jerry champbell e o verdadeiro poder da luz

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Jerry Champbell é um garoto aparentemente comun que estuda em um colegio comun mas vive uma vida com acontecimentos estranhos desde os 9 anos de idade, entao o seu mundo começa a mudar a partir de uma conexão que faz forla estranhas se movimentarem em sua vida, agora ele tem de defender o pai junto com seus amigos e restaurar a paz em seu mundo

TRANSCRIPT

Capitulo 1 A verdade sobre mim São duas horas da tarde e eu Jerry Champbell estou procurando entender porque eu sou diferente dos meus colegas e das outras pessoas. Não sei qual é o meu problema, mas como é possível um adolescente de 13 anos ser campeão mundial de levantamento de peso competindo com os adultos? Pois é, eu sou este adolescente. Consegui e hoje sou campeão mundial de levantamento de peso.

Tenho uma vida “normal”. Estudo no pior colégio de Nova York, o Hafson. Um colégio comum como os outros, não sei por que dizem que é o pior de Nova York. Infelizmente tenho que passar todas as minhas manhãs, sentado na cadeira velha daquela sala e olhando para cara de cada professor que passava por ela. Não gosto de ficar parado o tempo todo então ficar sentado por quatro horas em uma escola na qual so tinha um amigo para mim é uma tortura.

Existem dois professores que extremamente eu odeio, pelo simples fato de me aterrorizarem, que eram a velha Sra. Borson, que é uma velha de 50 anos que fica a aula toda reclamando da vida e penteando seu cabelo branco, não sei como uma mulher assim consegui ensinar história e juro que um dia, quando so restavam eu e ela na sala de aula ela entrou em transe e disse algo como “o herói perecera quando sua luz falhar e se o fogo morrer o coilo em abismo cruel cairá” mas depois ela simplesmente pareceu acordar e agiu como se nada tivesse acontecido e quando eu perguntei a ela o que fora aquilo ela me olhou como se eu fosse louco, disse que nunca tinha falado nada assim e que o meu cérebro devia estar casado devido ao teste e que eu devia ter imaginado tudo.

E tem o Sr. Erike um homem de aproximadamente 34 anos, que ensina matemática e só fala de rock, nunca fez nada estranho como a Sra. Borson mas quando eu estava perto dele não tinha uma boa sensação e ele me olhava como se pudesse ver a minha alma ou algo assim. A única aula que eu gosto é a aula de educação física, o professor não liga para nada e só fica sentado na cadeira lendo jornal e comendo um pedaço de pão que parece que nunca acaba, então é quando aproveito e converso com Robert, um garoto de 13 anos que é do tipo “colorido”.

Robert é um garoto legal e de aparência frágil com o qual eu simpatizo muito mesmo com o fato dele ser colorido que eu tentava

proteger dos valentões da turma de Fred, eu era amigo dele e quase todos na escola o descriminavam, o que significa que ele era um dos meus únicos amigos.

A hora da saída é um alivio. Vou para casa todos os dias de ônibus e moro sozinho no centro da cidade num apartamento com 20 metros quadrados que só tem um banheiro e um quarto. Você deve esta se perguntando: Onde estão os pais desse garoto?. Meu Pai nunca conheci e pelo que minha Mãe falava ele viajou argumentando que ia resolver alguns problemas sérios da família e nunca mais voltou, para mim e pra minha Mãe ele estava morto e nunca fez falta mesmo. Minha mãe é que faz muita falta para mim, ela infelizmente morreu no Park Travel quando eu tinha 9 anos. Ela foi atacada por uma coisa que parecia um mostro estranho que tinha duas cabeças, soltava raios pelas mãos e tinha presas enormes, esse foi um momento que eu fiquei com tanta raiva que nem pensei e fui para cima do monstro, quando eu cheguei perto dele ele me segurou e mordeu meu braço, depois me soltou rapidamente e quando ele abriu a boca vi que seus dentes estavam quebrados, logo depois fui na sua direção e dei um murro nele o qual ele tentou desviar, mas era enorme e pesado e não conseguiu a tempo então ele voou por cima da árvore e se dissolveu em uma fumaça preta com um cheiro horrível. Não me perguntem como eu fiz isso, mas aconteceu, costumo disser que foi coisa do momento e um jato de adrenalina foi liberado na minha corrente sanguínea fazendo isso tudo ocorrer.

