jmg 2503

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Jornal Marinha Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Jornal da Marinha GRANDE COMPRAMOS não venda sem nos consultar AVALIAÇÕES DE HERANÇAS 96 826 10 19 COBRIMOS TODAS AS OFERTAS OURO NEGÓCIO CLARO, COM RIGOR E PROFISSIONALISMO Ourivesaria Água Marinha O tapete de relva sintética instalado no Campo da Portela poderá estar em risco por falta de pagamento ao fornecedor, que já colocou em Tribunal a SAD da União de Leiria » pág. 11 Ò MOITA CRIANÇA AGREDIDA NA ESCOLA » última Ò ENSINO GUILHERME STEPHENS COMBATE VIOLÊNCIA COM DIÁLOGO » pág. 6 Ò ASSOCIATIVISMO CASAL GALEGO DE PARABÉNS » pág. 5 Ò FUTEBOL AC MARINHENSE DERROTADO EM CASA » pág. 15 Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI29MAR2012 ANO: XLVII - Nº 2503 Preço: 1,10 (IVA inc.) GANHE BILHETES Para o jogo U. Leiria - Sporting Assine já o JMG por um ano!

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Edição nº 2503 de 29 de março de 2012 do Jornal da Marinha Grande

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Page 1: JMG 2503

 Jornal da MarinhaGRANDEDirector: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI05JAN2012 ANO: XLVII - Nº 2491 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

 Jornal da MarinhaGRANDE

COMPRAMOSnão venda sem

nos consultar

AVALIAÇÕESDE HERANÇAS

96 826 10 19

C O B R I M O STODAS AS OFERTASOURO

NEGÓCIO CLARO, COM RIGOR E PROFISSIONALISMO

OurivesariaÁgua Marinha

O tapete de relva sintética instalado no Campo da Portela poderá estar em risco por falta de pagamento ao fornecedor, que já colocou em Tribunal a SAD da União de Leiria » pág. 11

Ò Moita

Criança agredida na esCola » última

Ò Ensino

guilherme stephens Combate violênCia Com diálogo » pág. 6

Ò associativisMo

Casal galego de parabéns» pág. 5

Ò futEbol

aC marinhense derrotado em Casa» pág. 15

Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI29MAR2012 ANO: XLVII - Nº 2503 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

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Page 2: JMG 2503

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ainda a vinda da U. Leiria para a Marinha Grande

Já por diversas vezes aqui abordámos esta questão polé-mica da vinda da equipa princi-pal de futebol da U. Leiria para a Marinha Grande.

Depois de um longo confli-to com a autarquia leiriense, a UDL mudou-se para o nosso concelho onde treina e joga.

Importa, alguns meses após a decisão de permitir a utiliza-ção do estádio municipal da Marinha Grande, refletir se a decisão foi a mais acertada.

Recorde-se que a nossa posi-ção há muito que foi assumida: é bom para a terra ter futebol de primeira, as contrapartidas é que podem não ter sido as mais adequadas e muito menos bem negociadas. Mas indepen-dentemente de concordarmos ou não com a forma de paga-mento pela utilização do está-dio, em relva sintética, é bom não esquecer que o contrato é de três anos e não de apenas oito meses. Portanto, o balanço só poderá ser feito no termo do acordo e não quando nem um terço está cumprido. É que já andam por aí algumas vo-zes críticas, quais abutres, que não perdem uma oportunidade para apontar o dedo a tudo o que mexe. Alguns, muito prova-velmente, até ajudaram a ele-ger o atual executivo, através do voto, e são os primeiros a apontar o dedo àqueles a quem confiaram a responsabilidade de gerir o destino do município. A memória, por vezes, é curta!

Mas, apesar destes lapsos de memória, é bom não esque-

cer que a Marinha Grande, desde o verão passado, voltou a estar no mapa do futebol nacional, é falada nos mais diversos órgãos de comunica-ção social nacionais, o estádio municipal tem uma utilização condizente com a sua real ca-pacidade, as unidades hotelei-ras e o comércio viram abertas janelas de oportunidades… e por aí adiante.

Quem afirma que a Marinha Grande não retirou vantagens da vinda da U. Leiria não está a ser sério. E as contas fazem-se no fim, não no início.

É evidente que este processo poderá acabar mal. E a Câma-ra da Marinha Grande nem se poderá queixar, pois estava avisada do que ocorrera com a sua congénere de Leiria. E se a coisa correr para o torto, Álvaro Pereira - e não só - terá que assumir responsabilidades, sobretudo políticas. É que esta história da culpa morrer sempre solteira já chateia.

Contratos à parte, vem aí o Sporting Clube de Portugal. Este domingo, os leões medem forças com a U. Leiria, na Ma-rinha Grande. Nos 90 minutos em que a bola rolará no tapete verde do estádio municipal pou-cos se lembrarão se a relva da Portela já foi paga ou se “Os Vi-dreiros” e CD Garcia terão sin-tético nos próximos dois anos. O futebol tem este poder de nos fazer esquecer dos problemas e, nalguns casos, até é um esca-pe precioso. ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

A U. Leiria ainda não pagou o relvado do Marinhense!

Nem a Câmara a relva do SL Marinha!!

E o canil? Quem é que faz

o canil?

Rufino FininhaRufia*

*Cão

rafe

iro...

que

mor

de v

elhi

nhos

, e n

ão s

ó!

Sobre um protocolo assinado pela Câmara e o Teatresco…

Todo o mérito para o Teatres-co que tem, efetivamente, feito um trabalho regular de promo-ção do teatro, criando e produ-zindo as suas próprias represen-tações, mas igualmente levando à Vieira muitos grupos de teatro, contribuindo para uma oferta cultural tão necessária e que tem, até, faltado na freguesia da Marinha Grande. E porque acredito que para além das ins-tituições estão sempre as pesso-as, e essas é que fazem a dife-rença, uma palavra de sincero apreço à Conceição Trindade, pela persistência, pela dinâmi-ca, pela dedicação à causa do teatro, que é a causa da cultura.

Ela não é apenas o rosto do Teatresco, mas o motor desse

projeto que merece ser apoia-do. A Câmara esteve bem ao reconhecer o trabalho e perce-ber que só tem a ganhar com a dinâmica deste grupo, em prol da comunidade. Ponto final. Pa-rágrafo.

Como não consigo nem quero “despir” a camisola do Operário (como sócia e ex--presidente), penso no seu Gru-po de Teatro, na dedicação de todos os que ao longo de tantos anos se têm dedicado, volun-tária e voluntariosamente para manter um trabalho REGULAR e de QUALIDADE (trabalhando com diversos encenadores pro-fissionais) e do pouco apoio, cada vez menos, e sobretudo na degradação das instalações,

do AUDITÓRIO JOSÉ VAREDA, que tem sido de toda a comu-nidade marinhense e que nunca foi formalmente e oficialmente reconhecido como tal.

É certo que a direção ante-rior apresentou uma candidatu-ra ao QREN, aprovada e em fase de execução (?), mas o esforço financeiro do SOM será necessário para a concretizar... Veremos quando terminadas as obras do Teatro Stephens - Casa da Cultura qual a sua utiliza-ção, gestão e relação com as coletividades, essas sim as ver-dadeiras Casas de Cultura da Marinha Grande, ao longo dos anos. Obrigada São Trindade, Isabel Ferreira e tantos outros que é justo não esquecer!

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Page 3: JMG 2503

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

3Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

Ò aMiEirinha

Orquestra cOmpleta 11 anOs

A Orquestra do Clube Recre-ativo Amieirinhense (CRA) prepara-se para comemorar, no próximo domingo, 1 de abril, 11 anos de existência. A festa terá início pelas 15h30, nas instalações da associação, e contará com a atuação, além da orquestra aniversariante, da Orquestra Ligeira da Mari-nha Grande.Segundo faz saber Ricardo Henriques, do CRA, a orquestra da Amieirinha conta atualmente conta 15 elementos, que tocam os mais variados instrumentos, desde flauta transversal, saxofone, clarinete, trompete, bateria, percussão, órgão e baixo.A orquestra, que funciona também como Escola de Música, tem como maestro e diretor pedagógico o professor Miguel Alves.Na Escola de Música, que con-ta com a colaboração de cinco professores, é possível que crianças, a partir dos 8 anos, e adultos, sem limite de idade, aprendam a tocar diversos instrumentos. ß

Ò “hora do PlanEta”

sábadO vai haver “apagãO”

Ajudar a preservar a natureza é o

principal objetivo da iniciativa “Hora do

Planeta”, agendada para o próximo

sábado, dia 31 de março, entre as

20h30 e as 21h30

Na prática o que se preten-de é que o maior número

possível de pessoas, em todo o mundo, desligue as luzes

durante 60 minutos consecu-tivos. A “Hora do Planeta” é

um evento organizado por uma instituição internacional,

iniciado em 2007, em Sydney, na Austrália, reali-

zando-se anualmente desde então. Pretende ser uma

hora de “apagão” mundial durante o qual as pessoas

devem criar consciência eco-lógica, de forma a garantir

o futuro do planeta. Além do “apagão” em habitações

particulares é propósito da iniciativa que as luzes se

apaguem também em edifí-cios emblemáticos um pouco

por todo o mundo. No concelho da Marinha Gran-de a autarquia vai aderir à

iniciativa, desligando a ilumi-nação do Edifício dos Paços de Concelho, do Museu do

Vidro e da Estátua Stephens, apelando aos munícipes que

sigam este exemplo. ß

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Ò ParquEs infantis

Falta de manutenção Faz temer pela segurança

Muitos pais e avós procuram o Parque Mártires do Colonialismo para passear com as suas crianças utilizando o respetivo parque infantil. Um dos avós alertou o nosso jornal para a falta de manutenção do local que poderá “facilitar” a ocorrência de algum incidente

Na área infantil do parque Már-tires do Colonialismo são inúmeras as falhas ao nível do piso, que se encontra levantado, em alguns ca-sos, devido às raízes das árvores ali existentes. Falhas que, para um dos utentes, “poderão levar a que-das no local, que podem ser evita-das se houver prevenção”.

O JMG contactou a Câmara Municipal no sentido de saber se há intenção de intervir neste tipo de equipamentos. Na resposta, a autarquia marinhense explicou que, no que respeita a espaços de

jogo e recreio, no último trimestre de 2011 “foi efetuado um inves-timento significativo na requalifi-cação dos equipamentos infantis existentes nos parques urbanos da cidade da Marinha Grande, es-tando prevista para o ano em cur-so uma segunda fase, para con-clusão da intervenção nos equipa-mentos de jogo e recreio e, ainda, a reabilitação do pavimento no Parque Mártires do Colonialismo”.

A Câmara refere que as inter-venções já efetuadas representa-ram “um investimento considerá-

vel”, motivo pelo qual foi neces-sário transferir algumas para este ano. Contudo, e devido a uma alteração legislativa relativa à re-alização e assunção de despesa pública e ao atual quadro “de forte restrição orçamental”, foi ne-cessário “rever a calendarização inicialmente prevista para a reali-zação da segunda fase da inter-venção programada para estes es-paços mantendo-se, no entanto, a intenção de garantir os trabalhos em falta, quer ao nível dos equipa-mentos quer ao nível do piso”. ß

Ò Jornadas culturais

epamg abre pOrtas à cOmunidadePalestras, rastreios, workshops, um roteiro turístico e uma degustação de produtos gastronómicos foram apenas algumas das atividades promovidas na última semana pela Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG)

Abrir a escola à comunidade envolvente, dando a conhecer o vasto leque de atividades dinami-zadas pelos alunos, constituiu o principal objetivo das II Jornadas Culturais de Ensino e Qualificação da EPAMG, que decorreram de 20 a 23 de março, numa tenda gigante que foi instalada junto ao Parque da Cerca.

Em declarações ao JMG João Gomes, diretor da EPAMG, fez um balanço “muito positivo” do even-to, destacando “a autonomia que os alunos ganham bem como o re-forço da ligação à escola”, além do elevado número de estudantes que visitaram o certame, na ordem do meio milhar.

Foi ainda possível, durante as

jornadas, informar os alunos de outras escolas da região e conce-lhos limítrofes acerca da oferta for-

mativa bastante diversificada que a EPAMG apresenta. ß

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Page 4: JMG 2503

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá, quantos de vós é que se esqueceram de actualizar a hora do relógio do carro? Não sei porquê mas o reló-

gio do carro só merece estar certo durante seis meses.

Será que este ano a hora que nos cortaram também fica

para a Troika?O tema mais falado destes

dias foi a greve geral, para uns teve muita adesão e para

outros nem por isso. Cheira--me que quem diz que foi um sucesso refere-se apenas ao facto da greve ter adiado a audiência do processo Face

Oculta. A greve ficou marca-da pelas agressões aos jorna-listas! A PSP conseguiu varrer as ruas de Lisboa como quem

trabalha na câmara.Ficou-se a saber também

estes dias que o TGV é mes-mo rápido, entrou e saiu de Portugal sem ninguém o ver.

Depois de suspenso foi agora enterrado e fez-me lembrar os últimos dias do Saddam

Hussein.O programa Ídolos voltou à SIC, só eu é que acho que o programa é como a menstru-ação? Aparece por uns tem-pos, faz gente feliz, provoca

dor de cabeça e desaparece. Assim só por acaso, alguém duvida que o maior ídolo de Portugal, neste momento, é o

treinador do FC Porto? Lá fora, depois do sismo, o México recebeu a visita do Papa. Algo me diz que

chamaram o Papa pois pensam que é o Encarregado de Educação do Menino que

provocou os estragos.Para concluir, alguém me sabe dizer quando muda novamente a hora para o relógio do meu carro ficar

certo? Até para a semana. ß

JMGTVTreinadores de Bancada

Segundas - 18hwww.jornaldamarinha.pt/tv

OpiniãOÚltima homenagem ao meu irmão Guilherme

Queridas amigas e queridos amigos, esta-mos aqui para prestar a última homenagem a um grande homem que aos 83 anos de idade partiu fisicamente do nosso convívio.

Guilherme Moiteiro Júnior foi, ao longo da sua vida, um fazedor de actos e de acções que muito dignificaram não só a ele como à sua família, à sociedade marinhense e à Marinha Grande, sua terra mãe que sempre amou. Cedo, muito cedo, ainda não tinha 12 anos de idade, iniciou a sua actividade como trabalhador por conta de outrem na empresa Ivima a trabalhar no forno, passando depois com cerca de 17 anos à lapidação, tendo fei-to desta profissão a única da sua vida.

Casou com Maria de Lurdes e teve uma filha, a Elmina, (Minita como familiar e cari-nhosamente é conhecida). Depois, à família, juntou-se o seu genro Eduardo, mais tarde o seu neto Nuno, a seguir a esposa Karine e, por fim, a sua bisneta, Sofia.

A família era o grande baluarte da sua existência a quem muito amou e por quem muito foi amado. Nos anos 60, procurando melhores condições de trabalho e de vida para que aos seus pudesse dar mais algum conforto, emigrou para a Alemanha, onde fez a sua vida como emigrante por um período de cerca de 15 anos.

