jornal o monitor ediÇÃo 178 - setembro de 2015

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Page 1: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

O MONITORAno LXXXIV - Nº 178 - 3ª fase Padrão de Credibilidade Garanhuns, Setembro de 2015

Assinaturas e Publicidades: (87)9904 1085 - 8102 0101/ Site: www.jornalomonitor.com.br / E-mail:[email protected]

8484Abençoados, mil vezes abençoados,

Os teus noventa e quatro anos de vida

Humilde, santa e generosa, surgida

De Emília e Abílio, entes imaculados.

www.jornalomonitor.com.br

Osman Holanda

LITERATURA 4

CULTURA 2

POLÍTICA 3

POLÍTICA 3

AINDA NESTA EDIÇÃO AINDA NESTA EDIÇÃOAINDA NESTA EDIÇÃO

<<<<<<< CADERNO 2 >>>>>><<<<<<< CADERNO 1 >>>>>>

CIDADE 3

GERAL 4OPINIÃO 2

EDITORIAL 2JUSTIÇA ELEITORAL (FIM DO DINHEIRO

FÁCIL QUE ELEGEU O BAIXO CLERO)

Mário Eugenio Flávio QuintinoPRIMEIRO AJUSTE: O POLÍTICO

IMAGO MUNDI E A IMPOSSIBILIDADE

DA POESIA ABSOLUTAO Led é a solução

O EXPRESSIONISMO

C2 - COTIDIANO- PÁG 1

C2 - CULTURA- PÁG 2

C2- INFORME PUBLICITÁRIO - PÁG 5

CIDADE - PÁG 3

CIDADE - PÁG 3

CIDADE PÁG 3

CIDADE PÁG 3

A TV QUE INTERAGE COM VOCÊ

CPMF: A SALVAÇÃO DA LAVOURA

ALUNOS DO CAIC FICAM SEM AULAS POR FALTA DE CONDIÇÕES

SANITÁRIAS, RELATAM VEREADORES

FILIG 2015 DIVULGA PROGRAMAÇÃO

A ESTRUTURA DA OBRA DE VITAL CORRÊA

ELEIÇÃO DE NOVOS CONSELHEIROS

ACONTECERÁ NO DIA 04 DE OUTUBRO

LOTEAMENTO RESIDENCIAL

GARANHUNS PRIME

GARANHUENSE CONQUISTA 3º LUGAR NO CAMPEONATO

PAN-AMERICANO DE JIU-JITSU

O Civismo, a Glória, a Luz e o Saber são termos altruístas que permeiam as estrofes iniciais do hino do Colégio Diocesano de Garanhuns, da lavra do Cônego Pedro Magno de Godoy, à época pároco de Correntes, minha querida cidade natal. A sua santa inspiração, ora exorta os ginasianos, denominando-os de nume imortal; ora, eleva o Ginásio à condição de astro brilhante que anima e aquece.

Admmauro Gommes

MULHER FICA FERIDA EM MAIS UM ACIDENTE DURANTE PROVA NO PÁTIO DO

DETRAN EM GARANHUNS

ANFETAMINA OU NÃO, A SIBUTRAMINA É UM DOS MEDICAMENTOS MAIS

COMERCIALIZADOS PARA EMAGRECIMENTO.

DIOCESANO, NUME DE AMOR E EDUCAÇÃOTRIBUTO DE GRATIDÃO DO EX-ALUNO OSMAN HOLANDA

HOMENAGEM AO COLÉGIO DIOCESANO- PÁG 5

Page 2: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

OPINIÃO Setembro de 2015 - Pág.2

O M O N I T O RO M O N I T O R

[EDITORIAL] [EDITORIAL]

E X P E D I E N T E

Rua Capitão Pedro Rodrigues, 155 - São José CEP 55.290-310 - Fone/Fax: (87) 9904-1085 - Garanhuns/PE

Fundado em 15 de Maio de 1931 por Dom Manuel Antonio de Paiva

DIRETOR PROPRIETÁRIO EDITOR

DIRETOR ADMINSITRATIVO

O s m a n B . d e H o l a n d a C a v a l c a n t i

D r. O s m a n B . d e H o l a n d a C a v a l c a n t i

O s m a n B e n í c i o d e H . C . S e g u n d o

O s m a n S e g u n d o

C l ê n i o S i e r r a , V i t a l C o r r ê a d e A r a ú j o , O s m a n H o l a n d a , F l á v i o Q u i n t i n o , J o a q u i m A m a r a l , S e l m a M e l l o , M a r c e l o M a c h a d o , E m é r s o n R o c h a , R o b e r t o F e r r e i r a , M á r i o E u g ê n i o , S a m u e l M a g a l h ã e s e L u i z C a r l o s A m o r i m .

S e l m a M e l l o

Vital Côrrea de Araújo

Vital Côrrea de Araújo

EDITORIALISTA

Vi t a l C ô r r e a d e A r a ú j oCONSULTORIA JURÍDICA

D r a . A n a C r i s t i n a C a r v a l h o d e H o l a n d a

O s m a n S e g u n d o e L e o n a r d o F e r r e i r a DIAGRAMAÇÃO GRÁFICA / DIGITAÇÃO

ENDEREÇO ELETRÔNICOj o r n a l o m o n i t o r @ g m a i l . c o mOBS.: Os artigos publicados são da inteira

responsabilidade dos seus signatários

FOTOGRAFIAS

REVISÃO

COLUNISTA SOCIAL

COLABORADORES

EDITORIA LITERÁRIA

J o r n a l i s t a - S RT - 5 2 9 7 / P E

IMPRESSÃO

TIRAGEM

Gráfica JC - 81-34136274

2000 EXEMPLARES

MONITOR foi quem, há

Omeses, ergueu a bandeira do fim do financiamento privado,

oculto e ilimitado das campanhas políticas. A porteira estava tão aberta que uma matéria (de Osman Holanda) e um editorial sobre o escândalo que foi as dez empresas que mais contribuíram terem elegidos 70% da Câmara Federal – e candidatos de todos os partidos receberam dinheiro, pois a doação era feita diretamente ao candidato, alguns chegaram a receber 100 milhões.

Como foi a matéria fundada em pesquisas sobre o pleito de 2014 – e repercutido, no mundo todo, pelo Le Monde Diplomatique – mensário publicado em mais do 50 países, em 35 línguas com alcance de 7 milhões de pessoas, sua credibilidade foi total. Ao ponto do grande e corajoso jornal A FOLHA DE PERNAMBUCO ter franqueado a publicação em 2 sábados seguidos, com destaque. 10 empresas elegem 350 deputados (todo o baixo clero) é mais do que vergonhoso, é indigno democraticamente.

Os juízes do Supremo Tribunal Federal sabiamente deram fim ao absurdo de 10 empresas dominarem um Poder da República, de cabo a rabo. E proibiram por maioria grande o dito modo

de haver uma fonte de recurso para compra de voto. Só então se entendeu porque Severino Cavalcanti e Cunha foram eleitos presidentes da Câmara.

Novos tempos advêm ao Parlamento. A dinheirama despejada nos bolsos do baixo clero (dois terços da Câmara Federal) tornava patente o desequilíbrio, a concorrência ao mandato desleal. Um candidato bom, sério, com a doação de 100 mil reais de amigos não podia concorrer com outro que abocanhara 100 milhões.

O resutado era pífio e trágico, elegia-se, não um representante do povo, mas das empresas contribuintes. No fim, não existem nem 100 deputados federais que representem realmente o povo brasileiro. A maioria representa 10 empresas ricas.

Aristóteles – o estagirista, há 2.500 anos, dizia que a política estava inclusa na ética. Então, se um deputado federal fosse aético (ia dizendo aécio), no caso, recebendo milhões para comprar bem caro o voto, deixava de ser “político” e passava a representar quem o financiava. Era assim que funcionava. E agora, com o supremo basta do SUPREMO, a coisa vai andar nos trilhos, o desvio corrupto acabou.

Não é utopia, mas, no próximo pleito

para Deputado Federal, 80% do baixo clero (280 a 300 deputados) não se candidatara, pois não sabem conquistar votos, só comprar (além de ficar com parte do dinheiro empresarial). Estes não fizeram nada para o povo – e estão corretos – nada devem ao povo, porque compraram os votos, face à enchente de dinheirama que se despejava em seus bolsos, magicamente. E se saírem candidatos vão ser massacrados, porque a disputa será por ideia, não por dinheiro. E a concorrência mais equilibrada permitirá a eleição de pessoas realmente políticas nos termos do peripatético grego clássico.

Então, que os verdadeiros políticos se preparem, pois o campo será favorável, extinta a grave deformidade que era o financiamento empresarial ilimitado, oculto (como o queira Cunha) doentio à democracia.

A concorrência agora será desleal para os que, em lugar de palavras e argumentos e projetos e boa vontade, erguiam maços de dinheiro, pois suas bandeiras eram bursáteis. Em lugar de ideias brandiam dinheiro. E foi isso que nos levou ao estado de hoje (estado de imoralidade e cinismo sem precedentes, porém em fase de extinção, como os dinossauros, que esses baixo-cleristas são).

[

[

JUSTIÇA ELEITORAL

(FIM DO DINHEIRO FÁCIL QUE ELEGEU O BAIXO CLERO)

C1

O vereador Gersinho Filho parabeniza o Gigante da Praça da Bandeira pelos os seus 100 anos de luz e saber.

SERVIÇOS>GRÁFICA>EDIÇÕES�DE�LIVRO�E�JORNAIS>PAPELARIA>XEROX>CRIAÇÃO�DE�LOGO>ARTE�FINAL>DIGITALIZAÇÃO>CRIAÇÃO�DE�SITES>GRAVAÇÃO�DE�CD�E�DVD

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O Led é a soluçãoJá escrevi que a

A g ê n c i a Nacional de

Energia Elétrica (ANEEL) está exigindo homologação nacional para os inversores “ g r i d - t i e ” e q u e i s s o quintuplicou o preço do

único homologado no mercado, além do que os equipamentos solares que são instalados em dois dias, levam até cinco meses para serem autorizados pelas distribuidoras. E, até agora, nada mudou. Depois de muito pesquisar e calcular (dá-lhe planilha!), acredito que a utilização de lâmpadas LED nas casas e nas empresas causará um grande impacto no consumo, já que esse tipo de lâmpada gasta a metade da energia para a mesma iluminação. E é o melhor custo-benefício em investimento em energia, considerando que eu paguei em agosto R$ 0,67 por kWh e R$ 22,00 em cada lâmpada de 10 W em fevereiro, ou seja, elas se pagam em 9 meses, contra mais de dez anos para os sistemas eólicos ou fotovoltaicos. O potencial também é enorme para a iluminação pública. Segundo o Guia do Gestor - Iluminação Pública do Estado de São Paulo, em 2011, foram consumidos quase 130 mil GWh de

energia elétrica, em todo o estado de São Paulo, sendo que a Iluminação Pública respondeu por 2,3% desse total, ou seja, cerca de 3 mil GWh. O potencial de economia é de 1,5 GWh, ou quase um bilhão de reais por ano. Reforçando que o investimento é pequeno e com retorno em 9 meses. E para ficar ainda mais barato, resolvi escrever para a Presidente Dilma, naquele “site” que não permite copiar-colar, e sugerir que: (1) utilize lâmpadas LED de baixo custo nos programas habitacionais do governo federal e nos prédios públicos, também para dar exemplo; (2) isente essas lâmpadas dos impostos e taxas; (3) estimule a importação de lâmpadas mais potentes; e (4) utilizar os bancos oficiais para parcelamento das compras grandes dessas lâmpadas. Dias depois recebi a resposta do assessor: “a Presidenta Dilma Rousseff agradece seus comentários e sugestões”. Isso é uma resposta-padrão e mostra que nem leram o que escrevi... Resolvi escrever para o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. O gabinete enviou para a Ouvidoria, que enviou para a Secretaria de Energia, que fez suas considerações e enviou para a Fazenda. E eu

sendo informado em todo o processo. Talvez a Dilma poderia fazer um estágio no gabinete do Alckmin para aprender como se trata um cidadão. Além das lâmpadas LED vendidas no Brasil, como a Golden e Ourolux, também tenho testado diversas adquiridas no exterior pelo correio. As nacionais mostram boa qualidade, já as chinesas, somente algumas sobreviveram, a maioria queima em até 45 dias. A dona Dilma deveria olhar também a experiência da Caixa Federal que, no ano passado, em Juazeiro, cidade que recebe mais de 2.800 horas de sol por ano, investiu sete milhões de reais para construir a maior usina solar brasileira construída sobre telhados. Usina que foi doada às mil famílias dos condomínios populares vizinhos Morada do Salitre e Praia do Rodeadouro. O excedente é vendido e provê uma renda extra para essas famílias. E, pelo faturamento verificado, o investimento se pagará em sete anos. Boa experiência?

