mago a ascenção - livro da interação x

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  • 8/16/2019 Mago a Ascenção - Livro Da Interação X

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    L I V R O D E C O N V E N Ç Ã O

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    L I V R O D E C O N V E N Ç Ã O :

     

    Por Alex Willians e John Snead

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     CréditosAutores:  Alex Williams e John Snead; Mundo dasTrevas criado por Mark Rein•HagenSistema Storyteller criado por Mark Rein•HagenDesenvolvimento: Jess HeiningEdição: ynthia SummersDireção de Arte: Aileen !" MilesArte Interna: #angdon $oss% Je&& Holt% #ei& Jones% 'anSmithArte da Capa: hristopher ShyDesign da Capa e Contracapa: Aileen !" MilesDiagramação e Composição: Aileen !" Miles

     Créditos desta versãoTítulo Original: onvention(ook )teration * RevisedTradução: hokos (Prólogo)$olha do +utono (Introdução, Ciclos 2 e 3, Epílogo),ayushi Rodrigo (Ciclo 1)Revisores:  -damo%  hokos% )deos% $olha do +utono%)nsane".i/ir% Ra&ael 0aichkull"Imagens e MET: )deosCapas: R1TDiagramação e Planila: $olha do +utono

    Há um mundo maravilhosopara ser salvo!

    !sse livro &oi &eito por pessoas 2ue nem seconheciam no in3cio% mas 2ue tinham um dese4ocomum e isso &oi o (astante para nos reunirmos

    em torno de algo maior" S5 2ueremos e &a/emos% eisso d6 certo" ! sa(e por2u78

    9or2ue o mundo ! cada ve/ mais ! precisade gente como n5s% pessoas capa/es de &a/er

    verdadeiros milagres:Se est6 lendo esse pd&% provavelmente voc7

    tem um computador% deve ter internet para ter(aixado esse ar2uivo% 2uem sa(e at uma

    impressora8 9orm existem pessoas 2ue na a di&eren>a:

    !2uipe do ?a>

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    L I V R O D E C O N V E N Ç Ã O :

     ConteúdoPrólogo: Contratações 5Introdução: As Ferramentas 10 Ciclo um: Cabeçalho 15 Ciclo ois: Código !" Ciclo #r$s: %ódulos &" '()logo: Ao #rabalho 10*

     Conteúdo  3

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    Prólogo: Contratações

     John Billings foi até os escritórios daGrierson Company com toda aquela tensão

    já familiar em seus ombros. ntre!istassempre o dei"a!am se sentindo como se seucorpo esti!esse prestes a se contorcer umpouco demais e o delicado maquinário emseu interior se transformar em umamontoado de engrenagens e filamentos.Grierson era conhecida por ser uma

    ind#stria de altos padr$es% alto stress e%comensura!elmente% um alto pagamento% o que era bemincomum no campo de pesquisas protéticas& também eraresponsá!el por um grande n#mero de candidatossempre que ha!ia uma !aga. ' saguão tinha pelo menos

    () pessoas sentadas% em pé ou con!ersando% todos comaquele mesmo olhar *pré+entre!ista, em seus rostos%

    sorrisos amarelados e olhos abertos demais. John sabiaque ele esta!a desse mesmo jeito.

    *-r. Billings, / recepcionista já esta!a entregandouma prancheta com algumas folhas e uma caneta presaem uma corrente. John sorriu% assentiu com a cabe0a epegou a prancheta% tudo isso ainda impressionado por elasaber seu nome. 1ormulários padr$es para a inscri0ão 2perguntas sobre empregos antigos% esclarecimentos sobreseguran0a e refer3ncias preenchiam as folhas de papel.nquanto ele percorria as colunas para marcar e muitosespa0os em branco% preenchendo todos eles com umaprecisão mec4nica% ele ou!iu a recepcionista recebendocada candidato pessoalmente% !e5 ou outra oferecendoum pequeno gracejo. le ficou ainda mais impressionado

    quando o n#mero de pessoas no saguão chegou a quase67.

    Prólogo: Contratações 5

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    / mulher a sua esquerda limpou sua garganta ele!emente se inclinou para ele% olhando nos olhosquando a primeira página foi passada. *8oc3 é JohnBillings 9a ':lahoma -tate ;ni!ersity + '-;,

     John sorriu e le!antou uma sobrancelha emreconhecimento. *

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    mão tremeu com o esfor0o de lutar contra a naturalmassa de metal e cer4mica e a tend3ncia dosmecanismos de myomar em retornar s suas posi0$es dedescanso% armados pelas laterais.

    *Bom trabalho% soldados,.*'brigado% -argento de reinoA, /s !o5es em

    un>ssono praticamente definem as for0as militares. ssa

    pequena for0a de cinco homens não era a e"ce0ão.*9escansar,. ' instrutor apertou um pequeno botão

    dentro de sua manopla e a for0a !oltou aos trajes detreino que seu esquadrão !estia% cada um preso por umlongo cabo de for0a até a parede do abrigo de apoio. raconsiderado mais seguro ter formas diretas de cortar aenergia% apenas no caso de um dos no!os recrutas perdero controle durante as práticas com armas ou para e!itarque outro acidente acontecesse. /final% nenhumatecnologia era perfeita e as tecnologias e"perimentaiseram menos perfeitas que a maioria.

    *-im% -argento de reinoA, 's bra0os ao lado de

    cada um dos trajes% e e"istia uma ób!ia tentati!a de ficarem pé com os pés mais distantes.

    1augh assentiu dentro de seu capacete. *Bom% seus!ermes. Duito bom. enham cuidado ao pisar 2 !oc3snão estão cal0ando um par de sapatos ou correndo para obanheiro. 8oc3s estão !estindo a #ltima pala!ra emhard?are% usando o estado de arte em soft?ares e partede uma das mais combati!as tropas de elite desde osespartanos nas ermópilasA, ' bai"o 5umbido dos ser!o+motores em seu próprio traje aumentou enquanto oinstrutor come0ou a !erificar a linha% olhando para osrostos de seu esquadrão. Cada um deles esta!a repleto de

    suor% cada um deles tinha o olhar de determina0ão dossoldados que sabem que foram escolhidos a dedo paraestarem entre a elite. odos% e"ceto o #ltimo% cujosolhos esta!am mais abertos em deslumbramento comseus arredores do que em concentra0ão com a tarefa afa5er. 1augh suspirou resignado& ele sabia que essa recrutaseria um problema.

    *enente -il!erA,. -ua !o5 ecoou pelo canal abertoe atra!és do traje ele pode !er a garota saltar. *Garota,porque ela mal tinha (E anos assim como mal tinhasa>do do campo de treinamento. le desejou poder di5erque não sabia porque ela já tinha sido escolhida para um

    esquadrão daqueles% mas ele sabia./ !o5 de -il!er respondeu estridentemente% *-im%

    -argento de reinoA, le a pegara com a guarda bai"amais uma !e5. al!e5 se ele fi5esse isso !e5es o suficiente%ela se concentrasse. al!e5.

    1augh se apro"imou do traje de -il!er% perto osuficiente para que ela pudesse !er seus olhos e nari5atra!és do plástico brilhante. *enente -il!er% !oc3 nãoacha que de!eria estar prestando aten0ão aotreinamento ao in!és de ficar fascinada com as lu5esbrilhantes,

    *-im% -argentoA,% ela respondeu e ficou um pouco

    a!ermelhada.1augh não se impressionou. */bai"e+se e fa0a )7%

    tenenteA, / pancada de seu calcanhar na poeira docampo ressoa!a enquanto ele se afasta!a.

    / tenente Jessica -il!er suspirou e se direcionoupara frente% as cócegas atrás de sua orelha fe5 com quesoubesse que o @nstrutor de reino tinha feito a cone"ãono!amente. /quela coisa tinha a tend3ncia irritante deestalar quando ela esta!a surpresa e mo!ia sua cabe0a

    bruscamente& um e+mail para o designer iria resol!eraquilo% ela espera!a. /quilo não ser!ia para combate.;m flu"o de dados passou pelo seu dataport enquantoela digita!a uma rápida rotina5inha para os ser!o+motores do traje% fa5endo com que eles fi5essem omo!imento repetiti!o da fle"ão por si só% enquanto ela!olta!a a contemplar a bele5a do soft?are de controle eseu pseudo centro de aprendi5ado. / pala!ra *bele5a,saiu de seus lábios.

    DepósitoGreg 1rai5er caminhou pela !acilante escada de

    madeira com um pouco mais do que uma pequenaconfusão. ' ambiente que ele espera!a eram paredesbranqu>ssimas e brilho de alum>nio% não uma pequenacasa nos sub#rbios. =orém% a lu5 era forte e clara% e ha!iaum pequeno 5umbido de hard?are no ar que erainconfund>!el em qualquer lugar. ra aquele 5umbido deF75 que sai dos eletrHnicos em funcionamento e elepodia sentir uma pequena tensão atrás do seu pesco0o sees!aindo enquanto ele adentra!a o local.

    Iuando ele chegou até a porta fechada% que di!idiaa área do porão em algo por !olta de um metro e meioquadrado% ele te!e uma idéia melhor sobre com o que

    esta!a lidando. ;ma simples porta de madeira% ela tinhauma resson4ncia peculiar de fibras sólidas em seu centroquando ele bateu% e o alto+falante cin5a metálico e obotão ao seu lado eram definiti!amente modernos.

    *-im, ;ma !o5 bai"a saiu do alto+falante. laesta!a irritada.

    *-im% -r. /lbacastle o -r. 1ra5ier da echnotica.u liguei mais cedo% falando sobre mo!er alguns dos seusequipamentos para o no!o escritório,.

    ou!e uma pausa e o som ecoante de uma batidaabafada. *u me lembro,% disse a !o5 no!amente. *8ouabrir a porta para !oc3. ome cuidado com a estante

    sua esquerda,.' 5umbido tremido que passou pela porta foi

    seguido por um belo e sua!e som de um dispositi!opu"ando para trás uma grande barra. ntão a porta seabriu e 1ra5ier entrou em um mundo completamentediferente.

     

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    !oltado K7 quilHmetros% para seu escritório e seusgrandes espa0os laboratoriais. /qui ha!iam as paredesbrancas perfeitamente limpas como ele espera!a% aquiesta!a os bancos de dados e os cabos de interfacepassando pelo chão que era marcado de c>rculosconc3ntricos com linhas graduais em praticamente todasdire0$es arcanas% aqui esta!am os resultados de uma !ida

    de trabalhos de um homem com uma das melhoresmentes sobre integra0ão e design de sistemas do pa>s% sepudesse acreditar na ger3ncia da echnotica. ' ar noquarto esta!a um pouco gelado% então 1ra5ier colocou deno!o seu paletó.

     nica com are!ela0ão. *u !im porque queria encontrá+lo. u !enholendo suas colunas na Neb por% bem% bons cinco anos.u nunca pensei que !oc3 esti!esse interessado em

    *mudar de lado,% como alguns diriam,./ cadeira fe5 quase um 5umbido subconsciente%

    enquanto ela se afasta!a e !ira!a% se apro"imando de1ra5ier. le não podia entender como algo tão pesadoesta!a se mo!endo 2 parecia estar flutuando no ar.*1ra5ier% não é cil para qualquerum conseguir algo,. Nilly sorriu% como se esti!esse

    ou!indo uma piada particular.*@sso é !erdade% Nilly. /inda assim% a ecnocracia

    foi demoni5ada pelas radi0$es por centenas de anos.8oc3 parecia estar se saindo muito bem como umprofessor do campus !irtual da Joliet. =or que decidiriarepentinamente se unir ao inimigo,

    's olhos de /lbacastle se cerraram um pouco%fitando 1ra5ier. 1ra5ier desen!ol!eu o s#bito desejo deestar em qualquer outro lugar% mas antes que ele pudesselimpar sua garganta% /lbacastle falou. *'s /deptos meofereceram um mundo onde eu poderia deitar na camatodo dia com meu cérebro preso em um gigante !>deo

    game% onde todos eles seriam magos e meus amigos eminha fam>lia seriam os jogadores% todos presos em umjogo% enquanto meu corpo se deca>a% apodrecia e morriae% se eu ti!esse sorte% eu ficaria jogando o jogo deles atémesmo depois de toda essa besteira. / @tera0ão P meofereceu um no!o par de pernas% um pouco de terapiapara meus bra0os% um laboratório maior% fundos e umescritório com uma !ista. 'h% e não podemos esquecerda bela e jo!em secretária com atre!idos seios. / chancede fa5er um mundo melhor era apenas besteira. =urabesteira,. / cadeira se mo!eu um pouco mais parafrente% fa5endo o homem que esta!a nela olhasse para

    1ra5ier. *

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    ter sido um deles quando ainda esta!a na escola,.1ra5ier limpou sua garganta. *dodo grupo de computadores no meio da sala passou pelacabe0a de 1ra5ier. / mão com tr3s dedos alcan0ou a

    estante pró"ima porta e mo!eu aquele grande pesopara a esquerda alguns cent>metros. 'nde os dedosempurraram% o metal ficou torcido% apenas um pouco.