Voltou ao seu país e à terra que o viu nas-cer e, de novo, reiniciou na Ivima a sua activi-

dade como lapidário.Guilherme Moiteiro Júnior, também muito

cedo, deu mostras de que era um homem in-conformado com a realidade que neste país então se vivia. Em 1958, na sequência de ter participado numa reunião no Sindicato dos Vidreiros de preparação para a reivindicação de aumentos salariais para a classe vidreira e tendo-se mostrado um dos elementos mais intervenientes e mais activo, acabou por ser preso pela Pide e levado para os calabouços do Governo Civil, em Leiria, sendo transferido posteriormente para a prisão de Caxias.

Não foi esta nem outras situações de inti-midação do regime que o fizeram parar nem desviar dos seus ideais.

Sempre norteou a sua vida por um cami-nho que o pudesse levar à construção de uma sociedade mais justa e de um mundo melhor.

Foi um acérrimo defensor do associativis-mo, tendo sido, em vários mandatos, membro da direcção da Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Janeiro, da Ordem.

Aí, sempre de uma forma voluntariosa e muitas vezes com prejuízo da sua própria vida particular e familiar, ele e sua esposa, Maria de Lurdes, fizeram parte de vários elen-cos em revistas e peças de teatro levadas a efeito naquela colectividade.

Teve sempre orgulho da classe a que per-tenceu e defendeu-a insistente e intransigente-

mente com garra e, acima de tudo, com cons-ciência de classe, participando nas greves e manifestações promovidas pelo seu sindicato, o Sindicato dos Vidreiros.

Guilherme Moiteiro Júnior foi, como não podia deixar de ser e como o sabem todos os que neste momento vieram acompanhá-lo à sua última morada, um homem sempre muito respeitado tanto pelos seus amigos como pe-los seus colegas de trabalho.

Foi com esta sua maneira de ser e de estar, foi com esta sua postura ao longo da vida, foi com o orgulho das suas convicções e dos seus ideais que, desde 1975, se tornou militante do Partido Comunista Português, mantendo-se a ele fiel até ao dia da sua morte.

Os seus familiares, os seus amigos e muitas outras pessoas que não o conhecendo de per-to hoje e aqui lhe dizem o último adeus, sa-bem que o estão a fazer perante um homem que durante toda a sua vida mostrou ser ami-go, solidário, justo e que deu tudo aquilo que tinha para que o mundo fosse melhor, mais justo, mais fraterno e mais solidário.

Guilherme Moiteiro Júnior parte do nosso convívio, mas ficará para sempre na nossa memória.

Até sempre, meu irmão, meu amigo e meu camarada.

(Homenagem feita no funeral do meu ir-mão, a 23 de Março de 2012)

Sérgio Moiteiro

»OpiniãO

Aos desejosos da Revolução

Hoje pergunto-me se a tão ba-dalada «luta de classes» não será mesmo incontornável, como teori-zou Marx? Pergunto-me se os indi-víduos, na sua tenra idade, não es-tarão também condenados a virar à esquerda, pelo ímpeto de liber-dade e utopias banalizadas – que curiosamente, embora muitos o es-condam – são incompatíveis? E se, assim sendo, tudo isto não será um problema de comunicação; se as pessoas não estarão elas próprias indispostas a ouvir e se o melhor argumento não vingaria por si pró-prio, quando criadas as condições para uma «comunicação ideal»; o que tornaria paradoxal o argumen-to de Habermas, virando-se assim a teoria contra o próprio teórico. Isto porque os indivíduos são mui-to mais facilmente de esquerda do que de direita, pelo menos em Por-tugal. E agora, pergunto eu, não será afinal este «domínio cultural»

– com o qual se critica o capitalis-mo – uma forma de tornar a maio-ria em esquerdistas, de uma forma quase que inata e imperceptível, tão totalizante como uma verdadei-ra «ditadura do proletariado»?

Frequentemente se aponta o liberalismo ou neo-liberalismo – como lhe queiram chamar – como causa para a actual e persistente crise, para a situação económica e social do país, para a perda de so-berania e para as injustiças sociais, entre muitas outras coisas. Pois bem, eu discordo redondamente; Portugal não está como está – de joelhos – por ter tido governos neo--liberais. E porquê? Porque, infeliz-mente, nunca os teve. Muito pelo contrário: se os tivéssemos tido, não estaríamos como estamos. Se não tivessem havido governos provedores do laxismo, hoje não teríamos o povo na rua contra a redução dos exacerbados direitos

que lhe foram concedidos; se não tivéssemos uma sociedade habitua-da a viver à conta do Estado – ven-do nele o princípio, meio e forma para a resolução de tudo – se não tivéssemos empresas públicas para dar e vender, hoje não estaríamos mergulhados na crise social que condena muitos ao desespero e mi-séria, pela inexorável reformulação deste Estado «papão», que quis as-segurar tudo a todos, «do berço ao caixão».

E hoje sofre-se. Mas sofre-se por-que nunca deveria ter constado no preâmbulo da Constituição – que, para o bem e para o mal, nos rege – o «abrir caminho para uma socie-dade socialista»; e também porque gosto de pensar que a revolução de Abril foi em prol da Democra-cia, e não do Socialismo, muito menos do Comunismo. E é pela defesa desse «Estado de Direito De-mocrático» que ela mesma defen-

de – curiosamente contrário a esse caminho tantas vezes invocado por quem clama por um novo 25 de Abril, no sentido socialista da coi-sa – que o digo. Isto para concluir dizendo aos muitos que defendem uma nova revolução que, uma re-volta ou golpe militar que se suce-da a uma Democracia, caminha em todos os sentidos, menos no sentido democrático. Pensem nisso e – se ainda assim o quiserem, que façam essa revolução, ou golpe mi-litar como defende Otelo Saraiva de Carvalho, que tão desespera-damente procura protagonismo. E depois sim, poderemos falar sobre Democracia da forma como falam hoje e desde sempre comunistas e socialistas utópicos: como se nunca tivéssemos vivido numa.

Micael Jorge Presidente da Juventude

Popular da Marinha Grande

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

Ò anivErsário

Casal galego apagou 71 velas

A Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego está de parabéns: comemorou 71 anos de vida dedicados ao serviço dos seus sócios e da comunidade marinhense. No passado sábado, dia 24, realizou o seu jantar de aniversário. Com muitos sócios, muitos amigos e com muito amor

 AdriAno PAivA

O pavilhão gimnodesportivo da associação, brilhantemente decorado pela sua jovem direc-ção, foi o palco escolhido para o evento. Para além dos seus sócios e amigos, que, como dizemos no intróito, eram muitos, há que re-gistar a presença da vereadora da Cultura da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, da secretária da Junta de Freguesia, Isabel Freitas, da representante do Centro Distri-tal da Segurança Social de Leiria, Alcina Ribeiro, da vice-presidente da Confederação das Colectivida-des de Cultura e Recreio, Clementi-na Henriques, do representante da ACAMG – Associação Concelhia das Colectividades da Marinha Grande, Vasco Silva, assim como representantes de colectividades convidadas.

Liliana Prior, presidente da di-recção, nas palavras que proferiu quando chegou o momento dos discursos, depois de agradecer a presença de todos, realçou a colaboração dada pela Câmara, Centro Distrital de Segurança So-cial, Centro de Emprego, Juntas de Freguesia do concelho nas diversas actividades de carácter social e cultural que a associação desenvolve, deu a conhecer algu-mas das iniciativas que se preten-dem realizar como, por exemplo, o alargamento do Serviço de Apoio Domiciliário, com serviços

prestados à noite, incluindo os sá-bados, e a criação de um gabinete de consultas de Psicologia. Deu a conhecer, também, os acordos de cooperação que a associação está a celebrar com estabelecimentos comerciais e de prestação de ser-viços, de forma a permitir que os seus sócios e utentes dos serviços sociais que desenvolve obtenham descontos.

Usaram também da palavra Isabel Freitas que, em nome da Junta de Freguesia, saudou a asso-ciação pelo seu trabalho meritório, deixando a certeza que a Junta, dentro das suas possibilidades, continuará a colaborar sempre que solicitada. Clementina Henri-ques, em nome da Confederação das Colectividades, saudou tam-bém a associação.

Por seu turno, Alcina Ribeiro, em nome da directora do Centro Distri-tal de Segurança Social, que vem trabalhando com a associação ao longo dos últimos dez anos, com resultados muito positivos, para além dos parabéns, desejou a con-tinuação do bom trabalho que a associação vem realizando.

Coube a Cidália Ferreira a úl-tima palavra. Com simplicidade, manifestou a sua satisfação por estar presente na comemoração do 71º aniversário da associação que começou por ser um pequeno clube e se fez grande. Realçou a FAG, como face visível da sua acção, assim como as suas va-

lências na área social, fruto do trabalho e dedicação dos seus só-cios. Reconhecendo as carências do concelho e “dentro dos muitos constrangimentos com que o Mu-nicípio também se depara, vamos continuar a desenvolver acções que tenham em vista a melhoria da qualidade de vida dos munícipes, que tantas vezes é garantida pe-las colectividades deste concelho”. Terminou felicitando a dedicação de todas as pessoas que diaria-mente trabalham para concretizar a causa da associação.

Ò EmblEmas dE ouro E prata

Foram atribuídos oito emble-mas de ouro aos sócios que com-pletaram 50 anos de filiação e 32 de prata aos sócios com 25 anos de filiação, assim como foram atribuídos os primeiros dez novos cartões da associação aos sócios mais antigos.

O tradicional canto de para-béns, apagar de velas do bolo de aniversário, o seu corte e distribui-ção, constituíram o acto final deste jantar, que foi sempre muito ani-mado, com actuações do palhaço Bombocas que, para além das piadas certeiras para gáudio dos presentes, executou com primor alguns números de magia que dei-xaram de boca aberta a plateia.

Parabéns à associação, à sua direcção e a todos os seus sócios e funcionários, pelo excelente traba-lho que vêm realizando. ß

Ò Marinha GrandE

psp recupera veículO…

A PSP da Marinha Grande recuperou no passado dia 21 de março, pelas 13h55, um veículo ligeiro de mercadorias, que havia sido furtado na área da GNR de Leiria. O veículo foi transportado para a esquadra para as devidas pe-ritagens técnicas, sendo depois entregue ao proprietário.

Ò … E dEtém indivíduo

Ainda no dia 21, cerca das 15h20, a PSP deteve um ho-mem, de 32 anos, por ter sido intercetado ao volante de um automóvel sem possuir carta de condução. O condutor foi pre-sente às autoridades judiciárias competentes.

Ò apanhado com cocaína

Um homem, de 45 anos de idade, foi detido pela PSP da Marinha Grande no passado dia 20 de março, numa rua da cidade. Na origem da detenção esteve o facto de o indivíduo trazer consigo coca-ína em quantidade suficiente para a confeção de 46 doses individuais. A droga foi apre-endida e o detido presente às autoridades judiciárias. ß

Ò bibliotEca

pOesia em expOsiçãO

Até ao próximo sábado, dia 31, é possível apreciar a expo-sição que se encontra patente na Biblioteca da Marinha Gran-de, alusiva ao Dia Internacional da Poesia, comemorado a 21 de março. A mostra reúne uma grande variedade de livros de autores conceituados, de que são exemplos Ary dos Santos, com “A palavra das cantigas”, ou Alexandre O’Neill, que escreveu “Poesias completas”. Com o propósito de defender a diversidade linguística, a Unes-co decidiu, a 16 de novembro de 1999, proclamar o dia 21 de março como o Dia Mundial da Poesia. Promover a leitura, a escrita, a publicação e o ensino da poesia através do mundo foi o objetivo da medida. A exposição pode ser visitada até amanhã, entre as 9h e as 12h e das 13h30 às 17h e no sábado, das 14h às 18h. ß

Ò fiGuEiras

“mural da história”

em cena

O Grupo Cénico do Sport Império Marinhense apre-senta a sua mais recente

peça, já este sábado, dia 31 de março. Da autoria

de Armanda Balinha e com encenação de Ce-

sário Ribeiro, “Mural da História” subirá ao palco pelas 21h45, no Grupo Desportivo e Recreativo

das Figueiras. ß

Ò Picassinos

sir prOmOve “iii Festival

de sOpas”

Este sábado, dia 31, poderá deliciar-se no “III Festival de Sopas”, orga-

nizado pela Secção de Andebol da Sociedade de Instrução e Recreio (SIR) 1º de Maio, que terá lugar no

pavilhão de Picassinos, a partir das 19h30. Patrícia Dinis, membro da organi-zação, adiantou ao JMG que “com esta iniciativa

pretendemos angariar fundos para fazer face às despesas, pois cada vez temos menos apoios”. A

responsável aproveitou ain-da para, em nome da dire-ção, “agradecer a todos os particulares e restaurantes que nos apoiaram, pois só

com a ajuda de todos foi possível tornar este festival

uma realidade. Estamos confiantes que iremos supe-

rar o número de visitantes dos anos anteriores, que foi de cerca de 450”. ß

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò dirEtor do aGruPaMEnto GuilhErME stEPhEns EM EntrEvista

“em Casos de violênCia priorizamos o diálogo”Diretor do Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens há cerca de uma década, Mário Marques encara a sua profissão como um desafio, motivado pela dupla missão de ensinar e ser ensinado. Em entrevista ao JMG, o professor deu conta das preocupações do agrupamento e revelou algumas estratégias para permitir um melhor desenvolvimento académico e pessoal dos alunos

 SóniA SAntoS

o que o levou a optar pelo ensino enquanto escolha profis-sional?

É uma história igual a tantas outras. Aquando do meu percurso escolar tive um professor/amigo João Almiro (de Matemática, vai-se lá saber porquê!) que me marcou positivamente e definitivamente. Foi ele, com a sua simplicidade, honestidade e competência que me transmitiu o gosto pelo ensino.

Após esta experiência a escolha foi natural e consciente. Assim, des-de cedo desejei ser professor, com a dupla missão de ensinar e ser ensinado. Trabalhar todos os dias com jovens é um desafio aliciante e, acima de tudo, enriquecedor.

Que atributos deve ter um bom professor?

A lei define “o perfil do docen-te”, ou seja, clarifica os “atributos” que se deve ter para se ser um bom professor. Eu penso que cada pes-soa, cada ser humano (sim, não

nos esqueçamos de que somos humanos... não somos máquinas!), tem características próprias, modos diferentes de enfrentar o desafio de ensinar, de ser professor. No entan-to, julgo que existem algumas con-dições fundamentais, a saber: com-petência científica, capacidade de diálogo, ser capaz de utilizar/implementar estratégias pedagógi-co/didáticas diversificadas e a ca-pacidade de ser amigo, de “abrir o coração” aos seus alunos. A empa-tia é fundamental. É um passo em frente para o sucesso educativo.

o que é mais difícil, ensinar os alunos ou aprender com eles?

Para mim é tão gratificante en-sinar como aprender com os meus alunos. Nunca “medi” o que me dá mais prazer. Eu costumo dizer, meio a brincar, mas falando muito

sério: “os meus alunos têm a sorte de eu fazer aquilo de que gosto”. E este princípio, esta felicidade, tor-na tudo mais simples e mais fácil.

Ensinar é transmitir, é receber, mas é também partilhar.

considera que a relação pro-fessor/aluno é um fator determi-nante para o sucesso escolar?

