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Ano 2 - Maio de 2011 - Número 20 - Distribuição gratuita VIVA - Saiba como escolher o travesseiro ideal Pág. 06 FOCA - Arte por trás das grades. Pág. 11 GLEBA Poluição sonora prejudica qualidade de vida dos moradores da Avenida Madre Leônia Milito Pág. 04 MENU PERFIL Apresentadora do SBT é moradora da Gleba Palhano Veja o perfil de Cloara Pinheiro Pág. 03 ZOOM Fabiane Brene prestigiou a amiga Eliane Marques que comemorou nova idade em uma boutique da Gleba. Veja mais na pág. 09. GLEBA Descarte correto ConGP e A.Yoshii selam parceria para o recolhimento de lâmpadas fluorescentes Pág. 05 Uma avenida do barulho Arroz com feijão, uma combinação perfeita Pág. 15 Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa Jornal da Gleba Jornal da Gleba Jornal da Gleba Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa

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MENU GLEBA GLEBA Fabiane Brene prestigiou a amiga Eliane Marques que comemorou nova idade em uma boutique da Gleba. Veja mais na pág. 09. PERFIL Ano 2 - Maio de 2011 - Número 20 - Distribuição gratuita Veja o perfil de Cloara Pinheiro Pág. 03 ConGP e A.Yoshii selam parceria para o recolhimento de lâmpadas fluorescentes Pág. 04 Pág. 05 Pág. 15 Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa Jornal da Gleba Jornal da Gleba Jornal da Gleba

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Ano 2 - Maio de 2011 - Número 20 - Distribuição gratuita

VIVA - Saiba como escolher o travesseiro ideal Pág. 06 FOCA - Arte por trás das grades. Pág. 11

GLEBA

Poluição sonora prejudica qualidade de vida dos moradores da Avenida Madre Leônia Milito

Pág. 04

MENU

PERFIL

Apresentadora do SBT é moradora da

Gleba Palhano Veja o perfil de Cloara Pinheiro Pág. 03

ZOOM

Fabiane Brene prestigiou a

amiga Eliane Marques que

comemorou nova idade em uma boutique da

Gleba. Veja mais na pág. 09.

GLEBA

Descarte corretoConGP e A.Yoshii selam parceria para o recolhimento de lâmpadas fluorescentes

Pág. 05

Uma avenida do barulho

Arroz com feijão, uma combinação perfeita

Pág. 15

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JORNAL DA GLEBA - Maio de 20112

EXPEDIENTE

Jornal da GlebaProdução: 4Ideias Comunicação

Jornalistas responsáveisRafael Montagnini

(MTB 7239/PR)Talita Oriani

(MTB 7358/PR)

Programação VisualEduardo Massi

DiagramaçãoCarolina Chueire

Impressão: Gráfica Idealiza

Tiragem: 5 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Distribuição gratuita

C O N T A T O S

3027-4125 / 9976-6417 / 9976-0243

[email protected]

jornaldagleba.blogspot.com

www.twitter.com/jornaldagleba

Pontos de distribuição:O Jornal da Gleba é distribuído

gratuitamente em todos os edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano e região. Se você não recebe o Jornal da Gleba em casa entre em contato conosco ou retire seu exemplar nos seguintes pontos de distribuição:

Padaria Santa Ceia - Rua Caracas, 181. Pq GuanabaraPadaria Domenico - Rua Garibaldi Deliberador, 94. Jd. CláudiaPanetteria Palhano - Rua Ernani Lacerda De Athayde, 130Viscardi Premium - Rodovia Mábio Palhano, próximo ao AlphavilleMercatto di Carne - Av. Maringá, 321

ReuniãoA próxima reunião do Conselho de

Condomínios Residenciais da Gleba Palhano (ConGP) ocorrerá no dia 31 de maio, última terça-feira do mês. Para conferir o local, acesse o blog www.jornaldagleba.blogspot.com

Domingo na PraçaDia 29 de maio é dia de diversão na Gleba

Palhano. A partir das 16h30min, na Praça Pé Vermelho, Rua Jerusalém – nº300, será realizado mais um Domingo na Praça. Música ao vivo, recreação infantil, e outras atrações. Venha se divertir! Realização Jornal da Gleba e Plaenge.

Nesta edição de maio de 2011, perguntamos aos leitores, é justa a frase: os incomodados que se mudem? Os moradores dos edifícios da Avenida Madre Leônia Milito acreditam que não. Depois de uma série de reclamações sobre o excesso de barulho nos finais de semana, fomos atrás dos causadores do problema. Durante as noites e madrugadas, verificamos excessos e a falta de educação por parte de frequentadores de bares e boates da região. Som alto, rachas de automóveis, lixo jogado na via, e gritaria, aliás, muita gritaria.

A fiscalização é pouca e ineficaz. Em nenhum momento, nossa reportagem verificou a presença dos agentes da Sema (Secretária do Meio Ambiente) ou policiais da Força Verde, responsáveis pela aplicação de multas aos motoristas infratores. Enquanto isso, a algazarra continua na principal avenida da Gleba Palhano.

