação de iniciativas• Revalorização escalas menores projetos políticos regionais
– Políticas de Desenvolvimento Regional maior importância– Desenvolvimento Sustentável solidariedade intertemporal
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Inovação, Território e Desenvolvimento
1945 1960 1970 1980 1990 2005
TEORIAS
PO
LÍTICAS
Crescimento Equilibrado Pólos e
Crescimento Desequilibrado Desenvolvimento
Endógeno Ecodesenvolvimento e Baseadas em Inovação Nova Geografia
Econômica e Rendimentos
Crescentes
Bacias Bacias Hidrográficas Industrialização e Hidrográficas Industrialização e
Pólos de Desenvolvimento DesenvolvimentoPólos de Desenvolvimento Desenvolvimento Rural Integrado Distritos IndustriaisRural Integrado Distritos Industriais
e Programas Regionais Programas e Programas Regionais Programas Sub-regionaisSub-regionais
Evolução das Teorias e Políticas do Desenvolvimento Regional desde o Pós Guerra
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Condições do Mercado de
Fatores
Infra-estrutura de
Comunicações
Condições do Mercado de
Produtos
Sistema Educacional e de
Treinamento
Contexto Macroeconômico e
Regulatório
Outros Grupos de Pesquisa
Sistema Científico
Instituições de Apoio
Empresas (competências internas
e redes externas)
Geração, Difusão e Uso do Conhecimento
Rede de Inovação Global “C
luste
rs” de In
dústria
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t. R
eg. d
e In
ovaç
ão
DESEMPENHO DO PAÍS Crescimento, criação de emprego, competitividade
Sistema Nacional de Inovação
Capacidade Nacional de Inovação
Modelo Sistêmico de Inovação:
•Interatividade
•Cooperação
•Aprendizagem
•Novos Atores
•Territorialidade
Fonte: OCDE (1999) apud Viotti (2003)
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Desigualdades sociais e regionais
Território como “conversor” estratégico de planejamento
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Desigualdades Sociais e Regionais
• O que são?• Brasil como campeão de crescimento e desigualdades
1900/1980 País que mais cresceu no mundo (Maddison)
Brasil País emergente e na ante-sala do rol dos desenvolvidos há 3 ciclos longos (Freeman)
Frustração incapacidade de espraiar padrões de desenvolvimento e mudar qualidade de vida da maior parte da população
• Trajetória otimista recente das desigualdades
Sociais: Acelerada, na composição almejada políticas de transferência de renda em alta
Regionais; Lenta, reflexo das dificuldades de crescimento políticas de desenvolvimento regional ainda não
avançaram
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Evolução da desigualdade na renda familiar per capita no Brasil - Coeficiente de Gini - (1977-2005)
0.587 0.581
0.566
0.569
0.5930.592
0.5980.6000.600
0.612
0.602
0.580
0.599
0.623
0.604
0.5890.594
0.582
0.593
0.588
0.596
0.587
0.599
0.615
0.634
0.550
0.560
0.570
0.580
0.590
0.600
0.610
0.620
0.630
0.640
0.650
1977 1979 1982 1984 1986 1988 1990 1993 1996 1998 2001 2003 2005
Anos
Co
efi
cie
nte
de
Gin
i
Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1977 a 2005, porém nos anos de 1980, 1991 e 1994 a PNAD não foi à campo..
Valor médio do coeficiente de Gini
Valor mínimo do coeficiente de Gini
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Taxa de crescimento anual da renda per capita acumulada pelos décimos mais pobres entre 2001 e 2005
8.0
5.9
4.9
4.3
3.73.4
3.0
2.5
1.9
0.9
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo
Ta
xa
de
cre
sc
ime
nto
(%
)
Renda Média
Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001 e 2005.
