jornal comunidade em aÇÃo

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Edição:152 Junho / 2012 Ano:XV Distribuição Gratuita Prestigie o comércio do seu bairro, você ganha tempo. “Tudo posso Naquele que me fortalece” 2 4 2 Página 5 Página 3 Falta medicamentos no Centros de Saúde do Guarani Foto: Marcos Silva / JCA Punição será ampliada para quem negar atendimento médico A presidente Dilma visitou o Hospital Sofia Feldman para anunciar ampliação dos recursos de R$ 14,2 milhões para o programa Rede Cegonha em Minas Gerais. Também foram liberados recursos de R$ 88,3 milhões para a construção e a ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas no estado em convênios assinados com prefeitos do interior. O Rede Cegonha prioriza a atenção à saúde da mulher e da criança, focando o parto, o nascimento e o desenvolvimento infantil de zero a 24 meses. Na foto o momento que a presidente Dilma cumprimenta e conversa com os funcionários do hospital Sofia Feldman. Dilma visita Sofia O Hospital de Base da FAB fez atendimento aos usuários do SUS da regional norte da cidade. Foram 84 profissionais da saúde militares da Aeronáutica que atenderam cerca de 4 mil pessoas durante cinco dias. Até um bloco cirúrgico esteve à disposição da população. Depois de apresentar para os leitores e moradores que não conhecem ou não conheciam a história do bairro Tupi, uma das duas árvores que eram símbolo e testemunhas da fundação do bairro, o coqueiro da rua Furquim O adeus a um símbolo Werneck, foi cortado. Atingido por uma descarga elétrica de um raio, o coqueiro foi retirado e houve a substituição por uma palmeira imperial. Página 8 Por dois anos seguidos a avenida Cristiano Machado sofreu com as enchentes. Moradores e comerciantes esperam por obras que deveria ser feitas no período estiagem. Mas as únicas medidas tomadas pela Prefeitura foram a instalação de placas de avisos que o local é área de risco e a limpeza de bueiros. A comunidade teme por novas enchentes dos ribeirão do Onça e Pampulha nas próximas chuvas. A espera por obras Páginas 5 FAB atende usuários do SUS Reuniões do OP – A segunda rodada do Orçamento Participativo começaram com a escolha dos delegados Algo de novo está para acontecer na Região Norte Foto: Marcos Silva / JCA Foto: Ricardo Sturctert Filho/PR Foto: Marcos Silva / JCA

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Edição: 152 Junho / 2012

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Page 1: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

Edição:152 Junho / 2012Ano:XVDistribuição Gratuita

Prestigie o comércio do seubairro, você ganha tempo.“T udo posso Naquele que

me fortalece”

2 42

Página 5

Página 3

Falta medicamentosno Centros de Saúdedo Guarani

Foto: Marcos Silva / JCA

Punição será ampliadapara quem negaratendimento médico

A presidente Dilma visitou o Hospital SofiaFeldman para anunciar ampliação dos recursos deR$ 14,2 milhões para o programa Rede Cegonha emMinas Gerais. Também foram liberados recursos deR$ 88,3 milhões para a construção e a ampliação deUnidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades dePronto Atendimento (UPAs) 24 horas no estado emconvênios assinados com prefeitos do interior. ORede Cegonha prioriza a atenção à saúde da mulhere da criança, focando o parto, o nascimento e odesenvolvimento infantil de zero a 24 meses.

Na foto o momento que a presidente Dilmacumprimenta e conversa com os funcionários dohospital Sofia Feldman.

Dilma visita Sofia

O Hospital de Base da FAB fez atendimentoaos usuários do SUS da regional norte dacidade. Foram 84 profissionais da saúdemilitares da Aeronáutica que atenderam cercade 4 mil pessoas durante cinco dias. Até umbloco cirúrgico esteve à disposição dapopulação.

Depois de apresentar para osleitores e moradores que não conhecemou não conheciam a história do bairroTupi, uma das duas árvores que eramsímbolo e testemunhas da fundação dobairro, o coqueiro da rua Furquim

O adeus a um símboloWerneck, foi cortado. Atingido poruma descarga elétrica de um raio, ocoqueiro foi retirado e houve asubstituição por uma palmeiraimperial. Página 8

Por dois anos seguidos a avenida Cristiano Machado sofreu com asenchentes. Moradores e comerciantes esperam por obras que deveria ser feitasno período estiagem. Mas as únicas medidas tomadas pela Prefeitura foram ainstalação de placas de avisos que o local é área de risco e a limpeza debueiros. A comunidade teme por novas enchentes dos ribeirão do Onça ePampulha nas próximas chuvas.

