malba tahan e a matemática lúdica

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MALBA TAHAN E A MATEMÁTICA LÚDICA ―É natural que nossos alunos sintam mais prazer quando estão envolvidos em atividades desafiadoras e que permitam a descoberta. É o que chamamos de heurística. Para isso precisam de estímulo, de motivação, de provocação.Ilydio Pereira de Sá (UERJ USS) [email protected] www.magiadamatematica.com

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Malba tahan

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  • MALBA TAHAN E A

    MATEMTICA LDICA

    natural que nossos alunos sintam mais prazer quandoesto envolvidos em atividades desafiadoras e que permitama descoberta. o que chamamos de heurstica. Para issoprecisam de estmulo, de motivao, de provocao.

    Ilydio Pereira de S (UERJ USS)

    [email protected]

    www.magiadamatematica.com

  • POR QUE TEM DE SER UMA M-TEMTICA?

    A Matemtica tem a duvidosa honra de ser a matria menos

    apreciada do curso ... Os futuros professores passam pelas

    escolas elementares aprendendo a detestar a Matemtica

    ... Depois, voltam escola elementar para ensinar uma nova gerao a detest-la.

    (Educational Testing Service, Princeton)

  • "Por ter alto valor no desenvolvimento da

    inteligncia e do raciocnio, a Matemtica um dos

    caminhos mais seguros por onde podemos levar o

    homem a sentir o poder do pensamento, a mgica

    do esprito.

    (MALBA TAHAN em O HOMEM QUE CALCULAVA)

  • Num tempo em que as escolas cultivavam o medo

    diante do professor e uma Matemtica que parecia

    se destinar apenas a uns poucos "iluminados", o

    professor Jlio Csar Mello e Souza, o Malba

    Tahan, defendia exatamente o contrrio.

  • 1) O mais famoso livro de Malba Tahan,

    O homem que calculava, que j foi traduzido para cerca de uma dzia de

    idiomas, j est em qual edio?

    A) 40 B) 58 C) 65 D) 75 E) 95

    QUIZ SOBRE MALBA TAHAN

  • 2) O professor Julio Csar de Mello e

    Souza, antes de adotar o pseudnimo

    de Malba Tahan, publicou alguns livros

    didticos com seu prprio nome e

    chegou mesmo a adotar um outro

    apelido nos primeiros artigos de

    jornais. Qual era esse outro

    pseudnimo?

    A) R.S. Slade B) Robert Clayton C) Stewart Cromley

    D) Jcomo Stvale E) Euclides Roxo

  • 3) Em qual das Instituies abaixo

    listadas, Malba Tahan no lecionou?

    A) Instituto de Educao do Rio

    de JaneiroB) Colgio Pedro II

    C) Faculdade Nacional de Educao

    D) Colgio Militar do Rio de Janeiro

    E) Escola Normal da Universidade do

    Brasil

  • 4) O termo Tahan, que significa

    moleiro, foi retirado do sobrenome de:

    A) Uma professora amiga, da Escola

    Normal.B) Uma prima. C) Uma aluna.

    D) Uma tia. E) Uma namorada.

  • 5) O dia nacional da matemtica,

    institudo pelo projeto de lei 3482/2004,

    uma homenagem pstuma a Malba

    Tahan. Trata-se de sua data de

    nascimento, que :

    A) 5 de abril B) 6 de maio C) 7 de outubro

    D) 15 de setembro E) 14 de agosto

  • 6) Ao longo de seus quase 80 anos de

    existncia, Malba Tahan publicou

    diversos livros, incluindo nessa obra

    livros de matemtica, didtica da

    matemtica, pedagogia, contos, etc.

    Qual a quantidade de livros publicados

    por ele?

    A)100 B) 85 C) 37 D)120 E) 28

  • 7) Malba Tahan tinha tambm algumas

    manias curiosas, dentre elas, a de

    colecionar:

    A) Figurinhas B) Borboletas C) Selos

    D) Revistas E) Sapos

  • 8) Dentre as idias abaixo listadas,

    apenas uma delas no foi defendida por

    Malba Tahan, qual?

    A) O uso de calculadoras em

    classe.

    B) No dar zeros aos alunos.

    C) Os melhores alunos ajudarem aos mais fracos.

    D) laboratrios de matemtica nas

    escolas.

