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LINGUAGEM, C IÊNCIAS HUMANAS E MATEMÁTICA

Texto 1 : Trecho da música “Te amo Brasília”

Estava tão Lobo

Nos bares da vida

Sangrava a ferida

Do meu coração

E uma doida dona

Com tudo de cima

Me botou no chão...

Se teu amor foi

Hipocrisia!

Adeus Brasília

Vou morrer de saudade

Se teu amor foi

Hipocrisia!

Adeus Brasília

Vou prá outra cidade...

Agora conheço

Sua geografia

A pele macia

Cidade morena

Teu sexo, teu lago

Tua simetria

Até qualquer dia

Te amo Brasília...

1. A letra da música do compositor e cantor pernambucano Alceu Valença é construída a partir de

uma figura de linguagem que também foi utilizada em...

a) Já falei mil vezes que não sairei mais do meu lugar, minha cidade; b) Quando saímos de Recife nos sentimos como peixes fora d’água; c) Minha cidade é uma colcha de retalhos feita de muitas desigualdades; d) A capital do forró está cheia de grandes edifícios; e) O morro do Bom Jesus é um belo ponto turístico de nossa capital do forró.

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2. Com relação à letra da música podemos afirmar que:

a) A palavra agora é um elemento temporal que indica mudança no sentimento do personagem;

b) A letra da canção é uma narrativa que conta um caso de amor que não se realizou, nem deixou marcas;

c) O ponto de exclamação não está bem colocado se considerarmos que a palavra hipocrisia está no interior do período;

d) A palavra até faz parte de uma expressão que, no texto, não deixa possibilidades de continuidade desse amor;

e) Ir para outra cidade indica o fim do amor que o personagem sente por Brasília.

3. A palavra simetria usada no texto é uma referência à... a) Arquitetura projetada de Brasília; b) Promiscuidade das grandes cidades como Brasília; c) Corrupção dos políticos da capital do país; d) Mistura de povos que formam Brasília; e) Cultura popular espalhada pelas ruas da capital federal.

Texto 2

Ô, coisa maravilhosa! Essa de ser nordestino E voltar, de vez em quando, Ao chão que me viu menino Para desfrutar das férias, Dos estresses do destino.

Um passeio na terrinha. Luciano Dionísio. Caruaru. Janeiro de 2008.

4. A partir da leitura do cordel, do qual foi retirado o trecho acima, “Um passeio na terrinha”, de

Luciano Dionísio, é possível afirmar que: a) Apresenta uma visão regionalista e bem-humorada de elementos apenas urbanos em

contraste com um mundo rural. b) Embora com uma linguagem marcantemente regionalista, apresenta o desenvolvimento e

mudanças percebidas na cidade do poeta. c) Critica, por meio de elementos culturais (fala, comida, festejos e produtos

comercializados) a estagnação apresentada por algumas cidades do interior nordestino. d) De forma saudosista e entusiasmada, o autor canta a cultura nordestina, mostrando a

graça de uma cidade que cultiva valores e elementos regionalistas. e) O autor deixa claro o seu desconforto enquanto homem urbano, desacostumado ao

universo regional e que busca se encontrar em um mundo que já não é o seu. 5. Podemos dizer que o narrador de “Um passeio na terrinha” é...

a) Alguém que conta as aventuras de um retirante nordestino que volta a sua terra natal; b) Um homem do sudeste do país que conta, através de versos, o prazer de visitar uma

cidade do interior e fica deslumbrado com a vida simples do interior; c) Um homem que conta a história de um personagem que, tendo saído de sua terra,

conseguiu visitá-la e lembrar-se da infância; d) Um homem que, numa linguagem regionalista, observa a cidade que parou no tempo.

e) Um homem que tendo conhecimento da linguagem formal usa do coloquialismo para falar de sua cidade natal e aproximar-se de seu povo;

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Texto 3

6. Na obra de onde foi retirado este excerto, o autor: I. Retorna aos princípios do Arcadismo de fuga da cidade (fugere urbem), onde tudo é falso

e propõe uma vida simples e natural no campo, onde se vive conforme o discurso do bem e da razão que leva à felicidade.

II. Ainda impregnado das ideias românticas, rejeita o desenvolvimento das cidades e seu consequente artificialismo que empobrece as relações humanas.

III. Com um olhar crítico, que vê muito além das comodidades oferecidas pelo progresso tecnológico, o autor faz uma análise da vida na cidade e na serra.

