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Universidade Federal do Paraná Jornal do Hospital de Clínicas - UFPR Ano : XXVI | Edição : 146 | Abril - 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA Impresso Especial 9912270065/2010-DR/PR HOSPITAL DE CLÍNICAS CORREIOS UTI Neonatal do HC é Referência Estadual do Método Canguru p.5 HC e UFPR buscam diálogo para manter funcionários FUNPAR - p.3 Hospital de Clínicas participa de atividades alusivas ao Dia Internacional da Síndrome de Down - p.4 Lançada a Campanha “HC Livre de UP” - p.6

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JHC 146 Hospital de Clínicas UFPR Jornal do Hospital de Clínicas da UFPR nº 146 - ano XXVI

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Universidade Federal do ParanáJornal do Hospital de Clínicas - UFPR

Ano : XXVI | Edição : 146 | Abril - 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA

ImpressoEspecial

9912270065/2010-DR/PR

HOSPITAL DE CLÍNICAS

CORREIOS

UTI Neonatal do HC é Referência Estadual do Método Canguru

p.5

HC e UFPR buscam diálogo para manter

funcionários FUNPAR - p.3

Hospital de Clínicas participa de atividades

alusivas ao Dia Internacional da

Síndrome de Down - p.4

Lançada a Campanha “HC Livre de

UP” - p.6

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O 2014 é o ano do Canguru no HC, pois o Hospital é referên-cia estadual nesse método (p.5). Como tal, o HC acolhe em seu âmago, os seus filhos da Funpar (p.3) e a UPA Matriz da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (p.3). Além disso, conquistou a simpatia da sociedade que lhe rendem doações (p.8). Outro ensinamento do Canguru é que, como tal, o HC não dá passos, mas pulos em direção a um futuro melhor, justamente por ter em seu bojo funcionários qualificados (p.6), premiados e verdadeiros experts (p.4), que participam de cam-panhas em prol da comunidade (down, p.4; rim, p.7) e, so-bretudo, dos pacientes, livrando-os, inclusive, das úlceras por pressões (p.6).

NOTA DA REDAÇÃO AGRADECIMENTOS

JHC - Abril de 2014 - Edição 146Instrumento de Divulgação do Hospital de Clínicas da UFPR

Rua General Carneiro, 181 Curitiba - PRFone/Fax: (41) 3360-1864 e 3360-7955

e-mail: [email protected]: http://www.hc.ufpr.br

Distribuição Gratuita - Venda Proibida

Expediente

Diretor Geral do HC: Flávio Daniel Saavedra TomasichReitor da UFPR: Zaki Akel Sobrinho

Assessora de Marketing Institucional: Monica C. BudniJornalistas Responsáveis:

Thiago Gusso (MTB6562/PR) / Renildo Meurer (MTB5657/PR)Fotografias: Assessoria de Marketing Institucional do HC

Impressão: Imprensa Universitária da UFPRTiragem: 2.500 exemplares

Assessoria de Marketing do HCLorival T. Veloso, Maria Conceição Lopes, Maria Rosa dos Santos,

Renildo Meurer e Thiago GussoEstágiários:

Jornalismo: Carlla Fermino e Pedro DominguesDesign: Felipe Zaitter

À Equipe de Neurocirurgia

A vida é algo, inacreditavelmente, imprevisível. Um dia, sorrimos, cantamos, festejamos o nascimento e podemos, nesse mesmo dia, sofrer, chorar, adoecer ou morrer. E vivendo cada dia de cada vez, nos deparamos com uma dessas imprevisibilidades: a doença, o risco à vida e a possibilidade de morte. Isso tudo muda nossa perspectiva de vida. Recentemente, fui diagnosticado com um tu-mor cerebral, em um local de complicada possibilidade operatória. Nunca havia sido paciente do Hospital de Clínicas da UFPR, porém sinto-me na obrigação em ex-ternar minhas considerações sobre o tempo que passei internado, 35 dias. Percebo o quanto é difícil a todos os profissionais envolvidos nesse Hospital fazer o bem, aju-dar, curar ou amenizar o sofrimento de pessoas, muitas anônimas de diversas partes do País. Motivo pelo qual dedico esse meu tempo, em agradecimento a todos os profissionais envolvidos de alguma maneira em meu tratamento. Cito as senhoras da limpeza, da alimentação, do corpo clínico médico, auxiliares, técnicos e enfermei-ros, cada qual a seu mister, agiu de maneira a amenizar o meu sofrimento, na busca pela minha cura e reabilitação. Esses profissionais aos quais me refiro são os profissio-nais da Neurocirurgia, do 8º andar. Os profissionais da Neurocirurgia do HC, cada um à sua maneira, ao seu modo, me transmitiram paz, amor e esperança, gestos e atitudes que amenizaram meu sofrimento, contribuíram para a minha recuperação. Com a permissão de Deus, vocês salvaram minha vida. Obrigado a todas as pessoas que contribuíram para a minha melhora. Sou o resultado da confiança e da força de cada um de vocês.