    *u !enho pensando em fa5er isso por um ano.

    stamos perdendo tempo% 1ra5ier. =egue aquele drone sua esquerda 2 não% aquele que parece como umajoaninha de Q7 :g 2 e !amos,.

    *;ma coisa% senhor. Como !oc3 sobe as escadas,;ma risada foi toda a resposta que ele te!e% mas um

    dos drones pró"imos porta% na #ltima prateleira daestante pareceu tremer enquanto desperta!a com o som

    de um gerador elétrico se iniciando e se mo!eu emgrandes passadas para a porta.

    *'bser!e e aprenda% jo!em pada?an. 'bser!e eaprenda,.

    Prólogo: Contratações 9

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    Introdução: As Ferramentas

    Tecnologia. Ela é tanto uma benção comouma maldição para os povos — não apenassociedades modernas, mas culturas tãoantigas quanto a Humanidade. Desde osprimórdios, do Homem que observou quepoderia lascar uma pedra na outra,esculpindo assim sua compleição aoscientistas modernos debruçados sob mesas

    de projetos, devaneiando para construiruma mquina que os levassem para outra estrela, a!umanidade t"m criado #erramentas para l!e ajudar amodelar e criar o tipo de mundo que deseja viver.

    $erramentas são, inicial e principalmente, as c!avesda tecnologia.

    % que são #erramentas& Elas são apenas peças demetal e madeira, coisas com nomes e'óticos ou são algomais& (inda, o que são mquinas& )ão simplesmenteconstrutos e instrumentos que e'pressam a ess"ncia doEgo ou também algo mais& *uando termina a visão douniverso como uma entidade divis+vel e começa o

    entendimento e'istencial e de todas as suas partes comosendo #erramenta e uma mquina&

    ( teração -, como uma onvenção, tenta tornaresse entendimento inato. Esses Tecnocratas tentamenglobar esse n+vel de con!ecimento e aplic/lo em suasvidas visando esses par0metros de mutabilidade. (lgunsse concentram na e'tensão do mundo/mquina em )i, etornam/se ciborgs, e as ampli#icaç1es e e'tenç1es das!abilidades dessas #erramentas naturais, seus corpos.(lguns tentam empurrar o Ego para dentro do mundo/

    mquina, enviando suas próprias personalidades a #im dese tornarem intelig"ncias arti#iciais, criando novosmétodos de gerenciamento pessoal que leve o Ego atornar/se sua própria #erramenta. (lguns são maisreclusos, e'plorando o espaço do mundo/mquina,tentando descobrir suas leis e regras, tornando/as uma#erramenta para seus objetivos e assim criando novosmateriais, envolvendo o Ego em verdadeiros oceanos dein#ormação, projetando instrumentos comple'os parapermitir o Ego alcançar os limites do que possa seraper#eiçoado e, atingido isso, ir além.

    laro, isso é verdadeiro para todos os membros da

    Tecnocracia, mas a teração - e'empli#ica ae'ternali2ação do universo como uma mquina, como

    10  Iteração X 

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    uma #erramenta, mais que qualquer outro grupo. *uerseja o operrio na lin!a de montagem, que entende seupapel no grande projeto e sua import0ncia no#uncionamento do mundo em si, ao mais alto luminado,abreviando as #ronteiras entre o Ego e a #erramenta atée'istir apenas uma #ina membrana, pronta para serrompida, ! um lugar para tudo. (lgumas ve2es o lugar

    precisa ser de#inido, algumas ve2es precisa ser #orçada 3seus detentores.

     Tema: Capacitação Humana teradores sustentam as criaç1es ideias com as quais

    a Tecnocracia educou a !umanidade. (ntes disso, a%rdem da 4a2ão patrocinava um mundo lógico e seguro,mas principalmente por o#erecer a !umanidade as#erramentas para sobreviver — #erramentas mel!orespara agricultura, para um mel!or bem/estar, para umacomunicação mais #cil e uma viagem mais rpida.ndependente das motivaç1es modernas de se #a2er isso,

    a teração - continua nesse camin!o. (lguns cientistaspodem prosseguir com suas teorias de como o mundo#unciona e porque esse comple'o sistema trabal!a. 5o#im das contas, para os teradores, ja2em produtosconcretos6 aplicaç1es 7teis e #erramentas que dão a!umanidade maior poder para modelar e entender seuuniverso. omo um sbio certa ve2 observou, 8D" a um!omem a escol!a entre a liberdade tardia e o jantar deagora e ele escol!ar jantar a todo momento, visto queest 3 sua #rente e é tang+vel9. teradores não #a2em umespetculo de idealismo, coisas e#"meras e convolutas, ouabstração teórica di#+cil de se entender. Eles colocam,

    através do trabal!o, produtos 7teis e concretos na #rentedas pessoas.% problema dos teradores est na car"ncia de

    pensamento bsico sobre as consequ"ncias. :ara osteradores, é sempre apropriado #a2er alguma coisa novae abrir a porta da e'pansão !umana. ;s ve2es, pessoas setornam menos que projetos secundrios quandocomparadas a pró'ima mquina nova. %utras ve2es, a!umanidade não est pronta ainda. %s teradoresacreditam que, com as #erramentas certas, a !umanidadepode ser  preparada para qualquer coisa, mas a obsessãocom as #erramentas tende a #a2er os teradores perderem

    o lado !umano da equação. ronicamente, esse de#eitoleva a descapacitação de muitas das pessoas que osteradores constru+ram #erramentas para ajud/las, vistoque as

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    entendimento bsico que guia a onvenção, atual e!istoricamente. Esse cap+tulo também reune trec!os edissertaç1es que debatem os vrios sentimentos que osmembros da onvenção nutrem sobre as pessoas e ascoisas #ora do grupo.

    Ciclo II: Código disserta o material !ierrquico e aestrutura da onvenção. omo essa estrutura mudou

    com o surgimento da Tempestade de (vatares& omo osnovos membros se unem ao grupo, que divis1es, tanto

    sociais como pol+ticas, e'istem para receb"/los& *ual é,realmente, o paradigma da teração - e como ele di#eredo restante da Tecnocracia&

    Ciclo III: Módulos segue por alguns dos membrosmais con!ecidos e alguns dos equipamentos maispopulares da onvenção, incluindo os novos projetos detrajes de combate. (lém disso, ! uma discussão de

    como condu2ir uma cr>nica completa baseada apenas nateração -.

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    Introdução: As Ferramentas 13

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     Ciclo Um: Cabeçalho

    Depósito: Arquivo, Autor: William

     Albacastle, Data: 19/04/2001, Assunto:

     Funda!es "istóricas da #tera$o %&

    Essa é uma rara oportunidade de fuçaros arquivos da Iteração X por diversão emseus dias de folga. É um tipocompletamente diferente de diversão

    perceber que tudo que você escreve estásendo derramado ao lado de alguns dos

    outros trabalhos. ode ser o maior cumprimento que a!onvenção pode oferecer a você" especialmente se vocêé um recruta de fora da #ecnocracia.

    $im" eu sou um e%&'depto da (irtualidade. $im" éincomum. )ão" não é tão incomum quanto pode&seimaginar.

    Em todo caso" eu estava falando sobre hist*ria.+ist*ria é particularmente importante para a#ecnocracia" porque eles vivem para fa,ê&la. 'ocontrário de alguns grupos que eu poderia mencionar" a

    #ecnocracia considera suas fundaç-es em grande parteassunto de registros" não grandes viagens de descoberta.

    s fatos são o que são" registrados" estáticos e s*precisam ser pesquisados. que não pode ser relembradopelos registros pode ser racionali,ado" l*gica ecompreensão aplicadas" e deduç-es criadas" /ulgadas comrigor" e então acreditadas ou não" como a revisão dospares decidir. 0s ve,es funciona" outras ve,es não. )amaioria das ve,es funciona. 's chances são de que vocês

    lendo este te%to são produtos de uma educação ocidentale assim são muito familiares com esse modo de pensarsobre hist*ria. (ocês têm a vantagem sobre um n1merodecrescente.

    Infeli,mente" e%istem grupos que irredutivelmentemantêm que hist*ria é apenas tão plástica quanto umbrinquedo de gosma. ' maioria destes é composta pormentirosos" ladr-es e pol2ticos" então nenhum de n*sdevia estar realmente surpreso. 'lguns dos /ámencionados mentirosos" ladr-es e pol2ticos" a maioriados quais a maioria dos quais possuiam um machado paraafiar" liberou um pequeno te%to para outro pessoal legal"

    chamado #radiç-es" que fingia di,er a verdade sobre oque acontece dentro da Iteração X. !omo grande parte

     Ciclo Um: Cabeçalho 15

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    das boas mentiras" e%iste alguma verdade nele" mas emgrande parte é s* besteira. É claro" sua audiência oengoliu. É muito mais fácil acreditar que os caras que secertificam que você tem um carro que funciona" protegevocê das bi,arrices que saltam noite adentro e fa,emmembros protéticos para que garotinhas possam voltar acorrer são os caras maus" certo3 !erto3

    4ma das coisas mais importantes para se ter emmente é que a Iteração X não esteve sempre 5 frente doque acontece na tecnologia !onsensual" a despeito doque alguns dos fanáticos mais e%altados querem que vocêpensem. ' prensa é um e%emplo perfeito disso" mas n*schegaremos nela depois. ' idéia principal de verdadepara ter em mente é que algumas ve,es n*s estamos nafrente" muito 5 frente" e algumas ve,es n*s ficamossimplesmente tão surpresos quanto o resto do mundo.E%iste apenas um n1mero limitado de membros daIteração X" poucos dos quais são Iluminados. 6esmocom todo o aumento no mundo" s* e%iste uma certa

    quantidade que podemos fa,er. 76uitos olhos fa,em osproblemas sumirem8" é o que di,em" mas e%istem muitomais das 6assas no mundo que n*s.

