insurreiçom nº19

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Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 19 · Inverno de 2013 A tua ausência física é irreparável. Mas vives e vivirás sempre imperadores e deuses de dourados metais preciosos. Que nom —como Marx, Lenine, Clara Zetkin, o Che e Moncho Reboiras—, podemos seguir reverenciando fetiches impostos, nem aceitar entre aqueles que nom se ajoelham e sem trégua combatem polo acordos, normas e imposiçons. As tuas aspiraçons bolivarianas e socialistas fundidas na inabalável futuro. vontade de viver e vencer, contribuírom a mudar as tendências e os A alegria contagiosa e o entusiasmo revolucionário que transmitias planos que os inimigos da humanidade tinham previsto para nós. como ninguém, já nom poderá contribuir em tempo real a superar Comandante-presidente Hugo Chávez, sempre com a frescura da as misérias e as adversidades das vidas quotidianas de milhons de verdade nos lábios, o sorriso no rosto, o latejo o teu coraçom de mulheres e homens, aos que nos ajudaches a sentir e vibrar na gigante, e guiado por umha insubornável vontade de ferro, imensa felicidade que supom sonhar e luitar por um mundo alteraches as previsons imperiais para o mundo do século XXI, melhor. mudando assim o curso da história. Comandante-presidente Hugo Chávez, camarada, companheiro, Amalgamado no bravo povo da tua amada Venezuela, mas amigo, a tristeza que provoca a tua marcha nom se esvaece. também entre milhons de seres humanos que dos mais recônditos Perdurará no mais profundo dos nossos coraçons pois representas lugares nos identificávamos com a tua luita e o teu exemplo, hoje o melhor do ser humano. Mas nom evitará que continuemos segues mais vivo que nunca nos Llanos, nas cidades, nas selvas e combatendo tal e como tu farias. montanhas bolivarianas, entre os gritos de dor e desesperaçom Demostrasches com a tua proverbial palavra, mas basicamente das que sofrem, mas também entre os ritmos e as danças nos dias com factos, que hoje e aqui se pode mudar o mundo, transformar a de festa. sociedade, erradicar os males do capitalismo. A tua figura inconfundível, segue brotando vida e portanto Quando arrivistas de todas as pelames arriavam as bandeiras da esperança, como a espetacular queda do Churún Merú. liberdade e a emancipaçom, tu izaches com decisom as da A Galiza rebelde e combativa inclina as nossas, as tuas bandeiras soberania, as da Pátria e humanidade, as da integraçom dos povos comandante, em sinal de respeito, admiraçom e pesar. e as do Socialismo. Figeche-lo como só tu sabias. Com Vencermos é o melhor contributo à perdurabilidade e naturalidade, sem artifícios, com iniciativas concretas e pedagogia irreversibilidade de todo aquilo que tu recuperasches, dignificaches de massas. e engrandeceches. Os povos do mundo, como o galego, que luitamos pola nossa Umha vitória contundente e ampla, 14 de abril, do companheiro soberania e independência nacional, temos muito que aprender do Nicolás Maduro sobre o candidato fascista da oligarquia e o processo revolucionário venezuelano. Assim o vimos fazendo. A imperialismo, é a melhor homenagem que pode fazer-che o teu autoestima coletiva que injetaches no teu povo, transformada em povo. Estamos plenamente seguras da sua vitória, da tua vitória, patriotismo anti-imperialista e solidário com os mais desvalidos, é da nossa vitória, da vitória popular, socialista e bolivariana. a tua grande contribuiçom à Revoluçom mundial. Honor e glória comandante Hugo Chávez! Demonstraches que a determinaçom e a perserveráncia podem Pátria Socialista ou morte! mover montanhas. Que nom há que flexionar-se perante reis, Viveremos e venceremos!

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Número 19 do vozeiro do Movimento Continental Bolivariano

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Page 1: Insurreiçom nº19

Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 19 · Inverno de 2013

A tua ausência física é irreparável. Mas vives e vivirás sempre imperadores e deuses de dourados metais preciosos. Que nom

—como Marx, Lenine, Clara Zetkin, o Che e Moncho Reboiras—, podemos seguir reverenciando fetiches impostos, nem aceitar

entre aqueles que nom se ajoelham e sem trégua combatem polo acordos, normas e imposiçons. As tuas aspiraçons bolivarianas e socialistas fundidas na inabalável futuro.vontade de viver e vencer, contribuírom a mudar as tendências e os

A alegria contagiosa e o entusiasmo revolucionário que transmitias planos que os inimigos da humanidade tinham previsto para nós. como ninguém, já nom poderá contribuir em tempo real a superar Comandante-presidente Hugo Chávez, sempre com a frescura da

as misérias e as adversidades das vidas quotidianas de milhons de verdade nos lábios, o sorriso no rosto, o latejo o teu coraçom de

mulheres e homens, aos que nos ajudaches a sentir e vibrar na gigante, e guiado por umha insubornável vontade de ferro,

imensa felicidade que supom sonhar e luitar por um mundo alteraches as previsons imperiais para o mundo do século XXI,

melhor. mudando assim o curso da história. Comandante-presidente Hugo Chávez, camarada, companheiro, Amalgamado no bravo povo da tua amada Venezuela, mas

amigo, a tristeza que provoca a tua marcha nom se esvaece. também entre milhons de seres humanos que dos mais recônditos

Perdurará no mais profundo dos nossos coraçons pois representas lugares nos identificávamos com a tua luita e o teu exemplo, hoje

o melhor do ser humano. Mas nom evitará que continuemos segues mais vivo que nunca nos Llanos, nas cidades, nas selvas e

combatendo tal e como tu farias. montanhas bolivarianas, entre os gritos de dor e desesperaçom Demostrasches com a tua proverbial palavra, mas basicamente das que sofrem, mas também entre os ritmos e as danças nos dias com factos, que hoje e aqui se pode mudar o mundo, transformar a de festa. sociedade, erradicar os males do capitalismo. A tua figura inconfundível, segue brotando vida e portanto Quando arrivistas de todas as pelames arriavam as bandeiras da esperança, como a espetacular queda do Churún Merú.liberdade e a emancipaçom, tu izaches com decisom as da

A Galiza rebelde e combativa inclina as nossas, as tuas bandeiras soberania, as da Pátria e humanidade, as da integraçom dos povos comandante, em sinal de respeito, admiraçom e pesar. e as do Socialismo. Figeche-lo como só tu sabias. Com Vencermos é o melhor contributo à perdurabilidade e naturalidade, sem artifícios, com iniciativas concretas e pedagogia irreversibilidade de todo aquilo que tu recuperasches, dignificaches de massas. e engrandeceches.

