jornal a palavra

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São Luís Gonzaga Brusque / SC EUCARISTIA: MANDAMENTO DE CRISTO, TESOURO DA IGREJA Artigo do Pároco Opinião Novidades na paróquia Pág. 02 ESATE Movimentos Em março as inscrições estarão abertas Pág. 04 Dehonianos Geral Conheça um pouco desta espiritualidade Pág. 03 Encontro das Famílias Geral Aconteceu em janeiro no México Pág. 06 CATEQUESE: SEMANA CATEQUÉTICA E PRAZO PARA MATRÍCULAS 2009 Pág. 05 A Palavra Pe. Arildo José Ferrari escreve um artigo sobre esta relação Pág. 05 Mês de Nossa Senhora de Lourdes Pág. 07 Jornal da Paróquia São Luís Gonzaga - Brusque / SC Edição 51 - Fevereiro de 2009 - Distribuição gratuita Novos padres Geral Mais dois sacedotes na equipe Pág. 03 QUARESMA: CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009 Pág. 06 Imagem ilustrativa

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Jornal da Paraoquia São Luis Gonzaga

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Page 1: Jornal A Palavra

São Luís Gonzaga Brusque / SC

EUCARISTIA: MANDAMENTO DE CRISTO, TESOURO DA IGREJA

Artigo do PárocoOpinião

Novidades na paróquiaPág. 02

ESATEMovimentos

Em março as inscrições estarão abertas

Pág. 04

DehonianosGeral

Conheça um pouco destaespiritualidade

Pág. 03

Encontro das FamíliasGeral

Aconteceu em janeiro no México

Pág. 06

CATEQUESE: SEMANA CATEQUÉTICA EPRAZO PARA MATRÍCULAS 2009

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APalavra

Pe. Arildo José Ferrari escreve um artigo sobre esta relação

Pág. 05

Mês de Nossa Senhora de Lourdes Pág. 07

Jornal da Paróquia São Luís Gonzaga - Brusque / SC Edição 51 - Fevereiro de 2009 - Distribuição gratuita

Novos padresGeral

Mais dois sacedotes na equipePág. 03

QUARESMA: CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

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Artigo do Padre Pe. Ari João Erthal, scj

O ano de 2009 está dando seus primeiros passos, e já é possível visualizar muitas no-vidades na Paróquia São Luís Gonzaga. É interessante notar como o ser humano é movido pela curiosidade, novidade e notícias de última hora. Estou dizendo isso porque a Paró-quia São Luís está com novo site (www.paroquiasaoluis-gonzaga.com), aliás, um belo site. Novo formato de jornal paroquial, mais atraente, nova diagramação.

A secretaria paroquial está na sacristia. A casa paroquial e a secretaria estão passando por uma ampla reforma. O pe. Carlos deixa a paróquia e estão vindo dois novos padres (pe. Aléssio e pe. Olindo). O crono-grama de atividades está pron-to e é possível perceber a enor-midade de atividades pastorais que acontecerão ao longo desse ano em nossa paróquia. Muitas pessoas estão envolvidas nesse mutirão pela evangelização.

É importante diante destas novidades, e da correria que aos poucos vai acontecer, ou seja, reuniões, eventos, cele-brações, festas...não perder-mos o fundamental. O discípulo missionário do Senhor, precisa estar atento para viver ordina-riamente uma espiritualidade eucarística. O nosso serviço, entrega, doação à Deus, terão sentido e significado se o Bom Pastor nos conduzir como ove-lhas que sabem o que querem, “Anunciar o Nome do Senhor Jesus Cristo”. Para que isso se torne possível preciso criar uma grande intimidade, en-contrar-me com o Senhor. Não posso falar de alguém que não conheço, com quem não gasto tempo.

Portanto, aqui vai um ape-lo à todos os que farão parte de alguma atividade da Paróquia São Luís Gonzaga neste ano, procure fazer um retiro, curso, leitura, aprofundamento, para que o Espírito Santo, capacite

os escolhidos do Senhor. Estejamos atentos a maior

de todas as novidades que Je-sus veio revelar. O desejo, o so-nho de Deus é salvar. Não por nossos méritos, mas por graça de Deus. E muitas vezes impe-dimos a graça de Deus agir e operar através de nós, porque nós não estamos em estado de graça. O estado de pecado nos cega para graça. A vaida-de, prepotência, orgulho, o que se basta a si mesmo deixa de ser ponte na comunidade e se torna lugar de chegada. Nossa chegada é o coração de Deus. Para isso, na comunidade, so-mos chamados a ser ponte, para conduzir, pela graça, as pessoas ao coração do Criador.

Dai-nos Senhor a fé neces-sária para semearmos com verdade e justiça o Teu Reino de PAZ e AMOR.

Que Maria Santíssima, nos-sa mãe, carregue em seu colo cada filho de nossa Paróquia durante este ano!

EditorialEste é um mês especial,

quando começamos a viver o Tempo da Quaresma, pe-ríodo de retiro espiritual, em que somos chamados a viver a penitência para que o homem novo possa surgir. Por isso

NOVIDADES...

ExpedienteO Jornal A Palavra é uma publicação da Paróquia de São Luís Gonzaga.Direção: Pe. Ari João Erthal (Pároco) Produção: Dominus Assessoria de Comunicação IntegradaJornalista Responsável: Ketlin Rosa - SC 02821-JPTexto e Redação: Ketlin Rosa e Jean Ricardo SeverinoRosa e Jean Ricardo Severino e Jean Ricardo SeverinoProjeto Gráfico e Diagramação: Jaércio BentoImpressão: Gráfica Riosul Tiragem: 3 milPeriodicidade: mensalContato: (47) 3351-1258E-mail Redação: [email protected] www.paroquiasaoluisgonzaga.com

fizemos maté-rias bem espe-ciais na página 06 sobre este tempo, e sobre a abertura da Campanha da Fraternidade, que este ano vai acontecer em Aparecida-SP.

