jornal cace informações maio 2011

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>> Lei do Silêncio: A nova medida repercute em Viçosa Pág. 3 >> Cace Jr. à caminho de mais uma consultoria bem sucedida Pág. 2 >> Procurando estágio? Confira oportunidades oferecidas em Viçosa Pág. 4 Num domingo à tarde entrei em uma livraria e parei na seção de revistas. Logo a atendente me abor- dou perguntando o que eu desejava e então eu disse que estava apenas dando uma olhada. Ela se colocou à disposição e me entregou uma fi- chinha – para que qualquer compra fosse computada em seu nome. Após algum tempo olhando os produtos da loja, o excesso de per- guntas e atenção da funcionária co- meçaram a me incomodar. Mesmo após me sentar ao fundo do local em busca de sossego, não o conse- gui. Irritado, despistei e saí da loja sem nada. Pior do que a falta de atenção ao cliente, só o excesso. As empresas acreditam que impondo metas ou cotas de vendas seus atendentes venderão mais. Ledo engano. Dessa forma só conseguem acabam por chatear o potencial comprador, que neces- sita de espaço. O processo de compra não é algo linear que começa com “Olá! Posso ajudá-lo?” e termina com “Muito obrigado e volte sempre!”. Envolve variáveis desco- (Des)Atendimento ao cliente Mestre em Administração pela Univer- sidade Federal do Rio Grande do Sul Leandro Vieira Em uma outra experiência em li- vraria, entrei sem ser atendido por ninguém. Tinha tudo à minha dispo- sição sem que ninguém me dirigisse a palavra. A loja era totalmente con- jugada com uma cafeteria – muito boa por sinal, que me permitia fo- lhear os livros à vontade enquanto aproveitava dos produtos com um bom jazz de fundo. Duas horas, dois cafés e quatro pães de queijo de- pois, saí da livraria com duas saco- las abarrotadas de livros. O desafio dos administradores é saber dosar a atenção ao cliente com o respeito à sua privacidade. Muitas empresas já se deram conta que o tempo do freguês na loja pode ser proporcional às suas compras. As boas empresas conseguem trans- formar a experiência da clientela em algo que vai muito além da transa- ção de compra e venda, elas pro- porcionam verdadeiros momentos de lazer, além de criar um vínculo de intimidade com a freguesia, para que façam a mesma opção de local em uma outra oportunidade. Pense nisso! nexas como lembrar da infância (eu quase comprei um almanaque dos anos 80 que me suscitou nostalgia!), ou imaginar o que a turma da faculdade vai achar do “meu novo computador”.

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Jornal Cace Informações Maio 2011 Edição 28 Ano IX

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Page 1: Jornal Cace Informações Maio 2011

>> Lei do Silêncio: A nova medida repercute em Viçosa

Pág. 3

>> Cace Jr. à caminho de mais uma consultoria bem sucedida

Pág. 2

>> Procurando estágio? Confira oportunidades oferecidas em Viçosa

Pág. 4

Num domingo à tarde entrei em uma livraria e parei na seção de revistas. Logo a atendente me abor-dou perguntando o que eu desejava e então eu disse que estava apenas dando uma olhada. Ela se colocou à disposição e me entregou uma fi-chinha – para que qualquer compra fosse computada em seu nome.

Após algum tempo olhando os produtos da loja, o excesso de per-guntas e atenção da funcionária co-meçaram a me incomodar. Mesmo após me sentar ao fundo do local em busca de sossego, não o conse-gui. Irritado, despistei e saí da loja sem nada.

Pior do que a falta de atenção ao cliente, só o excesso. As empresas acreditam que impondo metas ou cotas de vendas seus atendentes venderão mais. Ledo engano. Dessa forma só conseguem acabam por chatear o potencial comprador, que neces-sita de espaço. O processo de compra não é algo linear que começa com “Olá! Posso ajudá-lo?” e termina com “Muito obrigado e volte sempre!”. Envolve variáveis desco-

(Des)Atendimento ao cliente Mestre em Administração pela Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul

Leandro Vieira

Em uma outra experiência em li-vraria, entrei sem ser atendido por ninguém. Tinha tudo à minha dispo-sição sem que ninguém me dirigisse a palavra. A loja era totalmente con-jugada com uma cafeteria – muito boa por sinal, que me permitia fo-lhear os livros à vontade enquanto aproveitava dos produtos com um bom jazz de fundo. Duas horas, dois cafés e quatro pães de queijo de-pois, saí da livraria com duas saco-las abarrotadas de livros.