    E) S acreditar

    no ensino

    presencial.

  • 9) Qual dos ttulos abaixo no pertence

    aos livros escritos por Malba Tahan?

    A) Matemtica Diablica

    B) Antologia da Matemtica.

    C) A arte de ser um perfeito mau professor.

    D) Maravilhas da Matemtica

    E) A Lgica na

    Matemtica.

  • 10) No incio dos anos de 1930, logo aps a criao da

    disciplina MATEMTICA (pela reforma Francisco

    Campos), que fundiu disciplinas que at ento eram

    independentes: aritmtica, lgebra e geometria, Malba

    Tahan travou pela imprensa um ferrenho embate com

    outro professor, de So Paulo, tambm autor de livros

    de matemtica. Qual o nome desse autor contra o qual

    Malba Tahan brigou?

    A) Ari QuintelaB) Osvaldo Sangiorgi

    C) Jcomo Stvale

    D) Euclides Roxo E) Cecil Thir

  • No podemos esquecer a importncia do aspecto

    ldico, associado ao exerccio intelectual,

    caracterstico da matemtica. Infelizmente,

    parece que tal aspecto tem sido desprezado.

    Por que no introduzir no currculo uma

    matemtica construtiva, ldica, desafiadora,

    interessante, nova e til para o mundo moderno?

    (UBIRATAN DAMBROSIO)

  • JULIO CSAR DE MELLO E SOUZA O MALBA TAHAN

  • Jlio Csar de Mello e Souza (1895-1974 ), filho deprofessores, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 06 de maio de

    1895.

    Passou a infncia na cidade paulista de Queluz e, aos dezanos foi enviado pelo pai ao Rio onde deveria se preparar

    para o concurso de ingresso no Colgio Militar.

    Contrariando as previses pessimistas do irmo, JlioCsar ingressou no Colgio Militar do Rio de Janeiro em

    1906, onde permaneceu at 1909 quando se transferiu para

    o Colgio Pedro II.

    Vocacionado para o magistrio, concluiu o curso deprofessor primrio na Escola Normal do antigo Distrito

    Federal e, depois diplomou-se em Engenharia Civil pela

    Escola Politcnica, em 1913.

  • A sua carreira de professor comeou nas turmassuplementares do Externato do Colgio Pedro II.

    Tornou-se mais tarde catedrtico do ColgioPedro II, do Instituto de Educao, da Escola

    Normal da Universidade do Brasil e da Faculdade

    Nacional de Educao, onde recebeu o ttulo de

    Prof. Emrito.

    Em 1919, no jornal O Imparcial onde trabalhava,publicou seu primeiro artigo, com o pseudnimo

    R.S. Slade. O artigo intitulava-se A vingana doJudeu.

  • Entre 1918 e 1925, Jlio Csar estudou rabe, leu o Talmude

    e o Coro, estudou Histria e Geografia do Oriente e,

    combinado com Irineu Marinho, do jornal A NOITE, criou o

    personagem Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan.

    Jlio Csar vestido de Malba Tahan

    (lbum da famlia)

  • O nome Tahan foi tirado do

    sobrenome de uma de suas alunas

    (Maria Zachsuk Tahan) e significa

    moleiro. O nome Malba significaria

    osis. A mudana de nome tornou-o

    to famoso que o presidente Getlio

    Vargas autorizou-o a usar o nome

    Malba Tahan na sua cdula de

    identidade.

    Moleiro (do latim molinarus) uma antiga profisso ligada

    moedura de cereais, especialmente do trigo para a

    fabricao de farinha.

  • Durante seus quase oitenta anos de vida, ministrou cursose proferiu mais de duas mil palestras para professores e

    estudantes, especialmente normalistas.

    Julio Csar foi ainda apresentador de programa nas rdiosNacional, Clube e Mairynk Veiga do Rio e da TV Tupi (Rio) e

    Canal 2 (atual TVC - So Paulo).

    Malba Tahan ao lado de Sam Loyd, Yakov Perelman eMartin Gardner, um dos mais importantes recreacionistas e

    popularizadores da Matemtica de todo o mundo.

  • Malba Tahan ocupou a cadeira nmero 8 da AcademiaPernambucana de Letras, nome de escola no Rio de

    Janeiro.