* M a r i o E u g e n i o S a t u r n o ( ) é Tecnologista cienciacuriosa.blog.comSênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

CHARGES HUMORNITOR

Reinauguração do Estádio Municipal Abílio Camilo Valença

No último domingo, tivemos a reinauguração do Estádio Municipal Abílio Camilo

Valença. Na ocasião, ocorreram alguns jogos festivos. O primeiro jogo aconteceu entre o Sete de Setembro Masters, de São Pedro, organizado pelo nosso Sub-Prefeito Arilson Correia (Liu),

e o Santa Cruz de São Pedro liderado por Ranieri. O jogo terminou com o placar de 1x1, e o autor do primeiro gol do novo estádio foi Ranieri. O segundo jogo ocorreu entre os times Aspirante e Titular do ASPA, organizados por nossos amigos Tonho Salada e Maninho. Esse jogo terminou com o placar de 2x1 para o time Titular do ASPA. O último prélio ocorreu entre as equipes do Sete de Setembro de São Pedro, organizado por nosso amigo Icinho, e o Seis Horas de Garanhuns presidido por nosso amigo Ricardinho. Esse jogo acabou com o placar de 2x2. Todos os times jogaram com material doado pelo vereador Alcindo Correia.

Na ocasião, tivemos o reencontro de alguns da Velha Guarda do Futebol do Distrito de São Pedro. Encontraram-se vários amigos: Zé Luiz de Pedro de Lula, João Caramba, Tonho Golinha, Zé Careteiro, Gigi, Gundes, Dinho, Zé Luiz Lambú. Cabeção, Nene, Liu, Alcindo, Ranieri e Zú de Pedro Soldado, entre outros.

Parabéns ao Sub-Prefeito Liu de Tonho de Bié e ao Vereador Alcindo Correia, pois sem eles não teríamos essa reforma, e sabemos que vem mais trabalho por ai. A reinauguração do Campo do Distrito de São Pedro que vinha sendo alvo de muitas criticas, e com um esforço tremendo do Vereador Alcindo Correia, do Sub-Prefeito Liu

e de toda a equipe e voluntários, conseguiu-se realizar o sonho. "tava mais do que na hora de fazermos algo por nosso único local de lazer. E eu nasci e me criei nesse campo e achava um absurdo não poder fazer nada. Mas como eu estava de mãos atadas nos anos anteriores nada pudia fazer. Agora surgiu a oportunidade. Então, nos juntamos e fizemos essa bela reforma. E todos nós nunca vimos esse campo igual como ele está hoje" frisou o vereador Alcindo Correia. Na ocasião, ele homenageou o grande Jonas Bernardo de Vasconcelos, nosso querido "Seu Nona", que dedicou vários e vários anos por esse campo.

Mario Eugenio Saturno(*)

INFORME>>>

Page 3: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

Setembro de 2015 - Pág.3

O M O N I T O RO M O N I T O R[

[

CIDADE ELEIÇÃO DE NOVOS CONSELHEIROS

ACONTECERÁ NO DIA 04 DE OUTUBRO

O Conselho Municipal de

Defesa dos Direitos da

Criança e do Adolescente

(Comdica) divulgou os locais de votação onde

ocorrerá o processo eleitoral para os novos

conselheiros tutelares do município. A eleição,

que será feita de forma unificada em todo o

Brasil, acontecerá no dia 4 de outubro, e todos

aqueles que são eleitores inscritos no município

poderão votar. Já a posse dos novos conselheiros

será no dia 10 de janeiro de 2016.

Serão empossados os 5 candidatos

mais votados como os conselheiros titulares e

outros 5 subsequentes, mais votados, serão os

suplentes. As equipes de trabalho que atuam na

unidade do Conselho Tutelar são estruturadas

pelo município e possuem psicólogos,

educadores sociais e agentes administrativos.

De acordo com Marisa Marques,

membro da Comissão Especial Eleitoral, as

eleições são de suma importância para o

município, levando em consideração a

proximidade dos conselheiros com a

comunidade. “É de extrema importância que a

população conheça bem os candidatos que estão

se submetendo a esse processo eleitoral, para

que possam votar com consciência e assim

formamos um Conselho Tutelar atuante em

nosso município, evitando a violação dos

direitos das nossas crianças e adolescentes”,

reforça Marisa Marques.

Eleição dos Conselheiros Tutelares de

Garanhuns-PE.

Data: 04 de outubro de 2015.

Das 08:00hs às 17:00hs

SEU VOTO É FUNDAMENTAL.

CONHEÇA OS CANDIDATOS:

Alunos do CAIC ficam sem aulas por falta de Condições Sanitárias, relatam Vereadores

Alguns alunos do CAIC entraram em contato na manhã desta quarta feira (16/09) por volta das

10hs com o Vereador Sivaldo Albino informando que estariam sendo liberados da Escola por que não estavam com condições de conviver com o mau cheiro e o retorno que esgoto que estava

dando na cozinha e banheiros. Diante disso a Vereadora Diretora Nelma e a Assessoria do Vereador Sivaldo Albino estiveram visitando na manhã desta quarta feira (16/09) mais uma vez as instalações do CAIC e constatou a veracidade dos fatos. A cozinha da Escola está sem condições de

funcionar, o esgoto está dando retorno e insetos como baratas e ratos estão se proliferando no local, como também alguns funcionários têm levado choques em virtude da fiação continuar exposta e colocando em risco a todos. Em conversas com alunos e funcionários a Diretora Nelma verificou que após a visita feita por ela e pelos Vereadores Sivaldo Albino, Claudio Taveira e Paulo Leal em julho deste ano, a Prefeitura de Garanhuns não tomou nenhuma providência para resolver os problemas daquela unidade de ensino. A Secretária de Educação chegou a informar aos órgãos de Imprensa que até o final do segundo semestre deste ano a Obra seria concluída e que estaria mandando de imediato uma equipe de manutenção para ficar a disposição do CAIC e até o momento nada foi feito, num desrespeito total a alunos, funcionários e pais de alunos. Já está virando prática corriqueira da

Prefeitura ir aos órgãos de Imprensa fazer promessas e não cumpri-las, numa forma de ganhar tempo ou tentar enganar a p o p u l a ç ã o d e Garanhuns. Não c o n s e g u i m o s entender onde está a V i g i l â n c i a Sanitária que ainda n ã o v i s i t o u a cozinha do CAIC mesmo após nós denunciarmos em julho, já que tem sido tão eficiente autuando e fechando estabelecimentos comerciais na nossa Cidade, mas tem sido omissa na sua própia casa. Como também onde estão os Vereadores que foram ao CAIC defender o Governo Municipal e relataram que lá estava tudo em perfeita condições e acusaram nós da oposição em estar fazendo “politicagem”. SERÁ QUE ESSA É A CIDADE QUE A GENTE QUER? Esperamos que de forma URGENTE que esse problema seja resolvido como também os outros e que os funcionários e alunos passem a ter o respeito da administração, pois quem diz “amar a cidade” cuida! E isso não tem acontecido por essa atual administração. Vereadores: Diretora Nelma, Sivaldo Albino Claudio Taveira e Paulo Leal

A POSIÇÃO DA PREFEITURA – Através de Nota Oficial, o Governo de Garanhuns se pronunciou quanto aos fatos apresentados pelos os vereadores citados acima. Confira:

“O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação e Esportes reforça seu compromisso com a educação do nosso município e informa, que na manhã desta quinta-feira (17) foi realizada uma manutenção no CAIC. Os serviços incluíram a limpeza externa e interna da escola, manutenção das instalações elétricas e a manutenção no s is tema de dest ino f inal de esgoto. As manutenções acontecem de forma periódica foram interrompidas durante a reforma e serão novamente retomadas”.

C1

Garanhuense conquista 3º lugar no Campeonato Pan-Americano

de Jiu-Jitsu Esportivo 2015

O município de Garanhuns es teve representado no Campeonato Pan-Americano

de Jiu-Jitsu Esportivo 2015 (Categoria peso galo), realizado entre os dias 18 e 20 de setembro. O garanhuense Leon Rocha ficou em terceiro lugar na competição, recebendo a medalha de bronze, e conquistou o título de '3° Lutador das Américas. Com esse resultado, o atleta ficou classificado para o Campeonato Mundial de 2016. A competição foi realizada no Ginásio Mauro Pinheiro, Ibirapuera, em São Paulo (SP). O campeonato serviu para validar pontos para o ranking da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CNJJE). A premiação foi entregue em dinheiro, referente a categoria disputada. O atleta faz parte da “Equipe Garanhuns de Jiu-Jitsu”, do professor Jonas Aquino. De acordo com o articulador do projeto, o objetivo do trabalho realizado pela “Equipe Garanhuns de Jiu-Jitsu” é formar jovens responsáveis, confiantes e comprometidos em ajudar ao próximo, por meio do seu exemplo de transformação. Atualmente, 35 atletas, entre jovens e crianças, fazem parte da academia.

Circuito Pé na Pista chega a Garanhuns em outubro

o próximo dia 03 de Outubro o Ncircuito estadual de corridas de rua “PE na Pista” promove mais

uma etapa de prova. Depois da estréia com a etapa Petrolina, na Vitivinícola Santa Maria, em Lagoa Grande, através da WineRun Caixa, o circuito realizado em iniciativa do Governo do Estado através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco chega a Garanhuns, no agreste pernambucano.

Com percursos de 5 e 10 quilômetros, a arena da prova será montada no Parque Euclides Dourado, popularmente conhecido com Parque dos Eucaliptos. Já a largada está prevista para às 18 horas, contando ainda com atrações esportivas de basquete de rua, aulas de judô, passeio

ciclístico e apresentação de ginástica e capoeira a partir das 15 horas.

Aos corredores inscritos, haverá também premiação para os três primeiros colocados na categoria 5 KM Feminino, Masculino e Estudante, com vale presentes da LW Esportes e, na categoria dos 10 KM Feminino e Masculino, premiação para o campeão de R$ 500, além da medalha de conclusão para todos os participantes.

As inscrições já iniciaram no Corre10 e vão até o dia 30 de novembro ao valor de R$ 20,00. Além de Petrolina e Garanhuns, o circuito terá outras duas etapas em 2015, passando Fernando de Noronha e Recife até o final deste ano.

Pernambuco Running

Mulher fica ferida em mais um acidente durante prova no pátio do

Detran em Garanhuns

Uma candidata à carteira de

habilitação ficou ferida

após sofrer um acidente no

pátio de testes do Departamento Estadual de

Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) em

Garanhuns, no Agreste, na tarde desta quarta-

feira (23). Segundo o órgão, a mulher perdeu o

controle do veículo na descida da rampa e

bateu no muro.

A candidata se machucou e o Serviço

de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

foi chamado para fazer os primeiros socorros.

Ela foi levada para o Hospital Dom Moura,

também em Garanhuns, onde passou por

e x a m e s , m a s j á r e c e b e u a l t a .

PROBLEMA RECORRENTE

Este é o quarto acidente em

exames práticos do Detran-PE em

dois meses, todos ocorridos

quando os candidatos estavam na

rampa.

Primeiro, no final de

julho, uma candidata perdeu o

controle e chocou o carro na parede

de uma sala de atendimento ao

público no Recife. Em agosto,

também na capital, um candidato

que fazia a prova pela oitava vez

foi a vítima. Outros dois jovens se acidentaram

n o p á t i o n o m ê s p a s s a d o .

POLÊMICA - Para o Sindicato dos Servidores

do Detran-PE, esses acidentes poderiam ter

sido evitados se houvesse duplo comando de

freio nos carros usados no exame, com um

examinador acompanhando os condutores,

como prevê a resolução 168/2004 do Conselho

Nacional de Trânsito (Contran). Por não

cumprir a norma, o Detran-PE foi proibido por

um dia, em junho, de fazer as provas práticas

para a categoria B, referente à direção de

automóveis comuns.

Em entrevista ao JC Trânsito há dois

meses, o diretor-presidente do Detran, Charles

Ribeiro, havia prometido que os veículos

usados em testes teriam duplo freio até o meio

de agosto, o que não foi cumprido.

