manual de laboratorio endodontia 2014r

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  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    1/71

    JOO EDUARDO GOMES FILHO

    LUCIANO TAVARES ANGELO CINTRAELOI DEZAN JUNIOR

    MANUAL DE ENDODONTIA

    PR-CLNICA

    2014

    FOA - ARAATUBADISCIPLINA DE ENDODONTIA

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    Nome do aluno: ______________________________________________________________ N. ________

    Endereo local: __________________________________________________________________________

    Telefone(s):_____________________________________________________________________________

    FICHA DE LABORATRIO DA DISCIPLINA DE ENDODONTIA

    Esta ficha deve ser devidamente preenchida a cada aula e assinada pelo professor responsvel.

    Data Dente Procedimento realizado Visto

    Dente/

    CanalReferncia

    Comprimento

    de trabalho

    Lima

    Final

    Dente/

    CanalReferncia

    Comprimento

    de trabalho

    Lima

    Final

    ODONTOMETRIA

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    DISPOSIO DOS INSTRUMENTAIS NACAIXA ENDODNTICA

    GRAMPOS

    00 0 14 (ativo) - 26 - 201 (ativo) - 206

    (ativo) 209 210 - 211 (ativo) - W8A (ativo)

    RGUA MILIMETRADA CALIBRADORA

    Espelho primeiro plano, sonda clnica, sonda endodntica, sonda periodontal, pina clnica

    peditrica, curetas haste longa, condensadores (1 a 4), esptulas (1 e 2), tesoura, pina

    hemosttica, esptula flexvel 24, espaadores palmo digital (A30 e A40), cabo de bisturi,

    seringa carpule, flexor de limas

    Bolinhasdealgodo

    Guta condensor

    #50, #60, #70

    Gates Glidden II e III

    Espirais Lentulo

    Brocas LA Axxess

    Limas K

    1 e 2srie -

    31mm

    Limas K

    2srie - 21mm

    Pontas diamantadas

    Brocas carbide

    Broca Endo Z

    Limas Hedstroem

    1 srie - 25mm

    Limas K

    2srie - 25mm

    Limas Flex

    1srie - 21mm

    Ampliadores K3 #25

    (.12/.10) 17mm

    Limas K3 - #20-35

    (.04) 25mm

    Kit ProTaperUniversal

    Dentsply -25mm

    Limas Flex

    1srie - 25mm

    Limas K #15 - 21mmLimas C #15 - 25mm

    Limas Flex #20

    25mm

    Agulhas de irrigao e aspirao

    Limas C #10

    21 e 25mm

    Limas C #08

    21mm

    Obs.: Alm da caixa de instrumental, todos devem ter um Kit PARA EXAME CLNICO:

    - Espelho primeiro plano

    - Sonda clnica

    - Pina clnica peditrica

    Parte superior

    Parte inferior

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    Disposio da mesa clnica para atividadesprticas em Endodontia

    SeringaCarpule

    Gaze

    Flexorde

    limas

    SeringaDescartvel

    RguaMilimetradacalibradora

    Pina Clnica

    Curetas de haste longa

    Sonda endodntica

    Espaador

    Condensadores 1 a 4

    Esptulas 1 e 2

    Tesoura

    Pina hemosttica

    Esptula flexvel

    Sonda Clnica

    Espelho

    Sonda Periodontal

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    SumrioI - ABERTURA CORONRIA 01

    Incisivo Lateral Superior.......................................................Pr-molar Superior .............................................................

    Molar Superior......................................................................

    Molar Inferior ......................................................................

    1214

    16

    18

    II - PREPARO BIOMECNICO DOS CANAIS RADICULARES 20

    Explorao do canal radicular!!!!!!!!!...!!!

    Limite de instrumentao!!!!!!!!!!...!!!!

    Tcnica de preparo dos canais radiculares FASE 1.........

    Odontometria........................................................................

    Tcnica de preparo dos canais radiculares FASE 2.........

    Tcnica de Preparo automatizado Protaper......................