Os povos do mundo, como o galego, que luitamos pola nossa Umha vitória contundente e ampla, 14 de abril, do companheiro soberania e independência nacional, temos muito que aprender do Nicolás Maduro sobre o candidato fascista da oligarquia e o processo revolucionário venezuelano. Assim o vimos fazendo. A imperialismo, é a melhor homenagem que pode fazer-che o teu autoestima coletiva que injetaches no teu povo, transformada em povo. Estamos plenamente seguras da sua vitória, da tua vitória, patriotismo anti-imperialista e solidário com os mais desvalidos, é da nossa vitória, da vitória popular, socialista e bolivariana.a tua grande contribuiçom à Revoluçom mundial.

Honor e glória comandante Hugo Chávez!Demonstraches que a determinaçom e a perserveráncia podem Pátria Socialista ou morte!mover montanhas. Que nom há que flexionar-se perante reis, Viveremos e venceremos!

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Willian Blum é escritor, historiador e crítico da política externa dos EUA

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Razons polas quais o chefe de Estado calcular a desigualdade num país, passou 10. O número de médicos passou de 20 venezuelano marcou para sempre a história de 0,46, em 1999, para 0,39, em 2011.por 100.000 habitantes, em 1999, para 80 da América Latina. por 100.000, em 2010. Ou seja, um O presidente Hugo Chávez, que faleceu em aumento de 400%. 18. Segundo o PNUD, a Venezuela ostenta 5 de março de 2013 por conta de um cancro, o coeficiente GINI mais baixo da América aos 58 anos, marcou para sempre a história Latina. É o país da regiom onde existe

11. A Missom Bairro Adentro I permitiu da Venezuela e da América Latina. menos desigualdade.realizar 534 milhoms de consultas médicas. Perto de 17 milhons de pessoas puidérom 1. Jamais na história da América Latina, ser atendidas, enquanto, em 1998, menos 19. A taxa de desnutriçom infantil foi

um l íder pol ít ico alcançou umha de 3 milhons de venezuelanos/as tinham reduzida em 40% desde 1999.

legitimidade democrática tam irrefutável. acesso regular à saúde. Fôrom salvas 1,7

Desde sua chegada ao poder, em 1999, milhons de vidas entre 2003 e 2011.

participou de 16 eleiçons na Venezuela. 20. Em 1999, 82% da populaçom tinha Hugo Chávez ganhou 15, das quais a última acesso à água potável. Agora, somam 95%.foi em 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou os seus rivais com uma diferença

21. Durante a presidência de Chávez, os de 10 a 20 pontos.gastos sociais aumentárom em 60,6%.

2. Todas as instáncias internacionais, da 22. Antes de 1999, somente 387.00 idosos Uniom Europeia até a Organizaçom dos recebiam uma pensom. Agora, som 2,1 Estados Americanos, passando pola Uniom milhons.das Naçons Sul-Americanas e o Centro

Carter, mostrárom-se unánimes ao reconhecer a transparência dos escrutínios.

23. Desde 1999, fôrom construídas

700.00 habitaçons na Venezuela.3. James Carter, antigo presidente dos

Estados Unidos, inclusive declarou que o 24. Desde 1999, o governo entregou mais sistema eleitoral da Venezuela era “o

de um milhom de hectares de terras aos melhor do mundo”.

povos aborígenes do país.

4. A universalizaçom do acesso à 25. A reforma agrária permitiu a dezenas educaçom instaurada em 1998, tivo

de milhares de agricultores serem donos resultados excepcionais. Perto de 1,5

das suas terras. No total, fôrom distribuídas milhons de venezuelanos e venezuelanas

mais de 3 milhons de hectares.aprendêrom a ler e escrever graças à campanha de alfabetizaçom denominada Missom Robinson I. 26. Em 1999, a Venezuela produzia 51%

dos alimentos que consumia. Em 2012, a produçom foi de 71%, enquanto o consumo 12. A taxa de mortalidade infantil passou 5. Em dezembro de 2005, a UNESCO de alimentos aumentou em 81% desde de 19,1 por mil, em 1999, para 10 por mil, decretou que o analfabetismo na Venezuela 1999. Se o consumo 2012 fosse similar ao em 2012. Ou seja, umha reduçom de 49%.tinha sido erradicado.de 1999, a Venezuela produziria 140% dos alimentos consumidos a nível nacional.

6. O número de crianças escolarizadas 13. A expectativa de vida passou de 72,2 passou de 6 milhons, em 1998, para 13 anos, em 1999, para 74,3 anos, em 2011.

27. Desde 1999, a taxa de calorias que milhons, em 2011. Atualmente, a taxa de escolarizaçom é de 93,2%. consomem os venezuelanos/as aumentou

14. Graças à Operaçom Milagre, lançada 50% graças à Missom Alimentaçom, que em 2004, 1,5 milhoms de venezuelanos/as, criou uma cadeia de distribuiçom de 22.000 7. A Missom Robinson II foi lançada para vítimas de catarata ou outras enfermidades armazéns de alimentos (MERCAL, Casas de

levar ao conjunto da populaçom a obter o oftalmológicas, recobrárom a visom. Alimentaçom, Rede PDVAL), onde se nível secundário. Assim, a taxa de

subvencionam os produtos à altura de 30%. escolarizaçom no ensino secundário passou

O consumo de carne aumentou 75% desde de 53,6%, em 2000, para 73,3%, em 2011. 15. De 1999 a 2011, a taxa de pobreza

1999.passou de 42,8% para 26,5% e a taxa de extrema pobreza de 16,6%, em 1999, para 8. As Missons Ribas e Sucre permitírom a 7%, em 2011. 28. Cinco milhons de crianças recebem dezenas de milhares de jovens adultos

agora alimentaçom gratuita através do empreenderem estudos universitários. Programa de Alimentaçom Escolar. Eram 16. Na classificaçom do Índice de Assim, o número de estudantes passou de 250.000 em 1999.Desenvolvimento Humano (IDH), do 895.000, em 2000, para 2,3 milhons, em

Programa das Naçons Unidas para o 2011, com a cr iaçom de novas Desenvolvimento (PNUD), a Venezuela universidades. 29. A taxa de desnutriçom passou de 21%, passou do 83° lugar, no ano de 2000

em 1998, para menos de 3%, em 2012.(0,656), para o 73°, em 2011 (0,735), e 9. A respeito da saúde, foi criado o Sistema entrou na categoria das naçons com o IDH

Nacional Público para garantir o acesso elevado. 30. Segundo a FAO, a Venezuela é o país gratuito ao atendimento médico a todos os

da América Latina e do Caraíbas mais venezuelanos e venezuelanas. Entre 2005 e avançado na erradicaçom da fame.2012, fôrom criados 7.873 centros médicos 17. O coeficiente GINI, que permite

na Venezuela.