Minha Avó me ajuda muito, faço as refeições na casa dela, e em casa só fico para relaxar e estudar. Felizmente eu sou filho único e infelizmente eu tenho um primo que minha Avó cria desde que tinha 7 anos. Sua Mãe também foi morta vitima de um monstro – Pelo menos ele jurara que parecia um - , só que não foi a mesma coisa, ele conta que parecia um Ogro enorme e verde. Sim, na noite da morte da sua Mãe ele estava lá e tentou salvar a Mãe, porém, ele era muito fraco e pequeno e o pior aconteceu.

Depois que almocei fui estudar o que é uma coisa chata mas que minha Avó me obriga a fazer. Logo quando eu terminei de estudar me arrumei e fui direto para o Boxe. Ah esqueci falar que sou tri-campeão nacional de Boxe e as vezes ganho lutas inexplicavelmente, por exemplo, no ultimo campeonato eu estava perdendo para um cara enorme de 16 anos quando eu fiquei com raiva e dei nele um soco tão forte na cabeça que o fez desmaiar, os médicos disseram que foi uma pancada forte, mas eu penso que eu apenas acertei algum ponto de sua cabeça que o fez desmaiar até por que a não se que eu seja o

super-homem isso é impossível. Quando eu terminei de estudar, fui para casa, que era o lugar ideal para se relaxar, pois não tinha ninguém para me incomodar. Chegando lá, fui arrumar meu quarto que estava meio bagunçado e acabei achando o skate que meu Pai deixou para mim antes de ir embora dizendo que era uma coisa importante, mas nunca o usei e ele fica no canto apodrecendo, uma vez eu podia jurar que o tinha jogado fora mas no outro dia ele estava de volta ao meu quarto no lugar de sempre, desde esse dia eu não tentei jogá-lo fora de novo. Quando terminei de arrumar a casa fui assistir meu programa de TV preferido – A fúria dos heróis. – É um seriado que contas a historia de personagens que tem super poderes que eu não sei explicar porque mais gosto. Logo quando terminou fui dormir, e acabei tendo um sonho estranho.

Estava tudo escuro como de costume, só que desta vez tinha uma voz que falava comigo, e mesmo para mim isso não é normal. - Cuidado Jerry! Você esta correndo perigo. –Quem é você? – Perguntei sem entender nada. Mas minha voz saiu diferente, mais grave – Sou seu Pai Jerry, mas não posso falar com você muito tempo, tenho que te avisar que esta correndo perigo. Para o seu bem você tem que ir à Rua Boston e falar com o pintor Káiro. Ele saberá o que é. Você tem um presente, quando precisar ele estará com você. – Disse ele afobado. Demorou alguns minutos para eu entender o que estava acontecendo.– Mais o que devo fazer? O que ele me falara? – Questionei de certa forma irritada. Ele sumira por tantos anos e agora falava comigo, devia ser só mais uma loucura da minha mente. Ele tentou responder, mas sua voz foi ficando mais distante como se uma conexão de radio estivesse falhando até que sumiu.

No outro dia acordei exausto, pois tinha cordado no meio da noite devido ao sonho e quase não dormiram, as perguntas vinha como flashes em minha cabeça, o que aquele sonho significava? Era real ou só um sonho? Se fosse real porque meu pai que não falava comigo a anos falara comigo agora? Olhei para o skate e botei-o na minha mochila não sei por que e fui para casa da mina Avó para tomar café, falei com ela sobre meu sonho com a voz de meu pai e a medida que eu falava a cara dela ia demonstrando mais preocupação embora sua voz fosse forçadamente calma e ela tentasse dizer que fora só um sonho mas sabia que ela estava escondendo alguma coisa de mim, por fim ela encerrou a conversa com um olhar severo e disse que foi só um sonho e que não existem meios de se infiltrar nos sonhos das pessoas e lhe mandar mensagens mas quando se virou para ir