    Em sua homenagem, o dia 06 de maio, pelo projeto lei3482/2004, passou a ser considerado o DIA NACIONAL DA

    MATEMTICA.

  • JULIO CSAR DE MELLO E SOUZA O MALBA TAHAN

  • Uma de suas manias, desde menino, eracolecionar sapos: sapos vivos, de madeira, de

    loua, de metal, de jade ou cristal.

    Nunca dava a nota zero a um de seus alunos.Dizia que existiam tantos outros nmeros mais

    simpticos.

    Dedicava-se de corpo e alma causa das vtimasda lepra, os hansenianos. Editou durante 10 anos a

    revista Damio, que pregava o reajustamento social

    desses doentes.

  • Se o ensino de Matemtica proposto pelo escritorpudesse ser resumido a apenas um eixo, seria a

    importncia de pensar em torno de situaes-

    problema exatamente o que os atuaisParmetros Curriculares Nacionais do Ensino

    Fundamental (PCN) recomendam.

  • Que tal saber um pouco de sua vida, atravs da

    narrativa do prprio Malba Tahan? (Entrevista

    realizada em abril de 1973 no Museu da Imagem

    e do Som, no Rio de Janeiro).

  • JULIO CSAR DE MELLO E SOUZA O MALBA TAHAN

  • Crtico severo das didticas usuais dos cursos dematemtica na primeira metade do sculo XX;

    Pioneiro no uso didtico da Histria da Matemtica;

    Foi um dos precursores da Educao Matemtica noBrasil;

    Criticava o ensino de Matemtica, focado no detestvelmtodo da salivao.

    Defendeu a resoluo de problemas sem o uso mecnicode frmulas, valorizando o raciocnio lgico.

    Defendia a criao de laboratrios de matemtica emtodas as escolas.

  • Foi precursor na utilizao de atividades ldicaspara o ensino da matemtica;

    Muito antes de se tratar no Pas dainterdisciplinaridade, Malba Tahan preocupou-se

    com a unificao das diversas reas das cincias;

    Foi um dos primeiros a explorar a possibilidadedo ensino por rdio e televiso, antecipando o

    ensino distncia;

    Defendia, j em sua poca, o uso em sala de aulade calculadoras (que em sua poca ainda eram

    mquinas mecnicas) e materiais pedaggicos

    concretos.

  • O livro mais famoso de Malba Tahan, O

    homem que calculava, cuja primeira edio

    foi de 1938, j est na sua 75 edio e foi

    traduzido para cerca de doze idiomas.

  • Ao recomendar o uso de jogos, desafios,

    histrias e atividades ldicas na

    aprendizagem, ele tinha conscincia de que

    uma estratgia eficaz para entender

    conceitos matemticos, alm de educar a

    ateno, despertar interesse por mais

    conhecimento e contribuir para o esprito de

    grupo.

  • Um exemplo: LEITOR DE MENTES

    A matemtica tem atividades to interessantes que at

    parece mgica. O mais importante a motivao que

    podem provocar e a justificativa matemtica

    correspondente a cada atividade.

    Um desses exemplos a atividade denominada Leitor de Mentes.

  • REGRA DO LEITOR DE MENTES

    1) Pense num nmero de dois algarismos (exemplo: 38);

    2) Some os dois algarismos desse nmero (no exemplo,

    teremos 3 + 8 = 11);

    3) Subtraia essa soma do nmero escolhido (no

    exemplo, teremos 38 11 = 27.4) Procure na tabela que recebeu a imagem que est ao

    lado desse nmero. Observe bem essa imagem!

    Vou descobrir agora as imagens que

    vocs esto olhando!

  • Exemplo de uma das cartelas

  • CARTELA 1

  • CARTELA 2

  • CARTELA 3

  • CARTELA 4

  • CARTELA 5

  • S precisamos de traduzir para linguagem

    matemtica todos os passos que fizemos ao longo do

    desafio.

    Seja DU o nmero em que pensamos, em que D oalgarismo das dezenas e U o algarismo das unidades.

    Voc sabe bem que o algarismo D tem o seu valor

    relativo multiplicado por 10, logo, a operao que

    fizemos:

    DU (D + U) significa 10D + U D U, ou seja, 9D.

    JUSTIFICATIVA MATEMTICA

  • Note que o resultado ser sempre um mltiplo de 9,

    independentemente do nmero escolhido a princpio.

