Saiba o que acontece na comunidade UVV

Páginas 2 e 3

Inserção profissional com qualidade

Página 6

Conheça o professor “fera” no samba

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ANO II • Nº 26 JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV • FACULDADE DE VITÓRIA • FACULDADE DE GUAÇUÍ • ABRIL/2006

IMPRESSO ESPECIAL1790/2004-DR/ES

SEDES/UVVCORREIOS

Trajetória de

Jornal Saber“Saber” é uma publicação interna do Centro Universitário Vila Velha (UVV)

Faculdade de Vitória e Faculdade de Guaçuí Ano II – Número 26 – Abril/2006

Conselho Editorial: Luciana Dantas, Carmen Barreira Nielsen, Marlene Elias Pozzatto, Andréia Costa Vieira, Elizabeth Merlo, Marco Aurélio Gerosa, Rosali de Araújo Nobre, Maria Aparecida Javarini Bittencourt, Valmir Matiazzi e Rachel Maria Baião Duemke.

Jornalista responsável: Simone Patrocínio – ES01585/JP

Edição: Comunicação Institucional da UVV – Simone Patrocínio

Textos: Simone Patrocínio, Ana Regina Silva Viana (7º período de Jornalismo) e Tom Castro (3º período de Jornalismo).

Revisão: Maria Luiza de Barros Faria

Fotografias: Simone Patrocínio, Felipe Batista Maurício, Tom Castro, Vanessa Soares e André Dantas

Colaboração: Felipe Batista Maurício

Projeto gráfico e editoração: Bios Ltda

Fotolitos e impressão: Grafitusa

Tiragem: 10.000 exemplares

Centro Universitário Vila Velha (UVV)

Reitor: Manoel Ceciliano Salles de Almeida

Vice-reitora: Luciana Dantas da S. Pinheiro

Pró-reitor acadêmico: Paulo Régis Vescovi

Pró-reitor administrativo: Edson Franco Immaginário

Rua Comissário José Dantas de Melo, 21Boa Vista, Vila Velha, 29.102-770www.uvv.br • jornal@uvv.br

Tel.: (27) 3320.2001

Pesquisa histórica

Aprovação em mestrado

Durante o espetáculo “O auto de Frei Palácios”, os alunos de Turismo da UVV fizeram uma pesquisa para conhecer o perfil dos freqüentadores do evento. O objetivo é captar informações que sejam úteis para a organização e divulgação do evento. Os alunos analisaram os resultados dos questionários e descobriram

alguns detalhes que fazem a diferença na valorização como atrativo turístico. Segundo a coordenadora de Turismo, Maria Aparecida Bittencourt, foram identificadas a procedência, o tipo de transporte utilizado, a reincidência no evento e outras informações. Informações sobre a pesquisa no telefone (27) 3299. 4775.

Monografia PremiadaO egresso do curso de Jornalismo da UVV, Rogério Luiz,

conquistou o primeiro lugar no Concurso CST de Monografia. O trabalho é sobre o programa “Zona Verde”, exibido no Canal Universitário e de sua autoria. A premiação foi realizada no dia 10 de março, na CST. “Como me identifico com a educação ambiental, resolvi criar um programa sobre esse tema”, explica. Rogério conta que seu grande sonho era ser jornalista. Por isso resolveu criar um programa que envolvesse o meio ambiente e o jornalismo. ”Eu pretendo levar adiante esse sonho e gostaria de ter a UVV e outras empresas como parceiras”, diz.

A egressa de Engenharia de Produção da UVV, Fernanda de Resende Campos Perini, foi aprovada no programa de mestrado em Transportes da Ufes. Para Fernanda, o mestrado é um complemento de sua graduação. “Espero que com o Mestrado, minhas perspectivas profissionais melhorem, tanto atuando como professora ou engenheira”, afirma. O interesse pelo curso surgiu devido à identificação com a área de logística. “Principalmente, com relação à superlotação nas estradas, sobrecarga nos portos, carência de infra-estrutura nos transportes, falta de vias adequadas, dentre outras”, explica.