T a m b é m não posso dei-xar de destacar para o querido leitor que fevereiro é período de inscrição da catequese, portan-to, pais e adultos que precisam fazer a matrícula não deixem de conferir as datas. Na página 05 temos o período de cada comu-nidade de nossa grande Paró-quia de São Luís Gonzaga. Você também pode conferir a matéria sobre a Semana Catequética que

acontece nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro.

Além disso, temos na pági-na 03 um texto que fala sobre a ordenação de seis diáconos na Paróquia. Bem como, a saída do Pe. Carlos para chegada de dois

novos sacerdo-tes. Aproveite e dê uma olha-da sobre o que representa a Apresentação do Senhor no Templo.

Na página 04 é possível saber um pouco mais sobre a Infância Missionária e a Oficia de Oração, movimentos ati-

vos na Matriz. Além disso, a RCC organizou um Louvor de Verão e a equipe do jornal A Palavra esteve presente para conferir o que aconteceu neste evento de adoração.

E se puder confira o crono-grama das atividades deste início de ano da Paróquia de São Luís Gonzaga. Participe dos eventos, faça parte do corpo de Cristo.

AGENDA: igrejas

AGENDA: movimentos

AGENDA: pastoral

Programe-se!Informe-se sobre os

eventos e compromis-sos da comunidade

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Jesus é apresentado no Templo

Paróquia ordena seis novos diáconos

No próximo dia 08 de feverei-ro acontece a ordenação de seis novos Diáconos, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, na Matriz de São Luís Gon-zaga, a partir das 9h. Estes jovens devem professar perpetuamente os votos de pobreza, castidade e obediência no dia 07 de fevereiro, às 19h, na Paróquia Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro em Guabi-ruba, Santa Catarina.

Todo povo está convidado a participar da celebração, na Matriz de São Luís Gonzaga e logo após partilhar de um almoço no Salão Paroquial, onde será servido um carreteiro, o cartão pode ser com-prado na Secretaria Paroquial, ao

custo de R$ 10. “Na alegria de sermos filhos e filhas de Deus, temos a grata satisfação de partilhar o que somos, o que temos e o que fazemos, como religiosos do Coração de Je-sus”, convidam os futuros di-

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Novos sacerdotes na equipe

O mês de fevereiro traz consigo algumas mudanças na equipe de sacerdotes da Paróquia São Luís Gonzaga, Padre Carlos deixa a paróquia, que recebe os Padres Aléssio e Olindo, de Joinville e do Rio Grande do Sul, respectiva-mente.

Padre Carlos Marcos Nico-lodelli, 59 anos, deixa a matriz após 5 anos de trabalho. Ele que está de férias, deve assu-mir como pároco a Paróquia São Judas Tadeu, na cidade de Rio dos Sul-SC, no dia 15 de fevereiro, às 8h. Natural de Ja-raguá do Sul, o então vigário da Matriz, foi ordenado em 13 de dezembro de 1975.

Como vigário deve assu-mir Padre Aléssio da Rosa, 35 anos, que atuava como pároco da Paróquia e Santuário Sa-

Padre Carlos deixa a Matriz de São Luís Gonzaga, que recebe dois novos sacerdotes

grado Coração de Jesus, em Joinville. O Padre foi ordenado em 20 de dezembro de 2003, e chega a Brusque neste mês de fevereiro.

Outro que vem para co-laborar com os trabalhos é o

Padre Olindo Smaniotto, 49 anos. Ele chega do Rio Grande do Sul, da cidade de Nova Can-delária, onde atuava na Paró-quia Nossa Senhora da Purifi-cação. Ele foi ordenado em 20 de dezembro de 1997.

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Vigário Pe. Carlos Nicolodelli, deixa a Matriz após 5 anos de dedicação

áconos, Fr. Marcos Jonizei Pereira de Lima, Fr. Nilson Helmann, Fr. Simão Pedro Claudino dos Santos, Fr. Ademir Wickert, Fr. Cleber San-ches e Fr. Márcio Antônio Auth.

Como lema da ordenação diaconal os fraters escolheram: Somos todos conquistados por Jesus Cristo e chamados para que “caminhemos na mesma direção” (Fl 3,16).

O amor como vocaçãoAmor e Reparação. “Eis o que

nos pede o Nosso Senhor através de nossas obras. Amar ao Pai que tanto nos ama. Amar ao Filho que, em prova de seu Amor para co-nosco, cumpriu a vontade do Pai, por nós morrendo na cruz. Amor ao Espírito Santo que vela sobre nossas obras, nossos atos de amor. A reparação é entendida como um oferecimento de toda a nossa vida, nossas obras e agir, para reparar, para compensar os corações que ainda não amam ao Coração de Jesus.”

Oblação - O dehoniano deve ser reconhecido por atitudes que nascem de sua união à Cristo e que marcam todo o seu ser: dis-ponibilidade, amor à Eucaristia, obediência, espírito de comunhão, coragem de arriscar a vida pelo Evangelho em favor dos irmãos, solidariedade e gratuidade.

Enfim, isso significa fazer obla-ção: ter um coração grande, capaz de acolher, amar e servir. Assim o dehoniano é chamado a ser e a viver.

Reparação - Fazer reparação significa: “acolhimento do Espí-rito (cf.1Ts 4,8), uma resposta ao amor de Cristo, comunhão ao seu amor pelo Pai e colaboração com sua obra redentora no mundo” (Constituições, n. 23). O dehonia-no faz reparação quando acolhe o Espírito que renova os corações. Na Igreja, os dehonianos são cha-mados a ser servidores da reconci-liação (cf. 2Cor 5,17-18). Por isso, os Dehonianos são chamados a ser “Profetas do amor e ministros da reconciliação” (Constituições, n. 7). A reparação, por sua vez, é o eixo central do “fazer”; é o critério que norteia as opções apostólicas.

