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JORNAL DE INFORMAÇÃO REGIONAL – GONDOMAR · N.º 6 · DIRECTOR: PAULO F. SILVA 0,50€ · QUINTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012 Escolas de Gondomar com boa avaliação Concurso para remoção de resíduos de S. Pedro da Cova lançado até ao final do ano PÁG. 4 Prolongamento da Via do Nordeste abre ao trânsito em Novembro sem rotundas PÁG. 2 População desconhece acerto de fronteiras Infante D. Henrique é o mais sério candidato aos títulos nacionais de remo PÁG. 16 PÁG. 12 PÁG. 6 Palmira Neves não alinha na “pouca vergonha” de ver a casa onde mora há 65 anos passar de Gondomar para o Porto Gondomar e Porto corrigem Carta Administrativa de Portugal Autarquia elaborou estudo téc- nico e agora não quer investir 300 mil euros nas duas placas giratórias da nova via de Rio Tinto. J. PAULO COUTINHO

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JORNAL DE INFORMAÇÃO REGIONAL – GONDOMAR · N.º 6 · DIRECTOR: PAULO F. SILVA 0,50€ · QUINTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012

Escolas de Gondomarcom boa avaliação

Concurso para remoção de resíduos de S. Pedro da Covalançado até ao final do ano

PÁG. 4

Prolongamento da Via do Nordesteabre ao trânsito em Novembrosem rotundas

PÁG. 2

População desconhece acerto de fronteiras

Infante D. Henriqueé o mais sério candidatoaos títulos nacionaisde remo

PÁG. 16

PÁG. 12

PÁG. 6

Palmira Neves não alinha na “pouca vergonha” de ver a casa onde mora há 65 anos passar de Gondomar para o Porto

Gondomar e Porto corrigem Carta Administrativa de Portugal

Autarquia elaborou estudo téc-nico e agora não quer investir 300 mil euros nas duas placas giratórias da nova via de Rio Tinto.

J. PAULO COUTINHO

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

3A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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ACTUALVia do Nordestea:

Prolongamento da Via do Nordesteinaugura no final de Novembro

•• PAULO F. SILVA [Textos]•• CÂNDIDO XAVIER [Infografia]•• J. PAULO COUTINHO [Fotos]

E ntra-se em Rio Tinto vindo do Porto e na Ro-tunda de Rebordãos, à

direita, vê-se que por ali nas-ce um novo arruamento. Des-ce-se a Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, em direcção ao centro da cidade, e lá está ele. Na Rua Amália Rodrigues, seja em que sentido for, as obras são iniludíveis. Avançam a bom ritmo desde o último Ve-rão e, dentro de um mês, deverão estar concluídas. Mas de que estamos a falar? De um prolon-gamento da futura Via do Nordeste, en-tre Rebordãos e o Par-que Nascente, última fase do protocolo assinado há uma dé-cada com a Câmara.

A Via do Nordeste – que há-de ligar a zona de Rebor-dãos, em Rio Tinto, à Lipor, em Baguim do Monte, e à via estruturante Norte/Sul, sendo que a Lipor se comprometeu a construir a ligação entre es-tas duas vias com acesso direc-to à A4-nó de Ermesinde – é uma das velhas aspirações do município que já beneficiou, inclusive, de algumas candi-daturas aprovadas no contexto do Quadro de Referência Es-tratégica Nacional, em 2009. Isso mesmo se pode constatar

Quem chegar à Via do Nordeste vindo da Rua Amália Rodrigues fica impossibilitado de subir para o Parque Nascente, devido à existência de um separador central.Vice-presidente da autarquia admite rasgar o separador

RUA AMÁLIA RODRIGUES

Acessoao ParqueNascente

LINHA FE

RROVIÁ

RIA

RIO TI

NTO

PORT

O

AV. DR. FRAN

CISCO SÁ CARN

EIRO

VIA DO NORDESTE

Estudo da Câmara sugere a construção de duas rotundas, junto à linha ferroviária, fazendo a ligação entre a Via do Nordeste e a Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro

área em destaque

Placa giratória A A existência desta rotundairia permitir a inversão de marcha, em direcção ao centro comercial

Placa giratória B Permitiria fazer a ligação entre a Via do Nordeste e a existente Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro

Rotunda de Rebordãos É onde começa o prolongamento da Via do Nordeste.Será o local onde muitos condutores poderão ter que ir para inverter o sentido de marcha em direcção ao Parque Nascente

AV. DR. FRAN

CISCO SÁ CARN

EIRO

VIA DO NORDESTE

Trabalhos deconstrução da via centram-se agora na ligação à Rua Amália Rodrigues

do Plano dos anos de 2010 e 2011, a Câmara inscreveu, res-pectivamente, 2,5 milhões e 2,6 milhões de euros para a cons-trução da ligação de Rebordãos (EN 12-1) e a linha de caminho-de-ferro (parte da Via do Nor-deste), além de 698 mil euros para a expropriação de um ter-

Câmara mandou estudar hipótese de duas placas giratórias paralelas, para evitar transtornos de trânsito, mas não quer gastar agora 300 mil euros

A acusação é de Marco Mar-tins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, mui-to pouco satisfeito com a so-lução camarária para o previ-sível problema que vai surgir com a abertura ao tráfego do prolongamento da Via do Nordeste.

“A postura da Câmara de Gondomar agora é: reconhe-cem-se os erros mas experi-mentam-se os erros para ver que impacto podem, ou não, ter nas populações”, dispara.

Marco Martins lembra que, desde 2008, tem alertado a Câmara Municipal para o pro-blema em causa, e que inclu-sivamente inventariou várias soluções alternativas, algu-mas, até, sem custos para o erário público. “Se pelo me-nos uma das placas giratórias fosse feita agora, ainda em fase de execução de obra, fi-caria por cerca de 10 mil eu-ros”.

“Pelo que aparentemen-te irá acontecer, não tenho qualquer dúvida de que a zona central de Rio Tinto, em termos rodoviários, vai ser completamente estrangula-da”, considera o presidente da Junta, inconformado com o que se desenha como futu-ro a partir de Novembro: “As pessoas que estão no centro de Rio Tinto e que queiram ir ao Parque Nascente passam, então, a ter duas alternativas – ou vão pela Rua da Ranha e Travessa de Vila Cova, onde em alguns locais não é possí-vel o cruzamento de dois ve-ículos, ou vão fazer mais dois quilómetros porque só po-derão avançar pelo prolon-gamento da Via do Nordes-te. Isto faz sentido? Ou será que vão interromper o sepa-rador central na intersecção com a Rua Amália Rodrigues? E como? Com semáforos?”

“EXPERIMENTAM-SEOS ERROS”

reno naquele perímetro.

Mais segurança“Esta obra, que é um prolon-gamento da Via do Nordeste e vai ligar Rebordãos ao Parque Nascente, é uma via alternati-va de acesso à zona comercial e é custeada pelo próprio Par-que Nascente, já que a Câmara apenas disponibilizou os terre-nos”, explicou, ao “A Manhã”, o vice-presidente da autarquia. “E a solução que for encontra-da para aquele sítio será a que proporcionar mais segurança”, disse José Luís Oliveira. E quan-do? “Certamente que até finais de Novembro”, altura em que a via será aberta ao trânsito.

Em causa está o acesso ao Parque Nascente através da Rua Amália Rodrigues, que agora irá ser interceptado pelo prolongamento da Via Nor-deste em construção. “Aqui há uma década, a Rua Amália Ro-drigues como ligação ao Par-que Nascente era provisória”, lembra aquele responsável, “e a construção do Parque Nas-cente só foi feita contemplando este prolongamento, e não com a solução Amália Rodrigues”.

Por isso, José Luís Oliveira admite, no limite, que até pos-sa ser feito um corte à esquer-da, para quem sobe, na junção da Rua Amália Rodrigues com o prolongamento em constru-ção. “É uma hipótese”, afirma.

Oliveira, responsável pelas Obras Municipais, reconhece que, em 2010, os técnicos da autarquia estudaram a possi-bilidade de instalação de duas placas giratórias (ver infográfi-co) – na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro e no prolongamen-to da Via do Nordeste, a poen-te da linha férrea –, para evitar transtornos que os automobilis-tas vão sentir. A intervenção foi contemplada no Plano de Ac-tividades daquele ano e o seu custo actual é de cerca de 150 mil euros cada. “É uma hipó-tese que está temporariamen-te afastada. A Câmara não vai gastar dinheiro nessa obra. Não pode, nem deve fazê-lo, os tem-pos não o recomendam”.

Repsol

Obras Os trabalhos de construção da Via do Nordeste pararam a tempo da implementaçãodas placas giratórias

pela leitura do Orçamento para 2010 apresentado pela Câma-ra à Assembleia Municipal de Gondomar.

“A continuação da constru-ção de vias estruturantes, pre-vistas no Plano Director Muni-cipal, nomeadamente o início da construção da Via do Nor-

deste e do prolongamento des-ta ao Parque Nascente, em Rio Tinto, e a Via Norte-Sul e Nas-cente-Poente, que inclui a Ave-nida da Conduta, continuarão a ser uma das preocupações do Executivo camarário”, lê-se no referido documento.

Mais. Nas Grandes Opções

Terreno onde o estudo prevê a construção das placas giratórias ainda está, praticamente, por intervencionar

Via do Nordeste vai entroncar na Rua Amália Rodrigues, depois de passar por baixo da linha ferroviária

A4

LINH

A C

P

ROTUNDA DEREBORDÃOS

AV. CONDUTA

TRAÇADO DAVIA DO NORDESTE

PROLONGAMENTODA VIA DO NORDESTE

RIO TINTO

FÂNZERES

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Governo dá luz verde à remoçãodos resíduos de S. Pedro da Cova

A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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GONDOMARSociedade | Educaçãog:

•• PAULO ALMEIDA [Texto]•• J. PAULO COUTINHO [Foto]

O Conselho de Ministros autorizou, na sema-na passada, a remoção

dos resíduos perigosos deposi-tados em S. Pedro da Cova, en-tre 2001 e 2002. A decisão do Governo vai permitir o lança-mento do concurso público in-ternacional para a remoção, transporte, tratamento e depó-sitos de 88 mil toneladas de re-síduos, avaliado em 13 milhões de euros.

O presidente da Junta de S. Pedro da Cova manifestou

poderá ser lançado até ao fim deste mês. Dado o investimen-to envolvido aguarda-se que o Ministério do Ambiente decida se abre concurso ou delega esse processo na comissão de coor-denação.

Esta entidade refere que foram depositadas apenas 88 mil toneladas de resíduos e é sobre esse volume que incide o concurso. Todavia, as guias de transporte emitidas e pa-gas pela remoção dos resídu-os da Siderurgia Nacional da Maia são referentes a 320 mil toneladas. A junta da freguesia mantém que esse é o volume de depósitos efectuados nas es-combreiras da mina.

a sua satisfação pela decisão do Governo, esclarecendo que sem o mediatismo que o caso obteve e sem o protesto da po-pulação o problema ambiental não poderia ser resolvido.