A espera por obras

Páginas 5

FAB atende usuários do SUS

Reuniões do OP – A segundarodada do OrçamentoParticipativo começaramcom a escolha dos delegados

Algo de novoestá paraacontecer naRegião Norte

Foto: Marcos Silva / JCA

Foto: Ricardo Sturctert Filho/PR

Foto: M

arcos Silva / JC

A

Page 2: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

Junho / 20122 dia-a-diaNOTÍCIAS DE DESTNOTÍCIAS DE DESTNOTÍCIAS DE DESTNOTÍCIAS DE DESTNOTÍCIAS DE DESTAAAAAQQQQQUE NA MÍDIAUE NA MÍDIAUE NA MÍDIAUE NA MÍDIAUE NA MÍDIA

URPV Saramenha

A reclamação desta vez vemde um comerciante da regiãoque conta que foi barrado dedepositar resto de moveisusados e outros objetos naUnidade de URPV da Av.Saramenha. Luiz usou umacaminhonete para transportaro “lixo” e, segundo oatendente da PBH do localnão é permitido o uso deveículos, somente oscarroceiros podem depositaro material inservível. Omorador comum só podedepositar o lixo que não érecolhido pela coleta de lixose usar carrinho de mão, parao comerciante e morador oproblema está na faltatransparência nas normaspara depositar o lixo.

Cicloviaabandonada

A situação da ciclovia daavenida Saramenha é deabandono total por parte daRegional Norte. Compasseios quebrados e osmeio-fios, que delimitam aciclovia, sem manutenção

tem propiciado acidentesdiariamente. Segundomorador do Tupi; orepresentante comercialSantos, diariamente no localacontecem acidentes comcarros invadindo a ciclovia.Uma das razões é a falta desinalização e manutenção davia. A foto ao lado mostraparte da extensão da via naqual falta o meio fio quedelimita a ciclovia e a pistade rolamento da avenida.

Poeira e lixo

Meu caro editor;Gostaria de usar o espaçopermitido do Jornal, fazendoaqui uma solicitação à PBH,no sentido de verificar apossibilidade em transferir obota fora, instalado na AV.Risoleta Neves,entre a crecheda UMEI e a academia dacidade.O bota fora vem causandomuita poeira e transtorno, noir e vir de caminhões emfrente a creche e academia.Sem contar as doençasprovocadas pela poeira doentulho, na hora do lanche ebanho de sol das crianças, etambém horário de

exercícios dos idosos.Há um mês atrás o espaçoera usado pela Aeronáutica,pra cuidar da saúde, agoravirou bota fora. Não hávacina que dê jeito em umasituação dessas.A PBH, vem fazendocampanhas na TV sobresaúde, e ao mesmo tempoprovocando doenças emcrianças e idosos,atravésdeste bota fora.Aguardando resposta daPBH.

Alcione CostaPor e-mail

Falta deMedicamentos

Usuários do Centro de Saúdedo Guarani reclamam dafalta de medicamentos deuso continuo principalmentepara hipertensos e diabéticos.Alguns dos medicamentoscomo sinvastatina raramenteé encontrado na farmáciadaquela unidade de saúde.Cobrado, durante entrevistadas atividades do hospitalmilitar na Região Norte, osecretário municipal deSaúde Marcelo Teixeirasolicitou a reportagem queenviasse as informações paraseu e-mail. Por diversasvezes o secretário foiprocurado para daresclarecimentos, mas nãoretornou as ligações ou e-mail. Em contato com aassessoria da Secretaria deSaúde a resposta foi quehavia solicitado uma respostado Centro de Saúde. Até ofechamento desta edição nãorecebemos a resposta.

Câmara amplia punição paraquem negar atendimentomédico emergencial

O Plenário aprovou nesta quarta-feira (2) o Projetode Lei 3331/12, do Poder Executivo, que aumenta a penapara instituições e profissionais que condicionarem oatendimento médico emergencial a qualquer tipo degarantia financeira (cheque-caução ou nota promissória).A proposta ainda será votada no Senado.

O projeto muda o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para criar um novo tipo de crime específicorelacionado à omissão de socorro (artigo 135).Atualmente, não há referência expressa nesse artigoquanto ao não atendimento urgente de saúde.