O desafio dos administradores é saber dosar a atenção ao cliente com o respeito à sua privacidade. Muitas empresas já se deram conta que o tempo do freguês na loja pode ser proporcional às suas compras. As boas empresas conseguem trans-formar a experiência da clientela em algo que vai muito além da transa-ção de compra e venda, elas pro-

porcionam verdadeiros momentos de lazer, além de criar um vínculo de intimidade com a freguesia, para que façam a mesma opção de local em uma outra oportunidade.

Pense nisso!

nexas como lembrar da infância (eu quase comprei um almanaque dos anos 80 que me suscitou nostalgia!), ou imaginar o que a turma da faculdade vai achar do “meu novo computador”.

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Cace Consultoria Jr.Soluções inteligentes e acessíveis para sua empresa

EDITORIAL

A Cace Consultoria chega a sua 28 edição do Jornal

Cace Informações. E nesta pu-blicação voltada para a impor-tância do atendimento, busca-mos retratar uma experiência do dia-a-dia que o autor Leandro Vieira nos mostra que o atendi-mento de uma empresa faz toda a diferença!

Você já deve ter ouvido co-mentários a respeito do atendi-mento do comércio da cidade de Viçosa, e provavelmente, os comentários não foram nada estimulantes. Sabendo que um bom atendimento faz parte do julgamento dos clientes quando se pensa em qualidade, nossa intenção é que esta edição sirva de alerta para os empresários da cidade para que percebam que o atendimento precisa ser melho-rado continuamente e que um bom atendimento agrega quali-dade no produto final e é capaz de encantar um cliente.

Pensando nisso, a Cace Con-sultoria inova transformando o seu Jornal! Agora o Cace In-formações oferece a você leitor, um conteúdo mais dinâmico, de fácil leitura, com temas relacio-nados com a cidade e com um layout mais moderno! Sempre buscando oferecer o seu me-lhor. Boa leitura.

Estamos nos encaminhando para mais um final de consul-toria. Dessa vez atendendo na área de Gestão de Pessoas, em uma trabalho de reestruturação e adequação do Plano Organiza-cional de Cargos e Salários para a autarquia da prefeitura de Vi-çosa SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto).

Diretores e gerentes são res-ponsáveis pela ad-ministração de suas equipes fazendo uso de normas e crité-rios que servem de referência para a to-mada de decisão. E para que isso ocorra da melhor forma possível é importante que se tenha uma clara defini-ção e descrição de cada cargo existente na empresa.

Muitos colaboradores nem ao menos sabem as atribuições as quais seu cargo propõe, o que

pode acarretar em desvios de funções, queda de desempenho, bem como problemas jurídicos para a instituição.

A definição do salário de um profissional é uma decisão mui-tas vezes subjetiva, assim como a avaliação do desempenho, na maioria das vezes, é uma ques-tão de percepção do responsável pela avaliação.

Logo, as diretrizes promovi-das pela consultoria auxiliam aos executivos das mais diver-sas áreas da organização a to-mar decisões mais consistentes e coerentes, evitando situações de uso de dois pesos e duas me-didas.

Projeto em fase de conclusãoCace demonstra novamente a aplicação eficiente de seus serviços

“É importante ter uma clara definição de cargos

CONTATO

Daniele TeixeiraReponsável técnica

Felipe PinheiroDiagramação, arte e revisão

Tiragem1.000 exemplares

Impressão

Campus Universidade Federal de ViçosaSubsolo Departamento de Administração

Viçosa – MG

Telefone: (31) [email protected]

www.caceconsultoria.com.br

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Cace Consultoria Jr.Soluções inteligentes e acessíveis para sua empresa

Ter o próprio negócio é um grande desafio! Administrar re-cursos e pessoas, comprar, ven-der, cobrar e atender clientes, evoluir-se profissionalmente. Tudo isso consome muito tem-po e exige muita dedicação.

E a Cace Consultoria Júnior já superou o desafio inicial. Para melhor auxiliar empresá-rios que buscam dar inicio ou expandir seus negócios, mas não sabem muito bem por onde começar, ou aqueles já inseridos no mundo prático, oferecemos a todos os benefícios do conhe-cimento técnico adquirido na Universidade Federal de Viçosa junto ao Departamento de Ad-ministração.

O termo ‘júnior’ representa a voluntariedade do trabalho e o fato de não sermos ainda gra-duados. Somos universitários e recebemos em forma de cursos,

treinamentos e palestras. Em to-dos outros aspectos somos em-presários – tomamos decisões, lidamos com clientes, valores reais e geramos resultados!

A Cace Consultoria Júnior proporciona a seus membros sentir na pele todo o prazer e o peso que vem da responsabili-dade de estar à frente de uma empresa.

Cultivamos a proximidade e a flexibilidade para entendermos o negócio e as necessidades de nossos clientes para ajudá-los a superar desafios e, sobretudo, produzir resultados. Através de consultorias personalizadas, com dedicação integral, bus-camos soluções inovadoras em gestão a fim de promover um valor acima do esperado.