Consultoria de vozA TV Rede UVV passa a contar

com o auxílio da aluna do curso de Fonoaudiologia, Priscila Nogueira Martins, para aprimorar a voz dos estagiários. O estágio tem início a partir de março. Priscila será orientada pela professora e fonoaudióloga Soraya Araújo dos Santos. No primeiro momento da consultoria, Priscila irá observar o desenvolvimento dos alunos durante a apresentação dos programas. “Vou adequar a voz dos alunos para que ela fique totalmente clara”, explica.

Trote da Cidadania 2006

A 11ª edição do Trote da Cidadania arrecadou mais de 2.400 litros de leite e 174 bolsas de sangue. As atividades, que contaram com o apoio dos cursos de Educação Física e Nutrição, movimentaram o campus Boa Vista entre os dias 6 e 10 de março. O trote foi organizado em parceria da UVV e DCE. A turma vencedora da Gincana Cidadã, organizada pelo DCE, foi do curso de Direito noturno A, com 154.950 pontos. O segundo lugar ficou com a turma de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, com 124.800 pontos. Pelo bom desempenho das duas turmas que mais somaram pontos, o DCE realizará um churrasco de integração para cada turma.

No pr imei ro semest re de 2006, mais de 330

estudantes foram beneficiados com programas de

bolsas implementados pelo Centro Universitário Vila

Velha – UVV. Programas como o de estágio, monitoria,

extensão, pesquisa, o ProUni Metropolitano e o Nossa

Bolsa, muitas vezes são decisivos na conquista do diploma

universitário. Para Vanessa Soares, aluna do curso de

Fotografia e beneficiada com o programa de estágio, “a

oportunidade vai muito além da ajuda financeira”, diz.

“O estágio, além de ajudar no custeio do curso é uma

grande oportunidade de aprender sobre a profissão e

conhecer coisas novas”, conclui.

Alunos beneficiados

Junes 2006Os atletas da UVV já estão em contagem regressiva para

o início dos Junes 2006. A seletiva que definiu a delegação da UVV aconteceu durante todo o mês de março. Os atletas já estão ansiosos para competir e aumentar o título da UVV, que atualmente é heptacampeã nos Junes. A primeira fase dos Junes terá início em 17 de abril e as finais acontecem a partir de 13 de maio. As equipes que conseguirem índice nos Junes garantem vaga nos Jubes 2006, que acontece de 20 a 30 de julho. Aos demais da comunidade UVV resta comparecer às competições e torcer!

Maria Cristina Dadalto, coordenadora do curso de Comunicação Social, e Rogério Luiz em cerimônia de premiação

Seletivas realizadas durante o mês de março

Fernanda

Primeira turma do curso de Gestão de Vendas

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EM PAUTA

Calendário de eventos de extensão 2006AbrilLançamento do livro “UVV 30 Anos – Fundação da Memória” do escritor Adilson Vilaça

MaioIII Ciclo de Debates sobre Pesquisa em Comunicação

IX Encontro de Zootecnia da UVV e V Encontro de Ex-alunos

AgostoIV Seminário do Advogado

V Comemoração do Dia do Psicólogo

Trote da Cidadania

SetembroSeminário Internacional: Direitos Humanos e Refugiados

Seminário de Administração e Encontro de Alunos e Ex-alunos de Administração

OutubroI Seminário de Engenharia da UVV

II Jornada Nacional de Reabilitação Animal

Jornada Científica e Cultural da UVV

NovembroII Fórum de Ciências Farmacêuticas

V Jornada de Fisioterapia da UVV

Simulação de Organizações Internacionais - SOI-ES

VIII ENTUVV - Encontro de Turismo da UVV e 1º Fórum de Turismólogos

Encontro Internacional

A coordenadora de Fonoaudio-logia da UVV, Carmem Barreira Niel-sen irá participar da XV edição do Encontro Nacional de Audiologia, maior evento organizado na área. O evento será realizado em Bauru, São Paulo entre os dias 20 e 24 de abril. No evento serão apresenta-dos os resultados de três anos de projeto de extensão sobre triagem auditiva neonatal. “O encontro irá focar a caracterização da audição de recém nascidos com história de icterícia”, explica Carmem.

