kico de...posiqoes que ocupa na sociedade e em todo o sistema de di recqao da vida econ6mica e...

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A C1asse Operaria Sovietica Despojada dos Meios de Produr;ao (A I banie Aujourd'hui) I , .l decenere•etll<";ia do poder de na trni&o Sovietioa, a das tun-;&a internaa c externaa da ditadura do proletariado, a liquJ ! da9fo da propriedade aoci&l1eta e a degrada<;&o ! daa rel&<;8es de produq«o aocialietae, a 110di1l.ca J v lo da estrutura de clasee d& sociedade soviet,i aa e a d.a nova burguesia reviaioni&ta , slo outros tantoe t'en.S.enoa que a.faatart• a ca.. •• oper&ria sovi4hioa da d.irec9lo do p. . {a que a tranatorwar .. nuaa classe explorada. por VENIAMIN TOCI , e KICO KAPETANI ' \ Bdigl'o doe Grupos de ll)Oio e DiTttlgaq!lo tio co J]("Ri l 14.

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A C1asse Operaria Sovietica

Despojada dos Meios de Produr;ao

(A I banie Aujourd'hui)

I, .l decenere•etll<";ia do poder de et~t&d.o na trni&o Sovietioa, a tranatoraa~o das tun-;&a internaa c externaa da ditadura do proletariado, a liquJ

! da9fo da propriedade aoci&l1eta e a degrada<;&o ! daa rel&<;8es de produq«o aocialietae, a 110di1l.ca J vlo da estrutura de clasee d& sociedade soviet,i ~ aa e a cria~lo d.a nova burguesia reviaioni&ta , ~ slo outros tantoe t'en.S.enoa que a.faatart• a ca.. • •• oper&ria sovi4hioa da d.irec9lo do p..{a • que ~ a tranatorwar .. nuaa classe explorada.

por VENIAMIN TOCI ,

e KICO KAPETANI '

\

Bdigl'o doe Grupos de ll)Oio e DiTttlgaq!lo tio "tlM'~ ~P"1..AJt'l'

co J]("Ri l 14.

A grar.i.d.e tra i~ao da- -clique re.;vi.sj.o.nlsta .khrouc·ht.cheviana.,. o ·seu a bar1dono puro e simples da te · . .n·ia e · da pratica da revolu- . q.ao e da construqao socia.J.ista ~ivf. ra.:1 como efeito a transfor­maqao a..a Uniao Soviet ica num es~ad.c burgu0s clum t ipo particula!\ .. Totnou-se ·p.ma potencia impe.riaJ.is-ca. que pror1 Seg'~e uma pol:ltica .expana io.ni.sta e ri valiza com as out.rns. poter..c ias capi talistas para a ·)geg·urar as ::::u.as esferas de .i..ufluencia visando a hegemo­nia mundis. ··, . Dh;-se qu.e est~ :proce8so contra-:~ev6'lucionario, que se aprofunda contim1amente, comc:qou :pela dege.i.1.erescencia burgue .. sa da s1.1per-estru:tura socia-l:Ltlta, do J?artia.o e da ditadura do proletariad.o, com a sua bur) :. .:::-ati"~aqao e ios qu.adros.

Os revj_sionistCJ.s kl1rouchtchevianoe d..eformaram a teoria mar .. xista-leninis+,a sotre e re ·~ ·; luqao proletaria e a edificaqao do socialismo, criararr. a;;;sj_m -w_ua gx•;J..Ute confusao ideologica e de­sarmaram a classe opertria (l iante d.a j_deo:'..ogia burguesa e da i­deologia :.. .. eformista. Ab:"iram o ca::rd ilho Ei 2ontra-revoluqao ideo­logica gue ser7iu d.e preludio d ~o.n1J'.:"a-rc voluqao no campo poli­tico, SOCial 8 8COllQID j_cQ , Hf.. C0 2XJ Stenc.:.a pacifica kh.rOUChtChe­Yianau, I ! a via pacifica de I '3.E' -"'5age u1 8.0 soc ialiSlilO", ua passagem · ao S0(;]0.2.j_smo I::88JOO sob 3. Cl :•_ re h~ ic J~:.JD ~:ar·tiU.o nao proletario,, a -6XJl0 2:'tR.QaO do SOCial.if'YnO e.~-. ~ave's CU0

• "CCm:p ,:;: ·ciqao economicau ~Oi l ') capita.l:._smo, ''do· e f:; -t ac1o c.E t: oil.r.J r:: I' .::-::- 1" , etcq eis os slogans aue Re +"r"'L<::ll-a t~ -~ as nanf" c 1 ' E, ,. , -'l c- ~ + ·.~ ~"CJ· trr -c-c. ·-o':uC'.a::·'o ~ "' ~-' .u -'- .. . _.._ .. • .. L .. · - - .. ,._. u.._, ,, , ,..._ '·' J. d .- · J v . . ~ 'S •

/!_ C }8. ~.i8e ope:r.arie e -: .::; JK>V0F rev'Jl-L:.C iom\rios do mundo SaO tes ·Lemur.J".:.as a·~ lin.l."la c on"~ra -revo.:_utJ ;:.o.c:J.a:>:>i 0