aprontar meu primo para ir para escola vi sua cara se encher de pesar por uma fração de segundo. Como sempre, tive que levar meu primo Jerry de 10 anos para o Colégio que é era logo na esquina, não sei por que ele não pode ir sozinho, mas minha avó insiste para eu levá-lo. Naquela manhã as coisas estavam estranhas na Escola, ela estava parada, Fred e sua gangue não estava batendo nos meninos menores, os garotos do basquete não estava beijando as garotas populares e nem a Sra. Beth estava correndo atrás dos meninos nem xingando eles. A única pessoa que além de mim que percebeu a mudança rápida da Escola foi o Robert que como sempre estava usando suas roupas coloridas. Logo depois fomos para sala. Na sala não tinha ninguém nela, a única coisa que tinha era as embalagens de comida jogadas no chão e uma lona preta da qual não tivemos coragem de olhar o que tinha ali em baixo. Logo quando sentamos, a porta se fechou numa velocidade absurda e quando Robert foi tentar abrir a porta ele foi lançado na mesa do professor, tentei socorrer ele mais quando cheguei perto o ar pareceu tremer e uma coisa preta e peluda se materializou na minha frente impedindo minha passagem. Tomei um susto tão grande que recuei apressado e cai no chão, a coisa não parecia enxergar muito bem pois farejou o ar antes de avançar para mim, consegui dar um grito pedindo ajuda e sai do caminho quando ela estraçalhou uma cadeira atrás de mim com as garras, percebi que ela realmente não enxergava muito bem e fui rápido e me escondi embaixo da mesa do professor e puxei Robert comigo, mais pelo fato dele parecer ser um lobo seu olfato é muito apurado então ele logo me achou e arrancou a mesa de cima de nos e me segurou pela perna falando com uma voz áspera. –Meu mestre quer velo. – Não entendi nada. Aquela coisa me atacou, tentou me matar e agora estava falando sobre um mestre? – Mas eu não quero, não sei do que esta falando, me largue. – Você vai vê-lo de qualquer jeito. – Rosnou me lançando contra a parede, que desmoronou em cima de mim, mas o tombo não me amassou como papel, so doeu bastante e fez minhas costas doerem muito, fiquei caído sem forças. A coisa pegou Robert pelo pescoço e começou a apertá-lo, uma única coisa me mantinha sóbrio, preciso salvar Robert, me levantei e tirei as pedras de cima e mim, então as palavras vieram como flashback em minha mente “Você tem um presente, quando precisar ele estará com você” e um brilho forte surgiu no meu bolso, quando peguei era só meu lápis mas quando o apertei ele virou uma lança de prata com a ponta afiadíssima. Então levantei e olhei para o monstro, a raiva fervendo em mim, e quando o mostro veio em minha direção, não me lembre de como fiz isso, mas na hora tudo parecia estar em câmera lenta e eu de repente sabia

lutar do modo medieval, me desviei do seu ataque e cravei a lança em sei peito e ele se dissolveu em uma fumaça preta com cheiro horrível igual ao monstro que matou minha mãe. Corri para Robert enquanto ele se debatia no chão, não sei por que, mas puxei meu skate da mochila e andei com Robert no colo e sai pelo buraco na parede que o monstro tinha feito e do nada eu estava voando. O skate criou asas. Fiquei tão surpreso com a cena que acordei Robert.