Buscamos ofe-recer preços

atrativos e que sejam condizen-tes com a realidade local.

Somos todos jovens, come-çando nossa vida profissional e por isso temos a possibilidade de crescermos juntos, em um ambiente flexível, com todo o apoio de uma instituição séria e respeitada como a UFV, e lon-ge da competição predatória do mercado.

O nosso maior objetivo é pro-mover a satisfação de todos os envolvidos com a CACE; desde os consultores júnior, orienta-dores, parceiros e, princi-palmente, de cada empresa clien-te.

O objetivo do nosso trabalho é o seu sucesso

“Cultivamos a proximidade e a flexibilidade

Todos os esforços da Cace são voltados para a otimização das empresas clientes que buscam consultoria

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Cace Consultoria Jr.Soluções inteligentes e acessíveis para sua empresa

Há alguns anos, Daniel Pink me encantou com seu livro "O Cérebro do Futuro". Passei a entender melhor porque alguns empresários e professores são mais bem sucedidos. Eles são capazes de es-tabelecer relações e, por isto, se antecipam: têm melhores resultados no seu "business" e no caso dos professores, a cada sinal do aluno, o rumo da explicação pode mudar, alcançando seu obje-tivo maior: o de influenciar o aluno para o bem e traçar-lhe um futuro brilhante.

Tornei-me, a partir daí, sua discípula e ferre-nha perseguidora dos seis sentidos que têm nor-teado o sucesso neste milênio.

Por ser constante aprendiz, deparei-me, mais recentemente, com "Motivação 3.0" do mesmo autor. Nesta obra, Pink propõe um “upgrade” nos princípios que nortearam, durante anos, a moti-vação dos alunos e dos funcionários e que profes-sores e empresários, ou seus gerentes, sempre defenderam, como fiéis seguidores de Taylor.

Até muito recentemente, cursos, palestras e treinamentos ensinavam aos gestores a incenti-var a produtividade através de recompensas e pu-nições. Metas eram estipuladas e ai de quem não as cumpria. Este tipo de motivação, a que Pink chama de 2.0, tem caído por terra. Atualmente, táticas para estimular a produção e a criatividade através de recompensas e punições podem levar a trapaças, vícios e raciocínio lento.

Parodiando tantos, "O mundo é uma bola", e viver é evoluir.

O tempo das recompensas e punições para motivar funcionários, alunos, filhos, amigos ou amores, rolou com o mundo, e caímos num tempo da motivação intrínseca.

Cientistas comportamentais vêm mostrando, nos últimos anos, através de experimentos, que a dicotomia, recompensas e punições só podem dar resultados em atividades mecânicas, chama-das de algorítmicas. Aquelas que dependem da criatividade, as heurísticas, são movidas por mo-tivação intrínseca: de fazer e realizar pela simples necessidade de fazer bem, de aprender e criar o melhor para nós e para o mundo, pelo puro prazer de vencer o desafio.

Isto não quer dizer que as recompensas não sejam consideradas, mas elas não podem se apresentar como ameaça, o que teria efeito con-trário, o de inibidor da criatividade e da produti-vidade. Os pesquisadores vêm provando que a obsessão por metas pode levar a resultados em curto prazo, mas desviam a atenção do plane-jamento a longo prazo e das consequências fu-turas, assim como as recompensas prometidas antes de um trabalho criativo podem ser cons-trangedoras e inibidoras de resultados.

Bem, como professora de formação e empre-sária de profissão, não posso contar mais. Bus-quem a motivação intrínseca para estarem em dia com o tempo em que vivemos. Se duvidarem ou não conseguirem, leiam o livro! Será de boa valia a todos.

Up grade Diretora do Number One-Viçosa

Mariana Laura de Bittencourt Brant Corrêa

TIRINHA

ESTÁGIO

SEBRAEProcesso seletivo de estagiários.Enviar currículo p/ o endereço:Praça Mário Del Giudice, nº. 38, sala 104, Viçosa, Minas GeraisFone: (31) 3891-4759 / 8453-8551 E-mail: [email protected]

CENTEVContrata-se 02 estagiárias do curso de Administração para tra-balhos de secretaria e expediente na secretaria do CENTEV, no Parque Tecnológico/Silvestre.

Camila Sant’Anna GomidePresidentePaula Motta

Diretora Administrativo FinanceiroPaulline Soares FerreiraDiretora de Projetos

Fábio SimãoDiretor de Marketing

Aline DuarteDiretora de Qualidade

Isabela NevesDiretora de Gestão de Pessoas

AO LEITOR

Participe do jornal Cace Informa-ções! Envie suas sugestões e críticas ou nos conte a história de sua empre-sa.

Telefone: (31)3899- 1586

[email protected]