input - international atomic energy agency
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cena(ENTIO DE ENEMIA NUCLEAt NA AGRKÜITÜIA
Input
B O L E T I M C I E N T Í F I C O
C E N AESALQ • USP - CNEN
C E N A
BC-028 , ,
ESTERILIZAÇÃO E EFEITOS LETAIS DA RADIAÇÃO GAMA EM
ADULTOS E OVOS DE SitoVioça. c&MaleJLZa (OLIVIER)
F.M. UimdlO.A. BoviV. AvthuA.
28 de abr i l de 1975
BOLETIM CIENTTFICO
CENTRO DE ENERGIA NUCLEAR NA AGRICULTURAUSP-CNEN
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"PIRACICABA-SP-BRASIL-
Í N D I C E
pagina
RESUMO . - , 01
SUMMARY 02
1. INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA 03
2. MATERIAIS E MÉTODOS , 05
3. RESULTADOS , , . , 09
4. ANALISE DOS RESULTADOS 17
5. INTERPRETAÇÃO D03 RESULTADOS . 27
6. CONCLUSÕES 38
7. AGRADECIMENTOS 39
8. BIBLIOGRAFIA 40
ESTERILIZAÇÃO E EFEITOS LETAIS DA RADIAÇÃO GAMA EM
ADULTOS E OVOS DE Sltcrtxbga CVKLOJLMO. (OLIVIER)
- Depto. de E itcnologid - ESALQ/USP0.A.SOVA. - Bolsista ca CMEN - CENA/CSALQ
- Curso de Ciências Biológicas do Ins-tituto Educacional Piracicabano
R E S U M O
Procurou-se neste trabalho verificar a influencia das ra-
diações gama, provenientes de uma fonte de cobaltc 60, aobre a leta
lidade de ovos e adultos assi-n cerne sobre a tecundidade de SitotA.0-
ga ce.rLe.ale.Lta G ü v i e r .
Irradiaram-se 39us ovos observando-se que a dose de 14 krad
não ocasionou morte total, havendo ainda eclosão de 16,1%.
Com doses que chegaram a 70 Krad, não se pode observar in-
fluência das radiações na esperança de vida dos adultos. A esperan_
ça da vida dos adultos foi influenciada apenas com a diferença ali-
mentar das larvas. Fêmeas fecundadas por machos irradiados com a
dose de 70 krad, ovipositaram 36% dos ovos férteis. Quando as fê-
meas foram irradiadas com a mesma dose e os machos normais, a sua
fecundidade foi de 2,2%. Quando ambos os sexos foram irradiados
com a dose de 60 Krad, a fecundidade foi de 28,8%.
Recebido para publicação em 29 ds setembro de 1 974.
.2.
STERILIZATION AND LETHAL GAMMA RADIATION DOSES ONADULTS AND EGGS OF SUotAoga CVKLOLIOIO. (OLIVIER)
S U M M A R Y
paper-tíescrl Lies lhe influence of lethal doses
of radiation from a cobalt 60 gamrpa source on eggs, adulií. and
fertility of SiXotAoga Cin.ialo.lla. (Olivier i-ú»
- • — /
Eggs irradiated at a dose of 14 krad still showed viability
of 16.1%. »
/
On longevity doses up to 70 Krad were usually non lethal but
some variation could be observed related to the larval diet. Females
fertilized by males irradiated with a dose of 70 krad produced 36%
fertile eggs. When the females were irradiated with, the same dose,
their fertility dropped to 2.2% and when both sexes were irradiated
with a 60 Krad dose, the fertility was 28.0%.
.3.
1. INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA
As perdas causadas nos grãos armazenados pelos insetos sãc
enormes, calculando-se que ao redor de 20% de toda produção brasi-
leira é inutilizada por estas pragas.
Sendo a traça dos cereais SÁ.£otAoga ULfKLoJLdLJLa. Oliv. para as
nossas condições prtiga primária em arroz e milho, observa ROSSETTO
í!967) ser a segunda em importância econômica.
No Brasil, quase a totalidade doa autores que
corn pragas de produtos armazenados, relata resultados obtidos corn
inseticidas fumigantes, como o brometo de metiia ou a fosfina. Ou-
tros ainda, como o Plalathion, apresentam problema, sendo de longo
poder residual, causando intoxicações nos organismos que conso^ea,
estes produtos. Por outro laac as fumigações, que deixam menor
quantJdade de resíduos, dificilmente são capazes de eliminar com tc_
tal eficiência todos os insetos, pois não penetram profundamente na
massa dos grãos. Isto acontece principalmente com arroz em casca,
conforme citam STRACENER (1924) e ROUSE et alii (1958). Ainda os
fumigantes a base de bromo quando aplicados várias vezes são capa-
zes de deixarem resíduos tóxicos, conforme citam HENDERSON e CHRIS-
TENSEM (1961) e SILVEIRA (1965).