    21

    22

    23

    27

    29

    33

    III - IRRIGAO DOS CANAIS RADICULARES 34

    IV - CURATIVO DE DEMORA 35

    Aplicao do otosporin em dentes inferiores.......................Aplicao do otosporin em dentes superiores.....................

    Aplicao do paramonoclorofenol com furacin (PMCF).......

    Aplicao do hidrxido de clcio com lentulo.......................

    3639

    43

    48

    V - OBTURAO DOS CANAIS RADICULARES 53

    Tcnica da Condensao Lateral.........................................

    Tcnica Hbrida de Tagger....................................................

    Tcnica do Cone nico........................................................

    53

    59

    64

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    I - ABERTURA CORONRIA

    CONCEITO

    Procedimento atravs do qual expomos a cmara pulpar e removemos todo o seu teto.

    INTRODUOO campo de trabalho do endodontista a cavidade pulpar. Durante um tratamento de

    canal radicular, este campo visualizado apenas parcialmente. Para compensar esta

    falta de viso direta do campo onde vai atuar, o endodontista conta com a radiografia.

    Aliado radiografia e o perfeito conhecimento prvio da anatomia interna dos dentes,tanto dos aspectos normais como das variaes mais frequentes.

    Antes de descrevermos a tcnica da abertura coronria, vejamos de uma maneira muito

    sucinta alguns aspectos e conceitos da cavidade pulpar.

    FORMA DA CAVIDADE PULPAR

    Diviso da cavidade pulpar

    Cmara Pulpar

    Canal Radicular

    Cavidade Pulpar

    01

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    VOLUME DA CAVIDADE PULPAR

    Dente Jovem

    Dente com idade avanada

    Dente Cariado

    02

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    Paredes :

    - Vestibular

    - Lingual/Palatina

    - Mesial

    - Distal

    - Oclusal/Incisal(Teto)

    - Cervical

    (soalho ouassoalho)

    Cmara Pulpar

    Corno Pulpar

    (Divertculo)

    Assoalho

    Teto

    Orifcios

    (Entradas doscanais radiculares)

    PAREDES DA CMARA PULPAR

    ESTRUTURAS DA CMARA PULPAR

    03

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    DIVISO BIOLGICA DO CANAL RADICULAR

    Tero Cervical

    Tero Mdio

    Tero Apical

    Canal Dentinrio

    Canal Cementrio

    ! tecido conjuntivo mucoso

    ! rico em odontoblastos

    ! revestido por dentina

    ! campo de ao do endodontista

    ! tecido conjuntivo maduro

    ! sem odontoblastos

    ! revestido por cemento

    ! completamente formado de 3 a 5

    anos aps erupo

    A

    B

    A

    B

    Didaticamente o canal radicular dividido em

    te ros (ce rv i ca l , md io e ap ica l ) e

    biologicamente dividido de acordo com o

    tecido que reveste internamente o canal (dentina

    ou cemento)

    DIVISO DIDTICA DO CANAL RADICULAR

    04

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    NOMENCLATURA DO SISTEMA DE CANAIS

    a) Canal Principal

    b) Canal Bifurcado/Colateral

    c) Canal Adventcio/Lateral (10,4%)

    d) Canal Secundrio (16,4%)

    e) Canal Acessrio (0,6%)

    f) Intercanal/Interconduto (2,2%)

    g) Canal Recorrente (2,8%)

    h) Canais Reticulares

    i) Deltas Apicais (37,2%)

    j) Canal Cavo-Inter-radicular

    De Deus 1992

    c

    f

    e

    b

    g

    d

    i

    h

    a

    j

    O canal ou os canais radiculares so melhor denominados como sistema de canais

    radiculares, pois possuem uma rede complexa de ramificaes.

    05

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    DENTES SUPERIORES

    As tabelas seguintes representam as caractersticas resumidas de cada elemento

    dentrio para auxiliar nas diferentes etapas do tratamento endodntico.