Dos 15 veículos que atendem o pátio,

12 já se encontram com duplo comando.

Porém, a maioria está sem o Certificado de

Segurança Veicular (CSV), que é obrigatório.

Foram realizados no Estado 1.759

exames práticos para a categoria B só em

agosto. Deles, 911 candidatos reprovaram, o

que equivale a 51,79%, e 848 foram

a p r o v a d o s , o u s e j a , 4 8 , 2 1 % .

Do JC Trânsito

Locais de votação no link:http://www.garanhuns.pe.gov.br/11913/

Page 4: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

GERAL Setembro de 2015 - Pág.4

O M O N I T O RO M O N I T O R[

[

Frequentemente escuta-se falar que “Sibutramina não sai de moda”. Porque isso acontece.

Vive-se o tempo do “corpo perfeito” do “ter que ser magro”, grande parte da população não se preocupa como alcançar esse objetivo e acaba apelando para os medicamentos, dentre esses a Sibutramina, Muitos não querem exatamente emagrecer por conta própria, elas

p r e f e r e m “ s e r emagrecidas”, sendo essa uma d a s principais

causas para a Sibutramina permanecer sendo tão consumida até os dias atuais.

A sibutramina é um remédio controlado de tarja preta, deve ser prescrito apenas por médico e na receita azul B2, além da prescrição, o médico também deve preencher um termo de responsabilidade em 3 vias (médico, paciente e farmácia). Esse termo apresenta todos os riscos do uso desse remédio e todos os envolvidos devem ter consciência dos efeitos negativos do mesmo. Tem um limite de dose por dia e o tratamento tem que durar no máximo dois meses. Se o remédio não fizer efeito em quatro semanas, o médico deve suspender a receita. Desde 2011, o uso da sibutramina é bastante restrito.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2011 foram vendidas 3,7 milhões de caixas de sibutramina. Em 2012 e 2013, foram mais de dois milhões. No ano passado, foram quase três milhões de caixas. Vale salientar que a venda da Sibutramina também teve um grande crescimento em Farmácias de Manipulação.

Para a ANVISA, o aumento no uso da sibutramina pode estar relacionado ao fato de outros inibidores de apetite (mazindol, femproporex e anfepramona) terem sido retirados do mercado. A sibutramina atua através da inibição de noradrenalina e serotonina, o que

i n d u z a s e n s a ç ã o d e saciedade. Seus efeitos colaterais mais comuns incluem boca seca, dores nas costas, cefaléia, constipação, insônia e diarréia. São raros os casos, mas podem ocorrer desânimo, sede, náusea, nervosismo e palpitações. Possui baixo potencial para abuso, porém, é recomendada a observação cuidadosa da pressão arterial e frequência cardíaca dos pacientes que estão usando sibutramina.

Profissionais de saúde, farmacêuticos e principalmente os médicos devem ter muito cuidado quanto à indicação, comercialização e prescrição da Sibutramina, pois de não adianta a ANVISA estar liberando a comercialização desse medicamento , c o m restrições e m a i s restrições, sem serem s e g u i d a s . T o d o s d e v e m e n t e n d e r i n c l u s i v e grande parte dos médicos que a Sibutramina não é a única alternativa para indicação de medicamentos para emagrecer.

Se faz necessário que os prescritores de Sibutramina acompanhem as inovações farmacêuticas, principalmente na área de emagrecimento.

Anfetamina ou não, a Sibutramina é um dos medicamentos mais

comercializados para emagrecimento.

MONITORANDO + SAÚDE

Em l i n h a s

g e r a i s , a

responsabilida

de civil é um instituto jurídico

através do qual se atribui a

alguém o dever de reparação de

um dano sofrido por outra

pessoa, dano este causado em

decorrência de um ato ilícito praticado pelo

responsabilizável, ou seja, o dano deve ser

decorrente de um ato desrespeitoso às normas civis

e, sobretudo, ao dever geral de cuidado e de não

causação de danos a outras pessoas. Nasce dessa

reflexão a máxima: “Meu direito termina onde

começa o direito do outro”. Em outras palavras: a

ninguém é permitido violar direitos de outra

pessoa. Deriva da responsabilidade civil, portanto,

o dever de indenizar a vítima que sofreu o dano,

dever este atribuído ao agente causador do aludido

dano.

Ocorre, entretanto que, em determinados

casos, a lei civil vigente estabelece que pessoas que

não foram diretamente responsáveis pela prática

de determinado ato ilícito que, por via de

consequência, geram dano a outrem, sejam

responsabilizadas civilmente e, assim, tenham o

dever de reparar o dano causado por pessoas que

são a ela ligadas. É o que preleciona o art. 932 do

Código Civil, ao estabelecer as hipóteses de

responsabilidade civil por fato de outrem, ou

responsabilidade civil transubjetiva.

A responsabilidade dos pais pelos filhos

m e n o r e s é a p r i m e i r a h i p ó t e s e d e

responsabilização por fato de outrem, conforme a

ordem estabelecida pelo art. 932 do Código Civil,

que determina: “Art. 932. São também

responsáveis pela reparação civil: I – os pais,

pelos filhos menores que estiverem sob sua

autoridade e em sua companhia; [...]”. É de se

ressalvar, entretanto que, pela interpretação literal

do dispositivo legal transcrito, a responsabilidade

dos pais somente recai sobre os atos ilícitos e

danosos praticados pelos filhos menores que

estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.

A norma estabelecida pelo art. 932, I do Código

Civil visa aumentar a possibilidade de a vítima

obter o reparo do dano que lhe foi causado, uma

vez não ser o menor, via de regra, detentor de

patrimônio próprio suficiente para reparar o dano.

Segundo ensinamento de Cavalieri Filho (2012, p.

41), “essa espécie de responsabilidade, tem por

fundamento o vínculo jurídico legal existente entre

pais e filhos menores, o poder familiar, que impõe

aos pais obrigações várias, entre as quais a de

assistência material e moral e de vigilância”. A

responsabilidade dos pais pelos danos causados

pelos filhos menores, portanto, tem por

fundamento a inobservância do dever de

vigilância.

Outro ponto importante, pertinente ao

tema, é a natureza da responsabilização dos pais

pelos danos causados pelos filhos. Para que o pai

seja responsabilizado, não é necessária a

comprovação de culpa sua, bastando que seja

provado pela vítima o vínculo paterno do

responsável para com o causador do dano para que

incida a regra da responsabilidade transubjetiva do

pai em relação ao filho menor. Entretanto, é

imprescindível a demonstração de que do menor

pelo qual é responsável tenha agido com culpa

quando da causação do dano.

Portanto, os pais que mantém seus filhos

menores sob sua autoridade e companhia são

responsáveis pela reparação dos danos por eles

causados, em razão da disciplina legal conferida à

matéria. Assim, a vítima de danos causados por

menores pode pleitear a indenização pelos danos

sofridos diretamente dos pais destes.

(*)Joaquim de Oliveira AmaralAdvogado Especializado em Direito Civil e Processual CivilSócio do Escritório Kanashiro, Oliveira & Martins – Advogados.

A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PAIS PELOS FILHOS MENORES

CONHECENDO O MEU DIREITO

POR QUE VOCÊ PRECISA

DE ÁGUA, FIBRA E

EVACUAR NORMALMENTE?

Qual a relação entre a c o n s t i p a ç ã o i n t e s t i n a l (dificuldade de evacuar as fezes) e o câncer colorretal (detectado a partir de sangue nas fezes)? E o fato de comer pouca fibra e beber pouca água, como isso afeta seu organismo e saúde?

A ingestão de fibras (leia-se frutas, verduras, cereais, aveias etc.) e de água ajuda o intestino a trabalhar melhor e a expulsar do organismo traços de gordura e outros elementos nocivos, como a nitrosamina. Essa substância é oriunda de alimentos industrializados, como aqueles defumados ou com alto teor de sal, c o n s e r v a n t e s , c o r a n t e s e condimentos.

“ A o n ã o e v a c u a r r egu la rmente as f ezes , a nitrosamina e outros elementos cancerígenos permanecem mais tempo em contato com as paredes do intestino grosso, o que eleva as chances de formação do câncer”, explica a oncologista Andrea Albuquerque. Acrescentando-se alguns hábitos, igualmentes nocivos, como o tabagismo, o etilismo e o sedentarismo, tem-se a receita para se tornar um paciente oncológico, sem mais demoras. Tome oito copos d'água ao dia e, quanto a fibras, duas a três laranjas ingeridas com bagaço são suficientes.

C1

CAUSOS DO AUGUSTINHO

M a i s u m a d o gorducho do Bar e R e s t a u r a n t e d o

Augustinho, à Ary Barroso, à esquerda do Fórum de Garanhuns: S e g u n d o e l e , presenciou, desde o v e l ó r i o , a s condolências a uma viuva do amigo Justino, desde a noite que antecedeu o funeral.

Foi testemunha, tanto quanto os demais presentes, da agonizante situaçäo do desespero da enlutada, que chá, nem calmantes, jamais lhe faziam parar de berrar, em ataques histéricos, seu desconsolo pela morte do marido. Aos prantos, bradava: - Meus Deus, que desgraça; sem esse homem não posso viver; que vai ser da minha vida! E saber que ele vai prum lugar onde näo tem nada que o console; debaixo de uma terra fria, ao léu, apodrecendo! E por aí iam os lamentos sob convulsöes e choros ininterruptos. N o f u n e r a l , h o r a " H " d o sepultamento, foram necessários dois homens fortes para segurar a viúva que insistia "leva eu contigo, Justino, pra onde tu for eu vou também; sem tu nesse Mundo, num vou viver nunca; deixa eu me enterrar junto

com meu amor, o amor da minha vida durante esses mais de 40 anos! E por aí iam os lamentos e crises até que, de repente, naquele empurra empurra, segura daqui, segura dali, a viúva, já quando estavam a jogar terra sobre o caixão, escorregou e caiu na cova. Foi aquele espanto! A desmantelada e "fiel amante", levantou-se mais que depressa e, pra surpresa de todos, que achavam sua determinação em ir junto com o defunto, era absoluta, ouviram outros berros: - Me tira daqui, por Nossa Senhora! Tá uma catinga de ninguém agüentar; pára de jogar terra, bando de desgraçados, vão me enterrar viva, é!? Augustinho, segundo o próprio, retirou-se do local, sem saber se ria pela viúva ou chorava pelo falecido.

FIDELIDADE DE MULHER

Elias Flávio(*)

(*)Elias Flávio Quintino de Araújo. Técnico

em Agropecuária com registro no CREA 037371.

Graduado em Geografia e Especialista no Ensino de

Geografia. Professor e Coordenador das Turmas de

Pedagogia do Curso de Extensão de Nível Superior

FADIRE. Bacharelando em Farmácia Faculdade

ASCES. Gerente Administrativo CPM Construtora.

Joaquim Amaral(*)

Page 5: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

HOMENAGEM AO COLÉGIO DIOCESANOO M O N I T O RO M O N I T O RSetembro de 2015 - Pág.5[

[

DIOCESANO, NUME DE AMOR E EDUCAÇÃO

O Civismo, a Glória, a Luz e o Saber são termos altruístas que permeiam as estrofes

iniciais do hino do Colégio Diocesano de Garanhuns, da lavra do Cônego Pedro Magno de Godoy, à época pároco de Correntes, minha querida cidade natal. A sua santa inspiração, ora exorta os ginasianos, denominando-os de nume imortal; ora, eleva o Ginásio à condição de astro brilhante que anima e aquece.

Muito me emociono ao ouvi-lo. E quando o

ouço, de inopino, recordo-me que, há cerca de 50 anos, numa sexta-feira, fui ao Diocesano pedir ao Pe. Adelmar para, na condição de interno, estudar gratuitamente naquele educandário, já que meus pais não podiam custear a minha educação. No pátio, sem quaisquer burocracia e formalidade, ele me disse: "venha segunda feira e traga um colchão". Agradeci e me retirei de olhos úmidos. Ser interno no Colégio Diocesano, o Gigante da Praça da Bandeira, onde estudam os filhos de Paulo Guerra, Governador do Estado, e de muitos pais ricos, para mim foi um presente de Deus, e Deus ali se fazia presente na bondade de Padre Adelmar. Na segunda-feira, com o colchão e poucas roupas de uso diário, adentrei no Ginásio, onde fui bem recebido.

Daí, então, minha vida mudou. E como mudou. Meus pais, que muito se preocupavam com minha educação, agradeciam a Deus, em suas preces, pelo gesto nobre daquele santo Padre.

