macgregors02-destinotentador

8/12/2019 MacGregors02-DestinoTentador

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Digitalizao e reviso: Cris Paiva

Soberana a minha raa!

Antigo cl das Terras Altas da Esccia, os MacGregors tm um assado de romances

e aventuras, e o atriarca Daniel MacGregor !onra sua !erana e a !istria de sualin!agem" Assim, #uer v$la eretuada or seus descendentes" Dando uma e#uenaa%uda ao destino, ele se es&ora ara #ue seus &il!os encontrem coman!eiros ' alturados MacGregors" A&inal, so(erana ) a sua raa, e um (om sangue &az uma lin!agem&orte*

Esta ) a !istria de Caine MacGregor e Diana +lade, dois talentosos advogados cu%oscamin!os se cruzam mesmo sem a inter&erncia de Daniel" Ela dese%a aenas acertaras contas com seu irmo, ustin, mas ) rece(ida em Atlantic Cit- or Caine, #ue aa%uda a lidar com suas m.goas e &rustra/es, e se rova (em di&erente de sua terr0velreutao nos tri(unais" Ele no &az #uesto de esconder o #ue sente or ela, e acon#uista arre(atadoramente, mas Diana sa(e #ue recisa suerar os rrios medos

antes de se entregar ao amor"

Na defesa do amor, todos os argumentos so vlidos...

1 advogado Caine MacGregor tem a reutao de ser um dem2nio no tri(unal""" e insuer.velna cama" 3eu maior desa&io ) domar a geniosa Diana +lade, e li(ertar a mul!er aai4onada#ue e4iste dentro dela" 5uando Diana aceita a roosta de tra(al!ar com ele em seu escritrio,est. a um asso de se tomar mais do #ue sua scia nos negcios"""

3er. Caine caaz de convenc$la a arriscar tudo elo amor de um MacGregor6

Destino tentador, segundo volume da s)rie Os MacGregors, ) a continuao de uma das mais&amosas sagas de &am0lia, #ue consagrou 7ora 8o(erts como um dos grandes gnios doromance contemor9neo e a tornou um &en2meno do mercado editorial em todo o mundo"


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P+;


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Um

Diana estudou a &ormao de nuvens a(ai4o e #uestionou$se se a viagem #ueestava &azendo tin!a sido calculada ou um mero imulso" Em(ora o avio &osse

aterrissar em menos de trinta minutos, ainda estava incerta"azia #uase vinte anos #ue no via seu irmo" Pensava nele como umadolescente distante, emolgado e carin!oso" Amara$o com toda a intensidade#ue uma meninin!a de seis anos odia amar um garoto de dezesseis"

A imagem #ue tin!a do irmo estava congelada no assado""" um %ovem (onitocom ca(elos escuros e ol!os verdes" ;em(rava$se de um ar arrogante deorgul!o e auto$su&icincia" Ele era solit.rio" Mesmo aos seis anos, Dianaentendera #ue ustin +lade seguiria seu rrio camin!o"

Com um susiro, recostou$se no assento con&ort.vel da rimeira classe" ustincertamente tin!a seguido o rrio camin!o vinte anos atr.s" 5uando os aisdeles morreram, ele a con&ortara, Diana suun!a" Mas na )oca estava muitocon&usa ara entender" Pensava #ue os ais !aviam morrido or sua causa" 3e&osse comortada e restasse ateno 's aulas, seus ais voltariam" Ento, tiaAdelaide c!egou e ustin artiu" Por meses, ela acreditou #ue ele tin!a idoara o c)u, tam()m, cansado das l.grimas e erguntas da irm" A tia a levaraara o leste, ara um mundo e uma vida di&erente" E duas d)cadas seassaram sem #ue ustin a contatasse"

Ento, agora ele estava casado, ensou Diana" Talvez or#ue ainda o vissecomo adolescente, no conseguia imagina$lo como marido" 3erenaMacGregor, reetiu o nome silenciosamente" Estran!o ter uma cun!ada

#uando mal sentia #ue tin!a um irmo"1!, sa(ia alguma coisa so(re os MacGregors" Tia Adelaide no consideraria asua educao comleta se Diana no con!ecesse a !istria de uma dasrinciais &am0lias do a0s""" articularmente #uando moravam erto o (astantede +oston ara serem consideradas vizin!as"

Daniel MacGregor era o atriarca, um escocs de uro sangue e mago&inanceiro" Anna MacGregor, sua esosa, uma cirurgi altamente reseitada"Alan, o &il!o mais vel!o, era senador dos Estados nidos"

Caine MacGregor" Diana arou sua lista mental" Em(ora ele tivesse cerca deL1 anos, ela ouvira o nome dele nos corredores da niversidade de Direito de=arvard" Tanto ela #uanto Caine !aviam escol!ido a advocacia e Dianaestudara ara a mesma ro&isso e andara elos mesmos corredores" Ele se&ormara um ano antes #ue ela ingressasse e %. tin!a comeado o #ue areciaser uma carreira (ril!ante"

7a )oca da &aculdade, Diana tin!a ouvido muitos coment.rios so(re Caine" 1inestim.vel MacGregor era altamente mul!erengo"

Ento !avia 3erena, aarentemente uma mul!er (ril!ante""" caracter0stica #uearecia estar resente nos genes MacGregor" Ela se &ormara em 3mit! com!onras, ento assara os anos seguintes acumulando dilomas" Parecia um

ar estran!o ara ustin +lade"


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Por um momento, Diana considerou se teria ido ao casamento deles casoestivesse no a0s" 3im, decidiu" Era curiosa demais ara no comarecer"A&inal, estava indo ara Atlantic Cit- agora rincialmente or curiosidade" Mastam()m, teria sido in&antilidade e rudeza recusar o convite #ue 3erena l!eenviara" =avia duas coisas #ue tia Adelaide l!e ensinara: no ser in&antil nem

rude com as essoas" Diana es#ueceu a tia e a(riu a carta de 3erena"

Querida Diana,

Fiquei muito desapontada por voc no ter podido vir ao casamento, no "timooutono, porque estava em #aris$ %u sempre quis uma irm, e agora que tenhouma, &rustrante no poder apreci'("a$ )ustin &a"a de voc, mas as "embranasde"e so de quando voc era garotinha, e quero conhec("a pessoa"mente$)ustin tambm est' ansioso para ver a mu"her na qua" voc se trans&ormoudepois de todos esses anos$

)untamente com essa carta, estou "he enviando uma passagem de avio$ #or&avor, venha e se*a nossa h+spede no ote" -omanche por quanto tempoquiser$ .oc e )ustin tm muitas coisas para p/r em dia, e eu tenho uma irmpara conhecer$

0ena$

Diana ar#ueou uma so(rancel!a en#uanto do(rava a carta" Carin!osa, a(erta,amig.vel, ensou" 7o era o tio de mul!er #ue imaginava

Ela rovavelmente no aareceria, ensou Caine #uando andou em direo ao

terminal" ma vez #ue Diana +lade no resondera a carta de 3erena, ele noentendia or #ue sua irm tin!a tanta certeza #ue ela estaria no avio" E or#ue ele tin!a se ermitido &azer o ael de motorista6

8ena teria ido se o movimento no !otel no estivesse to grande, lem(rou" Edesde o in&erno elo #ual !aviam assado oucos meses atr.s, com ustin"Ento riu" 7em mesmo con!ecia o !omem c!amado ustin +lade"

3e !ouvesse uma arte em si #ue #ueria con!ec$lo, ela enterrara !. muitotemo" Precisara &azer isso ara so(reviver no mundo de sua tia" Mesmoagora, se tia Adelaide sou(esse #ue ela estava indo assar um temo comustin num !otel de %ogos, &icaria !orrorizada"

Diana ol!ou ara as nuvens novamente" 7o imortava, ensou" Encontrariaseu irmo e a esosa, satis&aria sua curiosidade e deois artiria" A garotin!a#ue idolatrara ustin sem #uestionamento no e4istia mais" Tin!a a rriavida, sua carreira" A relao dos dois estava estagnada !. muito temo" Eraano$novo, lem(rou$se" A )oca er&eita ara renova/es"

Caine vin!a atendendo os dese%os da irm" Caso contr.rio, estaria es#uiandono Colorado, em vez de em uma raia em leno inverno"

ma ra%ada de vento moveu a gola de seu casaco #uando ele c!egou 'entrada do terminal" ma loira elegante assou e o ol!ou de cima a (ai4o" Eledeu um sorriso (reve antes #ue a moa se a&astasse"


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Magro, com &ei/es &ortes, ol!os #ue (eiravam a cor violeta e ca(elos loiroscom mec!as douradas, Caine tin!a conscincia de sua (oa aarncia e sesentia (em com isso"

Continuou andando ao longo do terminal" Com uma (reve ol!ada no monitor,c!ecou o orto de sa0da do v2o de +oston" Ento, sentou ara eserar amul!er #ue rovavelmente no aareceria"

5uando a c!egada &oi anunciada, acendeu um cigarro" Eseraria at) #ue oOltimo assageiro descesse, deois voltaria ara o !otel" 3erena &icariasatis&eita, e ele assaria a tarde na academia de gin.stica" Desde #ue se&ormara como advogado e comeara a tra(al!ar, no tin!a temo ara um diade lazer, muito menos ara um &im de semana inteiro"

1s r4imos sete dias, contudo, seriam dedicados a no &azer nada" 7oensaria no caos de seu escritrio, ou nos casos #ue teria de recusar deoisor#ue no !averia !oras su&icientes no dia"

Caine a recon!eceu no minuto em #ue a viu" As mas salientes do rosto erammuito arecidas com as de ustin, assim como o tom de ele #uase dourado" A!erana ind0gena #ue eles comartil!avam era talvez at) mais aarente nairm" 1s ol!os no eram verdes como os de ustin, mas de um rico castan!oKescuro" 1l!os de camelo, ensou Caine #uando se levantou" C0lios longos e.le(ras #ue areciam sonolentas" 1 nariz era reto e aristocr.tico, a (oca,dese%osa" 7o era um rosto #ue um !omem oderia es#uecer &acilmente"+onita, atraente, se4-"

5uando Diana trocou a sacola de (rao, os ca(elos retos (alanaram, semtocar os om(ros" 1s ca(elos lisos estavam soltos, e !avia uma &ran%a so(re a

testa, um estilo #ue com(inava com ela"3em ser notado, Caine o(servou$l!e o coro" 5uadris estreitos, cintura &ina eom(ros de nadadora" Andava como uma danarina, con&iante, com ritmo, e#uando ele arou ' sua &rente, ela o ol!ou (revemente, sem demonstrarinteresse"

K Com licena K murmurou, como se ele estivesse em seu camin!o"


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K 7o6 K Diana manteve a mo na ala da sacola, imedindo #ue ele aegasse" K E a sua irm6

Caine considerou lutar ela sacola" Alguma coisa na#ueles ol!os sonolentos o&azia #uerer irrit.$la" Dando de om(ros, (ai4ou a mo"

K Ela tin!a certeza de #ue voc viria" 8ena acredita #ue todos ossuem &ortessentimentos &amiliares" K Ele sorriu antes de segurar$l!e o (rao" K >amosegar as suas malas"

Diana ermitiu #ue ele a conduzisse elo corredor congestionado, en#uantomantin!a a mente alerta"

K >oc no simatizou comigo, no ), sr" MacGregor6

Caine ar#ueou as so(rancel!as, mas nem mesmo a ol!ou"

K 7o con!eo voc" Mas %. #ue ) da &am0lia, or #ue no dei4amos de&ormalidades6

Diana ensou em um dos motivos elos #uais ele era to (em$sucedido naro&isso" A voz era muito rica, melodiosa, mas &irme"

K Tudo (em K concordou ela" K Diga$me, Caine, se no estava meeserando, como sa(ia #uem eu era6

K >oc ) muito arecida com ustin"

K >erdade6 K murmurou ela #uando araram diante da esteira de malas"

Caine a estudou novamente com a mesma intensidade de antes" 7o odiaidenti&icar (em o sota#ue dela, mas lem(rava um ouco o &rancs" Perguntou$se se com(inava com Diana tanto #uanto o (elo casaco de l"

K A semel!ana &amiliar est. resente K comentou" K Mas ac!o #ue seriamenos aarente se vocs &icassem lado a lado"

K oc arece gostar (astante dele"

K Eu o con!eo !. dez anos" Era meu amigo antes de se tornar meu cun!ado"Ela #ueria erguntar como ustin era, mas conteve$se" Tin!a sua rriaoinio" 3e &osse mud.$la, no seria elas in&luncias de Caine ou de #ual#ueroutra essoa"

K >oc vai &icar !osedada no Comanc!e6

K Por uma semana"