A pena definida pelo projeto é de detenção de trêsmeses a um ano e multa. Hoje, a punição prevista paraomissão de socorro é detenção de um a seis meses oumulta. Os agravantes continuam os mesmos, comaplicação da pena em dobro, se da prática resultar lesãocorporal grave; e até o triplo, em caso de morte.

Os deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e ArnaldoFaria de Sá (PTB-SP) deram pareceres favoráveis pelascomissões de Seguridade Social e Família; e deConstituição e Justiça e de Cidadania, respectivamente.Segundo Faria de Sá, é um “absurdo” que o hospital exijacaução, promissória ou qualquer entrave burocráticoantes do atendimento emergencial. “O primeiroatendimento é fundamental para salvar a vida, e essesminutos perdidos com burocracia serão preciosos”, disse.

O projeto prevê também a obrigatoriedade de osestabelecimentos afixarem, em local visível, cartaz ouequivalente com a informação de que constitui crime aexigência dessas garantias financeiras ou ainda opreenchimento prévio de formulários para o atendimento.

Caso Duvanier

Câmara amplia punição para quem negaratendimento médico emergencialCâmara amplia puniçãopara quem negar atendimento médico emergencialCasoDuvanier

O governo federal passou a dar atenção especial àrecusa de atendimento em hospitais particulares desde amorte do então secretário de Recursos Humanos doMinistério do Planejamento, Duvanier Paiva, em 19 dejaneiro deste ano.

Após ter passado por dois hospitais privados deBrasília, Duvanier acabou falecendo em um terceiroestabelecimento particular. Segundo a família do ex-secretário, na ocasião, os hospitais teriam exigido aentrega de um cheque-caução.

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), aaprovação do texto vai combater um problema que ocorreem todo o País. “A Câmara dá uma resposta à altura àganância pelo lucro de clínicas privadas, vinculadas ounão ao atendimento de plano de saúde, que exigemcheque-caução como condição para o atendimento deum paciente em situação de emergência”, disse.

Foto: Marcos Silva / JCA

Page 3: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

Junho/ 2012 saúdeReportagem: Marcos [email protected]

3Foto: Marcos Silva / JCA

Presidente Dilma visitou o hospital Sofia FeldmanA presidente Dilma Rousseff visi-

tou o Hospital Sofia Feldman, que ficano bairro Tupi, na região Norte, e éreferência nacional em partohumanizado. Dilma e o ministro daSaúde, Alexandre Padilha, anunciarama ampliação de R$ 14,2 milhões emrecursos para o programa Rede Cego-nha em cinco regiões de Minas Gerais.Também foram liberados recursos deR$ 88,3 milhões para a construção e aampliação de Unidades Básicas deSaúde (UBS) e Unidades de ProntoAtendimento (UPAs) 24 horas no es-tado. O Rede Cegonha prioriza a aten-ção à saúde da mulher e da criança,focando o parto, o nascimento e o de-senvolvimento infantil de zero a 24meses.

No Sofia Feldman, Dilma conhe-ceu, entre outros espaços, a Unidadede Cuidados Intermediários Neonatal(UCI), o Centro de Parto Normal He-lena Greco. O prefeito de Belo Hori-zonte, Marcio Lacerda, o governadorde Minas Gerais, Antonio Anastasia, oministro da Saúde, Alexandre Padilhae secretário municipal de Saúde, Mar-celo Teixeira, entre outras autoridades,acompanharam a visita.

Durante o discurso no auditóriodos hospital Sofia Feldman, apresidenta Dilma Rousseff defendeu ofortalecimento do programa Rede Ce-gonha, de atenção a mães e bebês, e

disse que a iniciativa é uma das priori-dades de seu governo.

“Um país tem de ser medido poralguns métodos. Eu não sou daquelaspessoas que acham que não tem im-portância o Produto Interno Bruto[PIB]. Tem sim, é uma das referênci-as. Mas eu acredito que, entre essasreferências, uma delas deve se desta-car para todos nós, que é o que estepaís está fazendo para as mães e paraas crianças”, avaliou.

A presidenta defendeu a parceriaentre governos federal, estadual e mu-nicipal para garantir o custeio de uni-dades de saúde e viabilizar a continui-dade do atendimento. “Na área de pres-tação de serviços não basta investir.Temos de buscar uma qualidade decusteio e, obviamente, para buscar essaqualidade de custeio, nós vamos ter debuscar uma qualidade de gestão, prin-cipalmente, quando se trata de progra-mas que nós temos certeza que elesprecisam de ter durabilidade”.