Daniel Vieira lembrou, no entanto, que o depósito dos resíduos perigosos na fregue-sia foi ignorado durante mui-to tempo. As 88 mil toneladas de resíduos, com elevadíssi-mos teores de chumbo, cád-mio, crómio, arsénio e zinco, são oriundas da antiga Siderur-gia Nacional da Maia e foram colocadas nas antigas escom-breiras da mina de S. Pedro da Cova, sem tratamento, em-bora fossem consideradas pe-

los próprios poderes públicos, entre eles a Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, como sen-do inertes. A junta de freguesia efectuou análises aos depósitos, atestando a sua perigosidade, mas só em 2011, através do Laboratório Nacional de En-genharia Civil, o Estado com-provou o problema ambiental e de saúde pública.

Daniel Vieira, consideran-do que foi a luta das popula-ções que colocou o problema na agenda mediática e dos dois últimos governos, admitiu tam-bém alguma pressão por parte da União Europeia, uma vez que “vai querer apurar respon-

sabilidades”. Dos 13 milhões necessários à remoção e trata-mento dos resíduos, 85% são financiados através do Quadro de Referência Estratégica Na-cional.

O autarca refere ainda que “todas as instituições que inter-vieram neste caso têm que assu-mir as suas responsabilidades”, indicando que o inquérito cri-me, em que a junta de fregue-sia se constituiu assistente, per-manece em segredo de justiça.

TonelagemFonte da CCDRN disse, en-tretanto, ao “A Manhã” que o concurso público para a re-moção dos resíduos perigosos

As 88 mil toneladas de resíduos perigosos estão depositadas nas imediações das piscinas e do Estádio do Laranjal

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A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

Boas notas no “ranking” das escolas O Colégio de Nossa Senho-

ra do Rosário, no Porto, teve os melhores resultados nos exames do Secundário e lidera uma lis-ta de escolas onde nenhum esta-belecimento público está entre os 20 primeiros. A lista foi ela-borada a partir de dados forne-cidos pelo Ministério da Educa-ção e Ciência, considerando as 17 disciplinas em que tenham sido feitas mais de mil provas a nível nacional. Segundo esta lis-tagem, o Externato Paulo VI e o Externato Camões, 18.º e 35.º classificados, são as melhores es-colas secundárias do concelho de Gondomar.

No primeiro lugar da lista surge a escola do Porto que teve uma média de 14,6 (em 20) nos exames nacionais feitos por 419 dos seus alunos, a mais alta de 491 estabelecimentos de ensi-no considerados. Em 2011, esta lista era liderada pelo Colégio

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g: Educação

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

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Educação :g

Praça Manuel Guedes, 240 R/C – GondomarTel. 22 463 57 32 – email: [email protected]

Largo do Centenário, 28 R/C – ValongoTel. 22 422 11 83 – email: [email protected]

Terapia Ocupacional· Recuperação funcional · Mobilidade· Integração sensorial e motora

Acompanhamento Psicológico· Estimulação Global· Intervenção Precoce · Orientação Vocacional· Testes psicotécnicos para condutores· Avaliação para entrada escolar antecipada

Terapia da Fala· Intervenção em dif iculdades de comunicação, gaguez, linguagem, fala e voz · Estimulação sensorial e motora· Intervenção terapêutica motora oral e facial

Apoio a crianças com NEE· Dif iculdades de aprendizagem· Sobredotação· Dislexia· Acompanhamento de Pais e Professores

Manuel Bernardes, em Lisboa, que atingiu uma média de 14,5 valores em 194 exames, e que este ano está em quarto lugar, com uma média de 13,9 valo-res em 195 provas.

Por regiões, metade dos dis-tritos regista média negativa nos exames do Secundário des-te ano e os valores baixaram em todos, com Coimbra a ter os melhores resultados, tal como aconteceu nos exames do En-sino Básico. Com 8699 exames realizados, Coimbra teve uma média global de 10,6 (em 20) e registou as melhores médias no contexto dos distritos nacio-nais e escolas portuguesas no es-trangeiro em Biologia e Geolo-gia (10,2), Filosofia (10,3), Física e Química (8,9) e História A (12,9). Coimbra conseguiu ain-da a melhor média nas provas de Física e Química A (8,9), a disciplina com os piores resulta-

RANKING DE ESCOLAS POR MÉDIA DA CLASSIFICAÇÃO FINAL

Lugar Escola Nº alunos em exame Média

Colégio N. Sr.ª do Rosário Porto 561 144.83

Academia de Música de St.ª Cecília Lisboa 66 143.21

Colégio Valsassina Lisboa 203 140.42

Externato Paulo VI Gondomar 665 127.72

Externato Camões Gondomar 421 118.19

Esc. Sec. de Rio Tinto Gondomar 1153 95.74

Esc. Sec. de Gondomar Gondomar 825 93.65

Esc. Sec. de S. Pedro Cova Gondomar 406 79.02

Esc. Sec. de Valbom Gondomar 179 78.98

Esc. Básica e Sec. à Beira Douro Gondomar 84 73.71

1.º

2.º

3.º

18.º

35.º

308.º

352.º

Ensino Secundário (entre 705 estabelecimentos de ensino classificados a nível nacional)

566.º

567.º

584.º

Nº alunos Média Nº alunos MédiaLugar Escola (exame 9.º ano) 9.º ano (exame 6.º ano) 6.º ano

Colégio Horizonte Porto 26 4.35 22 3.68

Colégio Novo da Maia Maia 64 4.08 92 3.88

Extern. Sag. Coração de Jesus Porto 82 4.07 100 4.06

Externato Camões Gondomar 58 3.59 48 3.42

Externato Liceal Paulo VI Gondomar 178 3.38 240 4.03

Escola Sec. de Gondomar Gondomar 252 3.12

Escola Básica de Rio Tinto n.º 2 Gondomar 218 3.10 415 3.12

Esc. Sec. de Rio Tinto Gondomar 182 3.03

Escola Básica Marques Leitão Gondomar 150 2.91 280 2.78

Escola Básica de Jovim Gondomar 166 2.86 202 3.26

Escola Básica de Fânzeres Gondomar 192 2.85 387 2.88

Escola Básica de Gondomar Gondomar 224 2.79 487 3.14

E. B. Frei Manuel de Santa Inês Gondomar 172 2.77 254 3.00

E. B. de São Pedro da Cova Gondomar 116 2.75 340 2.83

Escola Básica de Medas Gondomar 194 2.72 200 2.67

Escola Básica de Rio Tinto Gondomar 244 2.71 386 2.75

Escola Secundário de Valbom Gondomar 122 2.48

Esc. Sec. São Pedro da Cova Gondomar 174 2.19

1.º

2.º

3.º

16.º

25.º

46.º

49.º

Ensino Básico (entre 214 estabelecimentos de ensino classificados a nível distrital)

58.º

81.º

89.º

93.º

107.º

113.º

122.º

127.º

134.º

183.º

202.º

Estabelecimentos de ensino de Gondomar ficaram bem posicionados nas tabelas do Secundário e do Ensino Básico

dos a nível nacional, com uma média de oito valores.

16.ª e 25.ª do distritoOs alunos do Colégio Horizon-te que realizaram os 26 exames do 9.º ano a Português e Mate-mática tiveram uma média de 4,34 valores, colocando o colé-gio portuense em primeiro lu-gar numa tabela nacional com

1328 escolas. Entre os estabe-lecimentos de ensino do con-celho de Gondomar, o destaque vai para o Externato Camões e o Externato Paulo VI, 16.º e 25.º classificados no “ranking” das escolas básicas do distri-to do Porto, respectivamente, com uma média de 3,59 e 3,38 valores.

A nível nacional, apenas

dois distritos conseguiram ter uma média positiva no conjun-to dos exames de Matemática e Português do 9.º ano: em Coim-bra e Leiria a média das 14.580 provas foi de três valores. O dis-trito com melhores resultados foi o de Coimbra, onde os alu-nos que fizeram as provas do 3.º ciclo conseguiram uma média de 3,07 valores.

A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) entregou na semana passada, bandeiras ver-des Eco-Escolas a 1229 esta-belecimentos de ensino de 209 municípios, premiando as suas “boas práticas de sustentabili-dade”. “Este é o reconhecimen-to de todo o trabalho que foi feito ao longo do ano [lectivo anterior]”, afirmou José Archer, presidente da ABAE.

Archer salientou que as es-colas “implementaram o pro-jecto e cumpriram os objecti-vos a que se tinham proposto num ano particularmente di-fícil, com várias alterações nas escolas, nomeadamente o de-saparecimento da área escola e

as limitações das visitas e orça-mentais”.

O facto de 1229 escolas rece-berem o galardão “mostra o ex-traordinário empenho e motiva-ção dos alunos, dos professores, das escolas e das comunidades onde estão inseridos”, referiu. Em 2011/2012 houve uma “di-minuição marginal” do número de escolas a concorrer ao galar-dão em relação ao ano anterior, contudo, “houve um aumento de escolas premiadas”. “Mais de 85% das (1445) escolas inscri-tas foram premiadas”, sustentou aquele responsável.

No projecto Eco-Escolas “todos são chamados a fazer parte da solução”, disse, “e é

importante que não se desista, porque é possível ser sustentável e é preciso olhar para o futuro”.

Na cerimónia, que decorreu no pavilhão Multiusos, Valen-tim Loureiro frisou que “todas as questões ambientais são hoje de capital importância para o Mundo”. “Para ser saudável é preciso não conspurcar o am-biente”, disse o autarca, apelan-do ao ensino de boas práticas ambientais, além do português e da matemática, por exemplo.

O Eco-Escolas envolve esta-belecimentos desde o Pré-esco-lar ao Ensino Superior, abran-gendo actualmente “17% das escolas do país”, referiu Marga-rida Gomes, da ABAE.

Bandeiras verdes Eco-Escolaspara 1229 estabelecimentos de ensino

Participação dos alunos nos projectos eco-escolas é determinante

Rastreio do cancro da pele. O ACES de Gondomar e o Serviço de Dermatologia do Centro Hospitalar do Porto, com a colaboração da Câmara de Gondomar, efectuaram um rastreio gratuito do cancro da pele. A iniciativa, teve lugar no Multiusos, no fim-de-semana passado, e foi visitada por várias centenas de pessoas.

Page 5: MANHA06_web

Requalificação da Levada propostapor futuros arquitectos paisagistas•• PAULO ALMEIDA [Texto]

A zona da Levada, em Rio Tinto, tem sido um laboratório para os alu-

nos do Mestrado de Arquitectu-ra Paisagista, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Contém todos os ingre-dientes sobre como não se deve

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

9A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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Sociedade :gg: Sociedade

Formadesaída - Consultoria e Gestão LdaRua D. Afonso Henriques, n.º 16864435-003 Rio Tinto

Email: [email protected]. 224 075 480/81/82Fax 224 934 532Tlms. 917 528 896 / 919 355 599

A direcção do Bloco de Es-querda, que esteve reunida do-mingo com militantes num res-taurante de Valbom, exige à Câmara Municipal de Gondo-mar a denúncia do contrato de comodato da Casa Branca do Gramido com a Universidade Lusófona.

Segundo o BE, o imóvel foi adquirido pela autarquia em 1989, recuperado em 2006, com dinheiro público ao abri-go do Programa Polis, e entre-gue, em 2009, à universidade privada com o compromisso de ali instalar “um curso superior de aeronáutica, bem como uma biblioteca pública”, além da ga-rantia de conservação do edi-fício.