No dia 02 de fevereiro a Igre-ja comemora a festa da Apre-sentação do Senhor no Templo, a narrativa de São Lucas (2,22) que vem exaltar o Cristo Luz. A data chama cada católico a re-viver o mistério desta Apresen-tação e ser assim como Simeão, que estava aberto a ação do Es-pírito Santo, e que proclamou: “Agora Senhor, deixai vosso ser-vo ir em paz...por que os meus olhos viram a vossa salvação”.

O Santo Padre João Paulo II escreveu uma catequese sobre esse tema, dizia ele: No Tem-plo, José e Maria encontram-se com Simeão, “homem justo e piedoso, que esperava a con-solação de Israel” (Lc. 2, 25). A narração lucana fala de um ho-mem profundamente religioso, que cultiva no coração desejos grandes e espera o Messias, consolador de Israel.

Com efeito, “o Espírito San-to estava nele” e “tinha-lhe… revelado… que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor” (2, 26). Simeão con-

vida-nos a contemplar a ação misericordiosa de Deus, o qual efunde o Espírito nos seus fiéis para realizar o Seu misterioso projeto de amor. Simeão, mo-delo do homem que se abre à ação de Deus, “impelido pelo Espírito” (Lc. 2, 27), vai ao Tem-plo onde encontra Jesus, José e Maria. Tomando o Menino nos braços, bendiz a Deus.

No seu cântico Simeão in-verte a perspectiva, pondo em evidência o universalismo da missão de Jesus: “Os meus olhos viram a Salvação, que

preparaste em favor de todos os povos: Luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo” (Lc. 2, 30-32). Como não maravilhar-se diante de tais pa-lavras? “O pai e a Mãe de Jesus estavam admirados com o que se dizia d’Ele” (Lc. 2, 23). Mas José e Maria, com esta experi-ência, compreendem de modo mais claro a importância do seu gesto de oferta: no Templo de Jerusalém apresentam Aquele que, sendo a glória do seu povo, é também a salvação da huma-nidade inteira.

Somos chamados a ser como o velho Simeão, e nos abrir a ação do Espírito Santo

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* Fonte: www.dehonbrasil.com.br

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Esate forma leigos para missãoEscola de Aprofundamento Teológico inicia dia 05 de março

A Escola de Aprofunda-mento Teológico para Leigos – Esate se prepara para mais um ano de formação. As au-las começam no dia 05 de março, a partir das 19h, no Salão Paroquial, e as inscri-

ções serão feitas na hora. O curso tem duração de dois anos, e visa dar formação aos cristãos leigos, “preparamos o leigo para assumir as atividades pastorais nas comu-nidades”, afirma Guiomar Tensine, coordenadora da Esate.

A Escola existe há mais de 15 anos na Paróquia de São Luís Gonzaga e é aberta a todos os lei-gos que desejam aprofundar seus conhecimentos teológicos. Uma média de 50 pessoas participam do curso, “temos adultos e jovens, participando ativamente”, afirma a coordenadora.

Para quem tiver um compa-recimento por aula de 75%, é en-tregue um certificado ao final dos dois anos de curso. Os encontros acontecem toda quinta-feira das 19h às 21h45, no Salão Paroquial, serão 144 horas/aula. A Missa de encerramento e confraternização acontece no dia 20 de novembro. Confira a programação Dia da Formatura, outubro de 2008

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Oficina de Oração e VidaO fundador da Oficina de

Oração e Vida é o Frei Ignacio Larrañaga; sacerdote capuchi-nho, nascido na Espanha. Ele escreveu diversos livros e por muito tempo foi animador dos encontros de Experiência de Deus em vários países.

Em 1984, Frei Ignacio con-vocou um grupo de leigos e criou as Oficinas de Oração e Vida, um movimento pequeno no início, e hoje, esta presen-te em mais de 40 países. Em outubro de 1997 foi emitido o decreto de aprovação pela Santa Sé, como Associação In-ternacional privada de fiéis, de direito pontifício com per-sonalidade jurídica.

Já em 1995, o movimento começou na cidade de Brus-que, e hoje conta com apro-ximadamente 14 guias. “Nós guias podemos afirmar o quanto as Oficinas podem aju-dar as pessoas. Quanta trans-formação, vida renovadas e descobertas acontecem no período em que estamos apli-cando as oficinas”, declara Ilca Sueli Kohler, coordenadora local das Oficinas de Oração e Vida de Brusque.

Para Frei Ignacio, a doença da humanidade desde sempre

é a solidão existencial. Muitas pessoas quando terminam a oficina acabam dizendo: “En-contrei o que buscava, pre-encheram-se todos os meus vazios, encontrei o tesouro da minha vida”. Ele acrescenta ainda: “O objetivo das oficinas é fazer com que as pessoas se encontrem com Deus, como um grande amigo, seu criador e pai. Encontrar-se consigo mesma através da prática da fé, do abandono, da oração e do silêncio. Quase sem perce-ber vai curando as feridas do coração, as angústias, medos”.

Para a coordenadora, esse * Colaboração: Grazielle Kohler

Da esquerda para direita: Marlene, Rose, Jane, Sandra, Giseli, Isolete, Neoli, Maria Aparecida, Resildes, Tarcísio, Terezinha, Ilca Sueli, Maria das Neves e Padre Daniel.

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Movimento de amor

A Infância Missionária não é uma Pastoral, é um movimento de cunho missionário-catequético. Quer ser portador de luz e espe-rança neste milênio de nova evan-gelização e de renovado espírito missionário.

As crianças e adolescentes missionários são os prediletos de Jesus porque respondem mais de perto ao seu anseio máximo: anunciar o amor salvífico do Pai, as alegrias e maravilhas do Reino.

Obra Missionária Criança evangelizando criança

cultiva o protagonismo e a força evangelizadora dos “pequenos grandes missionários”.

A Infância e Adolescência missionária se propõem:

• Ajudar pais, educadores, catequistas e assessores, desper-tar progressivamente nas crian-ças, adolescentes e nas pessoas, a consciência missionária universal, levando-as a partilhar a fé e os bens materiais;

• Despertar e fortalecer as vocações missionárias;

• Promover a cooperação espiritual por meio da oração, sa-crifícios e testemunho de vida;

• Cooperar materialmente com ofertas fruto de mortificações e sacrifícios pessoais, em favor das crianças necessitadas do mundo.