As aplicações ae radiações gama parecem não causar prejuí-
zos aos grãos em doses que se situam ao redor de 20 Krad. Doses
mais altas porém, ao redor de 100 Krad ou mais, podem causar efei-
tos secundários, segundo ARTHUR et alii (1973) e WIENDL et alii
(1973 e 1974a). A traça dos cereais SítotAOgCL ceAe.ale.lta. Oliv. co-
mo outras espécies de traças que atacam produtos armazenados, é es-
terilizada com closes que se situam acima dos 70 krad. Isto indica
que a irradiação direta dos grãos atacados torna-se até certo ponto
inviável, ainda mais que este fato se alia aos hábitos dos insetos,
preferencialmente localizado nas superfícies das massas de grãos.
Desta maneira a irradiação total se torna um método pouco econômico.
.4.
pois em silos de 30 metros de profundidade ou mais, o ataque não
alcança mais que 30 centímetros. Neste caso não há vantagem econô-
mica tratar toda a massa de ^ãos, uma vez que apenas pequena parte
deverá ser controlada, pois a maior parte fica imune pela própria
ecologia da praga. Em armazéns, onde as sacarias ficam expostas ao
ataque, o método se torna ainda mais antieconômico, não só pela do-
se elevada, como a dificuldade da se irradiar sacos e isto aliado
aos possíveis prejuízos de salubridade causados pelas doses eleva-
das.
Isto tudo vem de encontro com a nossa hipótese, também de-
fendida por TILTON (19731 de que certas traças, tais como esta em
estude, deve ser preferencialmente controlada pela aplicação da Téc
nica do Macho Estéril, com solturas periódicas de indivíduos esteri_
lizados. 0 trabalho ora relatado visa mostrar alguns efeitos radio
biológicos na traça, afarri de que possa servir de subsídio numa futtj
ra pesquisa sobre a Técnica do Macho Estéril.
.5.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
A fim de se conseguir os objetivos propostos no capítulo a£
terior, fizeram-se vários testes. Tria para a determinação da mor-
talidade e longevidade, assim como um teste para determinação da d£
se esterilizante em ovos e mais três testes para verificação da fe-
cundidade sm relação as radiações gama.
0 primeiro teste de longevidade-mortalidada constava em se
irradiar adultos de S. ceAZ&leLla. com a iaade de 0 a 24 horas, pro-
venientes de milho, cultivar Opacc II, com uma umidade de 16,7%,
com doses de radiação gama de 0 (test.), l,25j 2,50; 5,00; 10,00;
e 20 krad. 0 segundo teste constava em irradiar outros adultos com
as doses de 0 (test.), 5, 10 e 20 Krad, provenientes porém de milho
cultivar HMD 7479, com uma umidade de 17,3%. 0 terceiro finalmente
constava de irradiação de adultos desta traça com as doses de
0 (test.), 10, 20, 30, 40, 50 e 60 krad, sendo os insetos provenien^
tes tal como no primeiro teste de milho cultivar Opaco II, com uma
umidade de ao redor de 16,1%.
Nos dois primeiros testes a taxa de irradiação gama, prove-
niente de uma fonte de cobalto 60, era de 17.250 rad/hora, ao pas-
so que no último teste a taxa era de 20.866 rad/hcra.
Calcula-se que o erro de geometria e de outras determina-
ções dosimétricas seja ao redor de 10%. Em todos os experimentos
os insetos foram criados em câmaras climatizadas, com a temperatura
regulada a 30 í 1°C e umidade relativa de 70 ± 5% de UR. A câmara
de irradiação estava a uma temperatura de aproximadamente 27 C, e
uma umidade de 60% UR. A irradiação dos insetos foi feita em vi-
dros,sem 9ubstrato, com um diâmetro de 2 cm e altura de 8,5 cm, com
paredes de 1 mm de espessura, fechados com uma mexa de algodão nos
primeiros dois testes, e com papel alumínio perfurado no terceiro.
No primeiro teste havia 4 vidros para cada dose com aproxi-
.6.
madaments 10 a 12 insetos, o segundo contava com 6 vidros, também
com aproximadamente o mesmo número de insetos e no terceiro teste
havia 8 vidros, ainda com o mesmo numero de traças.
Uma vez que, segundo citação de LINK (1969) deve-se prefe-
rir não utilizar gás carbônico para anestesiar os insetos, o que
viria diminuir a sua longevidade, preferiu-se a não utilização de
nenhum anestésico. Isto veio dificultar o manejo dos insetos, mui-
to ágeis.