Decorridos três anos, concluí o científico, mas já trabalhava no Banorte S/A, graças à intervenção de Pe. Adelmar. Graduado em Direito, exercí advocacia durante cinco anos e, aprovado no concurso de Juiz de Direito, assumi a função judicante na comarca de Exu, extremo sertão de Pernambuco, por solicitação e nomeação de Dr. Marco Maciel, então governador de Pernambuco.

Confesso que, graças à bondade imensa do Padre Adelmar, venci na vida. E lhe sou grato. Quando de sua morte, escrevi um artigo no jornal O Monitor, intitulado OS SANTOS NÃO MORREM, onde, levado pelo imaginário poético, compus o seguinte poema: "Padre Adelmar é um Santo/E se assim o digo, não é sacrilégio,/Entre os santos do Sagrado Colégio/Foi o que me educou e que me deu abrigo".

Em sendo assim, concluo que todos, sem exceção, que estudaram e estudam no Diocesano de Garanhuns, sentem-se, prazerosamente orgulhosos. E disto eu tenho certeza. É como se vivenciássemos momentos de epifania, uma espécie de revelação e lembrança do saber adquirido nas bancas de estudos e nas aulas de civilidade, que falavam na formação de homens de caráter íntegro, de envergadura moral e de conduta ilibada, aulas outrora ministradas pelo então Diretor Pe. Adelmar e, hoje, pelo professor Albérico. Este, a continuação daquele e, ambos,

importantes marcos do Ginásio Amigo, como foi o Cônego Benigno Lira, o seu fundador. Tríade, abençoada por Deus, a serviço da educação.

Somam-se a estas lembranças, as que sentimos dos nossos mestres: Almira e Arlinda Valença, Luzinette e Elias Laporte, Mário e Maurílio Matos; do chefe de disciplina, Zé Pequeno; dos colegas de internato Beba, Serrote, Piter (não me recordo do nome próprio), Juarez Guerra, Elmo Ferrer; dos colega de classe Thompson Pedrosa e Maurício Acyoli, entre outros; dos meus amigos ex-alunos: Ivo Tinô do Amaral, ex-prefeito e ex-deputado, Dimas Souto Pedrosa, cartorário e ex-presidente do IRIB, Manoel Teixeira Neto, exímio jornalista e escritor de vários livros sobre o Colégio e, em especial, ao Monsenhor Adelmar.

Afinal, ainda hoje, aos meus 67 anos, essas recordações umedecem meus olhos, como umedecidos estão, agora, ao concluir estas linhas.

Sinto-me, também, orgulhoso, tanto que, lá, naquele Astro brilhante que anima e aquece, matriculei meu filho Osman Junior, na primeira série do ensino fundamental, fato que envaidece meu ego de pai e o dele também, porque quando lhe perguntam onde estuda, ele, orgulhosamente, responde: Eu estudo no Colégio Diocesano, onde estudou meu pai.

Muitos e significativos momentos estão acontecendo ao longo deste ano de 2015, nas comemorações do Centenário do

COLÉGIO DIOCESANO DE GARANHUNS e, em especial, um destes marcantes eventos, talvez o mais difícil, por ter que contar a história de 100 anos desta casa de “Ciência e Fé”, em apenas 16 fotografias que retratam alguns dos importantes fatos da sua trajetória. As mesmas estão expostas no corredor com acesso à sala dos professores.

Cada fotografia recebeu um título conforme o ambiente ou o tempo em que está inserida. “1915”, onde tudo começou, foi o espaço que recebera os 15 alunos. “1925”, a parede, representando o início da construção do atual prédio. “Os

Internos”, foto que retrata várias décadas em que estudantes de d ive r sos e s t ados passavam um ou mais anos das suas vidas aqui, e todos o tinham como sua casa. “A P i s c i n a ” , o n d e a c o n t e c e r a m m u i t o s encontros e competições esportivas, hoje funciona

um dos Ginásios de Esportes do Colégio. “O Gymnasio”, como era conhecido o Diocesano em toda cidade e região. “A Inauguração”, que mostra o momento onde o novo prédio foi entregue à comunidade escolar da época, com os alunos usando fardamento branco. “A Capela”, local Sagrado, onde se tem a tradição de receber alunos e familiares no 1º contato do ano letivo. “A Classe”,

onde professores e estudantes vivenciam os ensinamentos da ciência e da fé. “Ex-alunos”, fotografia que indica a forte e eterna relação e n t r e t o d o s q u e es tudaram aqui no

Diocesano. “Desfile”, esta é para lembrar a 1ª escola a desfilar pelas principais ruas da cidade e que até hoje tem tradição. “Abnegação” mostra os três últimos diretores, momento onde

ainda foi possível tirar foto com os mesmos vivos, mostrando o zelo que todos tiveram, desde o 1º até o atual; que este, por sua vez, ainda c o n t i n u a t e n d o , p e l o Diocesano. “A Benção” caracteriza o momento onde

nossos alunos recebem todos os dias a graça de fazer parte de uma família cristã. “Realização”, conta a história de ver um desejo que durou nove décadas para ser rea l izado. “A Banda” representa uma longa história que será sempre contada por todos que passaram pelo Colégio é um patrimônio do aluno e do ex-aluno. “O Futuro”, crianças numa sala de aula, de mãos dadas, representando a história que será contada em tempos próximos. “Tecnologia”, onde todos precisam acompanhar a evolução dos tempos e o Diocesano como colégio tradicional não pode deixar de ser inovador e trouxe para suas dependências, atendendo a ansiedade e os desejos

dos estudantes equipamentos de ponta que visam estabelecer o elo que os ligam ao aprendizado.

Nesta ocasião, o prof. Albérico Fernandes, diretor do Colégio Diocesano de Garanhuns, fez homenagem aos professores do Centenário com a aposição de um quadro, no Salão Nobre, contendo fotografias de todos que fazem parte do corpo docente neste ano de 2015, onde se comemoram os 100 anos de Ciência e Fé.

C1

Nesta data tão importante para Garanhunse região, Nós que fazemos a Churrascariae Bar da Perua desejamos e mais 100 anosde sucesso aos alunos, ex-alunos, mestres e os que fazem o Gigante da Praça da Bandeira.

Duas gerações agraciadas

pelos ensinamentos e "alto

padrão de civismo e glória",

deste tempo sagrado

de luz e saber;

Plínio Gustavo, Mário

Fernando e Eliane Villar,

parabenizam e agradecem

ao Colégio Diocesano pelos

100 anos educando para

Deus e a vida.

Duas gerações agraciadas

pelos ensinamentos e "alto

padrão de civismo e glória",

deste tempo sagrado

de luz e saber;

Plínio Gustavo, Mário

Fernando e Eliane Villar,

parabenizam e agradecem

ao Colégio Diocesano pelos

100 anos educando para

Deus e a vida.

Plínio Gustavo

Eliane Villar

Diocesano, Quinze, Santa Sofia,Acervo histórico cultural,

Apregoam que o bem se sobrepõe ao mal,Regra moral de toda teologia.

TRIBUTO DE GRATIDÃO DO EX-ALUNO OSMAN HOLANDA

INAUGURAÇÃO DA GALERIA DO CENTENÁRIO

1915

Os internos

O Gymnasio

A Inauguração

A capela

Ex-alunos

A Banda

Tecnologia Quadra

O futuro

A Sala

Padre Adelmar da Mota Valença e Diretor Albérico Fernandes

Cônego Pedro Magno de Godoy

Page 6: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

Direção, Coordenadores e P r o f e s s o r e s d o C O L É G I O

DIOCESANO DE GARANHUNS participaram de mais uma formação continuada no Encontro Regional de Educadores – ERED, de Escolas parceiras do COC – Sistema de Ensino, localizadas na Região Nordeste. É uma grande iniciativa que visa enriquecer ainda mais a prática pedagógica dos p ro f i s s iona i s , compar t i l hando informações e conhecimentos. O Grande Encontro aconteceu e m u m d o s h o t é i s d a c a p i t a l p e r n a m b u c a n a , R e c i f e e d o DIOCESANO DE GARANHUNS estiveram presentes mais de 40 (quarenta) profissionais representando a E d u c a ç ã o I n f a n t i l , E n s i n o Fundamental I e II e Ensino Médio e que trouxeram na bagagem muito aprendizado. No início, aconteceram as oficinas que atenderam as necessidades de cada nível de ensino e foram gerenciadas por consultores do COC – Sistema de Ensino, entre eles destacamos: Gilmar Godói, Edilene Maresti , Teresa Gonçalves e Nicéforo Neto e, no final do Encontro, houve a palestra magna sob o título “O Futuro da Educação está em suas mãos” proferida por Celso Antunes, educador brasileiro, formado em Geografia pela Universidade de São

Paulo, mestre em Ciências Humanas e especialista em Inteligência e Cognição. O mesmo falou por cerca de uma hora e meia. Abaixo indicamos algumas passagens da sua fala. Celso Antunes destacou para o p ú b l i c o p r e s e n t e q u e : “ o s educadores percebem as diferenças d o s e s t u d a n t e s , m a s n ã o a s trabalham”; “as escolas têm como grande desafio o grupo de alunos

com notas intermediárias e estas precisam ser discutidas”; a omissão do profissional da educação é tão perniciosa, quanto a superproteção”; “é necessário planejar sempre em todas as áreas do conhecimento”; “o professor precisa estimular a curiosidade do aluno”; “é importante que o educador preserve os saberes do estudante e deve ensinar valores”. E ilustrou cada um destes momentos contando histórias que reforçam a compreensão e aceleram a aprendizagem do que está sendo discutido.

Fevereiro de 2014 - Pág.8O MONITOR Setembro de 2015 - Pág.6ENFOQUEPROFESSOR ALBÉRICO FERNANDES AGRADECE

PARCEIROS PELA CESSÃO DE ESPAÇOS FÍSICOS

E SUCESSO DOS JOGOS INTERDIOCESANOS

ʻʼColégio�amigo,�querido�lartudo�faremos�para�ti�exaltarʼʼ

Colégio Diocesano...100 anos de ‘’Luz e Saber’’. Diocesano de minhasmemórias de ex-aluno... Da inesquecível postura do Mons. Adelmar....Dos ensinamentos inabaláveis....Diocesano de Diretores e Mestres que fizeram sua históriasecular. Diocesano das minhas memórias do passado, do meuorgulho do presente e de minhas esperanças de futuro.

Parabéns! ‘’Ginásio amigo, querido lar’’

‘’Ao Colégio 10 de

Garanhunsos nossos

parabéns pelo centenário’’

De�todos�que�fazem�������������a�K&K�Modas!De�todos�que�fazem�������������a�K&K�Modas!

Eraldo Caxiado, ex-vereador e ex-aluno

deste gigante amigo e querido lar,

agradece e parabeniza o Colégio Diocesano

pelos seus 100 anos de Glórias.

Eraldo Caxiado, ex-vereador e ex-aluno

deste gigante amigo e querido lar,

agradece e parabeniza o Colégio Diocesano

pelos seus 100 anos de Glórias.

87.9638.6012�|�[email protected]

Rua�Cecília�Rodrigues�-�Loja�1�e�2���Heliópolis-�Garanhuns/PE

87.9638.6012�|�[email protected]

Rua�Cecília�Rodrigues�-�Loja�1�e�2���Heliópolis-�Garanhuns/PE

PARABENIZA�O�

COLÉGIO�DIOCESANO�

PELOS�SEUS�

100�ANOS�DE�

LUZ�E�SABER

SALLESDISTRIBUIDORA

3762.9125RUA JOAQUIM NABUCO, 59

CENTRO - GARANHUNS/PE

EspaçoNatural

Os�ex-alunos�Pablo,�Lourdes

e�Fernando��e�em�nome�do�

Espaço�Natural�parabenizamos�o�gigante

pelos�seus�100�anos�de�conhecimentos

C1

C O L É G I O ODIOCESANO DE GARANHUNS, no

ano do seu Centenário, realizou, em parceria com a Associação dos Colégios Diocesanos do Nordeste – ACODINE, a XIX edição dos J o g o s I n t e r d i o c e s a n o s d o Nordeste, no período de 01 a 04 de julho de 2015 e várias instituições contribuíram, cedendo seus espaços físicos, para o sucesso do evento.

