LEVANTAMENTO DAS DESTINAÇÕES

TURÍSTICA DE CAJATI-SP

O município de Cajati fica localizado no Estado de São Paulo, a 230 km da capital e a

189 km de Curitiba.O acesso se dá pela rodovia Régis

Bittencurt. Clima Tropical Chuvoso, aproximadamente30

mil habitantes. Cajati, em idioma Tupi significa

"árvore de folhas compridas". O município foi fundado em 1930,

pelo índio Botujuru e o português Matias de Pontes, com o intuito de explorar a

mata em busca de ouro. Na década de

1930 o Brasil tinha grande falta de cimento e fertilizantes e suas

necessidades eram atendidas por importação.

A comprovação da existência de magnetita e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita por Theodoro Knechit, levou o grupo Moinho

Santista, que naquela época fabricava apenas tecidos, a pedir autorização do governo brasileiro para explorar o calcário das jazidas locais. Em 1938,

foi lhe concedido o direito de lavra (exploração) de calcário e apatita no Morro da Mina, iniciando no ano seguinte as suas atividades.

A Serrana S/A de Mineração começou, construindo uma

vila de operários onde apenas existiam casas feitas de barro

dos trabalhadores dos bananais. Foi necessário

construir uma estrada de ferro, que levasse a apatita da mina, pela margem esquerda do rio

Jacupiranga, a sede do município. Numa segunda

etapa, era transportada até o porto de Cubatão,

em Cananeia e, em seguida levada em barco

de Santos para novamente por ferrovias, chegar a São Paulo.

ATRATIVOS NATURAIS E HISTÓRICOS

Parque Estatual do Rio Turvo - Pert

Criado em 2008, o Parque estadual do Rio Turvo (Pert), possui 73.893,87 há e abrange áreas dos municipios

de Cajati, Barra do Turvo e Jacupiranga. É um lugar

privilegiado na conservação e manutenção dadiversidade

biológica, dos recursos naturais e do patrimonio cultural da região do

Médio Ribeira de Iguape. Esta região protege uma dasmaioresextensões de floresta com araucárias do estao de São Paulo e um grande número

de espécies ameaçadas de extinção, como o papagaio-de-peito-roxo

(Amazona vinacea). Em um relevo ondulado, com as encontas

sustentadas pelas rochas do Maciço Jacupiranga, aqui encontramos mirantes e belíssimas quedas

d’água.

Antes de se tornar Parque Estadual Rio Turvo (PERT), a unidade estava situada dentro do Parque Estadual de Jacupiranga, que era considerado um dos maiores parques do Estado com 150 mil hectares.

Em fevereiro de 2008, o Parque Estadual de Jacupiranga recebeu uma nova atribuição e foi subdividido em 14 Unidades de Conservação, formando o Mosaico de Jacupiranga.

Uma dessas unidades é o Parque Estadual Rio do Turvo, criado pela Lei Estadual n°12.810, 21 de fevereiro de 2008 localizados nos municípios de Barra do Turvo, Cajati e Jacupiranga.

O nome do PERT faz referência a um dos principais afluentes do Rio Ribeira, o rio é encachoeirado e possui diversas quedas d’água pelo percurso, que alterna trechos mansos e correntezas. O parque se divide em três núcleos que são Capelinha, Serra do Cadeado e Cedro.

Nucleo Cedro

O nucleo da Capelinha possui diversos atrativos, como trilhas, cachoeiras e cavernas, que encantam o visitante.No nucleo Cedro

temos as trilhas do Aríete e do sumidouroe o Mirante

da Cachoeira do Rio Turvo. Sua infra estrutura permite a recepção de grupos de

estudantes, sensibilizando-os para o valor da flora e

da fauna da região.

Capela que dá nome ao bairro Capelinha

A presença na região, no final da década de

60, de gurpos liderados pelo Capitão Carlos Lamarca também deixou sua marca.

Hoje, em vários pontos turísticos do parque

nota-se a referência a esse episódio, como a cachoeira da noiva do Capitão, a Caverna e a Cachoeira do Lamarca.

Caverna do Lamarca

Cachoeira da Noiva do Lamarca

Cachoeira do Lamarca

Capitão Carlos Lamarca

Carlos Lamarca (Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1937 — Pintada, 17 de setembro de 1971) foi um dos líderes da oposição armada à ditadura militar brasileira instalada no país em 1964.