Salim Lamrani

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31. A nacionalizaçom da empresa 39. O horário laboral foi reduzido para 6 46. A criaçom da Petrocaribe, em 2005, petroleira PDVSA, em 2003, permitiu à horas diárias e para 36 horas semanais sem permitiu a 18 países da América Latina e Venezuela recuperar a sua soberania a diminuiçom do salário. das Caraíbas, ou seja, 90 milhons de energética. pessoas, adquirir petróleo subsidiado em

40% ou 60%, e assegurar o seu 40. A dívida pública passou de 45% do PIB, abastecimento energético.32. A nacionalizaçom dos setores elétricos em 1998, para 20%, em 2011. A Venezuela

e da telecomunicaçom (CANTV e r e t i r ou - s e do Fundo Mone t á r i o Eletricidade de Caracas) permitiu colocar 47. A Venezuela também promove ajuda Internacional e do Banco Mundial, fim às situaçons de monopólio e reembolsando antecipadamente todas as às comunidades desfavorecidas dos universalizar o acesso a estes serviços. suas dívidas. Estados Unidos, fornecendo combustível

com tarifas subsidiadas.

33. Desde 1999, fôrom criadas mais de 41. Em 2012, a taxa de crescimento da 50.000 cooperativas em todos os setores da 48. A criaçom da Aliança Bolivariana para Venezuela foi de 5,5%, umha das mais economia. elevadas do mundo. os Povos de Nossa América, em 2004, entre

Cuba e Venezuela, assentou as bases dunha a l iança integradora, baseada na 34. A taxa de desemprego passou de 42. O PIB por habitante passou de 4.100 cooperaçom e na reciprocidade, que agrupa 15,2%, em 1998, para 6,4%, em 2012, com

dólares, em 1999, para 10.810 dólares, em 8 países membros e coloca o ser humano no a criaçom de mais de 4 milhons de 2011. centro do projeto de sociedade, com o empregos.

objetivo de luitar contra a pobreza e a exclusom social.43. Segundo o informe anual World 35. O salário mínimo passou de 100

Happiness de 2012, a Venezuela é o bolívares (16 dólares), em 1998, para segundo país mais feliz da América Latina, 247,52 bolívares (330 dólares), em 2012. 49. Hugo Chávez está na origem da atrás da Costa Rica, e o 19° a nível mundial, Ou seja, um aumento de mais de 2.000%. criaçom da Comunidade dos Estados a frente da Alemanha e da Espanha.Trata-se do salário mínimo mais elevado da Latino-americanos e Caribenhos (CELAC),

América Latina. que, pola primeira vez, uniu as 33 naçons da regiom, que se emancipárom da tutela dos 44. A Venezuela oferece um apoio direto Estados Unidos e do Canadá.ao continente americano maior que o dos 36. Em 1999, 65% da populaçom ativa

Estados Unidos. Em 2007, Chávez dedicou recebia o salário mínimo. Em 2012, mais de 8.800 milhons de dólares a somente 21,1% dos trabalhadores/as 50. Hugo Chávez desempenhou um papel doaçons, f inanciamentos e ajuda disponhem deste nível salarial. chave no processo de paz na Colômbia. energética contra apenas 3.000 milhons da Segundo o presidente Juan Manuel Santos, administraçom Bush. “se avançamos num projeto sólido de paz, 37. Os adultos de certa idade, que nunca

com progressos claros e concretos, trabalhárom, disponhem de uma renda de

progressos jamais alcançados antes com as 45. Pola primeira vez na sua história, a proteçom equivalente a 60% do salário FARC, é também graças à dedicaçom e ao Venezuela dispom dos seus próprios mínimo.compromisso de Chávez e do governo da satélites (Bolívar e Miranda) e é agora Venezuela”.soberana no campo da tecnologia espacial.

38. As mulheres viúvas, assim como as Existe Internet e telecomunicaçons em todo pessoas incapacitadas, recebem umha território.ajuda equivalente a 80% do salário mínimo.

A Direçom Nacional de NÓS- estendêrom os direitos sociais às massas empobrecidas polo Unidade Popular quer transmitir, capitalismo e o imperialismo.em nome de toda a esquerda O exemplo do movimento encabeçado por Hugo Chávez em todos independentista galega, as estes anos estendeu-se por todo o continente e deverá continuar a condolências e o respeito à crescer e enfrentar as agressons permanentes dos imperialismos famí l ia e camaradas do norte-americano e europeu.comandante Hugo Chávez, líder A Galiza que luita está com o povo da Venezuela e com o seu da revoluçom bolivariana movimento revolucionário.venezuelana, nestes tristes

A esquerda independentista e NÓS-Unidade Popular manterá o seu momentos de despedida ao incondicional apoio à Revoluçom Bolivariana e à emancipaçom do grande luitador pola Pátria continente, sonhada por Bolívar, Che Guevara e Hugo Chávez.Grande de Bolívar.

O povo trabalhador galego deve impor-se às manipulaçons Avante a Revoluçom Bolivariana!mediáticas fomentadas polo imperialismo para transmitir umha Viva Chávez!imagem manipulada da realidade da Venezuela, onde os governos Viva o povo venezuelano!presididos por Chávez reduzírom drasticamente a pobreza e

NÓS-UP soma-se as condolências pola morte de Hugo Chavez e transmite apoio ao processo revolucionario bolivariano -

-- V

Polos históricos vínculos de amizade entre o povo galego e venezuelano, e após o recente falecimento de Hugo Chávez, NÓS-UP está apresentando moçons municipais em diversos concelhos galegos solicitando a solidariedade e reconhecimento institucional à figura do líder revolucionário bolivariano.Concretamente a moçom solicita três pontos:1- Que a corporaçom da Cámara Municipal emita umha resoluçom reconhecendo o labor exemplar do Presidente Hugo Chávez Frías.2- Transmita ao governo da República Bolivariana da Venezuela e ao povo venezuelano as condolências do Concelho polo seu recente falecimento.3- Que se conceda umha rua ou espaço público com o nome de Comandante Hugo Chávez Frías.