     A Ampulheta Cheia  (e/a as hist*rias oficiais e você verá que muitos de

    nossos irmãos&de&armas acham que a Iteração X é aherdeira de uma das mais longas linhagens depensamento humano" competindo apenas com os assimchamados radores dos $onhos por esta honra. Eu achoque eles são sodomitas arrogantes" é o que acho" mas essaé a linha em comum. !laro que" eles estão um pouco

    apoiados por fatos. É verdade que a idéia da criação deferramentas volta ao começo do dom2nio da+umanidade de seu ecosistema. É verdade que n*stemos um pouco dessa herança por si mesmos" /á quepara n*s" o mundo é uma vasta máquina preenchida atéa borda por ferramentas prontas para usarmos ou ascriarmos. or outro lado" o homem honesto tem quedi,er que todas as outras pessoas nesta bola de lama têmesta mesma herança. !ada outro meio de resolverproblemas" descobrir novos modos de fa,er coisas" estáenraigado na mesma idéia básica.

     )o pr2ncipio" obviamente" haviam os que fa,iam

    ferramentas. s lascadores de pedra e os polidores deossos definem bastante o que a Iteração X era e ainda é.' +umanidade vivia vidas duras e morria mortes duras.'lguns membros dos clãs decidiram pegar uma rocha emuma mão e uma tocha na outra" e sair no escuro parapegar as coisas que estavam matando suas fam2lias. sque ficaram nas cavernas fi,eram coisas como... bem"encontrar cavernas para ficar" descobrir que gravetosqueimados permitem a você desenhar nas paredes e quese você unisse grunhidos de um certo modo econvencesse os outros a concordarem com isso" vocêpoderia comunicar" para compartilhar melhor hist*rias

    sobre do que a vida se tratava" para que algumconhecimento pudesse se acumular a cada geração.

    $e você me perguntasse" eu diria que aquelesinvestindo contra a escuridão com uma tocha e umapedra" e aqueles ficando em casa descobrindo comopreservar o conhecimento pra suas crianças" aqueles doisgrupos realmente evolu2ram nas bases da Iteração X.rotegemos nossas fam2lias" se/a com uma pedra e umatocha" ou com um braço de metal e um canhão de

    plasma. reservamos o conhecimento para o futuro" 5sve,es em paredes de cavernas e grunhidos" ou nas super&modernas matri,es de arma,enamento digitais ou decristal e inteligências artificiais que nunca podem sermortas e sempre serão capa,es de contar a pr*%imahist*ria. Em um sentido muito verdadeiro" a vida ho/e éa mesma que sempre foi.

    9e volta a aqueles dias" não havia batalha peloscoraç-es e mentes da população entre as #radiç-es e a#ecnocracia. 6erda" ninguém era sequer organi,ado osuficiente para se dividir em campos: quaisquer conflitoseram entre indiv2duos com um pouco de poder aqui e ali.

     )o geral" não era nem misticismo ou a tecnologianascente que estava segurando as rédeas" no entanto: era!ultura" com um ;!; mai1sculo. )ão haviam pessoassuficientes com uga&buga de ponta de um modo ou outropara realmente controlar a !ultura. 'o invés disso" elacresceu 5 sua volta e os espertos se agarraram a elaquando começou a adernar. s est1pidos foramatropelados.

     )ovamente" idéias protoecnocratas estavamcorrendo por a2 semi&formadas< as idéias de se organi,arpara governo e eficiência" n1meros para o comércio"linguagem mais e%pressiva = a maioria daquelas eram

    colocadas 5 frente por homens e mulheres quecompreendiam que a pr*pria !ultura era uma máquina eferramenta altamente comple%a que precisava dehabilidade e compreensão. !om esse a%ioma básicopairando em torno de suas cabeças" eles tinham avantagem daqueles que acreditavam que haviam umaordem m2stica que apenas eles podiam compreender eque o homem comum precisava que eles" os sacerdotesde misticismo" a interpretassem. !oisa engraçada sobre ohomem comum = ele gosta de auto&determinaçãomesmo que ele não este/a pronto para isso" ele gosta deescolhas mesmo quando não pode compreendê&las" e se

    você quer o apoio do homem comum" você dá apenas osuficiente que ele quer para ganhar sua confiança" seurespeito e sua crença de que pode dar mais a ele.

    'h" mas quanto 5 Iteração X" nossos precursoresfilos*ficos eram ferreiros" metal1rgicos" /oalheiros eartesãos de todos os tipos. $e uma ferramenta podia sercriada" eles estavam trabalhando nela. )ormalmenteeles a descobriam primeiro. 'lgumas ve,es não. cobrefoi uma das grandes" /á que ele não fa,ia e%celentes /*ias"e sim e%celentes armas. or volta de >??? c.!." ahumanidade começou a aproveitar toda a coisa de vidaurbana e matemática. 9ois mil anos depois @A??? a.!.B"

    você chega ao in2cio da Idade do Cerro e o poder realsobre a !ultura e as 6assas que n*s atualmente detemos

    16  Iteração X

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    começou e%atamente por volta desta época" porque oferro era o grande protetor" o grande destruidor e ogrande criador" permitindo que mais mecanismos quenunca fossem constru2dos e durassem.

    Isso nos trás aos protot2picos 'rt2fices.

     Antigos Artífices 's hist*rias dos 'rt2fices nos arquivos são

    volumosos em hist*ria grega e chinesa. 'té onde possodi,er" isso está cert2ssimo. )o entanto" sempre e%istemtraços que levam a empatar esta posição. 4ma dasreferências mais antigas aos 'rt2fices se originavam da6esopotDmia" nos trabalhos de construção e irrigação =sem surpresas" novas cavernas e novos modos de não terque sair na noite com uma pedra para procurar comida.#alve, um dos mais interessantes rastros antigos podemser vistos em referências a Imhotep" um eg2pcio queviveu por volta de F? a.!.. Ele era o arquiteto daprimeira pirDmide e" de acordo com sua reputação" um

    especialista em medicina. )ão me surpreende que osrogenitores o reinvindiquem como um dos seustambém" mas eu acho que cada um pode ter seu pedaço.

     Contribuição Grega  Guando você sai dos livros empoeirados de hist*ria"

    você começa a seguir em frente até o coração da hist*riados 'rt2fices< a Hrécia. (ocê é um tipo educado" tenhocerte,a que conhece a hist*ria de 9édalo. 'prisionadopelo ei 6inos com seu filho" constr*i asas de cera deabelha e penas para seu filho e si mesmo" voa pela/anela" o garoto Jcaro voa alto de mais e desaba mais

    rápido que um avião dos Estados 4nidos3 E%atamente"aquele Jcaro. s 'rt2fices eram not*rios na hist*ria de9édalo. 'té onde as parábolas vão" esta é uma boa"dando dicas s*lidas do perigo da hubris por um lado" epelo outro reforçando a idéia que se realmentetentarmos" n*s podemos voar.

    6ais tarde" na Hrécia" você assiste ao in2cio deinvenç-es menos fantasiosas. (ocê vê itágoras" a quemmuitos Iteradores X,es seguem os passos até ho/e.7)1meros são o alicerce do 4niverso8. (ocê aindaouvirá isso dito em qualquer laborat*rio que umEstat2stico freqKente e" até onde qualquer um pode di,er"

    ele não está indo longe demais" mas itágoras estava láprimeiro e ninguém desde então nos dei%a esquecer.Esses dias você não ouve muito sobre as outras crençasde itágoras" como reencarnação" porque a #ecnocracianão é realmente disposta a dei%ar o misticismo sermisturado com a sua ciência. #enho que concordar comeles nisso" /á que nunca achei que fosse uma boa mistura"mas e%iste uma minoria de pessoas" mesmo na IteraçãoX" que é muito religiosa em seu ponto de vista e podematé mesmo dar a itágoras uma chance pela sua grana.

    9epois disso" você tem o pupilo do pupilo deitágoras" 'rchtLas de #arento" a quem mesmo os mais

    devotos !ultistas da 6áquina da Iteração X @mais sobreeles depois" bem depoisB abraçam alegremente. Ele era o

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    engenheiro prático se comparado ao pesquisador te*ricoitágoras" e se e%iste alguma coisa que a ItX ama" é umengenheiro prático. $upostamente" ele era um grandeamante de autMmatos" logo" um homem de minhaestima. E%istem alguns registros que di,em que ele atémesmo criou um pássaro mecDnico para um dignitáriovisitante ou outro: minha opinião é de que se ele fe, um"

    havia uma mulher envolvida em algum ponto. )*s não podemos realmente falar sobre os gregos

    sem pelo menos citar no melhor deles< 'rquimedes.7EureNaO8. Eu ouvi alguns de vocês di,erem. $im" eutambém ainda rio sobre esta velha piada. 'rquimedesviveu por volta de P? a.!." coloque ou retire algunsanos para um lado ou outro @e se estiver realmenteinteressado" você pode ir procurar: que bem fa, ter omaior arquivo digital do planeta se você não o usa3B.Este é o homem a quem muitos" muitos em nossa!onvenção ainda querem ser iguais. Ele pro/etou ahélice hidráulica. Ele criou máquinas de guerra para

    defender seu pa2s. É dif2cil superar isso.' verdadeira ra,ão pela qual a Iteração X" e os

    'rt2fices antes deles" são tão apai%onados pela Hréciaantiga é realmente a filosofia que levou tantospensadores poderosos e dinDmicos a estarem lá. Estea%ioma filos*fico é o seguinte< a )ature,a pode sere%plicada pela ra,ão. É isso. 4ma idéia simples comoessa" que parece tão *bvia para você e eu" virou o mundode ponta&cabeça. Essa 1nica idéia se espalhou pelasociedade e essencialmente pavimentou o caminho paraa #ecnocracia como um todo e a Iteração X emparticular. 'final" máquinas e ferramentas são

    condescendentes 5 ra,ão. a,ão é o seu motivo.O Candidato Chinês 

    Eu realmente não vou entrar muito no lado chinêsda casa. )esses dias" os Qaibatsus são parte da#ecnocracia" mas sua agenda é local 5 esfera asiática" domesmo modo que a #ecnocracia em si é concentrada naEuropa e nos Estados 4nidos. $* lamento que elestenham pego a melhor g2ria como nome = os !inco9rag-es de 6etal.

    ' primeira" talve, a melhor" coisa a perceber sobreos chineses é que eles tinham uma boa influência sobre o

    ocidente no que di, respeito a inovaç-es tecnol*gicas"por muito" muito tempo. !onsidere que do décimoprimeiro século a.!. até cerca de P? a.!." a 9inastiaQhou era o ponto alto da !hina. Estabilidade deste tipodepende de alguns ideais de base e a crença que ogoverno pode liderar as 6assas de modo confiável. Essassão crenças do tipo que forma a base da #ecnocracia.

     )ão é nenhuma surpresa que no 'ao 'e ()in*"Rao #,u populari,ou idéias na cultura !hinesa que aindase mantém e tornando nosso trabalho poss2vel ho/e.$eriedade e auto&controle eram grandes virtudes em suamente. 6oderação e equil2brio não eram menos

    importantes. #alve, uma das virtudes mais ignoradasdefendida aqui era a idéia de usar o m2nimo de esforço

    18  Iteração X

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    necessário para e%ecutar seu trabalho = eficiência. araeficiência" você precisa de ferramentas. E ferramentassão a ra,ão de ser desta !onvenção.