A irmã Paula Frassinete, diretora do Colégio Santa Sofia, cedeu o Ginásio de Esportes para a competição de Judô; O pastor Eudes , d i re to r do Co l é g i o Presbiteriano XV de Novembro, alojou, com alegria, todas as atletas, professoras e técnicas; O Colégio Monsenhor Adelmar da Mota Valença, por intermédio da irmã Joelma, diretora, sediou as c o m p e t i ç õ e s d o Vo l e i b o l masculino e feminino e a senhora Ivânia Cristina, Gestora do SESC Garanhuns, recebeu os atletas para as competições da Natação, no Parque Aquático, do Basquete e Handebol, no Ginásio de Esportes Rui do Rego Pires.

O p r o f . A l b é r i c o Fernandes, diretor do Colégio Diocesano, em forma de gratidão, visitou os gestores acima citados, presenteando-lhes com um troféu a l u s i v o a o s X I X J o g o s Interdiocesanos e com um livro de Manoel Neto Teixeira, que destaca o Centenário desta casa de Ciência e Fé.

Pastor Eudes e prof. Albérico (Col. XV de Novembro)

Irmã Paula e prof. Albérico(Col. Santa Sofia)

Prof. Albérico e irmã Joelma (Col. Mons. Adelmar)

Prof. Albérico e senhora Ivânia (SESC Garanhuns)

PROFESSORES DO DIOCESANO DE

GARANHUNS PARTICIPAM DE PALESTRAS

OFERECIDAS PELO SISTEMA COC

Professores�Celso�Antunes�e�Albérico�Fernandes

Professor�e�Diretor�Albérico�Fernandes�e�professores�do�Diocesano

Professor�Celso�Antunese�professores�do�Diocesano

Page 7: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

Setembro 2015 - Caderno 2

O MONITORCOTIDIANO

INFORME ANGELIM>>>>>

C2

Novos Tempos – Novos Dias, em Angelim, a terra da gente.Novos Tempos – Novos Dias, em Angelim, a terra da gente.

Precisamente ás 08 horas, foi aberta a sessão da terceira Conferência Municipal da Coordenadoria da Mulher em nossa cidade,

sendo feita a composição da mesa: Lúcia Aquino -Coordenadora Regional da Mulher, Marco Calado – Prefeito de Angelim, Josemir Miranda, vice prefeito, Drª Zélia Pereira

de Mello – Juíza de Direito da Comarca de Angelim, Dr, Marco Antônio Calado Filho – Secretário de Saúde de Angelim, Bartira Calado – Secretária de Administração e Ivonete da Costa Moraes – Secretária de Educação do município. Após a execução dos Hinos do Brasil e de Angelim, foi concedida a palavra ao senhor Prefeito do Município Marco Calado que eloquentemente exaltou a grandeza da mulher no século atual, projetando dessa forma a importância da Coordenadoria da Mulher em Angelim. Seguiu-se a palavra marcante da senhora Lúcia Aquino – Coordenadora Regional da Mulher, logo a seguir o Secretário de Saúde do município, Dr. Marco Calado Filho, se pronunciou. Seguiram-se as Palestrantes, iniciando-se pela

Drª Zélia Pereira de Mello, com o Tema “Lei Maria da Penha” e a seguir a psicóloga Drª Maria Clara, abordando o tema “A saúde da mulher”. R e g i s t r o u - s e a presença grata da

senhora Filomena ( D o n a F i l ó ) , Coordenadora da Mulher e pessoa d e u m l a r g o c í r c u l o d e a m i z a d e n a vizinha cidade das Correntes. Após essa parte inicial, foram formados grupos para análises e

debates. Na ocasião, foi servido um rico lanche para todos, tendo em seguida c o n c l u i d o s o s t r a b a l h o s q u e a l c a n ç a r a m o s o b j e t i v o s pretendidos.

>

III CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CORDENADORIA DA MULHER DE ANGELIM

FILIG 2015 DIVULGA PROGRAMAÇÃOEscritores e

ilustradore s d o

Brasil e do mundo estarão reunidos de 15 a 18 de outubro, em Garanhuns, n o A g r e s t e pernambucano, para c o m p a r t i l h a r , c o m crianças e adultos, suas experiências sobre o universo da literatura i n f a n t i l . A l é m d e palestras, oficinas e mesas-redondas, a 2ª e d i ç ã o d o F e s t i v a l

Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns (Filig 2015) traz novidades, como a participação de editores nos debates; intervenções literárias em espaços públicos da cidade e um projeto-piloto de requalificação de bibliotecas e salas de leituras. Com o tema “Poesia, rima e prosa da fantasia”, o Filig é uma realização da Proa Cultural, em parceria com a Ferreira Costa, Prefeitura de Garanhuns e o Serviço Social do Comércio (Sesc) de Garanhuns. O lançamento da programação do Festival ocorreu na terça-feira (22), em Garanhuns, com a presença do prefeito Izaías Régis, da diretora da Proa Cultural, Camila Bandeira, da secretária municipal de Educação, Janecélia Marins. No mesmo horário do lançamento, foi promovida uma coletiva de imprensa com a presença do curador Luciano Pontes, na sede da Proa Cultural, no Bairro do Recife. De acordo com o curador do Filig, Luciano Pontes, a ideia de trazer os editores para o festival é possibilitar que o público conheça o papel deles na produção literária. “É um trabalho pouco conhecido, mas de extrema relevância. Convidamos os editores para falar sobre o trabalho como críticos literários”, explica. A expectativa dos organizadores do Filig é superar o público do ano passado, quando mais de 6 mil pessoas participaram das atividades programadas para os quatro dias de evento.

O Filig tem uma programação voltada tanto para a criançada, como para os adultos. Nas atividades previstas, o público poderá participar de oficinas, sendo duas para crianças e duas para adultos, que serão realizadas no Sesc Garanhuns pela manhã e à tarde. A programação segue no Parque Ruben van der Linden, mais conhecido como Pau Pombo, no turno da tarde. O espaço, que fica na área central de Garanhuns e tem infraestrutura de lazer, receberá espaços de leitura, bate-papos, lançamentos, feira de livros e apresentações culturais. Já a programação de palestras para o público adulto será realizada à noite, no auditório do Sesc de Garanhuns. Todas as atividades são abertas ao público.

Intervenções literárias – Além das atividades no período de 15 a 18 de outubro, os organizadores do Filig realizam de setembro de 2015 a janeiro de 2016 intervenções literárias com grupos artísticos de Garanhuns. As intervenções são mensais e acontecem em locais públicos, como o Espaço Luiz Jardim. Projeto-piloto - Muito mais do que um festival que movimenta Garanhuns, o Filig realiza ações ao longo do ano com a proposta de incentivar a formação de leitores. “Acreditamos que a leitura é transformadora. Para qualquer pessoa e em qualquer idade. Mas também achamos que é ainda mais importante quando, desde pequenininhos, somos apresentados ao universo literário”, afirma Camila Bandeira, da Proa Cultural.

Formação continuada - Iniciadas em agosto e com término previsto para o fim do ano, as oficinas de formação continuada do Filig contam com 50 participantes, entre profissionais da Secretaria de Educação Municipal, do Sesc e de bibliotecas de Garanhuns. Kits de leitura - Outra ação importante do festival é a doação de mais 60 kits de leitura para bibliotecas e escolas da rede municipal de ensino, assim como na edição do ano passado quando também foram doados cerca de 60 kits. A seleção dos livros é feita pela curadoria e coordenação pedagógica do Filig. Ferreira Costa - Com 130 anos de fundação, a Ferreira Costa -principal patrocinadora do Filig - vem se envolvendo em diversas ações voltadas para a valorização das expressões culturais. São vários projetos apoiados pela Ferreira Costa, sobretudo os que visam o incentivo à leitura e à literatura. Uma dessas iniciativas é o Projeto Sala de Leitura. Realizado desde 2005, tem como objetivo democratizar o acesso ao livro e incentivar o hábito de leitura entre alunos da rede municipal de ensino. Autores presentes no FILIG:

A n a b e l l a L ó p e z (Argentina)- I lustradora argentina, formada em design gráfico pela Universidade de Buenos Aires, onde também foi professora por vários anos. D e s d e 2 0 0 9 t r a b a l h a e x c l u s i v a m e n t e c o m o ilustradora e escritora de livros.

Tem livros publicados na Argentina, Brasil, México, Estados Unidos, Canadá, França e nos Emirados Árabes. Em 2011 foi selecionada para participar da Mostra Internacional de Ilustração em Sàrmede (Itália), sendo escolhida para integrar seu importante catálogo internacional. Em 2014, foi selecionada para participar da Mostra Internacional de Ilustração de Sharjah nos Emirados Árabes e também para formar parte do catálogo de ilustradores da

mostra. Miguel Tanco (Espanha) - Nasceu na cidade de Badajoz, na Espanha. Miguel Tanco se aproximou da literatura na infância e tornou-se um devorador de imagens, histórias e livros. Em 1999, ele deixou Sevilha para estudar na Escola de Artes Visuais em Nova Iorque (EUA) e fez cursos na Itália. Seu estilo é caracterizado pela expressividade de seus personagens, composições limpas e intenso cromatismo. A essência de seu trabalho é a infância. Suas

ilustrações abordam a relação da criança com o mundo dos adultos e os paradoxos que existem entre eles. Atualmente trabalha como ilustrador em Milão (Itália) e já teve trabalhos publicados por editoras de vários países. Ensina ilustração na Espanha e na Itália e

ministra oficinas para crianças e adolescentes. Anna Laura Cantone (Itália) - Anna Laura Cantone nasceu em Alexandria em 1977. Graduou-se em ilustrações para crianças no instituto Europeu de Desenho de Milão. Começou a carreira trabalhando em revistas para crianças, mas hoje em dia passa a maior parte do tempo escrevendo e ilustrando livros para diversas editoras ao redor do mundo. Tem muitas publicações premiadas. A obra “O

mundo da Infância” (2003) recebeu o Prêmio Andersen de Melhor Livro para Crianças.

André Neves - Considerado u m d o s m a i s r e n o m a d o s ilustradores de literatura infantil e juvenil da atualidade. Há quase dez anos atua como ilustrador, lançou mais de 50 obras; foi indicado ao Prêmio Jabuti e recebeu o Prêmio Luís Jardim na categoria Melhor Livro de Imagem com Seca. Nasceu no Recife e mora em Porto Alegre.

Formado em relações públicas, começou a estudar Artes Plásticas em 1995. Desde então, atua como escritor e ilustrador de suas obras e de outros autores, somando mais de 100 publicações. É arte-educador e promove palestras e oficinas sobre Literatura Infantil e Juvenil. Sua obra mais recente é o Livro Malvina de 2013. Um ano antes, em 2012, o autor publicou Tom, um trabalho que rendeu tantas imagens, que gerou uma exposição.

Lenice Gomes (PE) - Pernambucana de Jupi, no Agreste do Estado e moradora de Olinda, Lenice é autora de mais de trinta livros de Literatura infantil. Em 2003 foi finalista do Prêmio Jabuti com o livro “Brincando Adivinhas”, das Edições Paulinas. Vários de seus livros receberam o Selo “Altamente Recomendável” e também

foram incluídos no Acervo Básico da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). A escritora participa anualmente da Feira do Livro Infantil de Bolonha. Ministra cursos sobre literatura infantil para professores, pais e bibliotecários no Brasil e no exterior. Em 2015 foi homenageada no Encontro Internacional de Contadores de História, na cidade de Havana, em Cuba, pela

sua trajetória de trabalho com a oralidade.

Leo Cunha (MG) - jornalista, professor, escritor e tradutor. Já publicou cerca de 50 livros para crianças e jovens, nos mais diversos gêneros: poesia, conto, novela, crônica, teatro. As maiores marcas de sua obra são o lirismo, as brincadeiras com a linguagem e o humor. A paixão pela comédia fez esse mineiro desenvolver uma tese de mestrado em cinema, na Universidade Federal de Minas Gerais,

sobre os heróis cômicos.

Rosinha Campos (PE) - Nascida no Recife e moradora de Olinda, Rosinha deixou a arquitetura depois de se apaixonar pela literatura infantil e juvenil e passou a se dedicar à ilustração. Em 1994 lançou seu primeiro livro. Desde então frequenta as bienais e feiras do

livro, o Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens e a Children's book fair Bologna. Pós-graduada em Literatura Infantil e Juvenil e com formação artística com o artista plástico japonês Sunish Yamada, passou a ilustrar, desde 2003, para as editoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

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CULTURA Setembro de 2015 - Pág.2

O M O N I T O RO M O N I T O R[

[

Eis que Vital

C o r r ê a d e

Araújo (VCA)

do Recife, de Garanhuns e do

mundo revela os segredos de

poeta no seu mais novo livro

“Estrutura da obra.” Escritor

enigmático e cultor de um estilo dito sempre de

vanguarda, ele traz ao público uma sequência de

textos poéticos que já se impõe grandiosa pelas

alvissareiras palavras de Rogério Generoso

(Poesia como forma - e objeto da língua), na orelha

do livro.