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Centos de pessoas, basicamente ativistas das diversas organizaçons Revoluçom bolivariana e socialista, interviu a Cônsul segunda políticas e sindicais galegas, participárom quarta-feira 6 de março Luisana Sánchez Cohen, quem também mui emocionada, deu leitura num emocionante e sentido homenagem ao comandante-presidente a um comunicado exaltando a figura e legado de Hugo Chávez.Hugo Chávez. O ato prosseguiu com as intervençons de representantes das forças Pouco depois das sete da tarde, as amplas instalaçons do consulado políticas e sindicais presentes.da República Bolivariana da Venezuela em Vigo figérom-se pequenas A prática totalidade das palavras de dirigentes de algumhas das para dar entrada a todas aquelas pessoas que quigérom render organizaçons que conformam a coaligaçom eleitoral AGE, assim homenagem póstuma ao líder revolucionário bolivariano e socialista. como do BNG, CIG, CUT, NÓS-UP e PCPE, apelárom ao povo Com poucas horas de antecedência, a AGARB e outras entidades da venezuelano a continuar construindo e aprofundando a Revoluçom esquerda soberanista galega, convocavam com caráter de urgência Bolivariana.um ato de homenagem no Consulado. A iniciativa foi aberta por O ato finalizou com o canto solene do Hino Nacional da Venezuela e Xavier Moreda, coordenador geral da AGARB, dando leitura a um um prolongado aplauso solidário e de enorme gratidom e fermoso texto do inteletual revolucionário argentino Néstor Kohan. admiraçom, entre palavras de ordem “solidariedade Galiza-Posteriormente Xavier Moreda, deu passo às palavras de Mónica Venezuela” e vivas a Hugo Chávez e à Revoluçom Bolivariana.Chacín, Cônsul na Galiza da República Bolivariana, quem mui Na rua dúzias de pessoas com bandeiras da pátria galega e de emocionada só foi capaz de transmitir o agradecimento do governo algumhas das organizaçons da esquerda soberanista presentes no bolivariano por esta homenagem da Galiza. ato, lançavam vivas e palavras de ordem de apoio a Hugo Chávez.A continuaçom, entre gritos e palavras de ordem de apoio a Chávez, à

Sabemos que a espada libertadora de Bolívar que Hugo Chávez levantou Solidarizamo-nos e fazemos nossa a com orgulho e firmeza segue em alto e viva na imensa maioria do povo imensa dor do povo irmao venezuelano.venezuelano nesta difícil situaçom.AGARB transmite ao povo venezuelano, ao Governo da República AGARB acompanha o bravo povo Bolivariana, a Nicolás Maduro, ao PSUV, ao conjunto das organizaçons bolivariano nestes duros momentos políticas e sociais integradas no Grande Polo Patriótico, ao movimento de perda física do líder e popular, à Força Armada Nacional Bolivariana, os nossos mais sentidos comandante em chefe da pêsames por esta perda.Revoluçom Bolivariana.Tal e como afirmou Alí Primera, “os que morrem pola vida, nom podem A imensa e imortal figura de Hugo chamar-se mortos”. Chávez está vivo em toda a humanidade que se Rafael Chávez Frias representa o estremece frente as injustiças e luita por um mundo melhor.genuíno projeto soberanista, integrador e anti-imperialista de Simón Desde a Galiza rebelde e combativa manifestamos o nosso apoio Bolívar, adaptado ao século XXI. Ninguém melhor que ele foi capaz de incondicional ao Governo bolivariano em todas aquelas medidas que se movimentar a enorme energia de um povo para construir umha Pátria adotem para defender a Revoluçom Bolivariana, as suas conquistas livre, soberana com justiça social.sociais, a independência e soberania nacional, frente a qualquer tentativa A Galiza internacionalista, quer homenagear o Hugo Chávez, mostrar a desestabilizadora da direita “esquálida” vendida ao imperialismo ianque.sua admiraçom e reconhecimento pola sua contribuiçom a fazer da

Venezuela um exemplo para a luita libertadora e emancipadora dos Honor e glória ao Comandante Hugo Chávez!povos do mundo.Por Chávez nem um minuto de silêncio, toda umha vida de combate!A Revoluçom Bolivariana é um processo histórico que deve continuar. Viveremos e venceremos!Prosseguir e aprofundar na Revoluçom Bolivariana e Socialista é a melhor

homenagem que se pode fazer a Hugo Chávez Frias. Pátria Socialista ou morte!

O falecimento do comandante-presidente Venezuela na Galiza a nossa plena solidariedade e apoio nestes momentos difíceis.da República Bolivariana da Venezuela, Apelamos ao povo trabalhador galego a secundar todas aquelas Hugo Rafael Chávez Frias, é umha triste

notícia para @s comunistas galeg@s e para iniciativas solidárias com Hugo Chávez e a Revoluçom Bolivariana que se realizarem na Galiza.a classe trabalhadora galega mais

consciente. Como estamos plenamente convencid@s na firmeza e profundas raízes, entre a imensa maioria do povo trabalhador venezuelano, dos Primeira Linha manifesta a sua ideais da Revoluçom Bolivariana, sabemos que está assegurada a consternaçom pola perda de umha das figuras mais relevantes da luita continuidade das profundas transformaçons económicas, sociais,

dos povos e oprimidos pola sua emancipaçom e libertaçom. culturais e políticas em curso, seguindo a via socialista.O Comité Central de Primeira Linha transmite à família do Comandante, Nesta trincheira de combate chamada Galiza, manifestamos o nosso ao povo bolivariano da Venezuela e do conjunto de América Latina e das apoio incondicional ao povo bolivariano, transmitimos a solidariedade de Caraíbas, ao governo da República Bolivariana da Venezuela Primeira Linha e do conjunto da esquerda independentista e socialista encabeçado por Nicolás Maduro, ao PSUV, ao PCV, e ao conjunto de galega nestes momentos amargos.forças políticas e sociais revolucionárias integradas no Grande Pólo Patriótico, ao movimento popular, à Força Armada Nacional Bolivariana,

Por Chávez, nem um minuto de silêncio, toda umha vida de combate!a nossa mais profunda, sincera e sentida condolência por esta Até a vitória sempre comandante Hugo Chávez!irreparável perda.Pátria, Socialismo ou morte!Também transmitimos ao Consulado da irmá República Bolivariana da