Assim #ue sa0ram no ar &rio de %aneiro, Diana automaticamente en&iou as mosnos (olsos do casaco" 1 c)u estava azul, e as ruas escorregadias com a nevederretida"

K 7o ) uma )oca do ano estran!a ara tirar &)rias na raia6


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K Para alguns" K 1 vento levou ca(elos aos ol!os de Caine, mas ele noareceu notar" K Muitas essoas vm ara %ogar" 1 clima no imorta #uandovoc est. dentro de um cassino"

Diana inclinou o rosto ara &it.$lo"

K oi ara isso #ue voc veio6K 7o articularmente" K Ele ol!ou ara (ai4o e desco(riu #ue o sol dava um(ril!o levemente dourado aos ol!os dela" K Gosto de um %ogo ocasionalmente,mas 8ena ) a %ogadora da &am0lia"

K Ento, ela e ustin devem com(inar (astante"

Caine 2s as malas no c!o e tirou a c!ave do (olso"

K Dei4arei #ue voc decida isso or si mesma" 3em &alar, colocou a (agagemno orta$malas, e deois a(riu o carro" K Diana""" K Caine tocou$

K 7o entendo voc"

Por um momento, os dois &icaram aenas se entreol!ando no estacionamentodo aeroorto"

Diana ac!ou #ue #uase odia sentir a te4tura da mo &orte atrav)s do grosso

casaco" 1s ol!os, ensou, eram estran!amente gentis num rosto de &ei/es&ortes" Por um instante, es#ueceu$se da reutao de Caine como umdem2nio no tri(unal""" e na cama" De reente, o #ueria""" ara a%ud.$la,aconsel!.$la, con&ort.$la, antes #ue tivesse conscincia #ue recisava de#ual#uer dessas coisas"

K >oc tem um rosto lindo K disse Caine" K Possui tam()m algumacomai4o6 Diana &ranziu o cen!o"

K Gosto de ensar #ue sim"

K Ento, d uma c!ance a seu irmo"

1 ol!ar intrigado de Diana &oi su(stitu0do or uma e4resso &ria e reservada"Em(ora ela no sou(esse, era um ol!ar #ue ustin costumava adotar 's vezes"

K Algumas essoas odem considerar a min!a vinda como um sinal de (oa$&)"

K Alguns odem K concordou Caine, ento rodeou o carro ara a(rir a ortado motorista"

K Mas voc no considera" K Ela (ateu a orta com mais &ora #ue onecess.rio"

K Ten!o a imresso de #ue voc veio mais or curiosidade"

K Deve ser grati&icante estar certo com tanta &re#Uncia"


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Ele deu um sorriso r.ido e oderoso"

K 3im K concordou, ondo o aguar em &uncionamento" K Por segurana,or #ue no tentamos ser amigos6 Como &oi em Paris6

Conversa '$toa, decidiu ela" Desligar o c)re(ro e dar somente resostas

adro" Diana recostou$se" Areciaria o tra%eto" ma de suas ai4/es secretasera or carros (ons e velozes"

Estava &rio"

K =. um e#ueno ca&) na rue du Four #ue adoro K lem(rou Caine" K 1smel!ores su&ls da cidade"

K =enriVs6 Ele l!e lanou um ol!ar curioso"

K >oc con!ece6

K 3im" K Com um e#ueno sorriso, Diana ol!ou ela %anela" =enriWs era ume#ueno (arzin!o na cidade" Tia Adelaide re&eria morrer de &ome a or os )s

l." Diana adorava o lugar e semre assava uma ou duas !oras l. #uandoParis" Estran!o #ue o local tam()m &osse o &avorito de Caine MacGregor" K>oc vai a Paris com &re#Uncia6

K 7o mais"

K Min!a tia est. morando l. agora" Eu a a%udei a rocurar um aartamento"

K Em #ue arte de +oston voc mora6

K Aca(ei de me mudar ara uma casa na rua C!arles"

K 1 inevit.vel mundo e#ueno K murmurou Caine" K Parece #ue somos

vizin!os" 1 #ue voc &az em +oston6Diana virou$se ara estud.$lo"

K 1 mesmo #ue voc" K Caine a ol!ou, a e4resso interrogativa" K ;em(ra$se do ro&" X!iteman6 K continuou ela" K Ele &ala muito (em de voc"

Caine sorriu"

K Ento, voc &ez Direito em =arvard" Parece #ue temos muito em comum"am0lia, universidade, carreira" >oc est. advogando6

K Tra(al!o ara +arcla-, 3tevens e itz"

K =um, muito restigioso" E s)rio"

Pela rimeira vez, Diana deu um sorriso sincero"

K Pego todos os casos &ascinantes" 7a semana assada, reresentei o &il!ode um intendente municial #ue tem o !.(ito de ignorar o limite de velocidade"

K >oc vai su(ir na ro&isso em #uinze ou vinte anos"

K Ten!o outros lanos K disse Diana" 5uando c!egasse aos trinta anosestaria ronta ara uma mudana" Deois de #uatro anos com uma &irmaconservadora e reseitada, teria a e4erincia necess.ria ara comear seurrio negcio" m e#ueno escritrio elegante, uma secret.ria cometente, eento""" K E #uais so6


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Ela voltou ao resente" 7o era uma mul!er #ue un!a todas as cartas namesa"

K 5uero me esecializar em direito criminal K &alou simlesmente"

K Por #u6

K ma sede or %ustia, direitos !umanos" K 8indo, ol!ou ara Caine" K Eadoro uma (oa (riga"

Ele assentiu com um gesto de ca(ea" Talvez ela no &osse to certin!a#uanto o tra%e indicava"

K >oc ) (oa nisso6

K ma estudante do segundo ano de Direito oderia er&eitamente &azer o #ue&ao no momento" K Ela ergueu o #uei4o" K 3ou muito mel!or do #ue isso""" eretendo ser a mel!or"

K ma am(io admir.vel K comentou Caine #uando virou o carro em

direo ao =otel Comanc!e" K Essa tam()m ) a min!a meta"Diana deu$l!e um ol!ar &rio"

K Teremos de ver #uem c!ega l. rimeiro, certo6

Como resosta, Caine aenas sorriu" Diana ensou ter visto uma ontada#uela energia erigosa e vol.til #ue o levara ao too" 3em &alar, desceu docarro" 7o era desa&iada or sorrisos cru)is e ol!ares enetrantes" 3e !aviauma .rea na #ual se sentia totalmente con&iante, era em Direito" CaineMacGregor ouviria seu nome or muitos anos, e se lem(raria de suas alavras"

$as malas da srta" +lade esto no orta$malas K Caine disse ao orteiro,

entregando$l!e uma nota do(rada e as c!aves" K Estou certo de #ue 8ena#uer v$la imediatamente K continuou, egando o (rao de Diana de novo" KA menos #ue voc re&ira ir ara seus aosentos antes"

K 7o" K 8ena #ueria v$la, no ustin" Diana sentiu um n no est2mago ees&orou$se ara ignor.$lo"

K Ytimo" Ento, vamos su(ir direto"

Ela ol!ou ao redor, a(sorvendo a eleg9ncia do saguo"

K Ento, isso ) de ustin"

K Ele ossui aenas metade deste !otel K corrigiu Caine #uando elesentraram no elevador" K 8ena tomou$se scia dele no Oltimo vero"

K Entendo" oi assim #ue eles se con!eceram6

K 7o" K Ele riu" K Ten!o certeza de #ue 8ena vai l!e contar como eles secon!eceram, em(ora talvez voc recise con!ecer meu ai ara entendercomletamente" K Ele l!e deu um longo ol!ar, ento enrolou a onta dosca(elos dela nos dedos, movido elo er&ume sedutor #ue a rodeava" K >oc) realmente linda, Diana"

Era o modo como ele ronunciava seu nome #ue l!e causava a#uele estran!oarreio, ensou ela" 1 !omem era esecialista em dei4ar as mul!eres sem

graa, lem(rou" E &az$las gostar disso"


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K >oc dei4ou uma certa reutao em =arvard, Caine" E no somente nasala de aula"

K S mesmo6 K Aarentemente divertido, ele retirou a mo dos ca(elos dela"K >oc recisa me contar so(re isso uma !ora dessas"

K Algumas coisas no recisam ser ditas" K 5uando as ortas se a(riram,Diana saiu, ento ol!ou or so(re o om(ro" K Em(ora eu semre ten!a meerguntado se a !istria do incidente na (i(lioteca da &aculdade &oi (aseadanum &ato"

K =um" K Coando o #uei4o, Caine a seguiu" K Eles ainda &alam so(re isso6

Diana escondeu um sorriso en#uanto o estudava" Ele no estava em(araado,mas arecia curioso"

K Algumas coisas viram lenda K disse ela"

Caine virou a maaneta e deu$l!e um sorriso c!armoso"

K >oc no acredita em tudo o #ue ouve, acredita, advogada6Diana &ez uma ausa antes de retri(uir o sorriso"

K 3im" K Com isso, a(riu a orta e entrou"

Ela no sa(ia (em o #ue eserava, mas certamente no era a eleg9nciaaconc!egante da su0te de seu irmo" Tons suaves contrastavam com tons mais&ortes, uma vista anor9mica ara Atlantic Cit-, e#uenas esculturasmagn0&icas, #uadros em tom astel, mveis convidativos so(re um taeteesesso"

A#uele era o gosto de seu irmo6, erguntou$se, de reente se sentindo mais

distante dele do #ue nunca" 1u era o gosto de 3erena6 5uem era a#uele!omem #ue comartil!ava sua !erana &amiliar6 E or #ue ela estava ali,a(rindo$se ara emo/es #ue !. muito %. trancara6 Emo/es #ue recisavamermanecer trancadas, disse a si mesma"


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Por um momento, vacilou entre a tentao e a razo" 3eria to &.cil"""

m leve ru0do mec9nico a levou de volta ' realidade" Diana virou a ca(ea emdireo 's ortas de um elevador #ue no tin!a notado" Caine deslizou asmos ara os om(ros dela e tirou$l!e o casaco en#uanto eles entravam"

Ela viu uma mul!er e#uena e loira, usando um vestido simles, violeta, #uecom(inava com a cor dos ol!os"

K Diana" K 3erena aro4imou$se e a envolveu num a(rao caloroso" K Estouto &eliz #ue voc veio* K A&astando$se do a(rao, segurou am(as as mos dacun!ada nas suas" K 1!, voc ) ador.vel* K murmurou com um sorrisoalegre" K E se arece tanto com ustin, certo, Caine6

K =um" K Ele o(servou o encontro en#uanto acendia um cigarro"

Meio intimidada elo cumrimento, Diana deu um asso atr.s"

K 3erena, #uero agradecer$l!e elo convite"

K Dei4e disso K relicou 3erena" K 3omos da mesma &am0lia agora" Caine,#ue tal um drin#ue6 Diana, do #ue voc gostaria6 Diana deu de om(ros"

K m ouco de vermute" K 7ervosa demais ara se acomodar, &oi at) a%anela" K 1 !otel ) lindo, 3erena" Caine me contou #ue voc e ustin soscios"

K 7esse !otel, e no #ue estamos reconstruindo em Malta" Ainda no sou sciados outros, mas serei" K aceitando o coo #ue Caine l!e entregava, 3erenasentou no so&."