VCA se abre em sentimentos na

dedicatória, quando registra a própria genealogia,

a que garante estar condicionada sua ascendência

de homem e de inventor. O aparente

sentimentalismo para por aí. Ainda nas linhas

dedicatórias, declina dedicações “À alma sem

mundo, ao mundo sem alma/ ao crescimento do

lixo, das fraudes/ do medo, das vaidades/ à

corrupção das privadas...”

No primeiro poema, lê-se no título que

“O poeta se propõe a não deixar pedra sobre pedra

do sentido.” Para quem o conhece, basta esta

advertência para saber a intenção de seus textos,

ora editados, onde prescreve: “Jamais procure

sentido sensato (num poema).” Percebe-se que nas

suas recentes publicações impera um autor

fatídico, ao dizer que “O assédio da morte começa

no berço.” Visivelmente, “Estes poemas

imprevistos/ são como silêncios insanos ou gritos /

arrancados da garganta do livro...”

Entre sombra e silêncio mortal, caminha

o autor por uma estrada feita da caótica leitura que

faz da realidade. Do seu observatório experiente

de quem já viveu o tanto de dias para analisar com

frieza a existência, Vital se debruça sobre a palidez

do dia que finda e poetiza de maneira única, ao seu

modo, sobre a brevidade do que reputamos por

eterno dentro da fugacidade humana. Seguindo em

sentido contrário, como se fosse lido pela imagem

oposta do espelho, mistura o gosto pela sombra e

pela morte, e consegue deste modo destacar a luz e

a vida de sua fluorescente poesia.

Eu diria que a poética de Vital é

necessária. Para se entender um mundo caótico,

somente uma forma (poética) aparentemente

caótica representaria o olhar suspeito, confuso e

mutável de nosso tempo. Como missão, ele tem

dedicado cada vez mais estas duas últimas décadas

em defesa de uma poesia cheia de símbolos e

imagens que fogem à rotineira interpretação de um

mundo crisado de valores, cravado de dúvidas e

dívidas, em todos os sentidos. Com afinco,

dedicação e grande domínio nos livres campos do

verso livre, filosofa: “Pensar é o mais simples/ e

por isso o mais árduo/ trabalho da mão.”

Ainda de Estrutura da obra: “Dois

crisântemos/ três magnólias/ sete dálias/ oito

papoulas/ dez acácias minam o corpo/ à espera da

aurora e preparam/ áspera noite de baunilha/

madrugada de abelhas” (p. 52). Diante das

circunstâncias, é bom não nos esquecermos da

advertência de Vital: Jamais procure sentido

sensato no poema. Esse livro é uma edição do

autor (2015), impressa pela Bagaço Design Ltda, e

chegou em minhas mãos por VCA, antes mesmo

de sua publicação.

*Admmauro [email protected]

Poeta, Professor de Teoria Literária e Literatura Brasileira da FAMASUL (Palmares/PE)

No começo do século

XX, na França e na

Alemanha, surge um

grupo de pintores

c h a m a d o s

expressionistas na

Alemanha e fauvistas

n a F r a n ç a .

Curiosamente, o objetivo dos integrantes desse

grupo era combater o Impressionismo, tendência

da qual eles provinham.

O Impressionismo consistia em uma

corrente da pintura que valorizava a impressão,

isto é, era uma arte sensorial e subjetiva quanto ao

modo de captação da realidade. Na

relação entre o artista impressionista e a

realidade, o movimento de criação vai do

mundo exterior para o mundo interior. Já

no expressionismo ocorre o oposto: o

movimento de criação parte da

subjetividade do artista, do seu mundo

in te r io r. Ass im, para o a r t i s t a

expressionista, a obra de arte é reflexo

direto de seu mundo interior e toda a

atenção é dada à expressão, isto é, ao

modo como forma e conteúdo livremente

se unem para dar vazão às sensações do

artista no momento da criação. Essa

liberdade da expressão assemelha-se com seu

lema “palavras em liberdade”.

Durante e depois da Primeira Guerra

Mundial, o Expressionismo assumiu um caráter

mais social e combativo, denunciando os horrores

da guerra, as condições de vida desumanas das

populações carentes, etc.

O Dadaísmo

Durante a Primeira Guerra Mundial, a

Suiça, mantendo-se neutra no conflito, recebe

artistas e intelectuais de todos os pontos da

Europa. Abrigando-se em Zurique, alguns desses

“fugidos da guerra” reúnem-se no Cabaret

Voltaire, ponto de encontro e espaço cultural onde

nasce o movimento dadaísta.

Criado a partir do clima de instabilidade,

medo e revolta provocado pela guerra, o

movimento dadá pretendia ser uma resposta à

nítida decadência da civilização representada

pelo conflito. Daí provém a irreverência, o

deboche, a agressividade e o ilogismo dos textos e

manifestações dadaístas.

Os dadás entendiam que, com Europa

banhada em sangue, o cultivo da arte não passava

de hipocrisia e presunção. Por isso, adotaram a

postura de ridicularizá-la, agredi-la, destruí-la,

pois a arte não impediu a guerra e os artistas se

calaram.

Muitas foram as atitudes demolidoras

dos artistas dadaístas a partir de 1916: noitadas

em que predominavam palhaçadas, declamações

absurdas, exposições inusitadas, além dos

espetáculos-relampago que faziam de improviso

nas ruas, em meio a urros, vaias, gritos, palavrões

e à total incompreensão da platéia.

Segundo Tristan Tzara, o líder dadaísta,

a palavra dadá não significa nada:

Encontrei o nome casualmente ao meter

uma espátula num tomo fechado do Petit

Larousse e lendo logo, ao abrir-se o livro, a

primeira linha que me saltou à vista: DADÁ.

O Manifesto do Senhor Antipirina foi a

primeira exposição pública do pensamento

dadaísta:

Dadá permanece no quadro europeu das

fraquezas, no fundo é tudo merda, mas nós

queremos doravante cagar em cores diferentes

para ornar o jardim zoológico da arte de todas as

bandeiras dos consulados, fuzilava Tzara.

A ESTRUTURA DA OBRA DE VITAL CORRÊAO EXPRESSIONISMO

Expressionismo: Vicent Van Gogh

C2

GRUPO

HCHCHOLANDA CAVALCANTI

O MONITOR

www.tvag.com.br

www.fm87.com.br

www.hccomunicacao.com

O Grupo HC parabeniza o Colégio Diocesano de

Garanhunspelo os seus 100 anos

de Ciência e Fé.

Admmauro Gommes(*)

Page 9: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

O M O N I T O RO M O N I T O RSetembro de 2015 - Pág.3[

[

POLÍTICA

Aos amigos do FACEBOOK,

pergunto: quanto vocês pagavam

de CPMF? Eu contribuía com

cerca de R$300,00, por ano. Enquanto o grupo

americano BOMPREÇO deveria pagar alguns

milhões, imagine as megaempresas, a Vale, as

grandes TVs e outras empresas do ramo, além da

Lever, Xerox, grandes refinarias, Lojas

Americanas, Casas Bahia etc. Quanto pagavam em

contraponto aos meus R$300,00 anuais?

Se existia um imposto justo, no sentido de ser

progressivo, era este, que inocentemente o povo

brasileiro, especialmente aqueles que não são

riquíssimo, nem mesmo ricos, os remediados,

inclusive, foram à rua derrubá-lo idiotamente. E,

como qualquer uma grande empresa das milhões

que existem necessariamente usa a rede bancária

para suas operações financeiras, então o valor do

CPMF dessas megaempresas era vultoso, na casa de

50 milhões, contrapostos aos meus 300 reais. Ainda,

há a questão da isenção, que a lei do CPMF previa,

para quase a totalidade dos que ganhavam até cinco

salários mínimos e todos até R$7.000,00 por mês.

No entanto, o valor da CPMF é outro, não é o

resultado financeiro. É que o CPMF funcionava

como um carimbo de dinheiro em circulação na

Rede bancária.

Durante a vigência do CPMF, todos os

bilhões de caixa 2, da droga, da evasão fiscal, de

corrupção, inclusive a lavagem de dinheiro

roubado, não podiam circular ou usar os bancos,

porque ficariam marcados pelo CPMF. A época da

vigência do imposto, os traficantes botavam o

dinheiro dentro de paredes, os políticos desonestos

carregavam a baita corrupção nas cuecas, e por aí

vai.

Para a fiscalização, era um prato cheio. A

partir dos dados de retenção do CPMF por empresa

ou pessoa física, com elevados rendimentos, um

mero cálculo: alíquota e valor retido permitia

chegar-se ao valor total que circulou. De posse desse

montante concreto, a empresa ou pessoa física

teriam que provar a origem do dinheiro, centavo a

centavo.

Então, mesmo que a alíquota fosse quase

zero, geraria grande benefício, expulsando do

sistema bancário caixa 2, sonegação, dinheiro de

droga e cia. E dificultando assim a vida desses

marginais perversos.

Há muito, fiz um curso de Inteligência

Fiscal, na Alemanha, no Estado da Renânia do

Norte. Lá existe uma espécie de CPMF, com

alíquota irrisória, só para “carimbar” o dinheiro

circulante nos bancos. E assim estabelecer um

controle rígido e concreto sobre a dinheirama

circulante, como os alemães gostam de conhecer.

Durante, o CPMF, eu dirigi a Assessoria da

Diretoria Geral da Receita – e os dados do CMPF

revelavam grandes sonegações e permitiam inibir

outras.

Ora, a arrecadação mensal do CPMF era 40

milhões de reais. 480 milhões por ano, e, deste total,

eu contribuía com R$ 300 reais anuais (algo

desprezável). Então, quero pagar CPMF, e que

todos os ricos e riquíssimos paguem. Como o cara

que gasta 10 mil por noite na vaquejada de Barretos.

A verdade é que a classe média e o povão caíram na

esparrela. Foram contra seus próprios interesses (o

CPMF), defendendo o interesse dos ricos e

riquíssimos, que pagavam muito CPMF, e que

redundou na eliminação do imposto mais

progressivo do Brasil – toda destinado à saúde sua

arrecadação, o que teria mudado o panorama nesse

c a m p o c r u c i a l d a s o c i e d a d e .

É que somos (menos VCA) facilmente envolvidos

pelas mídia para beneficiar os ricos contra nossos

interesses. Inocentes úteis, classe manipulável etc.

Lembro de uma senhora irada contra o imposto do

cheque – que descobri não ter nem cheque. Se

quiserem saber mais da oportunidade e validade

desse imposto, mesmo com uma alíquota irrisória,

pergunte a Everardo Maciel, um dos maiores e

melhores Superintendentes da Receita Federal, de

todos os tempos.

CPMF: exemplo de cálculo. A partir do

valor X retido nos bancos, e da alíquota Y, obtem-se

o v o l u m e d e d i n h e i r o m o v i m e n t a d o

individualmente, por empresa ou pessoa física,

simplesmente mediante a divisão X dividido por Y.

Ora, se é um imposto que quem paga é

quem tem mais dinheiro, então é um bom imposto.

Por isso que os que ganham acima de 20 mil e até

vários milhões por mês (2% da população) estão

apavorados... e compram a mídia para nos

convencer de que é um imposto do mal. É o diabo de

um imposto bom prá quem ganhe até 10 mil. E eu –

diferentemente da classe média alienada – sou a

favor. Pago satisfeito meus 500 reais anuais...

imagine quanto pagará toda a rede americana

Bompreço.

Paranatama-PE: Nosso Olhar… – “Diante da crise geral que o país está passando, estamos lutando pela segurança da cidade e criamos

uma guarda municipal legalizada”, afirmou o Prefeito José Teixeira

O repórter Rosimael Losasi recebeu, para

participar de um dos quadros da TV

Replay por nome de “Nosso Olhar…”,

José Teixeira, Prefeito do Município de Paranatama,

cidade próxima de Garanhuns. Neste programa, gestores

municipais são convidados para apresentarem e

debaterem os assuntos mais polêmicos que envolvem o

município em questão.