IV. Apresenta, no primeiro momento, a hipervalorização da civilização e, no segundo momento, a hipervalorização da natureza até levar o protagonista a um equilíbrio através da racionalização e da modernização da vida no campo.

É correto o que se afirma em: a) I e II; b) I e III; c) I, II, III e IV; d) III e IV; e) II e III.

Por uma conclusão bem natural, a ideia de civilização, para Jacinto, não se separava da imagem de cidade, duma enorme cidade, com todos os seus vastos órgãos funcionando poderosamente. Nem este meu supervalorizado amigo compreendia que longe de armazéns servidos por três mil caixeiros; e de mercados onde se despejam os vergéis e lezirias de trinta províncias; e de bancos em que retine o ouro universal; e de fábricas fumegando com ânsia, inventando com ânsia; e de bibliotecas abarrotadas, a estalar, com papelada dos séculos; de fundas milhas de ruas, cortadas, por baixo e por cima, de fios de telégrafos, de fios de telefones, de canos de gases, de canos de fezes; e da fila atroante dos ônibus, tramas, carroças, velocípedes, calhambeques, parelhas de luxo; e de dois milhões duma vaga humanidade, fervilhando, a ofegar, através da Polícia, na busca dura do pão ou sob a ilusão do gozo – o homem do século XIX pudesse saborear, plenamente, a delícia de viver!

QUEIRÓS, Eça de. A cidade e as serras. Rio de Janeiro: Ediouro, 1991. p 13

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Texto 4

Pedro Bala, enquanto sobe a ladeira da montanha, vai pensando que não existe nada melhor no mundo que andar assim, ao azar, nas ruas da Bahia. Algumas destas ruas são asfaltadas, mas a grande, a imensa maioria é calçada de pedras negras. Moças se debruçam nas janelas dos casarões antigos e ninguém pode saber se é uma costureira que romanticamente espera casar com noivo rico ou se é uma prostituta que o mira de um balcão velhíssimo, enfeitado apenas de flores. Entram mulheres de negros véus nas igrejas. O sol bate nas pedras ou no asfalto do calçamento, ilumina os telhados das casas. Na sacada de um sobradão, flores medram em pobres latas. São de diversas cores e o sol lhes dá seu diário alimento de luz. Os sinos da igreja da Conceição da Praia chamam as mulheres de véu que passam apressadas. No meio da ladeira um preto e um mulato estão curvados sobre uns dados que o preto acabou de jogar. (...)

AMADO, Jorge. Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Record, 1998, pp 123 e 124.

7. Sobre os textos 3 e 4 é possível afirmar que: a) Seus autores, pertencendo à mesma escola literária, apresentam a mesma visão objetiva

em relação à vida na cidade; b) O enfoque coletivo, a objetividade descritiva e o negativismo inserem os dois textos em

uma perspectiva naturalista da existência humana. c) Por fazerem parte de momentos distintos da literatura, as obras das quais foram retirados

os excertos nada têm em comum; d) O texto 3 (realista) e o 4 (modernista) têm em comum uma visão pautada na objetividade

e no olhar crítico dos autores; e) Há no texto de Jorge Amado uma linguagem poética, que lhe dá uma dimensão lírica e

romantizada da vida na cidade grande, como se vê na passagem “Moças se debruçam nas janelas dos casarões antigos...”;

8. Em Capitães da Areia, Jorge Amado: I. Lembra fatos de sua infância fazendo um paralelo com fatos marcantes da história do

Nordeste, como o Cangaço, que é explorado diversas vezes no livro. II. Apresenta a cidade grande como um palco onde não há espaço para a inocência. III. Fala de crianças que, ainda muito cedo, encontram no crime a forma de sobreviver à

fome, ao desamparo e à violência da polícia e, assim, sem a proteção da família ou do estado criam suas próprias regras de sobrevivência.

IV. Condena as ações criminosas de um grupo de meninos que atormentam a vida daqueles que vivem na cidade.

V. Narra as aventuras de um grupo de cangaceiros que se intitulam capitães e ameaçam a vida do povo da cidade e do campo até serem presos e mortos.

É correto o que se afirma em: a) I, II e IV; b) I e V; c) II e III; d) III e IV; e) II, IV e V.

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09. ONU divulga documento prevendo catástrofes naturais sem precedentes devido ao impacto das cidades sobre o meio ambiente.