K Diana e eu somos vizin!os" K Caine atravessou a sala com outro coo e o

o&ereceu . Diana"K >erdade6

1 momento estran!o tin!a assado, disse Diana a si mesma" Mas #uandoaceitou o drin#ue de Caine e seus ol!os se cruzaram e os dedos se roaram,decidiu #ue no estava to segura #uanto gostaria"

K 3im" K Deli(eradamente, ela deu as costas ara Caine e voltou$se ara3erena" K S uma grande coincidncia"

Caine sorriu e andou de volta ara o (ar"

K Mais do #ue uma coincidncia" 7s temos a mesma ro&isso"

K >oc ) advogada6 K 3erena o(servou os ol!os de Diana seguirem Caine"Parece #ue meu irmo no erde temo, ensou, ento deu um gole nodrin#ue"

K 3im, entrei em =arvard alguns anos deois de Caine" Mas a resena deleainda era sentida K acrescentou Diana"

3erena deu uma gargal!ada"

K 1!, no duvido" >oc deve ter ouvido !istrias icantes" K Ela sorriu ara oirmo"

K 3ua &) em mim ) tocante K murmurou Caine" Eles eram r4imos, ensouDiana" 3emre tin!am convivido e sa(iam diversas !istrias um do outro" Elaol!ou ara seu drin#ue" O que estou &a1endo aqui2


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K 3erena, #uero #ue sai(a #ue areciei o seu convite, mas K Diana arou e&orti&icou$se com um gole do vermute K , eu gostaria de sa(er se ustin sesente to descon&ort.vel com essa situao #uanto eu"

K Ele no sa(e #ue voc veio" K 5uando Diana arregalou os ol!os, 3erenase aressou: K Eu no tin!a certeza se voc viria, Diana" 7o #ueria #ue ele&icasse magoado se voc recusasse"

K Ele &icaria6 K #uestionou Diana"

K >oc no o con!ece K disse 3erena, ento levantou" K Por &avor, no ore%eite" Ele )"""

Com o som do elevador, 3erena arou, e Diana o(servou as ortas se a(rirem"

K inalmente a encontrei" K ustin andou diretamente ara a esosa" K >ocsumiu"

K ustin""" K 3erena &oi calada or um (ei%o ardente do marido"

Ele era to alto, con&iante, (em$sucedido, ensou Diana en#uanto o o(servava"1 #ue restara do garoto temeramental #ue con!ecera6 A#uele era seu irmo6Ele a erguera nos om(ros uma vez ara #ue ela udesse ver o circo da cidadedo alto" Meu Deus, or #ue se lem(rar disso agora6

K ustin K comeou 3erena de novo, deois de interromer o (ei%o" K 7stemos coman!ia"

Ele deu uma ol!ada (reve ara Caine, ento u4ou 3erena ara si"

K >. em(ora, Caine, #uero &azer amor com a sua irm"

K ustin" K 8indo, 3erena ressionou a mo contra o eito dele" 5uando

ol!ou em direo ' %anela, ustin seguiu seu ol!ar"K 1!" K 3orrindo, acariciou os ca(elos da esosa, mas no a soltou" K Euno sa(ia #ue Caine tin!a trazido uma amiga"

Ele nem mesmo me con!ece, ensou Diana" 3omos estran!os" 3entindo$seerdida, ol!ou$o, lutando or alavras #ue no sa0ram"

;entamente, os ol!os de ustin se estreitaram" 3erena sentiu a mo dele seaertar em seus ca(elos, ento li(er.$los"

K Diana6 K =avia recon!ecimento e incredulidade no nome"

Totalmente imvel, ela murmurou:K ustin"

Ele aro4imou$se, estudando$l!e o rosto" 1 temo estava voltando toraidamente #ue o dei4ou trmulo e desorientado" 5ueria toc.$la, mas nosa(ia como" Ela era to e#uenina e gorduc!a #uando a dei4ara" Agora, erauma mul!er alta e magra, com os ol!os de seu ai" 1s dois &icaram seentreol!ando or alguns momentos"

K >oc cortou seu ra(o$de$cavalo K murmurou ele e se sentiu tolo"

K =. muitos anos" >oc arece (em, ustin K disse ela com um sorrisoeducado, e tremendo or dentro"


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K Eu o(servei voc" K Com &irmeza, Caine a segurou elos om(ros e sentou$a em uma cadeira" K 3e tivesse &icado arada l. mais cinco minutos, teriadesmaiado"

K oc no sa(e nada dos meus sentimentos" K A voz era (ai4a e ela lutoucontra as l.grimas #ue l!e nu(lavam a viso" 7o ia c!orar""" no na &rentedele ou de ningu)m" 7o !avia a(solutamente nada elo #ue c!orar" K Meussentimentos no so da sua conta" K 8erimindo um soluo, 2s a mo na(oca" K Dei4e$me sozin!a K e4igiu, mas encontrou$se anin!ada contra oeito dele"

K 5uando voc terminar K sussurrou Caine e a a(raou"

1 con&orto sem #uestionamento era mais do #ue Diana odia resistir" Cedendo,li(erou as emo/es num acesso de c!oro"

Dois

A .gua era azul$acinzentada com ondas irregulares e esumantes" 1 marestava (ravo, (arul!ento e &ascinante" Diana odia c!eirar a romessa deneve" En#uanto andava em direo ' .gua, sentia a areia &ria so( os )s" Como casaco a(otoado at) o escoo, ergueu o rosto ara o vento, gostando dasensao" E da solido" Deleitava$se na solido #ue odia ser encontrada namadrugada de uma raia no inverno"

+astava da vida cercada or essoas" 7unca &icara sozin!a na casa de sua tiaem +eacon =ill" Diana %ogou os ca(elos ara tr.s e sorriu" 7unca tiverapermisso de estar s" Por (ai4o dos serm/es so(re (om comortamento deAdelaide, e4istia o medo de #ue os +lade se rovariam &ortes e selvagensdemais ara ser controlados"

Diana tin!a sido controlada, or#ue no !avia outra sa0da" 7o comeo, &aziatudo o #ue l!e mandavam, ermitindo$se ser moldada na moa #uieta #ue suatia #ueria" Todos os outros a !aviam a(andonado, e ela vivera com o medodi.rio de #ue oderia ser a(andonada novamente" Arendeu a dominar omedo, mas nunca &oi caaz de suer.$lo" A !a(ilidade de controlar as emo/estornou$se sua maior de&esa contra as cr0ticas de Adelaide e sua rriainsegurana" Mesmo #uando criana, Diana tin!a entendido #ue sua tia a


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criara or causa de um senso de dever" 7o !avia amor entre elas, aesar do&ato de uma garotin!a recisar deseseradamente de amor"

Diana era &il!a da meia$irm de Adelaide, nascida do segundo casamento doai delas com uma mul!er de sangue misto" 3angue da tri(o ind0genacomanc!e" E a meia$irm #ue Adelaide aceitara or dever &izera a loucura decasar com um +lade" 3angue c!ama sangue, dizia Adelaide #uando &alava do#ue considerava a traio de sua meia$irm ao nome e !erana delas" ComDiana, estivera determinada a corrigir os erros r)vios da &am0lia"

A descendncia comanc!e devia ser ignorada" Mais do #ue isso, recisava seraagada" Adelaide e4igia er&eio" Diana deveria ser um esel!o de seusvalores, oini/es e dese%os" A criana arendeu a ser cautelosa e o(ediente,sem #uestionar nada"

Diana tin!a aceitado, e estudado o #ue a tia #ueria""" mOsica, (al)" Durantemuitos anos, o comortamento #ue adotara !avia se tornado sua segundanatureza"

7os momentos em #ue dese%ava alguma coisa di&erente, mais e4citante,rerimia as necessidades" Passou a acreditar #ue, se %ogasse con&orme asregras gan!aria no &inal" Portanto, sua re(elio &ora muito discreta e seusson!os meticulosamente amortecidos"

Ainda assim, Adelaide &icaria !orrorizada se sou(esse #ue a so(rin!a gostavade restaurantes #ue no tin!am #uatro estrelas e de &ilmes #ue no &ossemculturais" E de carros esortes, ensou Diana com uma risada" Carangue%os ecerve%a" Parando, en&iou as mos nos (olsos e ol!ou ara o mar" E raiasselvagens no inverno"

Era or isso #ue ustin se esta(elecera l.6, erguntou$se #uando se virou araver os &undos do !otel Ele areciava a ai4o do mar no inverno6 A !erana#ue comartil!avam era mais &orte #ue os anos de searao6 1s anos #ueele artira ara %ogar e gan!ar, en#uanto ela se su(metia e se re(elava emsilncio6

Meneando a ca(ea, Diana continuou andando" 7o sa(ia nada so(re o!omem com #uem %antara na noite anterior" Ele era calmo e so&isticado, comalguma coisa muito &ervorosa so( a suer&0cie" Eles tin!am ouco a dizer umao outro" Mesmo #uando 3erena a ol!ara com e4resso de sOlica, Dianano 2de encontrar nada mais ro&undo ara &alar"

1 #ue uma mul!er como 3erena MacGregor sa(ia so(re seus sentimentos,a&inal6 Crescera cercada de &am0lia e amor" 3 de ver como ela se relacionava(em com Caine"""

Caine, ensou Diana com um susiro" Era imoss0vel entender o #ue sentiaor ele" 7o estava rearada ara a sensi(ilidade #ue ele demonstrou #uandoela desmoronara" E mais, o insight dele so(re sua condio emocional" En$tretanto, como ustin, ele tam()m arecia enco(rir algo erigoso so( asuer&0cie" 5uando o acesso de c!oro aconteceu, Diana sentira$se segura nos(raos &ortes, en#uanto Caine aenas alisava$l!e os ca(elos como se &az comuma criana"

7o odia negar #ue o !omem me4ia com ela, mas estava disosta a nodei4ar isso acontecer"


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K >oc acordou cedo"

Diana virou$se ara encontrar Caine atr.s de si" Ele estava vestido maiscasualmente agora, com uma %a#ueta de couro, %eans e tnis"

K Eu #ueria ver o sol nascer so(re a .gua K comeou ela, ento ol!ou ara

as nuvens esadas no c)u" K 7o tive muita sorte esta man!"K >amos camin!ar" K Ele egou$l!e a mo antes #ue ela udesse resonder"K >oc gosta da raia6

Diana rela4ou" Ele no ia ression.$la so(re ustin ou &alar do %antar da noiteanterior"

K 7unca gostei muito da raia no vero K disse ela" K Mas nunca imaginei#ue &osse to atraente nessa )oca do ano" >oc vem com &re#Uncia6

K 7o realmente" Por sorte, Alan e eu est.vamos a#ui alguns meses atr.s#uando 8ena &oi se#Uestrada, mas"""

K 1 #u6 K Diana arou, aertando$l!e os dedos"Caine a ol!ou, curioso"

K >oc no sa(ia6

K 7o" Ac!o""" #ue eu estava na Euroa" 1 #ue aconteceu6

K ma longa !istria" K Caine recomeou a andar" K =ouve uma ameaa de(om(a no !otel de ustin em ;as >egas" 5uando ele &oi ara l. a &im de lidarcom as coisas, surgiu outra ameaa, uma carta endereada a ele" 3eu irmoteve um mau ress.gio e, assim #ue voltou, tentou convencer 8ena a artir,mas K Caine sorriu K ela tam()m ) teimosa" ustin estava no andar de (ai4o

&alando com a ol0cia so(re a segunda ameaa #uando um %ovem a egou"1 sorriso de Caine &oi su(stitu0do or uma e4resso de &Oria"

K Ele a manteve or #uase IJ !oras, algemada ' cama" 5ueria #ue ustinagasse dois mil!/es elo resgate"

K Meu Deus* K Diana ensou na a mul!er de ol!os cor de violeta e tremeu"

K Desde #ue con!eo ustin, &oi a Onica vez #ue o vi to arrasado K lem(rouCaine" K Ele no comia, no dormia""" aenas &icou sentado ao lado dotele&one e eserou" 3 #uando o garoto o dei4ou &alar com 8ena ) #ue&inalmente tivemos uma ista de #uem era o se#Uestrador" De alguma &orma,

isso &oi ior"K Por#u6

Dessa vez, Caine arou e a ol!ou" Talvez &osse !ora de Diana sa(er"

K 5uando ustin tin!a dezoito anos, envolveu$se numa (riga de (ar" 1 !omem#ue comeou a (riga no gostou de estar (e(endo no mesmo lugar #ue um0ndio"

1s ricos ol!os escuros (ril!aram" K Entendo"

K Ele u4ou uma &aca" Durante a luta, ustin &oi &erido com um corte ao longodas costelas" K Caine a viu emalidecer, mas continuou no mesmo tom: K 1!omem aca(ou morrendo ela rria &aca e ustin &oi acusado deassassinato"


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Diana sentiu uma onda de n.usea e a rerimiu"

K ustin &oi a %ulgamento6

K Ele &oi a(solvido, uma vez #ue as testemun!as do (ar &oram intimadas a&alar so( %uramento, mas assou alguns meses reso"

K Min!a tia nunca me contou" K Diana virou$se ara ol!ar o mar"K >oc devia ter cerca de oito anos" 7o oderia ter &eito nada ara a%ud.$lo"

%"a oderia, disse Diana silenciosamente, ensando na (oa situao &inanceirada tia e nas cone4/es in&luentes" % eu deveria ter &icado sabendo$ Deus, e"eera apenas um garoto! ec!ando os ol!os, tentou clarear a mente e ouvir"

K Continue"

K 1 garoto #ue se#Uestrou 8ena era o &il!o do !omem #ue seu irmo matou"A me en&iou na ca(ea da criana #ue ustin !avia assassinado o marido e&ora solto or#ue o %Ori tivera ena dele" 7o tin!a inteno de mac!ucar 8ena,

somente ustin"1 mar areceu mais violento, de reente"

K Ento, ustin agou o resgate6

K Ele estava rearado ara agar, mas no &oi necess.rio" 8ena tele&onouno momento #ue ele estava saindo ara &azer os arran%os &inais" Ela goleara ogaroto com uma &rigideira e o algemara ' cama"

Perle4a e divertida, Diana murmurou:

K Ela &ez isso6

Caine sorriu"K Ela ) mais &orte do #ue arece"

Meneando a ca(ea, Diana comeou a andar de novo"

K E o #ue !ouve com o garoto6

K 1 %ulgamento ) no &im desse ms" 8ena est. agando um advogado arade&end$lo"

Ela o ol!ou" 1 sem(lante contin!a um misto de raiva e admirao"

K ustin sa(e disso6

K S claro"

K Eu no sei se oderia erdoar to &acilmente" K ustin no concordae4atamente, mas est. resignado K comentou Caine" K E #uando tivemos8ena de volta, segura, &oi di&0cil recusar$l!e algo" Min!a rimeira reao &oidei4ar o garoto reso elos r4imos cin#Uenta anos"

Diana inclinou a ca(ea ara estudar$l!e o rosto"

K Duvido #ue ele tivesse uma c!ance se voc udesse acus.$lo" ;i algumastranscri/es de seus %ulgamentos" >oc ) terr0vel" K Ela sorriu" K Por #ue noconcorreu a romotor do estado novamente6

K A ol0tica tem muitas aredes"


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K +arcla- ) o e0tome do advogado seco e s)rio" Cara srta" +lade, or &avor,tente se lem(rar de sua osio" m mem(ro da nossa &irma nunca levanta avoz ou desa&ia um %uiz no tri(unal K imitou ela, engrossando a voz"

3orrindo, Caine assou um (rao ao redor dos om(ros dela"

K E voc desa&ia %u0zes, srta" +lade6K re#uentemente" 3e tia Adelaide no &osse amiga da esosa de +arcla-, eu%. o teria desa&iado" Como ), sou uma advogada de escritrio admirada"

K Ento, or #ue voc continua l.6

K 3ou e4tremamente aciente" K A sensao do (rao dele em seu om(roera agrad.vel e, sem ensar, Diana se aro4imou mais do coro #uente" K TiaAdelaide no &icou &eliz or eu ter escol!ido advocacia, mas &oi Otil araassegurar min!a osio com +arcla-" Do %eito dela, &icou satis&eita #ue euestivesse tra(al!ando ara um vel!o amigo e ara uma &irma de rest0gio" 3eeu &icar mais temo, eles odem at) me o&erecer algo a mais #ue acidentes detr9nsito"

K >oc tem medo dela6

Diana riu" 1 medo assara !. anos"

K De tia Adelaide6 7o" Eu devo a ela"

K Deve6 K murmurou Caine" K Meu ai tem um ditado: 7o e4iste co(ranaem &am0lia"

K Ele no con!ece tia Adelaide" 1!, ol!e as gaivotas" K Diana aontou ara oc)u #uando um ar delas voou acima do mar" Ento tremeu e Caine a a(raou

mais aertado"K Com &rio6

K 3im" K Mas ela sorriu" K Eu gosto disso"

A resirao de Caine era &ria contra seu rosto" Diana estava to !inotizadaelos ol!os dele #ue mal notou #ue o (rao a seu redor a u4ara ara maiserto" Ento, estavam &ace a &ace, Diana com os (raos em volta da cinturadele" 1 corao #ue (atia descomassado devia ertencer a outra essoa" Elaouviu o eco da .gua e sentiu como se os dois estivessem numa il!a deserta"Com uma das mos, Caine segurou$l!e a nuca" Diana sentiu os ingos &rios(aterem em seu rosto antes mesmo de ver a neve"

K Est. nevando"

K 3im" K Caine (ai4ou os l.(ios ara os dela" ;entamente, roou$l!e a (ocacom sensualidade" Aos oucos, &oi trazendo$a ara mais erto, at) #ue o corode Diana estivesse colado ao seu"

Ela sentiu os dedos &ortes deslizando or sua nuca, e criou imagens mentais do#ue a#uelas mos odiam &azer com seu coro" En#uanto se distra0a com isso,a (oca de Caine tornou$se mais e4igente"

Diana segurou$l!e os om(ros" 3ua ai4o arecia crescer como o vento, masera #uente, su&ocante, en#uanto ele deositava (ei%os em seus l.(ios e rosto"

Ela ouviu o eco das ondas estourando, ento nada al)m do seu nome


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sussurrado #uando Caine traou$l!e a orel!a com a l0ngua" Diana ressionou ocoro contra o dele, rocurando ela (oca maravil!osa"

7o !ouve rovocao dessa vez" Agora era uro ardor" 7en!um dos doistin!a mais conscincia do &rio, en#uanto e4igiam tudo o #ue o outro ossu0a"Diana sentiu todos os seus e#uenos segredos sendo e4ostos, en#uantoarecia realizar dese%os mais comle4os e ro&undos do #ue %amais con!ecera"

7o era aenas sede ela (oca de Caine, ou dese%o elos (raos &ortes #ue arodeavam""" Era um dese%o de total integrao, de &azer amor" m dese%orimitivo de ser comletada &isicamente e uma necessidade (.sica de serreenc!ida emocionalmente"

En#uanto se entregava 's sensa/es, de reente &icou incerta se Caine erasua corda de salvamento" A necessidade de so(revivncia so(re2s$se aodese%o ardente e ela se a&astou" 3em &2lego, encarou$o, en#uanto o vento%ogava neve em seus ol!os"

K +em" K Caine susirou" K oc diz isso (aseada no #ue sa(e do meu assado"

K Ten!o min!as dOvidas so(re sua rea(ilitao K relicou ela suavemente"

Caine egou$l!e os ca(elos na mo" 8indo, removeu &locos de neve do rosto

dela"

K Diana, voc com(ina com o deserto e rouas e4ticas"

Ela lutou contra o dese%o de sentir a ele dele contra a sua de novo"

K Com(ino er&eitamente com o Tri(unal da 7ova


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K Tudo (em" >amos tomar o ca&) da man!, ento"

K 7o estou com &ome"

K Ainda (em #ue voc no est. so( %uramento K disse ele" K 5uase nocomeu ontem ' noite" Mas tudo (em, tome um ca&) en#uanto eu como" Estou

&aminto" >amos &alar de negcios" K Caine ergueu uma mo, anteciando orotesto dela"

K 3e isso a &az se sentir mel!or, on!o isso nos meus !onor.rios"

Com uma risada relutante, Diana su(iu os degraus da raia com ele"

K Parece$me #ue voc ainda no saiu comletamente da ol0tica"

K >oc no tem ol!os de uma essoa c0nica K Comentou ele"

K 7o6

K Eles se arecem com ol!os de camelo" Cuidado, a#ui est. escorregadio"

K Camelo6 K 3em sa(er se devia se sentir insultada ou divertida, Dianaarou erto do too dos degraus" K 5ue &rase rom9ntica*

K >oc #uer romance6 K Antes #ue ela entendesse o #ue estavaacontecendo, ele a egou nos (raos a &im de carreg.$la em direo ' entradados &undos"

8indo, Diana tirou neve dos ol!os"

K Pon!a$me no c!o, seu tolo"

Ele a ignorou"

K 3e voc escorregar nessa neve e me derru(ar, vou rocess.$lo"

K Como voc ) rom9ntica* K reclamou Caine, en#uanto emurrava a ortacom as costas" K 1 #ue !ouve com as mul!eres #ue gostavam de sercarregadas no colo6

K oram derru(adas K relicou Diana" K Caine, on!a$me no c!o" K Elatentou se livrar, mas ele a aertou ainda mais nos (raos e continuou andando"K >oc no vai me carregar ara o restaurante do !otel"

K 7o6 K A#uilo era um desa&io e Caine o aceitou com um sorriso" Ela eraleve e carregava o c!eiro da neve" 1s ol!os revelavam uma risada indignada#ue o agradava" 7a#uele momento, decidiu #ue oria a#uela e4resso no

rosto de Diana com mais &re#Uncia" A (oca linda e sensual era &eita arasorrir, e ele retendia mostrar$l!e como era &.cil se divertir"

K Caine" K Diana (ai4ou o tom de voz #uando sentiu ol!ares so(re si" K Parecom essa (o(agem" As essoas esto ol!ando"

K Tudo (em, estou acostumado com isso" K >irando a ca(ea, ele a (ei%ou(revemente" K 3ua (oca ) muito tentadora com esse (i#uin!o" K Caine aroue ol!ou ara a atendente" K Mesa ara dois6

K Sclaro, sr" MacGregor" K a moa &itou Diana or um momento" K Por a#ui"

Diana cerrou os dentes en#uanto ele a carregava entre as mesas reletas de

!sedes ara o ca&) da man!" 1(servou uma mul!er de meia$idade cutucaro marido e aontar"


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K A garonete vir. em seguida K disse a atendente ara Caine #uando elesararam a uma mesa de canto" K +om aetite"

K 1(rigado" K Com grande estilo, Caine sentou$a em uma cadeira e seacomodou do lado oosto"

K >oc vai me agar or isso K sussurrou Diana, envergon!ada"K >aleu a ena" K Ele tirou o casaco" . tin!a decidido #ue ela recisava dealgo ineserado de vez em #uando" Em sua oinio, Diana era mimada,rotegida e restringida" Distra0do, enteou os ca(elos com os dedos,esal!ando a neve %. derretida" K Tem certeza de #ue no #uer nada al)m deca&), #uerida6

K A(soluta" K 1(servando$o, ela comeou a desa(otoar o casaco" K >ocsemre &az coisas escandalosas6

K re#uentemente" >oc ) semre to linda ela man!6

K 7o deserdice seu c!arme" K Diana removeu o casaco, revelando umsu)ter laran%a"

K 3em ro(lemas, ten!o de so(ra" K En#uanto Diana susirava comdesgosto, ele sorriu ara a garonete #ue l!e entregou os card.ios" K 5ueroan#uecas, acoman!adas de ovos com (acon disse imediatamente" K Amoa s #uer ca&)"

K Esse ) um ca&) da man! normal ara voc6 erguntou Diana #uando agaronete se retirou"

Caine recostou$se, o(servando #ue ela %. tin!a es#uecido de &ingir #ue estava(rava"

K Gosto de comer #uando ten!o c!ance" Zs vezes, ten!o sorte de oder mealimentar com mais do #ue gal/es de ca&) e sandu0c!es secos"

K >oc tem tantos casos articulares agora como tin!a #uando tra(al!avaara o estado6 K erguntou Diana"

K Ten!o o su&iciente" E, or oo, no ossuo uma e#uie de assistentes"

K 3em advogados de escritrio6

As mos de Diana eram &eitas ara an)is, ensou ele, mas ela no usavanen!um"

K 7o no momento" Min!a secret.ria ) desorganizada e viciada em novelas"Diana sorriu suavemente en#uanto erguia a 40cara"

K Ela deve ter""" outras virtudes"

Caine aoiou os cotovelos so(re a mesa e inclinou$se ara &rente"

K Ela tem N anos, ) ro(usta e uma e4celente datilgra&a"

K Admito #ue me enganei K murmurou Diana" K Contudo, com suareutao, ac!ei #ue voc teria uma das mel!ores &irmas em +oston"

K Dei4o as tradi/es ara +arcla-, 3tevens e itz"

K az muito (em" K Com um susiro, ela deu um gole no ca&)" K Eutra(al!aria de graa se udesse &azer alguma coisa #ue no saiu diretamente


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de um manual" >iola/es de tr9nsito e co(ranas de d0vidas K murmurou" KPor)m, no vou conseguir nada se no ermanecer na &irma or mais umtemo" 1 mundo da lei no me daria uma ovao entusi.stica se eu a(risse umescritrio aman!"

