internacionalizaÇÃo dos periÓdicos cientÍficos brasileiros sigmar de mello rode

INTERNACIONALIZAÇÃO DOS PERIÓDICOS

CIENTÍFICOS BRASILEIROSSigmar de Mello Rode

FACTS

2

papers will be read by a researcher in a year, on average200+of journals (50,000+) on average a scientist is capable of reading in a year

0.4%Tenopir C. What Scientists Really Need. In: American Association for the Advancement of Science Meeting (AAAS). Washington D.C.; 2005.

Lidando com a sobrecarga de

informaçãoEstamos sobrecarregados com a quantidade de informação científica que está sendo publicada? O PubMed adiciona uma média de mais de dois resumos por minuto em sua base de dados e isso apenas em ciências médicas e da vida. Se isso não equivale à sobrecarga de informação, então o que seria?http://blog.scielo.org/blog/2015/05/18/lidando-com-a-sobrecarga-de-informacao/

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

PesquisadorPesquisador PesquisaPesquisaResultadoResultado

ProdutoProduto

PublicaçãoPublicação

DivulgaçãoDivulgação

EsquecimentoEsquecimento

PatentePatente AmpliarAmpliar

ValidarValidar

CríticasCríticas

Novas Novas perguntasperguntas

SoluçõesSoluções

Greene, 2008

A REGRA DO BIQUINI O texto deve ser

compacto, mas grande o

suficiente para cobrir as partes

mais importantes e interessantes.

REDAÇÃO CIENTÍFICA

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

1 – INÍCIO : 1 – INÍCIO : Escolha do Problema (tema)Escolha do Problema (tema)

2 - TÉRMINO : 2 - TÉRMINO : Publicação dosPublicação dos ResultadosResultados

3 - PUBLICAÇÃO : 3 - PUBLICAÇÃO : Escolha do periódicoEscolha do periódico

0.850.450.643.21periódicos internacionais

Origem do periódico

total

Citações por artigo

periódicos nacionais

inglês - 40%

português - 60%

WoS – Brasil Articles or Reviews – publicados em 2009, dados coletados em julho de 2010

artigos em inglês recebem em média o dobro de citações por artigos

O efeito do português

artigos em periódicos internacionais são citados em média 5 vezes mais

Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca SciELO Brasil convidou nove cientistas brasileiros habituados a divulgar seus trabalhos em revistas internacionais a publicar um artigo original na edição de maio de 2008 dos Anais da Academia Brasileira de Ciências.

A intenção era avaliar até que ponto esses autores seriam capazes de transferir seu prestígio para a revista brasileira, que é publicada em inglês.

Código Sagrado - Meneghini – Revista FAPESP 181, março 2011

Dois anos após a publicação, observou-se que o número de citações desses artigos superou o dos demais artigos da revista: foi 1,67 citação ante 0,76 dos outros. Já os 62 artigos publicados pelos mesmos autores em revistas internacionais em 2008 tiveram, em média, 4,13 citações cada um.

A diferença pode ser atribuída ao fato de as revistas brasileiras terem menos visibilidade internacional, embora também haja uma tendência de os autores enviarem seus melhores artigos para o exterior.


Um dado marcante foi a constatação de que os nove autores abstiveram-se de citar artigos de revistas brasileiras. Apenas 1,52% das citações feitas por eles em 2008 se referiam a trabalhos publicados nacionalmente.

“Parece que os autores optaram por negligenciar citações em periódicos brasileiros assumindo que eles podem passar a impressão de que o artigo é falho”


AUTORIA Um em cada cinco

estudos médicos tem autor indevido Associação Médica Americana analisando:

"Annals of Internal Medicine", "Jama", "Lancet", "Nature

Medicine", "New England Journal of Medicine" e

"PLoS Medicine".SABINE RIGHETTI

DE SÃO PAULO

Folha de São Paulo,Caderno Ciência

04/11/2011

PesquisaAutorship for sale

Na China, com um pouco de dinheiro, pode-se comprar uma “vaga” de autor no trabalho de outra pessoa, ou até comprar um trabalho já pronto para colocar seu nome nele – com a garantia de que ele será publicado numa revista indexada pela Elsevier ou pela Thomson Reuters, as principais empresas de referência no ramo das publicações científicas.

Normas de Vancouver

International Committee of Medical Journals Editors

www.icmje.org, Dezembro de 2014

TRABALHO CIENTÍFICO

O CICLO NORMAL DE CRESCIMENTO DE UM PERIÓDICO

O Papel do Editor

O Editor desempenha um papel central no processo de controle ético do processo de

avaliação e publicação da pesquisa científica.

Atuação como ombudsman – proteção dos direitos dos

autores.

O Papel do Editor

Algumas vezes irá cometer erros

porque parte do processo é subjetivo .

Como citar a instituição ?