CURSO PROJETO

Ciência da Computação

Teorias não comutativas e modelos spins com acoplamento variávelDesenvolvimento de um servidor web embarcadoDesenvolvimento de um interpretador para álgebra relacional

Comunicação SocialAnimania: Um estudo das produções imagéticas de alunos do ensino fundamental da escola Geraldo C. AlvesImpressões femininas: uma investigação da imagem da mulher na propaganda impressa capixaba

Nutrição Avaliação do consumo de snack de Amaranto e aveia, em horários estratégicos no apetite de jovens normotróficos e com sobrepeso

FarmáciaVerificação do comportamento dos reflexos cardiovasculares em animais que recebem altas doses de esteróide anabólico androgênico, decanoato de nandrolona

ZootecniaDeterminação do valor nutritivo de sementes e formulação de ração para pássaros de interesse comercial da fauna silvestre e exóticaEfeito da forma física da ração sobre o desempenho produtivo características de carcaça de frango de corte

Medicina VeterináriaRetirada da suplementação de minerais e vitaminas da alimentação de suínos na fase de terminação: efeitos sobre desempenho e redução de poluentes no meio ambiente

DireitoA antologia da jurisdiçãoDireito à imagem

Medicina VeterináriaPós-graduação stricto sensu

Determinação da idade, sazonalidade reprodutiva, patologia e parasitologia de cachorro do mato, gambás e corujas mortos por atropelamento na Rodovia do Sol (ES 060)Tumor de mama em cães: avaliação e correlação entre morfologia, epidemiologia, comportamento biológico, prognóstico, tratamento e respostaUso dos valores hematológicos, bioquímicos, índice corporal e microbiota cloacal de tartarugas marinhas da espécie Chelonia mydas como indicadores de saúde para monitoramento ambientalAvaliação hematológica, bioquímica, sorológica, microbiológica de bichos preguiça (Bradypus torquatos) na região de Santa Maria de Jetibá/ES - BrasilUtilização de resíduos agroindustriais, pigmentos naturais na alimentação de aves: desempenho e qualidade de ovosPatologia de animais silvestresEstudo dos efeitos cardiorrespiratórios produzidos pela dose aritmogênica de dopamina durante anestesia geral e inalatória em eqüinosDeterminação da prevalência de anticorpos contra o vírus da leocose enzoótica bovina no ESEstudo comparativo do diagnóstico de dermatofitose canina por tricograma e cultura fúngica

Pós-graduação stricto sensu

O monitoramento do Rio Jucu: caracterização dos parâmetros físico-químicos, bacteriológicos e poluentes orgânicosImpactos da exploração do petróleo no ecossistema manguezal e nas comunidades pesqueiras do litoral norte do estado do Espírito SantoAvaliação da degradação ambiental por meio de bioensaio enzimáticos, de toxicologia genética, de análises histopatológicas e de parâmetros morfométricos em uma espécie da ictofauna regionalCaracterização da comunidade bentônica ao longo de um gradiente físico-químico e sedimentológico do Rio MarinhoEfeitos dos poluentes orgânicos sobre o recrutamento da fauna associada às comunidades do infra-litoral consolidado na região da baía de Vitória/ES

Seqüenciais/FAPES Desigualdade socioespacial e violência urbana: o município da Serra/ESNutrição/Enfermagem/CNPq