O Bloco, em comunica-do, refere que “o município de Gondomar não ganhou nada com este negócio ruinoso. O investimento público foi desba-ratado e a população não tem acesso a um dos lugares da sua memória histórica”. O docu-mento, assinado por Catarina Martins, diz ainda que a Câma-ra deve obrigar a Universidade Lusófona, “no cumprimento do contrato assinado e que previa obrigações de conservação, ao pagamento das urgentes obras de recuperação do edifício”.

A Casa Branca do Gra-mido encontra-se actualmen-te encerrada, tendo sofrido um incêndio no ano passado. Classificado como imóvel de interesse público desde 2002,

Bloco de Esquerda exigedevolução da Casa de Gramido

Parque Nascente Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Quinta das Freiras

Centro de Saúde

Escola

Linha do M etro

Estrada da Circunvalação

Zona da Ponte

construir cidade: volumetria va-riada dos edifícios, dois cursos de água com relevância, sendo que um deles, o rio Tinto, se en-contra parcialmente entubado, diversas acessibilidades, incluin-do uma linha de metro, terrenos agrícolas encravados em zona habitacional e com alguma in-dústria, áreas com elevada den-sidade populacional.

Foi a partir deste cenário do

vale do rio Tinto, entre a Quin-ta das Freiras e a Rua Afonso de Albuquerque, que os mestran-dos Catarina Ferreira, Daniel Oliveira, Iolanda Araújo e José Costa elaboraram uma propos-ta concreta para renovar a pai-sagem e resolver uma série de problemas com que as pessoas dali se debatem diariamente.

Os alunos propõem o de-sentubamento do rio, a criação de redes de vegetação nas suas margens, a criação e estabili-zação de taludes, a criação de percursos pedonais, deslocação das indústrias que ainda labo-ram nas margens do rio Tinto, alterações na rede viária.

Todas as soluções propostas serão divulgadas pelos alunos, sábado, pelas 14 horas e 45 mi-nutos, na Escola Secundária de Rio Tinto, na presença da do-cente responsável pelo traba-lho, Isabel Silva. A apresenta-ção dos alunos, no âmbito da disciplina Impacto e Recupera-ção da Paisagem, surgiu a con-

vite do Movimento em Defesa do Rio Tinto.

AgriculturaJosé Costa, um dos autores, aler-tou que as propostas do estudo – que “A Manhã” divulgará na próxima edição – “são conside-radas em contexto académico, não estávamos limitados a ne-nhum orçamento e o que ten-támos fazer foi o que seria o melhor cenário”. De qualquer forma, contam os alunos, hou-ve alguma preocupação em tor-nar o projecto exequível.

As soluções encontradas re-sultam ainda de um trabalho prévio realizado por cerca de

30 alunos do curso de Mestra-do em Arquitectura Paisagis-ta, a realização de um inqué-rito à população da Levada. E os resultados não deixam dú-vidas sobre o que os rio tinten-ses pretendem para o curso de água: 87% querem o seu desen-tubamento e gostariam de ter passeios nas suas margens. Ca-tarina Ferreira relevou a impor-tância do inquérito na realiza-ção das propostas, “pensamos que as pessoas têm uma pala-vra a dizer”.

Uma das propostas do es-tudo, explicaram os autores, é a valorização agrícola, mesmo que privada, da actividade que ainda se pratica nas suas mar-gens: “isto pode chocar os re-sidentes, mas ainda há carac-terísticas rurais em Rio Tinto e decidimos, como arquitectos paisagistas e a pensar no futuro do território, que a agricultura sirva de identidade do terreno para que mais tarde o território possa ser valorizado”.

Estudo propõe a valorização da actividade agrícolaque ainda se pratica junto às margens do rio Tinto

o edifício nunca esteve aber-to à comunidade.

Queda do GovernoFrancisco Louçã, num outro registo, disse ao “A Manhã” que a coligação governamen-tal deve cair, mesmo que o Or-çamento de Estado – onde se espera um “gigantesco massa-cre fiscal” – seja aprovado. O líder do Bloco destacou as con-tradições da troika, com o Fun-do Monetário Internacional a dizer que este caminho é cada vez mais perigoso e a Comissão Europeia a insistir no caminho da austeridade, explicando que se o governo continuar, “daqui a um ano só nos podem pedir mais aumento de impostos, no-vos cortes no subsídio de de-semprego, novos cortes no Ser-viço Nacional de Saúde, coisas impensáveis do ponto de vista dos direitos”.

Louçã recordou o objec-tivo da moção de censura apresentada na semana pas-sada, explicando que se não há maioria no Parlamento para demitir o governo, “há cada vez mais maioria no país para o demitir. Os governos caiem pela pressão popular”. Lembrou também “as con-tradições flagrantes” entre os partidos da coligação e a de-sagregação política do PSD e do CDS, “com todas a lumi-nárias da direita a falar de as-salto à mão armada, quando se referem ao orçamento”.

“O colapso da mentira, o colapso da degradação da po-lítica tem um peso enorme e faz com que este governo não tenha mais duração. Se este governo continua um mês, é uma tragédia; continuar três anos, nem pensar”, terminou.

¬ Paulo Almeida

Louçã lembrou as contradições dos partidos do Governo

J. PAULO COUTINHO A direcção da Associação Desportiva de S. Pedro da Cova já foi notificada pelo Tri-bunal de Gondomar do resul-tado da diligência de venda de activos, que ocorreu em Se-tembro, e onde não compare-ceram interessados.

O processo de notificação significa que a agente de exe-cução, Eva Paula Pedro, pode vender as instalações do clube por qualquer preço favorável à liquidação da dívida e não tem que avisar o clube das ne-gociações.

A A.D. S. Pedro da Cova tem uma dívida de 28 mil eu-ros a uma empresa de trans-portes da Maia. As anteriores direcções nunca liquidaram a verba em falta e também não responderam às notificações judiciais. O tribunal colocou

então o complexo desportivo à venda, que se encontra ava-liado em 2,4 milhões de euros, e é apresentado no “site” de editais electrónicos como “pré-dio urbano destinado a terreno para construção com 45 800 metros quadrados”.

Não tendo surgido interes-sados na diligência de Setem-bro, a agente de execução tem agora liberdade para vender o imóvel por negociação parti-cular, o que significa que pode aceitar qualquer oferta, não havendo um preço fixado.

Carlos Rodrigues, presiden-te da comissão administrativa que gere o clube, pediu apoio à Câmara Municipal e também o adiamento da venda do imó-vel à agente de execução. O res-ponsável do clube queixa-se da falta de apoio dos sócios.

Campo do S. Pedro da Covavendido a qualquer preço

A morte e o morrer. “A morte e o morrer entre o deslugar e o lugar”, tese de doutoramento do padre José Nuno Ferreira da Silva, capelão do Centro Hospitalar de S. João, do Porto, é lançada hoje em livro, às 11.30 horas, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Hospital de S. João).

Quinzena Missionária. Está em curso até dia 28, na paróquia de S. Cosme e S. Damião, em Gondomar, a Quinzena Missionária, orientada pelos missionários da Consolata de Águas Santas. Estão previstas animações e intervenções nas diversas eucaristias, bem como encontros com os movimentos e os organismos da paróquia.

Av. do Rio Tinto

Rio Tinto

INTERVENÇÃO NA ZONA DA LEVADA ESTUDADA PELOS MESTRANDOS

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A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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g: Sociedade

Para o ano há mais...com certeza!

“Anime” japonesaaterrou em Gondomar

“Adolescentes excêntricos”, dizia alguém à entrada do Ibe-ranime, que ocupou o Multiu-sos no passado fim-de-semana, assistindo à chegada dos fãs nortenhos de “Anime” – ani-mação japonesa.

Os fãs chegavam com as suas cabeleiras lilás, azul-tur-quesa, maquilhagem carrega-da, fatos especiais e com ade-reços estranhos, como sabres, pistolas de raios. Vistos de per-to, havia muitos adolescentes, raparigas e rapazes, quase to-dos acompanhados pelos pais. Mas também muitos adultos, absorvidos por esta cultura urbana, multimédia, desen-volvida no Japão e que se tem vindo a alargar ao mundo oci-dental.

“Anime” quer dizer ani-mação, desenhos animados. É a palavra japonesa que de-signa um universo de fantasia que pode ser acompanhado a partir da televisão, dos jogos de vídeo, da banda-desenha-

da (“manga”), do cinema e de produtos oriundos da internet.

Os desenhos animados ja-poneses e a estética “anime” entraram em Portugal nos anos 1980, através das séries televisivas Heidi e Pedro, con-quistando milhares de crian-ças.

A partir daí nunca mais deixaram de chegar novos heróis, cada vez mais sofisti-cados, expondo um universo próprio, onde se multiplicam as capacidades e poderes das personagens, que só crianças e adolescentes iniciados con-seguem perceber. Surgem he-róis como Pokémon, Dragon

Ball, Lupin III e muitos ou-tros que só alguns conseguem identificar.

A “anime” japonesa é um negócio de vários milhares de milhões de euros. Não admi-ra que a Embaixada do Japão tenha representação do Ibera-nime.

Lá dentro, no Multiusos, dezenas de stands ofereciam inúmeras atracções para os aficionados, transformando o pavilhão num enorme e rui-doso parque de diversões: ka-raoke, demonstrações de artes marciais, concurso de cosplay (“costume play”, representação de uma personagem), jogos de cartas, workshops de origamis, caligrafia e culinária japonesas, stands de venda de “manga” e bonecos.

Entrar no Iberanime é en-trar num mundo de fantasias coloridas. Cerca de seis mil bi-lhetes foram cobrados durante os dois dias do evento.

¬ Paulo Almeida

Universo de fantasia pode ser acompanhado a partir da televisão, cinema, vídeo e jogos de computador

Dezenas de bancas ofereceram inúmeras atracções para os aficionados

Com o chamado “rosário pequeno” terminaram as fes-tas que, de 8 de Setembro a 14 deste mês, fizeram com que (quase) todos os caminhos viessem dar a Gondomar.

Do ponto de vista religio-so, o rosário é uma devoção instituída por S. Domingos e que consiste em rezar 15 ve-zes um pai-nosso e 15 vezes dez ave-marias em honra dos passos da infância, paixão e ressurreição de Jesus Cristo, e das dores, alegrias e glórias da Virgem Maria, dividindo-se em três terços, um “rosário pequeno” deverá correspon-der a um terço.

Por outro lado, a visão pro-fana e popular corresponde a “queimar os últimos cartu-chos” das festividades, mui-to similar ao que acontece em qualquer feira do país profun-do, lembrando Chico Buar-que que, no seu “Fado Tropi-cal”, dizia “Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal: ainda vai tornar-se um imenso Por-tugal!”.

Os feirantes aproveitaram os últimos dias para, como se fossem os primeiros, meter na caixa todos os poucos euros que os visitantes gastaram.

No meio de uma generali-zada opinião de que a as festas não deram para pagar as des-pesas, lá aparece um ou outro feirante que contraria a regra.

“Não, não é tanto como se pinta”, diz um vendedor de todo o tipo de bugigan-

gas enquanto, do lado de trás da tenda montada na Rua de Igreja, devora com a mulher um frango acabado de com-prar. “Fica bem dizer que está tudo em crise. Há anos que ando nisto e todos dizem sempre a mesma coisa. Crise para a frente, crise para trás. Mas a verdade é que nos va-mos aguentando sempre”, diz Gajanand, indiano no aspec-to, português no vernáculo da linguagem feirante.