Já na editoria perfil conversamos com a principal apresentadora de TV da cidade, Cloara Pinheiro. Neste bate-papo com a jornalista Talita Oriani, ela que é moradora da Gleba, conta um pouco sobre sua vida pessoal e profissional.

Terminamos este editorial com outra pergunta. Você sabe o local correto para o descarte de lâmpadas fluorescentes? Se a resposta for não, saiba que uma parceria entre o ConGP e a A.Yoshii Engenharia fará a destinação correta das lâmpadas recolhidas no seu condomínio. Leia a matéria completa, página 05.

Boa leitura!

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Maio de 2011 - JORNAL DA GLEBA 3

Apresentadora de maior destaque na cidade é moradora da GlebaHá mais de 10 anos residindo no bairro, Cloara Pinheiro faz da proximidade com o público sua marca

Assistente social de formação, no entanto, foi na televisão que Cloara Pinheiro se encontrou profissionalmente. Há 14 anos trabalhando com

as câmeras, a apresentadora do programa Destaque (SBT) nasceu em Curitiba, mas vive em Londrina desde 1984. Londrinense de coração, Cloara se enche de orgulho ao falar da profissão. “Sou completamente apaixonada pelo que faço. Amo meu público e meu trabalho”, afirma.

Casada há 23 anos e mãe de dois filhos, Luis Felipe e Carolina - que faleceu aos 5 anos de idade devido a um câncer, a apresentadora vive sua melhor fase profissional. Há três anos comandando um programa ao vivo de segunda a sexta-feira, Cloara foi convidada a conduzir também o programa Destaque de Curitiba. Já são quase três meses se dividindo entre as duas cidades, porém, a novidade só a enche de orgulho. “Estou amando esse desafio. A aceitação na capital está ótima e já me sinto em casa. É bem corrido, mas eu gosto dessa falta de rotina e desse frio na barriga constante”, comenta aos risos.

A apresentadora recebeu o Jornal da Gleba para uma entrevista exclusiva nessa edição de maio, mês das mães. Confira um pouco mais da vida dessa leonina tão especial.

JG – Como começou a trabalhar na TV?C.P – Eu trabalhava como assistente social no SESC/

Aeroporto no setor de eventos e exposições de artes, portanto, tinha muito contato com os artistas plásticos. Fui ao programa de TV do Militão, na antiga CNT, para falar sobre alguns artistas e exposições, daí levei algumas telas e arrumei o cenário. A partir disso fui convidada pelo apresentador para fazer o cenário do programa. Quando faltava algum convidado ele me chamava para que eu fosse a entrevistada, pois o programa era ao vivo. Passado um tempo a apresentadora Mafalda Bongiovanni, que tinha um programa na emissora, saiu e o diretor da época convidou sete mulheres para comandar um programa feminino. Eu

fui uma dessas apresentadoras.

JG – O que mais gosta da sua profissão?C.P – Esse frio na barriga e a falta de rotina, além de

ser apaixonada pelas pessoas. Amo estar com o público, ter contato nas ruas. Sinto que sou instrumento de Deus através da TV. Posso estar triste, mas quando acende a luz da câmera eu fico zerada. Amo isso!

JG – De onde vem todo esse sucesso?C.P – Meu sucesso se deve a simplicidade e

determinação. Sou muito simples e o público se identifica comigo. Quando se é humilde, profissional e carinhosa não tem para ninguém.

JG – Profissional, esposa e mãe de um adolescente. Com uma vida tão corrida, como você consegue tempo para estar presente na educação do seu filho?

C.P – Acredito na qualidade da presença com os filhos e não na quantidade. No tempo em que ficamos juntos procuro passar meus valores e ensinamentos a ele. Acho importante a doação de amor e atenção, por isso, prezo a qualidade, já que muitas mães ficam o tempo todo com o filho, mas não tem diálogo, carinho, etc.

JG – O que gosta de fazer quando não está trabalhando?

C.P – Amo ficar em casa. Qualquer tempo livre que tenho aproveito para curtir minha casa e minha família.

JG – Um sonho profissional e pessoal ainda não realizado?

C.P – Meu sonho profissional é ter um programa de auditório para ficar ainda mais perto do público. Já o pessoal é construir um hospital para tratamento de câncer e

colocar o nome da minha filha Carolina, que faleceu há 17 anos devido a doença. Minha filha foi uma guerreira, lutou muito pela vida, mas a missão dela nessa vida tinha terminado. Eu precisei devolvê-la a Deus, porém ainda sinto a presença dela comigo.

A apresentadora Cloara Pinheiro comanda o Programa Destaque em Londrina e Curitiba

Por Talita [email protected]

Jornal da Gleba

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JORNAL DA GLEBA - Maio de 20114

Por Eliane [email protected]

Muito barulho por todos os ladosA poluição sonora aumenta a cada dia, prejudicando a qualidade de vida dos moradores da Gleba Palhano

Talvez este texto devesse ser cheio de onomatopeias, aquelas palavras que imitam os sons. Ou devesse ser escrito todo em letras maiúsculas, para simular

que se está falando alto. Mas talvez nenhum texto consiga representar muito bem o barulho. Por outro lado, que este texto possa pelo menos retratar um pouco do tormento de tantos moradores da Gleba Palhano: a poluição sonora que ronda nossas casas, dias e noites.