Sem dúvida. É um dos fatores mais importantes para que o pro-cesso de ensino/aprendizagem seja bem sucedido, como já referi. Sem uma boa relação, em alguns casos, o processo pode estar com-prometido.

no seu entender, que impor-tância é que os alunos de hoje atribuem à escola e ao papel que ela tem no seu desenvolvimento académico e pessoal?

Eu continuo a pensar que para a maioria das famílias e para a geração mais jovem a escola continua a ser uma fonte de co-nhecimento decisiva para o desen-volvimento académico e pessoal de cada aluno/filho. No entanto, existe um conjunto de famílias que, por diversas razões, não assume esta responsabilidade perante os seus filhos e perante a sociedade onde todos estamos inseridos. Estas situações dificultam muito o papel da escola.

Que opinião tem sobre o atual

estado da educação e do ensino em portugal?

Em primeiro lugar gostaria de referir que as escolas continuam a desempenhar bem o seu papel, ou seja, a cumprir os objetivos para os quais foram criadas: preparar os nossos jovens para o futuro, quer ao nível profissional, quer ao nível do exercício de uma cidada-nia responsável. Acredito na esco-la pública. Acredito ainda que os seus difíceis desafios, por exemplo, a heterogeneidade, seja o “motor”

de uma sociedade mais tolerante, mais respeitadora das diferenças e mais fraterna. Não posso deixar de referir que este esforço conjunto se deve ao forte empenhamento dos profissionais que diariamente trabalham e, muitas vezes, enfren-tam fortes constrangimentos face à conjuntura económica e social que atravessamos.

A perca acentuada de valores por alguns elementos da nossa sociedade, a desestruturação de algumas famílias tem levado a que muitos dos problemas individuais sejam transportados para dentro da Escola. Cabe-nos a nós, Escola, encontrar resposta para esta nova

Nome: Mário Alexandre Cardoso Marques

Idade: 42 anos

Naturalidade: Tondela

Habilitações literárias: Licenciatura em Mate-

mática (ensino de) Curso Formação Especializada

em Administração Escolar

Profissão: Professor

Livro de cabeceira: O “ Expresso” que, por

falta de tempo, vou lendo aos poucos. Poesia tam-bém. Faz bem à alma.

António Gedeão é sempre uma referência.

Viagem de sonho: Açores, com a família. Ilhas fabulosas, paisa-

gens deslumbrantes, bele-zas inesquecíveis, gentes/pessoas simples e muito generosas. Se me permi-tem, uma região que to-dos deviam visitar e co-nhecer, pois faz parte do

nosso país.

Citação favorita: “Prefiro estar generica-

mente certo do que preci-samente errado.” Talef

Numa palavra, ensinar é: construir

Professor ou aluno? Aluno

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

conjetura.Por outro lado gostaria de refe-

rir que a educação constitui uma aposta decisiva, mas difícil, para o futuro de Portugal, sendo essencial que toda a sociedade esteja empe-nhada na melhoria da qualidade e das condições de equidade que são oferecidas para elevar as qua-lificações dos portugueses e seja possível construir os consensos ne-cessários à sustentabilidade das re-formas que estão a ser realizadas.

Todos sabemos que a educação e formação são setores decisivos na evolução de qualquer país e fatores importantes de coesão so-cial, consideradas como fonte de renovação das pessoas e das co-munidades.

Daí que face aos desafios co-locados pela globalização da economia, pela emergência da so-ciedade da informação e pelo de-senvolvimento acelerado do conhe-cimento científico e tecnológico, a educação de todos e ao longo de toda a vida impõe-se a cada indiví-duo como necessária ao seu aper-feiçoamento pessoal e profissional, à sua adaptação ao mercado de trabalho e, em última análise, à sobrevivência com qualidade num mundo em constante mudança, do-minado pela incerteza quanto ao futuro.

é, há vários anos, diretor do agrupamento de Escolas Gui-lherme stephens. como encarou este desafio?

Com naturalidade, com espírito de missão, mas acima de tudo com muita responsabilidade. Estamos a falar de uma estrutura com mais de 2000 pessoas (1836 alunos e cer-ca de 220 adultos) e não estou a contabilizar aqui os pais e encarre-gados de educação. É um enorme desafio. Mas gostaria de salientar que este desafio é partilhado com muitas outras pessoas que diaria-mente trabalham comigo: alunos, restantes elementos da direção, os professores, os assistentes ope-racionais e técnicos, os pais e en-carregados de educação. Sem eles nada do que é construído em cada sala de aula, em cada setor, seria possível.

Que balanço faz desta expe-riência?

Um balanço francamente positi-vo. Quando abracei este projeto,

no verão de 2003, desconhecia toda a envolvência que está sub-jacente à organização e gestão das escolas. Desde então trabalhei com um conjunto de pessoas que me ensinaram muito daquilo que eu hoje sou. Não deixei de ser o Mário que sempre fui, mas passei a ver a escola de uma outra forma. O conhecimento integral da orga-nização e o tempo que disponibi-lizamos para o desenvolvimento das nossas tarefas, sejam elas a resolver ou a ajudar a resolver pro-blemas/situações, seja a construir algo para a minha escola, enrique-ce-me e completa-me.

Qual foi, até hoje, a decisão mais difícil que tomou enquanto diretor/professor?

Há decisões di-fíceis de tomar: sempre que se suspende um aluno na se-quência de um procedimento disciplinar, em-bora seja um mal necessá-rio.

E quais são, neste m o m e n t o , as principais p r e o c u p a -ções/dificul-dades com que se depa-ra?

A falta de res-ponsabilidade de alguns elementos da organização. Al-guns dos meus atos admi-nistrativos, pela complexi-dade jurídica que os envol-ve e em que se encerram.

As constantes altera-ções que a tutela tem vindo a proceder. Refiro-me às alterações legislativas, nomeadamente no que diz respeito à revisão curricular, às compras públicas, revisão do Estatuto da Carreira Docente, regimes de avaliação de de-sempenho docente e reestruturação da rede de escolas pú-blicas.

Que estraté-gias têm vindo a ser implementadas pelo agrupamento para que os seus alunos possam

desenvolver ainda mais a sua evolução académica e pessoal?

A implementação de atividades e/ou projetos de âmbito disciplinar e interdisciplinar que têm como ob-jetivo principal o desenvolvimento pessoal e social dos nossos alunos.

De acordo com o nosso proje-to educativo existem em funciona-mento muitos projetos que visam o desenvolvimento de atitudes e va-

lores, o r e s p e i t o pelo am-

biente, a edu-cação para a segurança e para a saúde.

Para a promoção do sucesso escolar e educativo são realizados encon-

tros periódicos entre docentes dos diversos

ciclos, potenciando troca de experiências

pedagógicas e uma uni-formidade na abordagem

de critérios e na formalização da

avaliação, estabelecendo metas/objetivos a alcançar nos departa-mentos curriculares e conselhos de turma/conselhos de docentes.

De referir ainda a implementa-ção de aulas de apoio/apoio ao estudo e salas de estudo nas diver-sas disciplinas; o plano da mate-mática com o objetivo de melhorar as competências dos alunos; a adesão ao projeto dos testes inter-médios; as atividades/apoios no âmbito do português língua não materna.

uma das suas grandes pre-ocupações foi, desde sempre, alertar os alunos para a diferen-ça e, nesse sentido, têm sido le-vadas a cabo diversas iniciativas na escola. considera que o obje-

tivo tem vindo a ser atingido?Sim. Saber respeitar a di-

ferença é uma preocupação plasmada no nosso projeto educativo. Trabalhamos a inclusão através do dis-curso oral valorizante e da interação de todas as estruturas educativas e os Serviços Especia-lizados da Educação Especial, estabele-cendo parcerias com várias entidades, no-meadamente com a APPACDM, Cenfor e algumas empresas locais, a fim de se encontrar a resposta educativa adequa-da a cada caso.

Temos assim re-alizado várias ati-vidades conjuntas,

nomeadamente a co-memoração do Dia In-

ternacional da Pessoa com Deficiência.

Refiro ainda o trabalho mui-to positivo desenvolvido na nos-sa Unidade de Ensino Estrutura-do. Esta unidade acolhe jovens e crianças, dos concelhos da Marinha Grande e Leiria, com

perturbações com o espectro do autismo.

como descreve a rela-ção entre a comunidade escolar que dirige e os pais dos alunos que a frequen-tam?

É bastante boa. Nor-malmente partilhamos as mesmas preocupações e os mesmos objetivos. Só unindo esforços é que

conseguimos ultra-passar muitos dos proble-mas com que

diariamente nos

deparamos.Em todas as escolas do Agrupa-

mento existem atividades em que os pais participam de uma forma voluntária e interessada, dando um forte contributo para a consecução dos objetivos visados.

Quais são as suas ambições para o futuro do agrupamento de Escolas Guilherme stephens?

Continuar a trabalhar diaria-mente para o sucesso dos nossos alunos.

cada vez mais crianças so-frem de obesidade, outras são vítimas de bullying. o que pode a escola fazer com vista a pre-venir/minimizar estas situações?

O projeto de Promoção e Edu-cação para a Saúde (PES) englo-ba uma série de estruturas que têm como objetivo a promoção da saúde aos mais diferentes níveis, nomeadamente a de uma saudável alimentação. Nesta conformidade, o programa de Fitnessgram (uma das estruturas do PES) fornece in-dicadores para a planificação de um trabalho que envolve inquéritos aos alunos e famílias, ações de in-formação/sensibilização com enti-dades convidadas e parceiras. No refeitório existe um trabalho de pre-venção com o objetivo de que os nossos alunos façam uma refeição completa. A escola reflete todos os problemas económicos e sociais da sociedade e das famílias, sendo a violência um dos que mais nos preocupa.

Pese embora alguma insufi-ciência de recursos humanos, a vigilância dos espaços escolares, nomeadamente durante os interva-los, é uma prática diária que visa controlar os alunos já sinalizados como os mais perturbadores. Face a situações de violência a escola dá prioridade ao diálogo com os alunos e com os seus familiares, solicitando algumas vezes a estes a permissão para um acompanha-mento psicológico da criança/jovem. Estas situações são, muitas vezes, sancionadas com as medi-das disciplinares previstas no regu-lamento interno. ß

Ciências exatas ou humanas? O equilíbrio

entre ambas.

Se não fosse professor, seria… não me

imagino a exercer outra profissão. No entanto, quando era criança, queria ser

piloto da Força Aérea.

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò cultura

“aniCeto de oliveira guerra” apresentado na BatalhaNo passado sábado, dia 24, fomos assistir ao lançamento do livro “Aniceto de Oliveira Guerra” do autor marinhense Fernando Eduardo Guerra Pina, que já nos deu a obra “Os Pinas”, também um estudo de genealogia

N a mesa de honra da cerimónia esti-veram presen-tes, além do

autor, Monsenhor Luciano Paulo Guerra (ex-reitor do Santuário de Fátima e ex-diretor do Colégio Afonso Lopes Vieira da Marinha Grande), o arquiteto Norberto José Guerra Barroca, Luís Abreu de Sousa, e uma representante da Junta de Freguesia da Batalha.

A obra aborda um estudo da descendência de Aniceto de Oli-veira Guerra, exposto da Roda do Hospital Real da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Por não se lhe conhecerem os antepassados, esta criança foi entregue pela instituição a uma segunda ama, no lugar de Vale de Covo, freguesia da Caranguejei-ra, distrito de Leiria, onde foi cria-do até à idade adulta. Saindo da casa dos pais adotivos, fixou-se na Rebolaria, Batalha, e aí casou

com Angélica da Conceição, filha de um ex-posto. Tiveram oito filhos, sen-do o oitavo ba-tizado também com o nome de Aniceto de Oli-veira Guerra. Este casou com Emília Rosa Pe-reira Roque Guerra e tiveram 12 filhos, 64 netos, 72 bisnetos e 2 tetranetos, vindo a fixar-se na Ma-rinha Grande, foi vidreiro e taber-neiro. Seus descendentes ligaram--se a várias famílias marinhenses, das quais destacamos os Roldões, Seiça, Santos Marques, Gomes, Gil, Nobre, Silva e Orfão, da qual faz parte o nosso ex-presidente do município, Álvaro Guerra Orfão, presente no evento.

Por via dos seus descendentes ficaram ainda ligadas as famílias Pedrosa, Pina, Martinho, Barrosei-

ro e Barroca. Desta descendência derivaram ainda, por via de Au-gusto Oliveira Guerra, ligações a muitas famílias de Oliveira de Azeméis, Espinho, Aveiro e Vila Nova de Gaia.

Seguiu-se um beberete que, sen-do muito concorrido, foi só uma pequena amostra da vasta família Guerra. Assim se pode confirmar que pelos laços de sangue uma fa-mília apelidada Guerra pode es-treitar laços pacíficos e fraternais.

Sérgio Bento

Ò bibliotEca

crianças aprendem cOm ‘hOra dO cOntO’

A Biblioteca Municipal da Mari-nha Grande tem recebido crianças oriundas das escolas do concelho, para participarem nas atividades

da “Hora do Conto”. No início do mês, o espaço foi visitado pelas crianças do Jardim-de-Infância de Casal de Malta, a quem foram li-

das algumas histórias.“Olá, eu sou um livro” foi a pri-

meira história a ser contada e en-cenada através de marionetas, a que se seguiu o conto “A Mariana e a missão primavera”.

Trata-se de uma atividade que visa despertar o interesse das crianças pela leitura, mostrando a importância dos livros como complemento ao desenvolvimento intelectual.

A “Hora do Conta”, promovida de segunda a sexta-feira, às 10h e às 14h, é de participação gratui-ta. Para mais informações ligar o 244 573 322. ß

Ò Daniela AnéisPsicóloga Clínica

»psicOlOgia

cOmbater a depressãO

sazOnal

Noutras semanas tivemos oportunidade

de falar sobre a depressão e como esta afecta a vida

das pessoas. Sabe-se que as mudanças de

estação do ano, como o início da Primavera

podem potenciar o aparecimento de sinais depressivos

É possível que experimente nesta altura uma quebra de níveis de energia, uma falta de motivação e vontade de

realizar as suas tarefas diárias, uma necessidade de isolamen-to social em casa, uma tristeza

inexplicável. Como combater os sintomas iniciais da depres-são sazonal? A primeira medi-da a tomar após identificar os sinais de uma depressão sazo-

nal, é contrariá-los activamente. Deixo aqui algumas sugestões:

Mantenha hábitos e rotinas. Não deixe de fazer a sua vida como habitualmente ou estará

a entregar-se à depressão. Alimente-se bem e durma a

horas certas. Conviva com ami-gos/familiares. Os momentos descontraídos com familiares

e amigos ajudam a diminuir a tristeza e o isolamento social.

Vá ter com amigos mesmo que não tenha vontade. Pratique exercício físico. Está compro-vado como o exercício físico

diminui não só o stress como os sintomas depressivos.

Apanhe Sol. O Sol está direc-tamente relacionado com a

nossa sensação de bem-estar. Caso seja dado a episódios

depressivos frequentes, esteja atento ao aparecimento destes sinais e consulte o seu médico.