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TABELA 1 BRASIL, UNIÃO EUROPÉIA E ESTADOS UNIDOS – RAZÃO ENTRE O MAIOR E O MENOR PIB DE
UNIDADES TERRITORIAIS SELECIONADAS
EUA (a) 2006 UE 15 (c) 2004 UE 27 (c) 2004 Brasil (b) 2004 UNIDADES
TERRITORIAIS Com DC sem DC com Lux sem Lux com Lux sem Lux com DF sem DF
Estados / Países 5,2 2,5 2,7 1,7 9,0 5,8 7,0 5,3
Fonte: a) EUA: US Department of Commerce / Bureau of Economic Analisys – BEA: Produto Estadual Bruto / População (http://www.bea.gov - acesso em 15/07/2007 e ); b) União Européia dos 15 e 27: Eurostat – PNB per capita PPP in http://europa.eu.int - acesso em 15/07/2007; c) Brasil: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, PIB estaduais (http://www.ibge.gov.br - acesso em 15/07/2007).
1. Obs: DC: Distrito de Columbia; Lux: Luxemburgo; DF: Distrito Federal. UE 27 inclui Romênia e Bulgária.
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TABELA 2 ESTADOS UNIDOS – RAZÃO ENTRE A MAIOR E MENOR RENDA POR HABITANTE POR
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
EUA (a) 2006 Brasil (b) 2000 UNIDADES TERRITORIAIS
com DC sem DC com DF sem DF
Estados / Países 2,1 1,9 4,9 4,5
Fonte: a) EUA: US Department of Commerce / Bureau of Economic Analisys – BEA: Per capita personal income (http://www.bea.gov - acesso em 15/07/2007); c) Brasil: Censo Demográfico 2000. IBGE.
1. Obs: DC: Distrito de Columbia; DF: Distrito Federal.
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Inovação, Território e Desenvolvimento
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Dinâmica de Desenvolvimento Regional
• Regiões que ganham e que perdemInserção nas redes (impacto dos canais de conexão diretos ou
derivados) Modelos de inserção: sistemas regionais versus enclaves 1/3 das microrregiões perderam população e renda na década 90 pressões sobre a infra-estrutura e a oferta de serviços públicos
• Trajetória otimista recente da dinâmica de desenvolvimento Retomada dos investimentos (inclusive IDE) Estabilização monetária e maior capacidade de previsão Crescimento relativo nas regiões menos aquinhoadas (desafio da
interiorização) capacidade de exploração da diversidade sociocultural /
econômica
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Inovação, Território e Desenvolvimento
Exemplo: Mapa das PNDR
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Estratégia territorial de desenvolvimento para o Brasil(baseada no Estudo da Dimensão Territorial do PPA, contratado pelo MPOG ao CGEE)
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Princípios Gerais em uma Estratégia Territorial
1. Combinar eqüidade com crescimento
• Superar o Brasil campeão do crescimento e de desigualdades
• Adotar modelo de desenvolvimento inclusivo
2. Fortalecer papel do Estado e da sociedade
• Redemocratização e participação popular
• Cooperação federativa e Projeto Nacional
3. Usar região como elemento de articulação das ações
• Carteiras de “investimentos” por regiões de referência
• Múltiplas escalas e agendas holísticas de ação
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Concepção Preliminar da Estratégia
Organização Territorial 2007
Visões de Futuro Iniciais
Objetivos e Valores
Visões de Futuro Estudos Prospectivos
Regiões de Referência
Organização Territorial 2027
Fatos Portadores de Futuro e Obstáculos
Estratégia territorial
Visões de Futuro
Invariantes (Marco Lógico)
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Valores e Objetivos Estratégicos para a Estratégia
Valores
Democracia
Liberdade
Eqüidade
Identidade Nacional
Sustentabilidade
Respeito à diversidadesócio-cultural
Soberania
(AND)
Fundamentos
O Modelo de consumo de massas
A Composição dos princípios de eqüidade e eficiência
O Papel do Estado
O Significado do Território
Meios
Sistema de logística
Rede de cidades
Sistema de C,T&I
Padrão de oferta de bens e serviços
Objetivos
Superar as desigualdades sociais e regionais (condiciona os demais)
Fortalecer a unidade (coesão) social e territorial
Promover o potencial de desenvolvimento das regiões
Valorizar a inovação e a diversidade cultural e étnica da população brasileira
Promover o uso sustentável dos recursos naturais encontrados no território brasileiro
Apoiar a integração Sul-americana
Apoiar a inserção competitiva e autônoma do País no mundo globalizado.