    !onf1cio veio um pouco depois" mas um monte dosensinamentos que ele originou também são importantepara n*s. s  Analectos pMs um monte das idéias queestava circulando ao redor antes em um s* lugar =

    resolução" simplicidade" perfeição através da purificaçãode si mesmo" lealdade e emoção sub/ugada. Esta 1ltimarealmente merece um pouco mais que palavras. Coi ditopor outros @tipicamente aqueles com um machado paraafiarB que a #ecnocracia em geral" e a Iteração X emparticular" quer arrancar a impure,a da emoção humanae erradicar a habilidade da +umanidade sentir amor"dese/o" medo" dor e gl*ria" para substitu2&la com umacarapaça maciça e sem te%tura de l*gica. Isso é besteira.+umanos têm emoç-es por uma ra,ão" /á que e%istemproblemas que s* podem ser resolvidos pela aplicação decompreensão emocional. $* um idiota @ou um membro

    do !ulto da 6áquinaB acreditaria que estascompreens-es não são importantes. !ontrário 5 crençapopular" a maioria da Iteração X não é idiota. 6estre!onf1cio não era um idiota. E%perimentar emoçãosub/ugada" na mente de !onf1cio" não era abandonar aemoção" mas temperá&la com sabedoria e l*gica. Essaidéia não foi perdida por n*s.

    É claro" nem precisa falar de $un #,u. homem foiincr2vel.  A Arte da +uerra ainda está nas prateleiras@f2sicas ou virtuaisB de cada membro decente da!onvenção que eu conheço" assim como na minha. )ele" $un #,u mostra o modo da guerra" mas a guerra é

    s* uma metámora para assuntos maiores na vida. 'svirtudes de um bom general incluem plane/amentocuidadoso" ponderação" eficiência e o avassalador uso doconhecimento" particularmente de seu inimigo. (ocêdeve ser prudente" bravo" calmo" insens2vel e sememoç-es. )ovamente" ve/a minha discussão sobre nãoter emoç-es acima" o mesmo se aplica aqui. $un #,ualerta repetidamente contra dei%ar suas emoç-es seremuma empunhadura que seus inimigos podem usá&lo paraarrastá&lo pelo campo" mas não alerta para que você nãotenha nenhuma. 9e fato" e%istem muitas passagens queenaltecem as virtudes da bravura e da pai%ão para ser

    bem sucedido. Ele apenas di," em suma" 7)ão dei%e apai%ão governá&lo8" concordo com isso.

    E%istem ainda vários fil*sofos chineses" de $su&maCa" a 6o 9i e mais centenas. rocure&os. esquise. 9êum n* em sua cabeça com suas teorias e estratégiasenquanto tenta imaginar como eles devem ter parecidoem sua época radicais e novos. onha&se no lugar de umplebeu que trabalhou a terra com suas mãos nuas portoda sua vida" ouvindo que e%istia uma ordemestabelecida e que mesmo ele tinha uma chance decompreender parte do universo e seu lugar nele. !oisagrande. É o tipo de mensagem que levou os gregos a

    criarem a democracia @com alguma a/uda" sou levado aacreditar" caso eu leia muita propaganda da )6B.

     )a !hina isso levou 5 ascenção de um Impérioainda mais poderoso" com o Imperador Gin $hihuang notopo. Este é o cara que transformou a !hina naverdadeira potência que se tornou" por um tempo. 'cunhagem e a escrita padroni,adas chinesas permitirammercadores via/ar amplamente pelo continente" levandohist*rias e conhecimento com eles. Ele construiu

    estradas para facilitar as viagens dos e%ércitos e ocomeço da Hrande 6uralha para proteger seu povo desaqueadores. 6ais notável de tudo" ele tinha um e%ércitode um milhão de homens" todos armados e armaduradostão bem quanto o Império podia dei%á&los. Isto é maisimportante = de nossa perspectiva" de qualquer modo= porque para fa,ê&lo ele tinha que desenvolver novastecnologias para sua construção em massa" novos modosde organi,ar homens e material" novos ferramentas paracomandar uma fera dessas e mantê&la sob controle. Emresumo" ele era provavelmente um de nossos maioresprecursores e um de nossos menos apreciados. 4ma

    tremenda vergonha" eu digo. É claro" outros dirão que oImperador Gin era um lunático que alegava estarcombatendo uma ameaça sobrenatural e transformouvastos n1meros de livros em cin,as. Eu vou di,er quesinto muito pelos livros.

    O Oriente r!"imo Eu estaria lhes fa,endo um grande deserviço caso

    não mencionasse o riente r*%imo ao falar sobre asinfluências antigas ou pelo menos clássicas. Jndia" érsiae uma gama de civili,aç-es islDmicas concederam umaenorme fatia de conhecimento da qual ainda

    dependemos vitalmente ho/e = como o ,ero" orepresentante para nada. !omo álgebra" que vocêprovavelmente odiava na escola e dese/ava ter prestadomais atenção depois que saiu. !omo algodão" que seoriginou com os muçulmanos. )ão se pode encontrardefeitos em um material supostamente usado pelopr*prio 6aomé. #em que ser confortável.

    rovavelmente o mais digno de nota fil*sofo&cientista do riente r*%imo teria que ser al&ShTari,imi. Ele era um astrMnomo e matemático queescreveu um tratado definitivo sobre algarismos arábicos.$im" isso mesmo" o pr*prio punhado de figuras

    representativas multi&utilidades que n*s usamos parapreencher nossos cheques todo mês e calcular atra/et*ria para enviarmos sondas além de nosso sistemasolar" ele nos deu. $eus companheiros estudiosos eram oscanais primários através dos quais vieram os te%tosgregos sobre as quais as tradiç-es ocidentais foramconstru2das. $em eles" as coisas seriam bem diferentes @eminha emoção anterior sobre a nature,a dos feitos gregosseria muito mais curtaB.

    E%iste todo tipo de tecnologias fragmentárias ecompletas que os cavaleiros trou%eram da rimeira!ru,ada. s vene,ianos devem a vidreiros muçulmanos

    pelos vitrais. Irrigação" colheitas" como arro," armas etécnicas de combate @que são ferramentas em siB

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    orientais" e a pr*pria coisa de construir castelos" todasacabaram vindo daquela época e conflito. Guase fa, todoaquele sangue e gritos e coisas pontudas terem valido apena" não3

     #pocas $enebrosasÉ claro" isto não podia durar para sempre. )unca

    dura. )este caso" você tem os cronol*gicamentepr*%imos colapso da 9inastia +an da !hina e a quedade oma levando a vastas quantias de e%altaçãoemocional" tumulto econMmico e outras coisasdesagradáveis que simplesmente não são muito boas paraa sociedade ou para a cultura em geral. ' !hina" é claro"se construiu no mecanismo de que para conquistá&la"você tinha que adotar suas instituiç-es e tradiç-ese%istentes" essencialmente se tornando !hina" emantendo suas tecnologias e estruturas. oma" por outrolado" um pouco mais dif2cil e os 'rt2fices que haviamherdado de itágoras e +eron agiram como tripas de

    inseto no para&brisas de um carro e foram arrastados portoda a Europa.6esmo assim" você não pode manter um bom

    homem com uma ferramenta em sua mão de cabeçabai%a. (e/a !onstantinopla" entre P> e P>U d.!." elesconseguiram erguer uma imensa igre/a abobadada" aVas2lica de $anta $ofia. Este é o tipo de dedicação 5engenharia e reali,aç-es que abre o caminho para quehomens racionais irem mais alto" mesmo que por umacausa irracional. 6ais prova de que uma certa quantia deirracionalidade se encai%a bem neste ninho de  primadonnas  e obsessivos. É sobre a #ecnocracia como um

    todo que estou falando aqui" não s* a Iteração X.'nalise o Império Vi,antino por volta de FU> d.!.4m arquiteto e quim2co s2rio chamado SalliniNosconseguiu finalmente aperfeiçoar uma das maisdevastadoras armas da época< o Cogo Hrego. egue umagrande bola de piche" tempere com um coquetel qu2micoe a acenda até que queime como uma grande eassustadora bola de popa verde flame/ante. Wogue&a emseus inimigos e a assista queimar todos seus barcos" suascasas" suas roupas e seus corpos. Invenção brilhante"neg*cio bonito. Gueria ter sido o primeiro a testar. velho SalliniNos teria se encai%ado perfeitamente entre

    os empreiteiros do 9epartamento de 9efesa que conheci.egue as bibliotecas persas" estudiosos gregose%ilados de Vi,Dncio" uma forte crença de que 9eushavia criado o universo como uma máquina ordenadaque poderia ser e%plorada e compreendida" estacompreensão por si s* sendo uma forma de devoção aodivino" ponha&os /untos e você tem Vagdá se tornando amaior fonte de inovação e tecnologia do mundo por unsséculos. Rá" você tem os Vani 6usa @Cilhos da 6usaB"que computaram a circunferência da #erra além de criaras ferramentas hidráulicas e pneumáticas em ?? d.!..

    É claro" não podemos nos esquecer da Europa. 9e

    volta ao ocidente" homens mais sutis estavamcapitali,ando no conhecimento que se espalhou para

    todos os lados quando oma desmoronou para produ,irnovos métodos agr2colas. $em este novo con/unto deferramentas em seu cinto" o norte da Europa nuncapoderia ter se tornado uma força continental. !om ele"bem" você vê e%atamente o que aconteceu. +avia gruposde homens que buscavam acumular conhecimento"codificá&lo" compreendê&lo" dissecá&lo e usá&lo. É por isso

    que você vê tantos te%tos gregos vindos do Reste e sendotradu,idos. +avia pessoas querendo ouvi&los.

    O %ito da &ra %ítica  'qui" é claro" é onde n*s entramos na maior parte

    da distorção e manipulação a respeito da hist*ria daIteração X. 'lguns membros muito desiludidos da!onvenção o fariam acreditar que a assim chamada 7Era62tica8 foi uma criação perversa" uma abominação"for/ada pela combinação abismal da força da #radição+ermética e dos !oristas !elestiais" e que a+umanidade entrou em um vasto reino de mil anos de

    escuridão e infindável miséria como um resultado dara,ão e tecnologia serem forçadas a submissão. Eles dirãoque os poderes horrendos de bru%as" magos e sacerdotestornaram a vida no mundo como um tecnologista umaimpossibilidade" e apenas através de sua pr*priainabalável dedicação aos preceitos de controle rigorosopudemos ter esta era moderna de maravilhastecnol*gicas que temos ho/e.

    Em resumo" eles estão tão cheios de merda que umapitada de en%ofre é tudo que os separa de ser um beloe%emplo do Cogo Hrego de SalliniNos.

    Vem" certo" era ruim. Era feio. 4m monte de

    pessoas morriam e muito mais sofriam. or outro lado"tem sido daquele /eito sempre" e se você apontarqualquer grande cidade no planeta" eu posso lhe mostrara classe oprimida que ainda está sofrendo" morrendo eapodrecendo por dentro. ' principal diferença é que osatuais têm um cenário melhor.

    'gora" se você está comparando a lista de pessoasque se deram bem durante o per2odo" os 'rt2ficesestavam entre os melhores. #odo mundo conhecemoinhos e engenhos de cerco: duas coisas que nuncapararam de estar em demanda são comida e guerra. Elesnão perceberam a crescente quantidade comida vindo de

    fa,endas cada ve, mais ao norte" a lentamente crescentepopulação com técnicas de construção mais novas emelhores para abrigá&los e vesti&los. E%istia uma certatendência ao elitismo entre a #ecnocracia. )ão é nemde longe tão ruim quanto você vê nas #radiç-es" mas évis2vel. lhe o destino de Qé )inguém nos campos ecidades em desenvolvimento e perceba que ele estálentamente se tornando capa, de fa,er mais e melhor doque /amais pMde. #ambém tenha em mente que" graças apopulaç-es cada ve, maiores" havia mais gêniosnascendo a cada ano. 'lguns dos maiores membros dos'rt2fices eram monges e outros eclesiásticos retornando

    5 idéia do riente r*%imo de e%plorar o conhecimentode 9eus ao conhecer seu trabalho.