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A delegaçom de Paz das FARC-EP e a direçom do MCB, reunida em naturais e variadas fontes de vida de parte de poderosas corporaçons Havana, Cuba, território livre da América e avançada da segunda mineiras que gozam de licença para roubar e destruir; todo isto no independência latino-caribenha, exorta aos povos deste continente e do contexto de umha espécie de guerra global de rapina contra a mae mundo a impulsionar com renovado entusiasmo e intensa participaçom, o natureza; agressons que é preciso derrotar mediante a indignaçom e a desenvolvimento exitoso dos diálogos que tenhem local nesta cidade mobilizaçom popular.heróica. O acesso, o destino, a propriedade e o uso, já nom só da terra, mas do

território (solo, subsolo, sobressolo… biodiversidade, vida animal e Nada pode ser mais imperioso que conseguir umha saída política justa e vegetal e meio ambiente) sob os nefastos programas de reordenamento digna a este desgarrador conflito social armado para um povo que, como o territorial a cargo do grande capital transnacional, em mancomunaçom colombiano, sofreu e sofre os rigores de umha guerra encarniçada, com governos nacionais entreguistas, passárom a ser, em escala mundial, imposta ao longo de meio século por um Estado, por umha classe temas chaves e motivos de luitas transcendentes para a defesa da vida dominante-governante e umha superpotência imperialista, os Estados dos povos e do planeta, ameaçado por um capitalismo imperialista Unidos, empenhada em assumir o terror como meio de submetimento e decadente e voraz no meio da multicrise crónica que o estremece.saque.

A soberania alimentar é impossível de atingir se nom se revogarem esses Urge, portanto, deter essa tendência cruel e destrutiva, acordando quanto nefastos projetos de extraçom mineira, de exploraçom energética antes melhor, um cessamento de fogo bilateral que despeje o clima de irracional e de produçom de biocombustíveis em terras com vocaçom confrontaçom violenta que ainda perdura; favorecendo assim o exame agrícola.cuidadoso, detido, desapaixonado e profundo das causas económicas, As suas graves conseqüências som já incontornáveis, nom só na sociais, políticas e culturais do estado de guerra a superar. Colômbia, mas também em escala continental e mundial.

Tal desafio nom só exige a boa vontade das partes dialogantes, como Elas convocam-nos a umha grande convergência político-social para deter também a participaçom ativa da sociedade colombiana, das suas esta louca carreira para a morte, imposta por um padrom de consumo organizaçons sociais, políticas, sindicais, camponesas, ambientalistas, capitalista supérfluo e esbanjador, realmente insustentável a médio culturais, académicas, científicas… prazo.

Exige, ainda, dado que se trata de um conflito internacionalizado de alto Recordemos o Libertador: “Unidos seremos fortes e mereceremos calibre, da solidariedade e dos contributos construtivos dos povos da respeito; divididos e isolados pereceremos”.nossa América e do mundo, desejosos de paz, democracia verdadeira, autodeterminaçom e justiça social; metas fundamentais e imperiosas Estamos fronte a umha verdadeira emergência nacional, regional e para criar umha nova Colômbia num continente mais unido e mais mundial que nos obriga a deter o custo destrutivo da guerra e o programa solidário. predador, empobrecedor e desnacionalizador do capitalismo neoliberal

globalizado.Se injusto e arbitrário foi pretender penalizar a solidariedade para com as heroicas rebeldias armadas do povo colombiano, grotescas som agora as Nom se trata agora, nestes diálogos, de atingir as metas supremas dos e novas tentativas de judicializar a solidariedade para com os recentes e das que abraçamos os ideais de redençom socialistas-comunistas, que significativos esforços de paz. implicam o fim da exploraçom, alienaçom e dominaçom burguesa, e

também da opressom de povos e naçons, do patriarcado, o racismo e o Recai sobre o MCB –do qual as FARC-EP fam parte– a responsabilidade adulto-centrismo que o acompanham e som funcionais à sua perversa irrenunciável de contribuir inequivocamente para essa necessária dinámica exploradora e excludente; ideais e programas transformadores participaçom solidária dos nossos povos a favor de umha saída política ao que suponhem também a progressiva extinçom do Estado, o fim de toda a conflito social armado colombiano e da construçom da paz anelada, repressom e o máximo de liberdades.sobretodo quando se apresentam condiçons que possibilitam a sua concreçom e seria insensato e irresponsável desprezá-las. Trata-se antes da abertura a um novo roteiro, que no imediato possibilite

superar as questons mais imperiosas e dramáticas, para depois seguir Fomos solidários com as insurgências imprescindíveis e os combates avançando.libertadores, e forjadores de paz e dignidade humana; linha de princípios que fazemos extensivas a todas as luitas justas que se encenam no nosso Daqui, da Cuba revolucionária, clamamos com Martí que “Pátria é planeta: a batalha de Cuba contra o bloqueio e os planos de agressom dos humanidade” e declaramo-nos patriotas e internacionalistas EEUU, a defesa do processo Bolivariano da Venezuela, a independência de impenitentes.Porto Rico e demais colónias, as heroicas resistências dos povos curdos,

Jamais renunciaremos à solidariedade entre os povos!palestiniano, basco, iraquiano, galego, afegao; o rechaço à guerra cruel contra a Líbia, a condenaçom à brutal agressom à Síria e as ameaças de

Daqui, expressamos a nossa alegria pola ascendente recuperaçom do guerra contra o Irám e a Coreia do Norte; a saída das tropas estrangeiras Comandante Chávez, símbolo atual da solidariedade continental; e do Haiti, o repúdio à intervençom neocolonial francesa no Mali, a saída ao abraçamo-lo polo seu exemplar combate pola vida e a sua tenaz militáncia mar da Bolívia, a justa rebeldia mapuche no Chile e as legítimas na luita pola emancipaçom da humanidade.reivindicaçons dos nossos povos originários, o rejeitamento aos ominosos

golpes e as cruéis repressons nas Honduras e no Paraguai; a horripilante Daqui, reiteramos que em Bolívar e nos heróis e heroínas da nossa situaçom mexicana, provocada polo neoliberalismo rampante, a América e do mundo nos encontramos todos-as nesta luita “polo pam, a dependência dos EUA, o narco-poder e a corrupçom de Estado; as atuais beleza e a alegria”.luitas do povo dominicano e dos povos do Peru, Argentina e Chile para

impedir o saque e a predaçom das grandes transnacionais mineiras.Até a vitória sempre!

Linha internacionalista inseparável do nosso clamor pola paz e o bem-estar coletivo em todo o continente e no mundo.