    Comprimento Mdio 21,8 mm

    Nmero de Razes 1 (100%)

    Nmero de Canais

    1 (100%)

    Seco Transversal Circular

    Direo Retilnea

    Comprimento Mdio 23,1 mm

    Nmero de Razes 1 (100%)

    Nmero de Canais 1 (97%); 2 (3%)

    Seco Transversal Oval

    Direo Dilacerao apical (71%); Retilnea (29%)

    Comprimento Mdio 26,4 mm

    Nmero de Razes 1 (100%)

    Nmero de Canais 1 (100%)

    Seco Transversal Oval

    Direo Dilacerao apical (61,5%); Retilnea (38,5%)

    06

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    Comprimento Mdio 21,5 mm

    Nmero de Razes

    1 (35,5%); 2 (42%)

    Nmero de Canais 1 (8,3%); 2 (84,2%)

    Seco Transversal V - Achatado (M-D); P - Circular

    Direo V - Curvo (72,3%); P - (Curvo 55,6%)

    Comprimento Mdio 21,6 mm

    Nmero de Razes 1 (94,6%); 2 fusionadas (5,4%)

    Nmero de Canais 1 (53,7%); 2 (46,3%)

    Seco Transversal Achatado (M-D)

    Direo Curvo (62,6%)

    Comprimento Mdio 21,3 mm

    Nmero de Razes 3 diferenciadas (95%); 3 fusionadas (5%)

    Nmero de Canais 3 (30%); 4 (70%)

    Seco Transversal

    MV - Achatado (M-D); DV - Circular; P - Oval

    Direo MV - Curvo (78%); DV - Reto (54%); P - Curvo (60%)

    Comprimento Mdio 21,7 mm

    Nmero de Razes 3 diferenciadas (55%); 3 fusionadas (45%)

    Nmero de Canais 3 (50%); 4 (50%)

    Seco Transversal MV - Achatado (M-D); DV - Circular; P - Oval

    Direo MV - Curvo (78%); DV - Reto (54%); P - Reto (63%)

    07

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    DENTES INFERIORES

    As tabelas seguintes representam as caractersticas resumidas de cada elemento

    dentrio para auxiliar nas diferentes etapas do tratamento endodntico.

    Comprimento Mdio 20,8 mm

    Nmero de Razes 1 (100%)

    Nmero de Canais

    1 (73,4%); 2 (26,6%)

    Seco Transversal Achatado (M-D)

    Direo Retilnea (66,7%)

    Comprimento Mdio 22,6 mm

    Nmero de Razes 1 (100%)

    Nmero de Canais 1 (84,6%); 2 (15,4%)

    Seco Transversal Achatado (M-D)

    Direo Retilnea (54%)

    Comprimento Mdio 25 mm

    Nmero de Razes 1 (94%); 2 (6%)

    Nmero de Canais 1 (88,2%); 2 (11,8%)

    Seco Transversal Oval

    Direo Retilnea (68,2%)

    08

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    Comprimento Mdio 21,9 mm

    Nmero de Razes

    1 (82%); 2 (18%)

    Nmero de Canais 1 (66,6%); 2 (31,3%); 3 (2,1%)

    Seco Transversal Oval ou Achatado (M-D)

    Direo Curvo (52,5%)

    Comprimento Mdio 22,3 mm

    Nmero de Razes 1 (92%); 2 (8%)

    Nmero de Canais 1 (89,3%); 2 (10,7%)

    Seco Transversal Oval ou Circular

    Direo Curvo (61,5%)

    Comprimento Mdio 21,9 mm

    Nmero de Razes 2 diferenciadas (92,2%); 2 fusionadas (5,3%); 3 (2,5%)

    Nmero de Canais 2 (8%); 3 (56%); 4 (36%)

    Seco Transversal

    MV e ML - Arredondados; D - Achatado (M-D)

    Direo MV e ML - Curvo (83,5%); D - Reto (73,5%)

    Comprimento Mdio 22,4 mm

    Nmero de Razes 2 diferenciadas (68%); 2 fusionadas (30,5%); 3 (1,5%)

    Nmero de Canais 2 (16,2%); 3 (72,5%) ; 4 (11,3%)

