lição 5 (jovens) - relacionamento com pessoas difíceis
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síntese
O dever do cristão é
viver em paz com
todos,
independentemente
do credo, etnia e
cultura, mesmo que
a pessoa seja de
difícil convivência.
Agenda de Leitura
S E GUNDA - A t 7 . 9 , 1 0
Re l a c i o na me nt o d e Jo s é c o m s e u s i r m ã o s
T E R Ç A - 2 Tm 4 . 1 4 , 1 5
Re l a c i o na me nt o d e Pa u l o c o m A l ex a n d r e
QUA RTA - Nm 1 6 - 1 8
Re l a c i o na me nt o d e M o i s é s e A r ã o c o n t r a o s
i n s u r g e nt es
QUI NTA - A t 1 5 . 3 6 - 39
Re l a c i o na me nt o d o s a m i g o s Pa u l o e B a r n a b é
S E X TA - 3 Jo 9 - 1 1
Re l a c i o na me nt o d e Jo ã o c o m D i ó t r o fe s
S Á BA D O - Gn 1 3 . 7 - 1 2
O r e l a c i o na me nt o fa m i l i a r d e Ab r a ã o e L ó e m
c o n f l i t o
Texto bíblico Gênesis 37. 1-8. 1. E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. 2. Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai. 3. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. 4. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente. 5. Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais. 6. E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: 7. Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho. 8. Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
INTRODUÇÃO
• As pessoas de d i f í ce is re lac ionamentos estão na igreja , no trabalho, na escola e até mesmo na famí l ia .
• Precisamos saber conviver e respeitar as d i ferenças de ideias , re l ig ião e cu l tura, no entanto, o cr istão d iscerne tudo pela Palavra de Deus .
• Conviver e re lac ionar -se com pessoas é uma ar te!
• Por i s so, o estudo desta l i ção .
1. Das metáforas ao conceito (Pv 15.18;
16.18,27):
• A metáfora "porco-espinho" ajuda esclarecer o sentido
de "pessoas difíceis".
• Um animal dócil, mas sob ataque, pressão ou cutucado,
torna-se uma criatura perigosa.
• “Fio desencapado" e "pavio curto".
• Trata-se de pessoas cujo relacionamento sempre é
delicado e tenso por um lado, e distorcido e conflituoso
por outro.
• A Bíblia recomenda cuidado no trato com os tais (Pv
22.24,25).
I - O QUE SÃO PESSOAS
DIF ÍCEIS?
2. Hal i tose de personalidade. :
• A "pessoa difícil" de conviver traz um grande custo a si
mesma e àqueles que estão em seu entorno.
• Ela sofre de um mal em sua personalidade que afasta
as pessoas - "halitose de personalidade".
• A halitose é responsável pelo mau hálito e, aplicada ao
contexto, indica a pessoa que afasta as outras de si por
causa de seu comportamento irritante.
• Falta-lhe aquele "bom cheiro de Cristo" (2 Co 2.14-16).
• Geralmente, são pessoas que necessitam de
aconselhamento especializado (Cf. Pv 12.20; 13.10;
8.14-16; Cl 3.16).
I - O QUE SÃO PESSOAS
DIF ÍCEIS?
3. O que diz a Bíbl ia:
• A Bíblia não trata sistematicamente a respeito da
convivência com pessoas difíceis, mas traz algumas
recomendações:
• José e seus irmãos (Gn 37) – os irmãos, movidos pelo ódio e
inveja chegam a querer a morte de José (vv. 4-18). Deus fez
com que o mal fosse transformado em bênção, mas o processo
foi doloroso (At 7.9; Rm 8.28).
• Davi e Saul (1 Sm 18.6-30) –Saul invejava o apreço que todos
tinham por Davi, e a inveja tornou-se em ódio de morte.
Existem vários salmos onde Davi pede livramento à Deus, a
exemplo do Sl 17.8-12.
• Existem vários exemplos de personagens bíblicos com
comportamento semelhante, como na vida real.
I - O QUE SÃO PESSOAS
DIF ÍCEIS?
Pense
Os relacionamentos
tornam-se insupor táveis
quando a inveja é sua
maior medida.
Ponto importante
A inveja assinala sua
presença quando a
pessoa não se alegra
com o sucesso do outro.