Iniciando a entrevista, o prefeito José Teixeira foi

questionado sobre a origem do nome de seu município,

onde surgiu de outros dois nomes, sendo eles Itaquoatiara

e Serrinha de Catimbal que, devido à localização

geográfica da cidade, estar dotada de serras; e próximo a

uma delas havia um sítio chamado Catimbal. Desta forma,

esta passou a ser a referência para o nome do município.

Após a emancipação, recebeu o nome de origem indígena,

Paranatama, que significa “lugar com muitos rios”.

Com um clima agradável, a cidade de Paranatama

fica a 900 m acima do nível do mar, onde o ambiente é

ainda mais frio do que Garanhuns, cidade próxima.

Estando no seu segundo mandato como prefeito,

José está engajado no setor da administração pública, há

muitos anos. Começou como vereador, depois assumiu o

cargo de vice-prefeito por dois mandatos, e em 2008,

passou a ser Prefeito do município. Antes de trabalhar

neste setor político, José Teixeira era comerciante e

agricultor, vendia a famosa “rapadura” nas feiras livres,

um produto oriundo da cana-de-açúcar.

Entre as festas tradicionais do município, estão a

emancipação política, festa do padroeiro São Luiz, que é

comemorada dias próximos às festas juninas, época esta

marcada com as competições de quadrilhas tradicionais e

estilizadas, onde várias cidades da região agreste de

Pernambuco participam. A cidade carrega consigo a

situação histórica da presença de Lampião, o rei do

cangaço, que durante sua trajetória. pelo sertão

pernambucano, passou pela cidade de Paranatama. A

corrida de Jericos, cavalgadas e vaqueijadas também

fazem parte das festas tradicionais. Um dos pontos

turísticos da cidade é a Pedra do Navio, um lugar

agradável que recebe os moradores para participarem de

piqueniques nos finais de semana.

Em relação à saúde, a cidade de Paranatama, não

é diferente das demais do estado de Pernambuco, que

está passando por dificuldades. Segundo o prefeito José

Teixeira, o hospital público tem se mantido com recursos

próprios; os programas do governo estadual e federal têm

sido frequentemente cortados e a Prefeitura tem que arcar

com as despesas para não retirar da população este

auxílio. A situação de emprego também está passando por

dificuldades, mas o gestor tem lutado para que os

funcionários do município não sejam prejudicados.

“Eu fiz uma promessa para que o povo de

Paranatama receba o seu salário em dia e graças a Deus

eu tenho cumprido…” – afirmou o prefeito José Teixeira.

Como o Brasil está passando pela pior crise dos últimos

tempos, há um problema ainda maior em todas as cidades

do país: a falta de segurança. O prefeito falou que há

pouco efetivo em seu município, mas a prefeitura vem

realizando ações de segurança como instalações de

câmeras de monitoramento nas principais ruas da cidade e

a criação de uma guarda municipal legalizada, onde a

equipe foi preparada com um curso especializado e hoje

há quatro turmas que fazem monitoria 24h, onde os

policiais se comunicam através de celulares, pelo

aplicativo Whatsapp, facilitando o acesso às informações

entre as guardas municipal e estadual.

O prefeito José Teixeira finalizou suas palavras

agradecendo a presença da TV Replay em sua cidade e

também a sua equipe de governo, afirmando que não faria

nada sem seus companheiros de administração.

O POVO CONTRA A CORRUPÇÃOecen temente , e sc rev i a Rrespeito da passividade do povo brasileiro, que faz (ou

fazia) manifestações sobre qualquer coisa, mas não se manifestava contra a corrupção e a impunidade cada vez maiores e mais declaradas na “política” brasileira, nos podres poderes públicos.

Pois então vejo, nos últimos tempos, o povo indo à rua, em vários pontos do país, protestando contra a política corrupta que está afundando o país e contra a presidente do país, que prometeu tudo e fez exatamente o contrário, sem contar que tem falado um amontoado de coisas desconexas em vários de seus “discursos”. Evidenciando que não sabe mais o que dizer em defesa da sua óbvia incompetência.

Já não era sem tempo, já era hora do povo acordar. Os escândalos explodem todo dia, as denúncias são quase diárias, são tão frequentes que já nem despertam a atenção de muitos. Os políticos são até presos, mas nossa “justiça” incorruptível os livra rapidinho. Eles nem se importam mais de dar atestado de corruptos, para eles a corrupção e a impunidade já são, parece, consideradas normais.

Parece que a “faxina” que a presidente prometeu no primeiro mandato era só promessa mesmo. Continua tudo como dantes, no quartel de Abrantes. Ou será que a presidente tentará fazer, ainda, a limpeza? Não é o que parece. Ela faz questão de fazer , sempre, o que prejudica o povo, que paga impostos, e nada para acabar com a corrupção. E a impunidade. Porque se fossem punidos, passariam a pensar melhor antes de fazer o “mal feito”.

Como eu já disse, Dilma declarou, em alto e bom som que a faxina que queria fazer era na pobreza. Será que ela que matar os brasileiros pobres? Só se for isso, porque, na verdade, ela não está fazendo nada para que o

brasileiro deixe de ser pobre, pelo contrário: os postos de t rabalho estão diminuindo assustadoramente, nos últimos meses, a inflação está cada vez mais alta, com o aumento dos combustíveis, da eletricidade, da água, elementos básicos que impactam nos preços de todo o resto.

Acabar com a pobreza, e não com os pobres, significaria extirpar os políticos corruptos que gastam o dinheiro público que deveria ser usado na saúde, na educação, na infraestrutura, na segurança, etc. , seria acabar com a impunidade. Se não houver corruptos exaurindo os cofres públicos, haverá recursos para beneficiar o cidadão brasileiro, como deve ser. Haverá emprego, haverá hospitais, médicos, equipamentos, escolas com manutenção, professores bem pagos, policiais em número suficiente em nossas cidades, ganhando o suficiente, para que tenhamos segurança de fato. E por aí afora.

Mas nossa presidente ainda fez mais: ao invés de cortar as despesas desnecessárias do governo, as benesses absurdas dos políticos, ela cortou as verbas do quê? Das pastas da Educação e da Saúde. Não é fenomenal? Ela quer acabar mesmo como a pobreza: sem educação e sem saúde, sem segurança, sem trabalho e sem mais nada, o que resta para eles, para os pobres, para a grande maioria dos brasileiros?

Agora, com todo esse descaso que está levando o país a mais profunda recessão e o povo a uma situação de maior pobreza ainda, quem sabe o cidadão brasileiro acabe se indignando com a roubalheira e impunidade que grassa em nosso país e faça ouvir a sua voz?

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 35 anos de trajetória, cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras.

recisão do Brasil: antes – e Ppara ocorrer o ajuste fiscal e a

recuperação econômica – um

AJUSTE POLÍTICO é vital, imprescindível.

O país está desencontrado, o radicalismo

fanático do DEM (de Mendoncinha, não de

Priscila), o ódio pessoal que leva ao quanto pior

o Brasil melhor para o PSDB, DEM e PPS, não

hão de levar a um bom destino o Brasil. Vai sim

desestabilizar tudo. Temer presidente, resolve?

Ou só atende à ira política da oposição ao

Brasil?

Os ânimos estão possessos. O bom

senso mínimo morreu. A racionalidade política

zerou, ante o fundamentalismo político e a

radicalização em desprol do povo.

Analistas de agências internacionais e

do Grupo Morgan advertem o risco para o

Brasil do investimento político na derrubada a

qualquer custo de Dilma. É um terceiro turno

radical, tipo hitlerista, capaz de comprometer o

futuro do Brasil. E vai alimentar o PT na

oposição ao presidente Temer e cia. Se Dilma

sangrar até 2018, o PT não terá nem candidato.

Agora que Aécio está comprometido e seu vice

o senador tucano processado, qualquer

movimento político radical destituído do

mínimo bom senso poderá ser fatal. Inclusive, o

Morgan confirmou que o fator político está

afetando muito a economia.

Ajuste político logo para que o ajuste

econômico-fiscal funcione.

CPMF: A SALVAÇÃO DA LAVOURAVCA

Fonte:TV Replay

C2

PRIMEIRO AJUSTE: O POLÍTICO

Page 10: JORNAL O MONITOR EDIÇÃO 178 - SETEMBRO DE 2015

LITERATURA Setembro de 2015 - Pág.4

João da Cruz e Sousa (1861-1898),

conhecido como o “Cisne Negro” de

nosso Simbolismo, seu “esteta

sofredor”, foi o poeta que por excelência procurou

na arte a transfiguração da dor de viver e de

enfrentar os duros contrastes provocados pelas

discriminações sociais.

Era negro e filho de escravos. Como

escritor, permaneceu incompreendido pela crítica,

não chegando a conhecer a glória. Morreu aos 37

anos, devido à doença que lhe marcou a vida – a

tuberculose. Com o passar do tempo, tornou-se

reconhecido como o grande mestre do Simbolismo

brasileiro.

A dimensão cósmica de sua obra, a

presença nela dos pobres e deserdados e a

grandeza da visão transcendental, com que busca

poeticamente redimir as limitações da condição

humana, constituem alguns dos traços estéticos

que o tornam inconfundível. Transfigurando a

Dor, a Morte, o Mistério, o Inferno para uma

dimensão metafísica, Cruz e Sousa realizou em seu

trabalho artístico a alquimia maior, pretendida

pelos simbolistas: considerar o poeta como vidente

e a poesia como ritual mágico, como combinação

mística de palavras reveladoras de outras

dimensões da existência, por meio de símbolos e

melodias. Neste poema, defrontamo-nos com uma

constante e bem sucedida tematização do

impalpável, do raro, do inexprimível: em essência,

o sentido profundo de todo fazer poético absoluto.

Depois de Augusto dos Anjos, Cruz e Sousa é o

melhor poeta absoluto do Brasil. Neste poema

maior, apenas um fragmento, sente-se a presença

de Paul Verleine.

VIOLÕES QUE CHORAM...

Ah! Plangentes violões dormentes, mornos,

Soluços ao luar, choros ao vento...

Tristes perfis, os mais vagos contornos,

Bocas murmurejantes de lamento.

Noites de além, remotas, que eu recordo,

Noites da solidão, noites remotas

Que nos azuis da Fantasia bordo,

Vou constelando de visões ignotas.

Sutis palpitações à luz da lua,

Anseio dos momentos mais saudosos,

Quando lá choram na deserta rua

As cordas vivas dos violões chorosos.

Quando os sons dos violões vão soluçando,

Quando os sons dos violões nas cordas gemem.

E vão dilacerando e deliciando,

Rasgando as almas que nas sombras tremem.

Harmonias que pungem, que laceram,

Dedos nervosos e ágeis que percorrem

Cordas e um mundo de dolências geram

Gemidos, prantos, que no espaço morrem...

E sons soturnos, suspiradas mágoas,

Mágoas amargas e melancólicas,

No sussurro monótono das águas,

Noturnamente, entre ramagens frias.

Vozes veladas, veludosas vozes,

Volúpias dos violões, vozes veladas,

Vagam nos velhos vórtices velozes

Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

Vital Corrêa de Araú[email protected]

O M O N I T O RO M O N I T O R[

[

CULTURA LITERÁRIA

Acesse agora:poesiabsoluta.com.br

IMAGO MUNDIE A IMPOSSIBILIDADE DA

POESIA ABSOLUTA burguês clássico (e o Brasil de

Ohoje tem milhões dessa

“espécime”) não gosta de nada

conotativo. A designação, o desígnio, o design,

tudo tem que ser claro, exato, definitivo (desde

Platão). E os poetas (aqueles que se arrogam de

absolutos) descumprem tal com essa coisa

conotativa, de significação turva. O que não é nada

bom para os negócios (inclusive poéticos).

A linguagem tem de refletir a realidade tal

como é, hoje e sempre. Os estados das coisas (e de

coisas) não pode mudar. Sem causar perigos

burgueses.

As declarações poéticas, então, devem ser

claras e irrefutáveis, além de logicamente belas.

Ou inocentemente perfeitas, sem deformações

senis.

As sentenças poéticas devem revertirem-

se de plausibilidade e abarcar sem maiores

complexidades ou invenções o mundo em si (tal

como é e aparenta ser).

A preocupação burguesa é que o poema

(como o pensamento) ofereça sempre uma imagem

fiel e exata – sem deformações metafóricas

extremadas e complexas – e igual para todos, sem

exceção, do mundo – que é, por definição e

natureza bursátil – imutável. E esse mundo chegou

à situação do melhor possível, após a salvifica onda

do bendito neoliberalismo.