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    É claro" como sempre" um monte de trabalho estavasendo feito no riente" o que melhoraria nossa posição eas ferramentas que t2nhamos em mãos. 'lgoritmiadiantaram um pouco o sistema numeral arábico daépoca" o refinando e simplificando no bastante eficienteque usamos ho/e. (ocê pode ter ouvido falar a palavraderivada de seu nome< 7algoritmo8. )*s a usamos muito.

    $imilarmente" Ismaeel al&Wa,ari escreveu um te%tofascinante" -ivro do (on)ecimento de Dispositivos .ecnicos n*en)osos" que estabeleceu vários sistemasque os 'rt2fices estavam usando secretamente por anosao consumo p1blico. $e um te%to da época podia serchamado um 7sucesso instantDneo8" esse era um.

    's coisas praticamente seguiram em frente semmuito tumulto. contingente oriental de 'rt2ficescontinuou trabalhando nas tecnologias f2sicas emecDnicas" os indiv2duos ocidentais estavam maisseguindo os passos de seus antecessores e mantendo suascabeças bai%as com os olhos na agricultura" construção e

    os a%iomas fundamentais por trás de movimentos sociaisposteriores. É muito fácil para algumas pessoas seesquecerem que quando as coisas começam a seguir emfrente muito rápido em poucos séculos" acontece sobretrilhos lubrificados que foram dei%ados em seus lugarespor homens e mulheres que trabalharam até a e%austãodurante este per2odo. ' ra,ão" a prop*sito" que elestinham para manter suas cabeças bai%as" se devia mais aatrito entre os +erméticos e os !oristas @se lembradeles3B e ao clima pesado entre bru%as e padres. 'postoque ninguém viu isso chegando.

    'ssim" chegamos ao século XI e as coisas

    finalmente estão começando a voltar para o nosso /eito.Idéias e tecnologia árabes estão voltando para Europa" eas pessoas estão começando a falar sobre coisas comovapor e matemática. É uma época muito e%citante.Infeli,mente" é um pouco e%citante demais para algumaspessoas e elas simplesmente não conseguem ficar quietas.opO Isso aparece em suas mentes. 'gora" se você /áesteve em campo" você sabe que a 1ltima coisa que vocêquer fa,er quando está no meio de uma ,ona de guerracom dois outros grupos atirando uns nos outros élevantar esta cabeça" porque eles estarão mais que feli,esem e%plodi&la para fora de você. Isso foi e%atamente o

    que aconteceu" quando subitamente os !oroinhas e os+ermetecos subitamente vêem este outro grupopraticamente batendo a sua porta" fa,endo uma boapol2tica de vi,inhança com o povão. Rá vão os !ru,adosmarchar para as áreas islDmicas" procurando pela fontedesta horrenda infecção em suas terras e procurando acabeça do dragão para arrancá&la e ver os 'rt2ficesmorrerem. s +erméticos aproveitaram a oportunidadepara se abai%ar ainda mais e tentar esconder sua bru%ariapor trás de fachadas ainda mais elaboradas de" bem"tecnologia. Coi um bom movimento" para eles. Coirealmente uma merda para n*s.

    (e/a o que aconteceu em #oledo para ter uma idéiade tipo de coisa que estava acontecendo. Hilbert de

    'urillae tinha montado um dos primeiros centros deestudo dos 'rt2fices cidentais. 4m monte de pesquisa"especialmente a respeito de metalurgia e construção"estava se espalhando por #oledo. (ocê provavelmenteouviu 7esse aço é bomO8 a respeito de uma espada de suasoficinas. ' Igre/a marcha com soldados" espadas empunho" algumas dessas tendo sido feitas e%atamente em

    #oledo. 4m pouco de gritaria" um monte de sangue ealguns incêndios depois" não e%iste mais centro depesquisa. #udo em nome de 7purgar as 'rtes das#revas8. Enquanto isso" a alguns quilMmetros dali" ummonte de bru%as relinchando e gargalhando enquantodesenham algum s2mbolo bi,arro no chão para tentarinvocar o 9emMnio de alguém.

    +avia um bom efeito colateral de ter +erméticostentando tomar um pouco do m2sticismo dos 'rt2fices"no entanto" isso fe, alguns dos mais inteligentes falar. s'rt2fices da época eram um pouco menos severos arespeito de iconografia m2stica" verdade se/a dita" e havia

    uma pequena comunidade de indiv2duos realmenteiluminados buscando a ciência com um tempero m2stico.' alquimia foi o resultado. +o/e" sabemos ho/e quequ2mica e biof2sica são bem mais efetivas que alquimia"mas na época parecia como uma linha realmente boa depesquisa e quando dois homens estão agachados /untosno campo de batalha" eles irão se unir e tentar sair dissovivos" especialmente se o mesmo grupo está atrás deambos. Então" alquimia. )ão importa o quanto isso irritaalguns dos grandes cretinos de merda" a verdade sobreisso é que a pesquisa alqu2mica teve um resultadomagn2fico< rimium. 'lgo bem legal" rimium. Incr2vel

    supercondutor de temperatura" se maleia muito bem comcamadas cerDmicas e" a qualidade mais 1til de todas" elerepele as energias dos #ransgressores da ealidade. $evocê não acha que é o maior contribuição que alquimiapoderia ter dado a n*s" você nunca teve ninguémlançando bolas de fogo em sua bunda.

    Isso nos tra, para o século XII" e para um dos nossosmaiores apoiadores" oger Vacon. $im" o cara que fe, acabeça falante de latão que supostamente emitia papo&furado e profecia. $empre imaginei se ele simplesmentenão inventou os primeiros Dncores de noticiários. 'lgunsdos X,es da velha guarda realmente não citam Vacon

    como um dos nossos. Ele era um m2stico" um sonhador"tão distante do 7cientista r2gido8 quanto poss2vel. oroutro lado" ele sonhava sobre voar em bal-es" carros"aeroplanos e telesc*pios. $empre me pareceu que ele erao pequeno segredo obscuro da Iteração X" o irmãolevemente e%cêntrico do qual nunca falamos. Ele deusonhos 5s 6assas" no entanto" de como o futuro poderiaser. Isso é algo vital. Isso é o motivo de estarmos aquiho/e. 'h" havia outro bMnus maior para os 'rt2ficesdurante o século XIII< conecção com os grupos asiáticosque mantiveram sua tradição e coerência. s mong*isabriram uma rota terrestre realmente agradável pela

    Ysia. 9ela" os ocidentais e%tra2ram os segredos dap*lvora" as tradiç-es e os métodos que eles não haviam

     Ciclo Um: Cabeçalho 21

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    vistos em algumas centenas de anos. Guando os mong*isse mudaram" as rotas secaram" mas a infusão de novoconhecimento foi um belo chute.

    'a $orre Al(a   )a época que os A>?? estavam rolando" os 'rt2fices

    estavam em grande parte esfregando suas bundas devido

    5quele chute e olhando 5 sua volta para o mundo. Elesnão gostaram muito do que viram. Crancamente" vocêtambém não teria gostado. Era um lugar feio e brutal"apesar de tudo que eles tiveram passado para amentalidade p1blica através dos milênios. 'griculturaera *tima" mas mais pessoas precisavam de novas coisaspara administrá&las e apoiá&las. )ovas cidades eram*timas" mas elas se tornaram superpopulosas e e%igiammuito trabalho para se manter limpas" não apenas demerda" mas de crime e de ameaças. $e você fosse umgrupo disperso de alguns dos melhores cientistas epesquisadores do mundo" o que teria feito3

    E%atamente" reunir todo mundo e tentar pensar emum /eito de resolver a bagunça. Em A>P" os convitesfinalmente chegaram e a maioria dos tecnologistas naEuropa e um n1mero ra,oável daqueles mais ao Restechegaram para o que se tornou o primeiro $imp*sio nahist*ria da #ecnocracia = e o começo da #ecnocracia"em um sentido real" e%ceto que ela se chamava rdemda a,ão. 'ntes deste ponto a tênue confederação degrupos nunca tinha sido chamada de nada de qualquermodo. 9epois deste ponto você tem nomes arremessadospor a2" organi,aç-es mudando e o habitual em comitêstentando se solidificar. ' outra coisa que você fa,

    quando reune um grupo para consertar um problema étentar decidir por um cronograma. 'gora" enquanto ummonte de gente na Iteração X têm compreensão poucorealista de como a realidade funciona @afinal" somosmaquinistas" como um todo" não soci*logos = dei%amosisso para a )ova rdem 6undialB" não somos tãoest1pidos a ponto de pensar que pod2amos mudar omundo todo em P? anos" como alguns disseram.

    bviamente" sendo o tipo de caras que somos" nãopod2amos s* nos sentar e dei%ar todo o mundo mais seorgani,ar sem fa,er nosso pr*pria reunião,inha: não"nosso coração é organi,ado demais para dei%ar este tipo

    de festa passar. Então" em AZ de Waneiro de A[??" n*s/untamos o pessoal espalhado que se considerava'rt2fice em um lugar e começamos a tecer alguns planospr*prios. 4m ego2sta diria que esse era o maisimportante dos dois encontros" mas não sou ego2sta oupelo menos não um de grande calibre. 'o invés disso"apenas apontarei uns fatos que você poderia encontrarnos arquivos so,inho. rimeiro" nos organi,amos bemmais rápido que o resto das !onvenç-es. $egundo" comoho/e" n*s acabamos criando um cronograma básico paracertos planos seguirem em frente" não tão estático einfle%2vel quanto alguns disseram @a idéia de que

    pensamos que pod2amos tomar o comando em P? anosaparece muito aqui = papo furado" é o que digo sobre

    essa idéiaB" mas muito trabalha estava sendo feito s* emdi,er quando parecia provável que poder2amos endireitaralgumas coisas. #erceiro" você vai achar referências deque a idéia da #erra girando em torno do sol foioriginalmente mostrada então. E%istem algumasreferências e esquemas que datam de nosso povo porvolta deste tempo que se encai%am muito bem nisso" mas

    eu não estou afirmando com certe,a que era nossa idéia. )ão" quando !opérnico veio com a idéia de que a

    #erra girava em torno do sol ao invés do contrário emA[P>" n*s estávamos morrendo de e%citação. !opérnicoera um dos nossos" de fato" provavelmente um dosmelhores pensadores cient2ficos que /á viveu" se não umdos mais cora/osos. Vem" mais precisamente" 7um dosnossos8 se você considera pessoas que nossa filosofiainfluenciou bastante desde as bases. Em grande parte n*stentamos manter nossas cabeças fora da visão p1blica"simplesmente porque isso é ruim para os neg*cios"sempre foi. Cique quieto" fique na sua" se/a honesto e

    você estará muito melhor.9epois que !opérnico trou%e a idéia de que a

    +umanidade podia não ser o centro do universo ap1blico" n*s estávamos muito melhor" a respeito do quepoder2amos começar a consertar. primeiro passo emtentar tra,er sanidade para a e%istência humana eraconvencer 5s pessoas de que sua vida podia ser melhor"que eles poderiam entender o mundo e fa,er a diferença.!opérnico na verdade nos a/udou a colocar esse memena esfera&pensamento" movendo a #erra para fora docentro do universo mas nos colocando em um lugar ondeo +omem pode entender o universo" a despeito de ser o

    meio dele. !oisa grande. Wogue bem no meio de tudo isso alguma coisa que os

    grandes e poderosos na !onvenção realmente dese/avamterem sido os responsáveis = a prensa. Entre a prensa ea mentalidade que as descobertas de !opérnico formava"que n*s poder2amos entender por n*s mesmos de que setratava o universo = t2nhamos uma situação e%plosivanas nossas mãos. 6ais precisamente" aqueles pobresesquisitos que estavam vadeando por a2 di,endo serembru%as" feiticeiros e profetas tinham uma situaçãoabsolutamente incendiária em suas mãos. (ocê s* podeempurrar o homem comum com uma boa e velha bola de

    fogo em um porrete por um tempo antes que ele empurrede volta com um porrete maior. Em A[\[" alguém deu aQé )inguém um porrete maior. 9ois caras chamadosSrame e $prenger escreveram um livrinho chamado o .alleus .aleicarum. $e você soltasse uma fagulha emuma pilha de feno seco em um verão árido" você poderiater uma leve noção do que um livro prevenindo contrabru%as fa,endo coisas ruins na Europa fe,.