Promoção da amamentação como estratégia de melhoria da saúde na família

Enfermagem/Educação Física/Psicologia/Nutrição

Prevenção e educação ao uso de drogas no ensino fundamental e médio

Gestão de VendasA primeira turma do curso seqüencial de Gestão de Vendas da UVV é

formada por profissionais que já conhecem bem o mercado de trabalho. Por isso, o grande objetivo do curso é fazer com que esses profissionais recebam um treinamento empresarial. Segundo o coordenador do curso, Fernando Senna, o curso irá trabalhar com o setor de vendas, negociação, varejo e serviço. Entre os “alunos-profissionais” estão o diretor do Carrefour, o gerente da Sipolatti, o gerente da Motovena e o proprietário do Píer Hotel de Camburi. Para Kleber dos Santos Cardoso, gerente da Sipolatti, o curso está correspondendo às suas expectativas. “As aulas me ajudam a trabalhar a liderança e a postura na empresa, além de aprimorar a área de finanças, onde tenho mais dificuldade”, afirma Kleber.

Intercâmbio de conhecimentoO aluno do 6º período de Relações Internacionais da

UVV, Shalom Confessor de Aguiar do Amaral, participou no período de julho a dezembro de 2005 de um intercâmbio na Universidade de West Virginia, Estados Unidos. Ele freqüentou durante esse período aulas de matérias do curso de Direito, tais como: Direito Internacional Público e Privado, Organizações Internacionais e Direito de Imigração. O bom relacionamento entre a Universidade de West Virgínia e a UVV foi registrado em um artigo do professor Kevin Outterson, publicado na revista da universidade. “A experiência foi de tirar o fôlego, esclarecedora, engrandecedora, intelectualmente estimuladora, desafiante e completamente satisfatória”, diz o professor no artigo. O texto, na íntegra – em português e em inglês – está disponível no site www.uvv.br.

Confira os projetos de pesquisa aprovados para 2006

Primeira turma do curso de Gestão de Vendas

Alunos da Universidade de West Virgínia em visita à UVV

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E S P E C I A L

Sonho que virou realidadePoucas pessoas conhecem a história do Centro Universitário Vila Velha e não acreditam que seu início foi simples, mas com muita dedicação e companheirismo

Simone Patrocínio

Empreendedo r i smo , ousad i a , planejamento, dedicação, parcerias e determinação são alguns dos ingredientes investidos na trajetória do maior Centro Universitário do Estado. Hoje – com 44 cursos superiores e mais de 30 programas de pós-graduação – a UVV se orgulha de ter preparado para o mercado mais de 12 mil profissionais, além dos 11 mil que ainda freqüentam os quatro campi da instituição.

Difícil de imaginar que a maior instituição privada de ensino superior do Espírito Santo, a UVV, tenha iniciado suas atividades em algumas salas de um colégio público no centro do município de Vila Velha, em 1976, com apenas três cursos: Direito, Administração e Ciências Contábeis. As salas atuais, equipadas com data-show, retroprojetor, televisão e DVD foram antecedidas por mesas e cadeiras

simples, as mesmas utilizadas pelos estudantes do ensino médio na Escola Vasco Fernandes Coutinho.

O ponto de partida dessa trajetória de sucesso foi o prof. Aly da Silva, fundador da UVV, profissional de grande prestígio na comunidade acadêmica capixaba. Sua experiência com o meio acadêmico não poderia ser melhor para dar início a uma instituição de ensino superior. Prof. Aly da Silva participou ativamente do processo de criação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). “Eu fui encarregado pela comissão de criação da universidade de entregar ao presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira o memorial pedindo a criação da Ufes”, lembra o professor.

Após o processo de federalização da universidade, o primeiro passo rumo à UVV foi dado pelo então prefeito de Vila Velha, Sólon Borges, que solicitou ao secretário de Estado da Educação, Alberto Stange, a criação de cursos superiores no município.

Nessa época, o professor Aly da Silva recebeu apoio de lideranças. “Contei com o auxílio do ex-governador Élcio Álvares e da chefe da Casa Civil do governo, a atual deputada Estadual Mariazinha Velloso Lucas”, conta. “Assim, demos início ao processo que estabeleceu a fundação do Centro Superior de Ciências Sociais de Vila Velha, que no futuro se transformaria no Centro Universitário Vila Velha”, conclui.