* Por Ir. Irmgart, responsável pela Infância Missionária da Igreja Matriz

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“O Espírito do Senhor sopra onde, quando e como quer, sempre trazendo novidades.”

Seu fundador, sua história e seus objetivos

Programação 20091. Sagrada Escritura: 60h/aMarço: 05, 12, 19 e 26 Tema: Introd. à Sagrada Escritura

Abril: 02, 16, 23 e 30Tema: Cartas Paulinas

Maio: 07, 14, 21 e 28Tema: Evangelhos

Junho: 04, 18 e 25Tema: Salmos

2. Cristologia: 20h/aJulho: 02, 09, 16, 23 e 30Tema: Introd. à Sagrada Escritura

3. Antropologia Cristã: 16h/aAgosto: 03, 13, 20 e 27

4. Mariologia: 16h/aSetembro: 03, 10, 17 e 24

5. Eclesiologia: 20h/aOutubro: 01, 08, 15, 22 e 29

6. Doutrina Social da Igreja: 12h/aNovembro: 05, 12 e 19

Conheça e Participe!

é um trabalho maravilhoso que os guías podem desenvol-ver nas comunidades. “Todo esse serviço, o movimento em si, nasceu por meio do Frei Ig-nacio, mas Deus se usou dele, para que assim as Oficinas nascessem. Nós temos certe-za de que o Espírito Santo age neste serviço de evangeliza-ção”.

Em março se inicia nossos trabalhos. Você é convidado a fazer esta experiência.

Mais informações através do telefone 3355-2048.

RCC promove o Louvor de Verão Arquidiocesano

A 18ª Edição do Louvor de Verão, promovido pela Reno-vação Carismática Católica (RCC) no dia 25 de fevereiro, reuniu mais de 4 mil pessoas no Ginásio Irineu Bornhausen, na cidade de Camboriú.

Pessoas de várias dioceses participaram do encontro que teve como tema “Enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito San-to”, At 9, 17. E contou com a pregadora Jacira Mourão do Rio de Janeiro, que enfatizou o exemplo do Apóstolo Paulo, evangelizador por excelência e sinal concreto da ação de Deus na vida e conversão dos

homens. Temática que segue em comunhão com a Igreja, já que este ano se comemora, até agosto, o Ano Paulino.

Após a primeira pregação da manhã, todo o povo pode vivenciar um forte momento de Adoração ao Senhor e rece-ber a benção do Santíssimo.

A música foi comandada pelo Ministério Divino Oleiro. O encerramento foi marcado com a Santa Missa, celebrada pelo arcebispo Dom Murilo Krieger e concelebrada por diversos sacerdotes.

* Por Ketlin Rosa

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A Igreja faz a Eucaristia, mistério da encarnaçãoSomos convocados a transformar a nossa vida pessoal e comunitária, demonstrando sempre as razões da nossa fé e da comunhão com Deus

A Igreja é sinal visível de Jesus Cristo. “E tomou um pão, deu gra-ças, partiu e deu-o a eles, dizen-do. Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha me-mória” (Lc 22, 19; cf. 1Cor 11,24). Jesus ao dizer estas palavras está convidando todos à celebrar o mistério eucarístico e atualizar o seu memorial, isto é, quer reali-zar o espírito de comunhão e de solidariedade com os irmãos, no repartir o pão, na doação da vida cotidiana (cf. At 2,42).

A Igreja cresce e atualiza o mandato de Cristo quando real-mente seus fiéis testemunham o sinal visível do amor solidário de Jesus Cristo nas pessoas que necessitam. “A Igreja faz a Euca-ristia todas as vezes que luta em favor da vida, que se coloca soli-dária e fraternalmente ao lado dos oprimidos, dos pobres, dos empobrecidos, para dar pão, para ensinar a conseguir o pão e para transformar a sociedade que acu-mula, em tão poucas mãos, o pão que falta na mesa de tantos!”14º CONGRESSO EUCARISTICO NA-CIONAL, Eucaristia fonte da mis-são e vida solidária, São Paulo.

Nós fiéis, quando participa-mos da Igreja e em especial na celebração do sacramento da Eu-caristia, participamos na dupla dimensão: pessoal e comunitá-ria. Mas, só seremos expressão do corpo de Cristo, expressão da comunhão plena, se cada um de nós, a exemplo de Cristo e em comunhão com Ele, nos esforçar-mos para transformar nossa pró-pria vida, pessoal e comunitária, numa oblação agradável a Deus (cf. 1Cor 10, 16-17).

Na Igreja, somos convocados a transformar a nossa vida pesso-al e comunitária, demonstrando sempre as razões da nossa fé e da comunhão com Deus. Os proble-mas que atingem a humanidade passam a ser o alvo principal de nossas orações e, sobretudo, a intenção de muitas comunhões. É na Igreja que nós participamos da eucaristia e somos chamados a ser uma comunidade, de vida, de oração, de plena comunhão e de solidariedade com todos aqueles que fazem parte de nossa comu-nidade. Na dinâmica de sermos Igreja através da convocação que Jesus Cristo faz por meio do Espí-

rito Santo, devemos dar testemu-nho de unidade e devemos ser defensores da vida. Hoje, a Igreja, mais do que nunca, em meio a acertos e possíveis erros, antes de tudo, salvaguarda a vida. Vida que defende, que promove. Vida que é movida pela esperança de que o Reino de Deus aconteça no aqui e no agora.

A Igreja faz a Eucaristia a par-tir do momento que preserva a vida dos seres humanos. A Igre-ja recebeu a missão de repetir a memória de Cristo naquilo que se realizou durante a última Ceia (cf. Lc 22, 14-20; 1Cor 11, 23-26). Ali encontra-se a melhor referên-cia da vida e da morte de Jesus, de seu sentido de serviço e de sua entrega total ao Reino de Deus. Jesus disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo” (Mt 26, 26), e disse ainda: “Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele” (Jo 6, 56).