Também os vendedores africanos, sempre com um sorriso cativador, garantem que “a coisa está a ir”. Ab-doulaye, um senegalês com quase dois metros de altura, fala mal português (“língua custa muito”) mas, na verda-de, os produtos falam por si e só basta saber dizer o pre-ço. “Eu vive bem. Vai a tudo lado. Come se tem, se fal-ta espera amanhã ver. Vive onde pode”, diz sem receio de ser.

Já para a senhora Rosa, com frutaria montada jun-to à Universidade Sénior, “tudo vai mal”. Ao contrário de muitos dos seus colegas, os produtos que vende são pe-recíveis “e não dá para guar-dar e vender na feira seguin-te”, lamenta enquanto atira para um caixote algumas pe-ças de fruta já inaproveitáveis. “Os clientes bem olham, mas há cada vez mais gente que só come com o olhar…”.

¬ Orlando Castro

J. PAULO COUTINHO

J. PAULO COUTINHO

Durante os dois dias do evento, no Multiusos, foram vendidos mais de seis mil ingressos

Novo portal da Lipor. No âmbito da comemoração do 30.º aniversário, a Lipor vai promover, em breve, o lançamento de um novo portal na internet, que deverá marcar um novo momento no projecto e na marca Lipor. Objectivo: reforçar a estratégia de activação da marca junto dos seus públicos externos e internos.

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

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Sociedade :g

•• ORLANDO CASTRO

A associação Ala Nun’ Álvares de Gondomar é parceira, juntamente

com instituições de França, Po-lónia, Itália, Áustria e Holan-da, do projecto europeu “Teel me a story” . Trata-se de uma iniciativa no âmbito do progra-ma “Aprendizagem ao Longo da Vida” e inserido na aCção “Grundtvig”.

O projecto “Tell Me a Story” (‘Conta-me uma his-

tória’) reúne vários membros de grupos de teatro com o ob-jectivo de explorar questões de comunicação intercultural por meio das actividades te-atrais.

Visa igualmente promover as ligações europeias entre ido-sos e jovens artistas não profis-sionais de teatro, incentivando a comunicação entre os euro-peus, promovendo a tolerân-cia e a solidariedade entre ge-rações nas diferentes culturas da Europa.

Assim, o diálogo entre gera-ções, o processo de aprender a

Contar uma história à Europa

A GNR deteve, na sema-na passada, sete homens, com idades compreendidas entre os 18 e 29 anos, suspeitos de tráfi-co de droga em Vila Real e em Gondomar, tendo igualmente, nessa operação, aprendido seis quilos de haxixe, segundo re-velou fonte daquela força po-licial.

A operação resultou de uma investigação sobre tráfi-co de droga que decorria des-de o início do ano.

O capitão Gonçalves Lima, da GNR de Vila Real, disse à agência Lusa que os militares realizaram 10 bus-cas domiciliárias e em viatu-ras, que culminaram na de-

tenção dos sete homens. Segundo aquele responsável, a GNR deteve seis pessoas em Vila Real e uma outra em Gondomar.

Na sequência da operação foram apreendidos seis qui-los de haxixe, outras quanti-dades de drogas como cana-bis ou cocaína, 10 telemóveis, três viaturas e ainda dinheiro, cuja quantia não foi revelada.

A investigação foi desen-cadeada pelo Núcleo de In-vestigação Criminal de Vila Real e contou com a partici-pação de militares de outros destacamentos, como Gon-domar, num total de 41 ho-mens.

Detido em Gondomarpor tráfico de droga

aprender, o combate à exclusão social, a promoção do conhe-cimento entre jovens e idosos, entre as instituições de educa-ção de adultos, serão enrique-cidos pelas diferentes entradas provenientes de outros parcei-ros europeus.

A aprendizagem inter-ge-racional para promover uma vida activa representa um de-safio importante. No caso por-tuguês, representado pela Ala Nun’Álvares, a ideia é apoiar os prestadores de educação de adultos, formadores e institui-ções para enfrentar esses desa-fios, conferindo valor e visibili-dade à educação informal de adultos no contexto da apren-dizagem ao longo da vida.

Nesse processo de aprendi-zagem, aquela associação pro-põe abordar os tópicos “Mitos e lendas”, “Técnicas de teatro” e “Inclusão Social”.

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A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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REPORTAGEMLimites do concelhor:

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

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Ao fim de 300 anos só nos faltava essa!•• ORLANDO CASTRO [Texto]•• J. PAULO COUTINHO [Fotos]

A s câmaras municipais do Porto e de Gon-domar decidiram, à

revelia de algumas das jun-tas de freguesia envolvidas, “acertar fronteiras” entre os dois municípios. Como refe-rimos na edição anterior do “A Manhã”, a zona de Rebor-

dãos, que, até agora, pertence a Rio Tinto, é uma das que vai transitar para a geografia portuense.

É uma espécie de ilha cria-da pelas engenharias que al-teraram o itinerário da Estra-da Exterior da Circunvalação, criando um beco sem saída, um túnel quase totalmente abandonado e uma dor de ca-beça para os que teimam em lá continuar a viver.

O moderno empreendi-

Acerto de “fronteiras” entre Gondomar e Porto promete não ser pacífica para cidadãos que vivem nas zonas atingidas

mento habitacional ali situa-do, com algumas dezenas de moradores, especifica que a sua localização fica a 300 me-tros do Porto e a cinco minu-tos do Hospital de S. João. A referência a Rio Tinto não é feita, e tem alguma razão de ser.

EnclaveNeste enclave de Rebordãos existem dois tipos de habitan-tes. Os que ali dormem e os

que ali vivem. Aos primeiros pouco interessa se o dormitó-rio é em Rio Tinto ou no Porto e, tudo indica, com a passagem para a jurisdição portuense vão ver os seus imóveis valorizados. Os outros, muitos nados e cria-dos neste lugar, não estão pelos ajustes, prometem luta e até re-cordam que já protagonizaram reacções (foi o caso da luta por uma passagem inferior de aces-so a Rio Tinto) que obrigaram à presença da Polícia.

Manuel António Marques, proprietário da principal casa agrícola, “cujos terrenos fo-ram esquartejados ao longo dos últimos anos”, garante “que vai dar luta” para con-tinuar a ter este seu patrimó-nio, “apesar de retalhado, na freguesia de Rio Tinto”.

“A minha família está aqui, em Rebordãos, em Rio Tin-to, em Gondomar, há mais de 300 anos”, afirma este mem-bro da sétima geração da fa-

mília Manuel António, acres-centando que, “apesar dos meus 72 anos, vou lutar para que tal não aconteça”.

E, mostrando a sua revolta enquanto explica o que as no-vas vias fizeram aos seu patri-mónio, acrescenta: “Se o meu pai voltasse cá ficaria certa-mente maluco com o que fi-zeram aos nossos terrenos e com o que continuam a que-rer fazer”.

“Eu sei que os tempos são

outros, mas essa coisa de tra-tarem as pessoas como se elas fossem propriedade dos se-nhores que colocam e reco-locam estradas ao seu gos-to, não é algo que eu aceite”, afirma Manuel António Mar-ques, terminando a dizer que “é preciso voltar a ter o que havia noutros tempos – res-peito”.

“Pouca vergonha”Ali ao lado, num conjunto de habitações onde ainda se no-tam os sinais do progresso dos tempos em que a rua (a Estra-da Exterior da Circunvalação) tinha saída e, por isso, movi-mento (agora só funciona um rudimentar barbeiro), Palmi-ra Neves também não alinha com “essa pouca vergonha de quererem que passe a viver no Porto”.

Mora no número 2755 há 65 anos. “Com estas altera-ções mais recentes já ninguém sabe onde fica a minha casa. Quando tenho necessidade de chamar uma ambulância, por exemplo, eles não encon-tram a morada. Tenho de ir ali para a esquina fazer de si-naleira”, conta com a visível tristeza de quem se sente mar-ginalizada.

Palmira Neves, enquanto pede às netas para irem ver o fogão que ficou ligado, olha para aquele ilha “até há bem pouco tempo movimentada e cheia de vida”, encolhe os ombros num sinal interroga-tivo do tipo “o que é que eu hei-de fazer?”. Faz-se silêncio. Mas, de repente, ganha novo fôlego e afirma: “Como se já não bastasse o que nos rou-baram e querem agora, sem falarem connosco, dizer que deixamos de ser de Rio Tin-to e passamos para o Porto. Essa não!”

Quando disse às netas para se afastarem, tudo indicava que iria usar alguma expres-são vernácula. Mas não. Pal-mira limitou-se a um lamúrio: “Digam a essa gente para pa-rarem de brincar connosco. Mas digam mesmo”.

Palmira Neves mora no número 2755 da Estrada Exterior da Circunvalação há 65 anos e não alinha com a “pouca vergonha de quererem que passe a viver no Porto” Quem aqui vive vai mudar de concelho sem mudar de sítio

A quem aqui dorme pouco interessa se o dormitório é em Rio Tinto ou no Porto

“Se o meu pai voltasse cá ficaria certamente maluco com o que fizeram aos nossos terrenos”

A Rua Nova das Areias passará na íntegra para o concelho de Gondomar

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OPINIÃOJoaquim Barbosa | João Maria Neves Pintoo:

A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

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ESTOU NO GOVERNOPARA PAGAR AO ESTADOA DÍVIDA DE GRATIDÃO...

A recente manifestação de 15 de Setembro em Lisboa, veio mostrar um crescente descon-tentamento na sociedade por-

tuguesa. Mais pareceu um acordar de um povo que não se apercebia da situação em que estava. O agravar da situação finan-ceira e económica do país, só começou a ser patente aos seus olhos, quando sentiu o colapso da economia, na sua pele.

Até lá, a dialética dos partidos políti-cos, que dominaram quase sempre este regime pós 25 de Abril, manteve o povo satisfeito, num bem-estar que ninguém se interrogava, donde vinha.

Portugal nasceu numa forma de go-verno, a que se designou chamar de Mo-narquia, em 1140. O seu percurso de nação foi, com os seus altos e baixos, mo-mentos de riqueza e dificuldades, um dos mais belos, cantado e proclamado por um Camões nas suas estrofes. Na verda-de, poucos países se podem gabar de ter dado novos mundos ao mundo.

Em 5 de Outubro de 1910 uma revo-lução substituiu-lhe o seu sistema de go-verno, para República. Várias razões es-tão por detrás deste acontecimento mas, duas importa aqui destacar: a crise eco-nómica de 1891, e a maneira como a nação interpretava aquilo que era a fal-ta da defesa do Ultramar, pelo sistema monárquico.

Durante 16 anos a República, a que se poderá designar melhor como, a pri-meira, implantou-se na sociedade por-tuguesa. As diversas fações políticas, os diversos partidos políticos, a desordem social, a incompetência administrativa, a falta de valores, levaram o país ao des-calabro, social e económico.

Em 28 de Maio de 1926 deu-se na-turalmente uma revolução, que levou ao poder uma ditadura militar. Em 1927 Portugal teve que pedir à Sociedade das Nações um empréstimo financeiro que, não foi concedido. É neste contexto que

é oferecido a Salazar, o Ministério das Finanças.

Salazar, apoiado na ditadura mili-tar, conduz o país com prioridade para os setores financeiro, económico, social e político. As suas medidas, num crité-rio rígido da prioridade do equilíbrio or-çamental, revelam-se eficazes. Portugal, não só equilibrou as suas contas públicas, como as fortaleceu.