– Robert acorda você precisa ver isso. – Robert acordou e ficou surpreso com a situação. – Meu Deus. – Ele murmurou com os olhos arregalados, mas ainda parecia meio atordoado. Uma sombra preta se aproximava, olhamos e percebemos que o lobo não estava sozinho, parecia uma águia só que bem mais demoníaca totalmente preta como a noite e grande como um guarda-roupa e seus olhos eram vermelhos, quando a coisa chegou perto, desejei por tudo que o meu novo skate mágico fosse à maior velocidade possível e ele pareceu ir, porem a coisa-aguia também era rápida e quando estava perto de nos alcançar soltou uma rajada de fogo que nos desviamos por pouco, ela soltou outra rajada e esta tocou no tênis de Robert que começou a pegar fogo e ele teve que tira-lo se não quisesse virar churrasco colorido, e a coisa nos alcançou, puxou ele e começou a apertá-lo. – Venha comigo para o mestre ou ele morre. – Ela berrou botando o Robert de cabeça para baixo.– Você conseguiu, solte-o que eu vou com você. – Ela soltou Robert na lixeira do bairro. A águia foi rápida e me pegou pelo pescoço e estava me levando para seu mestre. Quando ele me folgou um pouco peguei o skate e dei uma batida na cara dele e ele caiu bem na arvore, cai no asfalto, mas estava com tanto medo e raiva que ou meu cérebro não conseguiu registrar a dor ou eu não a senti, só sei que me levantei e fui correndo para onde Robert estava mas o a coisa-aguia foi mais rápida, pegou Robert pelo pescoço e começou a apertá-lo enquanto eu estava parado de choque olhando a cabeça de Robert ficar cada vez mais vermelha, então a raiva me despertou, avancei para o monstro e tentei lhe dar um murro mas este foi rápido e desviou então minha mão começou a brilhar e uma bola de luz estava nela minha mão a queimava com o esforço para não largá-la no chão pois eu não podia fazer isso, senti a energia da luz nela e sabia que era mortal, tinha que acertar o monstro com ela, joguei-a e ela acertou o monstro que ficou surpreso, gemeu e se dissolveu em fumaça preta igual ao monstro-lobo e ao que matou minha Mãe. Depois disso eu estava exausto, como se aquela bola de luz tivesse drenado minha energia mas ainda assim levei Robert para o hospital,

avisei para sua Mãe e fui para casa andando no meu skate com as perguntas explodindo na minha mente. O que estava acontecendo? Porque o skate não criava asas agora? O que aquele sonho queria dizer? Quem era o mestre daquele mostro? O que ele queria comigo? Porque isso tudo estava acontecendo comigo? Quem de fato era meu pai?

Cheguei em casa, tomei um banho demorado e cai na cama procurando entender o que estava acontecendo. Resolvi que amanhã iria atrás desse tal pintor que meu suposto Pai me dissera no estranho sonho que tive na noite passada. Não dormi direito com as imagens de tudo o que acontecera na noite passada voltando a minha mente e acordei cedo demais, quando o sol ainda estava nascendo, resolvi que falaria com o tal pintor Káiro essa manhã e estava ansioso e preocupado para falar com o tal pintor e esclarecer o que estava acontecendo. Botei uma roupa quente e sai pelas ruas andando no meu skate, meio que sem rumo. Quando deu o horário fui para casa da minha Avó, comi algo e levei meu primo até o Colégio, deixei-o lá e fui em direção a minha Escola, porém acabei desviando o caminho para essa a Rua Boston. Chegando na Rua procurei por Kaíro e pelo o que as pessoas me informaram acabei em uma loja de materiais de construção que tinha uma pintura caída e velha. Entrei e logo vi um velho sentado que lia um livro grosso, cheguei perto e ele fechou o livro me olhando indiferente.- Lhe espero a alguns anos meu garoto. – Ele deu um sorriso fraco.- Me espera a alguns anos? Quem é você? – Questionei confuso.- Sou Káiro, criança, o pintor qual o seu pai lhe falou – respondeu ele- O que? Como sabe sobre o meu sonho? – Questionei arqueando uma sobrancelha.- Aquilo não foi um sonho, foi uma conexão psíquica – respondeu ele calmo - Seu rosto não nega as raízes. Se parece muito com seu Pai quando jovem. – continuou ele- Conhece-o? Onde ele está? Está morto ou não? Quando o conheceu? – Calma, uma pergunta de cada vez. - Sorriu se levantando. – Éramos grandes amigos quando criança e hoje ele esta andando pelo mundo comandando seu grande exercito.- Grande exercito de que? Monstros?- Não, um exército de Vitrabolos. Você deve ser muito revoltado pelo simples fato dele ter deixado você e sua Mãe, porém, se ele ficasse as forças diabólicas o encontrariam e mataria seu filho, o futuro dono do trono, que no caso é você. – Ele disse calmamente me deixando confuso.- Vitrabolos? Forças diabólicas? Futuro dono do trono? Você esta louco!