A Igreja celebra a Eucaristia no horizonte do mistério pascal: vida, morte e ressurreição de Je-sus Cristo. “Na liturgia da Igreja, Cristo significa e realiza princi-palmente seu ministério pascal.

Durante sua vida terrestre, Jesus anunciava seu Mistério pascal por seu ensinamento e o antecipava por seus atos. Quando chegou sua hora, viveu o único evento da his-tória que não passa: Jesus morre, é sepultado, ressuscita dentre os mortos e está sentado à direita do Pai “uma vez por todas” (cf. Rm 6, 10; Hb 7, 27; 9,12).

A Igreja, enquanto corpo místico de Cristo, torna-se sacra-mento eucarístico de Cristo. “Ao comunicar o seu Espírito, fez de seus irmãos, chamados de todos

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Semana Catequética, um novo ardor para missão

A Igreja inicia o Ano Catequé-tico 2009, período determinado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que pre-tende demonstrar que a cateque-se deve se tornar um trabalho de educação permanente de fé. E em comunhão com a Igreja nacional, a Paróquia de São Luís Gonzaga vai realizar a Semana Catequética, nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, para promover o conhecimento e o ar-dor missionário.

A formação deve ganhar um brilho especial em 2009, pois é necessário que a comunidade compreenda a importância deste ano dedicado a catequese, afinal é preciso dar um novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado.

Caminho que exige um encontro pessoal com Cristo, e conseqüen-temente o seguimento a missão, afinal todo discípulo é missionário. Duas faces de uma mesma realida-de, conforme afirma o Documento de Aparecida.

A Semana Catequética é aberta para todas as pastorais, movimen-tos e grupos da Paróquia de São Luís. Os encontros acontecem das 19h às 21h30, no auditório da Ma-triz. O primeiro dia aborda a temá-tica do Evangelho de São Marcos, e quem deve palestrar é o Dr. Celso. No dia 11 o tema é a Campanha da Fraternidade 2009, “A Paz é Fruto da Justiça”, comandada então pelo professor Pe. Adilson. O último dia a palestra é motivacional com o professor Ainor Lotério.

os povos, misticamente os com-ponentes de seu próprio corpo. Neste corpo, difunde-se a vida de Cristo nos crentes que, pelos sa-cramentos de modo misterioso e real, são unidos a Cristo morto e glorificado”. Desta maneira, toda a Igreja se constitui como reali-dade sacramental. A Igreja cum-pre o mandato de Cristo quando, pelo testemunho eucarístico, de-monstramos que “Feliz é aquele que tomar a refeição no Reino de Deus!” (Lc 14, 15).* Por Pe. Arildo José Ferrari, scj.

Atenção nas datas de matrículasCada comunidade tem suas

datas de matrículas particulares, portanto fique atento para não perder os prazos.

A documentação necessária para efetuar a inscriçã: 1ª Comu-nhão, ter 9 anos completos, e apre-sentar a certidão de nascimento e batismo. Na crisma o adolescen-te deve ter 14 anos até o final de 2009, a certidão de nascimento, batismo e comprovante da 1ª co-munhão. A taxa para catequese é de R$ 20.

Para estar em comunhão com a Igreja e ser verdadeiramente um católico, todos precisam dos sacra-mentos sinais eficazes da graça,.

INSCRIÇÕES CATEQUESEComunidade da Matriz1ª Comunhão: Dias 3, 4 e 5 de

março em horário comercial no Salão Paroquial da Matriz.

Crisma: Dias 19 e 20 de feve-reiro das 8h às 11h e das 13h30 às 18h. Dia 21 de fevereiro das 8h às 11h.

Comunidade Sagrado Cora-ção de Jesus

Inscrição: Antes ou após a mis-sa dos sábados às 19, na Secretá-ria da comunidade: das 08h às 12h e das 14h às 18h.

Comunidade Nossa Senhora de Fátima

Inscrição: Dias 14 e 15 de fe-vereiro das 08h às 11h. Dia 21 de fevereiro das 15h às 18h. Dia 22 de fevereiro das 08h às 11h.

Comunidade Nossa Senhora de Lourdes

Inscrição: Dias 07 e 21 de feve-reiro nos horários de Missa.

Comunidade Santa PaulinaRealizada em janeiro. Se você

não se inscreveu entre em contato.

Comunidade Cristo ReiInscrição: Dia 11 de fevereiro

das 08 às 11h30 e das 14h às 17h.Dia14 de fevereiro das 08h às 14h

Comunidade Santa RitaInscrição:Dias 16, 17 e 18 de

fevereiro às 19h.Comunidade de Sto AntônioInscrição: Dias 14, 21 e 28 de

fevereiro das 15h às 17h.Comunidade de São JoséInscrição: Dia 28 de fevereiro

das 14h às 17h.Comunidade Nossa Senhora

AparecidaInscrição para Catequese e

Pastoral do Adolescente: Dia 14 de fevereiro das 14h às 17h30. Dia 19 de fevereiro das 19h às 21h.

Comunidade S. João Batista Inscrição: Dias 14, 21 e 28 de

fevereiro em horário de Missa às 19h30.

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09Geral

06Ação Social

Encontro das Famílias reafirma função socialIgreja mundial discutiu ataques legislativos e sublinha importância da família tradicional

“A família formadora dos valores humanos e cristãos”. Este é o tema do VI Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no México, de 13 a

18 de janeiro de 2009 e reuniu 30 cardeais, 200 sacerdotes e cerca de 8 mil leigos de 90 países.

O Encontro é a reafirmação da família e da função “social essen-cial” que desempenha. “A família tem direito a ser reconhecida na sua própria identidade e a não ser confundida com outras formas de convivência”, assinalou o Papa no final do encontro.

Através de vídeo conferência, Bento XVI sublinhou, na eucaristia de encerramento, presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, que a família deve “poder contar com a devida proteção cultural, jurí-dica, econômica, social, de saúde e, muito particularmente, com apoio, tendo em conta o número dos filhos e os recursos econômi-cos disponíveis, que seja suficiente para permitir a liberdade de edu-cação e de escolha da escola”.