(Paciente Darcy Gonçalves)

Na manhã do dia 03 de março, uma sole-nidade realizada no Au-ditório do Setor de Ciên-cias da Saúde da UFPR marcou o lançamento da Revista Médica da Institui-ção. “O objetivo do lan-çamento da Revista é o de divulgar conhecimento na área das ciências médi-cas e da saúde com a in-tenção de fornecer visibi-lidade, difundir e estimular a produção científica de nossa Instituição”, explica Maurício de Carvalho, pro-fessor da Universidade e

editor chefe do material. A Revista Médica da UFPR é uma publica-ção científica oficial do HC/UFPR para as publica-ções científicas da área da Saúde. Contando com edi-ções trimestrais, publica artigos de revisão, artigos originais, relatos de casos e cartas, enviados espon-taneamente pela comuni-dade científica ou por so-licitação dos editores. Uma versão digital da Revista está disponível no endereço da internet www.hc.ufpr.br/revista-medica . Mais informações podem ser obtidas na própria versão digital ou, então, pelo seguinte email [email protected] .

Revista Médica da UFPRé lançada

Nota de falecimento É com pesar que lamentamos o falecimento da Sra. LEONY SCHNEIDER PRADO, 63 anos, funcionária deste Hospital, ocorrido no último dia 30 de março. Ao longo de 24 anos, Leony contribuiu com seu trabalho e dedicação ao HC. Iniciou suas atividades atuando no Hospital de Clínicas em 1990, atuou inicial-mente no Serviço de Arquivo e, posteriormente, no SAM 7, onde permaneceu até então. Funcionária assídua e comprometida, segundo seus colegas, era uma pessoa meiga e atenciosa, tinha prazer em atender bem aos pacientes. Leony deixa uma grande lacuna no Hospital e fará falta a todos os seus colegas de trabalho. Em nome de toda a comunidade do HC, expres-samos as sinceras condolências e demonstramos nos-sos sentimentos à toda família.

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UPA Matriz entrará em funcionamento neste mês de abril A partir de meados do mês de abril, entrará em funcionamento a “UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Ma-triz”, instalada nas dependências da Unidade de Urgência e Emergência do Hospital de Clínicas (HC). Em reunião ocorrida no dia 18 de março, a Reitoria da UFPR, a Direção do HC e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba verificaram os últimos detalhes para o início das atividades. Na instalação da UPA Matriz, o HC participa com a cessão do espaço (andar térreo e primeiro andar do prédio da Urgência e Emergência). A SMS fi-cará responsável pela administração da Unidade, pelo abastecimento de insu-mos, resíduos, limpeza e contratação de funcionários. É a Secretaria que irá gerenciar toda atividade naquele local, incluindo classificação de pacientes para atendi-mento. Tanto o andar térreo, como o primeiro andar, tiveram suas instalações reformadas pela SMS para adaptação ao novo fluxo. A previsão de atendimento é de 450 pacientes ao dia. O HC irá prestar serviços de

exames diagnóstico, nutrição entre ou-tros. Os especialistas do HC também darão apoio aos médicos da observação da UPA para a conclusão de diagnóstico. Todos esses serviços serão ressarcidos pela Secretaria.

O QUE MUDA? A UPA Matriz realizará a classi-ficação e a priorização do atendimento às urgências e emergências clínicas cirúrgi-cas nos pacientes em busca direta, assim como ocorre nas demais UPA´s de Curiti-ba. Porém, o HC continua sendo referên-cia para o encaminhamento dos pacientes graves da UPA Boa Vista e Fazendinha. O Pronto Atendimento do HC terá suas atividades absorvidas pela UPA. O Serviço de Observação Adulto será transferido para o 10º Andar do prédio central, com a abertura de leitos. O Cen-tro de Terapia Semi-Intensiva (CTSI) e o Centro de Terapia Intensiva (UTI) Adulto continuarão atendendo normalmente nos mesmos locais. Com o remanejamento de pes-soal, será possível ao HC completar a equipe para qualificar mais 6 leitos de

UTI, passando de 14 para 20 o número desses.