1. Invejosa e ciumenta (Pv 28.22; At 7.9;
Tg 3.15; Rm 13.13):
• A inveja é um sentimento destrutivo provocado pela
insatisfação pessoal a respeito da felicidade e sucesso
alheio (Pv 14.30).
• Enquanto a pessoa ciumenta é aquela que tem ciúme
do que é seu (Gn 30.1; Rm 13.13; Gl 5.21).
• O ciumento quer primazia e exclusividade (Nm 11.27-
29; Rm 11.11), já o invejoso tende a destruir ou ignorar
o que alguém conquistou e a influenciar negativamente
as outras pessoas (Gn 4.5; 37.11).
• A inveja e o ciúme são pecados (Gl 5.20, 21).
I I - CARACTERÍSTICAS DAS
PESSOAS DIF ÍCEIS
1. Invejosa e ciumenta (Pv 28.22; At 7.9;
Tg 3.15; Rm 13.13):
• Exemplos bíblicos:
• Caim (Gn 4.5);
• Os patriarcas (At 7.9);
• Saul (1 Sm 18.8); e
• Os principais sacerdotes (Mc 15.10), pessoas tóxicas, capazes
de oprimir, injuriar, planejar o mal e até cometer assassinatos
(Mt 27.18).
• O justo é advertido a não ter inveja dos ímpios (Sl 37.1;
Pv 3.31; 23.17).
I I - CARACTERÍSTICAS DAS
PESSOAS DIF ÍCEIS
2. Opressora e agressiva (Êx 23.9; Lv
19.33; Pv 14.31):
• O opressor converte a legítima autoridade em opressão
e a submissão em pena (Gn 16.6; Êx 1.11; 1 Tm 1.13).
• Humilha e aflige o oprimido, às vezes com tarefa difícil
de realizar, podendo se estender ao castigo físico (1 Tm
1.13; At 26.9-11).
• O opressor é autoritário e se favorece de sua função
superior para impor sua vontade sobre pessoas
indefesas (Sl 10.18; 34.18).
• O salmista pedia ao Senhor para que o livrasse de
gente dessa laia (Sl 72.4; 119.121).
I I - CARACTERÍSTICAS DAS
PESSOAS DIF ÍCEIS
3. Murmuradora e mexir iqueira (Nm 17.5;
Dt 1.27; 1 Co 10.10):
• Um dos termos hebraicos para murmuração (hāgâ)
descreve o arrulhar da pomba e o rugir do leão após a
captura da presa (Is 38.14; 31.4).
• A murmuração pode se manifestar sutil e docilmente
como o arrulhar da inofensiva pomba, como também
manifesta-se perigosa e ameaçadora como o rugir do
leão.
• Em ambas situações ela é perigosa e repreensiva.
• Tais metáforas descrevem o caráter sutil e ameaçador
do murmurador e do mexiriqueiro, o "fofoqueiro".
I I - CARACTERÍSTICAS DAS
PESSOAS DIF ÍCEIS
3. Murmuradora e mexir iqueira (Nm 17.5;
Dt 1.27; 1 Co 10.10):
• Ambas usam as palavras para provocarem intrigas,
rebeliões e para falarem mal do próximo (Êx 15.24;
16.2; Nm 14.2; 16.41; Lv 19.16; Pv 11.13).
• Espalham veneno pela língua mentirosa (Pv 6.17), e,
como flecha, procuram ferir outros disseminando
desconfiança (Jr 9.8).
• A mexeriqueira é intriguista e bisbilhoteira. Uma de suas
características é revelar os segredos que lhe são
confidenciados (Pv 11.13).
I I - CARACTERÍSTICAS DAS
PESSOAS DIF ÍCEIS
3. Murmuradora e mexir iqueira (Nm 17.5;
Dt 1.27; 1 Co 10.10):
• Ela gosta de insinuar maliciosamente dúvidas a respeito
do cárater, das palavras e atos das pessoas.
• "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo" (Lv
19.16; 2 Co 12.20).
• Paulo também repreende as mulheres mexeriqueiras na
igreja (1 Tm 5.11-13).
• "Aquele que difama o seu próximo às escondidas, eu o
destruirei“ (Sl 101.5).
• É muito difícil se relacionar com tais pessoas (2 Tm
2.17).