- Calma uma pergunta de cada vez. - Falou ele com muita paciência. - Vitrabolos são pessoas que tem habilidades especiais, no seu caso você tem super força e alguns outros que ainda não foram descobertos. Forças diabólicas . Aquele lobo que lhe atacou é um exemplo disso e futuro dono do trono é porque seu pai, Jerry, é o grande Mestre. - Falou ele confiante no que falava. – Grande Mestre? – Questionei confuso. - Sim Grande Mestre. Ele é o Mestre dos Vitrabolos, o mais forte e mais poderoso. – Ele falou paciente. – Você é louco, não sei nem por que eu vim aqui, devia estar maluco também! - Então você quer dizer que todas as coisas que acontecem em sua vida são totalmente normais Jerry? – Falou ele repentinamente serio,e eu não consegui responder, então ele continuou – Quer dizer que aquele lobo e aquela águia são normais? - Hum... Não sei do que você esta falando – Respondi tolamente - Aquilo são forças do mal e você sabe o que eu quero dizer, ou sua mãe morreu em um acidente de carro? - Não quis dizer isso - disse eu já ficando irritado, por que ele mencionara minha mãe? Quem lhe dera este direito? Comecei a brilhar, como quando eu estava enfrentando a aguia-monstro – Ah sim, e seus poderes? Como os explica então? Você tem a Hiper-Foça e o dom da luz, a força de seu pai e a luz da rainha Isabella, até onde sabemos você deve ter muitos outros poderes ocultos, via para Garven e descubra-os, controle-os, torne-se um verdadeiro vitrábolo – Disse ele - Err... – Aceite criança, vá para a escola Garven treine, assuma o trono de seu pai e se torne um verdadeiro Vitrábolo, Jerry, diga a John, o diretor da escola que eu te selecionei para fazer parte dela - Mas como eu faço para chegar lá? - Seu skate é mágico Jerry, fale com ele e ele saberá aonde te levar. Então ele explodiu em uma nuvem de pó que parecia não ter fim e eu tossindo consegui sair da loja

Voltei andando de skate pra casa, mais foi estranho pois agora ele resolveu criar assas e sair voando. Passei o caminho todo tentando descobrir uma maneira de falar o que estava acontecendo comigo para meus avôs. Eles não iriam acreditar que eu era um super herói, ou melhor, um vitrábolo e que eu tinha que estudar numa escola de super heróis da qual eu nem sabia onde ela se localiza. Estava muito cansado para ir falar com meus avôs sobre esse assunto agora, então decide ir pra casa. Chegando em casa fui direto para o banheiro para tomar meu banho, demorei no banho e não parava de pensar no que o senhor Kaíro me dissera a poucas horas. Terminei meu banho e fui direto para a cama deitei e logo peguei no sono.

- Aonde eu encontro esse maldito Colégio Pai? - Eu me perguntava em uma sala vazia.- Muito fácil meu pequeno. – Ele gargalhou. – Somente suba no seu skate e peça para ele lhe levar até o Colégio e ele lhe guiara.- Ta brincando? Além de voar ainda tem GPS? – Ri de nervoso pegando meu skate nas mãos e o analisando.- Ele não é um simples skate. É o seu Íntimo. Se você conseguir, ele falara com você, ele te guiara a todos os lugares que quiser você tem que estar sempre com ele, nunca se sabe quando há perigo. – Ele sorriu e foi embora correndo, dessa vez eu não fui atrás, sei que daquele dia em diante isso será normal.