Também o frio, bastante empregado neste tipo de trabalhe,
não foi utilizado para diminuir a mobilidade das traças, uma vez
que WIENDL et alii (2974b) trabalhando com choques de temperatura
em relação a rauiação, verificaram que nas testemunhas de frio ou
calor havia diminuição da longevidade e aumento da mortalidade, as-
sim como havia diminuição da fecundidade. Desta maneira preferiu-
-se uma pequena diferença entre o número planejado de insetos por
repetição do número realmente utilizado, constando do Quadro 1 a
quantidade de insetos utilizados em cada teste. Observa-se que o
teste 2 teve ainda os insetos sexados.
Em todos os testes fazia-se uma contagem da mortalidade a
cada 24 horas, eliminando-se os insetos mortos.
A fim de se verificar a dose letal para ovos, fez-se um te_s_
te, utilizando-se ovos com a idade entre 0 e 6 horas.
Os ovos, postos por casais com a idade de 0 a 24 horas,eram
coletados por meio de duas tiras de cartolina preta, de aproximada-
mente 10 mm de largura, grampeadas, conforme técnica descrita por
ELLINGTON (1930). Foram irradiados ovos de 10 casais em cada repe-
tição, com as doses de 0 (test.), 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14 krad, sob
a taxa de 20.866 rad/hora.
A verificação de sua viabilidade era feita a cada 24 horas,
observando-se que os ovos férteis tornavam-se róseos, avermelhados
.7.
e finalmente vermelhos, enquanto que os inférteis permaneciam bran_
co-transparentes.
Para se verificar a fecuncidade de insetos irradiados, fi-
zeram-se três testes. No primeiro irradiaram-se apenas machos, no
segundo apenas fêmeas e no ultimo ambos os sexos.
Quadro 1 - Número de adultos de SltotAoga (LUAzcÜLdUia. Oliv. irradia-
dos sob diferentes dcsss e duas taxas de irradiação gama.
dose
(krad)
teste 1
17.300 rad/h
m f Total
teste 2
17.3C0 rad/h
rn f Total
teste 2
20.866 rad/h
m f Total
0 (test. )
1.25
2,50
5,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
B0,00
•••*
47
41
43
44
47
43
-
-
36
34
35
30
-
-
35
39
37
73
-
-
71
73
72
79
77
79
81
78
77
77
- nao foi feito o teste.
Nos dois primeiros testes, a fecundidade do sexo irradiado,
era verificada através do outro normal, contando-se o número de ovos
férteis e inférteis. A metodologia para obtenção de indivíduos vir
gens de 0 a 12 horas, foi a de separar ao redor de 10 grãos de mi-
lho, separadamente em caixinhas de plástico transparente. Na cai-
xinha onde havia emergência de apenas um indivíduo, retirava-se es-
te, que era utilizado no respectivo teste.
.6.
Os machos ou fêmeas após irradiação eram colocadas em um vi_
dro de 2 cm de diâmetro por 8,5 cm de altura, fechado com papel alj£
mínio perfurado, e que continha o indivíduo do outro sexo, não irr£
diado. A coleta dos ovos de cada um dos casais era feita de acordo
com técnica já descrita.
Para o teste em que se fazia a irradiação dos casais, pro-
cedia-se a todos os passos já descritos, apenas com a diferença de
se esterilizar ambos as indivíduos.
.9.
3. RESULTADOS
A fim de se facilitar a exposição dos resultados obtidos,
foi elaborada uma série de quadros.
0 Quadro 2 mostra a mortalidade dos adultos que foram irra-
diados no teste 1, do Quadro 1, onde se observa o total das quatro
repetições de cada dose.
D Quadro 3 mostra a mortalidade de machos, fimsas e do to-
tal dos insetos irradiados, conforme o teste 2 do Quadro 1.
Mostra o Quadro 4 a mortalidade dos adultos que foram irra-
diados com doses de radiação gama, conforme o teste 3 do Quadro 1,
somando-se o total das oito repetições.
0 Quadro 5 mostra o número de ovos que permaneceram férteis
após a irradiação com diferentes doses da radiações gama,postos por
10 casais.
0 Quadro 6 mostra o número de ovos férteis e inférteis pos-
tos por fêmeas fecundadas por machos irradiados. O Quadro 7 mostra
a posição de fêmeas irradiadas fecundadas por machos normais, e o
Quadro 8 o número de ovos férteis e inférteis quando ambos os sexos
foram irradiados.
.10.
Quadro 2 - Mortalidade de S. CüAzaleZlCL sob diferentes doses de ra-
diação gama. no teste 1 de mortalidade.