I I - CARACTERÍSTICAS DAS
PESSOAS DIF ÍCEIS
Pense
É necessário a paciência
de Jó e a perseverança de
Jeremias para supor tar
pessoas tóxicas.
Ponto importante
Prudência, sabedoria e
tolerância são antídotos
contra as pessoas dif íceis
1. Ninguém é perfei to (2 Cr 6.36; Rm
3.23):
• Todos, de igual modo, são imperfeitos (Gl 5.19-21).
• Nós dependemos da graça de Jesus Cristo para
sermos pessoas realmente transformadas (Gl 5.22-25).
• Todavia, somos responsáveis por buscar a melhoria de
caráter, controle das emoções e qualidade nos
relacionamentos interpessoais (Gl 5.26; Ef 4.1-3, 23-
32).
• Existem pessoas que não fazem esforço para se
relacionar bem, simplesmente “deletam” as pessoas de
seus relacionamentos.
I I I - COMO SE RELACIONAR
COM PESSOAS DIF ÍCEI S
2. Não tente transformá-las (Pv 16.2;
18.1; 29.1) :
• Uma pessoa de difícil convivência geralmente é alguém
que não sabe dominar a si própria e possui uma visão
distorcida de Deus, de si e dos outros (Pv 16.17-21;
14.31).
• Ela se apega, mesmo sem o saber, a fatores
psicológicos de sofrimento e dessassocego:
• ciúmes (por sentir ameaçado seu objeto de apego, Rm 13.13);
• rivalidade e competição (por considerar que outros disputam o
mesmo objetivo, Pv 17.14);
• orgulho e vaidade (por considerar-se superior, Pv 16.18).
I I I - COMO SE RELACIONAR
COM PESSOAS DIF ÍCEI S
2. Não tente transformá-las (Pv 16.2;
18.1; 29.1) :
• Esses sentimentos são convertidos em atos de ira,
agressão, indiferença, manipulação e opressão.
• É melhor afastar-se (Rm 16.17; Is 2.22; Pv 14.16).
I I I - COMO SE RELACIONAR
COM PESSOAS DIF ÍCEI S
3. Cuide de si , mas não se esqueça do
outro (Lv 19.18; Mt 19.19; 22.39):
• O jovem deve discernir todas suas ações por meio das
Escrituras (Sl 119.9, 105), espelho (Tg 1.22-25) e norma
de fé e prática para a vida cristã (2 Tm 3.16,17).
• Deste modo, cuide de si, mas não se esqueça do outro
(2 Tm 2.1, 22-26; 3.14; 4.5).
• Desejar o melhor para si mesmo, no entanto, não
significa desejar o pior para o próximo.
• ética cristã ensina: "E como vós quereis que os homens
vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também
(Lc 6.31).
I I I - COMO SE RELACIONAR
COM PESSOAS DIF ÍCEI S
Pense
A obra do Espírito Santo
transforma pessoas
difíceis em pessoas
dóceis.
Ponto importante
Qualquer pessoa pode ter
seu momento de "pessoa
tóxica", por tanto, vigie.
"Cuidar de si é uma
condição indispensável para
cuidar do outro.
Desejar o melhor para si
mesmo, no entanto, não
signif ica desejar o pior para
o próximo .“ (LB – Jovens).
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
1. Pessoas di f íce is t razem pre juízo para
sua vida e para as pessoas que se
re lac ionam com elas .
2. Suas pr inc ipa is caracter ís t icas :
invejosa, c iumenta, opressora,
agressiva, murmuradora e mixi r iquei ra .
3. Deve-se buscar o re lac ionamento
saudável , mesmo com pessoas d i f íceis .
No entanto, se necessár io, devem ser
evi tadas.
REFERÊNCIAS
A R C H E R J R . G l e a s o n . M e re c e c o n f i a n ç a o An t i g o
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B l o m b e r g , G r a i g L . Q u e s t õ e s c ru c i a i s n o N o v o
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L u z d a B í b l i a . 1 . e d . R io d e J a n e i r o : C PAD , 2 0 11 .
V I N E , W . E . D i c i o n á r i o V I N E . R i o d e J a n e i r o : C PA D ,
2 0 0 3 .
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J a n e i r o : C PAD , 2 0 0 9 .