9th University

AUTORIA

Universidade de São Paulo - USP

o São Paulo Universityo University of São Paulo

o State University of São Pauloo São Paulo State University

o Saint Paul University

AUTORIA

Busca “Author”Casos de nomes compostos!Márcio de Castro Silva Filho

Filho MCS; Filho MDCS; Filho MDC; Silva Filho MC; Silva Filho MD; Silva-Filho MC; Silva-Filho MD; Silva MD; Silva MC; Silva MDC...

AUTORIA

AZEVEDO, CEC-2015

ÉTICA

Ética na Publicação:

o Modos e posturas esperados por aqueles envolvidos no ato

de publicaro Resguardar a qualidade e a

confiabilidade do material publicado

ÉTICAReferências Éticas:

Ética – não é código nem lei. É acima de tudo um juízo de

valores (liberdade). Somos éticos porque temos

valores para o que fazemos.

Pesquisa Comunicação entre

colaboradoresApresentação e discussão

em reunião entre paresPublicação dos resultados

Possibilidade de reprodução Natureza autocorretiva da

pesquisa

Pesquisa

Competição – influência forte e positiva

acentuando a qualidade Pressões Competitivas

– podem distorcer a prática da pesquisa

Pesquisa

COMPETIÇÃO atividades abertas ao escrutínio

externo apresentadas de maneira que

possa ser obtido um conhecimento total

pesquisa projetada, conduzida e relatada não ferindo padrões de

conduta acadêmica e ética

Pesquisa

PRESSÕES COMPETITIVAS preparação e submissão

precipitadas divisão de relatórios para

aumentar o volume da produção pesquisa mais trivial em detrimento de linhas de ação mais criativas e inovadoras

Princípios Éticos PREVENÇÃO À MÁ CONDUTA

os pesquisadores são responsáveis pela segurança dos

dados e materiais usados, inclusive os existentes no

sistema eletrônico os dados (inclusive eletrônicos)

devem ser arquivados de forma adequada e durável (período

mínimo de 5 anos – para sempre)

ABECAssociação Brasileira de Editores

Científicos

ABECAssociação Brasileira de Editores

CientíficosParticipa:

Comitê Consultivo do SciELO ; Comitê Consultivo do LILACS;

Prêmio José Reis de Divulgação Científica (promovido pelo CNPq);

Comitê para Análise de financiamento de projetos de editoração e publicação

de periódicos científicos (promovido pelo CNPq);

Prêmio de Jornalismo Científico da FAPEAM.

The Role of CSE in the Internationalization of

Scientific Publication

Tim CrossPresident, Council of Science EditorsProduct Marketing Manager, Allen Press

What is a DOI?Similar to a bar code for a physical object, a

Digital Object Identifier (DOI) is a unique alphanumeric string assigned to a digital object, such as an electronic journal, article, report, or

thesis. Each DOI is unique and serves as a stable, persistent link to the full-text of an

electronic item on the Internet. Unlike a URL, a DOI doesn't change over time; even if the item

moves to a new location, the DOI stays the same.

DOIs are the only widely adopted persistent identifier for scholarly works. DOI names appear

in printed materials and online as links.http://help.crossref.org/what_is_a_doi

PLÁGIO

Ilustrador gaúcho José Luiz Benicio e o músico alemão Morlockk Dilemma

(Revista Veja - 01/04/2011)

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/10/gavioes-da-fiel-acusa-de-plagio-torcida-corintiana-gay-gaivotas-fieis.html

http://publicationethics.org

http://publicationethics.org

XV Encontro Nacional de Editores Científicos (ENEC)

DE 22 A 25 DE NOVEMBRO DE 2015COSTÃO DO SANTINHO FLORIANÓPOLIS – SC

O limite entre o erro e a desonestidade

Rev. FAPESP, ed. 229 março 2015Daniel Bueno

Uma suspeita de má conduta científica sofreu uma reviravolta em fevereiro, quando a Justiça da Dinamarca inocentou a fisiologista Bente Klarlund Pedersen, pesquisadora da Universidade de Copenhague, da acusação de conduta desonesta.

(2013) agiu “de forma negligente”, caracterizando “desonestidade científica”, ao reutilizar dados de experimentos em vários artigos e falhar em detectar manipulações de imagens em microscopia cometidas por uma pesquisadora que ela orientava.

O limite entre o erro e a desonestidade

Rev. FAPESP, ed. 229 março 2015Daniel Bueno

Ela admitiu problemas em alguns artigos, mas sempre argumentou que não agiu de má-fé e o expediente de reutilizar os resultados de biópsias musculares é prática considerada normal entre seus pares.

A decisão judicial “manda uma mensagem forte” mostrando que nem todos os erros ou imperfeições de uma pesquisa podem ser classificados como desonestidade. “Eles precisam ter uma definição mais precisa do que é ou não desonestidade”.

Modelo clássico da Comunicação Científica

Sobe para 235 a lista de 'predatórios' na pós-graduação

brasileiraFolha de São Paulo, 03 de abril 2015

Maurício Tuffani Ao todo são novos 34 títulos de publicações acadêmicas —24 de uma editora

nigeriana e 10 de uma outra, do Paquistão, que se faz passar como sendo dos Estados Unidos

A expressão “periódicos predatórios” tem sido usada há alguns anos para designar revistas acadêmicas editadas por empresas que exploram sem rigor científico uma importante iniciativa de comunicação científica que surgiu com a internet. Open Access (acesso aberto).