Dias após
irradiação
1
2
3
4
5
6
7
Total
0
2
4
6
17
7
2
44
1.25
4
10
14
6
9
4
1
47
Dose (krad)
2,50
3
4
10
17
4
0
3
41
5.00
2
8
16
15
1
1
43
10.00
7
9
12
4
7
3
2
44
20,00
4
6
1̂
12
9
1
1
47
.11.
Quadro 3 - Mortalidade de S. aJVLaJLuXAM. em reiação as diferentes
doses de radiação gama, conforme o teste 2 de mortalida-
de.
Oias apes
irradiação
Dose fkrad)
0 (test.)
m f T
5
m f T
10
m f T
20
m f T
0*
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
0 0 0
o o
0 1 2 3 1 0 1
0 1 0 1 1 0 I
1 0 1 1 2 0 2
0
0 0 0 0 0 1 2 0 2 0 1 1
2 5 7 2 6 8 0 4 4 1 3 4
5 2 7 1 5 6 2 6 8 0 6 6
19 13 32 17 15 32 11 7 18 1 2 3
4 3 7 3 1 4 7 5 12 13 12 25
3 1 4 3 3 6 3 7 10 6 4 10
3 2 5 7 3 10 3 5 8 3 5 8
4 2 6 2 1 3 3 2 5 4 2 6
Total 43 30 73 36 35 71 34 39 73 35 37 72
0* imediatamente após a irradiação.
.12.
Quadro 4 - Mortalidade de S. tzn.Zcd.dUUX sob diferentes doses de ra-
diação gama do teste 3 de mortalidade.
Dias apósirradiação 0 10
Dose
20
ÍKrad)
30 40 5G 60
1
2
3
4
5
6
22
11
28 20 21 26 24 14
17 13 19 20 22
8 12
11
•0 29
17 14 16 19 14 10 10
iC 12
8 12
Total 79 m 77 79 81 78 77 77
Quadro 5 - Número de ovos férteis e inférteis após a sua irradiação com diferentes doses de radia-
ção gama.
M 9 rír\
Casal
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0
f
55
i
0
86 0
127 0
53 0
77 0
44 0
37 0
87 0
113 0
70 0
749 0
74 9
2
f
54
i
2
38 4
78 8
28 1
78 0
111 2
68 1
86 2
98 2
46 1
685 23
708
4
f
37
i
2
73 3
58 4
99 5
123 7
29 1
36 1
118 5
120 6
94 4
787 38
825
Dose
6
f
90
168
44
43
50
41
239
132
30
210
1047
i
7
15
4
2
5
4
26
10
3
19
95
1142
Krad
8
f
49
60
147
76
98
63
168
74
86
62
885
98^
i
15
5
14
5
5
4
23
4
9
15
99
10
f
33
i
15
79 30
36 14
24 9
185 76
64 30
47 18
86 44
62 31
48 22
664 289
953
12
f
35
56
42
116
43
53
29
31
99
90
594
i
22
43
29
88
33
44
23
24
79
63
448
1042
14
f
90
28
13
15
18
46
8
25
9
18
270
i
78
22
11
12
14
35
7
22
8
15
224
l
Quadro 6 - Número de ovos férteis e inférteis postos por SÁMitAjOQCL cexza.?dULa. quando os machos foram
irradiados com diferentes doses de radiação gama.
N» do
Casal
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total
0
f
52
G7
114
58
94
26
157
50
34
67
719
7 20
i
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
10
f
70
117
72
28
23
74
64
89
87
38
662
691
i
3
7
4
2
3
4
2
3
3
1
29
20
f
94
81
77
51
44
70
50
43
35
49
594
657
i
9
8
8
6
9
4
3
6
6
4
63
Dose
30
f
16
39
79
43
37
88
75
69
54
55
555
625
i
0
9
3
4
6
17
9
8
10
4
70
(krad)
40
f
71
64
83
76
56
76
63
73
77
70
731
894
i
18
21
6
13
l'i
17
15
22
19
18
163
50
f
53
43
29
36
21
28
31
43
3'/
23
343
668
i
15
41
36
25
38
33
26
39
24
48
325
60
f
42
53
27
17
?)
3
15
13
43
19
259
630
i
31
48
43
8
32
58
43
38
26
44
371
70
f
71
21
7
12
9
16
]/
4
18
f
191
470
1
21
47
43
18
23
39
26
25
18
19
279
Quadro 7 - Número de ovos férteis e inférteis postos por SA.toiA.OQQ. c&iaaZçJLtcL girando as fêmeas foram
irradiadas por diferentes doses de radiação gama.