Como em qualquer grande obra, as colaborações e os apoios jamais são esquecidos. Na UVV isso não é diferente. “Foi uma luta árdua, mas vitoriosa em que contei com o auxílio importantíssimo de grande amigos, como os professores Ademar Martins e Altair Moraes e muitos outros. Além dos meus irmãos Rachid Mohamed Chibib e Annor da Silva”, ressalta. “Recebi apoio incondicional de minha esposa, Edenir Dantas da Silva, em

Mais de 16 mil

pessoas são

beneficiadas,

anualmente, com os

serviços oferecidos

pela UVV.

Primeira unidade acadêmica da UVV

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CAPA

todos os momentos de minha trajetória. Ressalto ainda a importância dos meus filhos a partir da efetiva implantação dos cursos, na continuidade e principalmente na constante melhoria do ensino superior ofertada pela UVV”.

Por volta da década de 90, a presidência da mantenedora Sedes/UVV foi assumida pelo atual presidente, José Luiz Dantas. Com a marca consolidada no Estado e credibilidade junto à sociedade capixaba, a meta agora era crescer, ampliar as áreas de ensino. Sempre com pioneirismo e qualidade. “Em 15 anos, passamos de três, para 44 cursos. E o melhor é que expandimos com qualidade. Não perdemos o centro da história”, ressalta José Luiz. “Nós tivemos a responsabilidade de manter o número de vagas que considerávamos saudável para a relação ensino-aprendizagem”, acrescenta.

Histórias...Grande parte da história da instituição

está guardada com os egressos e com os colaboradores mais antigos, como Jodil Cuzuol Ribeiro, hoje ex-funcionário da UVV, que iniciou suas atividades na faculdade em 1976. “Algumas coisas foram marcantes na época em que a UVV funcionava no Vasco Coutinho, como, por exemplo, que as provas do vestibular eram rodadas em um mimeógrafo à tinta. Depois foi comprada uma “mini-offset”. Daí eu vestia um jaleco, porque ficava todo lambuzado de tinta, e preparava as provas para o período certo”, recorda Jodil.

José Luiz Ribeiro das Neves, responsável pelo setor de transportes da instituição, lembra que mesmo com o desafio de dividir

Atualmente

mais de 11 mil

pessoas integram

a comunidade

acadêmica da UVV,

nos quatro

– Boa Vista, Praia da

Costa, UVV Vitória e

UVV Guaçuí,

Crescimento do Centro Universitário Vila Velha - UVV

Comunidade acadêmica da UVV

Cursos oferecidos pela UVV

Programas de pós-graduação oferecidos pela UVV

as instalações da escola Vasco Fernandes Coutinho com os funcionários da escola, o início da UVV foi muito agradável e deixou saudades. “Antes era bem melhor. Hoje tem muita gente e não tem como conhecer todo mundo, mas eu espero que cresça mais um pouquinho para continuar oferecendo emprego para as pessoas”, diz. “Sinto saudades dos colegas que já saíram daqui, como o Sr. Valter, que trabalhava no arquivo e começou com a gente”, recorda.

A história da UVV é dividida em várias histórias que são guardadas com todas as pessoas que passam por aqui e fazem parte da comunidade acadêmica da UVV. Cada egresso que freqüentou, diariamente,

o campus da instituição carrega consigo experiências únicas. Ivan de Aguilar Vieira, estilista, é um dos alunos que tem histórias com a UVV. Formado em Direito e em Moda, pela UVV, Ivan retornou aos bancos da instituição no curso de pós-graduação em Produção de Moda e já faz planos para iniciar outra graduação. “Pretendo, assim que terminar a pós, concluir meu curso de Comunicação Social, que iniciei na Ufes. Adoro estudar, adoro o meio acadêmico e em especial a UVV. Espero que nos próximos anos eu consiga fazer vários outros cursos, porque eu adoro a escola”, comenta.