Por exemplo, quando as pessoas têm de fechar todas as janelas e ainda recorrer ao som do ar condicionado para tentar diminuir o barulho que vem de fora. E tentar dormir. E quando conseguem serem acordadas às quatro da madrugada por uma sinfonia de conversas altas, buzinas e canto de pneus. O resultado é uma noite mal dormida seguida por um dia ruim. Imagine isso acontecendo várias vezes por semana.

Os moradores tentam uma solução. Mandam cartas aos jornais, falam com os proprietários das casas noturnas, recorrem aos órgãos públicos. O ConGP (Conselho de Síndicos da Gleba Palhano), por exemplo, já enviou requerimentos à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) e ao Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina) apontando vários trechos viários que precisam de atenção, por serem pontos de maior incidência de acidentes, congestionamentos e, consequentemente, barulho.

Marcos Rogério Fertonani é um dos síndicos do ConGP e diz que além de mudanças no trânsito é necessária muito mais fiscalização na Gleba. Ele mora na Avenida Madre Leônia Milito, próximo a uma boate que, embora esteja regular quanto ao revestimento acústico, acaba causando todo um impacto na vizinhança por conta de seus frequentadores. Além de conversas altas e do grande movimento de carros, Marcos diz que é comum a ocorrência de brigas e rachas nas proximidades.

Segundo Marcos, no final de 2010, quando foi realizada uma força tarefa entre Sema (Secretaria do Meio Ambiente), CMTU e Força Verde (polícia ambiental), a situação melhorou muito. Por volta de fevereiro, as rondas

diminuíram e o barulho tornou a aumentar. “Nós não somos contra o desenvolvimento da cidade nem contra a boate, mas os moradores estão chegando num limite em que será necessário escolher: ‘ou nós ou eles’.” Como não estão vendo resposta dos órgãos de fiscalização, pensam em levar o caso ao Ministério Público.

O gerente de fiscalização da Sema, Luiz Máximo Campanhã Filho, informa que há dez fiscais que participam das rondas, em conjunto com a Guarda Municipal e com a Força Verde. Ele explica que as blitzes são feitas nos finais de semana: “Geralmente os agentes [uma dupla] saem 20h30 para fiscalização e vão até as duas horas, mais ou menos.”

Luciana Eny Teixeira também mora na Avenida Madre Leônia e diz que por volta das quatro da manhã, quando as pessoas deixam a “balada”, o barulho é até pior: “Saem com o som alto nos carros, conversando, quebrando garrafas”. Luciana sente no corpo as consequências do estresse causado pela poluição sonora: saiu do emprego, deixou

outras atividades, tem crises de choro e ganhou peso; sua filha também teve queda no rendimento escolar.

Luciana acha que deveriam ser feitas campanhas educativas para “lembrar” aos frequentadores de que se trata de uma área residencial e que o barulho incomoda e pode ser evitado. Mas, em último caso, não descarta a eficiência das multas para quem não se conscientiza de jeito algum.

Há moradores da região que simplesmente desistem e vendem seus imóveis. Mas será que é justa a antiga frase: “os incomodados que se mudem”? Não deveria mudar quem causa danos aos outros? Não deveriam, ao menos, mudar seu comportamento? E não deveria haver mais fiscalização para controlar os excessos?

Avenida Madre Leônia Milito, sinfonia de conversas altas, buzinas e canto de pneus

Jornal da Gleba

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Maio de 2011 - JORNAL DA GLEBA 5

Av. Madre Leônia Milito,1900,loja 07-Telefone: 3024-6990

Parceria ecológicaEdifícios da Gleba Palhano ganham recipientes para coleta e

destruição de lâmpadas fluorescentes

Preocupados com o descarte incorreto de lâmpadas fluorescentes nos edifícios do bairro, os síndicos ligados ao Conselho de Condomínios Residenciais

da Gleba Palhano (ConGP) e a construtora A.Yoshii Engenharia, firmaram uma parceria para o recolhimento e destruição de lâmpadas, utilizando processo seguro de descontaminação.

As lâmpadas passam por processo de fragmentação e separação utilizando pressão negativa e filtros, que separam em ambientes estanques, os gases, o mercúrio e os vidros com terminais das lâmpadas. Tais materiais são remetidos aos fabricantes, retornando de forma segura ao processo produtivo.

Dentre as quatro dezenas de edifícios que pertencem ao ConGP, o projeto piloto foi iniciado pelo Edifício Le Corbusier, que havia guardado 189 lâmpadas (a maioria fluorescentes). O recolhimento aconteceu na primeira quinzena de abril e se estenderá a outros edifícios da Gleba.