Maurício Tuffani

Slide da apresentação “Bibliometric study of the Nigerian Predatory Biomedical Open Access Journals during 2007-2012″, de Willie Ezinwa Nwagwu e Obinna Ojemeni. Imagem: Reprodução.

CAPES rebaixa revistas científicas de má qualidade

Folha de São Paulo, 23 de setembro 2015

Maurício Tuffani Casos típicos de periódicos predatórios que foram eliminados nas avaliações

da Capes foram “Transactions on Biology and Biomedicine”, “Transactions on Computers”, “Transactions on Environment and Development” e “Transactions on Power Systems”. Os quatro são publicados pela editora chinesa WSEAS (World Science and Engineering Academy Society), famosa na internet por promover conferências científicas caça-níqueis.

CAPES rebaixa revistas científicas de má qualidade

Folha de São Paulo, 23 de setembro 2015

Maurício Tuffani

Porque desconfiar de artigos científicos

Folha de São Paulo, 24 de agosto de 2015

Gabriel Alves Desconsiderando a barreira moral, todos os cientistas são

fraudadores em potencial: eles sabem o que as revistas querem e o que vai fazer um trabalho saltar aos olhos de seus colegas.

Nesse sentido fraudes em artigos não são diferentes de outras formas de corrupção: só valeria a pena se a desonestidade fosse pequena o suficiente para ninguém perceber.

Fraude na ciência: quando o guarda ajuda o ladrão


Rafael Garcia Nos últimos anos um número razoável de fraudes tem ocorrido não só no

processo de autoria artigos, mas também na realização da revisão por pares. Publica-se um estudo com o único fim de justificar o pedido de verba para a

próxima pesquisa e assegurar os salários dos pesquisadores residentes. Quando essa estratégia dá certo, a coisa começa a tomar uma dimensão maior,

até que o "rabo passa a abanar o cachorro", e a busca pelo conhecimento deixa de ser um objetivo.



Rafael Garcia Uma estimativa feita pelo site Retraction Watch, que monitora fraudes em

ciência, sugere que cerca de 15% das retratações feitas nos últimos três anos em revistas científicas mundo afora ocorreram por causa de falsos processos de revisão. Mas quem está interessado em promover isso?

Revistas de baixo padrão muitas vezes têm como meta apenas carimbar e publicar estudos para fazer número.



Rafael Garcia O COPE afirma que muitas vezes os mentores das fraudes não são nem os

autores do estudo, nem os editores dos periódicos, e sim empresas de consultoria para pesquisa. Essas companhias têm proliferado no mundo oferecendo serviços como revisão de manuscritos, checagem de cálculos etc. Elas prometem aumentar as chances de um estudo ser aceito para peer review.

Às vezes, porém, essa "ajudinha" inclui produzir os pareceres falsos para fraudar processos de revisão.



Rafael Garcia O Brasil, outro país onde a produção científica cresceu às custas da perda de

qualidade, é palco de fraudes como redes de citações artificiais para "turbinar" artigos científicos, fabricação de dados e inúmeros casos de plágio. Empresas de consultoria que parasitam a atividade de pesquisa também já estão presentes aqui.

Não pareceria excesso de zelo das agências de fomento como Fapesp e CNPq realizar uma sondagem sobre a honestidade do peer review no Brasil.

Promotoria questiona UNICAMP por evento com editora

‘predatória’Folha de São Paulo, 15 de agosto 2015

Maurício Tuffani

Promotoria questiona UNICAMP por evento com editora

‘predatória’Folha de São Paulo, 15 de agosto 2015

Maurício Tuffani A Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo organizou o evento em

parceria com uma editora chinesa acusada de transgredir padrões éticos acadêmicos, a IACSIT (International Academy of Computer Science and Technology Information).

Em vez de reunir como anais de congresso os trabalhos apresentados na 3ª ICCEA (Conferência Internacional de Engenharia Civil e Arquitetura), a IACSIT os publicou como artigos de um de seus periódicos, o “International Journal of Engineering and Technology”.

Produção de periódicos 'predatórios' aumentou 7 vezes

nos últimos 4 anosFolha de São Paulo, 01 de outubro

2015Maurício Tuffani

A revista “BMC Medicine” (01/10/2015) revela que cresceu de cerca de 53 mil em 2010 para 420 mil em 2014 o número de artigos dos periódicos despejados na literatura científica por essas editoras que exploram sem rigor acadêmico o modelo de publicação em acesso aberto na internet, baseado na cobrança de taxas de autores.

“Pagou, publicou”.

Pesquisa no BrasilPesquisa no Brasil

Este é um Abraço de Amizade!!

Mande um a todas as pessoas que creia que mereçam, inclusive a este amigo que está os

abraçando! [email protected]

internacionalizaÇÃo dos periÓdicos cientÍficos brasileiros sigmar de mello rode

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