• cue s. a. i:r.ecc~o revi-.. sionista so-.,; 'j_et~ ;~a segue. t8..'1.to em politica .interna como em po~ lftica externa . Os novos acordos scvi~ti~o-americanos fechados nE:SiieS uJ.t:im08 te ;n:;.os sntre 0. 8 duas SU.J;'8 I' -p•)tanc i as no seguimen-t ·o a.a vis ita de Bre .jnev aos Esta,..d.os !Jnidqs sao uma nova manifes-

l t.a,_g}io d a ±r..a -; ~a 0 l?94 ! is i 0 n:~Ct'ta e·~g~ a V"~=tfe'Sai'rcr-"1f t' 0 ao s 0 s =p~=o=-=-==-=-,,;;o; VOS do. ffii."Ulio • Po:.~ estes ac' rdos as duas partes tandem a instau­rar ~a ij_ta0_ura ·contra -revalue i o.:1a::·ia in-ternac iJnal, a tamar nas

. maos OS de st. ;_nos 6 0 fuiiur o da h,_,_man]..Ci.ade ~ a arrcgar-se 0 dire i­to de julgar 6 de re ,J::·j_mir as inc-,u~re tcoes eas lutas de liberta-qao nacionaldos pOVOS a abafar OS movinentos operarios e are­voluqao em to do o tmndo, recorrendo tanto _ao ramo de olive ira co-mo ~ viol&ncia militar . Estes acorfros existem para demonstrar uma vez mais que~ apcsar das con-'lirad:i.qo.es :iinevitaveis existentes entre ele~ ; os i~pe~ialistae americanos e os social-imperialis-tas soviet~c~m se coligaram m:una rnesma frente contra os povos, que eles seentrea.jud.am e se encorajam para atingir os seus fins de rapina e agress~o

I

Em consequencia aa de e;c ::e :rescen~:da burguesa do reg~me sovie­tico, a classe oper1~1a encontr~ -ss p~iva~a da sua missao hist~­rica enc;p-la ~1to .. cle.sse <lirigenc'3 ·' r r oemine:n:t e" Ela nao e ma is do

• 1 .D " .j.. • • t r' ' '1 \ d . gue uma s1m,:p. e3 .1.orqa 7- .c ... ·ctu -- lva e a sue s1 uaqao e a.na ogE a a classe o:per.aria. d.os pE :lses ca:pi ta i ie -Gc. s. Ka verda de ela ja se pro­letarizo";l. e con·cinua a :prol e ~arizar-se ~ tanto no sentido politi­co e icleologico come no se.rr~ido e co.r~6mic~J e soc:;.al.

Em :primeiro lu.gc:.r 6 acima. de __ t1:..d. :.1 ·tod.a E., cJ.asse operaria so­vietica f'oi Ciespojada da ideologia re~rolucionaria , . foi desarmada ideol6gicame~te. Ela j~ n~u dirigc i~eol6gicarn6nte a vida social do :pais~ Os revisior.::tstas .ng:o falam do "desenv .)l::limentc", do "en riquecimentc" e da 11aplicaqao cr'iadora" do marxismo~-leninismo, senao por pura d.emagogia ~ como fizeram no 249 Co:;igresso do seu :partido revis..ionis-l:;a e .. _ out.r:.ts mani.:E.est..a.q.Oe..s__d.a_su.a vi.d.a· pol it ica . ., . / e soc1a_;_;,

Os re vlsiunistas tra.us£ orma.ram no seu cont-rario as bases ideologicas. politicas e organizativas do partido comu­nista. Segue-se que a classe operaria foi privada da sua ideologia e da sua vanguarda, o partido comunista auten­tico. 0 partido revisionista tornou-se refUgio dos el~­mentos burgueses e degenerados, da aristo.oracia da clas­se operaria, dos burocratas e tecnocrataso No 24Q Congres so do seu partido, os revisionistas. modernos sovieticos fizeram saber que 44,8% dos membros do seu partido eram empregados e so 40,1% eram operarios, enquanto que os o-

·perarios representam 58% do total dos trabalhadores do pa!so ~ntre os membros efectivos e oe membros suplentes dps comites do partido de distrito e de cidade (trata-se pois da base) apenas 40% sao operarios e camponesest 60% destes membros sao, pois, empregados. Estes flUmPros de­moi}.'Stram bern que 0 partido revisianista e 0 palt ido dos empregados, dos intelectuais, dos burocratas e nao 0 ver- . da~ei~~ partido da classe operariao :

' I Entre tanto, . o~ rev is ionistas sovieticos esforqam-se .

por conservar no l S!ilU pa.rt'.ido uma aparencia "Operaria", · canservando nan· suas file iras urn nillnero re lat ivamente ele vado de operarios e camponeses, embora seja a elite bur­guesa no poder ·gue faz a lei. Por outre lado o nUmero de opararios deve s'er considerado com reservas, pais uma par te deles aristocratizou-se e nao representa hem a classe operariat nem os seus verdadeiros interesses ideologicosJ pol{ticns, sooiais e econ6micos,

Coill fins demag6gicoa e de mistificaqao, os rev1s10-nistas sovieti~:) R conse :>7:..m '-- ~ l j ~iu o .::ww ~: de ~> partido comu nista,, o ~las 11final .nao r5 o .nou1e que a_e termina o verda de ir caracter dum partido marxista-leninistao 0 que define a su! natureza sao as tarefas e Q~d~~~~t4·&e~~~~==