O Estado Novo veio a ter o seu fim, com a revolução de 25 de Abril de 1974, novamente pelas forças armadas. O principal fator que veio a causar o derru-be do Estado Novo, é agora novamente o Ultramar português. Desta vez é der-rubado um regime, não pelo facto de não saber defender o Ultramar, mas por o defender.

O novo regime desfaz-se rapidamen-te desse Ultramar, a qualquer preço. O elemento preponderante do mesmo, de nome Mário Soares, quando foi interro-gado sobre o que fazer com os 500.000 portugueses brancos a viver nesses terri-tórios, deu como solução: “atirem-se aos tubarões”. O povo português devia ter-se apercebido aí, o futuro que também lhe estava reservado.

A segunda República, acabou por ficar dominada pelo socialismo do seu partido. Com todos os defeitos que ca-racterizaram a primeira, acrescentou-lhes ainda o seu gene defeituoso de me-nino rico, com tiques marxistas.

Esbanjou o património em dinheiro e ouro herdados, atafulhou-se em camiões TIR de euros oferecidos pela União Eu-ropeia, e ainda pediu emprestado valores incontáveis de dinheiro, acabando no seu último governo Sócrates, na bancarrota.

O povo português tem muito que pensar sobre esta segunda República, e sobre as razões do seu descalabro.

O autor escreve de acordo com a última refor-ma ortográfica.

Os nossos tempos

JOAQUIM BARBOSA

Linguísta

Ainda o SASUde Gondomar JOÃO MARIA

NEVES PINTO

Escritor

passou a encerrar aos dias úteis era um serviço de atendimento de situações ur-gentes”; ii) que “todo o concelho de Gondomar está organizado em Unida-des de Saúde Familiar” e que “Todas as USF deste concelho estão organiza-das com atendimento até às 20 horas”.

Dando de barato a tentativa, ar-rogante, de explicar a diferença entre “urgência” e “situações urgentes” (Ó homem, nós apreciamos e cultivamos nabos, mas não o somos!), preocupa-me a razão invocada para o encerra-mento do SASU: não é novidade que,

independentemente das suas virtudes, a autonomia organizativa, funcional e técnica das USF é um caminho aberto para a privatização dos cuidados pri-mários de saúde; mas a organização dos cuidados primários de saúde em USF impede a existência de um serviço de atendimento de situação urgentes?

Por outro lado, sabendo que as USF assentam na livre adesão dos trabalha-dores que as integram, incompatível com situações de trabalho precário, que vai acontecer aos quase 4 mil tra-balhadores a termo que integram as USF, com a mais recente ameaça de despedimentos na feita pelo Governo? E quem (ou o que é que) vai substi-tuir as USF que não tiverem condições para continuar?

O autor escreve de acordo com a última refor-ma ortográfica.

Verdes”, que pretendiam saber “Que motivos levaram a ARSN a encerrar a urgência do centro de saúde de Gon-domar após as 20 horas?”

Ainda que a redação da resposta, que “Os Verdes” enviaram à Assem-bleia Municipal, merecesse uma aná-lise lógico-discursiva que não cabe nos limites desta crónica, é possível perce-ber duas coisas: i) que “Não existia em Gondomar nenhum “serviço de urgên-cia”, pois serviço de urgência significa enquadramento hospitalar, o que nun-ca foi o caso” e que “O que existia e

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) en-cerrou no fim de março o Serviço de Atendimento de

Situação Urgentes (SASU), que funcio-nava no Centro de Saúde de Gondo-mar das 20 às 23horas, mantendo ape-nas o horário das 8 às 21 aos sábados, domingos e feriados.

Apesar da oposição da autarquia e das manifestações dos utentes – um deles continua com termo de identida-de e residência, arguido do “crime” de manifestação ilegal –, a decisão man-tém-se prejudicando quem, em caso doença aguda, preferia ir ao SASU em vez de ir sobrecarregar as urgências hospitalares.

Decidi falar do SASU ao ler a res-posta do Chefe de Gabinete do Minis-tro da Saúde a uma pergunta dos de-putados José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista “Os

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Neste espaço de Opinião, há também lugar às cartas dos leitores.Ficamos, pois, a aguardar que nos envie o seu texto de opinião [email protected] com indicação “Carta do Leitor”.Os textos não podem exceder os 1000 caracteres e são da total responsabilidade dos seus autores. Apenas se aceitam textos acompanhados da respectiva identificação do seu autor: nome, morada, cópia de documento de identificação e contacto telefónico. “A Manhã” reserva-se ao direito de não publicar os textos na íntegra.

…QUE TENHO PELA MINHAFORMAÇÃO ACADÉMICA.

QUEM DEVEÉS TUE QUEM PAGASOU EU?!...

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DESPORTOSRemo | Automobilismo | Futebold:

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Infante D. Henrique querganhar tudo em 2013•• PAULO ALMEIDA

N ova época, novo cam-peonato. O Naval In-fante D. Henrique é,

neste momento, o clube portu-guês mais importante no remo. Venceu este ano a Taça de Por-tugal e sagrou-se campeão na-cional de clubes, com o maior número de vitórias e lugares ci-meiros, nos escalões femininos e masculinos, em todas as clas-ses, dos infantis aos veteranos. Repetiu o feito do ano passa-do, onde já havia ganho tudo o que havia para ganhar em Portugal.

“Não tenho o número de cabeça, mas penso que no ano passado tivemos 70 e tal atle-tas campeões nacionais”, diz-nos Ildeberto Pinto Ribeiro, o presidente do clube de Val-bom, que tem a sede e centro de treinos em Gramido.

“Além de termos muitos campeões nacionais, o nos-so objectivo é alcançar muitos primeiros lugares, não o escon-demos. O clube tem também uma componente social impor-tante, como o remo de lazer ou o remo para pessoas com defi-ciência”, refere o presidente do Infante D. Henrique, explican-do que o Centro de Desportos Náuticos de Gramido é enten-dido como “um equipamento que nos foi posto à disposição pela sociedade civil e que por isso temos que retribuir”.

“Milagre”Ildeberto Pinto Ribeiro come-çou a praticar remo no final da década de 1960, no clube valbo-ense, que foi fundado em 1925.

tados surgem em 2011, prolon-gam-se este ano e, em 2013, o Clube Naval Infante D. Hen-rique é o mais sério candidato aos títulos nacionais.

Federação insolventeO sucesso do Infante contrasta com a situação da Federação Portuguesa de Remo (FPR), na qual o clube está representado.

A FPR está em processo de insolvência e “corre sérios riscos de ser extinta”, adianta Pinto Ribeiro. “Esta situação deveu-se a uma gestão ruinosa, totalmente irresponsável, do presidente (Rascão Marques). Nós apoiámo-lo no primeiro mandato, não era um indiví-duo que caiu aqui de pára-que-das, estava ligado à Académica de Coimbra. Mas, infelizmen-te, revelou-se um indivíduo prepotente, que tinha por prin-cípio afastar quem pensasse di-ferente, e nós, ao fim de dois anos, passámos de apoiantes à oposição” referiu.

As dívidas da FPR foram acumulando, sobretudo depois do Campeonato Europeu de Remo, em 2010, culminando com o pedido de insolvência, por parte de uma empresa de transporte, e ascendem a cerca de um milhão de euros.

O Infante faz parte da co-missão administrativa que gere e tenta salvar a instituição, que tem estatuto de utilidade pú-blica. Contudo, a participação do remo português em com-petições internacionais está em risco de ser suspensa, por falta de apoios.

Quanto às competições na-cionais, deverão ser os próprios clubes a assegurar a sua conti-nuidade.

A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

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Automobilismo :d

•• PAULO F. SILVA

A pesar de já estar en-contrada a dupla vir-tual vencedora do

Campeonato Open de Ra-lis deste ano – Fernando Pe-res-José Pedro Silva, em Mit-subishi Evo VII –, o 7.º Rali Cidade de Gondomar, que se disputa nos próximos dias 26 e 27, está a suscitar grande in-teresse, a avaliar pelo número de inscrições que, à hora do encerramento desta edição, já deram entrada nos serviços do Gondomar Automóvel Sport (GAS): bem mais de três de-zenas.

A possibilidade do Troféu Modelstand ficar decidido na prova de Gondomar é bem ca-paz de explicar o êxito já con-quistado (em 2011 regista-ram-se 40 inscrições) e de que poucos estariam à espera, so-bretudo num quadro de crise económica e financeira mun-dial que, naturalmente, retrai pilotos e marcas. É que Dio-

Inscrições superam expectativas no 7.º Rali de Gondomar

go Gago recuperou a lideran-ça do troféu precisamente no último Rali de Loulé, disputa-do no início deste mês, e está a uma simples vitória de asse-gurar o triunfo final, curiosa-mente, no seu ano de estreia. Na luta pelo troféu está tam-bém Gil Antunes, que não foi feliz na prova algarvia, ten-do sido forçado a abandonar à quarta prova especial. Am-bos quererão, arriscamos nós, abraçar o prémio da tempo-rada, isto é, tripular, em 2013, um Peugeot 207 RXC (com

Três vezes doisO 7.º Rali Cidade de Gondo-mar arranca no dia 26, pouco depois das 21 horas, com a pri-meira prova especial de classi-ficação (PEC), a superespecial de Gondomar, com 1600 me-tros de extensão, no centro da cidade de Gondomar.

No dia seguinte, sábado de manhã, os concorrentes cum-

prirão três provas especiais, Gens/Covelo (6,93 quilóme-tros), Medas (8,97 quilómetros) e Vilarinho (12,24 quilóme-tros), este último a repetir, à tar-de, e que estabelecerá, em de-finitivo, a tabela classificativa.

De referir, em relação ao troço de Vilarinho, em Melres, que foram suprimidos os últi-mos 900 metros em relação à especial já conhecida (e tão do agrado público!) por razões de segurança, como explicou, na apresentação da prova, Paulo Magalhães, o director do rali.

Troféu Modelstand pode ficar decidido na penúltima prova do campeonato

FOTO: JOSÉ MENDES

especificações de troféu) com as despesas de participação pagas, nas cinco provas do Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM.

Nestes últimos dias, o GAS assegurou, também, a realiza-ção de uma demonstração de “drift”, na noite da superespe-cial, algo a que ninguém fica indiferente.

Apesar da crise económica, o GAS arrisca-se a superar este ano as 40 inscrições do ano passado no Rali de Gondomar

Graças ao esforço da geração que se iniciou na mesma altu-ra, o clube foi crescendo e ga-nhando dimensão, “apesar de estarmos instalados num barra-cão sem condições nenhumas”. O objectivo passou a ser a cons-trução de uma sede e centro de treinos e adquiriu-se o terreno onde estão instalados, ao mes-mo tempo que crescia o núme-ro de atletas. A construção do centro “passou a ser um sonho

onde nós sentíamos que podía-mos lá chegar. De repente acon-teceu uma coisa chamada Polis e isso foi quase um milagre, foi como se nos tivesse saído o to-toloto”, refere o presidente do clube.

Nesta fase o clube não ob-tinha grandes resultados nas competições. A partir do mo-mento em que o Centro de Gramido começa a funcionar, em 2009, tudo muda. Os resul-

J. PAULO COUTINHO

Ildeberto Pinto Ribeiro, presidente do clube valboense, acredita que clube vai conquistar todos os títulos nacionais

“Em 2011 tivemos mais de 70 atletas campeões nacionais”

Futebol de rua. A selecção portuguesa de futebol de rua, que integrou o jovem Daniel “Dani” Miranda, de S. Pedro da Cova, terminou o campeonato do Mundo em 5.º lugar. O campeonato foi ganho pelo Chile, que jogou a final com a equipa anfitriã, o México.