Dilma disse que a ordem é fazercom que as unidades de saúde funcio-nem efetivamente. “Nós queremos queo que exista, funcione. Uma UnidadeBásica de Saúde existente e que funci-one é uma garantia para a populaçãodaquele município. Muitas vezes, apessoa tem a tendência de querer fazeruma nova, quando tem uma que estáaqui e está sucateada”.

Na visita que a presidente Dilmafez, duas outras atividades foram cum-pridas na agenda, na capital mineira.Assinatura do termo de compromissopara a elaboração do projeto executi-vo das obras de reformulação e moder-nização do Anel Rodoviário de BeloHorizonte. O documento, assinado pelapresidente Dilma e o governadorAnastasia prevê o repasse pelo gover-no federal de R$ 17 milhões para queo Governo de Minas elabore e licite oprojeto executivo.

Para a execução da obra, tambémsob responsabilidade do Governo deMinas, será repassado cerca de R$ 1,5bilhão. O início das obras dependerádo processo de licitação do projeto deengenharia.

Segundo o Ministério dos Trans-portes, o projeto contemplará a cons-trução de 12 trincheiras e 18 viadutos,além da troca de pavimentação dos27,3 quilômetros da via. As cerca de3.500 famílias que residem no entor-no do corredor viário serão indeniza-das para a construção de vias laterais,informou o órgão federal.

O outro compromisso de Dilma

Anel RodoviárioRousseff foi a visita as obras de mo-dernização da linha férrea da FerroviaCentro Atlântica, entre os bairrosHorto, na região Leste da capital, eGeneral Carneiro, em Sabará. O pro-jeto de modernização, assinado pelaVale e pelo Governo Federal em no-vembro de 2009, contempla investi-mentos em infraestrutura urbana, ins-talação de passarelas e viadutos, pavi-mentação de ruas e construção de áre-as de lazer em dez bairros da região,além da duplicação de 8,3 quilômetrosde linha da ferrovia. As obras no localdevem ser finalizadas em 2014.

Com investimentos de R$ 215milhões, as obras de modernização tra-rão mais segurança para a população evão beneficiar 250 mil pessoas na re-gião. As ações vão reduzir as interfe-rências da ferrovia nos bairros a partirda eliminação das passagens em nívele com a construção de cinco viadutos,entre rodoviários e ferroviários. O pro-jeto trará benefícios para a circulaçãode veículos e pedestres. Além disso,serão construídas passarelas e criadasáreas verdes e de lazer em locais pró-ximos à nova faixa.

Foto: Ricardo Sturctert Filho/PR

Foto: Ricardo Sturctert Filho/PR

A Presidente pousou para fotos com os funcionários do hospital demons-trando simpatia ...

... mas por momentos Dilma Rousseff demonstrou entediada com acerimônia e discurssos realizados na sua primeira visita ao bairro

Tupi

Foto: Marcos Silva / JCA

Durante o discurso, ao lado de Marcio Lacerda e Antônio Anastasia , a presidentaDilma Rousseff defendeu o fortalecimento do programa Rede Cegonha

Page 4: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

4 comunidade Junho / 2012

Contato: [email protected]

Foto: Marcos Silva / JCA

Irresponsabilidadede supermercado

A falta de respeito como consumidor e a gananciapara ganhar dinheiro dealguns empresários está cadavez mais em evidência. Umacidente sofrido por Ramirodo churrasquinho daAvenida Waldomiro Loboem um supermercado damesma avenida levou-o aquebrar o braço. “Seu”Ramiro escorregou nointerior do supermercado emuma poça de água e caiuquebrando o braço. Ramiroconta que não viu o chãomolhado e que não haviasinalização avisando dorisco de acidente. Além dairresponsabilidade quanto a

displicência em proteger ocliente que está dentro da loja,o pior foi a indiferença comofoi tratado pela gerencia dosupermercado ao serprocurado para tratar doassunto após o atendimentomédico. É complicado ter umsupermercado assim pertinhode você.

Reuniões do OPAs reuniões das sub-

regiões do OrçamentoParticipativo para a segundarodada estão agendadas para omês de julho. Confira as datasno site da Prefeitura. Depoisda entrega dos formulárioshouve reuniões nos bairrospara escolha das prioridades.No Tupi Lajedo foi escolhidaa urbanização de uma praça

com equipamentos de lazer ea mesma demanda foi aescolha dos moradores doTupi A, para criação de umapraça na divisa com o bairroFelicidade. Prevista no OP2012/2013, como prioridadeestá a reforma do campo doTupinense mas, ninguém doclube apareceu para propor edefender a demanda do estádioIsaías Ghougher.