BENEFÍCIOS O Reitor da Universidade Fed-eral do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, declarou que a parceria para o funcio-namento da UPA Matriz propiciará uma sinergia do tipo “ganha/ganha/ganha”, pois ganham o Hospital de Clínicas, a Secretaria Municipal de Saúde e a popu-lação de Curitiba. O Hospital de Clínicas ganha, pois a Unidade de Pronto Atendi-mento trará um reforço financeiro para o Hospital, disponibilizará campo de es-tágio para acadêmicos e residentes das áreas de saúde da UFPR, além de liberar funcionários para a ampliação de leitos. A Secretaria Municipal da Saúde de Cu-ritiba ganha, porque irá instalar uma Uni-dade de Pronto Atendimento voltada à população da região central, com menor custo e com a retaguarda de um hospital escola de alta complexidade. A população ganha, pois todos os benefícios elencados acima se refletem em melhoria do atendi-mento à saúde dos cidadãos.

HC e UFPR buscam diálogo para manter funcionários FUNPAR

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) vem sofrendo com um déficit crônico de profissionais de saúde, atualmente, estimado em mais de 600 funcionários. Tal déficit é responsável pela redução no número de leitos do HC. Na década de 1980, sem a abertura de concursos pú-blicos, o Hospital supriu sua deficiência de pessoal por meio de contratações via Fundação de Apoio – FUNPAR. Centenas de funcionários foram contratados dessa forma. Em 1996, a Procuradoria do Trabalho vedou a contratação de novos fun-cionários através da FUNPAR e o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que as contratações via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) cessassem e que todos os contratados “celetistas” fossem dispensados. Apesar das constantes solicitações da Diretoria do Hos-pital e da Reitoria da UFPR ao Governo Federal para a abertura

de concursos públicos, poucas vagas foram abertas, não aten-dendo à demanda de funcionários necessários para reposição e substituição do quadro da FUNPAR. Em 2004, a Procuradoria Federal do Trabalho ajuizou ação para a demissão imediata de todos os funcionários contra-tados pela FUNPAR. Após demonstrar qual seria o impacto dessa decisão, o Hospital e a UFPR conseguiram fechar um acordo com prazo prorrogado até 2007, posteriormente pror-rogado até 2010 e, assim por diante. Em 17 de março de 2014, a Reitoria da UFPR e o HC foram, novamente, notificados pelo Juízo do Trabalho, que determinou o cumprimento, em 90 dias, da obrigação de demitir 298 trabalhadores da atividade meio e substituir gradativamente os demais trabalhadores da Funpar, por servidores devidamente concursados. No último dia 04 de abril, o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, entregou ao Juiz da 1ª Vara do Trabalho de Curitiba, um documento comprovando que a Funpar e a Universidade não precisam demitir ninguém, pois desde 2007 já se desliga-ram 469 trabalhadores fundacionais. Com isso, a UFPR con-sidera que o acordo estabelecido em 2007 já foi cumprido. A Universidade propôs a estabilidade dos 916 fun-cionários da Funpar, pela criação de um quadro em extinção para garantir o futuro dos trabalhadores até a aposentadoria. “Queremos garantir a permanência definitiva dos servidores que já estão na UFPR há anos. Não queremos apenas mais uma prorrogação de prazo, queremos a extinção da ação, para a tran-quilidade dos trabalhadores”, explica o Reitor. Atualmente, o Hospital de Clínicas conta com uma força de trabalho de 2.874, sendo, 1.874 servidores públicos com vínculo UFPR e 916 trabalhadores “celetistas” com vín-culo FUNPAR.

Zaki Akel Sobrinho, reitor da UFPR (em primeiro plano à esquerda), participou de audiência no Ministério Público do Trabalho, onde entregou documento solicitando extinção da ação referente aos trabalhadores contratados pela Funpar.

Créditos: Rodrigo Juste Duarte/UFPR.