.--.--------se prop& realizar, e a ideologia por que luta J e a sua politica interna e externa, a sua composiqao social e as posiqoes que ocupa na sociedade e em todo o sistema de di recqao da vida econ6mica e social '"do-·I;iais o

0 -afastamento da classe operaria da direcqao da vida do pais manifesta-se em grande parte pela degenerescencia do poder de Estado~ pela modificaqao das funqoes internas e externas da ditadura do proletariado e da sua composiqao de classeo Os revisionistas sovieticos difundiram ampla­mente a tese do pretendj_do estado de to do o povo o Na ver­dade, estamos em presenqa duma utopia tanto no quadro inte rior como no quadro ext erior da relaqao de forqas sociaiso 0 Estado, enquanto categoria hist6rica, nao pode ser seA§o a ditadura da classe no podero 0 Estado burgues e a ditadu ra da grande burguesia monopolistao 0 Estado socialista e a ditadura -d~ proletariado, a d~tadura da classe operariao · Segundo os ensinamentos do marxm~o-leninismo, este Estado alargar-~e-a sem contud9 se transformar necessariamente no ,estado de todo o poVO"· Ele desaparcera logo que as -clas­-ses tenham desa~arecido e que o comunismo tenha triunfado ~ escala mundialo

Na Uniao Sovietica o podcr de Estado, defacto , esta nas maos da burguesia revisionista, dos burocratas e dos -­tecnocratas, dos elementos privils.giados, desligados da classe op.eraria e dos interesses do povo trabalhodoro Foi este campo que favoreceu a extensao desmesurada e a "fet.i­chizaqao" dos aparelhos, a aprovaqao cega de toda a sua ac qao o Po.uco a pouco o Estado Soviet ico desproletarizou-se. a continua a desproletarizar-se, tanto do ponte de vista da sua composiqao de classe, como clas funqoes internes e ex.-:­ternas que ele se &tribuiu.

Fis i.camente tqnbem a classe o-cf:rGtia foi cada vez mais afastada da direcqao do Estado. Segundo as estatisti cas oficiais, no Soviete Supremo da UnHi:o Sovietica estao represe_.pta,da!i 8% _a __ m§l.is_de_ empregados. e· intelectuais do qu'e operarios e camponeses. (Ver: "SSR i. zaroube jnie stra ni posle pobedi velikoi socialesticeskoi revolucii" Stati·. ticeskij zbornik~ Moskva, 197'0) • .

· · Os nurocratas; os empregaclos e os intelectuais cons­tituem a ·maioria absoluta :~ os orgaos de Estado revisionis tas eleitos ou nomeados. Sao estes homens, investidos de poderes L~_iruitac_cs ~ que impoem a sua vontade aos vrgaos legislativos,que dit am e impoem as leis e os regulamentos Calcam aos pes os direitos e as liberdades democraticas. das massas trabalhadorasg fazendo uma grande publicidade ~ sua pretendida democracia socialista. Ninguem ignora que, nem as massas trabalhndoras nem os pretenses nrgaos electives participam na elaboraqao da pol1tica e das toma das de posiqao referentes aos assuntos internes e exter­nos, nem na elaboraqao das leis e das principais decisoes nem na sua aplicaqao. Tudo isso e decidido pelo c1rculo restrito da clique Q.o poder, e a classe operaria e os tra balhadores sao postos perante 0 facto consumado.

Os orgaos legislativos encontram-se sob o control e-fectivo dos orgaos executives, dos aparelhos burocratiza­dos e aburguesados o :g raro e.acontrar-se no mundo urn pa:ls onde ·a burocracia tenha concentrado, nas suas propias mao e sem qualquer control, tao grandes poderes como na Uniao Sovietica,Neste pais: a burocracia detem nao s6mente o mo nop.6lio iG.eologico , r:.as t:::tmb ?'m c ~1o<:1.e:-.· politico e o poder eco.:.16micv. A burocrae ia <! o hurocrat i flmo foram erigidos m: em sistema, transformaram-se num metoda e num estilo de pensamento, de acqao e de vida. A maquina do regime buro­crat iCO explora, a tados _OS _lll\T:eis_, a_c~as_se,._op~ra~i9.. e ~ massas trabalhadoras, ela exerce sobre elas a v1olenc1a ·· pol{tica e economica e tornou-se UP obstaculo a exploraq~ racional dos recursos naturais e do trabalho.

II

A degenerescencia do Partido e do Estado Sovietico . acarretou irremedi~velmente a degenerescencia dos meies. de produqaoJ que constitui o elemento de base das .relaqoe de produqaoo Ao trata r esta questao no 6Q Congresso doPa tido do Trabalho da Albania, o camarada Enver 'HoX.h.a disse ' uA mudanqa de caracter do Partido e do Estado, a transfer maqao contra-revolucianaria no dom1nio da superestrutu:roa ~ol1tica e ideologica- nao podia deixar de conduzir tambem a modificaqao da base econ6mica do socialismo. As reforma econ6micas levadas a cabo pelos khrouchtchevianos em con­furmidade com as suas concepqoes ideol6gicas $ti -marxis­tas acarretaram R mudanqa radical das rElaqoes de produqao

A prova ma l s evidente do afastamento da classe opera ria da direcqao efectiv& G.o Estado e da econornia, e 5ncon testavelmente, 0 facto de ela ter sido despojada dos.~prin pipais meiss de produqao , e a liquidaqao da propriedade socialistR e a degen( r esc2nciu das relaqoes socialistas de produqgo. A degeneresc€ncia da superestrutura tinha que, bern entendido} acarretar a da base econ6mica • A. su­perestrutura degenc: rada tin.ha que conresponder a todo o custo u.ma Estrutura degenera:La. Neste ponto, os revisioni tas modernos savi .Sticos agiram e agem com demagogia dado que nao lhes e · f acil pronunciarem-se contra a propriedade socialista aberta~ente.