    Seco Transversal MV e ML - Arredondados; D - Achatado (M-D)

    Direo MV e ML Curvo (72,8%); D Reto (57,6%)

    09

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    INSTRUMENTAL PARA ABERTURA CORONRIA

    O acesso cavidade pulpar pode ser realizado com pontas diamantadas ou com brocas

    carbide em alta ou baixa rotao. A baixa rotao normalmente empregada para aremoo do tecido cariado com o auxlio das brocas esfricas lisa carbide n 2, 4, 6 ou

    8. Em alta rotao empregamos primeiro brocas de ponta ativa at atingirmos a cmara

    pulpar. Para este procedimentos podemos utilizar as brocas carbide n 1557 ou as

    pontas diamantadas tronco-cnica n 1095. Todas as brocas devem possuir tamanhos

    proporcionais coroa do dente a ser tratado. Aps atingirmos a cmara pulpar

    devemos substituir as brocas de ponta ativa por uma broca tronco-cnica de ponta

    inativa para a remoo de todo o teto da cavidade pulpar. Podem ser empregadas as

    pontas diamantadas n 3080, 3082 ou a broca Endo-Z. Ao final desta manobra

    chegaremos forma de convenincia adequada a cada elemento dentrio.

    Alm das brocas ou pontas, so empregados curetas de haste longa n 11/12, 29/30 ou

    35/36, espelho bucal primeiro plano, explorador duplo clnico no. 5 e explorador para

    Endodontia.

    Broca Endo-Z

    Ponta diamantada

    (3080 ou 3082)The image cannot be displayed. Yourcomputer may not have enough memoryto open the image, or the image mayhave been corrupted. Restart yourcomputer, and then open the file again. Ifthe red x still appears, you may have todelete the image and then insert it again.

    Broca Carbide 1557

    10

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    16/71

    ETAPAS OPERATRIAS DA ABERTURA CORONRIA

    Ponto de Eleio o pontode partida para o incio do

    desgaste da estrutura dentria.

    Sendo determinado por um ponto

    localizado na superfcie lingual dos

    dentes anteriores ou oclusal no

    caso de dentes posteriores.

    Direo de Acesso a

    angulagem que se deve dar

    broca para que esta atinja a

    cmara pulpar, devendo-se

    respeitar a angulagem dos dentes

    na arcada.

    forma de Contorno

    realizada com a remoo do teto

    da cmara pulpar. O formato da

    cavidade corresponde forma da

    cmara pulpar de cada elemento

    dental. Utiliza-se para tanto, uma

    broca com ponta inativapara se

    evitar desgaste indesejado.

    desgaste Compensatrio

    o desgaste adicional que se

    realiza para que se consiga um

    a ce sso d i r e t o a o s ca n a i s

    radiculares, sem interferncia de

    projees dentinrias.

    11

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    17/71

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Incisivo Lateral Superior

    B - Exame da Anatomia Externa:

    Observar forma e dimenses do dente e

    relacion-las ao exame radiogrfico.

    C - Ponto de Eleio:

    Situado de 2 a 3mm afastado do cngulo

    em direo incisal.

    D - Direo de Acesso:

    tomando uma direo aproximada de 25

    graus com o longo eixo do dente,

    d e s g a s t a - s e c o m u m a p o n t a

    diamantada ou broca de ponta ativa at

    sentir sensao de queda no vazio.

    A - Exame Radiogrfico:

    Observar forma e dimenses

    do espao pulpar e sua relao

    com a superfcie externa dodente.

    12

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    18/71

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Incisivo Lateral Superior

    E - Forma de Contorno:

    Remove-se o teto da cmara pulpar

    com auxlio de uma broca de ponta

    inativa (3080 ou 3082), sendo

    dirigido pela sondagem (sonda

    exploradora no5).

    F - Desgaste Compensatrio

    Com a broca de ponta inativa (3080

    ou 3082), realiza-se a remoo da

    projeo dentinria palatina ou

    ombro palatino).