K S isso #ue voc #uer6 1va/es entusi.sticas6

K Gosto de vencer" K 1s ol!os sonolentos de sO(ito se tornaram intensos" KPretendo &azer uma carreira disso" E #uais so os seus motivos6

K Ten!o um talento ara discusso" A lei tem muitas som(ras, certo6 K Cainea &itou" K 7em todas so %ustas" Andamos so(re uma corda muito &ina, e oe#uil0(rio ) crucial" Gosto de vencer, tam()m, e #uando veno gosto de sa(er#ue estava certo"

K >oc nunca de&endeu algu)m #ue sa(ia #ue era culado6

K Todos tm direito legal a advogados e reresentao" Essa ) a lei" K Ele(e(eu um ouco do ca&)" K >oc ) o(rigado a dar$l!es o mel!or #ue ode, eeserar #ue %ustia se%a &eita no &inal" 7em semre ) assim" 1 sistema ) ruim,e s &unciona arte do temo" K Dando de om(ros, acrescentou: K S mel!ordo #ue nada" ocno &az isso com &re#Uncia, Diana" 5uero dizer, se divertir sem ensar muito"

K Meu treinamento" K Mesmo en#uanto &alava, a#uilo a surreendeu" 5ue

ortas ele estava a(rindo, antes mesmo #ue ela tivesse a c!ance do c!ecar as&ec!aduras6

K >oc vai esclarecer isso6

K 7o" K Ela meneou a ca(ea, ento ol!ou ara cima" K A0 est. seu ca&)da man!" Estou &ascinada ara ver se realmente vai comer tudo isso"

3egredos, ensou Caine en#uanto a garonete arran%ava os ratos" Talvez&osse o %eito misterioso de Diana #ue o encantava" Ela arecia ossuir tantascamadas, e ele #ueria remover cada uma delas ara desco(rir o #ue tin!a or(ai4o" Ento, !avia a vulnera(ilidade""" no era comum encontrar uma mul!er

&orte com um lado suave e vulner.vel" A com(inao, adicionada ' (viaai4o contida, era muito""" atraente"

Caine lem(rou$se do (ei%o #ue !aviam comartil!ado e #uis rov.$lanovamente""" sentir a ele escondida so( rouas discretamente so&isticadas"Pensava nas mul!eres como #ue(ra$ca(eas intrigantes e gostava de resolv$los" 7esse caso, odia aceitar o desa&io, &azer o %ogo, e mostrar$l!e #ue a vidano era to c!eia de &ronteiras e regras #uanto ela ensava" 3im, ensou,Diana +lade iria mant$lo ocuado e entretido or um (om temo"

K 5uer um edao6 K Caine o&ereceu$l!e uma gar&ada de an#ueca"

K Com medo de ter e4agerado no edido6 K Ele sorriu e aro4imou o gar&oda (oca de Diana, #ue ermitiu ser alimentada, &ec!ando os ol!os or ummomento" K 1!, est. tima"


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K Mais6 K Caine comeu um edao antes de o&erecer$l!e outro, o #ual Dianaaceitou"

K A0 esto vocs" K 3erena c!egou ' mesa, (ei%ando rimeiro o irmo, deoisDiana" K oc dormiu (em6

K 3im" K Diana deu um e#ueno sorriso" K Meus aosentos so ador.veis"

K 5uer ca&) da man!6 K Caine erguntou ara a irm"

K >ai comartil!ar o seu6

K 7o"

K +em, no ten!o temo, de #ual#uer &orma"

3erena voltou$se ara Diana"

K Eu gostaria #ue voc assasse no escritrio mais tarde, Diana" Tem lanos

ara !o%e6K Ainda no"

K Talvez #ueira aroveitar o clu(e ou o cassino" Eu adoraria mostrar$l!e tudo"

K 1(rigada"

K D$me uma !ora" K 3erena gesticulou ara o irmo" K Acredite em aenasmetade do #ue ele diz K aconsel!ou e artiu"

K 3ua irm no ) o #ue eu eserava, tam()m murmurou Diana"

K >oc semre cria uma imagem na ca(ea antes de con!ecer algu)m6

K E todo mundo no &az isso6Caine deu de om(ros e continuou a comer"

K Como eserava #ue 8ena &osse6

K Mais ro(usta, ara comear" 3ua irm arece to &r.gil, at) #ue voc restamais ateno e v a &ora no sem(lante dela" E suon!o #ue eu eseravaalgu)m mais intelectual" Ela no ) o tio de mul!er #ue eu imaginaria casadacom ustin"

K Talvez ele no se%a o #ue voc ensa, tam()m K disse Caine"


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K Ac!a #ue ) &.cil aagar vinte anos de negligncia, de desinteresse6 Preciseide meu irmo um dia, no reciso dele agora"

K Ento, or #ue voc veio6

K Para e4orcizar os Oltimos &antasmas" K Ela emurrou a 40cara de ca&) ara

o lado" K Eu #ueria v$lo como um !omem ara #ue arasse de me lem(rarde ustin como um menino" 5uando eu artir, no vou ensar mais nele" Cainea ol!ou atrav)s da &umaa"

K >oc no ode &ingir #ue ) &eita de gelo e ao ara mim, Diana" Eu estava aseu lado ontem, deois #ue voc viu seu irmo" K oc tem &ugido desde #ue saiu da#uele avio K corrigiu ele" K Erovavelmente desde muito antes" Est. magoada e con&usa, e ) teimosademais ara admitir, at) ara si mesma"

K 1 #ue sou K disse ela or entre os dentes K no ) ro(lema seu"

K 1s MacGregors levam a &am0lia muito a s)rio" 3eus ol!os se estreitaram, acor se intensi&icou" 5uando min!a irm se casou com seu irmo, voc setornou ro(lema meu"

K 7o #uero seu consel!o de irmo$

Ele sorriu, ento a&rou4ou o aerto no ulso dela"

K 7o me sinto seu irmo, Diana" K Caine usou o olegar ara acariciar$l!eos dedos sensualmente" K Ac!o #ue am(os sa(emos disso"

Ele odia mudar de !umor mais raidamente do #ue ela" ;evantando$se, Dianal!e lanou um ol!ar &urioso"

K Eu re&eria #ue voc no sentisse nada or mim"

Caine deu uma longa tragada no cigarro"

K Tarde demais K murmurou, ento sorriu novamente" K 1s escoceses soragm.ticos, mas estou comeando a acreditar em destino"

Diana egou seu casaco e do(rou$o meticulosamente so(re o (rao"

K 7a l0ngua da tri(o te, comanc!e signi&ica inimigos" K Ela ergueu os ol!os&uriosos ara ele e, ela rimeira vez, Caine viu o oder total da !eranaind0gena no rosto (onito de Diana" K 7s no somos &acilmente dominados" K>irando$se, saiu andando com assos controlados de uma danarina"

Com um sorriso, Caine aagou o cigarro" Estava comeando a ensar #uea#uela seria uma (atal!a muito interessante"


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Trs

1 Comanc!e, Diana desco(riu durante os dias seguintes, era um !otel to (emdirigido #uanto #ual#uer um #ue sua tia teria atrocinado" A comida, o servio,

o am(iente, tudo era rico e de (oa #ualidade" ustin !avia comeado suacarreira ainda adolescente, e alcanara o sucesso com o rrio es&oro" Eladisse a si mesma #ue odia reseit.$lo or isso, at) mesmo admir.$lo, massem envolver$se" 7o estava disosta a correr riscos, a&inal, no seconsiderava uma %ogadora"

Mesmo sem #uerer, Diana arendeu mais so(re ustin" Ele ossu0a umaintegridade #ue ela %amais associaria a um %ogador, a mente ersicaz, umavulnera(ilidade #ue somente 3erena odia rovocar$l!e" 3eu irmo era um!omem #ue teria l!e con#uistado o corao se no &osse elos anos #ue Dianaera incaaz de es#uecer"

5uanto a Caine, ela o vin!a evitando deli(eradamente" Em ouco temo, eletestemun!ara muitas de suas emo/es essoais" 5uase odia aceitar #ue elea con&ortara no momento do acesso de c!oro or#ue era um !omem sens0vel egentil" Por)m, os instantes na raia &ria no sa0am[ de sua ca(ea"

A#uele tio de ai4o era erigoso" Podia lem(rar$se de cada detal!e, revivertudo sem es&oro" 3e ele a a(alava meramente ronunciando seu nome numasala releta de essoas, Diana odia imaginar o #ue aconteceria #uantoestivessem a ss" E certi&icou$se de no dei4ar isso acontecer"

Ento, !avia a raiva" Como ele a irritava* Diana semre valorizara sua!a(ilidade de controlar as rrias emo/es" Tin!a anos de r.tica lidando

com a tia, a &im de evitar serm/es inevit.veis" De alguma maneira, Caine odiadei4.$la nervosa com uma sentena casual"

Precisava es#uecer a#uilo, ensou en#uanto aca(ava de se vestir" Talvez seencontrassem em +oston de vez em #uando, or)m, nada mais" De #ual#uer&orma, +oston seria o solo ro&issional" Ela sa(ia e4atamente #uem era e o #ue#ueria"

7unca &ora uma mul!er regrada elo !umor" Era muito discilinada ara isso"ma vez #ue voltasse ara +oston e ara o tra(al!o, no estaria suscet0vel'#uele tio de emo/es"

7o #ueria emo/es, disse a si mesma" 7o sa(ia lidar com elas" E en#uantoestivesse na#uele lugar, se sentiria ameaada"

ustin e todas a#uelas lem(ranas e emo/es #ue ele l!e desertava""" Dianano #ueria recordar ou sentir toda a tristeza #ue %. e4erimentara um dia"

Caine (rincava com vulnera(ilidades #ue ela nem sa(ia e4istir, com ai4/es#ue no #ueria" 5uando estava a seu lado, recisava""" do #ue no odiarecisar"

Com um longo susiro, lutou contra os sentimentos con&usos" Controlariaa#uilo" E #uando voltasse a +oston, rosseguiria com sua vida de semre"

Distra0da, a%ustou a gola do su)ter cor$de$rosa" Estava &eliz or ter ido" Agora#ue vira ustin de erto, araria de se #uestionar so(re o irmo e es#ueceria o


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assunto" Tam()m arendera a amar 3erena raidamente, o #ue no era umacaracter0stica sua" Era muito cuidadosa ao comartil!ar a&ei/es" Mas, elarimeira vez na vida, Diana con!ecia o razer de ter algu)m #ue odia sertanto &am0lia como amiga"

Pendurando a (olsa no om(ro, dei4ou a su0te" Passaria elo escritrio dacun!ada antes de ir camin!ar na raia" Caine andava mais cedo, e ela mudarao !or.rio a &im de no encontr.$lo" 7o &azia sentido tentar o destino"

En#uanto andava elo cassino, &icou novamente imressionada eladecorao (onita e in&ormal" Pelo #ue 3erena l!e contara, o cassino, assimcomo o resto do !otel, re&letia o gosto de ustin" Era muito di&erente dae#uena casa cora uma varanda minOscula #ue eles !aviam comartil!ado em7evada"

Mas ento, os dois tin!am mudado de vida, ensou, lem(rando$se da casa datia em +eacon =ill" Antiguidades e ratarias (ril!antes" Emregados de &alamansa" 3im, eles !aviam rogredido desde a e#uena casa com um gramadoamarelado" Entretanto, talvez ela tivesse sido mais &eliz na#uela )oca #ue em#ual#uer outra de sua vida"

im &alar com 8ena, se ela no estiver ocuada" K Eraestran!o #ue, mesmo com ol!os verdes, ele arecesse to ind0gena, ensouDiana"

K Ela s est. veri&icando a rogramao" K 5uando Diana continuou ol!ando$o, ele ar#ueou uma so(rancel!a" K Algo errado6

K ;em(rei$me da#uela !istria da mame so(re um de seus ancestraiscaturado" Ela aca(ou &icando com ele livremente" 7o ) estran!o #ue, orcausa dela, ol!os verdes aaream elo menos uma vez em cada gerao6

K >oc tem os ol!os do nosso ai K murmurou ustin" K Escuros e secretos"

Por#ue se sentiu amolecendo, Diana endireitou a coluna"K 7o me lem(ro dele K disse secamente, Ento ensou ter ouvido ustinsusirar"

K Diga a 3erena #ue voltarei em algumas !oras" Ten!o uma reunio"

C!eia de cula, com medo da re%eio, Diana o c!amou"

K ustin" K Ele se virou" K Eu no sa(ia so(re o %ulgamento""" #ue voc &oireso" 3into muito"

K az muito temo K ele disse simlesmente"

K >oc era criana"


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K Parei de ser criana #uando voc me dei4ou" K 3em eserar resosta, elase virou e &oi ara a sala de 3erena"

K Diana" K 3orrindo, 3erena 2s de lado a aelada diante de si" K Por&avor, diga$me #ue #uer ser entretida, de modo #ue eu ossa me livrar dessamontan!a de a)is"

K Eu no #ueria interrom$la"

K Zs vezes, rezo or interru/es K relicou 3erena, ento &ranziu o cen!o"K 1 #ue !ouve, Diana6

K 7ada" K >irando$se, Diana &oi ara as ortas de vidro, ol!ar o cassino" KEu nunca oderia tra(al!ar a#ui" 3emre me sentiria no meio de uma &esta"

K S s uma #uesto de se concentrar em dois n0veis"

K ustin mandou avis.$la #ue &icar. &ora or algumas !oras"

Ento era isso, 3erena ensou e se levantou" Atravessando a sala, colocou a

mo so(re o om(ro de Diana"K Diana, &ale comigo" 3 or#ue eu amo ustin, no signi&ica #ue no entendocomo voc se sente"

K Eu no devia ter vindo" K Diana meneou a ca(ea" K ;em(ro$me de coisas#ue tin!a es#uecido or anos" 8ena, eu no sa(ia #ue ainda o amava" oc no entende"