Entrevistas extraídas dos depoimentos cedidos ao livro “UVV 30 Anos”.

Centro de Vivência

Mensagem do presidenteTudo o que aqui fizemos foi com a contribuição de cada um. É um grande sonho do qual todos participaram de alguma forma, contribuindo com o seu trabalho, com sua dedicação, com suas qualidades pessoal e profissional e que será coroado, sem dúvida alguma, com a transformação em universidade, José Luiz Dantas.

Boa Vista

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P R O F I S S Ã O

Inclusão profissionalAdolescentes encontram no projeto “Menor Aprendiz”, apoiado pela UVV, uma ótima

chance de inserção no mercado de trabalho

Simone Patrocínio

A qualificação profissional é

hoje a maior busca de quem almeja

o sucesso no mercado de trabalho.

Cursos, seminários, congressos,

palestras e até mesmo uma sim-

ples conversa com quem entende

da área são caminhos para quem

busca inserção no mercado. Dessa

forma, programas como o “Menor

Aprendiz”, da lei da Aprendizagem

nº 10.097, proporcionam uma ampla

oportunidade de inserção social. Na

UVV, desde 2004, as portas estão

abertas para jovens entre 14 e 24

anos no programa “Menor Aprendiz”.

Durante o período de aprendizagem,

os jovens são inseridos em am-

bientes que lhe permitam adquirir

conhecimentos técnico-profissionais

para facilitar sua inserção no mer-

cado de trabalho.

A convivência com profissionais

qualificados e o ambiente de uma

grande empresa, segundo

participantes do progra-

ma, permite que esses

jovens amadureçam não

apenas profissionalmente,

mas pessoalmente, pois

a responsabilidade das

tarefas faz com que eles

levem para suas vidas

a disciplina e o planeja-

mento adquiridos durante

o período de aprendizagem.

“A experiência no estágio está

sendo muito interessante

porque a gente tem mais

responsabilidade”, comen-

ta Ester Mirian da Silva,

beneficiada com o progra-

ma “Menor Aprendiz”.

Segundo Ester, a oportunidade do

estágio é fundamental na escolha da

profissão. “Ainda estou em dúvida

entre os cursos de Direito, Fisiotera-

pia e Zootecnia, mas tudo o que eu

aprendo hoje no estágio será útil em

qualquer área na qual eu for atuar”,

ressalta. “Aqui na UVV o ambiente e as

pessoas são muito legais e isso ajuda

a aprender”, acrescenta.

Estudante do 3º ano do Ensino

Médio, na Escola Godofredo Sch-

neider, Ester tomou conhecimento

do programa “Menor Aprendiz”

em uma empresa de recrutamento

de estagiários. “Fiz inscrição para

estágio em uma empresa e eles me

chamaram. Vim para a UVV e comecei

na contabilidade, agora estou no De-

partamento de Registro Acadêmico,

na parte de arquivo. É bom porque

nunca pára”, conta Ester.

Mesmo com pouco tempo de

estágio, Gustavo Ruy Martins,

16 anos, já consegue identificar

os benefícios da experiência. “É

interessante porque o estágio lhe

dá amadurecimento pessoal. Você

amadurece muito rápido e passa

a ter noção do mercado de tra-

balho”, explica Gustavo, que não

tinha o estágio como prioridade

em sua vida. “Eu ia fazer cursi-

nho pré-vestibular para o curso

de Administração, mas quando

me falaram da oportunidade no

programa eu achei interessante e

resolvi investir”, conta.

Para Sandra Loyola Lopes, fun-

cionária do DRA, “No ano passado,

os aprendizes tiveram rendimento

de 90%. Eles se comportam como

adultos altamente responsáveis.

Com certeza identificamos uma

equipe maravilhosa”, comenta San-

dra. “Eles adquiriram experiência

profissional e conseqüentemente

amadurecimento”, conclui.