    G - Forma final:

    A forma final normalmente

    triangular com base para incisal,

    acompanhando a anatomia externa

    do dente.

    Lembretes:

    1- presena de ombro palatino

    13

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    19/71

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Pr-Molar Superior

    A - Exame Radiogrfico:

    Observar forma e dimenses do espao

    pulpar e sua relao com a superfcie

    externa do dente.

    C - Ponto de Eleio:

    Situado no ponto de cruzamento entre o

    sulco central e uma linha imaginria que

    passa pelas suas duas cspides.

    B - Exame da Anatomia Externa:

    Observar forma e dimenses do dente e

    relacion-las ao exame radiogrfico.

    D - Direo de Acesso:

    Tomando uma direo paralela ao longo

    eixo do dente com pequena inclinao

    para palatino (direo do canal palatino),

    desgasta-se com uma ponta diamantada

    ou broca cilndrica at sentir sensao de

    queda no vazio.

    14

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    20/71

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Pr-Molar Superior

    E - Forma de Contorno:

    Remove-se o teto da cmara pulpar com

    auxlio de uma broca de ponta inativa

    (3082), sendo dirigido pela sondagem

    (sonda exploradora no

    5).

    F - Desgaste Compensatrio

    Praticamente no h necessidade de

    desgaste compensatrio, com a remoo

    do teto da cmara praticamente j se

    atinge os canais sem interferncia

    dentinria.

    G - Forma final:

    A forma final normalmente oval com o

    maior eixo no sentido vestbulo lingual em

    funo do grande achatamento msio-

    distal.

    Lembretes:

    1- grande achatamento M-D2- pouco desgaste M-D

    15

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    21/71

    A - Exame Radiogrfico:

    Observar forma e dimenses do espao

    pulpar e sua relao com a superfcie

    externa do dente.

    C - Ponto de Eleio:

    Situado na fosseta principal do lado

    mesial.

    B - Exame da Anatomia Externa:

    Observar forma e dimenses do dente e

    relacion-las ao exame radiogrfico.

    D - Direo de Acesso:

    A broca deve penetrar perpendicularmente

    face oclusal com ligeira inclinao para

    palatino (direo do canal palatino),

    desgasta-se com uma ponta diamantada

    ou broca cilndrica at sentir sensao de

    queda no vazio.

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Molar Superior

    16

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    22/71

    E - Forma de Contorno:

    Remove-se o teto da cmara pulpar com

    auxlio de uma broca de ponta inativa

    (Endo-Z ou 3082), sendo dirigido pela

    sondagem (sonda exploradora no

    5).

    F - Desgaste Compensatrio:

    Desgaste da projeo dentinria na parede

    mesial.

    G - Forma final:

    A forma final Triangular com base para

    vestibular.

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Molar Superior

    Lembretes:1- Projeo dentinria na parede mesial2- presena de 4o canal

    17

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    23/71

    A - Exame Radiogrfico:

    Observar forma e dimenses do espao

    pulpar e sua relao com a superfcie

    externa do dente.

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Molar Inferior

    C - Ponto de Eleio:

    Situado no cruzamento do sulco MD

    (principal) e VL.

    B - Exame da Anatomia Externa:

    Observar forma e dimenses do dente e

    relacion-las ao exame radiogrfico.

    D - Direo de Acesso:

    A broca deve penetrar perpendicularmente

    face oclusal com ligeira inclinao para

    distal (direo do canal distal), desgasta-

    se com uma ponta diamantada ou broca

    cilndrica at sentir sensao de queda no

    vazio.

    18

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    24/71

    E - Forma de Contorno:

    Remove-se o teto da cmara pulpar com

    auxlio de uma broca de ponta inativa

    (Endo-Z ou 3082), sendo dirigido pela

    sondagem (sonda exploradora no

    5).

    SEQUNCIA OPERATRIA

    "

    Molar Inferior

    Lembretes:1- Projeo dentinria na parede mesial2- presena de 4 canal

    F - Desgaste Compensatrio:

    Desgaste da projeo dentinria do lado

    mesial.