Se tiver dúvidas ou quiser trans-mitir as suas opiniões, queira

por favor enviá-las para [email protected] e terei

todo o gosto em responder às suas questões. ß

Ò Ensino

guilherme stephens prOmOve

leitura

A “Semana da Leitura 2012” da Escola Básica Guilherme Stephens decorreu de 16 a 23 de março. Um bom número de leitores invadiu as salas do 1º, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, bem como o espaço da Biblioteca Escolar, para espalhar histórias, contos, fábulas, lendas, teatro, poesia, conversas, adivinhas, pensamentos, provérbios, ane-dotas, fotografias… A Biblioteca contou com inúmeros colabora-dores: direção, professores, assis-tentes operacionais, alunos do 9º B, Clube de Fotografia, encarre-gados de educação, elementos da comunidade (EPAMG, Escola Segura, Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Junta de Freguesia da Marinha Grande, Rádio Clube Marinhense e os Jograis Renascidos) e escritores, Fernando Lopes, Nygel Filho, Carlos Silva, e Manuela Ribeiro. Com esta iniciativa, a Biblioteca Escolar dá voz ao propósito do Plano Nacional de Leitura, que visa o desenvolvimento de atividades em torno da leitura e da promoção de hábitos e do gosto pela mesma. A equipa da Biblioteca Escolar agradece o apoio tido por todos aqueles que puderam colaborar na iniciativa.

Ò poEsia viajantE

O Grupo de Trabalho Concelhio da Rede de Bibliotecas Escola-res, constituído pelos professores bibliotecários dos Agrupamen-tos e Escolas Secundárias do concelho, diretora da Biblioteca Municipal da Marinha Grande e coordenadora interconcelhia da Rede, comemorou o Dia Mundial da Poesia, 21 de março, espalhando poesias pela cidade. Vários poemas foram afixados no interior dos autocar-ros da empresa TUMG, onde permanecerão ao longo das próximas semanas. A arte de Miguel Torga, Luís de Camões, Florbela Espanca, Eugénio de Andrade, Alberto Caeiro, Fer-nando Pessoa, António Gedeão, Alexandre O’Neill, Jorge Alves, João Roiz de Castelo-Branco, Afonso Lopes Vieira e Aurélio Gouveia Pedrosa, está agora mais próxima da população ma-rinhense. Três vivas à poesia que invadiu a cidade pelas pessoas das suas Bibliotecas!

Carla Panta, prof. bibliotecária

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cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

Ò convívio aviEiro

da praia às margens do rio tejo

Os Avieiros de Porto da Palha, Lezirão, na Azambuja, realizaram no passado sábado, dia 24, uma pescaria à lampreia no Rio Tejo, seguida de um almoço-convívio que contou com a presença de muitos amigos, de diferentes zonas do país, entre as quais Vieira de Leiria. João Lobo, Augusto Grilo e Tiago Cristino, pertencentes à APCA – Associação para a Promoção da Cultura Avieira, foram os promotores

 AdriAno PAivA

Alves Redol, escritor ribatejano, no seu livro “Avieiros”, imortalizou

os pescadores da Praia de Vieira de Leiria que há mais de um sé-culo demandaram as margens do Tejo à procura do sustento que o

mar revoltoso não lhes dava nos meses de Inverno.

Chamou-lhes “Ciganos do Tejo”, dada a sua mobilidade en-tre a praia que os viu nascer e as margens do Tejo que os recebeu, onde construíam palhotas para se abrigarem. Mas muitos acabaram por ficar. Criaram comunidades. Constituíram família. Fiéis às suas raízes criaram uma cultura: a Avieira. Agora candidata a Patri-mónio Nacional. Por mérito.

Ò FEsta aviEira

No convite que os promotores enviaram aos seus amigos para este almoço-convívio constava o embarque numa das bateiras para assistirem ao lance das re-des para uma pesca à lampreia. Dito e feito. Só que as marés, que nestas coisas da pesca têm muita

influência, trocaram as voltas e an-teciparam a hora do lance. Mes-mo assim, o embarque foi feito e os participantes puderam assistir à recolha das redes. Que traziam só duas lampreias. Mas ficaram a conhecer como a “coisa” se faz. Com esforço! Com técnica! E está-vamos na Primavera!

Ò almoço dE Gabarito

Depois veio o almoço, precedi-do de aperitivos, como manda a lei. Ementa: lampreia assada na brasa e arroz de lampreia. Sável grelhado e arroz com ovas do dito. Vinho, sumos, água e demais coisas. À mesa mais de sessenta comensais. Homens, mulheres e crianças. Todos unidos no mesmo espírito: amizade e partilha da mesma. E depois os doces. Mui-tos. Caseiros. E digestivos. Casei-

ros, também. E brindes, muitos, trocados entre todos. Lindo. E isto tudo ao som da música popular portuguesa, tocada por um grupo de concertinas que animaram o baile que se seguiu. Com tempo para os vieirenses demonstrarem o seu folclore: com a improvisação de “O Barco”, do reportório do Rancho Folclórico “Peixeiras da Vieira”, que, mesmo cantado sem música, saiu muito bem. E depois as despedidas. Com abraços sen-tidos. Do João Lobo, que tem la-ços familiares na praia. Praia que prometeu visitar este ano. Lá para o Verão. Quando acabar a época da lampreia e do sável!

Da comitiva de Vieira de Lei-ria fazia parte o presidente da sua Junta de Freguesia, que teve a amabilidade de nos convidar. Para dar testemunho. ß

Ò cultura

teatrescO estabelece parceria cOm autarquia marinhenseO grupo de teatro Teatresco e a Câmara Municipal da Marinha Grande assinaram, no início da última semana, um protocolo de colaboração para a cedência de utilização, a título gratuito, dos espaços e equipamentos do Cine-Teatro Actor Álvaro, em Vieira de Leiria

A instituição, que não dispõe de instalações próprias, tem vin-

do a usufruir nos últimos anos do espaço do Cine-Teatro Actor

Álvaro para o desenvolvimento regular das suas atividades criati-vas, formativas e culturais.

Em troca, o Teatresco deverá promover e dinamizar as ativida-des previstas nos respetivos pla-nos de atividades e comunicar à autarquia a realização de proje-tos culturais dirigidos ao público em geral. Deverá ainda contri-buir para a conservação daquele espaço. De referir que o acordo foi assinado pelo vice-presidente da Câmara, Paulo Vicente, e pe-los presidente e secretário da di-reção da associação, Conceição Trindade e Filipe Pedrosa, respe-tivamente. ß

Ò férias da Páscoa

JOgO dO ratO Organiza ateliers

temáticOs

O Centro de Formação Jogo do Rato, situado na Marinha

Grande, vai promover, durante as férias escolares

da Páscoa, uma série de ateliers destinados a crianças

com idades entre os 5 e os 12 anos. Pintura, reutiliza-ção de materiais, cinema,

passeios pedestres, dança e jogos lúdicos são algumas das atividades disponíveis e que estão em curso até

dia 9 de abril, entre as 8h e as 19h30. É ainda

possível frequentar Cursos de Informática, para crianças e

jovens dos 3 aos 15 anos, com uma duração de 15

horas, em horário flexível. ß

Ò tEatro

peça alerta JOvens

“Práp&Linha” é como se intitula a peça de teatro que será levada à cena no próximo sábado, dia 31 de março, a partir das 21h45, no auditório José Vareda, no Sport Operário MarinhenseO espetáculo, de entrada livre, tem lugar no âmbito da come-moração do “Dia Mundial do Teatro”. Da autoria de Leandro Costa, que vai estar em palco juntamente com Ricardo Go-mes, a peça, de teor didático, tem como público preferencial os jovens uma vez que foca os comportamentos de risco. Os problemas associados ao consu-mo de droga, a importância do uso do preservativo e as doen-ças sexualmente transmissíveis são apenas alguns dos temas abordados ao longo do espe-táculo, que tem uma duração prevista de uma hora. De referir que se trata de uma peça de teatro que recebeu nota positiva do Alto Comissariado da Saúde e da Direção Regional de Saúde. ß

A sua op in ião contaEscreva, nós publicamos

[email protected] os textos não devem exceder os 2400 caracteres (incluindo espaços)

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EcoNoMIaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

10 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

 Jornal da MarinhaGRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

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RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

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Ò coMércio

acimg “de pOrta aberta”Com os olhos postos no futuro, a nova direção da Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande, reconduzida para o biénio 2012/2013, mantém “a porta aberta” a todos os seus associados e empresários

Recorde-se que a 13 de março, em assembleia-geral, foram reelei-tos os mesmos elementos da dire-ção, após a remodelação interna efetuada no ano passado. Estanis-lau Alves Pereira, que se mantém como presidente, adiantou ao JMG que “a atual direção pretende se-

guir a mesma linha de atuação na defesa dos seus associados das áreas do comércio, indústria, ser-viços, restauração e similares de hotelaria”. Depois de em 2011 ter sido criado o departamento Protur, dedicado ao comércio de São Pedro de Moel, a direção tem

em mente dinamizar uma secção em prol dos comerciantes de Viei-ra de Leiria. Ainda segundo Alves Pereira, “a ACIMG está direciona-da para os seus sócios e, por isso, terão que ser eles, em estreita cola-boração com a atual direção, que terão que dar sugestões para me-lhorar a implementação de ativida-des que proporcionem mais-valias para os mesmos e seus negócios”. O presidente da associação reitera que esta “teve, tem e sempre terá ‘a porta aberta’ a todos os seus asso-ciados e empresários que exerçam

uma atividade”, acrescentando que, “esperamos também da parte da comunicação social local uma colaboração mais positiva para, em conjunto, conseguirmos solucio-nar alguns dos problemas existen-tes no nosso concelho”. ß

Ò atlantis

vidreirOs cOntinuam em greve

Os cerca de 400 trabalhadores da Vista Alegre/Atlantis, sediada no Casal da Areia, em Alcobaça, resolveram manter os períodos de greve parcial até que a administração da empresa aceda às suas reivindicações

Recorde-se que desde o dia 12 de março que os vidreiros deram início a um período de greves parciais com vista a exigir aumentos salariais. Terminado o período de paralisação a 23 de março, foi realizado um plenário onde as cerca de quatro centenas de trabalhadores decidiram continuar em luta pelo au-mento de salário. Segundo faz saber o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV), os vidreiros reivindicam o aumento salarial de 30 euros por mês para o ano em curso, “tendo em conta o brutal aumento do custo de vida e a inflação registada em 2011 de 3,7 por cento”. Os trabalhadores resolve-ram, assim, “continuar os períodos de greves parciais e sequenciais até que a administração da empresa decida negociar”. ß

Ò GrEvE GEral

maniFestação junta 400 pessoasNa sequência da greve geral convocada pela CGTP na última quinta-feira, dia 22 de março, cerca de 400 pessoas concentraram-se na Rotunda do Vidreiro, pelas 17h30 e, com palavras de ordem como “O FMI não manda aqui!”, manifestaram-se pelas ruas da Marinha Grande

 SAndrA LAPA

Ana Rita Carvalhais, em nome da União de Sindicatos do distri-to de Leiria, começou por saudar todos os trabalhadores que, em “número significativo e apesar da chantagem”, “não se resignaram ao conformismo e tiveram cora-gem de sacudir o medo e perder

um dia de trabalho”. A sindicalista afirmou ainda

que a “luta vai continuar e acre-ditamos que juntos e unidos derro-taremos esta política de austerida-de”. O discurso finalizou com os números da adesão à greve geral pelos diversos serviços públicos marinhenses.

Segundo Ana Rita Carvalhais,

na Marinha Grande aderiram à greve a 100% os Serviços de Águas e Saneamento da Câmara Municipal, enquanto que nos Esta-leiros registou-se uma adesão de 60% e nos CTT de 42%.

Um “Viva a luta dos trabalha-dores! Viva a CGTP” encerrou o discurso e deu o mote aos cerca de 400 manifestantes para percor-

rerem as ruas da cidade, gritando frases como “A luta continua, nas empresas e na rua!”, “Com Passos mandando, o país vai-se afun-dando!”, “É mesmo necessário, o aumento do salário!”, “Contra a exploração, a luta é a solução!” e “É preciso, é urgente, uma política diferente!”. ß

Classificados é no JMGLigue agora para o 244 502 628 ou

escreva-nos para Travessa Vieira de Leiria, nº 9, Marinha Grande

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

Ò Justiça

pedida insolvênCia da u. leiria sad

A Fátima Expresso - Agência de Viagens e Turismo, Lda. pediu a insolvência da União de Leiria - Futebol SAD. O processo nº 1479/12.3TBLRA, no valor de 5.001 euros, deu entrada no Tribunal de Leiria, no passado dia 20 de março

A notícia do p e d i d o de insol-vência da Soc ieda -

de Anónima Desportiva da U. Leiria há muito que era aguardada. Aliás, no pas-sado foram várias as “ame-aças”, nomeadamente da Leirisport, empresa que gere o Estádio Municipal Maga-lhães Pessoa, por alegadas dívidas relacionadas com a utilização do equipamen-to desportivo. Foram esses problemas que estiveram na origem da vinda para a Ma-rinha Grande, onde disputa os seus jogos na I Liga.

A agência de viagens de Fátima, após várias tenta-tivas para cobrar a dívida, decidiu avançar com o pe-dido de insolvência, que vai correr os seus trâmites no 2º Juízo Cível.

A União de Leiria terá agora a possibilidade de contestar a ação ou, em alternativa, pagar o valor em dívida. Nesse caso o processo judicial cairá. O valor em dívida está rela-cionado com as desloca-ções da equipa leiriense às ilhas, onde defrontou o Nacional, o Marítimo e o Santa Clara (este último para a Taça da Liga).

Este não é, contudo, o único problema que a U. Leiria - Futebol SAD tem para resolver. Têm vindo a público dívidas às mais di-versas entidades, nomeada-mente salários em atraso a jogadores.

Por pagar estará ainda a dívida à empresa que for-neceu o sintético ao Atlético Clube Marinhense, no âmbi-to do acordo entre a U. Lei-ria e a Câmara da Marinha

Grande para a utilização do estádio municipal.

O JMG apurou que a empresa de Braga que forneceu a relva recebeu apenas 39 mil euros de um montante de 130 mil, custo total do tapete, que em bre-ve poderá ficar penhorado, caso o Tribunal de Braga dê provimento às intenções da empresa credora.

A U. Leiria está ainda a braços com outros proces-sos judiciais. Basta consul-tar as pautas judiciais para confirmar a situação difícil em que se encontra a so-ciedade. Um dos processos deu entrada na passada quinta-feira, dia 22 de mar-ço, e o exequente é uma empresa da Marinha Gran-de, a Alfaestor.

O processo (nº 302/12.3TBMGR), no va-lor de 2.274,69 euros, será julgado no 3º Juízo.

Não foi possível, até ao fecho desta edição, con-frontar a U. Leiria – Futebol SAD com estes factos num momento de grande fragi-lidade financeira e despor-tiva. ß

Ò atrasos na faturação da áGua

“cOnsumidOres nãO serãO preJudicadOs” Após sucessivas semanas de atrasos e filas intermináveis no Serviço de Águas e Saneamento do Município da Marinha Grande, a autarquia garante que “os consumidores não serão prejudicados”

“O atraso no envio da faturação deve-se única e exclusivamente à alteração do sistema informático afeto a esses serviços, não repre-sentando, por isso, qualquer aumento de preços para os consumidores, visto que o tarifário não sofreu quais-quer alterações”, faz saber a Câmara em nota enviada à Comunicação Social.