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Fatos Portadores de Futuro (Próximos 20 Anos)
• Demografia e infra-estrutura social– Aumento da população mundial, em particular da população idosa, gera necessidades e
serviços distintos nas áreas de habitação e saneamento, saúde, assistência social e lazer.
– Fluxo internacional de pessoas, destruição e contato do homem com ecossistemas naturais não antropizados aumentam possibilidades de surgimento de novas doenças e pandemias associadas a doenças existentes.
– Metropolização policêntrica transforma o fenômeno das cidades mundiais e requalifica a hierarquia de conexão dos nodos relevantes que articulam e comandam as redes da ordem global.
• Educação e Trabalho– Alteração das relações e novas formas de tele-trabalho com o uso intensivo de TICs amplia
as possibilidades de flexibilização e terceirização em vários setores da economia.
– Emprego simultâneo para quatro gerações de trabalhadores reconfigura o mercado de trabalho.
– Competências, habilidades e atitudes (CHA) são mais valorizadas pelo mercado de trabalho em geral, reposicionando o valor da educação formal.
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Fatos Portadores de Futuro (Próximos 20 Anos)(Independem da vontade nacional)
• Ciência, Tecnologia e Inovação– Convergência tecnológica (NBIC - Nano, Bio, TICs e Cogno) como elemento transformador
dos sistemas de produção industrial, o que requer novo perfil de recursos humanos e novo patamar de capacitação tecnológica.
– Valorização do meio rural a partir do desenvolvimento de rotas alternativas para a produção de substâncias por vias biotecnológicas, que anteriormente eram obtidas por rotas de produção química.
– Conhecimento como determinante da capacidade do País em inovar implica em passar grandes contingentes de pessoas de nível médio para níveis superiores de formação.
– Universalização da inclusão digital altera profundamente os padrões de educação, comércio, governança e de relacionamento social ('second life' - relacionamento virtual em paralelo às relações cotidianas entre pessoas).
• Energia– Atingimento de limites globais de extração e produção de derivados de fontes fósseis
provocam o surgimento de estratégias agressivas de produção de energia a partir de fontes alternativas (hidrogênio, nuclear, biomassa, eólica, solar, entre outras).
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Fatos Portadores de Futuro (Próximos 20 Anos)
Economia e Infra-estrutura Logística– Alterações nos padrões de consumo em mercados locais e globalizados induzem à
constituição de mecanismos controlados pela sociedade de regulação, padronização, normalização, voltados para a qualidade e segurança de produtos industrializados e commodities.
– Aumento da mobilidade pessoal e da movimentação de carga em âmbitos local, regional e global, leva a uma integração inteligente (comunicação wireless, entre outras) e maior articulação dos sistemas de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário e dutoviário: a logística - entendida como vetores de produção, transporte e processamento - redesenha as redes de infra-estrutura.
– Crescimento da economia global com base nas finanças e na tecnologia acirra as desigualdades de renda entre indivíduos, potencializa conflitos na sociedade e recupera espaços de regulação estatal.
– Uso intensivo de produtos derivados da biodiversidade brasileira altera padrões de competitividade nas indústrias de fitoterápicos, cosméticos e alimentos.
– O uso estratégico dos recursos naturais, tais como água e outros minerais de aplicação industrial e energética acirra conflitos globais.
– Segmento de pequenas e médias empresas de base tecnológica - motor dinâmico de desenvolvimento econômico acoplado às áreas de bio, nano e TICs e na convergência entre elas - valoriza as dimensões intangíveis do capital.