K >oc ) #uem no entende K devolveu Diana" K 7o sa(e o #ue ) erdertudo o #ue l!e ertence e ter de viver da caridade de algu)m* 3a(er #ue cadagar&ada #ue voc come, cada ea de roua #ue usa, tem um reo"

K >oc ac!a #ue deve ela comida e rouas, Diana6


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K 1!, sei #ue devo" Tia Adelaide nunca me dei4ou es#uecer isso, em seu %eitodiscreto" 7o acredita em generosidade ura"

K Generosidade6 K 7ervosa, 3erena atravessou a sala" K Ela no sa(e maisdo #ue voc so(re generosidade"

K Talvez no K concordou Diana" K Mas ela me deu tudo o #ue tive"K ustin agou or tudo a#uilo" K As alavras sa0ram sem #ue 3erenaudesse control.$las" K Ele enviou um c!e#ue ' sua tia todos os meses,desde #ue Adelaide a levou, at) #ue voc se &ormou em =arvard" 1s c!e#uesodem ter sido (ai4os no comeo, mas &oram aumentando com o temo"Adelaide aceitou voc e o din!eiro de ustin, com a condio de #ue ele&icasse &ora de sua vida" 3eu irmo agou, Diana, com muito mais do #uedin!eiro"

Diana arecia ter congelado" Tin!a medo de se mover e se #ue(rar eramil!/es de edacin!os"

K Ele agou ara tia Adelaide6 Mandou$l!e din!eiro ara mim6 K sussurroucom di&iculdade"

K Ele no ossu0a mais nada ara l!e dar" 5ue coisa, Diana, voc )advogada" 1 #ue teria l!e acontecido se sua tia no a aceitasse6

1r&anatos, ensou ela"

K Tia Adelaide odia ter &icado com ustin, tam()m"

3erena a ol!ou longamente"

K Ela &aria isso6

Diana massageou as tmoras #ue tin!am comeado a late%ar"K 7o" Mas #uando eu estava mais vel!a, ustin oderia ter me contatado"

K Ele ac!ou #ue voc estava &eliz, e mel!or em +oston do #ue via%ando o a0sa seu lado" ustin escol!eu sua rria vida, ) verdade, mas &ez o #ue ensouser o mel!or ara voc da Onica maneira #ue sa(ia &azer"

K Por #ue ele no me contou6

K Por#ue no #uer sua gratido K relicou 3erena, imaciente" K 7o v #uetio de !omem ele )6 ustin no vai me agradecer or#ue eu l!e contei" E eununca l!e contaria se voc no tivesse dito #ue ainda o amava" K 3erena

o(servou a alidez e os ol!os tristes da cun!ada e se aro4imou ara toc.$la"K Diana"""

K 7o" K Diana ergueu uma das mos ara imedi$la" K >oc me contou averdade6

3erena a encarou"

K 7o ten!o raz/es ara mentir"

ma risada amarga escaou da garganta de Diana"

K 5ue estran!o, #uando todo mundo arece ter mentido, a min!a vida toda"

K Dei4e$me lev.$la ara cima e rearar$l!e um drin#ue"


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K 7o" K 8eunindo o #ue l!e restava de autocontrole, Diana &oi ara a orta"K 1(rigada or ter me contado tudo, 8ena" Eu recisava sa(er"

5uando a orta se &ec!ou, 3erena sentou na cadeira atr.s da mesa"

1!, Deus, ensou, como ude &azer isso to sem comai4o6 ;em(rando$se

do sem(lante melanclico de Diana, comeou a se levantar, ento arou" 7o,Diana recisava de temo, e certamente no de sua coman!ia no momento"Mordiscando o l.(io, egou o tele&one"

K Caine MacGregor, or &avor"

Mesmo deois de uma !ora, Diana ainda no se sentia controlada" 3ua mentegirava, erseguida or emo/es" Tudo em #ue tin!a acreditado era &also" Tudoo #ue ossu0a devia a algu)m a #uem estava agando com &rio ressentimento"A Onica coisa #ue estava clara, agora, era #ue teria de encarar ustin mais umavez, e deois artiria" Era mais &.cil se rearar ara a segunda tare&a"

Pegando as malas, comeou a guardar as rouas meticulosamente, &azendo asimles tare&a ocuar$l!e a mente" 3e udesse, &aria a#uilo durar a tardeinteira" Talvez at) l., no se sentisse to erdida"

1uvindo uma (atida insistente ' orta, &oi a(ri$la"

K Caine" K Diana &icou arada na a(ertura, mostrando claramente #ue eleno era (em$vindo"

K Diana K disse ele no mesmo tom, en#uanto estudava$l!e o rosto" Ento,moveu$se ara a &rente a &im de entrar"

K Estou ocuada no momento"

K 7o vou atraal!ar K murmurou ele, entrando na saleta dos aosentos eindo at) a %anela" 3emre gostei da viso desse #uarto"

K i#ue ' vontade, ento" K >irando$se, Diana &oi ara o #uarto &azer asmalas"

K Mudou de lanos6 K erguntou Caine"

K 1(viamente" K Diana do(rou um su)ter e o guardou na mala" K 8ena deveter l!e contado so(re a nossa conversa essa man!"

K Ela disse #ue a(orreceu voc" Diana do(rou outra ea"

K >oc sa(ia o temo todo" 3a(ia #ue ustin era o resons.vel elo meu

sustento e estudos"K 8ena s me contou deois #ue escreveu ara voc" ustin nuncamencionou o &ato" K 3aindo da saleta e entrando no #uarto, Caine u4ou amanga de um vestido e o estendeu so(re a cama" K Por #ue est. &ugindo,Diana6

K 7o estou &ugindo"

K >oc est. arrumando as malas K aontou ele"

K 7o so sin2nimos" K Diana virou$se de costas ara continuar a tare&a" KTen!o certeza de #ue ustin &icar. mais con&ort.vel #uando eu artir"

K Por#u6


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Diana enc!eu a rimeira mala e &ec!ou$a"

K >. em(ora, Caine"

Ele se erguntou or #ue ela rerimia tanto as emo/es" Era mais saud.velli(er.$las" Talvez udesse l!e ensinar a#uilo"

K Com #uem voc est. zangada6K 7o estou zangada* K >irando$se ara o arm.rio, Diana tirou rouas dosca(ides" K oi tudo mentira* K


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K Tam()m no sei se gosto K murmurou ele, ento virou$a ara encar.$lo" KS di&0cil resistir ' vulnera(ilidade" K Caine traou$l!e o rosto com o olegar"

K 7o K sussurrou Diana #uando sentiu os ol!os dele &i4os nos seus" 7eles!avia tanto dese%o #uando determinao"

K Ten!o o !.(ito de tocar o #ue #uero ter, Diana" K Ele deslizou as duasmos elo rosto dela, entrelaando os dedos nos ca(elos macios" K >ocme4e comigo K sussurrou antes de tocar$l!e a (oca com a sua"

Ela oderia ter imedido o (ei%o" En#uanto suas mos o u4avam ara maiserto, sa(ia #ue oderia ter se distanciado e ordenado #ue ele sa0sse do#uarto" Mas os l.(ios de Caine estavam to erto, to tentadores"Mordiscavam$l!e (ei%in!os, rometendo in&inito razer, en#uanto mos &ortesdeslizavam ara (ai4o de seu su)ter e l!e acariciavam as costas"

Ele sa(ia como dar razer a uma mul!er" Con!ecia todos os tru#ues daseduo" Mas agora, com Diana nos (raos, a (oca sedenta na sua,

es#ueceu$se de tudo isso" 1 aroma &eminino entoreceu$l!e a mente, at) #uea estava agarrando #uase com desesero" De sO(ito, Caine se deu conta de#ue era ele #uem estava sendo seduzido" 1uviu um gemido (ai4in!o de dese%oe erce(eu #ue vin!a de si mesmo"

Para Diana no e4istia mais nada al)m do mar de sensa/es" 3ensa/es #uea dominavam e a &aziam #uerer mais" 1 (ei%o era ro&undo e aai4onado,or)m, dese%ava ir al)m" Pela rimeira vez, entendia comletamente a &ora dodese%o se4ual"

Mos #uentes deslizaram or seu coro, desde as laterais dos seios at) acintura e os #uadris" Ele a moldava como um escultor dando vida ' sua argila"

E, de alguma maneira, ela sa(ia #ue Caine entedia seu coro como seestivesse nua"

Caine a&astou a (oca ara sussurrar com voz rouca:

K Eu #uero voc" Agora, Diana"

>oltando ' realidade, ela se a&astou" >irando$se, assou as mos elosca(elos"

K Eu no estou ronta ara isso" 7o com voc"

K 5ue coisa, Diana* K Ele a virou"

K 7o" K Diana o emurrou, distanciando$se um ouco" K 7o sei o #ue est.acontecendo dentro de mim no momento" Tudo est. indo muito r.ido" Mas sei#ue no serei uma das mul!eres de Caine MacGregor"

Ele estreitou os ol!os, mas no se moveu"

K >oc no .ra de rotular as essoas, no )6

K 5uero 2r min!a vida em ordem, Caine, no comlic.$la ainda mais"

K Comlicar6 K reetiu ele em tom controlado" K Tudo (em, Diana, &aa o#ue tem de &azer" K Aro4imando$se, no a tocou" K Mas +oston no e umacidade to grande, e esse caso est. longe de terminar"""

K


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Caine sorriu ento"

K S uma romessa" K 3egurando$l!e o #uei4o, deu$l!e um (ei%o r.ido, virou$se e artiu"

Diana no soltou a resirao at) #ue a orta &oi &ec!ada"

A#uilo era tudo de #ue recisava, ensou ol!ando ara a (aguna de rouas"Ele aenas a atingira or#ue suas emo/es estavam ' &lor da ele" 3e !aviaalgo #ue arendera na#ueles anos, era conter$se com os !omens""" no tri(unale na cama" Caine MacGregor no teria sido di&erente se no a encontrassenum momento de vulnera(ilidade"

7o ensaria mais nisso" Diana &ec!ou os ol!os e tentou se acalmar" Agorarecisava en&rentar seu irmo e vinte anos de enganos" Antes #ue udesseen&ra#uecer, saiu do #uarto e &oi em direo ' co(ertura"

ustin odia no ter voltado ainda, ensou #uando ergueu a mo ara (ater"3e ele no estivesse, ela iria ara seu escritrio e eseraria, lin!a de &azer issoagora" +ateu ' orta, ento rendeu a resirao"

ustin a(riu$a, o eito nu, uma camisa endurada so(re o om(ro e os ca(elosainda mol!ados do (an!o"

K Diana6 Est. rocurando 3erena6

K 7o" K Ela ol!ou ara a cicatriz nas costelas dele" K Posso entrar6

K S claro" K Deois de &ec!ar a orta, ele o(servou$a cruzar os dedos e andarara o centro da sala" K Gostaria de um ca&)6 m drin#ue6

K 7o, nada"

K 3ente$se, Diana"K 7o, eu""" K A voz &al!ou e ela meneou a ca(ea" K 7o"

K 1 #ue &oi6

3eria mais &.cil se ela no o ol!asse, ensou" Mais &.cil se &osse covarde e&alasse as alavras de costas" Mas manteve os ol!os no irmo"

K Eu #uero me descular"

ustin ergueu uma so(rancel!a e comeou a vestir a camisa"

K Pelo #u6

K Por tudo #ue no &iz ou &alei desde #ue c!eguei a#ui"

Ele a &itou en#uanto a(otoava a camisa, mas os ol!os no revelavam nada"ustin sa(ia como manter os ensamentos ara si mesmo, erce(eu Diana"Por isso era um %ogador de sucesso"

K >oc no tem do #ue se descular, Diana"

K ustin" K Ela se aro4imou, ento arou e se virou or um momento" K7o estou &azendo isso direito" Estran!o, so(revivo %untando as alavrascertas, mas agora no consigo encontr.$las"

K Diana, voc no recisa &azer isso" K Ele #ueria toc.$la, mas, com medo dare%eio, en&iou as mos nos (olsos" K 7o esero #ue voc sinta nada"


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8eunindo coragem de novo, ela o encarou"

K Eu devo a voc K murmurou"

oc era to e#uena"

K Eu entendo agora K comeou Diana" K ustin, tudo o #ue voc &ez or

mim"""K oi necess.rio K ele a interromeu" K 3imles assim"

K ustin, or &avor" K Ela no sa(ia como edir amor" 3e tin!a algum medo,era o de tentar e &racassar" K 5uero agradecer$l!e" >oc tem todo o direito deestar zangado, mas"""

K >oc no recisa me agradecer or nada"

Diana mordiscou o l.(io ara arar de tremer"

K >oc se sentiu na o(rigao"