Representar fiel e religiosamente o

mundo de cada dia com exatidão e palavras claras

(trobar clus) é ideologicamente perfeito.

O poema, entonce, deve coincidir com a

imagem mental e física (psicologicamente

dominante) do mundo. Imagem possível dentro

das condições ideiais de TP e de conformidade com

os limites lógicos com que a linguagem veicule a

realidade definida e definitiva do mundo tal como

hoje é. Perfeito (descontando Dilma).

Designar, descrever, aceitar é o desígnio

de todos e a missão da poesia.

Se o poder da linguagem serve para

descrever e designar – e como a poesia absoluta

não serve para tal – porque sugere e conota sempre

– então a linguagem (na situação de hoje) não serve

à poesia. O poeta absoluto a dispensa. E que leitor

relativo enfie a sintaxe onde quiser e sente em cima

de uma gramática afiada.

PARA REFLEXÃO DO ALTIVO LEITORE DA MAIS ALTIVA AINDA LEITORA DO MONITOR

Sou a sombra de uma sombra da sombra da sombra que fui outrora. Ou um nome numa lápide d'água.

É a vida apenas mônada rasgada, átomo de nada, íntimo átimo perdido no sítio da passagem.

Em cafés senis ou bêbados bares escorreu a vida minha gota a gota, copo a copo, gole a gole vertiginoso entre acepipes de náusea saborosa e fervorosas visões do tudo.

A morte é para sempre. A vida para nada.

A paz alcança o fim. A vida descansa enfim.

É preferível formular corretamente uma questão do que resolvê-la.

Toda arte é completamente inútil. Wilde

Nenhum crime é vulgar, mas toda vulgaridade é crime.

O sentido do caos é claro.

Não há senão uma substância, Deus. Spinoza

O reconhecimento da necessidade é o começo da liberdade.

O reconhecimento da cumplicidade é o começo da inocência.

Agora, sei o que (ou quem) sou... nada.

Nada mais nada igual a nada, afirma o epitáfio de um grande matemático.

Morte: álgebra desvelada, incógnita resolvidaequação dissoluta de raiz podre.

A vida foi uma cifra idiota. Um cheque sem fundo árduo.A morte, outra moeda (com mais peso, desvalor e duração ainda mais ambígua). Arre, vida!

Morrer de todo, deixar de ser irrevogavelmente (for ever)deixar de ser nada daqui pra frente (adianta?)

Absolutamente nada, nada ao cubo (exponência torpe).Foi do destino inescapável do indigitado poeta.Que leitor qualquer leia meu pó.O pó do meu nome. Impresso onde?

Devemos encarar com gravidade as coisas frívolas e com frivolidade as coisas graves. Oscar Wilde

� O livro de VCA Estrutura da obra teve um ensaio para leva-lo ao francês. Estabeleci um ponto: a tradução do título. Structure de la merde. É o único que reflete com fidelidade o conteúdo vital. O texto SOU explica melhor que Freud.

SOU

Poeta normal – obediente pleno a convenções(rímicas, métricas, éticas e etcéticas).Não da espécie dos que buscamno e pelo poema dizer o que é indizível- e absurdo, nítida e sonoramente –e que assim mutilam o frágil tecido poético(com trapos de imaginária penúria literária)e assim deturpam a verdadeira poéticacom a adjudicação (ilegal) a ela de coisasp r o s a i c a s i n e s c a n s i o n á v e i s (inescansões e tais)e recursos não codificados. E outras irritmias.

Tudo com vistas à (suposta)clarificação e conforto do leitor (que não é burro).

Dizer claro é a única via poética, mesmoúnica forma (e uniforme) de atenderà expectação legítima do leitor de entender tudosem precisar de mastigar.É poesia ou culinária?

DOIS NÃOS� Não crio por encomenda de editor ou da perspectiva frágil de leitor possível. Porém, crio de conformidade com meu espírito, não em função de nada menor que a alma.� Não me proponho a dirigir, encanar, balizar, enganar, iludir, provocar, endossar, adoçar, dulcificar, divertir ou advertir a consciência de leitor. Não me incita isso.� Mas, sim, babo por questioná-la (à consciência leitoral), tirá-la da madorra, desconfortalizá-la ao máximo... e esperar sua reação boa ou má. Esperança ou desastre.� Leitor não dirigido por mídia de editora, mas com liberdade de leitura à sua escolha.

CRUZ E SOUSA

NEM UM CÊNTIMO A MAIS o mundo, vasto mundo, do Einsignificado (não insignificante ou insignificância) não é outro

senão o da linguagem poética.

A linguagem poética não deve nem pode ser a linguagem linguística (dos poetas relativos e intransigentes linguistas). É uma segunda linguagem composta, formada, constituída por fragmentos (a seu imã) do discurso (como de certo modo previu Barthes).Tal linguagem exacra a vida pecuniária do homem. Desde Pound e Deus (ou desde a Bíblia) é contra a usura, que reanimaliza o homem. O prof. José Bezerra, do Retiro das Águias, me contava que a depredadora e insalubre (porém lucrativística) indústria gesseira de Pernambuco avançou contra um resto de Floresta – último paraíso dos saguins. Quando só permanecia de pé a última (e moicana) árvore – cujo tronco alcançava mais de três metros de diâmetro e alta copa, concentrava assustados 200 a 300 (e também últimos saguins). A mesma árvore já caindo obrigou os animaizinhos a abandoná-la – e eles corriam às centenas pelo descampado branco e árido sem destino. Tudo isso – todo esse crime inominável – apenas por meras trinta moedas, tão efêmeras quanto o sopro dos ricos.É hoje o mundo palco da vida luxuosa dos objetos doentes (descartáveis como o homem). Eis a significação que a Poesia persegue e

objetiva. Trata-se da política em seu mais alto e lato sentido e não como algo parti-pris, algo meramente partidário, parcial, de interesse particular de todos. A poesia deve explorar todas as impossibilidades – e delas extrair possíveis e lições imaginárias.

De possíveis (ou impossíveis) potenciais paradigmas extrai a poesia combinações e as seleciona assim seccionando a lauda. Sempre a partir da diversidade infinita dos sintagmas (ou de seus materiais, as palavras).A poesia da linguagem permite que extraiamos poemas de palavras. O poema é uma entidade abstrata, algo superior ao indivíduo (próprio da massa humana linguística) capaz de – a partir do potencial do verbo – realizar, concentrar no branco da página um objeto de palavras de modo infinitamente variável. E irrepetível. Ou irrepetido. A poesia exacra, detesta, despreza os sintagmas cristalizados, cf. Barthes, os estereótipos poéticos constantes e populares lugares comuns da linguagem (poética ou não).O estilo poético reinante há 500 anos no Brasil, com raras raríssimas exceções (vitais) é o que privilegia a tradição, impregnada de modelos verbais do passado (recente ou não).Nada de elucidante (lógico e tal) interessa à poesia. É de outros quinhentos e nem um cêntimo a mais que se faz poesia.

CÁLCULO DE BORBOLETA

No cálculo da borboleta Deus ousou.

Sua geometria alada, a leveza do traço

quase aéreo, a cor pudica e voraz

o indelével bordado, a pureza extrema

o irisado supremo, elementar, vital, a severa

e ardilosa arquitetura de sede da asa

a brisa etérea e vagarosa, o quase imaginário

ar, onde ela paira

a delicadeza ampla que perpassa

e a pomposa melancolia quando vagueia.

(Os olhos presa de ondulação perfeita).

(poema à borboleta que tece

arabescos de cor ao vento e mostra

que a beleza não é difícil).

A gastronomia é uma ilusão, tal como a astronomia, e estrelas que morrerão há milhões de anos.

Testar a imaginação na úmida concepção de pratos vistosos ou iguarias sem precedentes é perda de tempero e tempo.

Os pratos mais sofisticados são paródias dos ingredientes, falácias do paladar ou simulações de aroma e sabor bonito.

E x i s t e s ó a i d e i a d e o b j e t o s gastronômicos... e o resto é imitação rasteira com alguma pimenta.

O cogito crio e não como. Papila é válida e macia.

Só do pão interior me alimento: não contém glúten (o famigerado aglutinador das massas foi invenção soviética?).

Intuições, impressões, panelas e chama não fazem nada que delicie o espírito. E o corpo até de migalhas lixentas e bocados de óleo e frango frito vive.

Vivo não porque como ou amo, porém porque poemo.

A ILUSÃO DA GASTRONOMIA

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O M O N I T O RO M O N I T O RSetembro de 2015 - Pág.5[

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FLASH SOCIAL FLASH SOCIAL O M O N I T O RO M O N I T O RSetembro de 2015 - Pág.06

Selma [email protected]

[email protected]

“Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos que pudermos fazer é válida. ”

87 96276118 - 91549151 ...E ela cresceu, casou, ficou ainda mais linda mas, e m n o s s a s l e m b r a n ç a s guardamos a imagem da “pequena Raquel” que embalou a alegria e o ritmo da música do amigo Rudy Barros (lábios de mel, cabelo chanel...). Agora formada, a “pequena Raquel recebe nossas felicitações e desejos de muitas alegrias e sucesso nessa nova caminhada profissional.

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TVAG Está chegando Raquel

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Agradecimentos

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Ao amigo escritor Silvio Costa que apresentou mais um grande trabalho autoral no último dia 24. O evento ocorreu na Academia de Letras e reuniu as maiores personalidades do mundo literário, politico e societe no Estado. Receba nossos agradecimentos pelo honroso convite, nossos parabéns e muito sucesso nessa nova jornada.

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Ao jovem Ataíde Luna pelo cartão maravilhoso que me enviou em comemoração ao dia Internacional da Paz, comemorado no último dia 21 deste. A ONU proclamou (21-09-2006), como o dia internacional da paz com o cessar fogo buscando a não violência ao mundo. Um gesto lindo de carinho e solidariedade que eu reparto generosamente com todo mundo! PAZ SEMPRE!

[email protected]@hotmail.com.br

Rua Cap. Pedro Rodrigues, nº 734São José | Garanhuns/PE

CEP:55.294.310 | (87)3761.1441

(87) 3761-3775

Av.Santo Antônio,359

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Fone:(87)3762.2163 (87)99922.3654

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FUNDAÇÃO NILTON AYTES & ASSOCIADOSCULTURA E É O ESPORTE NOSSO FORTE

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Parabenizamos o Dr. Osman Holanda por mais uma vez buscar trazer à população um novo veículo de comunicação com noticias, entretenimento, entrevistas, literatura, politica, informação, crônicas, músicas, entre outros, com qualidade e a marca da Rede de Comunicação HC da qual fazem parte o Jornal O Monitor, Rádio 87 FM, Gráfica, Revista, agência publicidade e sua nova aquisição renovada: TVAG que ainda está em construção para melhor atender aos amigos e clientes. Agradecemos o convite para fazermos parte desta ramificação da família HC como repórter e desejamos todo sucesso do mundo!

O jovem empresário e presidente da rádio 87 FM, Walfredo Neto, comemorou mais um ano de vida e celebrou a data em grande estilo. Dezenas de familiares e amigos estiveram em sua linda residência para abraçar o aniversariante que tem mostrado à região um jeito simples e inovador de fazer comunicação pelas ondas sonoras, onde se tornou uma referência em administração. Ao jovem e muito querido amigo, vida longa e sonhos realizados, são os votos dos que fazem esse paginário.

A mais nova mamãe do pedaço, mãe do pequeno Kauã Miguel e esposa do nosso diretor Osman Segundo, se prepara para comemorar mais um ano de vida, cercada de muito carinho pelos familiares e amigos, que não param de fazer elogios à grande mulher que a mesma é. Antecipadamente, desejamos que sua vida seja repleta de sonhos realizados!

WalfredoNeto

Com Bell Marques

Elisângela Costa

Aniversariantes do mês Nossos mais sinceros desejos de muitas felicidades e realizações aos amigos que comemoram niver durante o mês setembrino. Entre eles, Guiomar Ribeiro, Fabíola Beltrão, Yan Beltrão(meus sobrinhos amados), ao empresário e grande amigo Claudio Pinto, ao jovem Jadiel Djone, a inteligente professora e grande amiga, Mercês Magno, a linda Manuella que apagará mais uma velinha amanhã e que comemorará a data com uma festinha para amigas e parentes.

Email - [email protected] Capitão Pedro Rodrigues, 155, São José, Garanhuns/PE

Fones:(87)9904 1085 / 8102 0101

O jornal mais antigo de Garanhuns e Região