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Funcionário do HC temmonografia premiada

pela ESAF

O contador da Dire-toria Financeira do Hospital de Clínicas Henrique Portu-lhak foi premiado com o 2º lugar do VI Prêmio SOF de Monografias Edição 2013. A cerimônia foi realizada no dia 17 de março de 2014, na Se-cretaria de Orçamento Fede-ral (SOF), em Brasília (DF). Com o tema “Quali-dade do Gasto Público”, Por-tulhak foi premiado pela sua monografia de título “Propos-ta de Modelagem Conceitual

do Public Value Scorecard como Instrumento Integrado ao Planejamento Estratégico de um Hospital Universitário Federal”. A proposta foi ela-borada com base em um estu-do de caso realizado no HC/UFPR. “Fico muito lison-jeado com o reconhecimento desse trabalho. Isso demons-tra que a proposta realizada é pertinente não apenas para o HC/UFPR, mas também para outros hospitais universitári-os e organizações públicas ou sem fins lucrativos similares, o que valoriza a realização de propostas que possam re-sultar em melhorias admi-nistrativas em instituições ligadas ao sistema público de Saúde”, declarou Portulhak.

Uma dupla de experts no HC

Os médicos oftal-mologistas Kenji Sakata e Lisandro Sakata, além de pai e filho unidos pela mes-ma profissão, trabalham no Centro da Visão do Hospital de Clínicas, são professores da UFPR de notório saber no campo da assistência e da pesquisa e, agora, entra-ram para o rol dos experts do mundo inteiro. O Hospital Johns Hopkins foi classificado como o melhor hospital ge-ral nos Estados Unidos, em 2011, pelo “EUA News and World Report” e é respon-sável pelo rol de experts do mundo todo, listados no seu

site (www.expertscape.com). No rol, que leva em conta toda produção acadêmi-ca e trabalhos publicados em revistas indexadas, os “Saka-tas” têm um lugar previlegia-do em Glaucoma de Ângulo Fechado. Lisandro Sakata, o filho, é o décimo no mundo inteiro, sendo, o primeiro da América Latina e, respectiva-mente, do Brasil. Ao passo que, o pai, Kenji Sakata, é o quinto da América Latina e do Brasil. Uma verdadeira dupla de experts que, na tradução li-teral, quer dizer especialistas, a serviço do HC.

LisandroSakata

Kenji Sakata

Hospital de Clínicas participa de atividades alusivasao Dia Internacional da Síndrome de Down

Dia 21 de março, foi celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, que teve como principal objetivo, conscientizar a população so-bre a questão da inclusão, pro-pondo uma sociedade melhor. A data (21/03), 3/21 na grafia americana, faz referência aos três cromossomos número 21 que caracterizam essa sín-drome.

Neste ano (2014), o tema es-tabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia foi “Saúde e Bem-Estar: Saúde e Igualdade para Todos”. Com essa temática, foram organizadas diversas atividades alusivas à data, visando esclarecer alguns pontos em relação à Síndrome de Down. O Ambulatório da

Síndrome de Down do Hos-pital de Clínicas, em parce-ria com a Associação Re-viver Down, realizou três atividades, sendo elas uma mobilização, uma reunião e uma caminhada. A mobilização ocor-reu durante todo o dia 21 de março, na Praça Osório, Cen-tro de Curitiba. Foi montada uma tenda, na qual jovens com síndrome de Down e seus familiares estiveram à dis-posição, orientando a popu-lação sobre o assunto. Houve, também, a distribuição de flyers informativos, apresen-tação de teatro de fantoches, entre outras atividades. Na tarde do dia 22 de março, foi realizada uma re-união na Associação de Pes-soas e Amigos do Banco do Brasil (APABB), que fica no bairro Tarumã em Curitiba. Voltado a familiares, amigos e colaboradores das pessoas

com síndrome de Down, o evento contou com palestra e oficina, entre outras ativi-dades. Mais de 100 pessoas participaram. Finalizando a pro-gramação, no dia 23 de mar-ço, houve a “I Caminhada Reviver Down”, que aberta ao público em geral, reuniu cerca de 200 pessoas no Parque São Lourenço.

Créditos: Isaias Emilio da Silva, da Lafoto Créditos: Isaias Emilio da Silva, da Lafoto

Créditos: Isaias Emilio da Silva, da Lafoto

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Encerrramento de turma deResidência Integrada Multiprofissional

Na noite do dia 1º de fevereiro, foi realizada a solenidade de encerramento do Programa de Residên-cia Integrada Multipro-fissional em Atenção Hospitalar do Hospital de Clínicas da UFPR turma 2012/2014 no

Auditório do Setor de Ciências da Saúde da UFPR. O evento con-tou com a animação dos convidados e de todos os formandos, tendo o seu ápice no discurso da oradora da turma, Brenda Pina dos

Santos, que fez com que todos os residentes relembrassem os mo-mentos vividos durante os dois anos de residên-cia. Além de cele-brar o encerramento do Programa, a solenidade também prestou uma homenagem a Ângelo Luiz Tesser, ex-diretor de Ensino e Pesquisa e um dos idealizadores da Residência Mul-tiprofisisonal no HC. Emocionado, Ângelo aproveitou para agra-decer vários outros pro-fissionais que fizeram ser possível a realiza-ção do Programa de Residência Integrada Multiprofissional.