Satisfaz especialmente ao MCB e às FARC que no curso dos diálogos de paz de Havana se ressalte e se denuncie (fenómeno aliás mundial e crucial) como no presente se agrega ao velho e teimoso latifundismo e ao neoliberalismo pertinaz -ambos operando como fontes de empobrecimentos atrozes e de confrontaçons sociais violentas- a

Havana, Cuba, Território Livre da América, 20 de fevereiro do 2013ominosa apropriaçom de territórios, o saque e a predaçom de recursos

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Umha delegaçom da Presidência Coletiva do Movimento Continental realizar na capital de Cuba com o governo de Juan Manuel Santos.Bolivariano (MCB), conformada polo seu secretário-geral, Carlos Fruto destes encontros, o MCB e as FARC acordárom elaborar e emitir um Casanueva, o dirigente do Movimento Caamañista da República Dominicana, comunicado conjunto, assinado polos três dirigentes comunistas e umha Narciso Isa Conde, e o secretário-geral de Primeira Linha, Carlos Morais, representaçom do mais alto nível da Delegaçom de Paz das FARC-EP mantivo em Havana diversos encontros com a Delegaçom de Paz das FARC- conformada polos comandantes Iván Márquez, Jesús Santrich, Ricardo EP. Téllez, Andrés París, Marco Calarcá e Alexandra Nariño.A delegaçom internacionalista conheceu em primeira mao o processo e

Na página anterior reproduzimos integramente o documento.perspetivas da negociaçom política que a insurgência colombiana está a

A cinco anos da partida física do Comandante Manuel Marulanda, o Movimento Continental Bolivariano rende homenagem ao guerrilheiro heroico, quem entregou a sua vida por inteiro, à luita pola justiça social, a emancipaçom dos postergados e a libertaçom do seu amado povo colombiano. Manuel representa a dignidade inquebrantável de um povo mil vezes pisoteado, mas em pé de luita, o grito que irrompe impostergável desde Marquetália e que percorre a nossa América como um símbolo de resistência combativa em frente ao terrorismo de Estado. Quantas vezes a oligarquia apátrida o deu por morto, projetando os seus escuros desejos das mais diversas formas, quantas vezes apareceu como se nada. Dezassete Governos, com todo o seu aparelho militar, as suas ajudas económicas estrangeiras, a sua incessante guerra do terror, nom puidérom vencer este humilde camponês que se fijo gigante no fragor da luita sem trégua contra os carrascos do povo. Hoje, 26 de março, aniversário da sua sementeira heroica, e data que por tal significáncia escolhemos para reivindicar o “Direito Universal dos Povos à Rebeliom Armada”, como umha resposta legítima dos povos frente à opressom, fazemo-nos presentes para reafirmar umha vez mais a justeza da luita popular de quem se veem obrigad@s a se alçar em armas, como única forma de se defender contra o extermínio.

Esta formulaçom nom se contradiz com a determinada conviçom da necessidade de Paz com justiça social para a Colômbia, quem após décadas de cruenta guerra tem iniciado o caminho do diálogo, pondo no centro as causas que gerárom a guerra. “Sonho com a Paz” dizem que afirmava o herói insurgente, nom esperamos outra cousa que ser parte desse sonho, como construtores e construtoras ativas que se unem na solidariedade e a luita por uma Colômbia capaz de avançar a passo firme na sua libertaçom e independência.

Honra e glória ao herói da Colômbia insurgente de Bolívar!Que viva a memória de Manuel Marulanda Vélez! Que vivam os povos que luitam pola sua Libertaçom Nacional, o Socialismo e a Pátria Grande!

Movimento Continental Bolivariano (MCB)Caracas, 26 de março do 2013

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O Diário Liberdade apresentou em primícia solidárias com o movimento insurgente mundial a entrevista concedida por Iván colombiano que partem do nosso país, Márquez ao dirigente independentista galego reconhecendo que "a solidariedade é Carlos Morais. O nosso compatriota, recíproca", acrescenta umha recomendaçom secretário-geral de Primeira Linha, viajou no que permita fazer avançar a luita na Galiza, a passado mês de fevereiro a Havana, Cuba, partir de umha citaçom de Manuel como integrante de umha Comissom de Marulanda: "Um dos contributos principais apoio ao processo de paz que protagonizam das FARC em todos estes anos de luita tem as FARC e o governo oligárquico colombiano sido a sua coesom (...) por isso eu fago um nos últimos meses. apelo ao povo galego para que luite unido e

coeso. Necessitamos a unidade para poder Como parte da visita e dos trabalhos avançar".realizados pola Comissom do Movimento Continental Bolivariano na capital cubana, A entrevista finaliza com os vivas de Iván Carlos Morais realizou umha entrevista ao Márquez ao povo galego e à "luita do povo comandante insurgente, membro do galego".secretariado das FARC e chefe da delegaçom guerrilheira na mesa de diálogo.

“Estamos a dar os primeiros passos, Solidário com a Galiza mas já conseguimos alguns acordos"A entrevista desenvolve-se em galego Antes disso, ao longo dos 23 minutos que (Carlos Morais) e espanhol (Iván Márquez). dura a entrevista, o comandante das FARC Trata-se de um documento no qual Iván reafirma a aposta numha saída "incruenta" Márquez fala da situaçom das negociaçons e ao conflito armado que dessangra a do ideário revolucionário da guerrilha Colômbia durante o último meio século, num colombiana, mas também manifesta confronto aberto entre a guerrilha marxista e conhecer a realidade galega e apoia o Estado oligárquico.explicitamente a luita do nosso povo pola independência e polo socialismo. Quatro meses depois do início dos diálogos,

Iván Márquez reconhece que se produzírom Para além de manifestar que "o nosso avanços, incluindo acordos em matéria de coraçom insurgente está com o povo galego terras, mas afirma que os acordos som que luita pola sua independência, pola sua difíceis, já que se confrontam duas visons liberdade", o revolucionário colombiano "muito diferentes" do grande país latino-afirma enfaticamente que "os guerriheiros americano.das FARC sabem que existe essa luita que vós livrades na Europa e estám com o povo Márquez mostra a sua incompreensom polada Galiza". negativa do Governo colombiano a deter o Iván Márquez conhece também as iniciativas confronto armado durante o diálogo. Apesar

"o nosso coraçom insurgente está com o povo galego que luita

pola sua independência, pola

sua liberdade”

“os guerriheiros das FARC sabem que

existe essa luita que vós livrades na Europa

e estám com o povo da Galiza”

Ivan Marquez:O nosso coracom insurgente esta com o povo galego que luita pola independencia

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da desigualdade de forças militares e “É o momento do socialismo”tecnológicas, o entrevistado garante que O dirigente revolucionário colombiano nom haverá rendiçom nem submetimento reafirma a vigência da luita polo socialismo, apesar da continuidade da atividade militar e numha época de decadência capitalista, da negativa do governo mesmo a assinar apesar da fortaleza repressiva que ainda acordos para regular e tornar menos mantém.doloroso o impacto da guerra.