    G - Forma final:

    A forma final Triangular com base para

    mesial.

    19

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    25/71

    II - PREPARO BIOMECNICO DOS

    CANAIS RADICULARES

    CONCEITO

    O preparo biomecnico dos canais radiculares constitui uma importante fase do

    tratamento endodntico e que tem como objetivo preparar a cavidade pulpar para

    receber o material obturador tanto do ponto de vista mecnico quanto biolgico.

    Para qualquer tcnica de preparo biomecnico que se adote, duas manobrasantecedem o preparo propriamente dito denominadas de remoo da polpa coronria e

    explorao radicular.

    REMOO DA POLPA CORONRIA

    Finalidade: proporcionar melhor visibilidade das entradas dos canais, poder ser

    realizada com um escavador de tamanho adequado ao volume da cmara pulpar,procurando seccionar o tecido ao nvel da entrada do canal. A limpeza da cmara pulpar

    s estar completada quando suas paredes estiverem claras e as entradas dos canais

    radiculares bem visveis.

    Corte da polpa com cureta afiada Polpa coronria removida

    20

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    26/71

    EXPLORAO DO CANAL RADICULAR

    Objetivo: analisar o acesso ao interior do canal e o seu volume, identificar corpos

    estranhos, degraus e perfuraes. A explorao dever ser realizada com instrumentos

    de boa flexibilidade, como por exemplo, limas do tipo Kerr no10 ou 15.

    Explorao com lima K #10 ou 15#PULPECTOMIA

    Finalidade:remoo de toda a polpa dentria (biopulpectomia e necropulpectomia).

    Tcnicas de remoo da polpa dentria:

    a)Canais amplos com polpas vitais:

    Introduo do instrumento endodntico (lima Hedstroen) selecionado no interior do

    canal radicular at o tero apical (sem travamento), rotao de 1 a 2 voltas e trao em

    direo coroa dentria.

    b)Canais atresiados com polpas vitais:

    No utilizar extirpa-nervos. A remoo do tecido pulpar dever ser feita por

    fragmentao, durante as manobras de alargamento e limagem dos canais radiculares.,

    c)Canais contendo polpas necrosadas:

    As tcnicas de preparo do canal radicular realizadas no sentido coroa-pice (Crown-down) propiciam o adequado esvaziamento de canais com polpas necrosadas, evitando

    a extruso apical. Dessa forma, a remoo da polpa ser realizada durante a prpria

    instrumentao dos canais.

    Movimento de explorao:

    pouca presso apical e rotao

    de "de volta no sentido horrio

    e depois no anti-horrio (restritoaos 2/3 do canal radicular)

    #10 #15

    21

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    LIMITE DE INSTRUMENTAO

    A maioria dos forames no coincidem com vrtice apical da raiz. Desta forma, o canal

    cementrio tambm no continua na mesma direo do canal dentinrio.

    ! abertura final do canal radicularaqum do vrtice apical

    - 68% JOVENS

    - 80% ADULTOS

    Kutler 1961

    Dentina

    Cemento

    Limite

    CDC

    Constrioapical

    CanalDentinrio

    CanalCementrio

    0,5 mm

    0,5 mm

    1 mm

    +

    O limite de instrumentao dever ser prximo ao Limite CDC, assim, ser definido a

    1mm aqum do pice radiogrfico (vrtice apical). Este valor a somatria entre a

    mdia da distncia do vrtice apical ao forame apical (0,5mm) com a mdia da distncia

    ente o forame apical e o CDC (0,5mm).

    Vrticeapical

    Forameapical

    ! Posio do forame apical

    - Distal 62%

    - Vrtice 13%

    - Vestibular 9%

    - Mesial 12%

    - Lingual 4%

    22

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    TCNICA DE PREPARO DOS CANAIS RADICULARES

    1 - Determinar o Comprimento Provisrio de Trabalho (CPT)2 - Explorar o canal com lima tipo #15

    3 - Empregar ampliadores de orificio K3 #25 (0.12 e 0.10)

    A tcnica de preparo preconizada pela Disciplina de Endodontia da FOA Unesp

    emprega instrumentos manuais e instrumentos rotatrios K3 podendo ser chamada de

    mista. Os instrumentos manuais so utilizados para explorao na primeira fase e para

    definio do trajeto do canal na segunda fase. J os instrumentos rotatrios so

    empregados para preparo e acabamento.