    O que fizemos foi sempre colocar, em cada cartela, a

    mesma imagem ao lado dos mltiplos de 9. Dessa

    forma, no h como errar, concorda comigo?

    www.magiadamatematica.com

    JUSTIFICATIVA MATEMTICA

  • JULIO CSAR DE MELLO E SOUZA O MALBA TAHAN

  • Em 50 anos de atividades literrias publicou cerca de

    120 livros, 51 referentes Matemtica, dentre os quais

    destacamos:

    O Homem que Calculava.

    Antologia da Matemtica (2 volumes).

    Didtica da Matemtica (2 volumes).

    O Professor e a Vida Moderna.

    Matemtica Divertida e Curiosa.

    Matemtica recreativa: fatos e fantasias (2 volumes).

    A Arte de ser um Perfeito Mau Professor.

    Maravilhas da Matemtica (2 volumes).

    A Lgica na Matemtica.

    Matemtica Divertida e Delirante.

    O Problema das Definies em Matemtica.

  • 44

  • MISTIFICAO LITERRIA???

    O PORQU DE MALBA TAHAN?

  • Um exemplo: Interpolao

    Linear e o problema do joalheiro

    Interpolao Linear, antigamente conhecida comoRegra da dupla falsa posio, usada paraaproximarmos um arco de curva por um segmento dereta.

    Usando a ludicidade, atravs de uma interessante

    histria, Malba Tahan apresenta uma contextualizada

    situao de interpolao linear num dos captulos do

    HOMEM QUE CALCULAVA.

  • O HOMEM QUE CALCULAVA

    Captulo V

    O problema do joalheiro

    Se passa numa hospedaria e Beremiz, o calculista, resolve um problema e determina a dvida de um joalheiro com o dono de uma hospedagem.

  • Na hospedaria Marreco Dourado Beremiz

    chamado para resolver o problema do

    joalheiro que, ao vir da Sria para vender

    joias em Bagd, prometera ao dono da

    Hospedaria que pagaria pela hospedagem

    de acordo com a quantidade de joias que

    vendesse.

  • Combinaram que, se vendesse as joias por

    100 dinares, o joalheiro pagaria 20 dinares

    pela hospedagem. Caso vendesse as joias

    por 200 dinares, pagaria 35 dinares pela

    hospedagem. Ocorre que as joias foram

    vendidas por 140 dinares e isso gerou uma

    grande discusso pois o dono da hospedaria

    e o joalheiro fizeram raciocnios diferentes e

    cada um calculou um valor a ser pago pela

    hospedagem.

  • Raciocnio feito pelo dono da hospedaria:

    Se as joias fossem vendidas por 100, eu

    receberia 20 (a quinta parte desse valor).

    Como foram vendidas por 140, devo receber

    28 dinares (a quinta parte de 140).

  • Raciocnio feito pelo joalheiro:

    Se as joias fossem vendidas por 200, eu

    pagaria 35. Como foram vendidas por 140,

    que 7/10 de 200, devo pagar 24,5 dinares,

    que 7/10 de 35.

  • Preo de venda das

    joias

    Preo a ser pago

    pela estadia

    100 20

    200 35

    Clculo feito por Beremiz:

    Se uma diferena de 100 dinares no preo

    de venda gera uma diferena de 15

    dinares no preo da estadia, uma

    diferena de 40 dinares gera um

    acrscimo de 6 dinares na estadia.

  • Isso se justifica pois, se a diferena

    fosse de 20 dinares no preo da venda

    (quinta parte de 100), na hospedagem

    deveria ocorrer um acrscimo de 3

    dinares (quinta parte de 15). Como foi

    de 40 dinares (o dobro), deve haver um

    acrscimo de 6 dinares e o pagamento

    justo de 26 dinares.

  • Preo de venda das

    joias

    Preo a ser pago

    pela estadia

    100 20

    140 x

    200 35

    Por interpolao linear:

    26x

    ;02x

    40

    15

    100

    ;02x

    100 - 140

    0253

    100 - 200

    1

    1

    12

    12

    xx

    )f(x - c

    xx

    )f(x - )f(x

  • O homem que calculava no

    teatro

    Montagem do Grupo Theatralha & Cia., adaptao e

    direo de Atilio Bari.