AdesãoO condomínio pertencente ao ConGP, que quiser

aderir à parceria com a construtora A.Yoshii, deve ligar para o telefone 3371-1062 (falar com Suzi), que encaminhará por intermédio de uma empresa especializada em coleta e descontaminação de lâmpadas, um tambor para o armazenamento do material e um cartaz de divulgação da campanha.

Quando forem recolhidas pelo menos 100 lâmpadas, o síndico deve entrar em contato com a empresa contratada, pelo número 3304-3020, para agendar o serviço. Nos primeiros 12 meses, o custo do processo de descontaminação será absorvido pela A.Yoshii Engenharia, após este período, o edifício que desejar, deverá pagar o custo de R$ 0,60 por lâmpada.

Depois de efetuado o serviço, a empresa que recolhe o material, emitirá um documento comprobatório, a partir disso, a construtora emitirá para cada condomínio, certificados com valor legal de procedimento de coleta seletiva do lixo.

Da Redaçã[email protected]

Operação de descontaminação de lampâdas fluorescentes

Mário Jorge Tavares

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JORNAL DA GLEBA - Maio de 20116

Por Carolina [email protected]

Por Talita [email protected]

Páscoa SolidáriaGesto de solidariedade promove momento de descontração

e alegria às crianças e adolescentes com câncer

A Páscoa é um momento de confraternização, principalmente por reunir a família, além de ser uma excelente oportunidade para atuar na construção de uma sociedade melhor. Conscientes de sua responsabilidade social, a Panificadora Pandor, em

parceria com a agência de publicidade Idéia Brasil e o Jornal da Gleba, se uniram com intuito de proporcionar as crianças e adolescentes do Instituto do Câncer, da ONG Viver e

do Lar Anália Franco, um momento divertido e saboroso na semana da Páscoa.

A equipe de voluntários, acompanhada por um coelho da Páscoa e suas assistentes, esteve no Instituto do Câncer de Londrina, na ONG Viver e no Lar Anália Franco distribuindo doces e orelhinhas de coelho. Além disso, tiraram fotos e fizeram pinturas nos rostos das crianças, proporcionando uma Páscoa mais saborosa aos pequenos.

“Essas visitas ajudam muito os pacientes e os familiares que as acompanham, pois as atividades permitem a interação delas com o mundo lá fora, já que muitas vezes permanecem aqui por meses e ‘esquecem’ essas datas comemorativas”, comentou Ana Gouveia, enfermeira do setor de pediatria do Instituto do Câncer de Londrina.

Confira abaixo algumas fotos da ação.

As crianças do Lar com a equipe de voluntários A coelha Pom Pom com suas

assistentes

Fotos Jornal da Gleba

Travesseiro certo para uma boa noite de sono

Antes de trocar seu travesseiro, leve em consideração aspectos como a sua altura, o material de que é feito, a posição em que você dorme,

além de características de seu biótipo

Acordar cansado, sentir dores no pescoço e coluna ao levantar são problemas causados durante uma

noite mal dormida. A solução pode estar em um item muito importante para o sucesso do seu sono: o travesseiro. A escolha ideal se dá através de uma análise do biótipo de cada pessoa, respeitando a altura e o material que é produzido.

O travesseiro, além de um acessório que traz conforto ao sono, é também um suporte para a cabeça, permitindo a livre circulação sanguínea e dos estímulos elétricos enviado pelo cérebro aos órgãos do nosso corpo. Quando usado corretamente, evita problemas de coluna e pescoço.

Atualmente, há uma grande oferta de modelos, tamanhos, valores e usos, além de várias redes comerciais especializadas neste segmento. De acordo com Marcelo Abreu, gerente da loja de colchões Ortobom, é necessário respeitar o tipo físico de cada pessoa para definir qual o travesseiro ideal. “No ato da compra de um travesseiro, as pessoas devem experimentá-lo, deitar em uma cama, encaixá-lo corretamente em seu pescoço. O travesseiro precisa preencher o espaço que fica entre o ombro e a cabeça”, explica ainda que a posição ideal para um bom sono é de lado.

TiposOs travesseiros modernos possuem

os mais variados materiais e modelos:

ortopédicos, flocos de espuma, poliuretano, viscoelástico, látex, microfibra, com molas, fibras siliconadas, plumas e penas de ganso. Além dos travesseiros para a cabeça, há também aqueles chamados “hug” (em inglês significa abraço), que possuem comprimento de 1,40 metros e serve para as pessoas que dormem de lado, colocando-o entre os braços e as pernas.

Os travesseiros de viscoelástico, mais conhecido como travesseiro da NASA, são atualmente os mais procurados. “O diferencial do viscoelástico é ser um material que se molda ao corpo, se adapta ao modelo cervical e molda o pescoço na altura correta.

Assim proporciona maior conforto e boa qualidade de sono, seja no formato bloco ou em flocos”, afirmou Ricardo Eumann, gerente da loja Sweet Comfort Colchões.