Na foto a reunião doConjunto Felicidade.

SUS que ninguémacredita

No rastro do convênioassinado pela Prefeitura de

Belo Horizonte com aUnimed, a Câmara Municipalde Belo Horizonte tambémassinou o plano de saúde dosseus servidores. No iniciodeste ano a PBH passouoferecer o plano de saúde paraos servidores em substituiçãoa assistência médica oferecidapela Beprem.

No mês de março foi a vezda Câmara Municipal de BeloHorizonte assinar o contratocom a Unimed, depois de umprocesso de licitação para aescolha de uma operadora deserviços médicos.

Até aqui tudo normal,aparentemente. A incoerência

nesse caso fica por conta dopoder publico municipal, aousar serviços médicossuplementares. A Prefeituratem alardeado pelos quatrocantos da cidade que o SUStem melhorado com osinvestimentos do município.Mas se isso é mesmoverdade, porque contratarplanos de saúde para osfuncionários municipais e daCâmara Municipal? Elesdeveriam ser os primeiros ausá-los dando credibilidadeao SUS que é gerenciadopela Prefeitura de BeloHorizonte.

Page 5: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

5Junho / 2012

comunidade

Edmilson

Foto: Marcos Silva / JCADurante cinco dias, no

período de 7 a 11 de maio, osusuários dos centros desaúde da Região Nortepuderam usufruir dos servi-ços médicos do Hospital deBase da Força Aérea (FAB).Foi a quarta edição na Capi-tal e pela segunda vez naregional norte, a parceriaentre os militares e a Secreta-ria Municipal de Saúdeproporcionaram atendimentomédico na região.

A expectativa foi que 4mil pessoas fossem atendidasnos cinco dias no hospital.De acordo com o coronelVictor do Amaral Netto, apopulação teve acesso a 15especialidades médicas. “OHospital de Campanha tem aparticipação de 84 profissio-nais de saúde da FAB, sendo55 médicos, 23 dentistas eseis farmacêuticos, querealizarão consultas e peque-nas cirurgias”, disse. Umpequeno bloco cirúrgico foimontado para atender asdemandas dos centros desaúde.

Este atendimento fazparte do treinamento dosprofissionais da saúde queforam integrados recente-mente à FAB por meio deconcurso. Com base nestetreinamento, militares estãoaptos a atender em qualquerparte do Brasil em caso de

Hospital da FAB faz atendimento da populaçãocalamidade ou em qualquerparte do mundo como acon-teceu no terremoto do Haiti.A última atuação do HCAMPaconteceu na cidade dePetrópolis, Região Serranado Rio de Janeiro, ondeforam realizados 1.905atendimentos médicos àsvítimas das enchentes.

As consultas foram pré-agendadas nas unidades desaúde da região. Noss casosque precisam de continuida-de no tratamento, os pacien-tes foram encaminhados aoscentros de consultasespecializadas do serviçopúblico do município.

O secretário municipalde Saúde, Marcelo Teixeira,destacou a importância daparceria. “É fundamental,pois ajudamos na formaçãodos profissionais militares,que são estratégicos noatendimento em situações decrise”, alegou. O secretáriotambém disse que a popula-ção se beneficia com ainiciativa. “Todos saemganhando. As consultasforam pré-agendadas noscentros de saúde e, após oatendimento no HCamp, senecessário, o tratamentocontinuará nas unidades darede”, afirmou.

A dona de casa Mariadas Dores Santana, usuáriado CS MG20, ficou sabendo

do atendimento quando foibuscar medicamentos nafarmácia do centro de saúde.Ela aceitou a sugestão parafazer uma consulta no Hospi-tal de Base para renovar areceita dos medicamentos deuso contínuo. Ela conseguiue ficou feliz com o atendi-mento.

Outro paciente que saiusatisfeito e com a consultamarcada paraendocrinologista foi o moto-rista Alexandro da Silva. Eleelogiou o atendimento eagilidade com que resolveu oseu problema. O motoristasugeriu que este tipo deserviço ocorra mais vezes.

A dona de casa, ElizeteSantos, 63, usuária do CSNovo Aarão Reis, foi consul-tar com um otorrino e apro-vou a iniciativa. “É muitobom ser atendida aqui, aconsulta é rápida e comcerteza, se acontecesse maisvezes, seria ótimo.”, disse adona de casa que reclamoudas dificuldades de conseguir

consultas especializadas peloSUS.