    ' Inquisição ascendeu um monte de fogueiras sobos traseiros das pessoas" ninguém pode discutir isso. )ofinal" ela serviu para lembrar a um monte de gente quequando você dá um monte de poder para um punhado de

    pessoas" coisas ruins acontecem a todo mundo. 'maioria dos tais fogos acesos eram figurativos" no

    22  Iteração X

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    entanto. rincipalmente" havia um monte de medo" ummonte de corrupção nas cortes seculares" e no fim"nenhuma influência da rdem da a,ão na bagunçatoda. 'final" o que poder2amos ter possivelmente ganhodaquela pilha desordenada de li%o3 $e as pessoas estavamassustadas pela ameaça de algum uga&buga aproveitandoa possibilidade de brincar com suas cabeças" matar suas

    vacas ou ameaçar suas crianças" elas preferiam cuidar dasameaças por si s*.

    'gora siga comigo para o século X( e X(I. #emosgrandes artistas e cientistas cru,ando no mesmo corpo.Reonardo da (inci é um dos melhores e%emplos que /áhouve sobre o tipo de homem que os 6aquinistas @bem"esse era o nosso nome na época: isso foi pré&InformáticaBestavam procurando. 6ente brilhante" inventor incr2vel.Colheie seus rascunhos e você encontrará esquemas paratudo" de tanques blindados a helic*pteros" ar2eteshidráulicos e escavadeiras. $em d1vida um dos melhorese mais brilhantes" um e%emplar de tudo que poder2amos

    esperar que a humanidade alcançasse como um todo.Isso não é para denegrir o produto de 9urer e !ellini ouqualquer um da tropa de artistas&cientistas&fil*sofos. elocontrário" aqueles são os homens que nos mantiveramseguindo em frente" um dia de cada ve,.

    (amos pular um pouco aqui. Gualquerenciclopédia" e e%istem cerca de vinte d1,ias nosarquivos" pode contar a você cada avanço tecnol*gicomaior no pr*%imo par de séculos. (ocê não precisa queeu os recite. (ocê quer a hist*ria secreta das coisas" domesmo modo que todos os outros.

    %)sica Industrial$oa como se estivéssemos bem no caminho para sero poder proeminente no universo pelo resto da hist*ria"certo3 Vem" haviam alguns empecilhos. rimeiro" nemtodos os outros na rdem da a,ão eram tão organi,adosquanto os 6aquinistas. elo século seguinte" você vên1meros massivos de picuinhas destruir os vários grupose arremessá&los para todos os lados como bonecas depano. 4ma das maiores facç-es na rdem da a,ãooriginal era a !abala do ensamento uro = um grupode" bem" para colocar de modo simples" !ristão m2sticosconfusos que tinham todas as habilidades organi,acionais

    de um macaco asfi%iado. Guando a eforma veio sedesenrolando e o rotestantismo se separou do!atolicismo" você pode imaginar o que a !abala tinhaem suas mãos. Eles foram riscados rapidamente.

    A\??. É um século incr2vel" cem anos nos quaispraticamente tudo acontece do modo certo na hora certapara a 4nião #ecnocrata e para os 6aquinistas]Engenheiros 6ecanicistas] Engenheiros EletrodinDmicos]Iteração X,es. )osso maior feito da época foi aindustriali,ação da Europa" começando no mais gloriosocoração do Império" Rondres.

    lhe para a época. +omens e mulheres estavam

    trabalhando /untos" tornando o mundo um lugar melhor.' mentalidade cient2fica estava se tornando tão

    reconhec2vel para Qé )inguém quanto 79eus salve aainhaO8. 's pr*prias fundaç-es da infraestrutura quenos permitem nos mover rápido e forte depois chegamcom a alavanca e a marreta.

    Em um sentido muito real" você vê um novo estágioda evolução humana tomando lugar aqui. 'rrancamos aevolução do +omem das mãos da biologia e o atiramos"

    bem" num grande prédio cheio de máquinas. #odos oscronogramas avançam" pouco a pouco" linha a linha"como sotare  para o progresso humano. Rinhas demontagem seguem em frente com produtos que cadahomem e mulher da época desfruta de algum bem" epessoas trabalhando naquelas fábricas eram treinadospara trabalhar com" e eu cito" 7' velocidade damáquina8. Essa não é simplesmente a melhor frase3 Elaatinge o Dmago do que esta !onvenção e seu trabalhocom tecnologia realmente se trata. $endo o seguinte< ésobre estender as habilidades da +umanidade"individualmente ou en masse. !om uma fábrica" com a

    grande" gigantesca ferramenta que a fábrica representa edetém" um grupo de pessoas dentro pode produ,irincr2veis maravilhas em escalas que fariam as geraç-esanteriores rirem tolamente se ficassem sabendo. 7É" n*spodemos fabricar >?? armas por dia"8 você os diria" e elesestariam no chão rindo até passar mal. )*s dissemos 5Europa" 7'qui estão as ferramentas para se tornaremmelhores"8 e eles correram com elas como macacosloucos. )ão eram apenas ferramentas baseadas em ferroe alavancas que eles tinham em mãos" ve/a bem. E%istetoda uma tecnologia que a maioria das pessoas nãopercebe = gerenciamento. )ão importa quantas mil

    pessoas você /oga em um problema se você não podefa,ê&las trabalharem /untas. $em boas estratégias degerenciamento" você tem caos e desordem" e não vag-ese ferramentas novas. $istemas de gerência têm sido umadas nossas ferramentas favoritas desde o tempo dosCara*s. (ocê não cria pirDmides na época que os eg2pciosfi,eram sem ser capa, de coordenar homens e material.

    *e 'o(o e de no(o Vem no meio do século" você chega ao que se

    tornou o desenvolvimento chave na ciência" a coisa querealmente contribu2mos para a #ecnocracia como um

    todo e que ainda é usada ho/e. 9e fato" você está usandoparte dele bem agora. Cinalmente vimos os primeirospredecessores do que veio a ser conhecido como motordiferencial. Vem" eles eram desa/eitados e medonhos" milve,es isso. 6esmo os melhores de nosso pessoal tinhamproblemas com toda a idéia de máquinas de computaçãoanal*gicas. !erto" haviam precursores de volta aos diasdos gregos" que fi,eram delicadas cai%as de latão pararastrear posiç-es estelares. !ada cultura no planeta tinhafeito coisas parecidas com isso. fim do século X(III foiquando começamos a e%perimentar essas coisas. )o finaldo XIX" !harles Vabbage tinha criado um esquema que

    populari,ou a idéia. É incr2vel a velocidade que as coisastomaram depois. Era como se estivéssemos tateando por

     Ciclo Um: Cabeçalho 23

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    uma grande fábrica escura e alguém apenas piscou aslu,es" então vimos o maquinário que estava sob nossasmãos o tempo todo.

    9uas coisas nos mantiveram ocupados durante osA\??" o ser desa/eitado seguindo pelo processo industrial"o resto sendo o punhado de lunáticos que estavamobsessivos quanto a refinar as geraç-es anteriores de

    computadores anal*gicos. Guatro iteraç-es de pesquisa edesenvolvimento das coisas passaram em num piscar deolhos" foi o que pareceu. 's primeiras eram baseadas nosantigos = e%perimentos com mecanismos de cálculo"como o ábaco" os enormes calendários" como$tonehenge" que funcionam como computadoresastronMmicos" e as cai%as anal*gicas tubulares deprop*sitos&espec2ficos" como os rastreadores de estrelasgregos. segundo era um arco muito mais curto"passando por todos os tipos de engrenagens e filigranas.'s coisas ficaram suspensas pelo fim desta geração atéVabbage aparecer" então as coisas realmente bombaram.

    Em A\?A" realmente tem&se a primeira pista dascoisas que estão por vir. 4m engenheiro chamado Woseph Waquard cria um tear que não e%ige que nenhumatecelã se sente ali e trabalhe até arrancar toda a carne deseus dedos. 'o invés disso" usa uma série de cart-esperfurados" pedaços de papel com buracos em locaisespec2ficos = e tece qualquer padrão para o qual forprogramado. )ote esta palavra" 7programado8. 'lguémse sentava" pensava em um padrão e o codificava emcart-es antes de alimentá&los 5 maquina" que então fa,iao trabalho. Isso é fabuloso. Isso é a primeira ve, que estatecnologia pode vir a p1blico com defeitos quase

    totalmente corrigidos e tudo mais. 's tecelãs odiavam Waquard" é claro. Elas estavam sem trabalho" pelo menospor um tempo" até que as mais espertas delas perceberamque podiam ganhar a vida inventando novos padr-es e7programas8 para a nova geração de teares.

    Isso nos tra, a A\> e !harles Vabbage. verdadeiro atrativo do motor diferencial de Vabbage" acoisa que o tornava diferente da maioria das outrascoisas que veio antes" era que ele era um mecanismo decomputação geral. Ele tinha um banco de dados"chamada mem*ria. Ele podia somar" subtrair" multiplicare dividir e" graças a Wacquard antes dele" arma,enar

    7programas8 em cart-es perfurados que podiam serpassados pela máquina" calculados com ela e as respostasgentilmente impressas do outro lado. Era incrivelmentedelicado: a maioria dos cientistas da época não podiaconstruir peças de acordo com as tolerDncias que omotor diferencial e%igia para vir totalmente 5 vida. motor anal2tico era uma coisa antes de sua época para op1blico" mas n*s pudemos construir um" e o fi,emos" edepois desse" outro. 'da Rovelace era uma programadorabrilhante. $e ela estivesse viva ho/e" eu casaria com essamulher. 6atemática maravilhosa por si pr*pria" elareuniu as primeiras idéias para looping e construtos

    condicionais" praticamente as fundaç-es de toda aprogramação ho/e em dia.

    #emos que pular agora para uma pequena coisa queocorreu de A\FA a A\FP. (ocê provavelmente ouviu falardisso = a chamada Huerra !ivil. )ão há muito coisa doque se gabar durante a Huerra entre os Estados para n*s"irmão contra irmão" significava também 'rt2fice contra'rt2fice. $omos pessoas com fam2lias tanto quanto osoutros. E somos simplesmente tão criadores de guerra

    quanto qualquer de nossos predecessores: pistolas" novasarmas" prot*tipos de tanques = a puta que pariu" o .onitor e .errimac3 basicamente acabaram sendo doiscampos 'rt2fices rivais lançando bal-es e%perimentaisuns nos outros. 6as não era tudo apenas canh-es&matança&guerra&morra&morra&morra. s ViomecDnicossempre foram um dos menores grupos dentro das fileirasda Iteração X: até a ciência médica moderna" até mesmoconsiderando nossos saltos 5 frente" têm sido muitodif2cil criar tecnologias de vida artificial funcionaremseguramente. ' Huerra !ivil foi onde os ViomecDnicosfinalmente se tornaram uma 6etodologia separada.