Apesar das lojas especializadas oferecerem garantias que variam de um a três anos dependendo do produto, o indicado é trocar o travesseiro a cada dois anos. “Aquela história de colocar travesseiro no sol para tirar os ácaros é mito. As pessoas que possuem problemas respiratórios devem trocar frequentemente o seu travesseiro, pois mesmo limpo há um acúmulo natural de ácaros”, disse Marcelo. Os preços do acessório variam de R$ 49 a R$ 120, de acordo com tamanho e material.

Imagem Ilustrativa

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JORNAL DA GLEBA - Maio de 20118

Por Talita [email protected]

Cartaz da Paz

Gabriela Nakamura Nepomuceno, 12 anos, aluna da sétima série do Colégio Universitário de Londrina mostrou que tem talento. A garota ganhou o primeiro lugar nacional no concurso “Cartaz sobre a Paz” do

Lions Internacional, ano 2010/2011, e representou o Brasil na etapa final em Chicago, nos Estados Unidos.

BirthdayO personal trainer João Guilherme Carneiro comemora nova

idade dia 16. No dia 19 é a vez da escritora e jornalista Karen Debértolis. E no finalzinho do mês, dia 29, a apresentadora Sara Presoto, da TV Tarobá, é quem assopra as velinhas. Felicidades!!!!

Grife Aline BissochiNo início do mês Londrina ganhou uma loja exclusiva da grife

Aline Bissochi, estilista londrinense que já está no circuito da moda brasileira há oito anos, presente em mais de 100 pontos de venda no país, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e da região Nordeste. No alto da Av. Higienópolis, clientes de Londrina e região já podem conferir a coleção outono-inverno que prima pelos detalhes e aposta na valorização da individualidade da mulher.

Visita na ExpoO presidente do Grupo

Ópera, Cléver Nabhan, e Ricardo Strunz, diretor geral CN Auto (importadora Towner e Topic), que veio a Londrina para conferir o estande da revenda Drako Auto Box na Expo.

De casa novaA Yticon inaugurou a nova sede e o novo Show Room da construtora. Localizado no coração da Gleba

Palhano, Av. Ayrton Senna esquina com Rua João Huss, o espaço tem projeto assinado pelo arquiteto José Carlos Spagnuolo e conta com amplo espaço para atendimento de clientes, lounge, café, espaço Kids e sala de reuniões. Confira algumas fotos do lançamento.

Annelise Din Shirahigue e Sandro Sadao NagataAtsushi Yoshii

João de Freitas Anita e Leonardo Yoshii

Fotos: Rodrigo Rafael

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Maio de 2011 - JORNAL DA GLEBA 9

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Uma experiência para toda a vida

TacadasMais uma vez o Torneio de Golfe em

Homenagem à Sociedade Rural do Paraná foi um sucesso. Com um lindo dia de sol, os atletas fizeram belas tacadas durante a manhã de domingo no condomínio Royal Golf.

Elza Valente, Ceila Jorge e Gabriela Montese

Diogo Silva e Fernando Kireff

Dafne Bazzo, Tieme Ogawa, Vera Prado e Joana Yoshida Ivan Pozzi e Milton Ogawa

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O grande campeão do torneio, Ricardo Kaoru Nakamura, com Luiz Carlos Miguita

InsusitadoNo último dia 29 Eliane Marques reuniu as amigas e comemorou seu

aniversário na boutique Oliveto. Entre taças de frisante e bate papo, as convidadas puderam conferir as peças da nova coleção. Diversão garantida!

Rossa MarquesLuciana Oliveto e Eliane Marques

Patrícia Costa, Jaqueline Regis e Andrea Oliveira

Foto

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JORNAL DA GLEBA - Maio de 201110

Milão, capital mundial do design

Mais de 300 mil pessoas visitaram o principal salão de móveis do mundo que chega a sua 50ª edição

Duas vezes por ano, Milão abre suas portas para os tradicionais desfiles das grifes mais importante do

mundo. Porém, além de capital mundial da moda, muita gente não sabe que a cidade italiana também é referência no setor de móveis e design. O “Salão Internacional do Móvel”, que em abril completou 50 anos, recebeu mais de 300 mil visitantes, no qual 63% são estrangeiros, durante os sete dias de exposição. Apesar de ter meio século de vida, o salão ainda mostra jovialidade através dos 2500 expositores que trouxeram tendências, tecnologias e novidades para o setor.

O principal evento acontece nos pavilhões da Feira de Rho/Pero, zona oeste de Milão Aberto ao público somente no último dia da exposição, o salão serve como uma rodada de negócios para os visitantes e empresários. Muitos contratos são fechados ali mesmo. Porém, nos últimos anos, os eventos fora do salão têm chamado muita atenção. Organizados nos principais bairros da cidade italiana, as exposições atraem as principais marcas de móveis e design que podem ser visitadas pelo público durante toda a semana. A principal delas fica na

zona Tortona, essa, portanto, já é definida por muitos como a mais importante manifestação do design em Milão.