Usuário do Centro deSaúde Providência, o apo-sentado Jaci EfigênioFerreira, 78, foi ao HCAMPpara uma consulta comurologista. “Achei muitobacana, estou muito satisfei-to pois fui atendido muitorápido”, afirmou.

O secretário MarceloTeixeira explicou que omunicípio tem melhorado oatendimento nas consultas

especializadas. “ Atualmente50% das consultas sãomarcadas com até 30 dias, osoutros 50% são divididoscom 25% até sessenta dias eoutros 25% com até noventadias”, disse o secretário, queinformou que em breve estesíndices devem melhorar coma contratação dos médicosque passaram recentementeno concurso da Prefeitura.

Milit ares da área da saúde passaram por treinamento aoatender a comunidade da região Norte

Antes do atendimento médico houve a triagem, desta forma aFAB estabelece protoclo de trabalho

Page 6: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

Junho / 20126Coluna do Altivo

Altivo Alves*

Observação: você ainda não conferiu os preços dos SupermercadosVale a Pena, veja que você pode está jogando dinheiro fora! Venha logosô! O que lhe impede de vir buscar sua benção? Ruas José Soares,Joaquim Clemente no bairro Floramar e José Pinto de Moura, bairroJardim Guanabara.

Um alerta aos rebeldes, que falam queservem a Deus, mas são mulas semcabeças. Não buscam entendimento deDeus, não crê nos dons do Espírito Santo,não creem que foi escolhido por JesusCristo, para dar continuidade à obra,pensam que seus ensinamentos não valempara os dias atuais, pensam que podemfazer o que bem entendem, usam a roupaque querem, mostrando parte do corpo nú,cabelos grandes e as mulheres cortam oscabelos, usam pinturas nos lábios, nosolhos, nas unhas, namoramescandalosamente, acham que podemprostituir, amigar, casar, separar e casarde novo ou amigar e continuar na frente da igreja ou participar dascoisas santas de Deus, participar de noitadas, dançar, jogar futebol,usar apetrechos nas orelhas, como fossem escravos do diabo, se Deusmanda um profeta até eles para alerta-lós, eles fazem com o profetaexatamente como está escrito no livro de São Mateus, Cap23:versículos: 30 a 39.

Suas ações são desconexas muito diferentes dos verdadeiros servosde Deus, mansos e Humildes.

A bondade de nosso senhor e salvador Jesus Cristo, quer chegar aténós que nos orienta no cap.: 7 versículos 13 e 24 do livro de SãoMateus, dizendo que para entrarmos pela estreita, caminho apertadoVeja também o livro de São Lucas cap. 13:22 à 30, Lucas capitulo 11versículos 11:27 e 20.

O capitulo 13 fala sobre cerrar a porta e, o capitulo 11 fala sobreouvir e guardar a palavra de Deus. Se você não observar esse alerta.Você vai ser queimado no fogo do inferno eternamente. Pior que quandotiver queimando lá, você vai lembrar qu7e você pensou que eu tinhaescrito isso, era para te ferir. Eu amo as almas, pois você é meu irmãoou irmã. Lembrem-se que quem aceitar Jesus Cristo e vive em Espírito,não passará pela grande tribulação, nem tão pouco pelo juízo final,aproveite hoje antes que a porta se feche.

Os dois caminhos

Visite o blog: pastorpauloareal.blogspot.com.brContato: [email protected]

Pr. Paulo Roberto Areal*

Louvor da natureza“ Ele cobre-se de luz como de

uma veste, estende os céus comouma cortina.

Põe nas águas os vigamentos dassuas câmaras, faz das nuvens o seucarro e anda sobre as asas do vento.

Faz dos ventos seusmensageiros, dos seus ministros, umfogo abrasador” Sl 104: 2-4.

O vento,passa, oracantando ealegre, oragemendo equeixando-se.Ouvimos-te ,mas não tev e m o s .E m b a l a snossas almas,mas não asperturbas.

Sobes comas colinas,desces com osvales e estendescom asplanícies e osprados. E háenergia na tua subida, ternura natua descida e agilidade na tuaextensão. Como se fosse umsoberano compassivo que se inclinapara os humildes e se exalta contraos soberbos.

No outono, geme nos vales, e asárvores gemem contigo. No inverno,revolta-te, e a natureza revolta-se

contigo. Na primavera torna-selanguido e amoroso, e os camposentão despertam, no verãodesapareces atrás do véu daquietude.