(EFE | 12/05/2011)

A ONU advertiu nesta quinta-feira (12) que haverá um "choque mortal" entre a

crescente urbanização do planeta e a mudança climática, e previu catástrofes naturais "sem precedentes" devido ao enorme impacto das cidades sobre o meio ambiente. A análise consta do último relatório do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), apresentado nesta quinta-feira, que considera as cidades como "o verdadeiro campo de batalha" na luta contra a mudança climática, um fenômeno contra o qual a entidade tem de começar a tomar medidas "ativamente".

Disponível em http://preservblog.blogspot.com/2011/05/o-boom-das-cidades-e-o-clima.html

De acordo com os conhecimentos sobre os impactos ambientais relacionados ao fenômeno urbano, as catástrofes naturais às quais se refere o relatório da ONU-Habitat, apresentado em 12/05/2011, poderiam se manifestar a partir I. do aumento crescente da diferença de temperatura entre as massas oceânicas e as

massas continentais, tornando mais intensos e mais frequentes perigosos fenômenos atmosféricos como os tornados.

II. da elevação da temperatura dos oceanos, do degelo e do consequente aumento do nível do mar, afetando a vida de milhões de pessoas que ocupam as cidades litorâneas.

III. do comprometimento ainda maior da qualidade de vida da população das grandes cidades devido à intensificação da formação das ilhas de calor e da ocorrência das chuvas ácidas.

É(são) verdadeira(s) a(s) afirmativa(s): a) somente a I; b) I e II; c) I e III; d) II e III; e) I, II e III.

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10. Sobre a origem do espaço urbano, a sua evolução e as suas implicações sobre a organização do espaço geográfico, são feitas as seguintes afirmações:

I. Embora as primeiras cidades tenham aparecido há mais de 3.500 anos a.C., o processo de urbanização moderno teve início no século XVIII, em consequência da Revolução Industrial.

II. O processo de urbanização provocou profundas alterações na estrutura da economia rural, subordinando o campo à condição de fornecedor de alimentos e matérias-primas para atender às necessidades do mercado urbano.

III. A divisão do trabalho imposta ao campo pela cidade torna bastante evidente o fato de que, no contexto do capitalismo, a cidade poderia existir sem o campo, mas o campo não poderia existir sem a cidade.

É(são) verdadeira(s) a(s) afirmativa(s): a) Somente a I; b) Somente a II; c) I e II; d) I e III; e) II e III.

11. Considere o texto a seguir:

“Se ao aterrissar em Trude eu não tivesse lido o nome da cidade escrito num grande letreiro, pensaria ter chegado ao mesmo aeroporto de onde havia partido. Os subúrbios que me fizeram atravessar não eram diferentes da cidade anterior, com as mesmas casas amarelinhas e verdinhas. Seguindo as mesmas setas, andava-se em volta dos mesmos canteiros, das mesmas praças. As ruas do centro exibiam mercadorias, embalagens, rótulos que não variavam em nada. Era a primeira vez que eu vinha a Trude, mas já conhecia o hotel em que por acaso me hospedei; já tinha ouvido e dito os meus diálogos com os compradores e vendedores de sucata; terminara outros dias iguais àqueles olhando através dos mesmos copos os umbigos ondulantes. Por que vir a Trude, perguntava-me. E sentia vontade de partir. Pode partir quando quiser – disseram-me –, mas você chegará a uma outra Trude, igual ponto por ponto; o mundo é recoberto por uma única Trude que não tem começo nem fim, só muda o nome do aeroporto.”

Ítalo Calvino. As cidades invisíveis. São Paulo, Cia das Letras, 1990. p. 118. Sob a luz da Geografia Urbana, é possível afirmar que o autor:

I. desenvolve a ideia de difusão do urbano, expressa pela reprodução dos espaços de comunicação e de circulação, dos padrões de consumo e pela uniformização das paisagens urbanas e periurbanas.

II. além de destacar a tendência da universalidade do fenômeno urbano, faz referências à expansão espacial da cidade e à ocorrência do fenômeno conhecido como conurbação.

III. faz alusão a dois aspectos do processo de globalização: os espaços urbanos como espaços privilegiados neste processo e a generalização dos padrões de consumo.

IV. se refere a aspectos e relações de um processo de urbanização já inexistente, devido à nova função desempenhada pelas cidade no contexto da globalização.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a) I e II; b) II e III; c) IV; d) I, II e III; e) I e IV.