    #antos soldados" mutilados" desmembrados" feridos etodos estadunidenses = alguns dos melhores homens doséculo morreram naquela guerra. 'lguns deles nãomorreram" porque um ViomecDnico chegou a tempo"serrou o membro gangrenoso" colocou engrenagens eferro" ou latão" e alavancas" e tornou o homem inteiro@ou o mais perto dissoB novamente. 'lguns homensdaqueles campos de batalha ainda são parte da IteraçãoX" com atuali,aç-es de seus implantes cibernéticos"obviamente" mas e%iste algo profundo naqueles homensque sempre tocou algo dentro de mim< sua lealdade. Eutiro o chapéu para vocês" rapa,es.

    or volta de A\?" você tem o homem que pode terfeito mais para colocar a Iteração X no mapa do mundo.Enquanto Vabbage foi o pioneiro" ele não trou%e os benspara as 6assas. +erman +ollerith o fe,. Eu sei" ummonte de vocês está coçando suas cabeças e seperguntando 7Guem38 4m pouco de hist*ria então. !enso dos Estados 4nidos de A\\? demorou sete anos emeio para ser apurado. 6esmo antes que estivessecompleto" planos /á estavam sendo feitos para trabalharno pr*%imo. Entra +ollerith" com a brilhante idéia decodificar os dados do censo em cart-es perfurados e usarmáquinas de computação eletro&mecDnicas para tirar

    informação deles mais rápido que qualquer humanopoderia. Ele estava certo" s* que demorou dois anos emeio para apurar o censo de A\?. homem pegou suainspiração genial e construiu uma máquina dedicada aacumular e classificar informação. Ele estabeleceu" aoolho p1blico" o campo do processamento de dados. sEngenheiros 6ecanicistas vinham fa,endo coisassimilares em uma escala muito" muito menor por mais deuma década" mas +ollerith foi o primeiro a fa,er umatentativa em plenos olhos das 6assas e se dar bem.

    'h" para aqueles que ainda estão coçando a cabeçae di,endo" 7!onheço este nome de algum lugar8" o nome

    da empresa que ele estabeleceu para negociar e venderseus processadores de dados operados por cart-es3 IV6.

    24  Iteração X

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    O 'ascente $ecnocrata Em algum lugar" logo ap*s o fim do século XIX e do

    começo do século XX" os 6ecanicistas conseguiramfinalmente construir o que estavam alme/ando o tempotodo< um computador auto&senciente. orque em nomede tudo que é digital" eles queriam fa,er uma coisa dessasme escapa até ho/e" mas aposto que poderia ter sido umaressaca da breve fase CranNenstein que todo tecn*logo em2stico com uma inclinação elétrica parecia passardécadas atrás. 6as" no fim" eles o constru2ram" na A?^iteração de )ardare  e sotare eles deram a partida.#enha em mente" não estamos falando sobre um 1nicosistema e plataforma sendo uma iteração: você estáfalando de várias centenas de cai%as com estilosdiferentes e milhares de pesquisas em potencial. 9eacordo com os arquivos" sempre desde a quinta iteração"eles estavam usando os sistemas para a/udar a pro/etar opr*%imo e esta solução recursiva é provavelmente o queos a/udou a chegar aqui.

    9igam ;olá; para a Iteração X" garotos.!erca de uma década antes" o resto da rdem da

    a,ão" o que sobrou deles" decidiu se encontrar em outrogrande debate" erguer suas cabeças e" no geral" dar a estatal organi,ação outra chance. ' rdem da a,ão estavamorta = vida longa a algumas coisas que ela defendia. 'idéia principal aqui é que ciência e progresso eram amelhor defesa que a humanidade tinha contra as coisasque a fa,iam de presa" como parasitas sugadores desangue" m2sticos pirados" homens&lobo malucos e todasas outras esquisitices que vinham perambulando pelanoite que todos tinhamos aguentado pelos milhares deanos da cultura civili,ada. Wunto a isso veio a idéia depermitir 5 humanidade melhorar seu quinhão" dar a elesas ferramentas que precisavam para se tornar melhorescomo um todo" fossem essas corpos mais saudáveis"comunicação instantDnea ou melhores governos. 'cimade tudo" foi decidido que era no melhor interesse dahumanidade como um todo que nem tudo que tinhamosno armário seria /ogado neles de uma ve," melhor tomarum tempo para consertar os defeitos e introdu,ir ascoisas devagar para que ninguém se assustasse muito.Guando você tem a tecnologia para permitir 5s pessoasviver centenas de anos" você simplesmente não liberaisso em uma cultura que acredita que vive&se [? e tantos"eles não podem lidar com isso. Eu estaria mentindo se eudissesse que não havia um pouco de elitismo também"um tipo 7ve/a o que n*s conseguimos e você não podeter8 a respeito da coisa toda. $empre houve" sempre vaihaver. $omos gênios" não altru2stas. )a maior parte.'final" somos humanos também e qualquer coisa quetorne a vida humana melhor torna a nossa também.

    'ssim que a 4nião realmente se tornou um todosemi&organi,ado e as !onvenç-es concordaram emtrabalhar /untas" várias coisas ficaram prontas. sreceitos de 9amian foram codificados pelo primeiro parde anos. )ão se sinta mal caso não puder recitá&los de

    cabeça. s receitos me lembram bastante qualqueroutro 7visão coorporativa8 empresarial< muita citação epouca ação real" especialmente nesses dias quando tudoparece estar indo direto ;pro inferno. (ocê também temmaiores trocas de tecnologias e conhecimentos entre as!onvenç-es nesse ponto. )ão dura para sempre esempre corre em ciclos" mas por um tempo você poderia

    encontrar um rogenitor trabalhando lado&a&lado comum ViomecDnico da Iteração X na casualidade de umEngenheiro do (ácuo" e todo mundo sorrindo @e%ceto oEngenheiro" porque é dif2cil sorrir através de um ricto dedorB. #alve, a segunda maior coisa ap*s os receitos foio primeiro !ronograma sério. Esboçado" imperfeito e" decerto modo frágil" ele ainda tinha os pr*%imos P? anosesboçados a um grau bem significativo. #err2velmenteambicioso" mas aqueles eram tempos ambiciosos.

    Imagine estar naqueles primeiros encontros de bate&cabeças. (ocê cercado por rapa,es e moças = não somos@muitoB preconceituosos = que são os maiores cérebros

    na maior parte do planeta e maioria dos quais têm egosque se comparam" mas que ainda querem se unir e fa,er a!oisa !erta. $ão ma/oritariamente pesquisadores ecientistas mais velhos da época e com grande parte dabagagem cultural que coloca a Inglaterra no topo dacadeia alimentar nacional. 'lguns dos afiliados mais/ovens estão sentados longe das mesas principais" tendosuas pr*prias conversas. s receitos de 9amianchegam" acertam as mesas e são esmiuçados. (ocê é umdos /ovens da Iteração X e vê coisas grandes" mol2ticas"estáticas" e para ser franco" um pouco ofensivas" sendovotadas bem na sua frente. que você fa,3

    Vem" há duas opç-es. Em um caso" você e%ibe umagrande compreensão sobre como grupos realmentefuncionam" percebe que são os dinossauros votando ereconhece que /á que você está fa,endo a maior parte dotrabalho de qualquer modo" você vai acabarreinterpretando as coisas enquanto segue com sua vida. )o outro caso" você fica irritado" ofendido" pega suascoisas e vai encontrar outra pessoa para apoiar seu /ogo.

     +alhasGuando 6ichaelson e 6orleL reali,aram seus

    e%perimentos para adivinhar se realmente havia éter noespaço ou apenas um amplo vácuo" e chegaram 5conclusão 7)ada" está va,io8" as pessoas queeventualmente ficariam conhecidas como Cilhos do Éterdecidiram se separar da 4nião. ' maioria era de técnicosmais /ovens" do tipo que estava se sentando lá atrásquando os receitos foram for/ados e o tipoprovavelmente mais obsessivo com a idéia de que 4topiaera poss2vel em curto pra,o se o +omem simplesmentefosse e%plorat*rio o suficiente" e que a segurança vinhamuitos degraus abai%o. 6uito mais deles que a maioriaaqui quer admitir eram Iteradores X,es. )*s sempretivemos uma tendência 4t*pica em n*s. É dif2cil não terquando você pensa sobre isso. Gue bem fa,emferramentas se ninguém quer usá&las3

     Ciclo Um: Cabeçalho 25

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    (oltando aos A??" um grupo referido como os!alculistas 'nal2ticos ou Engenheiros EletrodinDmicosdecidiram se separar do resto da 4nião também.Infeli,mente para n*s" a maioria deles veio de fileirasX,es. ' longo pra,o" provavelmente não foi um neg*cioruim" /á que os 'deptos da (irtualidade eventualmentederam origem a" bem" eu" mas na época foi um golpe

    bem forte. s !alculistas principalmente parecerampegar em armas a respeito do !omputador e da crescentenature,a plug&in da maioria da !onvenção" semmencionar a descoberta de 'utoctonia" um tipo de7parque de divers-es tecnol*gico8 que os novosEngenheiros do (ácuo acharam para n*s" a idéia deestabelecer ou descobrir uma ecologia mecDnica plenadeu a eles the chiliques ilários por alguma ra,ão.

     $,entieth Centur- +o"'h" o século XX = o belo e horripilante século XX.

     )ão tão avançado quanto o XXI" mas havia um monte

    de coisa acontecendo nesses cem anos" e desde que suamaioria foi" no final" muito boas" não podemosrealmente reclamar" podemos3 'final" a maioria de n*snasceu no 1ltimo século. ara meus leitores que nãohaviam nascido no século passado" s* tenho queperguntar< me empresta o carro a /ato3 9evolvo segunda.

     .eção Criptografada: +uro dos Adeptos da /irtualidade

    Estou colocando isso em um bloco criptografadoprincipalmente porque acho que precisa ser dito.

     )ão estou iludido de que algum monstro dos c*digos/á não violou essa senha nesses cinco minutos desdeque foi liberado nos arquivos.

    9o lado dos 'deptos da (irtualidade da mesa" oque você acabou de ler não é o modo como tudoaconteceu. 9e fato" é [? anos e uns trocados maiscedo. ara ouvir sua versão" logo antes da $egundaHuerra 6undial" os 'deptos eram uma pequena!onvenção por si pr*pria" um tipo de separação detécnicos X,es" mais do lado te*rico que prático. Elestinham seus pr*prios recursos" seus pr*prios locais"mesmo o começo da #eia (irtual" /á pronto e

    funcionando.Então veio +itler" e os )a,is" e a perturbadorainclinação que o !2rculo Interno da 4nião estavademostrando por seu lado. Isso realmente aborreciaos 'deptos @ignorando o fato de que alguns delestambém estavam trabalhando para a 'lemanhaB" eeles decidiram /untar suas coisas e sair quando o!2rculo começou a agir como 7malucos paran*icos8"como eles colocaram" depois que a Hrande Vombacaiu.