N* do
Casal
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total
0
f
83
85
78
37
93
25
71
49
54
66
641
641
i
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
o
10
f
111
66
77
86
95
97
52
85
55
52
776
855
i
16
10
8
7
8
6
4
4
6
10
79
20
f
80
53
57
92
91
95
80
49
53
63
713
802
1
4
8
6
4
8
12
14
10
9
14
89
Dose
30
f
121
41
65
86
80
69
62
68
43
51
• 36
814
i
19
12
9
16
12
15
13
14
8
10
Íkrad)
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34
67
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98
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18
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18
23
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7 A2 J
4 3 7 ?
519 4
70
i
4G
32
41
22
54
• • a
;; -
44
.; i
N» do
Casal
r-t
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total
foram irradiados
0
f
33
192
69
63
42
158
46
74
68
26
771
i
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
771
com diferentes doses de
10
f
254
231
134
107
32
85
40
83
206
175
1347
1369
i
1
2
2
1
2
3
2
2
4
3
22
20
f
38 .
148
120
54
257
118
50
249
28
58
1120
1162
radiação gama
Dose (krad)
i
0
1
17
1
3
13
1
2
2
2
42
30
f
8
90
49
24
46
73
168
41
31
57
587
658
i
3
10
6
2
0
8
35
3
2
5
71
•
40
f
12
114
99
58
28
90
37
54
58
15
565
673
i
7
9
17
6
38
9
7
11
2
9
108
50
f
9
22
49
15
4
2
48
27
21
28
225
597
i
23
25
31
123
28
43
50
13
20
16
372
70
f
8
6
0
86
13
14
21
6
5
11
17Q
527
i
13
29
13
65
114
12
22
47
24
18
357
O>
.17.
4. ANALISE DOS RESULTADOS
Assim como no ítem anterior, a análise dos resultados segue
a ordem iniciada no item de materiais e métodos.
A mortalidade de adultos de SitotKOQA foi analisada pela
elaboração de tabelas de mortalidade, segundo método preconizado por
BARCLAY (1966) calculando-se a esperança de vida para todos os dias
e doses.
Constam dos Quadros 9 a 12 estas esperanças de vida, confor_
me os testes e sexos, respectivamente para as mortalidades observa-
das.
0 Quadro 13 mostra a esperança de vida de S. ceAexiLzLLa. con_
forme as altas doses de radiação, dadas a adultos, conforme o teste
3 de mortalidade.
0 Quadro 14 mostra a porcentagem de ovos que permaneceram
férteis após irradiação sob doses diferentes de radiação gama.
A partir dos resultados obtidos quando se fez a irradiação
de machos, conforme o Quadro 6, calcularam-se os resultados do Qua-
dro 15 onde constam as porcentagens de ovos férteis postos por fê-
meas fecundadas pelos machos irradiados.
Conforme os resultados obtidos quando se irradiam fêmeas,
segundo o Quadro 7, calcularem-se os resultados do Quadro 16, onde
constam as porcentagens de ovos férteis postos por fêmeas irradia-
dos, fecundados por machos normais.
A partir dos resultados obtidos quando se fez a irradiação
de machos e fêmeas, conforme o Quadro 8, fez-se o Quadro 17 onde
constam as porcentagens de ovos férteis.
.18.
Quadro 9 - Esperanças de vida e em dias de adultos de S. ceAealeZZa
irradiados com diferentes doses de radiação game» confor-
me o teste 1 de mortalidade.
Dias apôsirradiação
Dose (Krad)
3.26 2.96 3,16 2,69 2,77 2,99
2,42 2,10 2,37 1.79 2,20 2,22
1,66 1,68 1,59 1,11 1,75 1,50
0,92 1,50 1,04 0,68 1,69 1,11
0,72 0,93 1,36 1,00 1,08 0,77
0,50 0,70 1,50 0,50 0,90 1,00
0,50 0,50 0,50 0,50
.19.
Quadro 10 - Esperanças de vida e de machos de S. ceAcatella em re-
lação a diferentes doses de radiação gama, conforme o
teste 2 de mortalidade.
Dias apósirradiação
0*
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
0
8,71
7,71
6,71
6,01
5,15
4,15
3,15
2,29
1,56
2,00
1,60
1,07
0,50
Dose
5
9,31
8,31
7,31
6.31
5,31
4.44
3,44
2,62
1,69
2,03
1,42
0,72
0,50
(krad)
10
8,77
7,77
6,99
6.17
5,17
4,34
3.60
2,60
1.76
1,62
1,50
1,00
0,50
20
8,76
8,00
7,23
6,44
5,83
5,21
4.21
3.35
2,35
1,42
1,35
1,07
0,50
0* imediatamente após irradiação.
.20.