Integração dosnovos residentes

Na manhã do dia 24 de fevereiro, foi realizada a Solenidade de Integração dos No-vos Residentes Médicos e Multiprofissionais do HC da Universidade Federal do Parana. Flávio Daniel Tomasich, diretor ge-ral do Hospital de Clínicas, foi o primeiro a dar boas vindas aos novos residentes. Ele aproveitou o momento para aconselhar os in-gressos e explicar, resumidamente, como fun-ciona o Hospital. Também falou da importância da residência para a vida dos profissionais da Saúde. O vice-reitor da UFPR, Rogério An-drade Mulinari, por sua vez, fez as suas con-siderações. Ele falou sobre a importância da residência e contou um pouco da história do HC e da Universidade.

UTI Neonatal do HC é certificadacomo Centro Estadual de Referência do Método Canguru

O Serviço de UTI Neonatal do Hospital de Clíni-cas da Universidade Federal do Paraná acaba de receber mais um importante reconhe-cimento do empenho, dedica-ção e eficiência de sua equipe. Na tarde do dia 21 de março, após a realização do “II Fórum Perinatal da Rede Cegonha”, no Auditório do Setor de Ciências da Saúde da UFPR, foi entregue, pelo Ministério da Saúde, a placa de certifica-

ção desse Serviço como sendo “Centro de Referência do Mé-todo Canguru”. Isso significa que a equipe multiprofissional da UTI Neonatal foi capaci-tada como tutora e irá treinar outras maternidades para a implantação do Método Can-guru. Esse tipo de assistência neonatal implica em contato pele a pele entre a mãe e o recém nascido de baixo peso. A posição canguru consiste em manter o recém-nascido

de baixo peso parcialmente desnudo na posição vertical contra o peito do adulto. O Método Canguru traz diversas vantagens, não só para a criança, como tam-bém para a mãe. Entre elas, um maior vínculo afetivo, menor tempo de internação, menores riscos de infecções hospitalares, aumento da es-timulação sensorial e do alei-tamento materno, além de ga-rantir mais segurança aos pais na hora do manuseio do bebê. A certificação foi concedida após uma equipe de consultores do Ministério da Saúde avaliar o Serviço e constatar que ele cumpre todos os critérios exigidos. A cada seis meses, é realizada uma reavaliação. A UTI Neonatal do HC passa a ser a única do Paraná com a referida certifi-cação. Ao entregar o cer-tificado, Zaira Aparecida de Oliveira Custódio, consultora do Ministério da Saúde para o

Método Canguru, declarou “o HC tem se esforçado durante vários anos para a conquista desta certificação. Com mui-to empenho, paixão e luta, a equipe do HC, apesar de suas dificuldades, acreditou que é possível humanizar a neona-tologia. É com muito prazer e satisfação que entrego esta certificação, confiante que o HC a manterá”.A administradora Adelaide Franco Abrahão de Oliveira, gerente da Unidade da Mu-lher e do Recém-Nascido (UMRN) do HC explica a responsabilidade que acom-panha a certificação. “A partir de agora, a equipe de tutores está comprometida com o Ministério da Saúde, Secre-taria de Estado de Saúde do Paraná e Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba como a equipe que irá capacitar todo o Estado para a implantação do Método Canguru nas ma-ternidades que optarem por trabalhar com ele”, conclui.

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Diretoria de Enfermagem anuncia três novas mestresno quadro de enfermeiros do Hospital

Em tempo Na edição passada do JHC (número 145 - dezembro de 2013), na matéria “Diretoria de Enfermagem anuncia novas mestres no quadro de enfermeiros do Hospital”, não foi citado que a professora doutora Maria Cristina Paganini, profissional do próprio HC e da UFPR, também integrou a banca examinadora da defesa do Mestrado Profissional de Christiane Johnscher Niebel Stier, atuando, inclusive, como orientadora do Trabalho.