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12. A chuva ácida é um dos grandes problemas ambientais da atualidade, e que tem a sua origem nas cidades modernas, sobretudo, naquelas onde se concentram as atividades industriais.”

MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. São Paulo, 2010. p. 23.

Monumento danificado pela chuva ácida

Fonte: NAGLE, Garret e SPENCER, Kris. Advanced Geography. p. 141.

Baseado nas imagens apresentadas e nos conhecimentos acerca do tema enfocado julgue as afirmações que seguem. I. Pode-se considerar a chuva ácida como um fenômeno de abrangência local, cuja

ocorrência se restringe às cidades que apresentam intensa atividade industrial, grande circulação de veículos automotores e significativa produção e consumo de energia de natureza fóssil.

II. A emissão de gases como o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre reagem com as partículas de água presentes nas nuvens, o que resulta na formação do ácido nítrico (HNO3) e do ácido sulfúrico (H2SO4). Ao se precipitarem em forma de chuva, neve ou neblina, produzem a chuva ácida.

III. Entre os transtornos gerados pela chuva ácida estão a destruição de lavouras e de florestas, a modificação das propriedades do solo, a alteração dos ecossistemas aquáticos, a contaminação da água potável, a danificação de edifícios, além da corrosão de veículos e monumentos históricos.

IV. A maior ocorrência de chuvas ácidas até os anos 1990 era nos EUA. Contudo, esse fenômeno se intensificou nos países asiáticos, principalmente na China, que consome mais carvão mineral do que os EUA e os países europeus juntos. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.`

Assinale a alternativa correta. São verdadeiras apenas as afirmações: a) I e II b) I e III c) II e III d) I, II e IV e) II, III e IV

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13. Espaço do múltiplo e do singular, do polifônico e do policromático, as cidades condensam em torno de si as maiores preocupações e desafios da humanidade na contemporaneidade. Neste sentido, ao tentarmos compreender as cidades atuais, devemos levar em consideração alguns aspectos:

I - As cidades pequenas e médias, ao contrário das metrópoles, continuam marcadas por uma vida de rotinas e marasmos, presas a um passado distante e resistente aos signos da tecnologia e de consumo da vida moderna. II – As cidades, a despeito do seu tamanho, localização e densidade populacional, são caracterizadas pela diversidade, multiplicidade e singularidades. III - As cidades se apresentam como um lugar de tensões, conflitos, sonhos e esperanças, ou seja, um espaço híbrido e cada vez mais complexo. IV - Em tempos de globalização, as identidades sociais e culturais das cidades tornam-se mais sensíveis às influências exógenas, isto é, a processos que estão muito distantes da cultura local. Dentre as várias assertivas acima, assinale a alternativa que define corretamente as características das cidades na atualidade. a) I e II estão corretas; b) Somente a IV está correta; c) II, III e IV estão corretas; d) I, III e IV estão corretas; e) II e III estão corretas.

14. No período monárquico, algumas cidades brasileiras se caracterizaram pela alta concentração de população negra e mestiça, constituindo-se em verdadeiras “cidades negras” devido à predominância étnica do africano e seus descendentes. Sobre tal realidade é INCORRETO afirmar:

a) Os problemas estruturais se apresentavam mais dinâmicos e complexos haja vista a

presença de uma variedade maior de atores sociais em relação ao espaço rural; b) Por tais cidades concentrarem, ao mesmo tempo, escravos e libertos, propiciavam

maiores possibilidades de resistência e luta contra a escravidão; c) O Rio de Janeiro, Salvador e Recife foram, no referido período, as cidades de maior

concentração de escravos e mestiços do país; d) O “escravo de ganho” foi um tipo social dominante na sociedade rural; e) A revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, em 1835, foi influenciada por elementos da

cultura mulçumana e pela revolução do Haiti.

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15. O presidente JK teve seu governo pautado por uma perspectiva desenvolvimentista, marcada pela realização de grandes obras públicas e atração de investimentos estrangeiros através da instalação de multinacionais. O lema do seu governo era “50 anos em 5”, o qual visava tirar o país do “atraso” e inseri-lo na modernidade. Sobre a construção de Brasília no governo JK podemos afirmar:

I – Por ser planejada numa perspectiva moderna, Brasília torna-se uma cidade totalmente diferente do Rio de Janeiro, antiga capital do país. II - A construção de Brasília na região central do Brasil tinha dois objetivos básicos: integrar o país e distanciar a capital federal do clima de tensão e revolta tão presente no Rio de Janeiro. III – A fundação de Brasília contribuiu para acabar com o problema das desigualdades regionais. IV – Brasília tornar-se-ia um símbolo de unidade política, a partir da qual cessariam os conflitos e tentativas de golpes.