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A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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d: Futebol

Mesmo sem golos, o Sou-sense teve uma boa jornada na deslocação ao Coimbrões, com quem já jogou duas vezes esta época, sempre com maus resul-tados. A equipa da Foz do Sou-sa subiu dois lugares e tirou a de Gaia da frente da tabela. O

Gondomar, com menos sorte, foi a Mirandela perder por 2-1, num jogo conturbado, com 13 amarelos (sete para Gondomar), e mantém o penúltimo lugar. Na Divisão Honra, derrota em casa para o S. Pedro da Cova, enquanto o S.C. Rio Tinto foi a

S. Martinho conquistar um pon-to, no empate a uma bola. Na 1.ª Divisão Série 2, o Ataense conti-nua os bons resultados. Na deslo-cação a Eiriz, bateu o Águias por uma bola, e mantém o segundo lugar. O Gens foi ao Marco em-patar a zero, enquanto o C.A.

Rio Tinto perdeu com o Maia Lidador em casa. Na 2.ª Divisão Série 1, o Melres continua gole-ador e bateu o Aldeia Nova por 5-0. O Estrelas de Fânzeres con-tinua em maré negra; recebeu o vizinho Medense, que marcou por três vezes, sem resposta.

Sobe e desceem Gondomar

A JORNADA

Mirandela – Gondomar 2-1

II DIVISÃO NORTE

CLASSIF. J V E D M S P

Desp. Chaves 5 4 1 0 11 2 13

Mirandela 5 3 1 1 8 6 10

Limianos 5 2 3 0 4 2 9

Tirsense 5 2 3 0 8 6 9

Vizela 5 2 3 0 4 2 9

Ribeirão 5 2 2 1 5 4 8

Famalicão 5 2 2 1 6 5 8

Padroense 5 2 2 1 3 5 8

Varzim 5 1 3 1 3 2 6

Fafe 5 2 0 3 4 5 6

Amarante 5 1 1 3 5 4 4

Boavista 5 0 4 1 1 3 4

Infesta 5 1 0 4 5 8 3

Vilaverdense 5 0 3 2 3 8 3

Gondomar 5 0 2 3 5 8 2

Joane 5 0 2 3 3 8 2

10º

11º

12º

13º

14º

15º

16º

Próxima jornada: 28 Outubro · 17hGondomar – Limianos

Coimbrões – Sousense 0-0

II DIVISÃO CENTRO

CLASSIF. J V E D M S P

Cinfães 5 3 2 0 12 6 11

Coimbrões 5 3 2 0 10 6 11

Anadia 5 3 1 1 4 2 10

Benf. C. Branco 5 2 3 0 9 6 9

Sp. Espinho 5 2 3 0 3 1 9

Ac. Viseu 4 2 1 1 9 4 7

S. João Ver 5 2 1 2 6 5 7

Cesarense 5 2 1 2 5 6 7

Tourizense 5 1 3 1 8 7 6

Tocha 5 1 2 2 6 6 5

Sousense 5 1 2 2 5 7 5

Pampilhosa 5 1 2 2 6 9 5

Operário 4 1 1 2 6 7 4

AD Nogueirense 5 1 0 4 4 9 3

Sp. Bustelo 5 0 2 3 1 7 2

Lusitânia 5 0 2 3 4 10 2

10º

11º

12º

13º

14º

15º

16º

Próxima jornada: 28 Outubro · 17hSousense – Tocha

S. Pedro Cova – Alpendorada 2-3S. Martinho – Rio Tinto 1-1

DIVISÃO HONRA AFP

CLASSIF. J V E D M S P

Perafita 5 3 2 0 7 1 11

Nogueirense 5 3 2 0 11 6 11

Baião 5 3 2 0 6 1 11

Lixa 5 3 0 2 7 2 9

Candal 4 2 2 0 3 0 8

D. Sandinenses 5 2 2 1 8 5 8

Barrosas 5 2 2 1 9 8 8

S. Pedro Cova 5 2 0 3 7 7 6

Valonguense 5 1 3 1 2 2 6

Serzedo 5 2 0 3 4 5 6

Sobrado 5 2 0 3 5 8 6

Canidelo 5 1 2 2 5 6 5

S. Martinho 4 1 2 1 8 9 5

Rio Tinto 5 1 2 2 5 7 5

Alpendorada 5 1 2 2 5 8 5

Perosinho 5 1 1 3 4 8 4

Oliv. Douro 5 1 1 3 5 10 4

Ermesinde 5 0 1 4 3 11 1

10º

11º

12º

13º

14º

15º

16º

17º

18º

Próxima jornada: 21 Outubro · 16hOliveira do Douro – S. Pedro da CovaRio Tinto SC – Dragões Sandinenses

CLASSIF. J V E D M S P

Rio Tinto – Maia Lidador 1-2Águias de Eiriz – Ataense 0-1AD Marco 09 – Gens 0-0

I DIVISÃO SÉRIE 2 AFP

Pedrouços 5 4 0 1 13 5 12

Ataense 5 3 2 0 7 3 11

Gondim-Maia 5 3 1 1 8 5 10

Moc. Sangemil 5 2 3 0 6 4 9

Aliança Gandra 5 2 2 1 9 5 8

Castêlo Maia 5 2 2 1 4 4 8

Citânia Sanfins 5 2 1 2 4 2 7

AD Marco 09 5 2 1 2 6 5 7

SC Nun´Alvares 5 2 1 2 8 10 7

Vila Caiz 5 2 0 3 7 10 6

Águias de Eiriz 5 2 0 3 5 8 6

Leões Seroa 5 2 0 3 10 9 6

Alfenense 5 2 0 3 4 7 6

Maia Lidador 5 1 3 1 4 5 6

Folgosa Maia 5 1 3 1 5 5 6

Gens 5 1 1 3 3 6 4

FC Vilarinho 5 1 1 3 4 8 4

CA Rio Tinto 5 0 1 4 3 9 1

10º

11º

12º

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17º

18º

Próxima jornada: 21 Outubro · 16hAtaense – SC Nun´ÁlvaresCastêlo da Maia – CA Rio TintoGens – Águias de Eiriz

Melres – Aldeia Nova 5-0Estrelas Fânzeres – Medense 0-3

CLASSIF. J V E D M S P

II DIVISÃO SÉRIE 1 AFP

Inter Milheirós 4 3 1 0 7 2 10

Os Lusitanos 4 2 2 0 9 3 8

SC Campo 4 2 2 0 6 3 8

Melres DC 4 2 1 1 10 2 7

Águas Santas 4 2 1 1 9 7 7

Canelas 2010 3 2 1 0 6 3 7

GD Aldeia Nova 4 2 1 1 8 9 7

At. Vilar 3 2 0 1 6 4 6

Medense 4 2 0 2 7 7 6

FC São Romão 3 1 1 1 5 5 4

CD Torrão 4 1 1 2 6 6 4

CD Portugal 4 1 1 2 7 8 4

Arcozelo 3 1 1 1 8 4 4

M. G. da Costa 3 0 1 2 3 7 1

Ramaldense 3 0 1 2 1 8 1

Estr. Fânzeres 4 0 1 3 0 12 1

Sp. S. Vitor 4 0 0 4 5 13 0

10º

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17º

Próxima jornada: 21 Outubro · 16hAt. Vilar – Melres DCInter Milheirós – Estrelas FânzeresMedense – CD Torrão

S. Pedro da Cova 2Bessa (28’) e Bosingwa (78’)

Alpendorada 3Tiago (6’) e Litos (69’, 72’)

Estádio do Laranjal (relvado)

Espectadores Cerca de 300

Árbitro Nuno LopesAssistentes André Vilaça e Bruno Nogueira

A. D. S. Pedro da Cova

Miguel Mota, Pedro Gomes, Abel (Cristiano, 65’), Castro, Manuel An-dré n, Vitinha (Pedro Félix, 83’), Nuno Martins (Paulo Silva, 45’), Zé d’Angola n, Bosingwa, Bessa, Berti-nho. Treinador: Sérgio Espírito Santo

F. C. Alpendorada

Mika n, Bruno Azevedo, Hugo Sou-sa (Diogo, 69’), André Moreira, Flá-vio, Rafa (Pedro 83’), Litos n, Ema-nuel, Hélder Silva n, João Santos, Tiago n. Treinador: Vareira

O JOGO

A Associação Desportiva de S. Pedro da Cova fez um jogo desastrado, domingo, na recep-ção ao Futebol Clube de Al-pendorada, sofrendo três golos e marcando dois, e continuan-do a perder lugares na Liga de Honra da Associação de Fute-bol do Porto.

O clube gondomarense co-meçou logo por sofrer um golo aos seis minutos, após joga-da de insistência da equipa de Marco de Canaveses, que ter-minou com remate de Ricardo Ferreira. O S. Pedro não bai-xou os braços e ganhou ascen-dente sobre o adversário, até chegar ao golo, aos 26 minu-tos, por Bessa. Mesmo assim o Alpendorada revelou ser uma equipa perigosa, tendo criado várias situações de perigo jun-to da equipa mineira.

Golo de Bosingwa não chegouNa segunda parte, o S. Pe-

dro da Cova criou uma gran-de oportunidade, mas o remate foi para fora, seguido de novo remate, mas para as mãos do guarda-redes Mika. Na respos-ta, uma sucessão de amarelos a meio campo, para Zé d’Angola e André, aos 67 minutos. Da falta do lateral mineiro resul-ta um livre e o Alpendorada gfanha vantagem, com golo de Litos.

Pouco depois, aos 72 minu-tos, em jogada de insistência do lateral direito, Miguel Mota falha a intercepção e a bola so-bra para Litos, que faz o desvio para dentro da baliza.

O S. Pedro da Cova não de-sistiu, com o Alpendorada fe-chado na sua área, mas abusou do lançamento de bolas para a área, sem grandes resultados.

As esperanças foram deposita-das em Bosingwa, lateral direi-to, que ia recebendo as bolas dos companheiros. Num des-ses lançamentos, passou o de-fesa contrário, junto à linha fi-nal, com uma sucessão de fintas

e rematou à baliza, quase sem ângulo, conseguindo um golo de belo efeito. A equipa da casa perdia aos 78 minutos e con-tinuava balanceada no ataque, mas já não conseguiu chegar ao golo. ¬ Paulo Almeida

Desta vez Vitinha alinhou na equipa inicial do S. Pedro da Cova

J. PAULO COUTINHO

EDUCAÇÃO. O Gabine-te de Apoio e Orientação Psicológica apresenta “Poupança versus Con-sumismo”, no âmbito da iniciativa “Sentados na Almofada”. Sessão a de-correr na Casa da Juven-tude de Gondomar, às 10

SETE DIASSugestões para a semana • 18 a 24 de Outubros:

SÁBADO, 20. En-contro luso-espanhol de orfeões, integrado na iniciativa “Outu-bro em Música”, or-ganizada pela Junta de Freguesia de S. Pe-dro da Cova, que de-corre até ao último sá-bado de Outubro. Es-te sábado, às 21.30, na cripta da Igreja

Matriz de S. Pedro da Cova, vão actuar o Orfeão de S. Pedro da Cova, o Orfeão de Rio Tinto e o Grupo Psallite. Do lado de lá da fronteira, chegam as vozes do Coral do Centro Vecinal Cultu-ral de Valladares (Vi-go, Galiza) e do Or-feão de Valladolid.