Bárbara Franco Mittag apresentou seu estudo com o título “Subsídios para a implementação da diretriz clínica de úlceras por pressão”. A banca examinadora foi composta pelas professoras doutoras Marineli Joaquim Méier (UFPR), Mara Regina Rosa Ribeiro (UFMT) e Aida Maris Peres (UFPR). “Esse mestrado foi uma grande realização pessoal e profissional. Trabalhei com uma realidade distinta do meu cotidiano, o que possibilitou muito aprendizado nessa temática. Além disso, tive a opor-tunidade de conhecer melhor a organização de alguns serviços do Hospital”, explica Bárbara.

Tereza Cristina Caron Krause apresentou seu estudo com o título “Implantação de Uma Comissão de Cuidados com a Pele em hospital de ensino”. A banca examinadora foi composta pelas pro-fessoras doutoras Mitzy Tannia Reichembach Danski (UFPR), Margarita Ana Rubin Unicovsky (UFRGS) e Lillian Daisy Gonçalves Wolff (UFPR). “Minha dissertação teve como tema a implantação de uma Comissão de Cuidados com a Pele no Hospital de Clínicas para atender a demanda dos pacientes internados, com a finalidade de desenvolver atividades relacionadas à assistência, educação permanente e pesquisa no que se refere à prevenção e trata-mento de lesões de pele, cuidados com estomias, cateteres e drenos”, explica Tereza.

Elide Vaccari apresentou o seu estudo com o título “O evento quedas em idosos hospitalizados”. A banca examinadora foi composta pelas professoras doutoras Maria Helena Lenardt (UFPR), Silvia Maria Azevedo dos Santos (UFSC) e Elaine Drehmer de Almeida Cruz (UFPR). “Foi uma oportunidade de atualizar, adquirir novos conhecimentos e compartilhar experiências profissionais com os demais mestrandos. Exigiu muita leitura, dedicação e apoio da equipe de trabalho, mas creio que os resultados foram satisfatórios, contribuindo para o desenvolvimento de novas ações de cuidados na instituição hospitalar”, considera Elide.

Lançada a Campanha “HC Livre de UP”

Na manhã do dia 24 de fevereiro, foi realizado o lançamento da campanha “HC Livre de UP (Úlcera por Pressão)”. O evento ocorreu no Hall da Direção do Hospital de Clínicas. A cerimônia deu início à cam-panha, que visa evitar a úlcera por pressão, ferida causada pela permanência na mesma posição por tempo prolongado, devido à compressão de uma proeminên-cia óssea contra uma superfície (cadeira ou colchão).

Denise Jorge Munhoz da Rocha, enfermeira do Gerenciamento de Riscos da Assessoria de Gestão da Qualidade, afirmou que a preocupação com o tema no HC já é antiga, mas que se intensificou em 2010. A coordenadora da Comissão de Cuidados com a Pele, enfermeira Gisela Maria Assis, aproveitou para agradecer a todos que fizeram com que a campanha pudesse ser realizada. “Para a gente, esse é um passo muito importante. O pes-soal da Comissão, todos os apoiadores, a Comissão de Educação Permanente de Enfermagem, a Assessoria de Gestão da Qualidade, a Assessoria de Marketing Institucional, a Direção de Enfermagem, de uma maneira muito especial, sabem o quanto a gente tem trabalhado há diver-sos meses”, comentou. Aproveitando o momento, a dire-tora de Enfermagem do Hospital de Clíni-

cas, Marilene Loewen Wall, destacou o trabalho da idealizadora da Comissão de Cuidados com a Pele, Tereza Cristina Karon Krause. “Essa preocupação tomou forma por meio de um projeto de pesqui-sa de mestrado profissional em Enferma-gem. Em público, eu quero parabenizar a enfermeira Tereza Krause por esse traba-lho. Eu tive a oportunidade de participar da banca desse mestrado profissional, em que ela descreve com muita propriedade e fundamentando cientificamente todo esse trabalho que, hoje, nós coroamos com a Campanha”, explicou. O diretor geral do HC, Flávio Daniel Tomasich, contou um pouco de suas experiências com o controle das UP’s logo no começo de sua carreira médica, aproveitando para destacar a campanha e parabenizar todos os en-volvidos em sua realização.