    23

    Limite para canais

    com curvatura

    acentuada

    1 - Determinar a Lima Anatmica Inicial (LAI)

    2 Empregar sequncia de limas K at o CRT:" K #15

    " K #20

    3 - Empregar sequncia de limas K3 at o CRT:

    " K3 #20 (0.04)

    " K3 #25 (0.04)

    "

    K3 #30 (0.04)" K3 #35 (0.04)

    4 - Limas manuais #40, #45, #50, #55...

    Realizar a Odontometria e determinar o

    Comprimento Real de Trabalho (CRT)

    Apenas para canais

    amplos e retos

    Pr-curvadas e com movimentososcilatrios

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    1 Determinar o comprimento provisrio de trabalho (CPT):

    Primeiramente devemos medir, em uma radiografia periapical, do ponto mais alto da

    coroa at o vrtice apical com a rgua plstica transparente. Esta medida chamada de

    comprimento aparente do dente ou CAD. O comprimento obtido chama-se aparente

    porque pode ter sofrido distoro radiogrfica alterando a medida real do dente.

    A partir do CAD obtm-se o comprimento provisrio de trabalho ou CPT. Para se

    determinar o comprimento provisrio de trabalho (CPT) devemos subtrair 4mm, que

    equivale a aproximadamente 2/3 do comprimento da raz, chegando-se seguinte

    frmula:

    A partir de um comprimento aparente do dente (CAD) de 21 mm, subtramos 4 mm e

    chegamos ao valor do comprimento de trabalho provisrio (CPT) de 17 mm.

    Esta medida serve para definir o limite de trabalho durante toda a primeira fase do

    tratamento endodntico.

    CAD 4 mm = CPT

    CAD = 21 mm

    - 4 mm

    CPT = 17 mm

    24

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 1

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    2 - Explorar o canal com lima tipo #15

    (movimento de cateterismo at no mximo o CPT)

    A explorao deve ser realizada para reconhecimento anatmico do canal, objetivando

    avaliar as possveis dificuldades no preparo endodntico. Primeiramente deve-se irrigar

    a cmara pulpar e deix-la inundada de soluo irrigadora. Calibrar uma lima #15 no

    CPT e introduz-la com movimento de cateterismo ("de volta para cada lado medida

    que se adentra ao canal radicular). Se a lima #15 no chegar no comprimento desejado,

    optar por limas de menor calibre (#10, #08).

    A partir desta fase, o canal dever estar sempre preenchido por soluo qumica toda

    vez que receber uma lima endodntica.

    nmero de canais;

    direo dos canais;

    direo relativa dos canais;

    calibre dos canais;

    seco dos canais;

    acessibilidade do canal;

    aspecto do contedo pulpar;

    presena de obliteraes;

    presena de desvios;

    presena de corpo estranho.

    Reconhecer as Variaes:

    Lima #15ou menor!

    4 mm

    25

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 1

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    3 - Empregar ampliadores de orificio K3 #25 de conicidades 0.12 e 0.10:

    (movimento de bicada at no mximo o CPT)

    Os ampliadores de orifcio K3 possuem 17mm de comprimento e devem ser calibrados

    no comprimento mximo permitido na primeira fase (CPT) ou at o incio da curvatura

    radicular. Introduzi-los sequencialmente com movimentos de bicada exercendo leve

    presso apical, seguido de movimento de trao. Irrigar sempre a cada troca de

    ampliador para remover os detritos.