Citando Simón Bolívar, Iván Márquez refere Outros temas relacionados com a guerra que "todos os povos que luitárom pola durante os últimos anos, incluída guerra suja liberdade, acabárom por derrotar os de propaganda e manipulaçom mediática tiranos", daí a importáncia da resistência contra as FARC, som abordados na conversa popular e de umha estratégia revolucionária entre Carlos Morais e Iván Márquez. Sobre as e unitária pola derrota do capitalismo: falsas acusaçons de “narcoguerrilha" "Unidos seremos fortes e mereceremos dirigidas às FARC polas corporaçons respeito, divididos e isolados pereceremos".mediáticas do capitalismo mundial, Márquez lembra que a justiça colombiana persegue Recomendamos assistir o vídeo na sua integrantes de governos sucessivos da integridade, com destaque para os últimos Colômbia e que o dinheiro do narcotráfico minutos em que Iván Márquez manifesta o financia as campanhas eleitorais no seu país, apoio das FARC à causa independentista e sem que existam provas semelhantes em socialista galega.relaçom à guerrilha revolucionária.

“Um dos contributos principais das FARC em todos estes anos

de luita tem sido a sua coesom (...) por isso eu fago um apelo ao

povo galego para que luite unido e coeso.

Necessitamos a unidade para poder

avançar”

Numha conferência de imprensa foi apresentado um manifesto de Revoluçom Bolivariana. Avanços que nom só lográrom reduzir a apoio ao candidato bolivariano e socialista nas eleiçons pobreza e as desigualdades sociais, atingírom enormes conquistas presidenciais venezuelanas do vindouro domingo 14 de abril. nos ámbitos da educaçom, saúde, vivenda, desporto e serviços A iniciativa promovida pola Associaçom Galega de Amizade com a sociais.Revoluçom Bolivariana (AGARB) conta com o respaldo de 12 organizaçons políticas, sindicais e sociais. Xavier Moreda incidiu que isto só foi possível pola política de clara

orientaçom patriótica e socialista que conseguiu em pouco mais de No ámbito político o manifesto Galiza com a Venezuela bolivariana. umha década a recuperaçom da soberania nacional da Venezuela A vitória de Nicolás Maduro garante a sua continuidade foi suscrito frente a etapa da IV República quando o país semelhava ser umha por Anova, BNG, MpB, NÓS-UP, PCPG e Primeira Linha; polas simples neocolónia norteamericana.organizaçons sindicais CIG e COG, assim como polas organizaçons juvenis BRIGA e Isca!, além da organizaçom estudantil AGIR e o Xavier Moreda manifestou ser imprescindível a continuaçom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano (MCB). processo revolucionário bolivariano e socialista na Venezuela, pois

é a única forma de “garantir as conquistas atingidas” e seguir Na conferência de imprensa, realizada 9 de abril na Galeria construindo de forma tangível umha alternativa ao caos neoliberal Sargadelos de Vigo, o coordenador geral da AGARB, Xavier Moreda promovido polo capitalismo, apelando “a comunidade galega que -acompanhado por dirigentes de Anova, BRIGA, Isca!, NÓS-UP e vive na Venezuela, assim como a comunidade venezuelana que Primeira Linha-, avaliou as grandes transformaçons sociais, reside na Galiza, apoiar a candidatura de Nicolás Maduro”.económicas, políticas e culturais na Venezuela promovidas pola

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Passou deixando pegada a décima ediçom da Escola de Formaçom. significado do marxismo no feminismo moderno, e o segundo, Como em anteriores ocasions, o convívio e a camaradagem fôrom a analisando a atual conjuntura política da esquerda nacional. Ambas tónica dominante num saudável ambiente que reinou ao longo de 48 intervençons, denotadamente políticas e didáticas, fomentárom nas horas com grande concentraçom de atividades. horas seguintes e de seguro nos próximos meses as achegas da Todo começaria ao longo da tarde de sexta-feira 22 de março, gente mais nova da nossa esquerda independentista.durante a qual fôrom chegando jovens de todo o país e incorporando-se ao albergue do concelho da Guarda. Um bingo musical serviria A tarde completaria-se com o evidente acento pedagógico aportado para amenizar o início do encontro, logrando facilitar depressa o por EsCULca, o Observatório para a Defesa dos Direitos e Liberdades. divertimento em grupo. Graças a avondosa documentaçom, e também à experiência no

campo do direito e do acompanhamento legal e material das Sábado foi como habitualmente, o dia mais agitado. Era dever ferramentas de repressom do Estado ao longo de anos, Fernando erguer-se cedo para abrir a manhá a um fabuloso roteiro de várias Blanco explicou-nos com linguagem desenfadada um guia sobre horas baixo um céu cambiante. Desta volta, as visitas começárom aspetos elementares referidos à denominada "segurança cidadá". As polo castro de Santa Trega, na elevada cimeira à beira mesmo do mar. referências legais e jurisprudenciais, além da constante briga com as Umha professora da escola pública local fixo as tarefas de guia, autoridades policial e judicial espanholas permitírom contextualizar proporcionando-nos um conhecimento para além do meramente a introduçom do que "se permite", e do que "acontece" quando espetacular do visual. Nom faltou umha visita ao museu da citánia, luitamos pola prevalência do nosso projeto político num estado onde se encontra algumhas das peças achadas no lugar do jazigo. policial que nom duvida em utilizar as suas normas, ou ignorá-las

segundo convenha ao fim de manter a dissidência política dizimada.Mais tempo requeriu o seguinte episódio de excursiom, realizada polo roteiro dos moinhos do Folom e do Picom. Umha autêntica joia da Nom faltou com certeza a foliada noturna. Domingo já seria natureza nacional, com achegas realizadas por umha companheira momento para recuperar umha modalidade de entretenimento, a sobre a arquitetura e a história destas singulares edificaçons em gincana, baseada no contato com a natureza e a utilizaçom dos cadeia construidas nas abas de pronunciadíssimas pendentes no conhecimentos mais básicos sobre a nossa identidade para combinar concelho do Rosal. jogo, desporto, convívio e cultura geral e umha pisca de sacrifício As afortunadas temáticas das palestras que decorreriam de tarde no físico.Centro Social O Fuscalho da Guarda servírom para complementar o dia com a necessária dose de debate, colóquio e formativas Remataríamos com as leituras em quente do fim-de-semana intervençons realizadas pola companheira da Direçom Nacional de gozado; das suas valorosas improntas sobre a nossa cultura NÓS-Unidade Popular, Noa Rios Bergantinhos, e do secretário geral militante de trabalho em equipa. De aprendizagem dialética. E de de Primeira Linha Carlos Morais. A primeira, achegando-se do lazer integrador.