As reformas .:;conomicao aplicadas ~elos revisionistas sovieticos transformaram a propria essencia de todo o sis tema da propriedade e da a~~inistraqao do patrimonio ou-

trora oocio..li s.:ta., tnnwforraren o s ,_,_je:i. to que :: rn o J:'~:;tado aocialio ta, onquanto r'3P1~6sontnntc dirccto dn clannc O!:.::lrorio. cdan out roo no.ssao -~:roabo.lh-ador::J.c a. Eota propr: .. adadc passou gmdualmcnte pam. o.s mti.oo. da nova l:mrgucsia rc ·1:icioniu~;3. .

Por numc~:-osoa fa -:;tore o . e o.iversao ~ircunct&:1ciac po1itico.s, cco­n6micaG, Li.otoricaG o psic ') l Sgico.n , E.. dc!.:mcrcoccncia da propric:da­dc ja ruio po1e efo ·.;tua.r-c;o a.·~ro:vcc da }:"c . ,~ontagllo capito.1intn da propricdn.C.c na sua forme. d~L.bs:ica, pole pas::-.:..o.gem dcata propried.ad.c o. capitalist an -r;>tl.:c"~;iculn.rco <> A fo:cma c1a propricO.adc de ~oto.do nan;.. tcvc-nc. c det'.--se.-lhQ ,:;. carricJ~:er d.£( -:pro~)r-icc-:.o.do nonopo1ista de Eo.ta-

, .• . . ' . dd ~ t. do .Para a .:;_,_as J c oper c.rJ.:l }1Cn.: :~~ 1-~~por::;c, c;_·:}.c a prop:r~c a e _. as o Ja naa maos. do c o.pitaliotn.~-:t ;;::::.3"'!;ic tLl J:,::; c c~, naa n:ioa de nonop61ios de Estado quo c~ir.occ0~J:'C:..E< onto C<:!.pitttl" HoD doj_G C:3.G '.)G hn para cla a cxplorag5.o, qucr s,oj2. sob a f o:.':-,la dn. oxplc:L'agl'io capitalinto. indivi­dual, qucr so ;]C~. c ob o.. forml J.c c.·:p:.cn·o.gd.o capitali ::;to. co1cctivn.

0 Carcctor de~ p:·opr.:.oclo.d.o G d ..:OD ~·olas:~c - : o.G !)l'Odugt!.o dctert:Jina tanbom o cu:..~actcr do Est a<'~L' , .8 Gs·". o ,.::L :h:-ro por oua vcz traduz e do­teroina o cn.~c&cto ::- dc:1 P"Jf't'~-c .':.::vl_-:J a dc:1G ~.:-c :•.o.~~G!J de produg~o .. Aquo-1c"" qpc ten u "oc,•-.,..,,..,, c rh :-,·.?qu·'· .,., .,) ·1" En +ado o c-··-. ClO"Suei-u tanbem oco

-: ·:'" .' ~ ""' ... ... v ...... v .l. ~- -~---~ -- ·-- -· ·: '- ' ...- -...> >~<-.,. . ;'-"·~ ..... i...:) -.F .. o

pl"':tnc:.:..;?-J.:tn nc:wc d e p::c ~ · -l g<:!o , o· s ~' ::::cl~·c::, a3. l:lG.qtuna de :csta.do para aur.'ler:tt<l/ ' 1'1.3 GUC" G T';_ il_1.'.C:.;a: () CG. GQl : ~·.:;:c · o it os cq;it alinta.Se 0G C1l!e-­SiCOS do uo.::•x'im ·1c·~ t) _(;j_ l ', :l • : -, ::c s_. .. <·.:i 'll:~: :cf' u que o: ~J.~·&ctcr c:a proprioL. da.d.c .c.cp;:;:ncle t : . n;_.;;urc·z.:.:.: 6.-:: :.· -~gi: ·_ r, cc):~c::·t~co ·-=' oocio.l c do Estado• Ao tl"'D .. t :::: d:"".,i.f.J, .u :_:c :_JJ.:.c,~~ ~- ~.r:. 1J{)C G : ~~~ 1'1J r;~:.: ~-= ·J :~. ·zic..: ~ 1 •• oonqun.nt.o as: claosos :!:•i-:;i:l..~ ' c s·cL,:, :.:'v:h :r~o podo :::·~ I.cn:lt;rr.. n::::.ciono.lizngao rcprcscn­to. a cttprcsat~o- lc r~ ~(~~ :: ·-i~· :~.J.C":~o r· :: ~ ·~~-... .!_ . • - .. • : . .. -~rt :: .... ~:J r'l . L~ -~, ~~.· · .;-. ~.cc.gac dp. nun

fon:ic > ~ _" / J( .. ;.''.i.J.'X • F. BJ'I.[r, 'J l:> ~ ~1:. ::-as, Vf)l._ :?S i I~digtio :ru.ssa, p; Pn.; e JQl ~· :~L ~~ ) _,