“As faturas não foram emitidas uma vez que ain-da não foi possível gerar os códigos e referências que permitem a liquidação das faturas através de meios de pagamento alternati-vos: débito direto em con-ta, multibanco, payshop e CTT”, pode ainda ler-se no documento.

No comunicado a autarquia explica que “a tí-tulo excecional e até serem restabelecidos os prazos normais (…) é dada a pos-sibilidade aos consumidores de se dirigirem à Secção Administrativa de Águas e Saneamento, com a leitura do contador, a fim de ser emitida a fatura correspon-dente ao mês e ao consumo efetuado”, acrescentando que os consumidores que não possam deslocar-se aos serviços “não serão prejudi-cados ou penalizados por esse facto visto que o consu-mo de água será distribuído pelos vários escalões, tendo em consideração o período de consumo”. ß

Ò coMEira

cOletividade recebe

atividades

A agitação vai ser muita na Associação Cultural e Recreativa da Comeira este sá-bado, dia 31, com dois eventos a decor-rerem em simultâneo. Trata-se das iniciati-vas “Doçarias da Pás-coa” e do terceiro en-contro da ação “Par-tilhar Saberes”. No âmbito da quadra pascal, a partir das 14h30, e durante três horas, os mais jovens poderão confecionar os folares e chocola-tes tradicionais desta quadra. Inserido no conjunto de encon-tros organizados por Dulce Matos e Dora Silva, a partir das 15h30 os tecidos ga-nharão nova vida em “Como fazer bolsas de retalhos”. ß

Ò foto: arquivo

JMGTVwww.jornaldamarinha.pt/tv

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pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

12 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Venha comemorar

o nosso 3º aniversário

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pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

13Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

5 de abril, sport operário marinhense - 21h

João Barros Duarte*

“os partidos

e a política local”

E N T R A D A G R AT U I TA*ex-presidente da câmara municipal da marinha grande

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Page 14: JMG 2503

DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt14

Ò futEbol

derby de emoções até ao apito final

Num jogo em que as emoções estiveram ao rubro, os pupilos de Carlos Carlos tiveram que mudar de atitude, na fase final do encontro, para conseguirem conquistar a vitória, o que veio a suceder após muita luta num jogo impróprio para cardíacos

C om uma p r i m e i -ra parte nada visto-sa, pouca

qualidade e sem oportuni-dades de golo, tudo viria a ser diferente na segunda metade do encontro, com

os locais, logo aos dois mi-nutos a concretizarem o seu primeiro e único golo, por intermédio de Alex.

Reagiram bem os jovens da Ordem que viriam a empatar, por Thierry, aos 59 minutos. O golo do em-pate fez renascer a equipa

visitante que, oito minutos volvidos viria novamente a marcar, desta vez por Fran-cisco.

O Sport Lisboa e Mari-nha trouxe assim para a Or-dem três preciosos pontos, que lhe permitem continuar a liderar a tabela classifica-

tiva, a quatro jornadas do final do campeonato.

José Manuel André

Ò natação

infantis do vieirense campeões nacionaisA equipa de natação infantil do Industrial Desportivo Vieirense (IDV) esteve presente no Campeonato Zonal da Zona Sul, no âmbito dos Campeonatos Nacionais de Inverno, decorridos de 16 a 18 de março, onde conquistou dois primeiros lugares

As piscinas municipais de Santo António dos Ca-valeiros, em Loures, aco-lheram a jovem equipa de Vieira de Leiria, composta pelos atletas André Silva, Francisco Pedrosa, Maria Ruivaco, Sandro Francis-co, Tânia Mendes e Vasco Figueiredo, que se eviden-ciou ao conquistar dois pri-meiros, três segundos e três terceiros lugares. Os atletas estabeleceram ainda dois novos recordes distritais e

39 recordes pessoais.A equipa de estafeta

masculina do IDV, composta por André Silva, Francisco Pedrosa, Sandro Francisco e Vasco Figueiredo, sagrou-se campeã nacional em duas provas, 4x100m e 4x200m livres, registando os novos máximos distritais, recordes estes que não eram quebra-dos desde 2006.

Tânia Mendes sagrou-se vice-campeã nas provas de 200m e 400m livres, Vasco

Figueiredo vice-campeão nos 200m, Francisco Pe-drosa foi 3º classificado nos 100m e 200m costas e obteve o 3º lugar da esta-feta masculina na prova de 4x100m estilos.

Realce ainda para a prestação dos atletas André

Silva, Maria Ruivaco e San-dro Francisco que, a nível individual, rubricaram exce-lentes resultados.

A competição contou com a participação de 357 nadadores, em representa-ção de 62 clubes. ß

Id VIEIRENSE

SL MARINHA

Campo Albano Tomé Fèteira

ID Vieirense: Samuel, Matos (capitão), Alex, Jorge (Filipe 68’), Pedro Gomes, Leandro (Rafael 63’), Sandro, David, Nelson, João Índio, BrunoSuplente não utilizado: João CarreiraTreinador: Leonel Leal

SL Marinha: Cardoso, Gonçalo (capitão), Diogo, Alex, Rui (Miguel 47’), Marcelo, Lopez, Carlos, Diogo Lisboa (Rafael 57’), Thierry, Filipe (Francisco 15’)Suplentes não utilizados: Telmo, Gaio e PintoTreinador: Carlos Carlos

Golos: 1-0 Alex 37’, 1-1 Thierry 59’, 1-2 Francisco 67’

FICHA dE JOGO

1 2

Ò oPinião

Parabéns à Secção de Natação do IDV

O grupo de pais e amigos da natação de competição

do Industrial Desportivo Vieirense (IDV) felicita

os atletas e o treinador pelo magnífico trabalho, esforço e dedicação. O

percurso desta equipa tem sido notável, dignifi-

cando o clube e todos os vieirenses. Parabéns! Ao treinador, Filipe Maçãs,

um agradecimento muito especial pela sua perseve-

rança, luta e dedicação. Mais do que um treinador,

é um amigo, que incute disciplina, força, valores

como a amizade e espírito de grupo, incentiva e, quando é necessário,

também chama a atenção. Ao longo destes seis anos não tem sido fácil manter a sua presença entre nós, mas os resultados estão à

vista! A secção de natação é recente, mas o seu cres-

cimento e desenvolvimento ao longo destes seis anos tem sido uma constante, no entanto, não se ouve falar dela. Se a secção

continua a crescer e a dar frutos, muito se deve ao

esforço conjunto dos atle-tas, pais e treinador que, apesar das dificuldades económicas, das parcas condições de treino e da falta do apoio merecido,

mostram resultados a nível nacional. Apesar

dos excelentes resultados, a equipa não tem sido

dignificada, valorizada, divulgada, aplaudida nem

acarinhada na sua terra.

Esperamos que, face aos mais recentes resultados a

nível nacional, os atletas sejam aplaudidos de pé,

vendo assim ser reconheci-do o seu mérito por parte de todos os vieirenses. Se

é com enorme orgulho que na bancada de uma piscina nós, pais, somos interpelados por gentes

de outros clubes questio-nando a origem deste

honrado clube, também é com alguma tristeza que reconhecemos não sentir

o mesmo carinho, respeito e admiração por parte

dos nossos conterrâneos. Enquanto pais e amigos

dos atletas de competição do IDV, sentimos o maior

orgulho em pertencer a esta equipa, onde a união,

a entreajuda, a amizade e o espírito de grupo,

sempre presentes, fazem deste grupo uma verdadei-

ra família. Os resultados obtidos no Campeonato Zonal da Zona Sul, em

Loures, entre 16 e 18 de março, apenas distinguem

uma pequena parte dos atletas da secção, mas já houve, no passado,

outros atletas merecedores de distinção mas que,

também eles, não foram valorizados. Será que a

natação não poderá ser o porta-estandarte

deste clube?

Grupo de pais e amigos da Secção de

Natação do IDV

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Page 15: JMG 2503

DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

dISTRITAL dA I dIVISãO P EquIPA PONTOS J V E d

1 sl marinha 45 17 14 3 0 2 Outeirense 37 16 11 4 1 3 Gaeirense 33 16 10 3 3 4 URD Juncalense 26 16 8 2 6 5 pilado escoura 26 17 8 2 7 6 ACR Maceirinha 25 17 7 4 6 7 os vidreiros 18 16 5 3 8 8 gd praia vieira 13 16 4 1 11 9 GD Santo Amaro 12 16 3 3 10 10 Nadadouro 11 16 3 2 11 11 GDR Cultural Unidos 9 17 2 3 12

GD Santo Amaro .........0-1 ...............sl marinhagd praia vieira ........0-1 .....GDR Cultural UnidosOuteirense ..................4-2 ..............os vidreirospilado escoura ........0-3 .......... URD JuncalenseACR Maceirinha ..........1-2 ....................Gaeirense

Jornada 19sl marinha .......01/04 16:00 ........... NadadouroGDR Cultural Unidos 01/04 16:00 . GD Santo Amaroos vidreiros ......01/04 16:00 ..gd praia vieiraURD Juncalense ...01/04 16:00 ............OuteirenseGaeirense ............01/04 16:00 ..pilado escoura

dISTRITAL JuNIORES - HONRA P EquIPA PONTOS J V E d

1 Caldas 39 18 12 3 3 2 Atouguiense 39 18 13 0 5 3 marinhense 33 18 9 6 3 4 Sp. Pombal 30 18 9 3 6 5 Beneditense 29 18 9 2 7 6 vieirense 26 18 7 5 6 7 Ginásio de Alcobaça 24 18 6 6 6 8 GRAP 22 18 6 4 8 9 sl marinha 22 18 6 4 8 10 Nazarenos 19 18 6 1 11 11 Guiense 17 18 5 2 11 12 Peniche 5 18 1 2 15

marinhense .............1-2 ...............sl marinhaNazarenos ..................2-3 ................ BeneditenseGinásio de Alcobaça ....2-1 .......................GuiensePeniche ......................1-4 ..................Sp. Pombalvieirense ..................2-1 ................ AtouguienseCaldas ........................4-0 .......................... GRAP

Jornada 19Sp. Pombal ...............14/04 .................vieirensesl marinha ............14/04 .....................PenicheGRAP .......................14/04 ............ marinhenseGuiense ....................14/04 .......................CaldasBeneditense .............14/04 ...Ginásio de AlcobaçaAtouguiense .............14/04 ................. Nazarenos

dISTRITAL JuVENIS - HONRA P EquIPA PONTOS J V E d

1 marinhense 46 18 15 1 2 2 Leiria e Marrazes 45 18 15 0 3 3 Caldas 42 18 13 3 2 4 sl marinha 34 18 11 1 6 5 U. Leiria B 34 18 11 1 6 6 vieirense 24 18 6 6 6 7 Nazarenos 23 18 7 2 9 8 Guiense 20 18 5 5 8 9 Beneditense 15 18 4 3 11 10 GRAP 10 18 3 1 14 11 Caranguejeira 9 18 3 0 15 12 Peniche 9 18 2 3 13

sl marinha ..............1-0 .......................PenicheU. Leiria B ...................1-3 .............. marinhenseGRAP .........................2-4 .........................CaldasGuiense ......................0-3 ......... Leiria e MarrazesBeneditense ...............0-1 ...................vieirenseCaranguejeira .............1-0 ................... Nazarenos

Jornada 19Nazarenos ................14/04 .............sl marinhaPeniche ....................14/04 ................. U. Leiria Bmarinhense ...........14/04 ........................ GRAPCaldas ......................14/04 .....................GuienseLeiria e Marrazes ......14/04 .............. Beneditensevieirense ................14/04 ............ Caranguejeira

dISTRITAL INICIAdOS - HONRA P EquIPA PONTOS J V E d

1 sl marinha 42 18 13 3 2 2 Ginásio de Alcobaça 39 17 12 3 2 3 U. Leiria B 38 18 12 2 4 4 União da Serra 33 18 10 3 5 5 Guiense 29 18 9 2 7 6 Portomosense 27 18 8 3 7 7 UDB-UD Batalha 23 18 7 2 9 8 GRAP 21 17 6 3 8 9 vieirense 20 18 4 8 6 10 Peniche 18 18 5 3 10 11 Beneditense 14 18 4 2 12 12 GD Monte Real 0 18 0 0 18

Portomosense .............1-0 .............União da SerraGRAP .........................ADI .....Ginásio de AlcobaçaGuiense ......................3-2 ................ BeneditensePeniche ......................0-8 ................... U. Leiria BGD Monte Real ...........1-2 .......... UDB-UD Batalhavieirense ..................1-2 ...............sl marinha

Jornada 19sl marinha ............15/04 ............PortomosenseUnião da Serra ..........15/04 ........................ GRAPGinásio de Alcobaça ..15/04 .....................GuienseBeneditense .............15/04 .....................PenicheU. Leiria B .................15/04 .......... GD Monte RealUDB-UD Batalha .......15/04 .................vieirense

NACIONAL dA III dIVISãO - SéRIE d P EquIPA PONTOS J V E d

1 Benf.C.Branco 21 1 1 0 0 2 Sp. Pombal 20 1 1 0 0 3 Pampilhosa 19 1 1 0 0 4 Sourense 19 1 0 0 1 5 Tocha 18 1 0 0 1 6 marinhense 16 1 0 0 1

marinhense .............1-3 ................. PampilhosaBenf.C.Branco ............4-2 ..........................TochaSourense ....................0-1 ..................Sp. Pombal

Jornada 2Pampilhosa ..........01/04 16:00 ..............SourenseTocha ..................01/04 16:00 ....... marinhenseSp. Pombal ..........01/04 16:00 ...... Benf.C.Branco

Ò futEbol

marinhense sofre pesada derrota

O P a m p i -l h o s a d e s l o -c o u - s e no pas-

sado domingo, 25 de mar-ço, à Marinha Grande ten-do derrotado a equipa local por três bolas a uma. No iní-cio deste jogo o Marinhen-se acercou-se várias vezes da baliza adversária, sem que conseguisse desfeitear

o guarda-redes visitante. O que os locais não consegui-ram foi aproveitado pelos pupilos de Fernando Niza, um treinador bem conheci-do na nossa zona.

A partida em si foi equi-librada, mas os forasteiros mostraram-se mais aguer-ridos, tocando na maior parte das vezes a raia da agressão, com a compla-cência do árbitro que nunca

foi capaz de se impor pe-rante os jogadores.

Foi o início da segunda fase deste campeonato, o que nos faz acreditar que o Marinhense irá conseguir melhores resultados, pelo que nos foi dado observar neste primeiro encontro, a sua mais-valia técnica irá sobressair.