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Palestra celebrou o Dia Mundial do Rim Celebrado, sempre, na segunda quinta-feira do mês de março, o Dia Mundial do Rim contou com uma palestra sobre o assunto em 13 de março na cidade de Curitiba. Ministrada por Marcelo Maz-za do Nascimento, médico nefrologista do Hospital de Clínicas, ela teve como tema “1 em 10. O Rim Envelhece, Assim como Você”. O evento, realiza-do no Auditório do Setor de Ciências da Saúde da UFPR, tratou sobre doenças que afetam o funcio-namento dos rins e as funções dos mesmos. Além disso, discutiu formas de prevenir o aparecimento de doenças renais, como o controle da dieta, evitan-do sal, carne vermelha e gorduras; cuidados com o peso; a prática regular de exercícios; o não consumo

de cigarros e álcool; e o controle da pressão arterial e da diabetes. Marcelo Mazza explicou as relações que algumas doenças têm com o funcionamento dos rins. “Hoje, a hipertensão e a diabetes são as causas mais importantes de perda da função renal. O acom-panhamento e tratamento dessas doenças são essen-ciais para diminuir o número de casos de pacientes que se iniciam em diálise. Pacientes idosos, porta-dores de doenças cardiovasculares e pacientes com histórico de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem ser investigados com triagem de exames de urina e dos-agem de creatinina no sangue’’, concluiu.

Câmara escura do HC conta com mapa de risco em braile Visando atender a uma neces-sidade dos funcionários com deficiência visual, um mapa de risco em braile foi confeccionado para a Câmara Escura do Hospital de Clínicas. Agora, o local conta com um mapa normal e outro em braile. “Funciona para que os trabalhadores saibam onde estão os riscos, quais são eles e a prevenção dos mesmos”, expli-ca a digitadora Valdirene Quintope, que idealizou o mapa de risco em braile com o seu colega René Manoel Virgínio da Cruz, ambos da UNIR - Unidade de Ima-gem e Radioterapia e da Comissão Inter-

na de Prevenção de Acidentes (CIPA)do Hospital. A confecção foi realizada pela Biblioteca Pública do Paraná.

Mapa de Risco Mapa de risco é uma represen-tação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos traba-lhadores como acidentes e doenças de trabalho. A finalidade é conscientizar e in-formar os trabalhadores através da visu-alização dos riscos existentes no local de

trabalho; reunir informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situa-ção de segurança e saúde no trabalho; e estimular a participação do trabalhador nas atividades de prevenção.

Médico do HC publica livro que compara culturasjaponesa e brasileira

Foi lançado no final de 2013, em evento realizado no Hara Palace Hotel, o li-vro “Reflexões sobre Cultura Japonesa à luz do século XXI – Tradição x Modernidade”, organizado pelo médico Mario Teruo Sato, profes-sor adjunto de Oftalmologia da UFPR e responsável pelo Setor de Neuro-Oftalmologia e Eletrofisiologia Ocular do HC. O lançamento contou com a presença do cônsul geral do Japão em Curitiba, Yoshio Utyama, entre outras autoridades. Na obra, são abor-dados temas resultantes dos sete seminários realizados pela APAEX (Associação Pa-ranaense de Ex-Bolsistas Bra-sil-Japão), durante a gestão de Sato como presidente, de

2012 a 2014. “Desde o tem-po em que fui bolsista pelo Ministério de Educação e Cultura do Japão - Mombusho – acalentava-me a ideia de discutir o tema das culturas convergentes ou divergentes entre Brasil e Japão. Essa ne-cessidade ficou mais evidente quando resgatei as discussões com Eddy Van Drom, amigo e observador do povo e dos costumes japoneses. Foram dois anos (1994-1996) de diálogo reflexivo e enriquece-dor, enquanto eu fazia a espe-cialização em Neurociência na Universidade de Osaka”, explica Mario Teruo Sato. As diferenças e semelhanças culturais entre o Brasil e o Japão, além do con-flito entre a tradição japonesa e a modernidade cada vez

mais evidente no País do Sol Nascente, também, são con-templadas pelo livro. “O es-pírito do Bushido, o código do samurai, ainda sobrevive na sociedade japonesa, evi-denciada, sobretudo, no pen-sar e agir em grupo, no lutar pelo bem estar da comuni-dade, no sacrificar-se por um ideal. O bushido, aliado ao budismo e ao zen, determinou o ‘shin-shin ichinyo’, que é a fusão corpo-mente-espírito e espada, um estado de espírito que não encontra correlatos no ocidente. No Brasil, seme-lhante sintonia parece ocor-rer durante os jogos da Copa Mundial de Futebol, quando a nação brasileira, em uníssono, torce para a seleção cana-rinho. Ou, num exemplo mais trágico, quando surgem heróis

anônimos em episódios como os da Boate Kiss, ou em casos de calamidade pública”, des-taca Sato. “Ainda que, de modo lento, a sociedade brasileira vem valorizando, a exemplo do Japão, a honestidade, a transparência, a pontualidade, a importância do planejamen-to estratégico e do comprome-timento com as causas públi-cas e/ou privadas. Exemplos surgem todos os dias, e isso é bom para mostrar que ainda há homens e mulheres com-promissados com o bem-estar do outro e da nação”, resume o organizador da publicação. O livro, que serve, principalmente, como divul-gação da cultura japonesa no Brasil está sendo vendido na Livraria do Chain.