Carregas, ao mesmo tempo, asimpurezas das cidades e osperfumes das flores das colinas.

Murmuras ao ouvido das rosas,s e g re d o sestranhos queas fazem oraestremecer, orasorrir.

Corres aqui,ali andasdevagar masnão paranunca.

E s c re v e ssobre as facesdos lagospoemas quedepois apagas.

És mutávelcomo odestino? Ou ésapenas umm e n s a g e i ro

que entrega o que recebe?“A glória do SENHOR seja para

sempre! Alegra-se o Senhor emsuas obras!

Olhando ele para a terra, elatreme; tocando nos montes, logofumegam. Salmos 104: 31 e 32

Louvai ao SENHOR.

É NOTÍCIA!

É INFORMAÇÃO!

É O QUE INTERESSA! 15 ANOS DE15 ANOS DE15 ANOS DE15 ANOS DE15 ANOS DECOMPROMISSOCOMPROMISSOCOMPROMISSOCOMPROMISSOCOMPROMISSO

COM A COMUNIDCOM A COMUNIDCOM A COMUNIDCOM A COMUNIDCOM A COMUNIDADEADEADEADEADE

em sintonia

Page 7: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

Junho/ 2012 7cidadePassou o período das chuvas e nem uma obra foirealizada até agora na Cristiano Machado

A avenida Cristiano Machado, queliga o centro ao aeroporto de Confins,por dois anos seguidos sofreu com en-chentes dos ribeirões Pampulha e doOnça no trecho dos bairros Primeirode Maio, Suzana e Dona Clara na di-visa das regionais Norte e Pampulha.

Em 2010, as fortes chuvas no mêsde novembro afetaram a avenida queteve o trecho do bairro dona Clara pró-ximo a estação do São Gabriel inun-dado com a água invadindo comércio,industrias e as residências ao longo daavenida Cristiano Machado.

No ano de 2011 o fato ocorrido,no ano anterior, se repetiu no mesmolocal, mas desta vez no mês de dezem-bro. Em pontos mais críticos da inun-dação as pessoas tiveram que atraves-sar ruas ou acessar suas casas a nado.A situação das chuvas na Capital mi-neira foram tão intensas que o prefeitoMarcio Lacerda decretou situação deemergência.

Em entrevista a imprensa na épo-ca, o prefeito creditou a enchente aocrescimento desordenado da cidade egrande quantidade de lixo lançado noribeirão. Na Região Norte da cidade,houve os maiores prejuízos e morado-res perderam tudo por conta das en-chentes. Segundo informação da De-fesa Civil, o volume de chuva ultra-passou a metade do esperado para todomês.

Passado o período das chuvas osprejuízos causados na época foram es-quecidos assim como as promessas deresolver o problema. É o que lembra ocomerciante Ivens Silverata dono dodepósito de material de construçãoSilverata na Av. Sebastião de Brito nadivisa das regionais Norte e Pampulha.Ele conta que nos anos anteriores a

água invadiu parte do patio e do depó-sito da sua loja. Na tentativa de pre-servar seu patrimônio, Vivi mandouelevar o piso da loja e providenciarsacos com areia para fazer contençãoda água no ponto por onde acontece asinundações. “A única coisa que eu vi aprefeitura realizar aqui foi colocar umaplaca com aviso de área de risco deinundação, mais nada”, disse o comer-ciante.

Outra pessoa que sofreu com aenchente foi o vigilante Airton Justinoda Silva. Ele conta que é vigia do ter-reno de uma imobiliária na esquina dasavenidas Cristiano Machado com Se-bastião de Brito e mora no local de-pois de ter se divorciado. Na enchentede 2011 ele conta que foi surpreendi-do ao voltar do hospital, com a águaque invadiu o terreno e o seu quartocerca de 40 cm de altura. Afastado peloINSS por problemas de saúde ele con-ta que perdeu a cama, roupas, algunsmóveis e eletrodomésticos. Diz queda primeira enchente dos carros peque-nos que eram guardados no terrenodois ficaram totalmente perdidos semrecuperação. Atualmente ele aluga va-gas somente para camionetes e cami-nhões que são mais altos e não corremrisco ter o motor estragado com a en-chente. O motorista de caminhãoMauro Xavier que ocupa uma das va-gas do terreno diz que toda vez que aágua transborda no ribeirão e alaga aCristiano Machado atingem a altura dopara choque do caminhão.