.: A p-n.ri;j_:,., .~. cs~';u. -~: e s c C.G L;ayz pc~c dctc:d:1inn.r-oc 0 caractcr c.le P.:~p:..:tc'c1 n::' <:_ ~J;f. C-u~~~ TJn.i fi.o _sovio~,;j__y a_. ::1 ·r.~":mre;u.a.sia Gov.i~t.ica. __ ~ apoclo:i."OU=S0 do podo:r c'.o E::,ta0.~; :· 1:2.0 po:n;_·ilo cla c cilsidorc- a doton~~o

do podcr cJoo w :-: fie 01;1 s i 1 !DO.G }-'i'.l.ra pcs.sui!:' w1 n cio podoroso do se cnriql.liJCcr o de sc !_')ropc:: c i onar o : :i :'ir:o d ; vantn.gc!lG matcriais. A troves d'J ~~stt do ; Jl3. p0s c.. 1:-:tio s.:-brc :c. prc!)ricdc.dc esta~ua1 que tranGfon :-.C>u nt·B::-. prc; ~: ::C'ic<:lt!.<':L) c :; pi-t c l:_nta ;.:ur'l tipo particular.,

·~

.,... 1 .;.. r"'"'.- '1!! ·~··", ....... --: .-~ ,._·. ,-. - c::· -~i · ., ,.:t.-.. t d 1 ' 1•· :-, .,.,_ rara· ·s'J. v r...:::- as dP•~-- , .. .. , ~ - ' -'· ~· ~ -~ IJ-l 09.r.---e<ia-..t•; es ·a ua c ape ~unuu. na Uniiio sovict::.ca <lc !.Y!:';)p: ·i e cLv:. o socio.J ~.sta, mas na rcalidad.c pcr­dcu o set~ cr.:~{ctor o·;,irora ~ 1 --:>c ::... : l.:i. s :; '- "· Dcpo io c!.o tor afastado a. claE::­so ope1-.:ar:la cln dir.c c~.J~ do I>:•.:L-:: r <'- r~(YJ'O. burg1.1_o;3 ia Sovictica concgou a utilizar o.. pro,iuqEo · c::: ·~ ,-· . o.lw. :J. pa:::·::: , , ~ onr:tquoccl" o para so asscgu-­ro:o.~ outrao 'm.nta:;cw ;·,1a:~c::_':Lai :J 1 o.proprj 8..l~.do~sc do. nais-valia cria­do. pcla claasc opcr&:::·:i.ao

A tra.nsfor.::agfo.o do ca:cac·;; c r da p ?:->cpriecladc tovc con o cfeito a tra.nnfomagfio dos fins cb p:co<.J.ug2.o e da finaJ.irJ.ado dos acus resul­to.dos o Daqui r~:mlta quo a eor::cncie. t> .. ::~ aist-J:-2<:.\ C.c direc~no e do pln­n:i.fico.gao r:ur.J.c: ~ t to.r:1'bcm. A cxp 2or::/j:'.~:!o d o:> ~ncios G.c produ~ao ~ clas­se opeci:..--:~.r .. t cve ccno :~csuJ.t <-"'-'J.o ,) 2.:fe.s~.;c.r:c~~D t1.n r:irccg~o cf'cctiva da ccm1omin. c. da prcf.ug '1. o c Gragas ;..l. :rofo:cr:m e conoli:ica , oo reviaioniu tas kh:-ouchtchcvinnorJ G1.:1Js t:it ui:>::o.ril o sir.r~cna do pln.nificagno so-lista da cconoLio. por 1: ''1 s i ~, t .,na " flox:tvnl de plan:L:icac.;~o o clc autofin:::mcir?.no:1t o 8 o::1pl.) t e :las oe:i.: ::"o C:."t.c ~ pa}:>a _pode:,• agir oom res­t:rig5os :1.0 .-lolili Eic .. clr•. produ :-: fi.o, (J.os i !'l7Cflt i ;:1Cn t os ;:1c t:;aso, ot c. os diroitor.; c~:n::.c od~_d -:3 a os d.i :;cig::n1,tcs ( 0S or:·,pr c=ac, do omprcG::.r, de ad!ninistr.:.-..:: o nes;r:o t1.c vo:ndo :::-- cr..: prod_,~·C. o::::, -.: :J cU1.~ci ~::;s <:p•.c t&m no dominic de. troce. c dG :~::;p ·:u-!;:L ~~rto das t1c :;:-cr-.~'0rirw, ::: ostonunhrun clara ramcnt0 a util :\ ~; 2- gO.o p ::~Gs oa:, co.pita 'j,i:ha., doa bono c don produtos

do trc.balho no.s c:::p~:-esas cco:-:om:i.~2.s ck. Uni['to Sov:~ c-(;j_ca~ lf nqui que ten inicio n co:rrida ac lu(!ro quo so -~:ornvu o f ito de todn.c ao , :

cr:1prosc.s cc.cn6n icc.s do · pa:ls " T~ aq1·~i ·;;m1o0~:-, q~.Ao tcra inicio a fa1ta de ccrtod nz·tic;o ::; r:.un (Yntr-i ~~c ou nnr:a. .c9_;irlo do pa.is c a sua nbun df.ncic. nout; :r o'.~ dis ·i;ri t os ou :cegi~c r1 , ,;u n.indo. ::, vencl[! uur"'l n.rtigo