A. Coelho

Ò Marinha GrandE

moto Clube organiza “bike show i” Organizado pelo Moto

Clube da Marinha Grande, o “Bike Show I” terá lugar no Parque Municipal de Ex-posição da Marinha Gran-

de, de 5 a 8 de abril. O evento contará com uma ex-posição de motas antigas, stands, convívio motociclís-tico com música e várias

surpresas.Parte da receita da ex-

posição reverte a favor dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande. A mostra

pode ser visitada no seguin-te horário: dia 5, das 17h às 23h, dias 6, 7 e 8 das 10h às 24h. ß

AGendA deSPorTiVA

SáBAdO, 31 dE MARçO

16h – Veteranos ACM – Venezuelanos Campo da Portela

dOMINGO, 1 dE ABRIL

16h – Divisão de HonraID Vieirense – FigueiróEstádio Albano Tomé Fetèira

16h - I DistritalVidreiros – PraiaCampo do Tojal

16h – I DistritalSL Marinha – NadadouroCampo da Ordem

18h15 – Liga Zon SagresU. Leiria – SportingEstádio Municipal da Marinha Grande

dIVISãO dE HONRA - SENIORES P EquIPA PONTOS J V E d

1 Alqueidão Serra 52 22 16 4 2 2 Portomosense 46 22 14 4 4 3 Nazarenos 46 22 13 7 2 4 GRAP 44 22 14 2 6 5 Guiense 42 22 13 3 6 6 Atouguiense 39 22 12 3 7 7 Pataiense 38 22 11 5 6 8 GD Alvaiázere 28 22 8 4 10 9 vieirense 28 22 7 7 8 10 Leiria e Marrazes 27 22 7 6 9 11 Figueiró Vinhos 24 22 7 3 12 12 Meirinhas 22 22 5 7 10 13 Avelarense 21 22 5 6 11 14 Biblioteca 19 22 4 7 11 15 Ansião 9 22 2 3 17 16 Pedroguense 7 22 2 1 19

Figueiró Vinhos ...........3-2 ........... Alqueidão SerraMeirinhas ...................1-0 .........................AnsiãoAtouguiense ...............3-0 .................... BibliotecaNazarenos ..................2-1 .................... PataienseAvelarense ..................1-0 .............. GD AlvaiázerePortomosense .............4-1 .......................GuienseGRAP .........................2-0 ......... Leiria e MarrazesPedroguense ..............1-3 ...................vieirense

Jornada 23Leiria e Marrazes ......01/04 ............. Pedroguensevieirense ................01/04 .......... Figueiró VinhosAlqueidão Serra ........01/04 .................. MeirinhasAnsião ......................01/04 .............. AtouguienseBiblioteca .................01/04 ................. NazarenosPataiense .................01/04 ................ AvelarenseGD Alvaiázere ...........01/04 ............PortomosenseGuiense ....................01/04 ........................ GRAP

w w w. J O R N A L DA M A R I N H A . P T

AC MARINHENSE

PAMPILHOSA

Estádio Municipal da Marinha GrandeÁrbitro: Bruno Jesus (Lisboa)Auxiliares: João Silva, Samuel Gomes

ACM: Pedro Duarte (capitão), Fred (Gonçalo 81’), Índio, Fábio Reis, Falé, Dady, Nelson (Amaro 45’), Ricardo Fernandes, Videira (Miguel 74’), Ely, DárcioSuplentes: Carlos, Cruz, Moita II, Cardeira Treinador: Marco Aurélio

Pampilhosa: Mikael, Marito, Galvão, Ruben, Ricardo, Beb. (Aidos 73’), André (Bernardo 65’), Serrão, Leandro, Carlinhos (M. 74’), SarmentoSuplentes: Rafael, Fábio, Rafa, MauroTreinador: Fernando Niza

Golos: 0-1 Serrão 18’, 0-2 Carlinhos 48’, 1-2 Ely 66’, 1-3 Serrão 90’

FICHA dE JOGO

1 3 Ò foto: arquivo

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt16

Ò atlEtas do dEsPortivo náutico

infantis de ouro A Piscina de Santo António dos Cavaleiros acolheu, entre os dias 16 e 18 de março, o Torneio Zonal de Infantis da Zona Sul e Ilhas, que contou com a participação de 357 atletas em representação de 62 clubes

É de realçar a prestação dos atletas do Despor-tivo Náu-

tico da Marinha Grande (DNMG), que conquistaram 29 medalhas, das quais 12 de ouro, 12 de prata e cin-co de bronze.

A técnica e excelente preparação dos nadadores marinhenses foram prepon-derantes para a obtenção dos resultados finais, tendo o DNMG sido o clube mais pontuado. Foram ainda al-cançados 51 novos recor-des pessoais e cinco regio-

nais.Destaque para as classifi-

cações dos seguintes nada-dores:

Giovana Vargas: 4 medalhas de ouro e 1 de prata; Bárbara Teodósio: 3 medalhas de ouro e 1 de prata; Tomás Oliveira: 2 medalhas de ouro, 2 de prata, 1 de bronze e 2 re-cordes regionais; José Fon-seca: 1 medalha de ouro, 1 de prata, 1 de bronze e 1 recorde regional; Rui Brito: 2 medalhas de prata; Móni-ca Domingues: 1 medalha de ouro, 1 de prata e 1 de bronze; Margarida Mar-

ques: 1 medalha de prata; Maria Silva: 1 medalha de prata e 2 de bronze; Esta-feta 4x200m livres: meda-lha de ouro para Mónica Domingues, Margarida Marques, Lara Martins e Giovana Vargas; Estafeta 4x100m livres e 4x200m livres: 2 medalhas de prata para Lara Martins, Giovana

Vargas, Mónica Domingues e Margarida Marques e dois recordes regionais.

Também os jovens Maria Domingues, Lara Jordão, Victor Kot, Diogo Silva e Ali-ce Sousa rubricaram boas prestações. A orientação técnica foi da responsabili-dade de Pedro Lopes e So-lange Sousa. ß

Ò volEibol

operário sonha com subidaDecorreu no último sábado, dia 24, o jogo do Campeonato Nacional de seniores masculinos da 3ª divisão, zona sul, em que o Sport Operário Marinhense (SOM) venceu por 3-0 em casa, a equipa de Albufeira, com os parciais de 25-20; 25-16 e 25-13

Para este jogo, o treinador con-tou com 12 atletas tendo alinhado de início no jogo com Pedro Santos (capitão) e Ricardo Oliveira (Kiká) como recebedores/atacantes, Pe-dro Couto e André Almeida no centro da rede, Pedro Santos como oposto, João Oliveira a distribuir e o libero Bruno Cunha a comandar no sector defensivo. Jogaram ainda Rui Sequeira (recebedor/atacante) Denis (oposto), Mário Soares (cen-tral) e Bruno Ramos (distribuidor).

Foi um jogo em que o SOM teve dificuldades no início do 1º set face ao poderio ofensivo do re-forço brasileiro da equipa algarvia que chegou a estar a ganhar por 6-13, momento em que o treinador marinhense pediu um desconto de tempo. A partir daí os atletas do Operário afinaram as agulhas e, fruto de alguns erros forçados à equipa forasteira, conseguiram chegar ao 12-13, embora logo de seguida a equipa adversária

voltasse a distanciar-se para os 18 pontos. O SOM acabou por assu-mir o controlo do jogo e realizou uma reviravolta impensável para o treinador adversário que ainda ten-tou quebrar o caudal ofensivo com duas substituições. Já Cláudio Sou-sa, com a sua equipa a dominar, manteve a mesma estrutura e não recorreu a substituições neste set.

No 2º set, o SOM dominou des-de cedo tendo chegado aos 10-1. Com o marcador controlado, aos 15-6 Cláudio Sousa fez entrar o 2º distribuidor e o 2º oposto, manten-do três atacantes na frente da rede. O Operário manteve o ritmo com uma eficiência de concretização de encher o olho ao público pre-sente. Entraram ainda Mário e Rui, aos 23-13 e 18-8, respetivamente.

No 3º set, a equipa forasteira perdeu o fulgor inicial e o Operá-rio, com o seu jogo combinado e com um bloco muito forte e bem marcado, fechou o jogo sem so-

bressaltos e com o parcial mais di-latado até então no confronto entre as duas equipas esta época. Neste set jogou Mário em detrimento de Couto e Denis em vez de Pedro Santos. Jogou ainda Ramos a dis-tribuir quando o resultado já estava fixado nos 21-12.

No final do jogo, Cláudio Sou-sa era um treinador feliz fruto da boa exibição da sua equipa refe-rindo que “apesar do bloco (kill) nos dois primeiros sets ter estado mal marcado ao atacante adver-sário mais forte, a defesa foi boa, com uma excelente leitura de jogo

do meu libero”, destacando ainda “uma boa receção contrapondo a uma receção menos conseguida do adversário”. “Já o serviço teve no André (serviço tático) e no Kiká (em suspensão) os seus maiores ex-poentes na obtenção de pontos di-retos”, acrescentou Cláudio Sousa. O treinador evidenciou ainda a en-trada fulgurante do 2º distribuidor que entrou com grande determina-ção no 2º set e manteve a excelen-te prestação da equipa até então.

Com 18 pontos e um jogo a mais, Cláudio Sousa confessou que os dois objetivos competitivos

da época foram atingidos, 1º lugar na 1ª fase (com apenas uma derro-ta) bem como o 1º lugar na 2ª fase (sem derrotas) com o consequente apuramento direto para a 3ª fase do campeonato que permite, entre quatro equipas apuradas, realizar três jogos em três dias consecutivos e apurar o campeão nacional e a sua subida de divisão. Face à ante-cipação do jogo da próxima jorna-da, em que o Operário venceu por 1-3 em Moura, a equipa marinhen-se apenas volta a jogar dia 14 de abril no pavilhão da Escola Nery Capucho, às 18 horas. ß

Ò natação

CAdeTeS SoBeM 27 VezeS Ao Pódio

Os jovens do Desportivo Náutico da Marinha Grande participaram no Torneio de Preparação de Cadetes, decorrido a 17 de março, na Piscina de Alcobaça, onde subiram ao pódio 27 vezes

Orientados pelos treina-dores José Nuno e Orlan-do Abreu, os cadetes da Marinha Grande arreca-daram um total de 27 me-dalhas, ao alcançarem 10 primeiros, 12 segundos e cinco terceiros lugares.

Em grande plano estive-ram os nadadores:

Catarina Afonso: 1 primeiro e 1 segundo lu-gares; Sofia André: 2 se-gundos lugares; Bárbara Barra: 1 terceiro lugar; Bernardo Carvalho: 2 pri-meiros lugares; Ana Cos-ta: 1 segundo e 1 terceiro lugares; Carolina Costa: 1 segundo lugar; Pedro Du-arte: 1 primeiro lugar; Ma-riana Lavos: 2 segundos

lugares; Camila Loureiro: 2 primeiros lugares; Gon-çalo Marques: 1 segundo lugar; Tiago Moital: 1 terceiro lugar; Alexandre Morgado: 1 segundo lu-gar; André Pereira: 1 ter-ceiro lugar; Rui Pires: 1 primeiro e 1 segundo luga-res; André Ruivo: 2 primei-ros lugares; Tiago Santos: 1 segundo lugar; Afonso Silva: 1 terceiro lugar; Dia-na Silva: 1 primeiro e 1 segundo lugares.

De realçar também a atuação de Daniel Dias, Alexandre Gaiolas, Pedro Gaiolas, Francisco Perei-ra, Inês Pereira, Rafael Pe-reira, David Relvas, Pedro Ruivo e Miguel Silva. ß

Page 17: JMG 2503

DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

17Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

Ò Pit bikE

álvaro pereira Jr. alCança 4º lugar

Depois de ter estado afastado por algum tempo das competições em duas rodas, o piloto marinhense da Volkswagen Veículos Comerciais marcou presença dias 18 e 19 de março, na prova de Pit bikes, decorrida na Lourinhã

Em competição estiveram 44 pilotos, dos melhores da moda-lidade a título nacional e alguns oriundos da vizinha Espanha.

Foram constituídos quatro gru-pos de classificação, tendo o jo-

vem Álvaro Pereira Jr. vencido no seu grupo, garantindo de imedia-to a passagem à super final que reuniu os 12 melhores do dia.

Na super final o piloto Fagir arrancou no 5º lugar durante al-

gumas voltas, manteve uma breve luta contra outro piloto marinhen-se, Bruno Batista, que acabou por cair ao tentar defender o 4º lugar. De seguida Álvaro Pereira Jr. ro-dou no 4º posto por algum tempo, chegou a beneficiar de uma outra queda pela luta do 2º lugar, mas nas duas últimas voltas o cansaço era notável e perdeu a 3ª posição quando escorregou numa curva, terminando a prova no 4º lugar. ß

Ò MEGa atlEta

guilherme stephens na fase distritalO Estádio Magalhães Pessoa, em Leiria, acolheu, no passado dia 20 de março, a Fase Distrital do “Mega Atleta”, onde participaram alguns alunos da Guilherme Stephens

Tratou-se de uma competição de atletismo composta pelas provas de velocidade (40m), salto em compri-mento e Km, que voltou a juntar um número considerável de alunos das diversas escolas do distrito de Leiria que, com muito entusiasmo e moti-vação, deram o seu melhor nas pro-vas que lhes estavam destinadas.

Quanto à Escola Básica Guilher-me Stephens, que de alguns anos a esta parte consegue alcançar alguns lugares no “pódio”, voltou a cumprir a tradição, através dos alunos João Pinto (2º na velocida-de e 3º no salto em comprimento) e Carolina Nunes (3ª na velocidade), para além de todo um conjunto de lugares honrosos alcançados pelos outros estudantes. Com o lugar obti-

do na prova de velocidade, o aluno João Pinto conseguiu, ainda, a pas-sagem para a Fase Nacional desta competição, que se vai realizar nos dias 13 e 14 de abril, em Vagos.