O Brasil também teve espaço no salão do móvel bem no centro de Milão, em um lugar estratégico. De fronte a catedral Durmo foi montado a mostra “Rio+Design”. Uma exposição que já chega ao terceiro ano e é dedicada aos principais designers cariocas. Além deles, ícones do móvel brasileiro como Sérgio Rodrigues e Irmãos Campana tiveram suas próprias exposições durante o salão.

Para o setor hoteleiro, o salão do móvel é o período mais importante para Milão. Os hotéis tiveram uma ocupação de 90%, além de bares e restaurantes que tem casa cheia durante o evento, movendo mais de 270 milhões de euros (R$ 635 mil). Casas e apartamentos também sao colocadas a disposição dos visitantes. O preço de um imóvel de dois quartos, próximo os principais eventos do salão, por um período de uma semana pode chegar a 600 euros (R$ 1400).

Por André PortieriÉ jornalista e reside em

Milão há dois anos

Meio ambiente e sustentabilidade

Durante sua evolução, o homem percebeu que os recursos naturais não eram inesgotáveis

e que deveria haver uma coexistência equilibrada das atividades do ser humano com o meio ambiente. Surgiu então, o conceito de desenvolvimento sustentável, que tem por objetivo a manutenção dos recursos naturais em benefício da sociedade, contrapondo-se à idéia do progresso irresponsável e predador do meio ambiente e de todas as formas de vida.

Entretanto, para que isso possa acontecer, o setor produtivo e de serviços devem adequar-se a uma postura empresarial responsável e minimizar ao máximo o impacto sobre os recursos ambientais, ou seja: controle da emissão de gases poluentes, do lançamento de efluentes líquidos, da destinação dos resíduos sólidos, etc., evitando, assim, os danos ambientais.

Estudos demonstram que, em geral, a produção industrial não é onerada em mais que três ou quatro por cento pela aplicação de soluções preventivas e corretivas no processo, o que também é compensado pelos benefícios que trazem em relação à qualidade de vida da população.

Em geral, a simples racionalização do processo produtivo e do setor de serviços, com implementação de preceitos de gestão ambiental, aliado ao fim da cultura do desperdício, levam a uma grande economia de matérias primas e energia, contribuindo para benefício do meio ambiente e das fontes de recursos

naturais e energéticos. Muitos dos subprodutos que se

lançam fora poderiam ser reaproveitados ou aproveitados por outros tipos de atividades, gerando maior lucro, em lugar de prejuízos. É necessário, pois, a implementação de gestão ambiental nas atividades, que pode proporcionar um maior proveito não só das matérias primas utilizadas como também dos resíduos gerados, como por exemplo, a água, que após utilizada pode ser recirculada e, em outros casos, pode ser tratada para novas utilizações.

Entretanto, embora se cobre muito do setor produtivo e de serviços, onde muitas atividades estão, inclusive, condicionadas ao licenciamento ambiental e à demonstração de que atendem aos padrões e exigências das leis ambientais, os preceitos morais e de consenso comum obrigam a todos, indistintamente. Assim sendo, todos os cidadãos também estão obrigados à observância de algumas condições de comportamento social, em benefício de toda a coletividade, tais como não acumular lixo, reciclar, economizar água, não lançar os seus esgotos nas galerias de águas pluviais, dentre outros, garantindo assim, o direito estabelecido na Constituição Federal de um meio ambiente saudável para as presentes e futuras gerações.

Por Andresa Rezende BeniniAdvogada Especialista em Direito e

Gestão AmbientalDiretora da Geopar Ambiental

Consultoria e Planejamento

Imagens Ilustrativas

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Maio de 2011 - JORNAL DA GLEBA 11

Arte por trás das grades

Cela, grade, cela e grade. Com essa rotina em seu cotidiano, as detentas de delegacias de Londrina convivem com sentimentos como rejeição,

perda, sofrimento e vingança. “Foi dada a chance para todas as internas participarem das oficinas. Eu pintei um quadro. Ajuda a gente sair desse mundo”, afirma Flávia Graciele Minas, 24 anos, mãe de um filho.

A detenta participa das oficinas de pintura “Bom é Cultura” (BEC), do projeto “Tecendo o Futuro”, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Mulher. As oficinas são comandadas pela artista plástica Luciene Ramalho Cilião, a Lu Cilião.

Jessica Petroni Correia, 26 anos e quatro filhos, conta que pintou dois quadros e não vê a hora de retomar as atividades, pretendendo seguir a carreira de artista. Ela diz que assim como ela, a maioria das colegas de cela quer ser ressocializada. “Ainda existe uma chance. Vamos, além desses muros, na busca de oportunidade e vida nova”, afirma.

Segundo a artista plástica Lu Cilião, as delegacias estão cheias de histórias e pessoas sensíveis. Além disso, a artista afirma que o primeiro contato dela com as internas aconteceu com um pouco de resistência. “É difícil lidar com o novo. E eu era nova ali.”