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Fatos Portadores de Futuro (Próximos 20 Anos)
Agroindústria– Uso concorrente da terra para a produção de energia e alimentos e avanço das
possibilidades de exploração dos recursos do mar alteram padrões existentes de produção e consumo de alimentos (energéticos e protéicos) e de energia.
– Baixa disponibilidade de mão-de-obra no meio rural fortalece modelos de produção de base tecnológica e familiar para o provimento de alimentos e matérias-primas alinhadas com necessidades futuras.
Meio Ambiente– Aumento dos níveis de educação da sociedade e maior disseminação da informação sobre
questões ambientais de natureza global (mudanças do clima, poluição, etc.) conduzem à valorização dos serviços prestados pelos ecossistemas naturais.
– Escassez de água potável, decorrente de ações destrutivas do homem, aumento da população humana e mudanças climáticas globais, causa conflitos regionais e fome, mas valoriza esse recurso como uma commodity global e estimula novos sistemas de gestão integrada dos recursos hídricos.
Ordem global e Governança– Integração física da América do Sul provoca aumento do fluxo de bens, pessoas e capital
no continente, em especial nas articulações com a região andina e caribenha. – Questões econômicas (energia), sociais (pobreza, direitos humanos) e ambientais (clima,
biodiversidade, desertificação, água) de natureza global levam ao fortalecimento de estruturas de governança multilaterais e aumento da participação de movimentos sociais organizados.
– Questões associadas aos limites do interesse público e da gestão privada em áreas estratégicas como recursos hídricos, biodiversidade, ordenamento territorial, entre outros implicam no desenvolvimento de novos modelos institucionais de gestão e governança.
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Escolhas Estratégicas (ao alcance das decisões nacionais)
• Constituir um Sistema de Ciência,Tecnologia e Inovação maduro.• Orientar o sistema produtivo em direção a um novo padrão de comportamento que
favorece a inovação, o emprego e a competitividade sistêmica.• Fortalecer as opções integradoras da logística, com base na multimodalidade dos
transportes, na diversificação de fontes de energia e na integração sul-americana.• Superar gargalos nas telecomunicações e promover a difusão dos serviços e a
inclusão digital das pessoas.• Patrocinar os usos múltiplos sustentáveis da água.• Valorizar os serviços ambientais prestados pelos ecossistemas.• Revisar os paradigmas que organizam a economia rural (reforma agrária; relações
de trabalho; legislação ambiental; padrões de produção e financiamento).• Fortalecer as estruturas de produção e comercialização associadas à agroenergia.• Conceder prioridade às ações voltadas à melhoria da qualidade de vida nos meios
urbano e metropolitano (habitação, saneamento e transportes públicos).• Buscar a universalização e a melhoria da qualidade no atendimento à população na
educação, na saúde e na assistência social, respeitando as diversidades étnicas, sociais e culturais.
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Declaração da Visão Estratégica
‘Uma nação tropical, democrática e desenvolvida, de maneira sustentada e sustentável, onde os cidadãos exercem sua liberdade, em condições de segurança e vida digna, e valorizam a diversidade ambiental, cultural e étnica, no qual a coesão territorial prevalece, superando-se as desigualdades sociais e regionais, e que atua soberanamente na integração com os países sul-americanos e na sua inserção no mundo globalizado, como uma economia densa e dinâmica’.