  • A MAGIA DA

    MATEMTICA(O lado ldico da Matemtica)

  • A MATEMTICA: OS MEDOS

    CHATA !

    COMBATER OU FOMENTAR O MITO ?

  • A atitude do professor, as

    metodologias usadas e o seu prprio

    modo de encarar a matemtica sofundamentais no combate ou no

    reforo desse demnio.

  • Por que aprender Matemtica?

    Algumas perguntas que nossos alunos fazem ...

    Professor, para que serve toda essa Matemtica que

    estamos estudando?

    Todas esses nmeros e frmulas no so para

    mim... no tenho cabea para isso!

    Qual o verdadeiro papel da Matemtica na

    formao do aluno? Como fazer para motiv-los

    para o estudo da Matemtica?

  • Respostas, s vezes evasivas ... Tudoisso voc vai precisar para o que vai

    aprender mais tarde ...

    ... o que nem sempre verdadeiro,

    todos sabemos.

  • Muito do que ainda restou e que se ensina no

    modo tradicional, descontextualizado, est l por

    mesmice. Ningum tem coragem de tirar dos

    programas. A nica razo de natureza histrica

    h tempo se ensina isso.

    E o professor infere: "se me ensinaram porque

    era importante, portanto...ensino o que me

    ensinaram".

    (DAMBROSIO)

  • Ningum ilustrou melhor essa reflexo que Ren Thom, um

    dos mais importantes matemticos do sculo passado, ao

    divulgar um poema de um sbio chins, que diz:

    "Havia um homem que aprendeu a matar drages e deu

    tudo que possua para se aperfeioar nessa arte. Depois

    de trs anos ele se achava perfeitamente preparado

    mas, que frustrao, no encontrou oportunidades de

    praticar sua habilidade." (Dschuang Dsi)

    "Como resultado ele resolveu ensinar como matar

    drages." (Ren Thom)

  • NS ESCOLA BSICA:

    Histrias, desafios, jogos, curiosidades,

    problemas heursticos.

    ELEMENTOS DE PROVOCAO,

    MOTIVAO E INVESTIGAO.

    Existem sadas?

  • O importante que tais atividades sejam

    trabalhadas e investigadas, resistindo

    tentao inicial de buscar regrasdecoradas e sem significado.

  • A tentativa e o erro so muito importantes

    no processo de aprendizagem. Numa

    atividade de investigao matemtica o

    resultado importante, mas, muito mais

    importante que a resposta o caminho

    percorrido para encontr-la.

  • Explorando o lado ldico da

    Matemtica

    Motivao, desafio Ponto de Partida

  • POSSIBILIDADES DOS JOGOS, DESAFIOS E

    ATIVIDADES LDICAS

    DESENVOLVIMENTO DE

    HABILIDADES

    Tomada de decises; trabalho

    em equipes; desenvolvimento

    de estratgias, da imaginao

    e da criatividade.

    SITUAES DO

    COTIDIANO

    Muitas situaes dirias se

    assemelham a jogos e

    desafios e que exigem tomada

    de decises.

    RACIOCNIO LGICO

    DEDUTIVO

    Essencial na construo dos

    conceitos Matemticos e em

    situaes do dia-a-dia.

  • Atividade 1: O adivinho indiscreto

    Clicar aqui

    Qual a justificativa matemtica desse jogo?

    Vou descobrir as idades de

    alguns de vocs. Basta dizer

    sim ou no, conforme a sua

    idade esteja ou no nas telas

    que iro surgir em seguida.

  • Justificativa

    Esta atividade envolve uma interessante propriedade dos

    nmeros naturais e do Sistema Binrio de numerao.

    Todo nmero natural pode ser escrito como uma somade potncias de 2

    Logo, o nmero 23, escrito na base

    2, fica: 23 = 101112 .

    Vejamos, por exemplo, o nmero 23. Em primeiro lugar

    vamos escrev-lo na base 2.

    1 2 4 6 1

    2 . 1 2 . 1 2 . 1 2 . 0 2 . 1 01234

    23

    23

  • Assim sendo, o nmero 23 s ir aparecer (SIM) nas

    cartelas iniciadas pelas potncias de 2 que esto na sua

    decomposio (1, 2, 4, 16). Ns s temos que somar

    esses valores. Verifique na tabela !