O vigilante alega que o problemanão é só da Prefeitura, mas parte é dapopulação que joga lixo em qualquerlugar. Airton diz que já presenciou aPBH retirar as boca de lobo, mas achaque é medida paliativa. “O ideal éaprofundar o ribeirão e deixá-lo mais

fundo para comportar mais água”, dizAirton.

A dona de casa Janaína de Souza,que mora as margens da CristianoMachado no Primeiro de Maio, recla-mou que a prefeitura só aparece depoisque chove e a enchente acontece. “Elestrazem umas garrafas de cloro algumasvassouras e cesta básica e fica por issomesmo” Janaína. E se a gente faz al-

gum manifestação de protesto acabaapanhando da polícia. Ela diz que se-ria importante a PBH fazer algumacoisa agora no período de seca.

Procuramos a Prefeitura para fa-lar do assunto e saber de algum proje-to preventivo para enchentes, a asses-soria de imprensa ficou de responder,porem não manifestou até o encerra-mento da edição.

Ligue: 3435-2036 9626-6253

Quer anunciar?

Foto: Marcos Silva / JCA

Foto: Marcos Silva / JCA

Durante o período das chuvas o estacionamento inunda segundo Airton

Ivens reclama que o pátio da sua empresa fica ameaçado com as chuvas

Page 8: Jornal COMUNIDADE EM AÇÃO

Junho / 20128 meio ambiente

Foto: Marcos Silva / JCA

Depois de apresentar paraos leitores e moradores quenão conhecem ou não conhe-ciam a história do bairro Tupi,uma das duas árvores queeram símbolo e testemunhasda fundação do bairro, o co-queiro da rua FurquimWerneck, próximo a avenidaSaramenha, foi suprimido.

Durante as chuvas no iní-cio deste ano o coqueiro foiatingido por um raio, quei-mando-o e matando-o. A ava-liação é dos técnicos da PBH,responsáveis pela manutençãodas áreas verdes públicas que

O adeus a um símbolo

informaram ao Jornal. Umadas pessoas preocupadas foiJoão Batista, empresário daregião e dono de um imóvel aolado do coqueiro, ele lamen-tou a morte da árvore que sedestacava naquela esquina.

Outras pessoas manifesta-ram por e-mail e telefone a re-dação do Jornal, a morte docoqueiro. Indignado WagnerLuiz por e-mail escreveu;“Gostaria de deixar registradoa poda de um pé de coqueirona esquina da AvenidaSaramenha com Rua FurquimWerneck, onde o mesmo de-veria ter mais de 200 anos.Desde do começo do bairroquando tudo era mato que temesse pé de coqueiro lá e do

nada vem alguém ou órgãopúblico sem mais nem menoscorta o pé de coqueiro” recla-ma Wagner. Ele conta que con-versou com vários vizinhosque também ficaram indigna-dos com o corte.

Com a morte do coqueiroda espécie Macaúbas existia apromessa do Luizão, gerentede Manutenção das Áreas Ver-des da Regional, de conseguiruma palmeira imperial parasubstituir o coqueiro. Luizãoretirou do seu quintal uma pal-meira e transplantou no lugardo coqueiro. Ele explicou quea palmeira pode atingir até dezmetros na faze adulta. “O im-portante agora é a comunida-de preservar e cuidar, aguan-do diariamente”, completou ogerente da Regional Norte.

Para João Batista que tra-balha com camionete de alu-guel naquela esquina o coquei-ro era referencia para muitaspessoas da cidade que visita-vam o bairro. “Era só a gentefalar do coqueiro comoreferencia para as pessoas lo-calizarem algum endereço nobairro ou região”, diz o moto-rista. Ele acompanhou o plan-tio da palmeira e ficou satis-feito com a reposição.

Em artigo “Será que nofuturo teremos o Dia da Árvo-re” do jornalista Marcos Sil-va, publicado neste jornal nomês de setembro, quando secomemora o dia da árvore,descreveu a importância dasduas árvores no bairro. Parasurpresa muitas pessoas quepassam pela rua FurquimWerneck, há anos, não havi-am percebido o coqueiro. Fo-ram várias manifestações ànossa redação parabenizandopelo artigo.

A outra árvore que faz par-te da mata nativa do bairroTupi é o ipê amarelo da PraçaCândido Portinari.

Da redaçã[email protected]

E hora de mudança,de renovação ...

Uma muda de Palmeira Imperial substituíu ocoqueiro Macaúbas