Foram ainda obtidos os seguin-tes resultados:

Ò 40m - Eliminatórias

Ò inFantis a:

Rafael Marques - 6º; Hugo Rita - 6º; Carolina Nunes - 3ª; Maria João Ferreira - 2ª

Ò inFantis b:

Tiago Costa - 3º; João Teles - 3º; Ana Frias - 2ª; Beatriz Duarte - 6ª

Ò iniciados:

João Pinto - 1º; Ana Morgado - 3ª; Andreia Santos - 4ª

Ò juvEnis:

Igor Alves - 2º; Dylan Canas - 3º;

Mariana Catarino - 3º

Ò 40m - Final

Ò inFantis a:

Carolina Nunes - 3ª Ò iniciados:

João Pinto - 2º

Ò salto Em comprimEnto

Ò inFantis a:

Diogo Rodrigues - 9º; Carolina Nu-nes - 6ª

Ò inFantis b:

Bruno Gomes - 12º; Ana Frias - 15ª

Ò iniciados:

João Pinto - 3º; Susana Cruz - 8ª Ò juvEnis:

Ricardo Leal - 20º; Mariana Cata-rino - 12ª

Ò Km

Ò inFantis a:

Tomás R. - 9º; Juliana Vicente - 14ª Ò inFantis b:

Daniel Constantin - 4º; Catarina Je-sus - 20ª

Ò iniciados:

Mariana Bento - 21ª. ß

Ò basquEtEbol

MArinhenSeS rePreSenTAM ConCeLho eM

ALBUfeirA

O Sporting Clube Mari-nhense está representado

na Festa Nacional do Bas-quetebol Juvenil, a decorrer

em Albufeira, no Algarve, até ao próximo domingo,

dia 1 de abril.De acordo com o respon-

sável pelo basquetebol, Alberto Maia, na prova, iniciada a 28 de março, participam as atletas do Sp. Marinhense Patrícia

Costa, Catarina Castanhei-ra e Ana Brites, integradas na Seleção Distrital de Sub-

16 Femininas.Até domingo estão em

competição 864 atletas oriundos de todos os distri-tos do país, nas categorias

de iniciados e cadetes, masculinos e femininos. ß

Ò futEbol 5

MArinhA GrAnde ACoLhe Torneio

É já no próximo fim-de--semana, dias 31 de março e 1 de abril, que a Academia de Futebol da Marinha Grande (EAS), em parceria com a Lagoinha Park, dinamiza o “4º Torneio Internacional Hotel Mar & Sol - Lagoinha Park” de Futebol 5, destinado a jovens atletas nascidos em 2003. A prova, que terá lugar no Complexo Desportivo da Lagoinha Park, contará com a participação de oito equipas, oriundas de vários pontos do país, bem como de Espanha e Itália. O torneio arranca no sábado, pelas 9h30, numa fase qualificativa que apurará as quatro melhores equipas. À tarde será disputada uma nova fase qualificativa para definir os semifinalistas. Na manhã de domingo jogam-se as meias-finais, a que se segue o apuramento dos restantes lugares, e a grande final. Findo o torneio, decorrerá um almoço convívio para entrega de prémios no Hotel Mar & Sol, em São Pedro de Moel. ß

Ò futEbol

eSTreLA do MAr ProMoVe enConTro

iBériCo

O Estrela do Mar Futebol Clube prepara-se para dinamizar no próximo dia 7 de abril, o 2º Encontro Ibérico de Futebol Veterano

O evento, que está integrado nas comemorações do 50º ani-versário do clube, terá lugar a partir das 15 horas, no campo sintético do Estádio Municipal da Marinha Grande. Já está confirmada a presença da equipa espanhola SD Negrei-ra, e do Serzedo FC, oriundo de Gaia.Segundo fez saber o pre-sidente do Estrela do Mar, José Figueira, após o torneio haverá um jantar convívio, no restaurante “Cozinha Portuguesa”, em Monte Real, cujas inscrições estão abertas até dia 3 de abril, no Sport Império Marinhense. ß

Page 18: JMG 2503

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

18 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Victor dos Santos

»OpiniãO

Perigo iminente

O antigo executivo realizou em S. Pedro de Moel uma obra que é reconhecida por todos que a frequentam e que deu um valor significativo à nossa bela praia.

Refiro-me ao parque novo do vale de S. Pedro. Mas o que

eu não compreendo ainda hoje é como foi possível ter-se gasto tanto dinheiro a limpar todo o terreno depois da nascente, a

retirarem todas aquelas pessoas que tinham pequenas hortas há tantos anos, arrancarem todo o canavial e tudo o que era flora

selvagem. Na parte da nascen-te, até ao lavadouro, nada foi

feito e o espaço encontra-se nes-te momento pior do que estava

antes das obras, pois nesse tem-po ainda as pessoas mantinham o espaço mais ou menos limpo

e até dava outra imagem. Hoje, essa parte está perigosa pois, segundo informações, existem cada vez mais cobras, rataria e outros animais indesejáveis e houve mesmo um habitante

desta zona que encontrou uma cobra dentro de casa e esta teria mordido um filho. Graças a Deus sem gravidade. Ora eu gostava

de chamar a atenção para os novos responsáveis da nossa

autarquia para este problema. Alguma coisa têm de fazer nesta

parte do vale. Além de uma cuidada limpeza, porque não

estimular o aparecimento de novos quintais, bem ordenados e limpos? A limpeza é urgente an-tes da época balnear! É preciso

acabar com a bicharada, que representa um perigo, não só

para os habitantes permanentes, como para os visitantes. Mas

deverá haver o cuidado de não se fazer uma “limpeza” do que

é bom e caraterístico do vale, mandando assim, e mais uma

vez, dinheiro para o lixo. Espero estar a ser claro no aviso.

Lembrem-se que o turismo é a fonte principal da nossa bela praia. Apesar de S. Pedro de

Moel não ter sido selecionado para concorrer às 7 maravilhas

(vá-se lá saber porquê?), uma intervenção bem feita só irá valo-

rizar a flora de S. Pedro. ß

OpiniãOJustas homenagens e alguns tabus

Infelizmente, no ano passado e no início deste ano, deixaram-nos alguns marinhenses, por falecimento. Têm-se feito algumas justas homenagens, às quais o Jornal da Marinha tem dado a devida atenção e espaço.

Entre aqueles contam-se os escritores José Martins Saraiva, Luiz-Manuel e o anti-fascista Joaquim Carreira, bem como homens e mu-lheres empreendedores da nossa terra como os que estiveram ligados à indústria de mol-des e outros menos visíveis mas não menos importantes. Dizia um antigo jornalista mari-nhense, em “Voz da Marinha Grande”, já em 1961, que quando estava longe da Marinha sentia o calor dos fornos, o cheiro a resina dos pinheiros, o marulhar das ondas do mar. Também os sinto, tal como sinto as pessoas ou a sua ausência – mesmo que não concorde com elas em tudo o que dizem, fazem ou dis-seram e fizeram. Sobre o poeta Luiz-Manuel pouco sei de pessoal mas conheço alguns dos seus bons livros, a começar pelo “Maquinais”. Foram-lhe prestadas boas homenagens.

De José Martins Saraiva, lembro que foi escritor tanto na poesia como na prosa, sen-

do talvez o autor marinhense com mais obras poéticas publicadas. Foi artífice tanto de be-los sonetos como de poemas modernos com conteúdo e ritmo. Este autor não concorda-va comigo em alguns aspectos, mas teve a hombridade de o dizer com clareza e até me ajudou com a sua posição. Era humanista e eu respeitei-o e às suas ideias, lamentando ter convivido pouco e tardiamente com ele. Tudo isso, julgo eu, sem os chamados tabus.

Transcrevo aqui um extrato dum poema seu do longínquo ano de 1958: “...E o calor/O ar é calor/O corpo é calor/O vidro é ca-lor/Só calor calor calores/E ele a dilatar o estômago/A beber na água mole/Há boca-do agora logo//O corpo está ali enraizado/Mas a alma longe/No campo de milho enfe-zado/Queimado pelo sol/E não chove/Nem uma gota de água cai/No poço aberto com o seu suor/A água baixa baixa tristemente/E a vinha a sua vinha/Cheia de mal está péssi-ma/Lá se vai o sacrifício de cuidar dela/Em saindo do trabalho no forno/E o suor/O suor cobre-lhe o rosto inunda-lhe as rugas/ E ele puxa do lenço vermelho e limpa-o...”.

De Joaquim Carreira já é mais difícil para mim falar e sintetizar seja o que for acerca da sua personalidade e acção. Como não me posso alongar aqui e agora, apenas digo que ele (bem lúcido e há muitos anos) se auto-criti-cou perante mim, pois deviam tê-lo enganado bem, noutros tempos, acerca dos meus ideais políticos. Quem se lembra, sabe bem aquilo que se passou durante vários anos na Mari-nha, como foi a violência de 16-01-1977 (ver este jornal de 27-01-1977, na 1ª página, ain-da que misturado com a bola...) e, diga-se mais, alguns que disseram “raios e coriscos” desse anti-salazarista, ou têm agora tabus a esse propósito ou simplesmente negam a justa homenagem (que deve ser feita não pelos as-pectos negativos, mas pelos positivos de toda uma vida).

Homenagem essa que não deve servir para personificar uma notícia ou aconteci-mento, não deve servir para centrar num sujeito um acontecimento colectivo e desse modo “matar” esse acontecimento, esse mo-vimento social, como foi o dia 28 de Outubro de 1973. Mas isso é outra questão. ß

Luís Neto

OpiniãODespedimento nos Combatentes

No exercício do controlo da conturbada gestão, os associados que gerem a adminis-tração do Núcleo de Combatentes da Mari-nha Grande, só agora chegaram à conclu-são que se devia despedir o combatente que geriu o bar durante 15 anos. Tendo em conta a actual conjuntura económica, não deve-mos desejar tais actos de “boa saída” por ter sido despedido, naturalmente ninguém deseja semelhante situação.

Mas tenhamos em atenção que devere-mos saber manter a seriedade no tratamento da situação e, para tal, exige-se que os com-batentes sejam devidamente informados das reais ocorrências e possam formar sua opi-nião; e também sentirem o direito de pensar que virá um dia atrás do outro…

O que se comenta sobre a gestão precá-ria do núcleo: 1º O desmantelamento dos órgãos de direcção com atitudes coercivas e antidemocráticas; 2º A fundamentação de base legal da instalação e funcionamento da actual comissão de gestão existente; 3º Surge a adulteração do património com obras que colidem com as mais elementares regras da

razoabilidade e descabidas da lógica do su-porte urbanístico, comprometeu a existência da instituição assim como as relações institu-cionais; 4º O desnorte de um cobrador que incorreu a improcedentes apropriações indé-bitas que sobrou para desmoronar a credibi-lidade da estrutura orgânica da instituição e de pessoas; 5º O despedimento do resistente combatente defensor do fatídico contrato de exploração do bar, lesivo e inaceitável com o qual se auto titulou o sócio combatente mais credenciado e idóneo que conhecia tudo e todos e dependia do núcleo, nomeando di-recções ou destronando-as e só agora ser reconhecido persona non grata e ser despe-dido pelos mesmos que o idolatraram.

Hoje, perante os factos, os combatentes têm o dever de questionar e fundamentar a opinião sobre os mesmos: aquando das diferentes direcções legalmente constituídas, os presidentes tiveram de enfrentar sempre o mesmo gestor do bar, cuja personalidade denotava comportamentos desviantes com dificuldades de funcionar socialmente, foi corroborado por último, pela actual comis-

são que toma conta do núcleo, causando profunda indignação e tristeza nos comba-tentes frequentadores ou não, pondo-se em causa a credibilidade da instituição quando a mesma quis pôr termo à insustentabilidade dos maus ambientes. Hoje, perante todos os factos ocorridos, o grupo que gere o núcleo, deveria demarcar-se e explicar com objecti-vidade e clareza aos sócios indignados que abandonaram o núcleo, aos que passaram para o núcleo de Leiria, aos que se desvincu-laram, aos que se desinteressaram de pagar cotas; as razões do fecho do núcleo à socie-dade civil, ter renegado os valores históricos e memoriais, por não divulgar os valores da cidadania à comunidade, banalizar o convi-te que fez à alta autoridade moral da região, quando omite informar o evento aos sócios em geral. Resta, aos ainda associados, o sentimento de que estão deturpados os fins e objectivos e devem indagar a conduta de quem tomou dubiamente a direcção e a gere de forma extremamente lesiva dos princípios e interesses da instituição da liga. ß

João E. Cruz

Page 19: JMG 2503

saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

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aCaBe Com as aFtas!

São dolorosas, inestéticas e muito teimosas. As suas causas podem ser várias, por isso, é importante obter um diagnóstico para proteger a sua boca

Q uando aparecem são um tormento e o pior é que têm tendência para reaparecer.

Quem já passou por esta situação sabe bem como estas «ulcerações aftosas» podem ser do-lorosas. Provocam uma sensação de ardor, têm um aspecto branco-amare-lado, profundidade e contorno aver-melhado e atacam a mucosa bucal sem piedade.

A única boa notícia é que tendem a desaparecer ao fim de uma a duas semanas. «Se, no entanto, uma pes-soa sofre de aftas recorrentemente», adverte Miguel Stanley, médico dentis-ta, «deve procurar o seu dentista para obter um diagnóstico mais exacto».

Ò os tipos dE aFtas

Estas pequenas úlceras que ocor-rem na mucosa bucal não são todas iguais. Dividem-se, essencialmente, em três classes clínicas. A mais co-mum é a minor, que representa cerca de 80 por cento dos casos e se traduz no aparecimento de várias aftas de pequena dimensão, espalhadas pela boca.

A major é a forma mais grave, uma vez que as úlceras têm uma maior di-mensão, apesar de só aparecerem uma ou duas simultaneamente. E, por fim, as herpetiformes, semelhantes às

lesões provocadas pelo herpes mas que não têm, contudo, relação com esta doença. Estas podem ocorrer na boca e/ou nos lábios e surgem asso-ciadas em grupo.

Ò as causas

A origem deste problema é varia-díssima, por isso, é importante fazer um diagnóstico exaustivo, que vá eli-minando possibilidades. «As causas mais comuns são carências vitamíni-cas do complexo B, alergias a deter-minados medicamentos ou alimentos, alterações hormonais (decorrentes da puberdade ou da gravidez) e factores genéticos (onde se incluem as doen-ças auto-imunes como o lúpus)», enu-mera Miguel Stanley, acrescentando que «também podem aparecer sim-plesmente como consequência de um traumatismo da mucosa, como quan-do nos trincamos ou nos magoamos com um alimento ou com a escova de dentes». Em certas pessoas, o próprio stress pode despoletar «crises» de af-tas.

Ò Em alErta

Se as aftas são algo recorrente na sua vida, deverá ter algumas precau-ções. Antes de mais, é importante ter uma dieta equilibrada, de forma a evi-tar carências alimentares.

«Como, por vezes, o problema

pode ter origem na carência de vita-minas do complexo B, convém tomar suplementos vitamínicos diariamente», refere Miguel Stanley.

Determinados alimentos, devido à sua acidez, propiciam o aparecimen-to destas úlceras, como o ananás e o limão. «As nozes são também um ali-mento muitas vezes relacionado com o aparecimento de aftas», exemplifica. Contudo, se a causa destas está rela-cionada com uma alergia alimentar, a única forma de saber exactamente quais os alimentos a evitar é realizar um exame.

As aftas podem ainda ser provo-cadas pela existência de dentes mal tratados ou cáries. A solução, nestes casos, «passará por resolver os pro-blemas existentes, como cáries. Aqui a prioridade é tratar a boca e não as aftas», salienta o médico dentista.

Ò como tratar?

Os tratamentos possíveis incidem apenas ao nível dos sintomas. «Tenta-mos eliminá-los», confirma o especia-lista. «São importantes os bochechos regulares com um anti-séptico, como a clorohexidina. Existem vários produtos deste tipo, sob a forma de gel, gotas e comprimidos que se colam às aftas», exemplifica.

A nível medicamentoso, os corticói-des – anti-inflamatórios com uma ac-ção local – podem ser usados, assim como a betametasona e o clobetazol, todos eles mediante prescrição médi-ca. Mas uma afta pode esconder ou-tros problemas.

«Aquilo que, no início, aparenta ser uma simples afta pode revelar-se algo mais grave», alerta o especialis-ta. «Assim, se a afta persiste por mais de 14 dias, apesar dos tratamentos sintomáticos já enumerados, deve con-sultar um dentista que fará um diag-nóstico diferencial». O procedimento passa por uma biópsia que será envia-da para um laboratório de anatomia patológica.

Ò sabia QuE...

As aftas, ao contrário das lesões provocadas pelo herpes, não são con-tagiosas?