Capitão do Exército Brasileiro desertou em 1969 tornando-se um dos comandantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização da guerrilha armada de extrema-esquerda que combatia o regime. Elevado à condição de ícone revolucionário do socialismo e da esquerda brasileira, foi condenado pelo regime militar como traidor e desertor e considerado seu principal inimigo. 

 Caçado pelas forças de segurança por todo o país, ele comandou diversos assaltos a bancos, montou um foco guerrilheiro na região do Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo e liderou o grupo que sequestrou o embaixador suíço Giovanni Bucher no Rio de Janeiro, em 1970, em troca da libertação de 70 presos políticos.

Perseguido por mais de dois anos pelos militares, foi localizado e morto no interior da Bahia em 17 de setembro de 1971.

Trinta e seis anos após sua morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça sob supervisão do Ministro da Justiça Tarso Genro, dedicou sua sessão inaugural a promovê-lo a coronel do Exército e a reconhecer a condição de perseguidos políticos de sua viúva e filhos.

Em 1980, ainda durante o governo de João Baptista Figueiredo, os jornalistas Emiliano José e Oldack Miranda escreveram Lamarca, o Capitão da Guerrilha, livro sobre a vida de Carlos Lamarca. Baseado na obra, em 1994 o cineasta Sérgio Rezende lançou o filme Lamarca, com Paulo Betti no papel do guerrilheiro. Betti voltaria a interpretar Lamarca doze anos depois, em Zuzu Angel, também de Rezende.

Em 1999, arqueólogos, geofísicos e biólogos, encontraram a poucos metros do Centro de Exposição, o esqueleto fossilizado de um homem, com aproximadamente 9 mil anos.

O fóssil do Homem da Capelinha é considerado o mais antigo registro de ocupação humana dentro do Estado de São Paulo, posteriormente denominado pelos pesquisadores de “Luzio” (referência a Luzia, fóssil de esqueleto feminino encontrado em Belo Horizonte que viveu há mais de 11 mil anos, considerado o mais antigo das Américas). Luzio foi transferido para o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP em 2000.

A região também se destaca pela grande quantidade de Sambaquis (material formado de conchas característicos da antiga população do litoral).

Historiadores afirmam que o local onde Luzio (habitante da região há 10 mil anos) foi encontrado pode ter sido um cemitério, onde os corpos eram cobertos por uma grande camada de conchas, formando os Sambaquis, atingindo entre 80 centímetros a 1 metro.

Mirante do Aleixo

Um belo lugar para avistar a paisagem atlântica, localizado a 4km do Centro de

Visitantes do Nucleo Cedro. Acessado por trilha em meio à mata ou pela BR116, sua

altitude de 1.100 metros permite a observação da cidade de Cajati e do mar de

morros do parque.

Mirante do guaraú

Considerado uns dos melhores pontos de voo paragliders e asa delta

do sul do estado de São Paulo dele se avista a cidade de Cajati, o mar da região do Subaúma,

em Iguape, além de parte da Ilha Comprida. Está localizado a menos

de 4 km do centro de Cajati, com acesso pela

estrada do Guaraú.

Cachoeira do Azeite De fácil acesso pela BR116, localiza-se nas nascentes do Rio

Azeite. Ali destaca-se a abundância de águas linpas que deslizam pela rocha e desembocam numa piscina natural de

àguas cristalinas.

MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Atrações Turísticas

Festa de Peão

Há 20 anos, anualmente, na

semana de aniversário da cidade acontece a festa de peão de Cajati. É

considerada a maior festa de peão do vale do ribeira por tradição

e renome.

Cajati é a cidade do Vale do

Ribeira com o maior número

de igrejas evangélicas e

protestantes. O evento Atalaias de Cristo reúne

quase todas essas diferentes

religiões.

Atalaias de Cristo

Equipamentos Turísticos: Hoteis – Sueber Hotel Pesqueiros Baladas – Adc Vale / Colina Tenis Club Bares Restaurantes Cinema – Adc Vale Lanchonetes Farmácias – Juliana / Cajati / Drogallipe Lojas Sorveterias

Infraestrutura básica:

Abastecimento de água Coleta de lixo Saneamento básico Escolas Hospital e postos de saúde Segurança Pública

Serviços básicos:

Transporte Público Telefonia fixa e móvel Farmácias Supermercados Bancos