.... ··r:1esma c:u ali¢l.E1.de a .pr egos diferent@s no me smo mercado. No .m.:..a.~ .· :~ du precess a .de d.egcn.e r esc: enci2- do. :):..~::- ~ied.?,d.e , or; r evisicuistas

so7ieti66:3- t ·- ~v.::era!!i ·modificagoes impor:::::tntes aos criterios de estrutura das empresas e co~'l O::.iC2.S 9 ~ S"C.a f i r..i onomia ec o:n6m:i.ca e jur:Ldica' as suas ligag6e~ com a s engrenag e:r1s da reprodugao do prod-Llto socia l e a sua repartigao geogra fica . Eles :;ri a ram ·c1nioes monopolistas de tipo ca pitalista na industria , na­agricuJ.tura ~ nc s traj1sport es enos outros · ramos da economia, unioes que abso.r. Veram as pe quenas e medias empresas e acarretaram grandes transverencias de .

:;t;:utnrlos ' 'acumulados e :le lantes de emp~·Ggo • E este processb foi desencadeado p.B_ la s e de de lucre C8,pi.t alis tE, ... -: .

A mane·i_J:-a c on;o sao emprgues os ft:ndos criados na empresa demonstra, tam­

~ems que r a :1 ::1.~sy 1B.fF~u~il-u{o~I~i~~lifi.<ta da pr opried:::td.e do~ meios de produgao. '"'alcv. la-~b\ qt~ fte 8 0 a 85% dos :n.J_nc:L:,s- C.e estimulagao' material vao para os diri gentes < Segci.ndo a s est ati" s ti ~as vfi ciais d.)S ultimos 4-5 anos OS engenheiros e OS tecniC 08 r (;Ceberam !)O l"' !ilGS, em medi s , grat::..fi8ag6es de valor 12 vezes Supe­cior e os · emp:r f; ~a;los tie valor o--·7 v·cze s ~ : upe:t:i.or ados operariOSo (Ver: serie Ec-onomiceska;ya N £2 ano 1 972, pig A",')~ :.~';_~: ·. ..

l. ~l.I

A cLsgenere r:: ~ enci.a cupi.-~alista ;:la J="'ropri e dade nao podia de-ixar de conduzir 8. Ci.ege;Jere:~KC:::1 c ~L2. C2, pj_ ·v:l ~:..i ;c: :; s_ J.as c:-e 2.agoe,:-) c"C.e :':· ~.:?a:r:t .':..gao; . Os revisionist as, d~ ·" ~e*: o q1'-0 "' '" " '. +1 , {"1~"' '" l A c~~s 0·ema ·' P n ., ···ada i ·.---, c::;eg·unco 0 S"'U ·c,_,abalho" po,_, urn si's -L. ~ ~ I.. 9 ...... - - v . - 1.1 ··~ - - C h • 1 . ..1 L J ..... t... L.. ~ ... c. v ... ... .~. L. lo..' . ...., ... ...._ _

o:;effi:: ~ d -3 J.."2 :C:' .._ tit.::ci .J d2 J ..;. c ro:: c:_;-;_Q da ;:'t_ n ova IJ:..:l"Gl-'.OS~.a a possibilidade de Se a pro _::¢.o ~:":i.."D ~o l o -;L'lb :..t~.iJC o rto suol' de::. classe operar i a e das mas3a s t~abalhadoras e . ~: l1.8 .._c . .l.·;::-,lti l :;ss:i..m -::.u crc::;; mu.i"t;o rraiores que OS dOS. Opera riOS e CamponeseS •

E::o c ons~' qu&r ..: i a d:.sto o:r-~.ou-se l '.:n~ di "P'~er.r::j qr:~o tYr nr,:tnciada no ntvel dos lu.Gxos, 38.1,1 0 os rrri p.:·j_v .L l ec,iad c.. .:; os Cl i r:'..gent e::· do aparelho burocratico do ?a~~-; i l~:; .>:<~ c) ~~ 3 ~-zo_ j·, '" d e' ,~,::;o:-J.Omh:c. Is i;o conduziu i r reE1ed:i_avellllente a pola:t:· ·:.:_ ­~] ·) Cafi:o.~ '. S~·:J- '-:3~-ca _·;_·cz; Ylkti s i•'8l'Cada cla SO Ci ed8,dO sovieti c a actual e ao '~agra-vame:-n o dJ d e"1ts.·;u1Lsr::os sccla:.;.s ,. ,1. -:-1 s ub_!_: nhar . 8- necossiaade e a lmporta:ncia

- ~- da ::-e cu gi:::O /t:::~.s C:.i:: e::.8_;1gas entre os sai.arios no socialismo, Lenine ·· :r. dic9u par ·· :e:r_emiJi c : ·11 :S~1 .' 3gioe ._ s (.c i a iist a os empre gaclos publicos deixam de ser · "bu:rocra~

t8 G" , ,; f u:l: ;_or._'f l'ic·2 ' ·11a cne dicla em que se lhe reduz o salario a o n:l\,~el do; 'salaA· t'~.o me d.io des · :.; :~c. o a:•.hadcrss: 1 (~: ""!. _, Leninc , Obras Escc:lhila s, 701.2; pag.235) •' l'\i2s actuaJ<~1':>ntc na 1.J <.:ao Sov.j_ J tica ha um :fosso profunda entre os lucros dos di ve r sos grupos e cal22.das da. _ populagao . Bas ta l embrar que OS dirigentes das -ero:­_presai;:;" e ~onomic :1s pcrie:w r e.ceber num ano , apeEas p::;ra a realizagao d,as tachas cro ptano, e . sob for::1a c_e gratificag;J:o suplerwmt s:::- , uma soEla igual a 7 salarios

- mensais ~'t-~-<Iq:tl~~r E;J:r;nl. G.~!LfJi'S ~±;J~!JiltiBge?& rna-~eriais .

