interaÇÃo fÁrmaco receptor

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INTERAES FRMACO-RECEPTOR

Profa. Carlota Rangel Yagui [email protected]

SUMRIOASPECTOS FUNDAMENTAIS DE FRMACOS Fases de ao dos frmacos Ao dos frmacos estruturalmente especficos estruturalmente inespecficos

RECEPTORES DE FRMACOS Hiptese do receptor Efeito do frmaco no receptor Foras envolvidas na ligao frmaco-receptor Fatores estereoqumicos Efeitos de grupos especficos

BIBLIOGRAFIA

WILLIAMS, D.A., LEMKE, T.L. Foyes Principles of Medicinal Chemistry, 5th ed. Lippincott Williams & Wilkins, 2002. PATRICK, G. L. An introduction to medicinal chemistry, Oxford University Press, 2001. BARREIRO, E. J., FRAGA, C. A. M. Qumica medicinal: As bases moleculares da ao dos frmacos, Artmed Editora, 2001. THOMAS, G. Qumica Medicinal Uma Introduo, Editora Guanabara-Koogan, 2003.

AO BIOLGICA DE FRMACOSFASE FARMACUTICA FASE FARMACOCINTICA

Liberao do frmaco

absoro distribuio metabolismo excreo

FASE FARMACODINMICA

Interao com local de ao

Efeito farmacolgico

ADMINISTRAO E AO DE FRMACOS

AO BIOLGICA DE FRMACOS

ADMINISTRAO DE FRMACO

Alterao de um evento fisiolgico Frmaco NUNCA induz uma funo no existente na clula

TERAPIA GNICA

desafia este conceito

FASE FARMACOCINTICA - ABSORO

FASE FARMACOCINTICA - ABSORO

Em geral: cidos + absorvidos em pH mais baixo bases + absorvidas em pH mais alto

FASE FARMACOCINTICA - METABOLISMOAlterao qumica que o frmaco sofre no interior do organismo

Principalmente no fgado Menos frequentemente: rins, intestino, pulmes, crebro Metablitos de polaridade crescente excreo pelos rins

1a Fase: introduo de grupos polares (ativao/inativao) (oxidao, reduo, hidrlise, retirada de grupos apolares)

2a Fase: inativao por conjugao (sulfato, c. glicurnico...)

Geralmente enzimas inespecficas

FASE FARMACOCINTICAFatores que afetam a fase farmacocintica:

ambientais internos

sexo, idade, peso, gestao

Fatores de administrao

via, local, velocidade de administrao, no doses, forma farmacutica

ambientais externos

temperatura, luz, umidade, radiao

AO DOS FRMACOSExobiofase (fluidos extracelulares) Biofase (local de ao)

Equilbrio

Cexobiofase Cbiofase

possvel avaliar variaes na concentrao de frmaco no local de ao determinando-se a concentrao de frmaco circulante.

AO DOS FRMACOSfrmacos que atuam em doses elevadas distribudo no organismo Ao se deve s propriedades fsico-qumicas frmacos que atuam em pequenas doses ligado a receptores Ao se deve estrutura qumica do frmaco

Frmacos estruturalmente inespecficos

Frmacos estruturalmente especficos

Estruturas qumicas variadas Pequenas variaes na estrutura no resultam em alteraes na atividade

Caractersticas estruturais em comum Pequenas variaes na estrutura resultam em alteraes na atividade

FRMACOS ESTRUTURALMENTE INESPECFICOS

EX: Anestsicos Gerais depresso inespecfica de membranas (depende da lipofilicidade)

Br F3C Cl

Cleo/gs =224 MAC50 = 0,7% de 1 atm

halotanoF F3C O CHF2

Cleo/gs =90,8 MAC50 = 1,15% de 1 atm

isoflurano MAC = conc. alveolar mnima necessria para provocar imobilidade em 50% dos pacientes

FRMACOS ESTRUTURALMENTE ESPECFICOS

Hiptese do receptor

- alta potncia - especificidade qumica (seletividade) - especificidade biolgica

Em geral so protenas, menos freqentemente cidos nuclicos, partes de complexos lipoproticos (membranas)

INTERAO FRMACO-RECEPTOR

LIGANTES x AGONISTAS x ANTAGONISTAS

INTERAO FRMACO RECEPTORK1

F

+

RK2

FR

EFEITO

Atividade intrnseca ( ) - capacidade de ativao do receptor (0 a 1)

a) Agonistas Totais podem produzir efeito mximo ocupando pequeno nmero de receptores. b) Receptores no ocupados = Receptores de Reserva c) Frmacos com pequena eficcia nunca produzem efeito mximo, mesmo se todos os receptores estiverem ocupados

INTERAO FRMACO RECEPTORFrmacos Agonistas Totais Tm afinidade pelo receptor Produzem efeito mximo ( = 1) Frmacos Agonistas Parciais Tm afinidade pelo receptor NO produzem efeito mximo (0