Quadro 11 - Esperanças de vida e d<a fêmeas de S. ceAzaÂtti/t em re-
lação a diferentes doses de radiação gama conforme o tes_
te 2 de mortalidade.
Dias apósirradiação
0*
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
0
8,43
7,43
6,43
5,43
4,60
3,75
2,75
2,24
1,40
1,87
1,70
1,00
0,50
Dose
5
8,44
7,44
6,44
5,44
4,59
3,59
2,59
2,04
1,37
2,00
1,21
0,75
0,50
(Krad)
10
8,73
7,73
7.12
6,12
5,28
4,28
3,28
2,63
2,12
1,71
1.14
0,79
0,50
20
9,04
8,04
7,04
6,04
5,04
4,20
3,41
2,69
2,22
1,37
1,31
0,79
0,50
0* imediatamente apÓ3 irradiação.
.21.
Quadro 12 - Esperanças de vida eX de S. CZAtoJitZZa. em relação a di-
ferentes doses de radiação gama conforme o teste 2 de
mortalidade.
Dias apósirradiação
0*
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
0
8,60
7,60
6,60
5,77
4,92
3,99
2,99
2,27
1,50
1,95
1,63
1,05
0,50
Dose
5
8,88
7,88
6,88
5,88
4,96
4,02
3,02
2,35
1,55
2,02
1,34
0,73
0,50
(krad)
10
8,75
7,75
7,06
6,15
5,24
4,31
3,42
2,61
1,93
1,67
1,28
0,88
0,50
20
8,91
8,02
7,13
6,23
5,40
4,71
3,77
3,00
2,29
1,40
1,33
0,93
0,50
0* imediatamente apÓ9 irradiação.
.22.
Quadro 13 - Esperanças de vida ex de 5. ceAiateJtta cujos adultos fp_
ram expostos a altas doses de radiação gama, conform» o
teste 3 de mortalidade.
Dose (krad)Dias apósirradiação ~—~~~~1~——~~~~~~^~~~~—~~
10 20 30 40 50 60
2,14 2,16 2,22 2.17 1,89 2.14 2.22
2.23 2,11 1,80 1,76 1,59 1,89 1.61
1,90 1,69 1,42 1,40 1,40 1,74 1,55
1,23 1.45 1,04 1,21 1,18 1,28 1.00
0,71 1,00 0,58 0,75 0,60 0,88 0,50
0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0.50
.23.
Quadro 14 - Porcentagem de ovos férteis dos que foram irradiados sob
diferentes doses de radiação gama.
Dose (Krad)
Repetições — — — — — — — — — — — — — — — — —
0 2 4 6 8 10 12 14
1 100.0 96,3 94.6 92,2 92,7 54,4 37,2 13,3
2 100,0 89,5 95,9 99.1 91,7 62,1 23,2 21,5
3 100,0 89,7 93,1 90,9 90,5 61,2 31,0 16,4
4 100,0 96,4 94,9 95,3 93,6 62,5 24,1 20,0
5 100,0 100,0 94,3 90,0 94,9 58,8 23,1 22,2
6 100,0 92,2 99,2 90,2 93,7 53,2 21,6 24,0
7 100,0 98,5 97,2 98,9 86,3 61,7 20,8 12,5
8 100,0 97,7 95,7 92,4 94,6 48,9 22,8 12,0
9 100,0 98,0 95,0 90,0 89,6 50,0 20,1 11,2
10 100,0 97,8 95,7 90,1 75,8 54,2 30,0 16,8
Média 100,0 96,6 95,2 90,9 6t,8 56,5 24,6 16,1
.24.
Quadro 15 - Porcentagem de ovos férteis postos por fêmeas de S. ce-
KtotüLilLa. fecundadas por machos irradiados com diferen-
tes doses de radiações gama.
Dose (krad)
Repetições • • ,....,,..
0 10 20 30 40 50 60 70
1 100,0 96,0 91,2 100,0 79,9 77,8 57,5 77,1
2 100,0 94,5 91,1 81,1 75,2 51,1 52.8 30,8
3 99,2 94,8 90,5 91,2 93,2 44,5 38,6 14,0
4 100,0 93,5 89,5 91,5 85,3 59,0 68,0 55,0
5 100,0 88,5 83,U 88,0 80,0 35,6 39,6 28,1
6 100,0 95,0 94,5 83,9 82,0 46,0 13,4 28,2
7 100,0 97,0 94,5 89,5 89,6 54,2 25,8 39,5
8 100,0 96,8 87,8 98,6 72.8 59,0 25,5 13,8
9 100,0 96,6 85,4 84,5 80,1 60,8 62,2 50,0
10 100,0 97,5 92,2 93,2 79,5 32,4 30,2 24,0
Média 99,9 95,0 90,0 89,3 81,8 52,0 41,4 36,0
.25.