As, gran<les g::.~attf.isagoes q . .J.e: ·v-ao pa r a os dirigentes d o aparelho do Par­t ido, do E:::+.tad.o e da eccnom:La, tivc c.'am ccmo con,sequo~1cia a c::.~iag ao na Unift'o' So­-.~~etica duma G2.sta de n ovo.::: pa-'::roes q_·u ·:;; vivem da ·exploragao do trabalho assala riado .os s a J..S.ri0s e g~a·cifi caGoes · q~w e s;t es pa true s; :r e ceber-1 nao sao de modo al gv,m .!i;YJ£opo:;:>cio:r..a is ao seu t :::·abalhc, e: de modo :"lenbum se v e :>ifica la o sistema -.,, El: ca(i_a_ u rn s egundo o se t..c t:::·aba"U:o·.: o Nwn gJ~an.C.e n.5.mero de empresas ·s ,ovieticas a }?:J.i c ou·-s.e :urn sis"cena c< 2 r cmune:::ac:;ao s eg-c..:c.do o qual 50% dos f:mdos obtidos gra- · r ~ ... •.:~ a> 1'"' +_·, ca'·· o de n ·u' ·· ·l·l'"' I'Cl d e O.,..,J'o r a·"r· ' os :· · ·. ,·.~~.- "' o·-. .~ .,. ~ .. , ·:~,.., ~.c; ~,. "'!"" a'"''o.""ii-"""". · ~· ::;\ -p· .,;..,.,;dut1· ,;n : ':;5 ~:-:"::· --~ ~ - '-' l ....,. ..L ') • ,,,. i.J \. _.. \V. J.. .l.."-' - '-i t_,.· ..P-~ ...... . .__ ._ ..._ ~;,ul r ~.L..L".Ul<\oi ' _,.A,W . • 4- 'IU' v.:.-d..c::.O.E!' ) :!:WSsain a i \ m c.o s d3 ns timuJ.antes materials., , de que beneficiam principalmen ~ o 'o s burocrc:ca.s - € os. t r::~no cratc:.s ··que di:2igem est a '1 ope:ra g§.o de rA.cionalizagad':

A s.eg,xi.r. a int:roQ.u~ .?:: o da ="'e£orm:L 3CO:l ~, :: l ea na UE:Ui o Sovietica' a intensi f~ ·:>[, :;1'~0 COS :r·1·cJTLOS de ~.rabalCJ.o G" a flutuagao . da rrao,-de-ubra a·~ingiraill grandes -p . .:-opc r- qo es; , :r :~"'.';;:,1 t lo.C.c ::i"'r c~ q·u ent ement e est a fl·..:;_tuag2,o ::- forma c:e um 0 me rcado c~ L:Jfl2.cl c de (i (:s~~ ;- Fp .:.·ego7·• , , __ .. x ;;es 0.oi s fe.n6menos desenvol•: em-s;e 8. par do process;o d. e~ dec ;;_~ :;r_t :caJ..i7. F..i.;'clu _ d ::-" e-con cmi a e no quadro gS:ral C'_o p:tocesso d:t degenerescen c .~c da3 l'e:~a :;/j?s ( _e l'ep~r·::i g lio 9 ·croca e c o;.1sumo do produt o so.:::ial~ A coberto-do auinen~-9 , ci.a p ·:·oc-cJ:c:i_yi dade c'.o t :caball1.o e 'ia G'f ::.. ciencin da :orociugao , c:§.o aplicados U!"~D. serie de: oe·i;od'JS 11 Ci<mt:::.~~ iCOS1 ; ·i;ender:.t os a ele•;ci,::>:> 0 grau de i n tens:ificagao do -~rabalho, In:::·. Si Q'.' e ·G .. ::n :!:) O:(• f :Lm aumen tar os lucros: e os fundo s; de r emuneragao suplementar .

- ·. ( ..... --. .- . ,· ... _ ,-I '0 "!~, .- )" "

Nao e po::.~ c>, ce..so (iU O na e c on oci a soviotiea; como n a c conomia dog pa1:ses capitalistas, exis:te o fen6meno do des:emprego, que se exerceem condigoes espe c{ficas e essencialmente na forma de desemprego camuflado. Segundo afirmagoes de milhares de revi.sionistas. s:ovi~ticos, na Uniao Sovi~tica. ha por ano uma m~­dia de 3 milhoes de pess.oas (da populagao urbana) que emi.gram a procura de em­prego. Se cons:iderarmos que mais de 80%· desta emigragao interna representa pes:­soas: em idade de trabalhar e sem contar com as movimentagoes campo-cidade e vi­ce-versa, concluimos que 10% do total dos operarios sovi~ticos: nao participam na produgao~ . , ~1{E;lr~ Ekonomika i Organizacija Promis:ja ~oizvods.~va, NQ), 1972 J