K 7o, Diana" K Ele tocou$l!e a onta dos ca(elos de novo" K Eu amavavoc" Ainda amo"


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1s l.(ios de Diana se entrea(riram, mas no !ouve som" 3eu irmo estava l!eo&erecendo amor""" no aceitaria gratido" Ela no l!e daria l.grimas" Em vezdisso, egou$l!e a mo"

K 3e%a meu amigo"

ustin sentiu um n se des&azer no est2mago" ;entamente, levou$l!e a mo at)os l.(ios, (ei%ou$a e ento entrelaou a mo na dela"

K 7s temos o mesmo sangue, irmzin!a" 3emre amei voc" A artir de !o%e,somos amigos"

K A artir de !o%e K concordou ela e aertou$l!e a mo"

Quatro

Estava e4tremamente &rio" Diana aumentou o a#uecedor do carro en#uantoen&rentava o tr9nsito lento de +oston" At) #ue o ve0culo es#uentasse, ensousentindo os )s congelarem, %. estaria dentro do restaurante"

Tin!a decidido aceitar o convite de Matt airman ara %antar" Como romotorau4iliar, ele ossu0a (oas cone4/es" Em(ora ela re&erisse &icar em casaaconc!egada em(ai4o das co(ertas e vendo um &ilme, no odia erder aoortunidade de marcar alguns ontos a seu &avor"

Diana tin!a se demitido de +arcla-, 3tevens e itz na semana #ue voltara deAtlantic Cit-" ma maneira de rotestar contra a maniulao da tia" 3a(ia #ueestava se arriscando tanto &inanceira #uanto ro&issionalmente, e nas duassemanas #ue se seguiram, sentiu ura insegurana" +arcla- reresentavaesta(ilidade, mas tin!a sido a escol!a de sua tia" Diana #ueria indeendncia,e, aesar do medo, no se arreendia de sua deciso"

3e tin!a algum arreendimento, era de ter assado to ouco temo comustin deois #ue eles !aviam se reconciliado" Mas era essencial #ue voltasseara +oston e cuidasse de sua vida" A demisso do emrego recisava ser&eita no auge da raiva" 3entia ressa de rocurar a rria carreira comoadvogada" E desco(riu #ue tam()m tin!a ressa de e4lorar Diana +lade,todas as artes de si mesma #ue estavam enterradas !. tantos anos"

=avia tam()m uma outra razo ela #ual dei4ara Atlantic Cit- antes dolane%ado: Caine MacGregor" Precisava colocar alguma dist9ncia entre os dois,rincialmente as o Oltimo interlOdio emocional antes de &alar com ustin"Caine estava me4endo com ela"

m !omem #ue tin!a a !a(ilidade de &azer isso com as mul!eres, cu%areutao com o se4o oosto vin!a desde a )oca da &aculdade"Circunst9ncias, ou talvez destino, a tin!am &eito ouvir &alar de Caine em=arvard, e deois, atrav)s de associa/es mOtuas em +oston" Diana %. sa(ia(astante so(re Caine antes de con!ec$lo essoalmente""" mas &oi ento #ue oro(lema surgiu"


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Era ura atrao &0sica, disse a si mesma, e um caso com Caine estava &ora de#uesto" Eles tin!am muitos elos, na ro&isso, e agora na &am0lia" Ele eramul!erengo, e ela era cautelosa"

7o &undo, sa(ia #ue era mais #ue dese%o" Caine me4ia com emo/es #ueDiana no odia de&inir" 7o estava ronta ara de&ini$las" Portanto, o mel!orera &icar longe dele"

E4ercer sua rria r.tica em advocacia iria re#uerer todo seu temo eenergia or meses" A ersectiva a amedrontava e a e4citava, em(ora aindano tivesse ac!ado a sala ade#uada ara seu escritrio, e sua lista de clientes&osse e#uena" Dessa vez, estaria sozin!a" 7o teria tia Adelaide trocandosegurana or o(edincia" Dessa vez, tomaria suas decis/es, &aria os rrioserros e acertos" 3a(ia e4atamente o #ue #ueria: tra(al!o, desa&io, sucesso"Tudo de #ue recisava era da c!ance ara encontrar isso"

Diana arou o carro no estacionamento e desceu" 1 &rio enetrou seu casaco,e uma c!uva gelada e &orte comeou a cair, dei4ando o as&alto escorregadio"Ela ignorou as ernas #uase congeladas e &oi em direo ao restaurante"

5uando a(riu a orta, o ar #uente a &ez susirar de razer" Diana se aro4imoudo maitre$

K Diana +lade" 1 sr" airman %. c!egou6

1 maitre deu uma ol!ada na lista #ue tin!a cm mos"

K Ainda no, srta" +lade" 5uando ele c!egar, avise$o de #ue estou eserandono saguo"

Diana andou em direo ' grande sala con&ort.vel, onde so&.s e oltronas

estavam esal!ados no redor de uma imensa lareira de edra" A luz do &ogoera suave e aconc!egante, en#uanto conversas e risadas davam ao am(ienteuma atmos&era &amiliar" 3entou$se em uma das oltronas ara eserar"

Eu #ueria tirar os saatos e &icar aconc!egada a#ui ela r4ima !ora,somente ol!ando ara o logo, ensou" m dia, terei uma casa arecida comisso" >ou me deitar no c!o e o(servar as som(ras do &ogo danando no teto"

Com um susiro, a&undou mais na oltrona" Estou &icando sentimental, decidiucom uma ol!ada ara seu relgio" Considerando o tr9nsito e o clima, eranormal #ue Matt estivesse atrasado"

De sO(ito, um garom aareceu ao seu lado e comeou a a(rir uma garra&a dec!aman!e"

K Perdoe$me, isso ) um engano K disse ela" K Eu no edi nada"

K 1 caval!eiro #uer l!e o&erecer um drin#ue, srta" +lade"

K Caval!eiro6 K Diana virou a ca(ea en#uanto o garom servia a taa"Assim #ue o viu, sentiu uma emoo #ue no oderia categorizar comoa(orrecimento" Ele l!e dissera, a&inal, #ue +oston no era uma cidade togrande"

K 1l., Caine"

K Diana" K Pegando$l!e a mo, ele levou$a aos l.(ios" K Posso l!e &azercoman!ia6


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K Parece %usto" K Ela gesticulou ara o c!aman!e e as duas taas #ue ogarom dei4ara na mesin!a ao lado da oltrona"

Em um terno cinza$claro, ele era o t0ico advogado so&isticado" Ela se lem(roude como ele arecera natural em %eans e %a#ueta de couro"

K Como vai6 K erguntou, erguendo uma das taas"K Estou (em" K Ele sentou na oltrona oosta, estudando$a" 1 vestido deseda azul$tur#uesa (ril!ava contra a ele suave" A escol!a de cores de Dianaarecia com(inar com a escol!a do er&ume" >i(rantes e ousados"

K >oc est. a#ui sozin!o6 K erguntou ela"

K 3im"

Ela deu um gole no c!aman!e"

K >ou encontrar Matt airman" 3uon!o #ue voc o con!ea"

K 3im K con&irmou Caine com um sorriso" K Eu o con!eo" Pensando emtra(al!ar ara a advocacia %urisdicional agora #ue se demitiu de +arcla-6

K 7o, eu""" Como voc sa(e #ue me demiti6

K Eu me in&ormei K relicou ele simlesmente" K 5uais so seus lanos6

Diana &ranziu o cen!o or um momento, ento rela4ou"

K Pretendo a(rir min!a rria &irma"

K 5uando6

K Assim #ue eu cuidar de alguns detal!es"

K . encontrou um escritrio6K Esse ) um dos detal!es" K Ela assou um dedo ao redor da (orda da taa"K 7o ) to &.cil como imaginei, se eu #uiser uma (oa localizao ) umaluguel razo.vel" Ten!o trs ossi(ilidades ara veri&icar aman!"

Caine assentiu"

K Eu con!eo um esao #ue talvez ossa interess.$la"

K >erdade6

K ica do outro lado do rio, no muito longe do Pal.cio da ustia" K Ele deuum gole, o(servando$l!e os om(ros marcados elo tecido de seda" =.semanas vin!a ensando em como seria a sensao da#ueles om(ros emsuas mos" Tam()m vin!a se erguntando como Diana estaria em +oston,agora #ue desco(rira so(re a tia e ustin" E rincialmente deois de se demitirdo emrego" Esse tio de reocuao era maior do #ue o dese%o #ue sentiaor ela" K m so(rado #ue &oi re&ormado ara acomodar uma .rea dereceo, salas de con&erncias, escritrio K continuou"

K Parece maravil!oso" 7o sei or #ue meu corretor no mencionou essaroriedade" K A menos #ue o reo da casa estivesse al)m de suascondi/es, ensou Diana" 7o ia tocar no &undo #ue sua tia guardara ara ela"1u ustin6 De #ual#uer &orma, no gastaria um centavo do #ue no gan!ara

or si mesma" K Como voc sou(e desse so(rado6


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K Con!eo o dono K resondeu Caine, e servindo mais c!aman!e ara osdois"

Diana erce(eu alguma coisa no tom das alavras e o estudoucuidadosamente"

K .oc ) o dono"K >oc ) r.ida" K Ele sorriu" ou trans&orm.$los em seus clientes K corrigiu ele"

K


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K Acredito em voc como ro&issional" E de certa maneira, somos arentes"

K 1(riga/es &amiliares novamente K disse ela"

K Pre&iro a alavra lealdade"

As um instante de re&le4o, Diana resondeu:

K Eu tam()m"

K Pense so(re isso" K En&iando a mo no (olso do alet, ele tirou um carto"K A#ui est. o endereo" >. l. aman! e d uma ol!ada"

K 1(rigada, eu irei" K 5uando Diana &oi egar o carto, desco(riu a moresa na de Caine" Eles se entreol!aram"

K >oc &ica linda vestida de seda, (e(endo c!aman!e, com um leve to#ue do(ril!o do &ogo nos ol!os K murmurou Caine, acariciando$l!e a mo" K Ten!oensado muito em voc, Diana" 5uando sua voz se aro&undou, ela sentiu uma&orte onda de dese%o" K Pensei no seu rosto (onito, no seu aroma, no seu

gosto" 7a sensao do seu coro contra o meu"K 7o" K A alavra era um sussurro de dese%o" 7o &aa isso"

K 5uero &azer amor com voc or !oras, at) #ue seu coro este%a &raco e #uena sua mente s e4ista eu"

K 7o K reetiu Diana e retirou a mo" 1 corao estava disarado no eito"Como ele odia &az$la se sentir assim aenas com alavras6 K


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-om medo2, uma vozin!a #uestionou em sua ca(ea" Com um gemido de&rustrao, a(riu a (olsa e %ogou os edaos do carto l. dentro"

7o estava com medo" E no ia erder uma oortunidade ro&issional or#ueCaine MacGregor s ensava em se4o"


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K 3ou Diana +lade"""

K 1!, sim K interromeu a mul!er e se levantou, revelando #ue o resto docoro era to redondo #uanto o rosto" K 1 sr" MacGregor disse #ue talvezvoc viesse" 3ou ;uc- 8o(inson"

K Prazer" K Diana aertou a mo da mul!er" A sen!ora arece muitoocuada" Talvez eu deva voltar outra !ora"""

K +o(agem" K ;uc- deu$l!e um tain!a maternal no (rao" K 1 sr"MacGregor est. com um cliente, mas me deu ordem ara l!e mostrar a casa">amos su(ir e ver a sua sala, rimeiro"

Antes #ue Diana udesse e4licar #ue no era ainda a sua sala, ;uc- %. estavaindo em direo ' escada" Dei4ou a m.#uina de escrever ligada e Dianaerguntou$se se deveria avisar"

K 3ra" 8o(inson"""

K C!ame$me de ;uc-" 7o somos &ormais a#ui, ) mais como uma &am0lia"am0lia, ensou Diana" Parecia no !aver como &ugir disso"

En#uanto su(iam a escada, cu%o corrimo era imecavelmente lustroso, ;uc-continuou &alando:

K 7o andar de(ai4o, !. uma sala de con&erncias e uma e#uena cozin!a"Muitas vezes no sa0mos ara almoar e comemos a#ui mesmo" >oc sa(ecozin!ar6

K A!""" no muito (em"

K 5ue ena" K ;uc- K arou no too da escada"

K 7em Caine nem eu somos muito talentosos na cozin!a" K Ela estudouDiana or um momento"

K Ele no me disse #ue voc era to (onita" 3o arentes, no6

K De certa &orma" Meu irmo ) casado com a" irm dele"

K Eu sa(ia #ue era algo assim" K ;uc- aontou ara uma orta" K A sala deCaine ) essa, a sua, &ica no &im do corredor"