É (são) correta (as):

a) Apenas I e IV; b) Somente a II; c) I, II e III; d) II, III e IV; e) Somente I e II.

16. Na sociedade brasileira urbana do século XXI, em especial nos grandes centros e regiões metropolitanas, nos chegam notícias pela mídia referentes a práticas violentas às pessoas pela sua origem regional, por seu pertencimento étnico/racial, por sua religião e por sua orientação sexual. Assinale abaixo POR ORDEM DE DESCRIÇÃO no enunciado a combinação de tais violações aos seres humanos:

a) Xenofobia, racismo, intolerância e homofobia; b) Intolerância, racismo, homofobia e xenofobia; c) Xenofobia, racismo, homofobia e intolerância; d) Homofobia, xenofobia, racismo e intolerância; e) Regionalismo, intolerância, racismo e homofobia.

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17. Leia as duas primeiras estrofes do Cordel “O Plantador de Milho”, de Daudeth Bandeira: Sou eu caboclo da roça Criado dentro da mata Nunca calcei um sapato Nunca usei uma gravata Moro perto da cidade Mas pra falar a verdade Só vou lá de feira em feira Ou quando há precisão De batizar um pagão Ou buscar uma parteira No dia que registrei O meu filhinho mais novo O juiz estava nervoso Brigando no meio do povo Me chamou de maltrapilho Sujo, plantador de milho E disse mais uma piada Dessas que a boca não cabe: Matuto pobre só sabe Fazer menino e mais nada.

Na primeira estrofe desse cordel, o caboclo diz que, apesar de morar perto da cidade, só vai até lá nos dias de feira, de 8 em 8 dias. Se o juiz dessa cidade só dá expediente de 3 em 3 dias, e sabendo-se que os dois se encontraram no dia 5 de novembro, quando o caboclo foi registrar seu filho mais novo, a próxima data em que os dois estarão juntos na cidade será:

a) 24 de novembro; b) 28 de novembro; c) 29 de novembro; d) 16 de novembro; e) n.d.a.

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18. De acordo com as estrofes abaixo, do Cordel “Um Passeio na Terrinha” de Luciano Dionísio, muitos são os apetrechos artesanais vendidos na feira de Caruaru.

Fui à feira do local Aonde ia com meus pais, Lá, vi tantos apetrechos Que já nem lembrava mais, Já um tanto superados E confeccionados Por meios artesanais: Urupemba, castiçais, Mó para afiar navalha, Chicote de couro cru, Espora, chapéu de palha, Funil de flandres, balaio, Poleiro de papagaio, Concha de quenga e cangalha. Numa pequena fábrica desses produtos artesanais, de 100 peças produzidas, sabe-se que 60% são perfeitas, 30% possuem pequenos defeitos e as restantes não são aproveitadas. O custo da produção de cada peça, em qualquer caso, é de R$ 10,00. O preço da venda de cada peça perfeita é de R$ 15,00 e de cada peça com pequeno defeito é de R$ 12,00. O valor total do lucro do fabricante, ao vender a produção de 100 peças, é: a) R$ 260,00; b) R$ 960,00; c) R$ 360,00; d) R$ 1.260,00; e) n.d.a.

19. Um cordel de 25 páginas, com 4 estrofes por página e 6 versos por estrofe é impresso em 10

minutos. Com a mesma quantidade de papel, um cordel de 30 páginas, com 3 estrofes por página e 5 versos por estrofe, seria impresso em:

a) 12 minutos; b) 10min 20 seg; c) 7 minutos; d) 7 min 30 seg; e) n.d.a.