Quadro 16 - Porcentagem de ovos férteis postos por fêmeas irradia-
das de S. ctH&aJLttta. fecundadas por machos normais.
Dose (krad)
Repetições — — — — — — — — — — — ^ — — —
0 10 20 30 40 50 60 70
1 100.0 87,6 95,2 86,5 82,5 78,0 8,2 0,0
2 100,0 87,0 86,8 72,4 73,2 44,6 3.3 0,0
3 100,0 90,5 90,5 87,8 72,8 61,5 9,6 4.7
4 100,0 92.4 91,8 84,2 83,1 58,6 4,0 12,0
5 100,0 92,2 92,0 87,0 82,5 59,3 7,0 0,0
6 100,0 94,2 74,9 82,0 66,2 51,2 7,7 2,0
7 100,0 93,0 85,2 82,5 62,5 17,8 10,9 0,0
8 100,0 90,5 83,0 83,0 81,2 71,3 17,0 0,0
9 100,0 90,0 85,5 84,4 84,5 56,6 19,7 0,0
10 100,0 83,8 81,8 83,5 72,0 52,0 10,4 3,7
Média 100,0 90,1 86,7 83,3 76,1 55,1 9,8 2,2
.26.
Quadro 17 - Porcentagem de ovos férteis postos por fêmeas de S.
sendo ambos os sexos irradiados.
Dose (Krad)
Repetições . . . . . .
0 10 20 30 40 50 60
1 100,0 99,9 100,0 72,8 63,0 28,2 38,2
2 100,0 99,9 99,6 90,0 49,5 46.8 17,1
3 100,0 98,8 95,0 89,0 85,2 61,2 0,0
4 100,0 99,9 98,2 97,2 90,5 10,4 57,0
5 100,0 94,2 98,9 100.0 42,4 12,5 11,1
6 100,0 96,5 90,2 90,1 91,0 4,4 54,0
7 100,0 95,2 98,0 83,8 84,0 49,0 48,8
8 100,0 97,5 99,0 93,2 83,0 67,5 11,2
9 100,0 98,0 93,5 94,0 96,5 51,2 17,1
10 100,0 98,3 96,5 97,0 65,0 63,5 33,0
Média 100,0 97,8 96,9 90,7 75,1 39,5 28,8
.27.
5. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
A fim de facilitar a interpretação dos resultados, os dados
obtidos foram transformados em gráficos.
Desta forma as esperanças do vida do primeiro dia, constan-
tes nos Quadros 9 a 12, foram graficamente representados pela Figu-
ra 1, onde estão o primeiro teste, o segundo teste com o total de
população e ambos os sexos separadamente e finalmente o terceiro
teste.
Pode-se verificar que, conforme os Quadros 9 a 12 ou a Fi-
gura 1, que não houve influência da radiação gama sobre a longevi-
dade dos insetos adultos para cada um dos testes.
As diferenças havidas entre as esperanças de vida entre os
três testes, deve-se provavelmente a diferença alimentar das larvas
que deram emergência aos adultos utilizados. Isto principalmente pe
Ia pequena diferença entre os testes 1 e 3, onde os insetos provi-
nham de milho HMD-7974, portanto com menor teor de proteínas que o
milho opaco II utilizado no segundo teste.
Quanto aos resultados obtidos com a irradiação de ovos, os
dados numéricos foram transformados em gráficos. Desta maneira a
Figura 2 mostra o total de ovos de S. ceA&aZeJtZa que foram irradia-
dos sob as diversas doses de radiação gama, assim como a fertilida-
de destes ovos apôs a irradiação. A Figura 3 mostra estes dados em
porcentagens de férteis-inférteis de acordo com a média do Quadro
14.
Podemos admitir, pelos resultados obtidos, que os ovos ofe-
recem uma certa resistência ã indução de infertilidade, até a dose
de 8 kradt Superior a esta dose a fertilidade cai bruscamente, po-
dendo-se extrapolar que doses acima de 14 Krad sejam letais para o-
vos de S, ctnzcJLzlÍA, conforme mostra a curva teórica traçada.
eA (dias)o
10 A
s i
m
IIInn
teste l
teste 2, machos
teste 2, fêmeas
S SE) teste 2, população
• I,1111' "III
III!