K S uma casa ador.vel K comentou Diana en#uanto seguiam o corredor" KParece #ue Caine no recisou me4er muito na estrutura ara trans&orm.$la

em escritrios"K 3 &oi reciso derru(ar algumas aredes K concordou ;uc-" K 5uando seassa muito temo em um lugar, este deve ser con&ort.vel"

K =um" K Diana ensou no cu(0culo #ue era a &irma +arcla-, 3tevens e itz"K az temo #ue voc tra(al!a ara Caine6

K Comecei #uando ele era advogado do estado K contou ;uc-" K 5uandoCaine me convidou ara ser sua secret.ria articular, no ensei duas vezes"A#ui estamos" K Ela a(riu a orta, indicando #ue Diana entrasse"

Era er&eito demais, ensou Diana, andando ela sala vazia" Pe#uena, masno aertada, com duas grandes %anelas" 3eus saltos ecoaram no iso demadeira #uando se aro4imou da (onita lareira de m.rmore (ranco"


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Podia &acilmente visualizar a sala mo(iliada" com algumas oltronascon&ort.veis, talvez um so&. vitoriano de dois lugares com uma mesin!a (ai4a"Em uma das aredes, &aria uma rateleira ara seus livros de Direito" 3e#uisesse comear sua r.tica com estilo, %amais encontraria nada maisaroriado"

K 7o sei como Caine no ac!ou um uso ara essa sala K ensou em vozalta"

K 1!, a sala esteve mo(iliada or um temo" Ele &icava a#ui em vez de ir aracasa #uando tra(al!ava at) mais tarde K disse ;uc-" K Ento, decidiu #ue otra(al!o no odia virar o(sesso"

K Entendo"

K A (i(lioteca &ica nesse andar K continuou a secret.ria" K =. tam()m um(an!eiro comleto, tudo de orcelana original" 1s, o tele&one est. tocando"i#ue ' vontade" K 3em eserar resosta, ela correu de volta ara o corredor"

;uc- no se arecia nada com a %ovem secret.ria #ue Diana comartil!ara em+arcla-" Mas ento, no local de tra(al!o de Caine tudo era di&erente e muitomais agrad.vel"

1s clientes se sentiriam rela4ados l., cercados or um to#ue essoal eaconc!egante" Estudando as ossi(ilidades, ela &oi ara o corredor e a(riu umaorta ao acaso, encontrando a (i(lioteca de Caine"

ma mesa longa dominava o centro da sala, na #ual alguns livros estavamamontoados" Pegando um livro a(erto, Diana leu: Estado versus 3-lvan"A#uele tin!a sido um caso vol.til no &im dos anos setenta, com muitau(licidade e um longo %ulgamento releto de emo/es" Por #ue Caine estariaconsultando a#uilo6, erguntou$se"


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K >oc tem um caso arecido, ou isso ) somente leitura casual6

Ele sorriu"

K >irginia Da- K resondeu, ento eserou ela reao dela"

Diana arregalou os ol!os"

K >oc a est. de&endendo6

K oc no ega casos &.ceis, verdade6

Ele deu de om(ros e mudou de assunto"

K ;uc- me disse #ue l!e mostrou a sala"

K 3im" >i evidncias da desorganizao dela K comeou Diana com umsorriso" K Assim como muita e&icincia" A Onica coisa #ue no erce(i &oi ov0cio de ;uc- em novelas"

K A menos #ue voc ten!a uma !ora ara erder, no l!e ergunte so(renovelas"

Com uma risada, Diana se levantou, aro4imando$se"

K 3ua casa ) maravil!osa, Caine" 3ou &orada a admitir #ue ) mel!or do #ue#ual#uer outra #ue %. vi"

K orada6 K disse ele, desco(rindo #ue estava certo so(re o aroma deDiana"

K 5uase eserei #ue no &osse ade#uada, de modo #ue eu no recisassetomar uma deciso" K >oc mesmo escol!eu os mveis6

K 3im" Gosto de leil/es e lo%as de antiguidades" Al)m disso, no con&io no%ulgamento de outras essoas #uando se trata de algo com #ue eu terei deconviver"

K Muito sensato" 3e eu no &icar com o esao, voc vai alug.$lo de #ual#uermaneira6

K 7o necessariamente" K Ele o(servou$l!e as mos, e mais uma vez ac!ou#uase um ecado #ue os dedos no &ossem adornados or an)is" K 7o#uero arriscar assar tanto temo com algu)m com #ue no sei se soucomat0vel"

Ela ar#ueou as so(rancel!as"

K E ac!a #ue ns dois somos comat0veis6

K Ac!o #ue nos damos (em o su&iciente, Diana" Por #ue no vamos nossentar na min!a sala6

En#uanto seguiam o corredor, Caine a ol!ou"

K Posso edir #ue ;uc- traga um ca&)"

K 7o, estou (em""" e ela arece (astante atare&ada"


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1 escritrio de Caine era grande, mas astutamente dominado or uma mesaantiga de madeira" Como a de ;uc-, estava releta de ar#uivos e (locos, noentanto, a mesa de Caine re&letia organizao escruulosa" Com certeza, eleno e4agerara so(re o e4cesso de tra(al!o"

A lareira estava acesa l. tam()m, e as aredes e4i(iam a#uarelas vivas ealegres" Diana ol!ou ao redor antes de escol!er uma oltrona de couro"

K Tudo muito (onito K comentou #uando ele se acomodou na oltrona aolado" K 7o #uero tomar o seu temo, Caine" 3egundo ;uc-, sua agenda est.c!eia at) a r4ima semana"

K Ac!o #ue osso tirar alguns minutos de intervalo" K acendendo um cigarro,rela4ou contra o encosto da oltrona" K ma vez #ue voc gostou do lugar,arece #ue tem uma deciso a tomar"

K 3im" K Diana susirou" K Eu gostaria de &icar com a sala, Caine" Mas )claro, reciso sa(er o reo"

3oltando a &umaa, ele &orneceu um valor #ue estava dentro do oramento deDiana, mas alto o (astante ara #ue ela no considerasse caridade"

K ;uc- concordou em tra(al!ar ara voc at) #ue este%a totalmente instalada"Ento, voc decide se #uer continuar com ela ou contratar sua rriasecret.ria"

Diana assentiu com um gesto de ca(ea"

K Certo, ac!o #ue odemos &azer negcio" 5uanto ao &ato de voc me assarclientes, no sei se me sinto muito con&ort.vel com isso"

K Por #ue no6 K #uestionou ele" K >oc no estava eserando or um

ouco de roaganda, %antando com airman ontem6

Diana o ol!ou"

K 7o gosto da &orma como voc coloca isso, mas sim" S um ouco di&erentedo #ue voc ro2s"

K 3e no #uer os meus clientes, vou ass.$los ara outra essoa Kmurmurou ele" K 7o momento, !. dois casos #ue eu gostaria de egar, masno osso" 1 caso Da- vai re#uerer centenas de !oras"

Diana #ueria muito sa(er detal!es, mas conteve$se"

K Por #ue voc os trans&eriria ara mim6 7o sa(e se sou (oa ou no"K Pelo contr.rio"


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diversas vezes, na verdade""" ento, eles tiveram uma (riga" ;ogo deois, ele&oi acusado" 1 segundo, ) um caso de divrcio" A esosa ) a leiteadora"5uando c!egou a#ui, o ol!o es#uerdo estava inc!ado e iria recisar de cirurgiadental e4tensiva"

K Esosa #ue aan!a K disse Diana com desgosto"

K Aarentemente" Ela diz #ue isso %. acontece !. um (om temo, mas agorac!egou ao limite E ele a est. rocessando or a(andono do lar" 1 !omem )rico e tem oder, e a esosa est. relutante em acus.$lo &ormalmente" 3er. umcaso comlicado"

K 7unca ensei #ue voc me assaria alguma coisa simles K murmurouDiana" K Eu gostaria de &alar com os dois na r4ima semana"

K Ytimo"

K >oc vai &azer o contrato ara o aluguel, ento6

K Estar. ronto na segunda$&eira"K >ou dei4.$lo tra(al!ar agora" K Com um sorriso, Diana se levantou" KParece #ue terei de comrar uma mesa K acrescentou, guardando o momentode emolgao ara #uando estivesse sozin!a" K 1(rigada, Caine" K Elaestendeu a mo" K Areciei muito o &ato de voc me dar a rimeira c!ance"

K Aceito sua gratido agora" Talvez no &i#ue to &eliz deois de &alar comessas duas essoas"

;evantando$se, ele aceitou a mo o&erecida"

K 7egcios conclu0dos" Agora K erguendo um dedo, (rincou com a gola da

(lusa de Diana K , %ante comigo !o%e, Diana"Com #ue &acilidade a voz dele assumia a#uele tom 0ntimo, ensou ela, sentindoo sangue es#uentar em resosta instant9nea"

K Ac!o #ue ser. mais s.(io se nos concentrarmos somente nos negcios,Caine"

K 7a !ora certa K murmurou ele" K Penso em coisas mel!ores numa noite&ria de se4ta$&eira" =. um e#ueno lugar em +acR +a-, onde o ei4e ) &resco edelicioso" Em um dos cantos, tem uma mesa #ue a luz mal alcana" >oc odesentir o c!eiro de velas e nunca ver nen!um con!ecido"

Ele gentilmente traou$l!e o l(ulo, (rincando com o (rinco de ouro"K Eu gostaria de lev.$la l., tomar vin!o, ouvir sua risada" Ento, mais tarde,eu a levaria ara min!a casa e acenderia a lareira" K ;entamente, os ol!os deCaine ercorreram$l!e o rosto, demorando$se em cada nuance" K Eu &ariaamor com voc at) #ue restassem aenas as (rasas"

Ele se aro4imou, mas Diana no notou, aenas o&egando contra seus l.(ios"Podia visualizar a cena #ue Caine descrevera" Ele seria um amantemaravil!oso""" o tio de amante #ue toda mul!er dese%ava, mesmo sa(endo#ue oderia no so(reviver ' e4erincia" E ela o #ueria, mais do #ue %.#uisera #ual#uer !omem" Todavia, seria aenas mais uma mul!er na lista dele"

K 7o"


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K S, sim K corrigiu ele" Ento, u4ou$a ara seus (raos e (ei%ou$aardentemente"

3em oder evitar, Diana corresondeu com a ai4o #ue sentia ulsar em seuinterior" Entregando$se 's car0cias, dese%ou #ue udesse &undir$se a Caineara semre" A#uilo era to tentador #ue oderia lev.$la ara um camin!oerigoso e sem volta" Pensando nisso, Diana gemeu e saiu dos (raos dele"

K 7o* K reetiu com mais &ora dessa vez" K Estou l!e dizendo #ue issono ) o #ue #uero"

1s ol!os de Caine (ril!aram com algo #ue arecia &Oria, mas a voz era calma o(astante" 7o estava acostumado a sentir dese%o e raiva ao mesmo temo, ees&orou$se ara encontrar o e#uil0(rio"

K Eu sei #ue ) K insistiu ele" K Mas osso eserar um ouco mais ara #uevoc admita isso"

K >oc ter. de eserar muito K retor#uiu ela, egando a (olsa com a motrmula" K Aronte os a)is ara segunda$&eira e eu trago o c!e#ue" 3e nouder lidar com as coisas dessa maneira, ento vamos es#uecer tudo"

Caine no se moveu #uando ela saiu e (ateu a orta" Precisava de ummomento ara controlar as emo/es" 7o retendia ter erdido o controle" 7averdade, rometera a si mesmo #ue no erderia" En&rentava tri(unais comromotores #ue tentavam esmag.$lo" 3entava$se em salas de con&ernciascom clientes #ue o amaldioavam" E tin!a er&eito controle so(re tudo" Dianaodia destru0$lo com uma alavra, um Onico ol!ar"

Alguma coisa ineserada estava acontecendo" 3e &osse eserto, ensou, &ariae4atamente o #ue Diana e4igia" Eles oderiam ser colegas de tra(al!o, discutircasos atuais e reclamar dos %u0zes"

Mas no era eserto, decidiu, eserando #ue o n em seu est2mago sedes&izesse"


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K 1 #ue voc #uer6 K erguntou, a(rindo a orta comletamente"

K +om dia ara voc, tam()m" K Caine deu$l!e um (ei%o (reve nos l.(iosantes de assar or ela"

Cerrando os dentes, Diana &ec!ou a orta e encostou$se contra ela"

K >oc sa(e #ue !oras so6K Claro""" so N!L K anunciou ele as c!ecar o relgio" K >oc tem ca&)6

K 7o" K Diana aertou o cinto do ro(e" K 3o N!L de um s.(ado Kacrescentou com iro

macgregors02-destinotentador

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