Segundo Bento XVI o tema des-te VI Encontro vem “recordar que o ambiente doméstico é uma esco-

Cartaz

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ulgaçã

o

la de humanidade, e de vida cristã para todos os seus membros, com consequências positivas para as pessoas, para a Igreja e para a so-ciedade”.

A família é o local “chamado a viver e cultivar o amor, o respeito e a justiça, a lealdade e a colabora-ção, o serviço e a disponibilidade para com os outros, especialmen-te com os mais débeis”, afirmou o Papa, acrescentando ser esta a “célula vital da sociedade”, muitas vezes “o último amparo às pesso-as”. Bento XVI pediu, por isto, uma “cultura e uma política da família”, que as próprias famílias, organiza-das em associações, devem impul-sionar.

Legislação familiar A legislação foi uma das áreas

refletidas no México. O Cardeal Javier Errázuriz, arcebispo de San-tiago do Chile, lamentou que os governos latino-americanos não pensem na família quando legis-lam, nem “tenham nos seus Mi-nistérios e Secretarias de Estado uma área destinada a estudar os impactos sobre a família de deter-minadas leis”.

O Cardeal Tarcisio Bertone afir-

“Fraternidade e Segurança Pública”,tema da CF 2009Tema é motivado pelos pedidos da Pastoral Carcerária e de diversas dioceses do País

Com o tema “Fraternidade e Segurança Pública”, a Campa-nha da Fraternidade 2009 (CF), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem sua abertura, no dia 25 de fevereiro, na Basíli-ca Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).

De acordo com padre Van-zella, secretário- executivo da CF, o principal motivo para a realização do evento em Apa-recida, e não na sede da CNBB como de costume, é mostrar o vínculo entre a Campanha da Fraternidade e o Tempo Qua-resmal: “de modo que a mesma celebração que abre o Tempo Quaresmal dá início também à Campanha da Fraternidade”.

“Aparecida foi escolhi-da por ser o Santuário Nacio-nal, já que a Campanha da Fra-ternidade também é nacional”, resume o secretário.

A Campanha da Fraterni-dade deste ano vai mostrar a

preocupação da Igreja no Bra-sil em criar condições para que o Evangelho seja mais bem vi-vido. Principalmente, em uma sociedade que, a cada dia, se torna mais violenta e insegura para as pessoas e procura con-tribuir para que este processo seja revertido através da força transformadora do Reino de Deus.

Ainda, de acordo com o Padre Toffoli, uma das motiva-ções para a escolha deste tema foram os constantes pedidos feitos pela Pastoral Carcerária, organismo pertencente à CNBB que cuida da evangelização em unidades prisionais de todo o país. Além da Pastoral Carcerá-ria, as dioceses e as regionais da Conferência por todo o país também solicitaram a adoção do tema.

A Campanha da Fraternida-de (CF), realizada todos os anos pela CNBB, teve início em 1964 com temas que diziam respei-

to apenas à Igreja. A partir de 1973, a CF começou a abordar temas da realidade social do povo brasileiro e, que destaca-vam a promoção da Justiça e a situações existenciais do povo, como a realidade sócio-eco-nômico-política, marcada pela injustiça, pela exclusão e por altos índices de miséria.

Quaresma um tempo especial de conversão

A Quaresma é o período de preparação para a Páscoa do Senhor, cuja duração é de 40 dias. Tal período inicia na quarta-feira de Cinzas e se es-tende até o domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. O período é, assim, marcado pela penitência, pela realiza-ção constante de jejuns, pela conversão e pela preparação dos catecúmenos para o ba-tismo.

A palavra “Quaresma” pro-vém do latim “Quadragesima” e significa “quarenta dias” ou, talvez mais apropriadamente, o “quadragésimo dia”. Desde o século IV este período é mar-cado pela penitência, um tem-po de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência.

Nestes 40 dias a Igreja pro-põe aos fiéis seguir o exemplo de Cristo em seu retiro no de-serto. “Em seguida, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio. Jejuou quarenta dias e quarenta noites.” (Mt 4)

Portanto neste período a Igreja convida a fazer um reti-

mou que a humanidade é fundada na diferença sexual. “Na comu-nhão de vida que é o matrimônio, a diferença sexual entre o homem e a mulher e o chamado ao amor que Deus colocou nos seus cora-ções, encontram a própria razão de ser”. O Cardeal sublinhou ain-da que “agir pelo bem da família, nascida do matrimônio entre um homem e uma mulher, significa lu-tar pelo bem do ser humano e da sociedade”.

Contra o relativismo O cardeal italiano Ennio An-

tonelli, presidente do Conselho Pontifico para as Famílias, afirmou que a família é a escola “mais efi-caz da humanidade e da vida cris-tã. Transmite os valores humanos e cristãos segundo o seu modo próprio e peculiar. Baseia-se no exemplo e no testemunho, na ex-periência e no exercício cotidiano”.

O cardeal italiano lembrou também que “a missão formadora” da família encontra hoje “gravíssi-mas dificuldades” devido à difusão do relativismo.

Os jovens são influenciados pela comunicação social e “as ge-rações formam os seus critérios

a partir do que é difundido pelos meios de comunicação”, visto que estes “impõem as suas regras”. Norberto González Gaitano, pro-fessor da Universidade de Santa Cruz, referiu que os jovens “for-mam os seus juízos sobre a famí-lia” por aquilo que os meios de comunicação social apresentam. Estes têm uma “influência maior que os pais e escola”, lamentou.

O responsável pela área de saúde do Vaticano, Cardeal Javier

Lozano, afirmou que “os pais não podem renunciar à sua função es-sencial. Ter um filho não é procriar um filho, mas humanizá-lo”, argu-mentou, afirmando que a ausência dos pais na casa caminha parale-la ao “descuido com os avós, que vêm sendo relegados como trastes velhos”.