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Organização territorial do Brasil - 2007
• 20 anos de letargia frágeis dos elos de articulação
• Deterioração relativa dos pólos metropolitanos
• Convergência lenta e “por baixo” das rendas per capita
• Como representar o essencial do território hoje?– População– Dotações relativas de infra-estrutura básica– Relação urbano-rural, interior-capital...– Condições socioeconômicas– Características físico-ambientais
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Slide 27
A
B
Inovação, Território e Desenvolvimento
Organização territorial do Brasil - 2007
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Inovação, Território e Desenvolvimento
Organização territorial do Brasil - 2007
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Inovação, Território e Desenvolvimento
Organização territorial do Brasil - 2007
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Bioma Floresta - Plano Amazônia Sustentável - PAS
Inovação, Território e Desenvolvimento
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Anel Litorâneo - Densidade Demográfica - 2000
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Inovação, Território e Desenvolvimento
Organização territorial do Brasil - 2007
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Múltiplas Escalas de Referência6 Territórios x 11 Macros x 118 Sub-regiões de Referência
• Territórios x Regiões diferenças de concepção
• Relação derivada entre os 5 Territórios e as 11 macrorregiões
Centralidade urbana versus características diferenciadas
• Relação unívoca direta entre 5 Territórios e as 109 Sub-regiões
Diálogo com efetivas regiões de afinidade cultural, histórica
• Resultado:
Sub-regiões ( atores e respectivo tecido sócio-produtivo ) como elo primário de constituição dos nexos territoriais
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Inovação, Território e Desenvolvimento
Mapa - Síntese do Brasil Policêntrico proposto
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Vetores de Desenvolvimento Territorial
Bioma Amazônico
1. Revolução técnico-científica associada à biodiversidade e aos recursos naturais, de forma a agregar valor aos produtos e processos derivados dos ecossistemas amazônicos.“
2. Empreendedorismo regional abrindo espaço para novas fronteiras de inovação social.“
3. Logística integrada e adequada às especificidades da região, envolvendo o planejamento integrado das atividades de produção, circulação e comercialização.
4. Transformação das débeis redes de cidades em um sistema urbano, adensando-as e dotando-as de capacidade de prover serviços e equipamentos básicos para a população e produção.
5. Inovação institucional relacionada ao fortalecimento da presença do Estado e de seus instrumentos de ordenamento do território.
Litoral Norte-Nordeste
1. Promoção de setores competitivos com alto poder de geração de emprego e renda.
2. Fortalecimento e intensificação das múltiplas relações que o território mantém com o mar e os ambientes costeiros.
3. Adensamento tecnológico e comercial de novas e velhas cadeias produtivas regionais.
4. Modernização e diversificação econômico-produtiva das zonas dedicadas às monoculturas.
5. Distribuição ampla de ativos estratégicos (educação, terra, infra-estrutura e cultura).
Inovação, Território e Desenvolvimento
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Vetores de Desenvolvimento Territorial
Semi-árido 1. Ampla socialização do acesso à água e promoção de seu uso sustentável.
2. Dinamização de atividades adequadas ao ambiente e às culturas regionais.
3. Renovação da logística para ampliar acessibilidade, integração e revitalização dos núcleos urbanos.
4. Adensamento da base científico-tecnológica da região, com reforço ao ensino técnico-profissional.
5. Esforço decisivo em educação, saúde, saneamento, habitação e resgate social por mecanismos de transferência de renda.
Centro-Norte 1. Uso intensivo e ampliação da logística disponível com a estruturação de uma economia minero-
agroindustrial ativa.
2. Recuperação e aproveitamento das grandes extensões de terra degradadas ou abandonadas.
3. Ocupação sustentável dos cerrados com adensamento tecnológico da economia agro-silvo-pastoril.
4. Fortalecimento dos novos núcleos urbanos e de sua conectividade interna, ampliando a oferta de serviços públicos essenciais.
5. Montagem de uma competência técnico-científica dedicada aos problemas do território.
Inovação, Território e Desenvolvimento
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Vetores de Desenvolvimento Territorial
Centro-Oeste 1. Fortalecimento da malha logística associada aos transportes e à energia.2. Consolidação da ocupação agroindustrial, ampliando suas bases de sustentação tecnológica e
financeira.3. Ampliação dos esforços no ensino profissional e no desenvolvimento de competências científicas
e tecnológicas dedicadas ao território.4. Fortalecimento dos elos que estruturam o arco Brasília-Anápolis-Goiânia e conformam a hierarquia
da rede urbana do território.5. Exploração de projetos comuns com países vizinhos no espírito da Integração sul-americana.