    Vem" se eu quase tivesse me comprometido comum man2aco disposto a dominar o mundo do modo

    que fosse necessário" eu também poderia parecer ummaluco paran*ico pelos anos seguintes.

    oss2velmente a maior inovação que chegou logodepois da virada do século" com uns A> anos de margemde erro" foi a linha de montagem de +enrL Cord. 'gora"+enrL Cord era um homem prático" um homem direto ea ep2tome da apro%imação da Iteração X de umproblema. Ele construiu seu primeiro ve2culo com rodasmovido a gasolina em A\F e" embora este não fosse o

    primeiro feito" ele o inspirou a alturas maiores. Em A?>"Cord criou sua pr*pria companha" chamada" comsanidade o suficiente 7!ompanhia de 6otores Cord8" eele e dois ou três outros homens conseguiam produ,irtrês carros por dia mais ou menos de peças pré&confeccionadas de outras companhias. Em A?\" Cordacertou na loteria da crença estadunidense quando eleconstruiu o 6odel. Era de fácil manutenção" fácil dedirigir" resistente" e você poderia conseguir um na corque quisesse" desde que fosse preto. Em AA\" metade doscarros nos E4' eram 6odels. $* havia um modo peloqual ele pode atender a esta demanda. )ão" não

    centenas de escravos musculosos nusO Cord combinoumanufatura precisa" partes alternáveis" divisão detrabalho e a linha de montagem com entregacuidadosamente cronometradas de partes por esteiraspara os verdadeiros trabalhadores da linha" quecolocavam uma parte em um lugar pelo dia todo. 'gora"alguns de vocês estão di,endo pra si mesmos" 7!ara" issoparece um pesadelo8. ara você e eu" pode ser. ara osmilhares de estadunidenses sem treinamento queprecisavam de um trabalho que pagasse o bastante paracolocar comida na boca de seus filhos e que não erame%atamente os mais brilhantes no campo do

    aprendi,ado" era um puta milagre. Eles não apenaspodiam trabalhar em um lugar que pagava relativamentebem para a época e local" eles podiam se permitir um doscarros que fa,iam" porque o grande volume com altaeficiência tornavam a posse de um barata.

     )ão vou pular isso e di,er que a Iteração X foiresponsável pela origem da ind1stria automobil2stica dosEstados 4nidos" mas n*s fomos. Vem" Cord não era umcientista Iluminado vivendo no ápice da ciênciaintelectual" mas era um homem ensinado e inspirado poralguns de nossos melhores e mais espertos" que pareciater um talento inato para organi,ar coisas" como torná&

    las mais simples" mais diretas" mais efetivas" maiseficientes. Ele era um homem com um plano = ele sabiao que queria e como conseguir. É claro" Cord também eraum pouco doido. Eu acho que isso é da terra. arte dara,ão pela qual a !onvenção teve tanto interesse no queele estava fa,endo era que n*s tinhamos uma boa idéiade onde isso chegaria.

    'ntes do século XX" a maioria das pessoas crescia"vivia" se casava" tinha filhos e morria a menos de AP ouP quilMmetros do mesmo lugar. #rens a/udaram acomeçar a diminuir este problema" s* um pouco" masnem todo mundo podia pegar um trem onde quer que

    quisesse. ' introdução do autom*vel" por outro lado"mudou a estrutura da sociedade para sempre. carro é

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    uma ferramenta" como a antiga alavanca" usada paramover pessoas e = o mais importante = idéias" de umlugar a outro. Guanto mais idéias você move por a2" maisvocê mistura os memes" mais coisa legal e 1til acontececomo um efeito colateral natural. essoas não tinhamque ser a maçã que nunca cai longe da árvore. $e tornoua coisa da moda fa,er viagens pela estrada" ir para o

    este" tirar férias = em resumo" tomar controle de suavida e torná&la melhor.

     Cães de Guerra e a *or do %undo'ntes de AA[" é claro" havia mais que alguns vagos

    murm1rios na Europa de que alguma coisa desagradávelestava apontando no hori,onte. ' Hrande Huerra nãoapareceu 5 porta sem bater: havia uma grande paradavindo a sua frente ou assim pareceu daqui. $e você fuçaro suficiente os arquivos e realmente chamar pessoas quenão visitam as estaç-es terrestres mais" você podeencontrarar algumas vagas referências a um carachamado 7Rord (argo" o Imperador Qeppelin8. 'gora"aqui estava um filho da puta louco" o pr*prio estere*tipode um patife Cilho do Éter. (ocê criar máquinasvoadoras e ,eppelins incrivelmente bi,arros" estacioná&los no céu sobre cada cidade grande no mundo em umahora ou outra" e tentar fa,er coisas como e%igir que todomundo em um pa2s colocasse suas armas em uma pilhapara que pudessem ser destru2das por seu aioErradicador de *lvora3 Guero di,er" eu elogio oidealismo 4t*pico" mas era quase cliché" mesmo para aépoca. )o entanto" em um estilo realmente de ficção

     pulp" parece que um grupo de #ecnocratas que seintitulava a #orre de 6arfim @e que depois se tornou a )6B se dedicou a combater as depredaç-es insanas de(argo" onde que que ocorressemO 4ma dei%a para am1sica estimulante. E%istem alguns registros queapontam que as operaç-es reais eram assuntos intra&!onvenç-es. Eu tenho de admitir" a idéia do perativo

    fanfarrão" do médico&pentelho rogenitor em seubimotor voador e do taciturno ciborgue a vapor via/ando/untos para derrubar os #ransgressores da ealidaderealmente me diverte @no bom sentidoOB muito. 

    Infeli,mente" devido ao fracasso do bom e velho(argo" ou talve, apenas a animosidade geral na Europa"n*s tivemos uma enorme guerra por lá de qualquermodo. 7' Hrande Huerra8. 7' Huerra para Encerrar#odas as Huerras8. Vem" certo" que se/a. ' verdade sobrea A^H6 é que praticamente todo mundo na #ecnocraciaagiu como bandidos" fornecendo armas e especiali,açãopara ambos os lados. ' tecnologia médica deu grandes

    saltos" por necessidade" nos campos de batalha. É claro"desonvolvimento e distribuição de armas eram grandesneg*cios. primeiro uso p1blico do tanque entrou emudou  a cara do combate em terra. EscavadeirasmecDnicas entraram em forte uso. ' aviação começou amudar tudo sobre a guerra. ' guerra" francamente" eraboa para n*s. E como os veteranos da Huerra !ivilantes" havia um monte de soldados aprimoradosprostéticamente que tinham que agradecer 5 Iteração X"pessoalmente" por ser muito mais inteiros do que seriam

     Ciclo Um: Cabeçalho 27

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    de outra forma. !onseguimos alguns legalistas" elesconseguiram braços e pernas. Eu" pessoalmente" achoque é um grande neg*cio. Eu deveria saber.

    $em esquecer de mencionar" no entanto" pareceuum piscar de olhos até um bai%inho na 'lemanha queera um péssimo pintor descobrir que era um grandedemagogo. $eu médico entrou nos regisros depoisadmitindo que o bai%inho estava em algum lugar entrelouco e gênio" apenas um min1sculo empurrão serianecessário para transformar um no outro. #endoencontrado um monte de gênios" eu tenho que di,er"esses não são estados necessariamente mutuamentee%clusivos. 9e qualquer modo" o nome do bai%inho era'dolf +itler e o pequeno rebuliço que ele chamou foichamado de $egunda Huerra 6undial. ' coisa era feia"

    isso é atenuar os fatos. $e ouvir as #rads" a 4nião#ecnocrata estava apoiando a coisa toda e +itler era s*um fantoche da )ova rdem 6undial" ou dosrogenitores" ou" como alguns di,em" de uma plantaalien2gena de (ênus. $e ouvir o 7lado oficial8 da 4nião"nenhum de n*s estava lá" e talve, houvesse algumainfluência de #ransgressores da ealidade por trás dafachada de uma 7guerra das sombras8. ara falar averdade< cada #ecnocrata e cada #radicionalista daépoca tinha alguma idéia de que alguma coisa ruimestava acontecendo na 'lemanha e na olMnia. $eriauma completa mentira di,er que ninguém em nenhum

    campo estava a/udando o eich. $eria merda da melhorqualidade di,er que não haviam Iteradores X,es alemães

    lá fora" tentando a/udar a montar os primeiros ve2culosde assalto miss2licos" construir armas etc. $omoshumanos. 'lguns de n*s eram alemães" e são alemães" e

    negar nossa ancestralidade seria como qualquer outrotentando fa,er isso. )*s a causamos3 )ão. Era umaépoca ruim3 $im. Coi uma idéia ruim3 $em d1vidas. 'spessoas foram envolvidas nisso de qualquer modo3 ortodo o mundo" ben,inho" por todo o mundo.

    ' prop*sito" a bomba nuclear3 'lguns di,em nossa"alguns di,em que não era nossa. elos arquivos e pelasconversas em 'E$" tudo que eu posso realmente di,er éque haviam cientistas da Iteração X trabalhando nobunNer com ppenheimer. Heneral Reslie Hroves podeter sido um operativo da )6" ou não: eles se vestemparecidos demais. s diários que você pode reunir dos

    técnicos trabalhando lá são como ler as 1ltimas vontadese testamentos de homens que estavam saindo paracombater drag-es. Eles pensavam que morreriam aqualquer hora" mas queriam proteger suas esposas" filhose lares das hordas fascistas. Eu não os culpo" nem umpouco. ' bomba era má" realmente má" mas não possodi,er que alguns dos outros planos eram melhores. 'rmasnucleares ou gás nervoso3 É uma disputa acirrada.

    +ouve um monte de sacudidas ap*s os esforços da^H6" claro. ' situação estava preta. 9igo" realmente"profundamente" enlouquecedoramente" preta lá por umtempo. tipo de loucura acontecendo na 'lemanha"

    aquele tipo de coisa atrai bestas que a 4nião se formoupara combater a princ2pio. +ouve mais monstros

    28  Iteração X

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    esmagados no punhado de anos seguintes que nos ?anos antes da guerra. +avia tanta merda se agitando = )efandi" lobisomens" vampiros" um monte de coisas bemgosmentas que realmente podem se esconder bem sob asbordas de cidades arruinadas = houve alguns crossoversentre #radiç-es]#ecnocracia. )ão tantos que a 6arvelestivesse cobrando ta%as de licença" mas o suficiente

    para que houvesse alguns anos de termos relativamentebons entre as mais pr*%imas das !onvenç-es e #rads.

    'celere os pr*%imos AP anos mais ou menos. (e/a ainfraestrutura tecnol*gica de praticamente qualquer pa2scivili,ado no planeta crescer e se espalhar. bserveenquanto o começo do acesso p1blico 5s bibliotecassobe" a equali,ação da sociedade dos Estados 4nidoscomeça e uma centena de milh-es de outras pequenascoisas se tornam parte da vida cotidiana de Qé )inguém. fim dos anos [? foi onde tomamos outra lavada.

    Entra 'lan #uring. s 'deptos da (irtualidadegostam de di,er que era um de seus melhores e mais

    brilhantes. homem era um gênio absoluto" não possodiscutir isso. Em [U" ele estava escrevendo tremendospapéis sobre redes neurais" inteligência artificial etécnicas de programação avançadas. s '(s alegam queele teceu as bases para a #eia (irtual por volta da mesmaépoca e realmente implementou o primeiro programaque" como um palhaço colocou" 7metafisicamentetranscendia este mundo de essências binárias e emergiacom uma nova vista de pure,a inimaginável" aberta paran*s todos para a melhoria da vida8. #enho certe,a queele era o mesmo cara que /ogou ua3e nela também. 9equalquer modo" a sabedoria comum é que 'lan cometeu

    suic2dio logo antes de uma tentativa desastrada dos+omens de reto apagá&lo. 'gora" eu pergunto a você"porque merda a 4nião sairia para matar um cara queestava trabalhando em esboçar alguns dos nossos maioresfeitos para revelação 5s 6assas3 homem desenvolveu oprimeiro servidor decifrador de c*digos" pela;mor deeteO 'penas três anos depois que o homem foiapresentado a mecanismos de computação eletrMnica"ele estava saindo em p1blico sobre máquinas que pensame se reprodu,em so,inhas. Esse não é um homem que aIteração X" nem a )6" iria querer morto. 'lan #uringrealmente cometeu suic2dio" isso é um fato registrado.

    verdadeiro golpe ao