O VII Encontro Mundial de Famílias em 2012 será em Milão, Itália e vai centrar-se no tema “A família, o trabalho e a festa”.

Cartaz

de div

ulgaçã

o

ro espiritual em que o esforço de meditação e de oração deve ser sustentado por um esforço de mortificação pessoal cuja medida, a partir deste míni-mo, permanece a liberdade e generosidade de cada um. Essa atitude pretende uma mudança de vida para o cris-tão, que pecador quer voltar para Deus depois de ter esta-do longe dele.

Cartaz do evento

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Page 7: Jornal A Palavra

A Palavra

Feve

reiro

de

2009

Igrejas07

Oração a Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes, o amor pela humanidade“Senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça (...) Apareceu na gruta uma belíssima Senhora”

Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do Rio Gave, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profun-do amor, aparecendo a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete (Bernardita) Sou-birous.

A história da aparição co-meça quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Ber-nadete sofria de asma, não podia entrar na água fria. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas compa-nheiras iam buscar a lenha.

Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o en-contro com Santa Maria, expe-riência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ra-mos de espinhos que rodea-vam a gruta da pedra de Ma-sabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora,

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Dóceis ao convite de vos-sa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes, acor-remos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para in-dicar aos que se extraviam, o caminho da oração e da penitência, e para dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa sobe-rana bondade.

Recebei, Rainha compas-siva, os louvores e as súpli-cas que os povos e as nações oprimidos pela amargura e pela angústia elevam con-fiantes a vós. Ó resplande-cente visão do paraíso, ex-pulsai dos espíritos - pela luz da fé - as trevas do erro. Ó místico rosário com o ce-leste perfume da esperança, aliviai as almas abatidas. Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da di-vina caridade, reanimai os corações áridos.

Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por vós

Comunidade celebra dia da Padroeira neste mêsNeste ano a comunidade Nossa Senhora de Lourdes promove a festa apenas no sábado

A festa da padroeira da Capela Nossa Senhora de Lourdes acontece no dia 14 de fevereiro, sábado, a partir das 19h. O evento inicia com a missa festiva e segue com di-versas atividades.

No ano passado a Festa aconteceu sábado e domingo, mas devido a pouca participa-ção, o evento ficou apenas em um único dia. A comunidade vai poder saborear pratos tí-picos desta tradicional festa, como churrasco, cachorro-quente, bolo, entre outros.

A música será outro atrati-vo do evento. A animação fica por conta da Banda Harmonia. Mas tem atividades para to-das as idades, roda da fortuna para os adultos, cama elástica para as crianças, são algumas diversões da festa.

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O evento acontece no salão da Igreja, e atrai muitas famí-lias que aproveitam a oportu-nidade para viver momentos

de descontração e lazer, com boa música, comida saborosa e atrações divertidas.

tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.

“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que es-tava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Mas eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria fi-cado ali olhando toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as con-tas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as con-tas do rosário. E quando eu di-zia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosá-rio, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as som-bras da gruta, desapareceu”.

Durante as várias apari-

ções, a mãe de Deus confiou muitos segredos à modesta jovem e numa delas ordenou que devia dizer aos sacerdotes para construírem uma capela naquele local, para realizar procissões. Em outra ocasião mandou a menina beber água e se lavar na fonte, mas indica-va num lugar da gruta comple-tamente seco. Bernadete cur-vando-se começou a arranhar o chão duro com os dedos e, de súbito, jorrou água do ro-chedo.

Finalmente, no dia da Anunciação, a piedosa viden-te pediu à Senhora que tivesse a bondade de dizer-lhe quem era. A virgem, então, unindo as mãos, respondeu-lhe lançan-do ao céu um olhar de inefável doçura: - “Eu sou a Imaculada Conceição”. E desapareceu.

Em 1891 foi estabelecida e autorizada a festa da “Apari-ção da Imaculada Conceição” na província eclesiástica de Auch, que pertence à Diocese de Tarbes. E em 13 de novem-bro de 1907, esta festa esten-deu-se à toda a Igreja.

Desde então começa-ram na cidade de Lourdes inú-

meras peregrinações, não só de todas as regiões da França, como também da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, enfim, de todos os países da Europa e de todo o mundo.

Já em 1903 chegaram a Lourdes 4.271 comboios, dos quais 292 do exterior, trazen-do 3.817.000 romeiros. O nú-mero dos devotos aumentava sempre no decorrer dos anos. Contam as centenas de milha-res, talvez milhões, de pesso-as que em Lourdes encontra-

ram a paz de sua alma, alívio em seus sofrimentos corpo-rais, espirituais, cura dos seus males fisicos e espirituais.

Nossa Senhora fez 18 apa-rições a Bernadete, das quais a primeira, deu-se aos 11 de fevereiro de 1858 e a última, aos 16 de julho do mesmo ano.

Fonte: Bibliografia: “Invo-cações da Virgem Maria do Brasil” de Nilza Botelho Me-gale”

confortados em nossas pe-nas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos as alegrias eternas junto a vosso trono no céu.

Amém.Papa Pio XII

Page 8: Jornal A Palavra

ContraBalancete

Vital, uma história de felicidade

No mês de dezembro a Pa-róquia de São Luís Gonzaga perdeu um cristão fiel e fun-cionário dedicado, mas o céu se encheu de alegria, por que recebeu seu Vital da Silva. Ho-mem honesto e trabalhador, construiu uma numerosa e bonita família, deixou a espo-sa Maria Laurinda Silva nos braços de 4 filhos e cinco ne-tos.

Com o amigo Ivan fui até a casa da esposa, conhecer um pouco mais deste homem, que dedicou mais de 8 anos de sua vida trabalhando na Matriz. Senhora simples e com olhar doce, nos recebeu calorosa-mente em sua casa. Chegamos numa tarde quente, mas com o chuvisco que ia e vinha a todo o momento, assim como as lágrimas que cismavam em cair daquele rosto tão acon-chegante.