Litoral Sul-sudeste 1. Fortalecimento das competências em C,T&I e sua mobilização para apoio à reprodução das bases
de C,T&I de outras partes do País.2. Consolidação das articulações das cidades mundiais do País com as redes estabelecidas e pólos
do Cone Sul, ampliando as condições de inserção global autônoma.3. Desenvolvimento das possibilidades de articulação da estrutura sócio-produtiva com países
vizinhos, de forma a aproveitar a densa rede de cidades existente.4. Mudança nas condições de vida nos grandes centros urbanos com maior integração social,
acesso a serviços públicos e redução da violência.
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Desigualdades Sociais e Regionais
Políticas públicas para o desenvolvimento do Brasil
Inovação, Território e Desenvolvimento
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Slide 39
• Políticas de Desenvolvimento Social hoje– programas de transferência de renda redução custos meio– princípio de universalização no atendimento bem-estar – Inclusão social e cidadania defesa das minorias
Desigualdades Sociais e Regionais
• Políticas de Infra-Estrutura
– Investimentos na logística acessibilidade e qualificação dos territórios
– Qualidade de vida urbana serviços públicos essenciais
• Políticas Ativas de Desenvolvimento hoje– Política industrial e de Comércio Exterior bases p/ retomada – Política C&T e de Inovação ação horizontal e em setores– Política Agropecuária e Rural alimentos e agroenergia
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Desigualdades Sociais e Regionais
• Desafios atuais
– Território como chave para o desenvolvimento– Desenvolvimento regional Planejamento territorial– Visão economicista visão holística– Política de ordenamento territorial
• Políticas de Desenvolvimento Regional hoje– programas regionais ação nos “lugares” – Investimentos em infra-estrutura e atração de
empreendimentos significativos ação nas redes
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Slide 41
Planejamento Territorial no Brasil questões essenciais
• Regulação nacional ou autonomia local? – Planejamento única resposta ao jogo de soma zero de uma competição
entre regiões, cidades etc. A ausência de uma “liturgia” de planejamento tem dificultado a estruturação da dimensão territorial do desenvolvimento;
• Programas ou somatório de linhas de ação?– Prioridades o exercício de construção de apostas conseqüentes de
desenvolvimento e transformação social
• Agenda holística ou ações focadas em problemas específicos?– Articulação Federativa os dilemas da extensão da agenda perante a
capacidade de gestão e legitimidade política frente às relações federativas
– Agendas e escalas a articulação entre instâncias de gestão e a compatibilidade dos diversos mapas
Desigualdades Sociais e Regionais
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Slide 42
Planejamento Territorial no Brasil questões essenciais
• Planejamento em fluxo contínuo ou calendário pré-fixado? – Tomada de Decisão Faltam momentos e regras (ritos) que favoreçam a
tomada democrática de decisão
• Como interagir com as redes? – Relação com os lugares é decisiva papel das cidades
• Como organizar mapas de referência e de ações das várias Políticas?– Que objetivam a posição dos territórios frente aos problemas – Que explicitam opções de organização de ações das políticas setoriais
• Como qualificar a inclusão dos territórios?– Definição de critérios de inclusão de territórios nas políticas
Desigualdades Sociais e Regionais
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Planejamento Territorial no Brasil questões essenciais
• Como selecionar os melhores programas a cada exercício ?– Regras claras para a competição regulada (equilíbrio regional) entre
os programas– Calendário de aprovação de programas– Construção de apostas conseqüentes de desenvolvimento e
transformação social
• Como definir o escopo de itens financiáveis da agenda ?– Definição prévia dos itens como condição para uma carteira integrada e
exeqüível de ações
• Como estimular a organização social dos territórios ?– Realizar pré-investimentos para mobilizar os atores e grupos sociais– Recursos para capacitação de grupos sociais– Recursos para a elaboração das estratégias de desenvolvimento
Centro de Gestão e Estudos EstratégicosCiência, Tecnologia e Inovação
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OBRIGADO
Antonio Carlos F. Galvão
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE
Inovação, Território e Desenvolvimento