Representantes de forças políticas e sociais galegas participárom sábado 9 de março num jantar de despedida a Alejandro Fuentes, cônsul da República de Cuba na Galiza entre 2005 e 2013.

Num ambiente de fraternidade e camaradagem dúzias de pessoas agradecérom a Alejandro Fuentes o seu imenso trabalho à hora de divulgar e defender os interesses da Revoluçom Cubana no nosso país, assim como o respeito e compreensom com a luita galega pola sua plena emancipaçom nacional.

Neste jantar foi apresentado ao movimento popular e solidário o novo cônsul cubano na Galiza, o camarada José Antonio Solana, a quem lhe damos as boas vindas e desejamos umha feliz estadia na Galiza.

Despedida de Alejandro Fuentes e recebimento de Jose Antonio Solana

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Na fria tarde da quarta-feira 13 de março, Telmo Varela recebeu um Entre gritos de “A luita é o único caminho” deu-se passo ao micro caloroso recebimento frente o mercado do emblemático bairro viguês aberto no que intervírom o também ex-preso político Miguel Nicolás, do Calvário. A iniciativa promovida polo CSAMT foi organizada sob a quem deu leitura a um belo e vibrante texto de homenagem a Telmo, a legenda “Bem vindo à Pátria, camarada!”. sua luita e o papel central que deve cumprir o proletariado na

libertaçom nacional e social de género.Passava um quarto de hora das 20 horas, quando entre enorme Posteriormente interviu o veterano militante comunista Manolo Vila expetaçom, acompanahado por Raúl Palomanes, David Pichel, o seu Boa, destacando a necessidade de que novas geraçons se incorporem filho Óscar Lenin, e crianças, Telmo entrava pola rua Urzaiz sob os a luita organizada pola liberdade nacional e o socialismo.acordes do Hino do Antigo Reino da Galiza entre um corredor de bandeiras comunistas e da Pátria. O ato de recebimento finalizou com o canto da Internacional e entre

palavras de ordem em prol da luita obreira, apoio os patriotas presos e “Telmo, estamos orgulhos@s!” da independência da Galiza.O sindicalista galego foi recebido num entusiasta ambiente entre palavras de orden, gritos de alegria e solidariedade por camaradas e amizades.Após receber um ramo de flores e as bem-vindas à Pátria, Xavier Moreda lembrou que a passada terça-feira 6 de março foi umha data agridoce para as revolucionárias e os revolucionários galegos, porque o mesmo dia no que soubemos da libertaçom de Telmo estávamos apenadas polo falecimento do Comandante-Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez.Manifestou que a nossa luita nom conclui com a liberdade de Miguel e Telmo pois ainda seguem nas prisons espanholas Antom, Carlos, Eduardo, Senlheiro, Teto e Xurxo.

De seguido foi entoado o Hino nacional. Posteriormente o camarada Raúl Palomanes, em nome do CSAMT, realizou umha enfática e viva intervençom em prol da legitimidade e necessidade da alargar a luita obreira e popular como único caminho para fazer frente à burguesia, conquistar a liberdade da Galiza e transformar esta sociedade. Agradeceu a todas e todos os presentes o alento emprestado a Telmo, a perserveráncia mantida para lograrmos a sua liberdade.

A continuaçom, David Pichel fijo entrega a Telmo Varela de um presente de pedra, elaborado para a ocasiom, no que sobre umha base com o mapa da Galiza se ergue um pequeno menir gravado com a fouce e o martelo.

Telmo apela a continuar golpeando o inimigoEntre gritos de “Telmo, estamos orgulhos@s!”, “Nom pode ser Homenagem no Lume!obreiros na cadeia, corruptos no poder”, “Independência”, interviu Dúzias de pessoas continuárom posteriormente agasalhando o Telmo Telmo, agradecendo o recebimento e apoio que durante estes dous no centro social Lume!, onde tivo lugar umha animada anos recebeu. O operário do naval enquadrou o incremento da confraternizaçom com o ex-preso político galego.repressom e a criminalizaçom da luita obreira como parte Da mao de Ilduara Medranho, foi-lhe entregue a foto que durante consubstancial da crise capitalista. Incidiu na necessidade de reforçar estes dous anos de cativeiro estivo exposta em lembrança e a luita, da organizaçom operária e nacional, do combate unitário e homenagem a sua luita no centro social da esquerda independentista organizado contra o Capital. e socialista, situado no bairro do Calvário.

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Edita: Capítulo Galiza do Movimento Continental BolivarianoTiragem: 1.000 exemplaresEncerramento de ediçom: 10 de abril de 2013Blogue: www.ccb-galiza.orgCo-e: [email protected]

Coincidindo com a declaraçom polo MCB de 26 de março como Dia do Direito Universal dos Povos à Rebeliom Armada, o Capítulo Galiza realizou umha açom comemorativa de propaganda.

No coraçom do Vigo proletário, numha velha casa da rua Colômbia no bairro de Sam Roque, militantes da esquerda revolucionária independentista galega pendurárom umha faixa alusiva a data com a legenda A luita é o único caminho, ilustrada com os rostos de Marx, Lenine, Che, Henriqueta Outeiro, Foucelhas, Moncho Reboiras, Lola Castro e Manuel Marulanda.

No quinto aniversário do falecimento em 2008, por causas naturais, de Manuel Marulanda, comandante em chefe das FARC-EP, o Capítulo Galiza do MCB realizou umha modesta mas sentida homenagem a um dos mais importantes e destacados dirigentes revolucionários das últimas décadas.

A melhor forma de fazer avançar o projeto transformador da Galiza rebelde e combativa é somar-nos e acompanhar as luitas do nosso contra a miséria e a exploraçom a que nos condena o capitalismo espanhol e a troika.

Porque ao igual que Manuel e Chávez a nossa luita é para vencer e tomar o poder!

XVII Jornadas Independentistas Galegas

Karl Marx 1883-2013Tomar o céu por assalto

Atualidade e vigência do marxismo

sábado 20 de abril Centro Social O Pichel, Compostela

11.00 horasKarl Marx, biografia e época histórica de um revolucionário comunista- Silvestre Lacerda, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Portugal

Marxismo e libertaçom nacional- Joan Teran, Secretariado Nacional da CUP, Països Catalans

16.30 horasEmancipaçom da mulher e marxismo- Nines Maestro, Red Roja

Marxismo, umha filosofia da praxe para a Revoluçom- Jean Salem, filósofo, professor da Universidade da Paris I, Sorbonne

19.30 horasConclusons- Silvestre Lacerda, Nines Maestro, Jean Salem e Joan Teran