Ester Mirian da Silva

“Toda a legislação regulamentadora do trabalho do menor

parte do pressuposto de que o menor de hoje é o adulto de amanhã, razão pela qual tudo se deve envidar no sentido de que ele

chegue à maturidade íntegro de corpo e de

espírito”, Mozart Victor Russomano.

Gustavo Ruy Martins

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DE BEM COM A VIDA

M Ú S I C A

Vai dar samba...Bate forte bateria. Para extravasar minha emoção. Levanta a

poeira e acelera o meu coração... (enredo da escola Pega no Samba)

Tom Castro

Sapato brilhante, chapéu panamá,

sorriso faceiro no nível da simpatia,

um olho na acompanhante, outro nas

arquibancadas. Andar solto, cheio de

malícia, com papo despretensioso.

Gingado no pé e letra na ponta da

língua. Trabalho? Vive do barracão.

Este é o retrato falado do malandro

imortalizado na nossa história. Eis

a figura essencial da história dos

sambistas.

Impossível de imaginar o advogado,

professor e coordenador Pedagógico

do curso de Direito do Centro

Universitário de Vila Velha – UVV,

Christiano Augusto Menegatti, como

um de nossos “malandros” do samba.

No entanto é possível encontrar nele

o contraste entre o polido paletó

e gravata, com a descontração do

repenique, instrumento que toca

desde a infância.

Freqüentador assíduo dos barracões

das Comunidades de Vitória, tais

como Consolação e Gurigica, desde

os seus 13 anos, Christiano diz que

tudo começou em uma simples rotina

familiar, quando ao acompanhar

sua mãe, na época secretária de

Turismo da Capital, que cuidava da

organização do carnaval, acabou

por se apaixonar pelas comunidades

sambistas e ingressou no Grêmio

Recreativo Escola de Samba “Pega no

Samba”, onde permanece até os dias

de hoje.

Totalmente autodidata Christiano

desde cedo aprendeu a força das

batucadas. Mas nem sempre foi assim,

visto que o mestre de bateria da sua

escola do coração não o deixava

tocar com os outros batuqueiros,

pois, segundo ele, Christiano era

muito novo para agüentar o tempo de

travessia do sambódromo e o peso do

instrumento. “Não podia tocar, mas

já fazia de um tudo dentro da escola,

desfilei, fui destaque e até empurrei

carro alegórico”, diz sorrindo ao

recordar as situações vividas.

Atualmente as coisas estão

bem diferentes; hoje a comunidade

mantém um projeto que visa resgatar

os jovens das ruas e iniciá-los

como ritmistas. “É possível

ver crianças de 13

anos tocando com

os ba tuque i ro s

mais experientes,

b r i l h a ndo n a

avenida”, conta.

Garotos que

i ng r e s s a r a m

nesse projeto

com nove anos

já possuem sua

banda de pagode

e agora, com uma

média de idade de 14,

já conseguem ganhar seu

próprio dinheiro tocando nas festas

realizadas em Gurigica.

Encantado com a simpatia e a

cortesia dos moradores da comunidade,

o professor diz sentir-se como um dos

fundadores da escola que completou

agora 22 anos de existência, dos quais

19 foram vividos por ele.

Quando questionado sobre seus

sentimentos ao pisar a avenida,

o professor diz chorar toda vez

que o desfile se inicia e descreve a

sensação como – “uma experiência

multissensorial, que encanta os

olhos com a beleza das mulheres

e das fantasias bonitas ao mesmo

tempo que fascina nossos ouvidos

com o ritmo cadenciado e forte da

bateria fazendo o coração pulsar

aceleradamente. A emoção é total”.

No entanto, não pense que ele

vive só de Samba. Dentro de sala de

aula ele é respeitado por seus alunos

e visto como um bom professor. Mas,

como a “vida imita a arte”, Christiano

rege seus alunos com as mãos de um

bom mestre de bateria, mantendo

um ritmo constante, com pequenas

quebradas de tempo pra não perder o

charme da batucada.