H-ill»
111
dose
n(Test.
inCM
o, in
(M
5.00 10,00 20,00 ooo
oDo
ooo
oocr(D
(Krad)
Figura 1 - Esperanças de vida e" de czAe/iteZla Oliv. quando irradiada com diferentes
doses de radiação gama, em três diferentes testes.CD
inn u
500
total
inférteis
férteis
Ii
1Ii
£r ;
&
fft
•it
Í !i dose
8 10 12 14 (kradl
Figura 2 - Número de ovos férteis e inférteis de Sltotxoga ceA&ateZta Oliv. após a sua
irradiação com radiações gama. (C
100
75
50 J
25
8
dose
10 12 14 (krad)
Figura 3 - Porcentagem de ovos férteis de SÀXOUVOQO.
após a sua irradiação com diversas doses de radiaçãogama.
o
.31.
Conforme os resultados obtidos no Quadro 6 fez-se a Figura
4, onde estão o número de ovos férteis, inférteis e o total posto
por fêmeas cujos machos foram irradiados. Os resultados porcentuais
do Quadro 15 foram transformados graficamente na Figura 5. Desta
forma estimou-se que a dose esterilizante para machos é acima de
70 krad, quando estes fecundam fêmeas normais.
Os resultados obtidos que estão no Quadro 7 permitiram a
elaboração da Figura 6, onde está o número de ovos férteis, infér-
teis e o total posto pelas fêmeas irradiadas, cujos machos eram nor_
mais. Os resultados porcentuais do Quadro 16 foram transformados
graficamente na Figura 7. Desta forma estimou-se que a dose esteri_
lizante para fêmeas é de 80 Krad, quando estas sâo fecundadas por
machos normais.
Segundo os resultados obtidos e que estão no Quadro 8, per-
mitiu-se a elaboração da Figura 8, onde está o número de ovos fér-
teis e inférteis, além do total posto por S. ceAtateJLta quando am-
bos os sexos foram irradiados. Os resultados porcentuais do Quadro
17 permitiram fazer a Figura 9. Através deste resultado extrapo-
lou-se que a dose esterilizante é acima de 60 Krad, quando ambos os
sexos são irradiados.
1Q00
500
n' deovos
total
estéril
fértil
I1m
I
I!1
10 20 30 40
ss dose
60 70
Figura 4 - Número de ovos estéreis e férteis postos por fimeas de S-cíO-ttoga
Oliv. cujos machos foram irradiados.
(krad)
100 -
75 '
50.
25-
dose
10 20 30 40 50 60 70 (krad)
Figura 5 - Porcentagem de ovos férteis de Sltotioga ctnzaleJtta. Olivierpostos por fêmeas cujos machos foram irradiados com diferentes doses de radiação gama.
oo
oa
•n
990
a»i
H. a.
2- Ia
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IHI IH HB H Ml M l
S ^ ^ ^
il UH IHI HIT t u n
I ^ 5 ^ ^ N ^ ^ ^ ^ ^
100
75
50 •
25
10 20 30 40 50 60 70
dose
(Krad)
Figura 7 - Porcentagem de ovos férteis e inférteis deSitot/toga ceAeAleJtla. Oliv. postos por fê-meas Irradiadas acasaladas com machos nor-mais.
1000
500 ,
total
0
Figura 8
(Krad)
Número de ovo» estareis e férteis postos por fêmeas de Sítotxoga
Oliw. quando ambos os sexos foram irradiados.O)
75-
50
25-
dose
10 20 30 40 50 60 70 (krad)
Figura 9 - Porcentagem de ovos férteis de SitotKoga
Oliv. postos pelas fêmeas quando ambos os sexos foram irradiados por radiações gama.
j
.38.
6. CONCLUSÕES
Através da interpretação dos resultados ou em confronto com
a literatura específica, pode-se concluir que:
a) a espécie S. ttflQjateJLLa. é altamente resistente as radia-
ções, tanto para indução de letalidade como esteriliza-
ção dos adultos principalmente quando visto em compara_
ção com outros insetos de produtos armazenados.
b) existe uma certa resistência até aproximadamente a dose
de 40 Krad para a esterilização, em ambos os sexos.
c) Os ovos apresentam esta mesma resistência até praticamen_
te 8 Krad.
d) esta resistência à esterilização ou letalidade correspo_n
de aproximadamente ã metade da dose esterilizante ou le-
tal.
e) a longevidade ou esperança de vida não é afetada grande-
mente pela radiação gama, mas parece sê-lo principalmen-
te pela diferença alimentar, dentro dos limites das do-
ses utilizadas.
f) os machos são mais suceptíveis ã esterilização que as fê_
meas, sendo que a susceptlbllidade é ainda maior quando
ambos os sexos são irradiados.
.39.
7 . AGRADECIMENTOS
i
Os autores agradecem ao Prof. E. Paterniani pelo milho opa-
co II, assim como ao colega V.L. Tornisielo pela ajuda durante as
criações.
.40.
8. BIBLIOGRAFIA
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SITO» IMPMNSA . CCNA