Ela havia chegado do ban-co, onde fora receber a pensão do marido, nos contou com pesar e dor de quem partilhou uma vida de alegrias. Bem se viu, pela aliança dourada relu-zente naquelas mãos branqui-nhas, que haviam embalados os frutos daquele amor. Con-te-nos sobre ele, perguntei sem muito jeito.

Aos poucos sentados na-quela sala tão cuidadosamen-te decorada, dona Laurinda foi se soltando. Contou que ti-veram muitas dificuldades na vida por falta de estudo, mas que seu Vital nunca deixou faltar nada, acordava cedo e dava um duro danado. A prin-cípio construíram uma “meia água” num bairro de Brusque. E há seis anos o terreno foi comprado por uma fábrica em expansão, foi ai que conquis-taram aquela casa tão ajeita-dinha.

Sem que eu esperasse, dona Laurinda começou a nar-rar-me como se conheceram. Passeavam no centro da cida-de de Brusque ela e sua irmã Irene, tinha cerca de 18 anos,

Dai -me a graça de ser fiel

Despesas1. Dimensão Litúrgica.............................................R$ 4.667,002. Dimensão Pastoral...............................................R$ 7.336,803. Dimensão Comunitária....................................R$ 56.674,364. Dimensão Social....................................................R$ 1.262,125. Dimensão Missionária........................................R$ 3.979,136. Dimensão Vocacional..........................................R$ 3.000,00Total dos Investimentos.............................................R$ 76.919,41

Receitas: Dizimistas (543)............................................................R$ 28.629,00Outros Recebimentos..................................................R$ 30.607,66Total das Receitas.........................................................R$ 59.236,66

O homem que se tornou Papa

Karol Wojtyla (Piotr Ada-mczyk) é um jovem de 18 anos que está apenas começando sua vida como ator, poeta e escri-tor quando, do dia para a noite, assiste à sua pátria - a Polônia - ser cruelmente invadida por tropas nazistas. Após seu êxodo para a Cracóvia, passando pe-los mais impensáveis horrores, Karol decide tornar-se padre. Poucos anos depois, o Comunis-mo também invade a Polônia. E Karol, humanista e defensor da tolerância, acabará combatendo o regime totalitarista com uma coragem que enfim, fará a Po-lônia despertar de seu torpor,

chamando a atenção de todo o planeta. Está inevitavelmente traçado o caminho de Karol Wo-jtyla rumo ao seu santo destino, tornando-se um dos Papas mais célebres, queridos e populares de todos os tempos.

Em homenagem a este grande homem, que viveu e amou intensamente sua família e seu trabalho

Questionava-me sobre o que falar nesta edição, me inquietava qual tema abordar, o que escre-ver, como expressar a importân-cia do dízimo. Logo em meu cora-ção veio a dificuldade de ser fiel a Deus na oferta mensal.

Este mês vivi uma experiência de infidelidade, vou contar a você caro leitor para que possamos juntos perceber em nós o que nos arranca da vontade de Deus. To-dos os meses faço o pagamento do meu dízimo (10%), que fui en-sinado a chamar de “Comunhão de Bens”.

Como sou um profissional li-beral, meus rendimentos mensais não tem um valor fixo, pago cada mês de acordo com o que ganho.Mas o dízimo é a minha priori-dade, depois as outras contas. Este mês, grande parte dos meus clientes acabaram atrasando, o que me deixou um pouco desor-ganizado, a medida que o dinhei-ro foi entrando, paguei as despe-sas, e acabei deixando por último. Consequentemente não consegui devolver o dízimo.

Depois de ter vivido um ano de fidelidade a Deus, por falta de me organizar, não cumpri com minha oferta, o que me deixou triste e descontente. Ao verificar os motivos que me levaram a não ofertar meu dizimo, percebi

estava olhando as vitrines, escutou mais adiante: - Psiu, psiu ei loirinha.

Laurinda pensou que atre-vido, mas notou na beleza do rapaz moreno, bem cabeludo. Vital se aproximou e pediu uma carona. Meio na dúvida, com medo e curiosidade ela cedeu para que o rapaz as acompanhasse, os três debai-xo da sombrinha de Laurinda. Ele pediu para pegar na mão, o que ela recusou prontamen-te. Mas Vital era persistente. Namoraram um ano e dois meses, quando decidiram se casar.

Nestes 37 anos juntos, sem-pre tiveram suas briguinhas,

Foto: A

rquivo

pesso

al

porém nada que pudesse apa-gar o amor tão companheiro de ambos. “Ele ainda acordava de manhã, me fazia carinho e beijava”, relembra Laurinda, enxugando a triste lágrima da saudade que insiste em cair.

Nos despedimos e segui-mos nosso caminho de volta a Matriz. Olhando o vento e as gotas que caem sobre as folhas verdes, penso, será que viverei tão intensamente as-sim. Que Deus ilumine a todos os homens e mulheres que de-cidirem viver um matrimônio santo, para que também pos-sam sentir o prazer das pe-quenas coisas da vida.

claramente que sou eu o culpa-do, minha falta de organização e compromisso com o Senhor, me levou a infidelidade.

Deus em sua misericórdia, foi muito providente, mesmo sem eu ser fiel a Ele, ganhei novos clien-tes. O Senhor me confiou ainda mais! Partilho com você caro leitor sobre este acontecimento da minha vida, para que possa-mos ter a coragem de renunciar a nós mesmos, por amor a Deus e a Igreja, que possamos ser fieis Àquele que sempre é fiel.

Este mês você deve receber ou já recebeu o calendário do dízimo, ele foi feito especialmen-te para nós que desejamos com grande ardor comprometer-se com Deus. O material que você irá receber deve ser um instru-mento de fidelidade para sua fa-mília, nele você encontrará os 12 envelopes do mês, onde cada mês poderá colocar seu dízimo e en-tregar na secretaria ou na missa da Paróquia.

Que o Senhor nos ajude a to-dos os meses escolher por pri-meiro a Ele!

Seja um dizimista!Acesse:

www.paroquiasaoluisgonzaga.com

* Contribuição Jean Ricardo