O tempo estava muito frio. Sai de casa com meu skate em mãos e estava decidido que iria contar a minha Avó só não sei como ela reagiria. Joguei meu skate no chão e pisei nele andando, pensei forte e pedi para estar na casa da minha Avó, juro que ouvi ele falar em minha mente “Em 3 minutos e 39 segundos.” Não sei se foi exatamente 3 minutos e 39 segundos, mais posso afirmar que foi rápido. Toquei a campainha e entrei.- O que aconteceu garoto? Você não veio tomar café nem levar seu primo ao Colégio e ainda esta matando aula? O que deu em você Jerry? – Ela resmungou me balançando.- Calma Vó. – Tirei as mãos dela de mim com fúria e ela me olhou diferente, meio que com medo. – Desculpa. – A abracei. A gente precisa conversar. Sentei no sofá com as mãos na cabeça e senti ela se sentar ao lado.- Fale. – Ela sussurrou passando a mão nos meus cabelos.- Eu estou tendo contato com meu Pai. – A fitei que não fez uma cara tão boa.- Como assim? Esse crápula voltou? - Não, eu estou conversando com ele por sonhos.- Sonhos? – Ela riu de deboche. – Essa foi à única maneira de seu Pai se comunicar com você? Esta conversa de novo, isso não existe!- Como assim a única maneira? – Perguntei sínico.- Jerry pare de perguntas. Isso já esta visível no seu rosto, você sabe de toda a verdade. – Ela me olhou triste.- E você também sabia? – Questionei surpreso.- Sim. Na verdade meu neto, seu Pai não foi embora por que ele tinha que resolver problemas, sua Mãe o botou para fora quando ficou sabendo de tudo. Ela não queria isso para você. – Ela falava com delicadeza, mas cada palavra dela era como uma tapa na minha cara.- Minha Mãe me afastou do meu Pai? – Gritei me levantando e uma coisa, uma fúria cresceu dentro de mim, como era capaz isso?- Calmo Jerry, por favor. – Ela se afastou e quando eu vi já tinha se

formado uma espécie de bola de energia ou de fogo não sei, em minha mão. Ouvi alguém sussurrar na minha mente “Você precisa saber controlar seus poderes.” Olhei o meu skate e sorri para ele. Será que essa coisa de intimo é verdade? Sentei-me no sofá controlado e olhei minha Avó que chorava com medo.- Me desculpa. Porque minha Mãe fez isso? – Abaixei meu tom de voz.- Ela só fez isso para lhe proteger, quando localizaram seu Pai, o Senhor das Trevas mandou vários monstros para tentar derrotá-lo e por causa disso, sua Mãe mandou ele ir embora, pois não queria seu bem mais precioso correndo perigo, que era você. Ela mentiu para você não querer procurar o seu Pai e se juntar a eles. – Ela explicou calmamente. - Então você conhece toda a historia?- De certa forma sim.- E você conhece o tal Colégio Garven?- Sua Mãe me falou desse lugar, disse que seu Pai queria que você estudasse lá para aprender a controlar seus... Poderes. – Ela explicou com receio.- Vocês sempre souberam que eu tinha esses poderes?- Sim, porém não queríamos falar nada, achávamos que se você não soubesse seus poderes não iam ser desencadeados e se você soubesse iria se sentir superior aos outros.- Eu vou para esse Colégio. – Olhei convicto para ela.- Não faça isso Jerry, sua Mãe não queria.- Mais preciso aprender a controlar meus poderes, ainda mais agora que eu descobri isso tudo.- Então faça o que você achar melhor para você.- Estou indo, amanhã cedo eu vou atrás desse Colégio. – Me levantei do sofá e ela me abraçou forte.- Te amo meu neto. Vá com Deus, eu sempre estarei aqui lhe esperando.- Não deixe isso deprimente Vó. – Dei um beijo na sua testa e sai porta a fora com meu skate nos pés.

Chegando em casa, arrumei minhas coisas e sai para comer algo, depois fui saber do Robert e a Mãe dele me informou que ele estava bem. Sai de lá sem rumo e acabei passando no Boxe para me despedir do pessoal, recolhi meus troféus que eu tinha deixado guardado ali e fui para casa, assisti a meu programa favorito, tomei um banho, botei uma roupa e apaguei. Na manhã seguinte, tomei um banho quente, coloquei uma roupa quente por causa do frio, peguei minhas coisas, subi no meu skate e parti deixando ele me guiar até o tal Colégio.