“Uma experiência

multissensorial, que

encanta os olhos

com a beleza das

mulheres e das

fantasias bonitas”,

Cristiano.

Christiano

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TALENTOS

C L A S S I F I C A D O S

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B I B L I O T E C A

O Centro Universitário Vila Velha - UVV possui, além da Biblioteca Central, localizada no campus Boa Vista, duas bibliotecas setoriais: Biblioteca Setorial de Vitória – agora funcionando na rua Sagrado Coração de Maria 315, junto ao Colégio Sagrado Coração de Maria – na Praia do Canto, em Vitória; e a Biblioteca Setorial da Praia da Costa, localizada na Praia da Costa, que passou por reforma no período das férias. O espaço físico foi ampliado, além da instalação de duas cabines de estudo em grupo.

Todo o acervo das bibliotecas setoriais está informatizado, o que permite total integração entre as bibliotecas. As bibliotecas setoriais oferecem praticamente os mesmos serviços e produtos da Biblioteca Central, com algumas adaptações para a realidade de cada setorial, a saber:

Bibliotecas Setoriais

Solicitação de empréstimo para a Biblioteca Central via malote

Os livros que não se encontram disponíveis nas bibliotecas setoriais de Vitória e Praia da Costa poderão ser solicitados à Biblioteca Central, exceto os de consulta local, através do preenchimento do formulário de Solicitação de Empréstimo, que se encontra disponível no terminal de consulta das bibliotecas.

O prazo para o exemplar chegar às Bibliotecas Setoriais é de 48 horas. Após a chegada do exemplar, este ficará à disposição do usuário por um período de 48 horas. Depois desse período, retorna para a Biblioteca Central.

Obs: Não confundir solicitação de empréstimo entre bibliotecas com reserva.

Reserva

A reserva poderá ser feita nos terminais de Consulta e/ou através da Internet com o login (número de

matrícula) e senha utilizada para o empréstimo.

Obs: O usuário que reservar um material que esteja em outras bibliotecas da UVV deverá buscá-lo na biblioteca onde o mesmo se encontra. Porém, caso o usuário seja o primeiro da lista de reserva e o livro já estiver na biblioteca que ele freqüenta, ele poderá fazer o empréstimo nesta biblioteca.

Devolução

A devolução pode ser feita em qualquer biblioteca da UVV.

Renovação

A renovação poderá ser feita em qualquer biblioteca da UVV, nos terminais de consulta, no balcão de empréstimo e/ou na internet, através do endereço http://www.uvv.br/biblioteca/.

Obs: Para renovação no balcão de empréstimo, é necessária a apresentação da obra (livros, folhetos, etc).

Catalogação na fonte e orientação sobre o uso das

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)Estes serviços são realizados

por bibliotecários. Os usuários da biblioteca setorial de Vitória devem entrar em contato com o funcionário da mesma para marcar um horár io com o bibliotecário responsável pelo setor. Os usuários da biblioteca setorial da Praia da Costa devem se dirigir à Biblioteca Central.

Horário de Funcionamento e telefones:

• Biblioteca Setorial de VitóriaDe 2ª a 6ª feira – das 13 às 16 horas e das 17 às 22 horasSábado – das 9 às 13 horasTelefone: (27) 3325.1816

• Biblioteca Setorial da Praia da CostaDe 2ª a 5ª feira – das 8 às 11h30min e das 16h30min às 22 horas6ª feira – das 8 às 11h30min e das 16h30min às 21 horasTelefone: (27) 3299.4041

• Biblioteca CentralDe 2ª a 6ª feira – 7h30min às 22h30minSábado – 8 às 13 horasTelefone: (27) 3320.2022

Ops, erramos!

O título correto do artigo da Coluna Biblioteca, veiculado no mês de março, é “Qualidade nos serviços prestados” e não “Setor de Coleções Especiais”, como foi publicado.

8 ABRIL/2006

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al Sa

ber

VITRINE UVV