  • Atividade 2: rea com balana????

    Imagine que voc pedisse a um aluno

    do Ensino Fundamental que calculasse

    uma rea irregular e no poligonal.

    Esse clculo, de forma aproximada,

    poderia ser feito com uma balana de

    dois pratos?

  • Tira retangular, com 1 cm de largura, feita com o mesmo

    material que a figura que se deseja calcular a rea.

    Devemos colocar uma tira bem grande e ir cortando com

    cuidado. Quando a balana ficar em equilbrio, se a tira

    tiver x cm de comprimento, a rea da figura ser x cm2.

    Por que?

  • Atividade 3: rea do Crculo

    A seguir, uma atividade de Geometria

    Dinmica, para demonstrao da frmula

    da rea do crculo.

  • Clip: A Natureza em Nmeros

  • Para uma reflexo final...

    Os macacos e as bananas

  • Um grupo de cientistas e

    pesquisadores colocou cinco macacos

    numa jaula. No meio da jaula, uma

    escada e no alto da escada um cacho

    de bananas.

    Quando um macaco subia a escada

    para pegar as bananas, um jato de

    gua fria era jogado nos macacos que

    estavam no cho.

  • Depois de um certo tempo, quando um

    macaco subia a escada para pegar as

    bananas, os outros que estavam no

    cho o pegavam e o enchiam de

    pancada.

    Passado algum tempo, nenhum

    macaco subia mais a escada, apesar

    da tentao das bananas. O jato de

    gua fria tornou-se desnecessrio.

  • Ento os pesquisadores substituram um

    dos macacos por um novo. A primeira

    coisa que ele fez foi subir a escada, dela

    sendo retirado pelos outros que o

    surraram.

    Depois de algumas surras, o novo

    integrante do grupo no subia mais a

    escada.

  • Um segundo substituto foi colocado na

    jaula e o mesmo ocorreu com este, tendo

    o primeiro substituto participado com

    entusiasmo na surra ao novato.

    Um terceiro foi trocado e o mesmo

    ocorreu.

    Um quarto e afinal o ltimo dos cinco

    integrantes iniciais foi substitudo.

  • Os pesquisadores tinham, ento, cinco

    macacos na jaula que, mesmo nunca

    tendo tomado o banho frio, continuavam

    batendo naquele que tentasse pegar as

    bananas.

    Se fosse possvel perguntar a algum deles

    porque eles batiam em quem tentasse

    subir a escada, com certeza, dentre as

    respostas, a mais freqente seria:

    "NO SEI, MAS AS COISAS POR AQUI

    SEMPRE FORAM ASSIM."

  • Talvez essa fbula tenha muito a ver com a

    Educao, com a Matemtica e com as

    experincias que alguns de ns

    vivenciamos ao longo de nossa

    escolarizao...

    Mas ser que tudo tem de ser mesmo do

    jeito que sempre foi?

  • RESPOSTAS QUIZ

    1) D) 75 2) A) R.S. Slade3) D) Colgio Militar do Rio de Janeiro

    4) C) uma aluna 5) B) 6 de maio 6) D)120

    7) E) Sapos8) E) S acreditar no

    ensino presencial.

    9) A) Matemtica Diablica

    10) C) Jcomo Stvale

  • SUGESTES DE LEITURAS

    Almanaque das Curiosidades Matemticas

    Ian Stewart. Zahar Editores

  • Mania de Matemtica 1 e 2 Ian Stewart. Zahar Editores.

  • A Magia da Matemtica: Atividades Investigativas, Curiosidades e

    Histrias da Matemtica 3 Edio Ilydio Pereira de S

    Editora Cincia Moderna

  • A Janela de Euclides - Leonard Mlodinow

    Ed. Gerao

  • Matemtica Divertida e Curiosa - Malba Tahan

    Ed. Record

  • Divertimentos Matemticos - Martin Gardner

    Ed. Ibrasa

  • O Diabo dos Nmeros - Hans Magnus Enzensberger

    Ed. Cia das Letras

  • Aprenda lgebra Brincando I. PerelmannHemus Editora.

  • O Homem que Calculava Malba TahanEd. Record

  • Nunca se afaste de seus sonhos...porque se eles se forem, voc continuar vivendo, mas

    ter deixado de EXISTIR. (Mark Twain)

    TENTE!!!