Pags. 2 9-3o) • ' - ~ ~- -· - , ~ ;. · · . ,Ao mesm~ ·t_~mpo que a classe operaria foi desp~jada dos ~eios de produgl'to,

f6i ~,~amb~m afasta~a P,e todas; ,q.~;> ftingoes, de. direcgao e gestao da . produgao o Est as fun.g5e9 , foram c~ncent.radas nas: maos dos; . quad~os, -,e dc.s, burocrataS:, que dirigem a produgao no seu proprio interesse. e que acentuam, por tod.os -os. -me·ios, a expiora c;aci dos t .rabalhadores. -

Os: burocratas e tecnocratas sovi~ticos:, convertidos: numa classe a parte, nao param de Crescer em n&nero 0 ~ 0 que provam OS nUmeros relati VOS: a estrutura da sociedade sovi~tica actual. Em 1939, os erripregados e suas fam:Llias: represen­tavam 17,7% · da populagao da Uniao Sovi~tica, em 1970, 25% (Ver: 'Ekonomiceskaya gazeta' NQ4, 1972, Pl:fg. 3). l\fodificagoes analogas; produziram-se na estrutura ~ dos trabalhadores sovieticos. Em 1960; OS: empregados: repres:entaV'am 21% do nune ro total dos trabalhadores: sovi~ticos, em 1970, 26,4% (Ver: 'Ekonomiceskaya ga zeta' NQ5, 1972t pc{g.i). Para alcangar com jmi.lita calma' os s:eus objectives, os revisionistas modernos langaram a classe operaria nas trevas: do indiferentismo e· do apoliticisill£'l,.,. Numeros:os. factos testemunham este indiferentismo e o afasta-

> menta da classe ope:;. aria sovi8tj ~a da di:•e cgF".0 da produ~a0 '\Tum inq·H~ri to fei to numa empresa 08 mo:ntag ,m metaiuJ.gic a~na Siberia, em qu'3 foram interrogados 1000 operarios, concluiu-se que mais; de '70% deles responderam que nao sabiam, nem ti nham . que saber como se realiza o programa da produgao, que nenhum deles intervi nha nas reunioes, que ningu~m tomava em consideragao as suas: opinioes. Isto e-

-'~:... urn t _est emunh_o_ sin:t oDat_ic.o_~do indiferentism.o e da . apatia dos: opeJ?arios sovi~ti cos em relagao a problemas de organizagao e de ges;tao da produgao, o que, alias nao podia ser de outra forma, pois; que e.les: estao afas:tados da direcgao da vida. do pa:!s e despo~ados: da pcropriedade dos; meios de produgao.

Parale+.q,m~n~e a burocratizagao dos: aparelhos rev;is:i.onistas, nota-se actual mente na SOGled~de SOVietica uma tendencia para,,.O parasi tismo bu:r:gues 1 ve-se au- . men:t;ar ,o nUm.ero d,os que · vi vern da e:xploragao da classe ope:raria e do campesinato:· ti'al;>,alhador. Este . fe~omeno in,f).ui de maneira negativa na estrutura social do pa:Ls_, deformE~.-a e fa-ia degenerar, aumenta o pa:rasitis:mo social. Uma das manifestag.oes . deste parasitismo e a extensil.ci _a ~_ritmos in,justificaveis: do sector nao produtivo. ­Segundo as estatisticas oficiais:, em 1950 o sector nao produtivo da economia so . vietica englobava 13 ,8% do nlime.ro total dos trabalhadores (sem contar os estu-- l.

'dantes e os militares); em 1960 este oesoQ) sector englobava 17%, e; no fim dos a­.•. nos 10 cerca de 22% da populag5.o capaz para o trabalho.

0 nlimero dos trabalhadores: do sector nao produtivo da economia sov1etica lJaumenta e:ril ri tmos mui to mais acele.rados; que o cllos: trabalhadores do sector · "Produtivo. Esta tendencia acentua-se cada vez· mais • ,Estamos; em presenga duma rna nifestagao de parasi tismo economico e s;ocial. -.

Sem duvida que o aumento da produgao social deve ser acompanhado duma ac~ tividade cres:cente dos ramos nao produtivos, que s:ervem a produgao e a popula­gao, mas o alarga.mento do sector nao produtivo deve ser proporcional ~ do sector prod'J,ltivo 9 s:Gm o que os ri tmos• da reprodugao socialist a alargada baixarao. t · o que nos ensina a teoria marxista-leninista da reprodugao s:ocialista alargada, e o que demonstrou e continua a demons:trar a pratica da edificagao socialfS:'ta.

A experiencia nao cessou de provar que bs revisionis,tas sovieticos: se afas­taram dos princ:lpios: do marxismo-leniniS.mo sabre o. partido e o Estaclo proletario, f;l;Obre o • papel da classe operc.lria na revolugao e na edificagao do s:ocialismo.

"O · ~etrocess:o da Uniao :s.ovietica e de alguns outros: paises:, como dis;se o ~amarada Enver Hoxha, deveu-se precisamente ao facto de, no fundo, se terem a­bandonado os ensinamentos clo marxismo-leniriismo e' se ter renunciado aos princ:!­}!ios fundamentais da edificagao s.ocialista. Apagaram-se as vit6rias da revolugao e abriu-se c . "caminho a restauragao do capitalismo. . . - .jn _l o rpr.NTTf' OTT Tm!p! ' J!IT a =·)