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Agência de Modelos realiza Campanha de Doação de Sangueao Biobanco do HC/UFPR

Sensibilizada pela dificuldade de captação de doadores de sangue no perío-do de férias de verão, a Agência de Mo-delos South Model’s Paraná realizou uma campanha para o incentivo de Doação de Sangue. A ação consistiu em divulgação interna na agência e atingiu um público

de 100 pessoas de seu casting e demais colaboradores, culminando em doação direta ao Biobanco no dia 31 de janeiro. Os doadores foram trazidos ao Banco de Sangue do Hospital em ônibus fretados pela própria agência de modelos. O HC agradece a importante ação.

Serviço de Nutrição Enteral do HC recebe doação No dia 13 de fevereiro,

o Serviço de Nutrição Enteral do Hospital de Clínicas recebeu a doa-ção de 18 latas de Fre-subin Protein Powder. Trata-se de um módulo com 100 % de pro-teína do soro do leite, indicado para pessoas com necessidades pro-teicas elevadas, como desnutrição, idosos que necessitam repor a

perda de massa magra, pacientes em tratamen-to de câncer, cirurgia bariátrica e cirurgias em geral. Tal doação foi realizada pelas volun-tárias da Associação dos Amigos do Hospi-tal de Clínicas, Deia e Vera Trombini Peres. Ciente da importância desse tipo de alimenta-ção enteral, Deia entrou

em contato com a As-sociação dos Amigos do HC e, juntamente com Vera, providen-ciou a aquisição desse produto, que tem um custo bastante elevado. O Hospital de Clínicas aproveita o momento para agrade-cer Deia e Vera por tão importante ação volun-tária.

STMO lança calendário 2014

Com o objetivo de le-vantar a autoestima dos paci-entes do Serviço de Transplan-te de Medula Óssea (STMO) do HC, em conversas com os próprios pacientes, surgiu a ideia de criar um calendário. Baseado nos calendários es-portivos, o projeto foi colo-cado em prática. Os modelos foram pacientes transplantados que, dessa forma, oferecem apoio e incentivo àqueles que estão iniciando o tratamento.

O tema escolhido foi a música “Dias Melhores”, da banda Jota Quest. O valor arrecadado com a venda dos calendários foi convertido em recursos para o Serviço. O projeto foi realizado sob a direção do assistente social Rafael Muzi, do STMO, com o design de Alyne Luz, da As-sessoria de Marketing e a con-fecção da Associação dos Ami-gos do Hospital de Clínicas.

Banco de Leite Humano do HC atinge índice inédito

No mês de dezem-bro de 2013, o Banco de Leite Humano (BLH) do HC/UFPR alcançou o iné-dito índice de 3,34% no des-carte de leite humano orde-nhado. Segundo Maria Ce-lestina Grazziotin, enfer-meira responsável pelo BLH, nos últimos anos, esse índice vem caindo consideravel-mente, sendo que a média dos últimos quatro ficou em 9,02% de descarte. Em 2013, esse número foi ainda menor, com apenas 8%. Ela atribui o fato à criação de um check-list que é entregue à doadora na primeira visita domiciliar, com o passo-a-passo da téc-nica de coleta, que orienta desde a higiene das mãos até o momento do transporte para o Banco de Leite Hu-mano. “O baixo índice de descarte mostra que as ori-

entações estão sendo bem dadas, que as técnicas de enfermagem dão um aten-dimento eficaz e as técnicas da nutrição são rigorosas e comprometidas nas análises que realizam. Além disso, nossas doadoras também têm compreendido a importância de seguir os cuidados que lhe são orientados”, explica a enfermeira responsável pelo BLH. Esse baixo índice de descarte é referente ao de leite coletado no domicílio, pois todo leite que é orde-nhado nas dependências do BLH (sala de coleta) é 100% aproveitado.