Músicacriação para crianças a partir de 1 anos, inspira-da na lenda “A Moura do Rio Douro”. São apre-sentadas duas sessões, às 10 e às 11.30 horas, na Biblioteca Municipal.

• • •

EXPOSIÇÃO. Último dia, também, para ver a exposição “Faz de conta”, patente no Lugar do De-senho - Fundação Júlio Resende, com trabalhos Joana Jorge.

horas (sujeito a inscrição prévia).

• • •

MÚSICA. A ATITUNA – Tuna Feminina da Fa-culdade de Psicologia e de Ciências da Educa-ção da Universidade do Porto, em parceria com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Gondomar, levam a efei-to o primeiro Encontro Solidário de Tunas, “Ati-tude Solidária”, com o objectivo de angariar di-nheiro e bens alimenta-res para apoiar as famí-lias mais carenciadas em situação de risco. Espec-táculo às 20.30 horas, no Auditório Municipal.

DIREITOS RESERVADOS

18

TEATRO. No âmbito do 13.º Festival de Teatro da Cidade de Rio Tin-to, mais uma noite de te-atro, com a actuação do Grupo Dramático e Be-neficente de Rio Tinto, com a Revista “Afinal é só promessas”, no Salão Paroquial de Corim, às 21.30 horas.

• • •

LEITURA. A Biblioteca Municipal, no âmbito da iniciativa ‘Histórias para Bebés’, promove a leitu-ra de “Adivinha quanto eu gosto de ti”, de Sam McBratney. Às 11 horas.

• • •

LEITURA. A Bibliote-ca Municipal continua a promover a ‘Hora do conto’. Este sábado, “Contos do Arco da Ve-lha: O Caldo de Pedra”, de Maria Teresa dos San-tos Silva. Às 16.30 horas.

• • •

TEATRO. O Teatro e Marionetas de Man-drágora apresenta “Be-nilde Bzzzoira”, uma

20

EXPOSIÇÃO. Último dia para ver a mostra co-lectiva de trabalhos de “Artistas de Gondomar”, integrada nas Festas do Concelho. Patente no Auditório Municipal.

21 EXPOSIÇÃO. Até dia 27, na Biblioteca Municipal, colectiva de Fotografia “Olhares sobre Gondo-mar”, com trabalhos dos alunos da Universidade Sénior de Gondomar.

• • •

EXPOSIÇÃO. Até 31 de Outubro, na Biblioteca Municipal, “A unidade da multiplicidade: os Ar-quivos como construto-res da identidade”, orga-nizada pela Área Metro-politana do Porto.

• • •

EXPOSIÇÃO. Até 10 de Novembro, na Casa da Juventude de Rio Tinto, pinturas de Daniel Fer-nandes.

19EXPOSIÇÃO. Último dia para ver a exposição “A propósito de um calendá-rio”, na sede da ARGO - Associação Artística de Gondomar.

DR

DR

DR

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

19Taça de Portugal. O Gondomar vai defrontar o Gil Vicente no próximo sábado, pelas 15 horas, em jogo antecipado da Taça de Portugal. Os bilhetes custam cinco euros para os sócios e oitos euros para o público geral.

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A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

20Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 | A Manhã

21

UTILIDADES Curiosidades Acessórios

O professor mais velhodo Mundo vai fazer 100 anos

ACESSÓRIOS

Já é possível aos amantes das novas tecnologias e fãs do Facebook receber e dar abraços através da tecnologia sem fios. A ideia surgiu após uma conversa sobre relações de longa-distância e limitações que interfaces como o Skype apresenta e levou uma equipa de estudantes cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos), liderada por Melissa Chow, a criar o “Like-A-Hug”, um colete insuflável com ligação ao Facebook que insufla simulando um

Um colete que permite dar e receber abraços... via Facebook

u:

abraço no usuário sempre que os amigos naquela rede social “gostem” de uma fotografia, de um vídeo ou de uma actualização de estado da pessoa que o veste, ou seja, desde que façam “Like” a qualquer publicação no Facebook.O colete não substituirá, certamente, o afecto de um abraço de carne e osso, mas promete, pelo menos, dar uma ajuda. O “Like-A-Hug” (que se pode traduzir por “Como um abraço”, mas que joga aqui no duplo sentido

do termo “Like”) “permite-nos sentir o calor, o apoio ou o amor que sentimos quando recebemos abraços na vida real”, explica Melissa Chow, uma das autoras do projecto universitário. Além disso, também permite retribuir o gesto à pessoa que originalmente fez “Gosto” no Facebook, bastando, para isso, apertar o colete e esvaziá-lo. O colete assume-se com uma ferramenta social, “aproximando as pessoas apesar da distância física”, refere a estudante.

ROTEIRO Cinemas Farmácias de serviço Telefones úteis:

ESTREIA HOJE

ASTÉRIX E OBÉLIX:AO SERVIÇO DE SUA MAJESTADECOMÉDIA • M12

Conduzidas por Júlio Ce-sar, as legiões de Roma inva-diram a Britânia. Mas uma aldeia continua a resistir. A rainha dos bretões resolve enviar o seu leal funcionário Anticlímax à Gália para pro-curar ajuda junto de outra al-deia, famosa pela sua heroi-ca resistência aos romanos...

ESTREIA HOJE

A CILADA ACÇÃO

História de dois amigos que se juntam para levar a cabo um detalhado assalto, mas que acabam inimigos quando um resolve fugir com o pro-duto do roubo. Quando final-mente o lesado fica frente-a-frente com o seu amigo de longa data, é obrigado a to-mar uma decisão que irá mu-dar para sempre a sua vida.

EM CARTAZPARANORMAN (2D)ANIMAÇÃO/AVENT. • M6

Sessões: 13.25/15.50/

18.15/21.00 e 23.30; Dom.

11.00 h.

CINEMA ZON LUSOMUNDO PARQUE NASCENTE

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

PERMANENTE

DIA 18Farmácia CardosoGondomar S. Cosme

DIA 19Farmácia do MonteValbom

DIA 20Farmácia Quinta da IgrejaFânzeres

DIA 21Farmácia MouraRio Tinto

DIA 22Farmácia CarrilhoBela Vista – Fânzeres

DIA 23Farmácia PereiraRio Tinto

DIA 24Farmácia FonsecaFânzeres

REFORÇO DIA 18Farmácia CentralRio Tinto

DIA 19Farmácia MarquesBaguim do Monte

DIA 20Farmácia da AreosaAreosa - Rio Tinto

DIA 21Farmácia CentralGondomar S. Cosme

DIA 22Farmácia do Chão VerdeRio Tinto

DIA 23Farmácia Cruz MaiaGondomar S. Cosme

DIA 24Farmácia CentralValbom

TELEFONES ÚTEIS

Câmara Municipal 224660500 Forças de segurançaPSP Gondomar 224663370PSP Rio Tinto 224853850PSP Valbom 224830053 GNR 224830858

Polícia Mun. 224662710 BombeirosAreosa 229732009Gondomar 224830001 Melres 224760640 S. Pedro Cova 224833118

Valbom 224830041 Juntas de FreguesiaBaguim Monte 224899666Covelo 224760850Fânzeres 224853480Foz do Sousa 224542709Gondomar 224833552 Jovim 224500387Lomba 255766346Medas 224760676Melres 224760275Rio Tinto 224890287S. Pedro Cova 224663990

Valbom 224648760 Equipamentos Municipais Auditório 224642373Biblioteca 224664770

PARA ROMA, COM AMOR

COMÉDIA • M12

Sessões: 13.20/16.05/

18.50/21.35 e 00.15 h.

PATRULHA DE BAIRROCOMÉDIA • M12

Sessões: 13.50/16.20/

19.20/22.05 e 00.40 h.

BALAS E BOLINHOS – O ÚLTIMO CAPÍTULOCOMÉDIA • M12

Sessões: 12.40/15.30/

18.30/21.30 e 00.35 h.

RESIDENT EVIL: RETALIAÇÃO 2DACÇÃO/TERROR • M16

Sessões: 14.10/16.30/

19.30/22.00 e 00.25 h.

THE POSSESSION – POSSUÍDATERROR • M16

Sessões: 14.20/16.40/

19.40/22.15 e 00.40 h.

BRAVE INDOMÁVEL (2D)ANIMAÇÃO • M4

Sessões: 13.45/16.15/

18.45; Dom. 11.15 h.

AMOR, FELICIDADE, CASAMENTOCOMÉDIA • M12

Sessões: 13.00/15.20/

17.40/21.10 e 23.40 h.

TAKEN - A VINGANÇAACÇÃO/DRAMA • M12 Ses-

sões: 13.30/16.00/

18.50/21.40 e 00.00 h.

ENCOMENDA ARMADILHADAACÇÃO • M12

Sessões: 14.00/16.20/

19.20/21.50 e 00.10 horas

ARBITRAGE – A FRAUDEDRAMA/THRILLER • M12

Sessões: 13.40/16.30/

19.15/21.50 e 00.25 horas

LOOPER – REFLEXO ASSASSINOACÇÃO/F. CIENTÍFICA • M16

Sessões: 13.10/16.00/

18.50/21.40 e 00.30 horas

Publicidade

O padre Geoffrey Schneider, que vai completar 100 anos em Dezembro, foi certificado pelo Guiness World Record, o livro dos recordes, como o professor em actividade mais velho do Mundo. Geoffrey Schneider lecciona Religião e Moral no norte de Sidney, na Austrália, desde 1965. Schneider conta que se sente honrado por poder continuar a dar aulas e que muitos fariam o mesmo se tivessem a saúde e a energia necessárias. Questionado sobre uma possível reforma, responde que espera poder leccionar em 2013, mas não quer fazer planos além disso.

CURIOSIDADES

Um desporto que promove um inusitado casamento está a ganhar adeptos e a conquistar seguidores na Grã-Bretanha, desde 2008: o xadrez-boxe. O desporto é inteiramente disputado num ringue e a dupla de participantes alterna um “round” de boxe com uma partida de xadrez. A modalidade foi concebida no mundo da ficção, numa

Xadrez-boxeestá na moda

história em BD do artista francês Enki Bilal. Mas, aos poucos, acabou por fazer a sua transição para o mundo real. Em 2003, a capital da Holanda, Amesterdão, recebeu o seu primeiro campeonato. Agora, até mesmo a prestigiada casa de espectáculos londrina Royal Albert Hall acolhe noites dedicadas ao desporto, com sucesso de público.

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CARNEIRO. Semana de sorte. Os astros estão do seu lado. Problemas antigos podem solucionar-se num ápice. A sua criatividade está em alta. A sua paixão pode revelar-se. Fique atenta(o) a pequenas demons-trações.

TOURO. Com boas ideias e prudência poderá gerar lucros. Clima de segurança familiar. Faça programas diferentes, viva novas emoções. A sua alegria conta-giará todos à sua volta. Divirta-se, mas cuidado com as despesas extras!

GÉMEOS. Nem todos são iguais a si. Tenha cuidado com as “ boas intenções” alheias. O segredo é a alma do negócio, deixe ficar os seus planos em segredo. Va-lorize mais a sua relação, com vista ao futuro.