20. Marliete é uma famosa artesã do Alto do Moura; ela precisa fazer uma entrega de 48 peças de barro em caixas de dois tamanhos diferentes. Pode entregá-las em 2 caixas grandes e 4 pequenas ou em 3 caixas grandes e 2 pequenas. O número de peças que serão embaladas em cada caixa grande e em cada caixa pequena é, respectivamente:

a) 12 e 6; b) 14 e 5; c) 8 e 6; d) 4 e 10; e) n.d.a.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA -INGLES

READING COMPREHENSION

READ THE TEXTS BELOW TO ANSWER THE FOLLOWING QUESTIONS :

Caruaru – Pernambuco ( From WIKIPEDIA , the free encyclopedia) History There are a few theories about the origin of the name Caruaru. One of them makes reference to Caruás, which means "water fountain" in the Indian language. Another theory states that the name may be a variation of Caruari, which means river of the Caruarãs (kind of frog typical of the region). Caruaru was formed from a big cattle farm, property of Capt. José Rodrigues de Jesus; in 1800, the farmer sold the real estate in pieces, and a small village was formed.

In 1895, with the arrival of the railways, the city had a large economic boost. Then, it became easier to bring products from the capital Recife for distribution in the cities of the interior of Pernambuco; Caruaru gained importance as a commercial center, which it enjoys until today. 21. The main purpose of the text is to:

a) talk about the Indian language influence to originate the name Caruaru; b) show the importance of Caruaru as a cattle farm; c) point out the origin of Caruaru’s name and its development; d) persuade people to visit Caruaru; e) inform about the life of the first cattle farmer.

22. A synonym for “ boost” in the context is :

a) decrease; b) increase; c) degree; d) reduction; e) decree.

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23. In, “ Another theory states that the name may be a variation of Caruari”, the underlined word indicates :

a) possibility; b) permission; c) ability; d) obligation; e) advice.

24. It is predicted that :

a) there is just one explanation for the origin of the name Caruaru; b) it has been more than a decade that Caruaru is an important commercial centre; c) nowadays, Caruaru is not seen as an important commercial centre; d) there are several theories about the origin of the name Caruaru; e) it has been more than a century that Caruaru is known by its commerce.

Economy Caruaru is the largest economical center of the Agreste of Pernambuco , and one of the largest in the entire Northeast of Brazil. Besides being office of diverse industrial and commercial establishments, Caruaru exercizes economic influence on the West part of Pernambuco and other neighbour States. Caruaru is particularly known by its "feiras" (street markets). The most famous of such street markets is Feira da Sulanca (sulanca is the local name for products of low price and low quality); actually, several cities have their own Feira da Sulanca, the Caruaru's being the most famous. This feira opens on Tuesdays only (why? because the other days of the week the traders are travelling to purchase goods elsewhere), concentrates about 10,000 stalls and

attracts 40,000 visitors. Another important cultural and economic activity is the handicraft production (see photo). Much of the clay pottery and wooden pieces sold in shops (particularly airports) of the entire Brazilian Northeast are produced in Caruaru; by visiting one of the Feiras de Artesanato (Handicraft Markets) in Caruaru, visitors can shop for much more diversified and skillful work, for a much better price. Agriculture is also important; there are cultures of potato, manioc, tomato, beans, corn and tropical fruits. The area in Pernambuco to the West of Caruaru is very arid, not propicious for agriculture; Caruaru is an important food supplier for the region. Caruaru is part of the Development Region of the Agreste Central. 25. The author states that:

a) Caruaru’s economy is not so diversified; b) Caruaru represents a very significant role to the economy of our State and country. c) people usually leave Caruaru to try a new life in capitals or big cities; d) the products sold in Caruaru are the most expensive in the State; e) there is only one important street market in Caruaru;

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26. The sentence, “ Besides being office of diverse industrial and commercial establishments”, gives the notion of :

a) addition; b) purpose; c) opposition; d) time; e) condition.

27. The word “ actually” can be replaced for :

a) nowadays; b) in fact; c) at least; d) once; e) relief.

28. According to the text, Caruaru :

a)not only influences Pernambuco’s economy but also other States’; b) neither represents the biggest economical center of the Agreste of Pernambuco nor the Northeast of Brazil; c) does not attract many tourists to its ‘feiras’ anymore; d) will soon become the capital of the State; e) is very favourable for farming and rearing animals.

29. “Feira da Sulanca” :

a) takes place every other day; b) is not considered as a significant activity to the city; c) is not the general name given to ‘feiras’; d) cannot be considered as a street market; e) does not contribute to the development of the Region.

30. Choose the alternative that has a Preposition of Time :

a) There are cultures of potato, manioc, tomato, beans, corn and tropical fruits; b) Caruaru is an important food supplier for the region; c) Caruaru is particularly known by its feiras; d) This feira opens on Tuesdays only; e) The most famous of such street markets is Feira da Sulanca.