Fonte: saude.sapo.pt

Pe la sua saúde… Le ia o J M G!

Page 20: JMG 2503

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A nossa moradaTravessa Vieira de Leiria, 9, Apt. 1022431 - 902 Marinha Grandewww.jornaldamarinha.ptE-mail: [email protected]. 244 50 26 28

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Associação Protectora de Animais da Marinha Grande Convocatória

Nos termos do artigo 24 dos estatutos da Associação Protectora de Animais da Marinha Grande (A.P.A.M.G.), convocam-se todos os associados para uma Assembleia-Geral Ordinária a realizar no próximo dia 13 de Abril de 2012, pelas 21 horas, no Sport Operário Marinhense, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apresentação do relatório de 2011; 2. Eleição dos órgãos Sociais; 3. Assuntos de interesse para a A.P.A.M.G. Não havendo número legal de sócios à hora marcada, a Assembleia reunirá trinta minutos depois com o número de associados presentes na altura conforme o artigo 24, alínea 3 dos estatutos da A.P.A.M.G.. Mais se informa, que de acordo com o artigo 9, alínea1 dos estatutos vigentes da A.P.A.M.G., apenas poderão votar ou pronunciar-se os sócios que possuam as quotas em dia.

O Presidente da Mesa da Assembleia, Marco Dias

([email protected] • www.apamg.org • Telm:. 919 737 733 / 962 327 765)

Esta cadela foi encontrada

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Marinha Grande no dia

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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

21Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

Agradecimentoalexandre rodrigues pereira79 anosResidia na AmieirinhaFalecido a 21/03/2012

Sua esposa e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última

morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentoantónio vinagre94 anosResidia na MoitaFalecido a 24/03/2012

Seus filhos, genros, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentomaria do sacramento93 anosResidia na MoitaFalecida a 27/03/2012

Seus filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

12º Ano de Eterna Saudadeelísio augusto soares42 anosResidia em Casal MaltaFalecido a 1/04/2000

Suas irmãs e sobrinhas recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 1/4/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Agradecimentoantónio bernardo Júnior86 anosResidia na MoitaFalecido a 26/03/2012

Seus filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentoesmeralda Carreira duarte76 anosResidia no Pêro NetoFalecida a 27/03/2012

Seus filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 2/04/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentoguilherme moiteiro Júnior83 anosResidia na OrdemFalecido a 21/03/2012

Sua esposa, filha, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentodr. alfredo Órfão francoNascido a 29/03/1932Falecido a 02/03/2012Residia na Praia da Vieira

Sua esposa e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última

morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa por intenção de sua alma no próximo dia 04/04/2012, pelas 19h30, na Igreja Paroquial de Vieira de Leiria.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Agradecimentofernando rodrigues lopes82 anosResidia na GarciaFalecido a 20/03/2012

Seus filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoJosé Correia gasparResidia em Vieira de LeiriaNascido a 17/12/1934Falecido a 14/03/2012

Suas filhas, genro, netas e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as

pessoas amigas que se incorporaram no seu funeral, bem como a todos os que, de qualquer outra forma, manifestaram o seu pesar.

Tratou a Agência funerária Pedro, Lda. – Vieira de Leiria

Agradecimentomaria da Conceição pereira ramos85 anos Residia na Marinha GrandeFaleceu em FrançaFalecida a 22/02/2012

Seus filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a

todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Agência funerária nogueira & Pina, Lda.

1º Ano de Eterna Saudademaria da luz103 anosResidia em S. Pedro de MoelFalecida a 2/04/2011

Seus filhos, genros, noras, netos e restante família, recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 02/04/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto religioso.

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Cartório Notarial da Marinha Grande Notária

Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escrituras diversas número 93 – A, deste Cartório, a folhas 120 e seguintes, foi lavrada escritura de Justificação Notarial, no dia 21/03/2012, na qual António Xavier Vieira Pedro e mulher Maria Alice Inês da Costa Xavier, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Coz, concelho de Alcobaça, ela, da freguesia de Maceira, concelho de Leiria, residentes na Rua Popular, nº 24, Picassinos, Marinha Grande, NIF 159 435 145 e 119 867 133, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto de terreno para construção, com seiscentos e cinquenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Raul Xavier Vieira Pedro, do sul com caminho público, nascente com Duarte Cláudio Vale Rego Cochofel e do poente com Sérgio Manuel de Sousa Correia, sito na Rua Popular, Picassinos, freguesia e concelho de Marinha Grande, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 19.520, com o valor patrimonial de 16.610,00 €, e não descrito na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande. Este prédio não é nem provém do descrito na mesma Conservatória sob número dezassete mil quatrocentos e catorze/ Marinha Grande. Os ora justificantes adquiriram o prédio, por doação meramente verbal feita por volta do ano de mil novecentos e setenta e seis por Joaquim Vieira Pedro e mulher Francisca Clementina Xavier, pais e sogros dos ora justificantes, casados que foram sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Rua António Maria da Silva, nº 70, Picassinos, Marinha Grande, já falecidos. Desde aquela data, possuem o referido imóvel, há mais de vinte anos, dele cuidando, limpando-o, usufruindo do mesmo, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tal imóvel como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria. Por tal motivo e muito embora não possam exibir o respectivo título de aquisição, o certo é que adquiriram o mencionado prédio para seu património próprio por usucapião, que aqui invocam, sem possibilidade de comprovar, pelos meios extrajudiciais normais o seu referido direito.

Marinha Grande, 21 de Março de 2012A Notária,

Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

arrenda-se- Apartamento, sita na Praça do Vidreiro, Porta 18 e renda

mensal de 270 euros.- Loja, sita na Avª 1º de Maio, porta 83 e cuja renda mensal

são 150 euros.tratar com o seu proprietário: 919 087 519

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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt22

CArneiro 21.03 > 20.04

Pode sentir algum incómodo devi-do aos comportamentos incorretos e confusos que ocorrem à sua volta. Pode ter problemas por causa dos atos menos honestos de terceiros. Possivelmente, divulgar-se-ão se-gredos involuntariamente, sejam os seus ou os de outra pessoa.

ToUro 21.04 > 20.05

Tem, neste momento, uma vontade imensa de ajudar o seu semelhan-te e este trânsito concede-lhe a for-ça necessária para auxiliar física ou emocionalmente um amigo ou fami-liar. Quererá trabalhar com pessoas menos favorecidas ou para uma cau-sa na qual acredite.

GéMeoS 21.05 > 21.06

Uma inquietação insuspeitada e in-justificada, uma hipersensibilidade, uma nostalgia, uma quimera podem tomar conta de si. O seu atual de-sinteresse por tudo o que estimula o desejo de viver, dada uma sensibili-dade um tanto doentia e pessimista neste momento, pode tentá-lo a pro-curar uma ausência forçada.

CArAnGUeJo 22.06 > 22.07

Mesmo que o seu espírito não seja particularmente rebelde, poderá en-trar em conflito com a sociedade. É também possível que o seu desejo de liberdade se torne frustrante ou ainda sentir que a sua ação está a ser reprimida.

LeÃo 23.07 > 22.08

Chegou o momento das grandes re-alizações. Não vale a pena continuar a analisar um projeto, é já altura de o concretizar. Será igualmente uma boa altura para dar maior ênfase à sua carreira, à sua profissão. Pode-rão ocorrer momentos de maior pu-blicidade a si próprio.

VirGeM 23.08 > 22.09

Um certo misticismo talvez seja uma opção, e verá que uma recolha e análise interior lhe podem dar a cal-ma desejada. O convívio com Touros, Capricórnios e Virgens poderá ser uma boa ajuda. Nesta altura é nor-mal haver mal-entendidos.

BALAnÇA 23.09 > 22.10

Mesmo que não tenha uma consci-ência absoluta disso, vai estar mui-to mais em sintonia, embora irregu-larmente, com o lado psicológico dos outros. Poderá sentir instabilidade e um desejo de mudança, de novas coisas, de novas situações.

eSCorPiÃo 22.10 > 21.11

O conflito entre o Sol e Neptuno indi-ca um momento em que não deverá deixar que “mexericos de escritório”, ou intrigas, interfiram no curso nor-mal do trabalho. É um excelente mo-mento para acentuar a índole práti-ca e o realismo a qualquer coisa em que esteja empenhado. É possível que algo lhe cause uma depressão.

SAGiTário 22.11 > 20.12

As pessoas são mais emocionan-tes, a vida é mais interessante e tem agora mais liberdade para fazer as suas coisas. Tenha cuidado para não dar excessivamente azo ao seu ro-mantismo nem para se excitar em demasia.

CAPriCórnio 21.12 > 19.01

Pode, inclusivamente, ser levado a mudar de hábitos ou a estabelecer um novo horizonte no seu quotidia-no, uma nova ordem de prioridades ou um novo método para se movi-mentar, o que certamente lhe pro-porcionará uma melhor organização deste setor de vida.

AQUário 20.01 > 18.02

Levará a cabo uma remodelação profissional que lhe poderá ser mui-to útil a médio e longo prazo: pode-rá desenvolver um plano de fundo de reorientação profissional. Dado que este é um momento extremamente lúcido e positivo, aproveite para fa-zer o tal plano minucioso e realista de uma nova direção para a sua vida.

PeiXeS 19.02 > 20.03

Esta é para si uma fase muito po-sitiva em todos os aspetos da sua vida, quer do ponto de vista físico quer psicológico. Problemas que ti-nha pendentes estão agora com óti-mas probabilidades de ser resolvi-dos, algum eventual conflito familiar poderá ser ultrapassado, a sua situa-ção financeira vai melhorar.

lOrax

País: EUAGénero: Animação, FantásticoDuração: 86 minutos

Classificação: Maiores de 6 anosDistribuidora: ZOn Lusomundo

Realização: Chris Renaud, Kyle BaldaIntérpretes: Danny DeVito, Ed Helms, Zac Efron

sinopse: Esta é a adaptação do clássico conto de uma criatura da floresta que partilha o contínuo poder da esperança. A aventura de ani-mação segue a viagem de um rapaz de 12 anos que procura apenas o que o fará ganhar o afeto da rapariga dos seus sonhos. Para o encontrar, terá de descobrir a história do Lorax, a irritante mas charmosa criatura que luta para proteger o seu mundo. ß

Farmáciasde Serviço

Marinha Grande

Sáb.

Dom.

Leiria

Sáb.

Dom.

Duarte 244 503 024

Santa Isabel 244 575 349

Guardiano 244 502 678

Central 244 502 208

Roldão 244 502 641

Moderna 244 502 834

Duarte 244 503 024

Baptista 244 832 320

Sanches 244 892 500

Godinho 244 832 432

Central 244 817 980

Lino 244 832 465

Higiene 244 833 140

Avenida 244 833 168

Totoloto

1 - 4 - 7 - 18 - 32 + *7

quarta-feira

17 - 18 - 34 - 40 - 42 + *1

Joker

4.711.327

Euromilhões

9 - 15 - 23 - 31 - 50 + *8 *11

terça-feira

24 - 27 - 29 - 34 - 36 + *7 *8

Lotaria Clássica

1º Prémio ..................................11009

2º Prémio ..................................05367

3º Prémio ..................................07047

Lotaria Popular

1º Prémio ..................................09454

2º Prémio ..................................90056

3º Prémio ..................................07613

4º Prémio ..................................26373

Totobola

1. Sporting - Feirense .......................

2. Beira-Mar - Nacional ....................

3. V.Setúbal - U. Leiria .......................

4. Oliveirense - Naval ........................

5. U. Madeira - Moreirense ...............

6. Freamunde - Arouca .....................

7. Belenenses - Estoril ......................

8. Aves - Sp. Covilhã .........................

9. Penafiel - Leixões .........................

10. Trofense - Santa Clara ................

11. AC Milan - Roma .........................

12. Juventus - Inter ..........................

13. Maiorca - Barcelona ...................

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Como utilizarOS qR dO JMG1º Passo: através do seu telemóvel aceda a www.getqrreader.com e instale o lei-tor QR apropriado.

2º Passo: inicie a aplicação e faça a

leitura do código QR apontando a câma-ra do seu equipa-mento ao mesmo.

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Enviar num envelope para Jornal da Marinha Grande Travessa Vieira de Leiria, nº 9 - Apartado 102, 2430-902 Marinha Grande

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Page 23: JMG 2503

pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

23Jornal da Marinha Grande 29 de março de 2012

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FOTOGRAFIA dA SEMANA

Exemplo de “boa” sinalização de rotunda no Camarnal!

MAIS E MENOS dA SEMANALiliana Prior

A jovem presidente da Associação de Casal Galego está de parabéns pelo trabalho que tem vindo a ser realizado nas mais diversas valências, em prol da população!

Feira de abrilPelo terceiro ano consecutivo não haverá feira de abril. O evento podia não ser muito concorrido mas ainda era das poucas tradições que tínhamos. Por que não faz a Câmara alguma coisa?

METEOROLOGIAQuinta-feira

Céu muito nublado. Aguaceiros. Vento fraco. Descida da temperatura máxima.

Sexta-feiraCéu muito nublado.Trovoada. Vento fraco.Pequena descida da temperatura máxima.

Ò JardiM-dE-infância da Moita

mãe denunCia agressão à Filha de CinCo anosUm puxão de orelhas dado por uma auxiliar foi o suficiente para preocupar a mãe de uma menina, de cinco anos, que frequenta o Jardim-de-Infância da Moita. A situação aconteceu no início da última semana

A mãe da criança resol-veu procurar o nosso jornal por forma a garantir que a situação não volte a acon-tecer: “já soube de outros casos em que a mesma auxiliar não teve o cuidado devido com as crianças mas ninguém se queixou”.

O facto de a menina, de cinco anos, estar referen-ciada na Comissão de Pro-teção de Crianças e Jovens da Marinha Grande levou a mãe a temer o pior quando se apercebeu das marcas que a criança apresentava na orelha esquerda. “Fui imediatamente falar com os responsáveis porque ainda poderiam pensar que tinha sido eu ou o pai a fazer um trabalho destes”, disse a mãe da criança ao JMG.

Segundo contou tudo terá acontecido quando a menina, por brincadeira, se escondeu dentro de uma sala de aula. “Quando a encontrou a funcionária

puxou-a pela orelha”.De referir que a situação

aconteceu durante a hora de almoço, ocasião em que a auxiliar se encontra sozinha a tomar conta das

crianças.A mãe fez queixa ao

Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens, ao qual pertence o Jardim-de--Infância da Moita e, ao que o nosso jornal apurou, a funcionária já foi advertida. Aliás, assim que se aperce-beu que havia magoado a criança, “a auxiliar contou às educadoras da escola o episódio e reconheceu que se excedeu”.

O agrupamento registou a ocorrência e garante que “haverá mais atenção rela-tivamente a esta funcioná-ria”. O JMG apurou ainda que “se tratou de uma situ-ação pontual e que nunca ninguém referenciou esta funcionária com outras situ-ações do género”. ß

A SuA OPINIãO CONTAFaz sentido continuar a comemorar o dia de elevação a cidade?

Questão disponível no nosso site:Considera que a direção da ACIMG está a fazer um bom trabalho?

Não . . 37,5% Sim . . .62,5%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 15/03/2012 e 21/03/2012.