Lu Cilião conta que em 80 horas de oficina, uma das histórias mais impressionantes foi de uma interna, mãe de oito filhos, que pintou uma casinha em homenagem à família. “Ela fez uma pintura para proteger os filhos.” A artista revela que se expressar por meio da arte é uma das bases da ressocialização. “Elas não tinham como se expressar. Não basta só dar os direitos básicos é preciso

ensiná-los a serem usados. Só assim há possibilidade de ter vida nova.”

O trabalho das internas já foi exposto em espaços culturais de Londrina como a Casa de Cultura José Gonzaga Vieira, a Biblioteca Pública, o Museu de Arte e no saguão da Prefeitura de Londrina. Agora a exposição deve ir para a Câmara e o Fórum da cidade.

Segundo a secretária da Mulher de Londrina, Sueli Galhardi, o projeto ainda passa por problemas como a superlotação devido à falta de estrutura física das delegacias. “As internas vivem uma situação subumana. As oficinas foram primordiais para que elas se sentissem menos esquecidas”, ressalta Sueli.

Reportagem: Diogo Mendes, 5º semestre matutino UnoparSupervisão: Prof. Reinaldo César Zanardi

Projeto desenvolvido por artista plástica em delegacias femininas de Londrina mobiliza internas através da arte e ajuda na ressocialização

A artista plástica, Lu Cilião (ao centro) junto das internas Jessica e Flávia

Diogo Mendes

Imagem Ilustrativa

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JORNAL DA GLEBA - Maio de 201112

O momento de escolherGeralmente, o momento em que temos que

escolher alguma coisa não é fácil. Tudo fica ainda mais complicado quando não aprendemos durante toda uma vida a fazer escolhas, pois deixamos toda uma vida a fazer por nós: “É mais fácil, não tenho que pensar muito. De repente... Não dá mais. Tenho que escolher o que quero fazer. E mais: tem que ser pra vida toda”. Que peso, não? Fazer uma escolha sem poder errar.

Muitas vezes encaramos a escolha de uma profissão desta forma: sem muita demora, de maneira irremediável, para toda vida. “Enquanto não decido posso ser médico, dentista, veterinário, cientista e, além disso, não tenho que assumir o risco de: e se não der certo? E se não aceitarem meu sonho? E se eu não ganhar dinheiro? Será que vão continuar gostando de mim caso não tenha sucesso?”.

Às vezes escolhemos em função do nosso consumismo enraizado. “Escolho o que tem brilho,

o que chama a atenção. E aí faço escolhas por cursos glamurosos, do momento. De repente, penso... Poxa meus pais queriam que eu fizesse tal curso para continuar o que eles começaram. Que tal? Hum... parece-me mais seguro.”

Escrevo tudo isso, porque vivencio constantemente essas inquietações, dúvidas de vários jovens que passam pela minha sala, e gostaria de poder ajudá-los nessa escolha.

É bom estar consciente que o risco sempre existe. Mas, às vezes, vale à pena correr o risco e ir ao encontro de si mesmo. Não se esconda atrás de rótulos, de ideias preconcebidas das profissões. Tenha uma visão real delas, e isso você pode conseguir lendo mais a respeito, conversando com profissionais. E aí, é lógico, se você se esbarrar em questões financeiras, lembre-se de que vivemos num mundo de constantes mudanças, e aquilo que hoje é seguro, pode não ser daqui a dez anos, mas se você escolhe um curso que

realmente gosta, terá muito mais energia para investir, não é mesmo?

Para isso, é necessário que você se dê ao direito de saber um pouquinho mais sobre si mesmo. É hora de pensar em suas habilidades, aptidões. Veja-se nas profissões que você pensa em escolher, se tem realmente o perfil. Todas as profissões têm um perfil. Veja se você se vê nessa profissão.

Escolher significa também ir à busca dos seus sonhos, mas acima de tudo, faça uma escolha. Assuma um compromisso consigo mesmo e tenha a coragem de conhecer-se um pouco mais! A partir daí, as coisas acontecem.

Por Rosa Maria CardosoPsicóloga com especialização em Psicologia escolar e Educacional, Piscopedagogia Clínica e Escolar e Aconselhamento Familiar. Atua no Colégio Universitário como Coordenadora e Orientadora Educacional do Ensino Médio.

Linda manhã de primavera na Avenida Ayrton Senna

Jornal da Gleba

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Maio de 2011 - JORNAL DA GLEBA 13

Por Thiago Ferreira de [email protected]

O efeito dominó das palavras perniciosas

Silêncio. Erguem-se as cortinas. Aos olhos fantásticos do espanhol Ramón del Valle-Inclán (1866 – 1936), o

palco montado para o homem é um espaço ardiloso, recurvado e distorcido como um espelho côncavo. Em sua célebre peça Divinas Palavras, escrita em 1919, nas vísceras do pós-guerra, acompanhamos apenas personagens turvas, fadadas a atravessar um oceano de egoísmo e hostilidade, condenadas a vagar por uma terra enferma e dominada por influências obscuras. Estamos diante de um mundo muito estranho.