CARANGUEJO. Aproveite para realizar um sonho antigo. A sua boa disposição vai ajudar bastante pa-ra que ele se concretize de modo positivo e feliz. Aprecie uma boa conversa com amigos e/ou fami-liares. Seja verdadeira(o) e frontal. Todos a(o) com-preenderão.

LEÃO. Deixe fluir o seu lado emocional, mostran-do sensibilidade, equilíbrio e disponibilidade. Os as-tros favorecem os relacionamentos sinceros e pro-fundos. Boa altura para se revelar em todo o seu ser. Dê oportunidade aos seus sonhos.

VIRGEM. Astral muito promissor na área profissio-nal e pessoal. Se puder, faça uma aposta no jogo. Vi-da amorosa desmotivada. Essa sua possessividade po-derá não ser o melhor caminho. Seja conciliador(a) e mostre a sua afectuosidade.

BALANÇA. Não acredite em tudo o que lhe prome-tem. Avalie cada situação com cuidado. A saúde cau-sa-lhe alguma preocupação; trate de averiguar se há ou não razão para isso. Encontre o equilíbrio nas su-as actividades. Faça algo que lhe dê realmente prazer.

ESCORPIÃO. Chegou a hora de colocar em prática os seus projectos mais ousados e aumentar o seu círcu-lo de amizades. Aproveite o momento para se recon-ciliar com amigos e com o amor. Uma postura opti-mista perante a vida ajudará a melhorar.

SAGITÁRIO. Altura indicada para inovar as suas actividades profissionais; renove a sua esperança de melhoria. É preciso acompanhar as tendências ac-tuais. No campo afectivo enfrentará obstáculos, mas terá todas as condições para sair vencedor(a).

CAPRICÓRNIO. A defesa de um amigo injustiçado poderá trazer-lhe dissabores. Se souber manter a cal-ma, chegará ao fim com o dever cumprido. Não aja por impulso. Reserve momentos de descanso e lazer. A sua criatividade mental está em alta.

AQUÁRIO. Mostre toda a sua força de vontade. En-care as novas oportunidades profissionais de maneira positiva. O contacto intelectual com outros abrirá no-vos e interessantes horizontes na sua vida. A sua capa-cidade de persuasão está em alta.

PEIXES. A sua sensualidade e sorte estão em alta. Aproveite. Páre de sonhar e tente levar à prática o que deseja. Bom semana para tentar a sua sorte. Tente au-xiliar quem precisa e que tanto espera de si.

Horóscopo 18 a 24 de Outubro Palavras cruzadas Sudoku Difícil ***Originário do Japão, trata-se de um jogo de lógica muito simples e viciante. O objectivo é preencher o quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

6 2 3

2 4 1

4 9

9 2 3 4

4 1

1 5 8 9

3 9

5 6 7

8 2 9

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - NABO. COVELO. 2 - ÉBOLA. 3 - TABACO. TO. 4 - ORAÇÃO. 5 - MELGA. 6 - CÂNDIDO. AA. 7 - AR-MILAR. DO. 8 - BA. OAT. TIOS. 9 - IDOSCÓPIO. 10 - DO. AO. MA. 11 - OBOÉ.

VERTICAIS:1 - NETO. CABIDE. 2- ABA. ARA-DO. 3 - BOBA. NM. 4 - OLÁ. ODIO-SO. 5 - AÇO. ILAÇÃO. 6 - OR. DATO. 7 - OI. AMOR. PIO. 8 - ICE. TI. 9 - EX. ALA. IO. 10 - TOGADO. MI. 11 - ORO. OSGA.

ÓCIO Passatempos Horóscopoo:

A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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HORIZONTAIS

1 - A planta brassicácea mais conhecida de Gondomar. Fre-guesia de Gondomar. 2 - Vírus causador de febres hemorrági-cas. 3 - Serve para fazer cigar-ros. Porco (popular). 4 - Prece. 5 - Diz-se de uma pessoa ino-portuna. 6 - Primeiro nome do responsável pelo grafismo des-te jornal. Autores (abrev.). 7 - Que tem armilas. Nota musi-cal. 8 - Bário (s.q.). Ao acaso (inv.). Irmãos de pai ou de mãe. 9 - Diz-se dos olhos dos inver-tebrados em que as imagens se reflectem. 10 - Ter pena. Vo-gais. Feminino de mau. 11 - Instrumento musical de sopro.

VERTICAIS

1 - Filho do filho ou da filha, em relação ao avô ou à avó.

Utensílio para pendurar cha-péus ou roupa. 2 - Parte que rodeia exteriormente a boca do chapéu. Instrumento rús-tico para lavrar a terra. 3 - Mulher idiota ou aparvalha-da. Consoantes. 4 - Saudação. Que merece ou inspira ódio ou grande aversão. 5 - Liga de ferro e carbono. Aquilo que se deduz de certos factos. 6 - Décima sétima letra gre-ga que corresponde ao nosso “r” (inv.). Fórmula do verbo datar. 7 - Olá. O sentimento mais puro. Nome do bispo au-xiliar da Diocese do Porto. 8 - Levante. Titânio (s.q.). 9 - Pes-soa que deixou de ser alguma coisa. …Nun’Álvares. Vogais. 10 - Que usa toga. Nota musi-cal. 11 - Rezo. Género de rép-teis sáurios que vivem nas re-giões quentes.

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GABINETE DE PSICOLOGIA

DRA. MARINA CARNEIRO COELHO

Programação Neurolinguística. Hipnose Terapêutica.

Regressão (Método Brian Weiss e outros)

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Pós-Graduada em Tratamento PsicológicoLicenciada em Psicologia

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Na semana passada, num daqueles dias em que choveu a bem chover, ao conduzir, em Gondomar, a carrinha comer-cial de dois lugares que habitu-almente conduzo, fui mandado parar por uma jovem mulher polícia literalmente encharca-da da cabeça aos pés.

Apercebi-me que ela esta-va toda molhada quando bai-xei o vidro da janela da porta do condutor, umas décimas de segundo antes dela perguntar se eu não me importava, face à violência da chuva, que ela se sentasse ao meu lado, no lu-gar do morto. Eu disse que sim, que fizesse o favor de entrar.

Mal entrou, descalçou os sapatos (que podiam torcer-se, tal era a água) e, acto contínuo, perguntou-me se eu, por acaso, não teria, no carro, uns jornais velhos que lhe dispensasse para ela improvisar umas palmilhas capazes de absorver a humida-de. Dei-lhe um exemplar de “a Manhã” e ela identificou logo a minha fotografia.

“Este aqui é você”, atirou a rir, perguntando de imediato se eu não me importava de levar com um dos pés dela na cara. Sempre a rir, e sem me deixar responder, disse que a situação lhe lembrava outra, ainda mais estranha, a envolver um sapa-to de senhora que voou numa auto-estrada, história que pro-meteu contar quando voltar a mandar-me parar.

A Manhã | Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

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EM CIMA DA HORA

ATÉ QUINTAa5:[email protected] [email protected]

Impressão: Empresa do Diário do MinhoRua Santa Catarina, 4A · 4710-306 BragaDistribuição: Folhas&Papelotes Tiragem: 3000 exemplaresPeriodicidade: SemanalReg. ERC: 126269Depósito legal: 348531/12

Propriedade e edição: IR - Imprensa Regional, CRLSede e Redacção: Rua Dr José Mª Santos Moura, 114, 4º D – 4435-483 Rio TintoNIPC 510 263 542Tlm. 968 563 361 · [email protected]

Director: Paulo F. SilvaDirector-adjunto: Paulo AlmeidaRedacção: Cândido Xavier, J. Paulo Coutinho (Fotografia), Onofre Varela (Cartoon), Orlando Castro, Paulo Almeida e Paulo F. SilvaGrafismo: Cândido XavierDep. Comercial: Luiz Miguel Almeida(Tlm. 917 300 338)

Mulher políciatodaencharcada

Jornalista com actividade suspensa

JÚLIO ROLDÃO

É já este fim-de-semana que terá lugar, no Pavilhão Multiu-sos, entre as 10 e as 19 horas, a 15.ª edição do Torneio de Ténis de Mesa da Ala Nun’Álvares de Gondomar.

O torneio está inserido no calendário da Federação Portu-guesa de Ténis de Mesa e é uma das provas de referência no país. A edição deste ano conta com quase 500 inscrições, de 39 clu-bes de todo o país. Iniciados, ca-detes, juniores e seniores são as classes que o torneio abrange, em dois dias de competição.

Paralelas à competição, vão acontecer diversas iniciativas, como a prova para populares, já amanhã, às 21 horas. Podem-se inscrever todos aqueles que tenham uma paixão em comum – o ténis de mesa.

Durante o fim-de-semana haverá um espaço para os in-teressados em experimentar a modalidade, bem como uma área dedicada aos mais novos.

No sábado, depois do tor-neio, a Ala Nun’Álvares de Gondomar promove um jan-tar para celebrar o aniversário do clube e para homenagear os campeões nacionais da época 2011/12. O jantar está aberto ao público em geral e realiza-se também no Pavilhão Multiusos.

A Ala Nun’Álvares é, actu-almente, uma das principais re-ferencias no ténis de mesa na-cional. E, já em Novembro, vai disputar a Final da Supertaça contra o CTM Mirandela.

O melhor ténis de mesano Multiusos

Câmara de Gondomar espera assinar 200 protocolos

O prazo para entrega de candidaturas de apoio ao mo-vimento associativo terminou na sexta-feira.

Não foi possível apurar, até à hora do fecho desta edição, qual o número de processos recebidos pela Câmara Muni-cipal. Mesmo assim, fonte da autarquia revelou que eram aguardadas cerca de 200 pro-postas de protocolo. Trata-se de uma previsão que segue os números dos últimos quatros

anos. Em 2011, a autarquia assinou 197 protocolos com 162 associações do concelho, 88 do sector cultural, 83 da área do desporto e 26 do sec-tor social.

Os programas de apoio ao associativismo local estão divi-didos pelas três áreas mencio-nadas, totalizando um investi-mento camarário de cerca de um milhão de euros. O Pro-grama de Apoio ao Associati-vismo Desportivo está orçado

em 580 mil euros; o Progra-ma de Apoio ao Associativis-mo Cultural e Recreativo, em 250 mil euros; e o Programa de Apoio à Acção Social, que visa contribuir para atenuação dos fenómenos de pobreza e exclusão social, está orçado em 160 mil euros. O vereador da Acção Social, Fernando Pau-lo, convocou as associações para uma acção de esclareci-mento, que teve lugar no pas-sado dia 2.

Os trabalhadores da Águas de Gondomar vão estar hoje concentrados em frente aos Paços de Concelho, em pro-testo pelo aumento do ho-rário de trabalho. Acompa-nham-os uma delegação do Sindicato dos Trabalhado-

res da Administração Local, para questionar o Executivo, reunido em sessão pública a partir das 10 horas.

Na reunião camarária se-rão discutidas, entre outros assuntos, a prorrogação do prazo de conclusão das obras

de requalificação do pavilhão desportivo da EB2,3 de Fân-zeres, a beneficiação da EB1 de Jancido, a construção do centro infantil dos Carregais – S. Cosme e a construção do Centro Escolar de Baguim do Monte.

Reunião pública com protesto à porta

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