A manifestação do maligno se anuncia em cada sentença destilada, melíflua, leviana, impiedosamente, pelo tragicômico painel humano que o autor desvela. Palavras densamente carregadas que, por sua vez, engendram outras e outras, cada vez mais afiadas, em um movimento contínuo e circular, rumo à desgraça anunciada no limite do horizonte.

Valle-Inclán nos apresenta indivíduos cuja força de motivação primordial é, ainda, absolutamente corruptora e instintiva, selvática e ancestral, sem sustentação moral mais profunda que lhe pese. Qualquer sinal de sensibilidade altruísta, quando raramente demonstrado, vem destituído de seu poder transformador, maliciosamente transvestido de uma hipocrisia marcante. Sob a camada visível, real, do que se passa na obra, outra possibilidade mais profunda de verdade se projeta; misteriosa, mística, sufocante.

A maledicência, a vagabundagem, a desonestidade, a inveja, a luxúria, enfim, a maldade em todas suas manifestações está à solta nesse mundo de bruxas e não vemos qualquer sinal de arrependimento ou de misericórdia. A realidade é vil, baixa, por vezes hedionda. O homem se encontra desolado, inconsciente de si e de suas ações.

O devastador efeito dominó das palavras perniciosas, entretanto, será interrompido pela milenar frase bíblica, que estancará com o poder do seu latim a brutal violência

contra a esposa adúltera, prestes a ser apedrejada pela colérica multidão. Envolto em religiosidade, o leitor será contemplado com uma fagulha de esperança, tênue, mas reveladora; vislumbrará a redenção de toda humanidade pelas mãos de um só homem, o marido traído, o sacristão Pedro Gailo, personagem complexo e paradoxal; seu exemplo, seu maior legado.

A mensagem de Valle-Inclán pode ser, então,

entendida como uma promessa: a de que na mais sombria hora ressoará no espírito do homem a latente religiosidade que nele habita, despertando seu íntimo desejo de amar, salvando-o de todo o mal. Amém.

Como na célebre passagem bíblica, divinas palavras de Jesus Cristo: “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!” (João 8:7)

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O mais brasileiro dos pratosBarato e nutritivo, o arroz com feijão é consumido de norte ao sul do país

Quem não gosta de feijão com arroz? Consumido do Oiapoque ao Chuí, é difícil encontrar alguém

que não aprecie o mais brasileiro prato gastronômico. Bem, mas se você faz parte da minoria que não consome regularmente esses alimentos, saiba que sua dieta está perdendo uma rica fonte de carboidratos e proteínas.

De acordo com a nutricionista Ariadne Damas, o feijão é rico em proteínas, que age na formação dos nossos músculos e tecidos, e o arroz é fonte de carboidratos, que fornece energia para as funções vitais do organismo humano. Em média, um prato com duas colheres de arroz e duas conchas de feijão contém 300 calorias. “Quando agregamos carne magra, salada e qualquer vegetal cozido com o feijão e o arroz obtemos um prato extremamente saudável e balanceado”, explica a nutricionista.

Preparo corretoApesar de benéfico à saúde é preciso

preparar corretamente os alimentos. Ariadne explica que se deve usar o mínimo possível de óleo no cozimento do arroz e do feijão. Uma colher de sobremesa de óleo vegetal é suficiente para refogar os temperos naturais, como a cebola e o alho. “O arroz saudável é aquele que não fica brilhando no prato. O brilho significa que ouve excesso de óleo usado durante o cozimento. Também é importante não utilizar temperos prontos, pois são ricos em sal e gorduras saturadas”, alerta. Uma boa maneira de agregar sabor e coloração ao arroz é utilizar a mesma água usada no cozimento de outro vegetal, como a beterraba ou o espinafre.

Para a preparação do feijão vale a mesma regra do arroz, com o agravante, que geralmente, se acrescenta embutidos de carne suína, como calabresa, bacon e

torresmo. “No dia a dia é melhor evitar usar gorduras na feitura do feijão. Podemos substituir este sabor por temperos naturais: alho, cebola, loro, cheiro verde e outros condimentos mais saudáveis”, afirma Ariadne.

HistóriaExistem diversas hipóteses para a

chegada do arroz e do feijão ao Brasil. No sítio eletrônico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), há breve um histórico sobre o cultivo das plantas. De acordo com a Empraba, o arroz, planta da família das gramíneas e de origem asiática, foi trazido para as Américas pelos espanhóis, que disseminaram a cultura arrozeira por aqui. Já o feijão era consumido em diversas partes do mundo. Da Grécia ao antigo Egito, passando pelos povos pré-colombianos da Mesoamérica. No Brasil o alimento foi introduzido por

três rotas. Os feijões pequenos vieram pela rota mexicana, os maiores pela rota peruana e os últimos tipos de feijões foram trazidos pelos imigrantes europeus.

O hábito de juntar os dois alimentos num mesmo prato surgiu no Brasil colônia com os portugueses, que também acrescentavam a farinha de mandioca dos indígenas, e os temperos dos povos africanos. Assim como hoje, o arroz com feijão já era uma combinação nutritiva, saudável e barata.

Por Rafael [email protected]

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