    Ampliador 1 (#25/0.12) Ampliador 2 (#25/0.10)

    Irrigao Irrigao Irrigao

    K3 #25 (0.12) K3 #25 (0.10)

    Obs.: A penetrao de cada ampliador deve respeitar o limite permitido anatomicamente

    26

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 1

    - 4mm - 4mm

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    A odontometria tem como finalidade determinao o comprimento do dente e o

    comprimento real de trabalho (CRT). Dever ser empregado o mtodo radiogrfico e,

    em seguida, o aluno poder confirmar a mensurao pelo mtodo eletrnico.

    Mtodo radiogrfico (mtodo de Ingle) (4 passos):

    1. Introduzir uma lima no canal no CAD menos 2 mm

    Medir o comprimento do dente na radiografia do diagnstico clnico (CAD). Diminui-se 2

    milmetros dessa medida para segurana. Posicionar o limitador de penetrao em uma

    lima tipo K #15 ou #20 ou maior (escolher a maior lima que se adapte ao interior do

    canal na medida desejada). Introduzir a lima at encostar o cursor na borda incisal ou

    ponta de cspide (ponto de referncia).

    2. Radiografar e avaliar

    - 2 mm

    Ex: A partir de um comprimento aparente do

    dente (CAD) de 21 mm, subtrai-se 2 mm. O valor

    encontrado (19 mm) calibrado em um

    instrumento nmero #15, ou #20 ou maior

    e se realiza uma radiografia.

    A partir da imagem obtida

    realiza-se os clculos para

    determinar o comprimetoreal do dente (CRD).

    27

    PREPARO DE CANAIS

    Relizar a Odontometria e determinar o CRT

    Obs: O comprimento calibrado

    no instrumento no dever

    ultrapassar o comprimento mdio

    do dente em questo.

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    3. Medir a distncia da ponta do instrumento at o pice

    Podem ocorrer 3 situaes:

    a) Instrumento aqum do vrtice apical (O instrumento ficou 2mm aqum do vrtice)

    b) Instrumento no vrtice apical (O intrumento ficou no vrtice apical)

    c) Instrumento alm do vrtice apical (O instrumento ultrapassou 1mm o vrtice apical)

    Obs: Se a distncia da ponta do instrumento at o pice for maior que 3 mm, ajustar o

    instrumento em mais 2mm e repetir a radiografia.

    4. Somar medida do instrumento inserido

    De acordo com o exemplo foi inserido um instrumento de 19mm no canal antes da

    radiografia. Desta forma chegaremos aos seguintes resultados para cada situao

    acima:

    a) 19mm + 2mm = 21mm

    b) 19mm + 0mm = 19mm

    c) 19mm 1mm = 18mm

    O valor encontrado chamado de Comprimento Real do Dente (CRD).

    O comprimento real de trabalho ou CRT o comprimento em que devemos instrumentaro canal e determinado subtraindo-se 1mm do CRD chegando-se a seguinte frmula:

    2 mm - 1 mm0 mm

    a) b) c)

    28

    CRD 1 mm = CRT

    PREPARO DE CANAIS

    Relizar a Odontometria e determinar o CRT

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    1 - Determinar a Lima Anatmica Inicial - (LAI)

    A LAI o instrumento que se adapta ao canal no CRT e corresponde ao dimetro inicial

    apical. Assim, devemos provar sequencialmente limas at que uma delas fique justa no

    CRT. A lima escolhida ser igual ao dimetro do canal no CRT e teremos obtido o

    dimetro inicial para ampliao.

    #20 #25 #30

    29

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 2

    #10 #15#08

    Canais atrsicos:

    LAI #10 ou menor

    Canais padro:

    LAI #15 ou #20

    Canais amplos:

    LAI #25 ou maior

    LAI

    (Dimetro inicial)

    #08 #10 #15 #20 #25 #30 #35 #40 #45

    Lima Final(Dimetro final)

    #25 #25 #30 #35 #40 #45 #50 #55 #60

    Com o dimetro inicial determinamos o quanto vamos ampliar, obtendo o dimetro final

    (3 limas acima da LAI). O esquema abaixo indica a Lima Final de acordo com a LAI:

    Nota: a ampliao est tambm relacionada com a anatomia do canal em questo.

    Assim, em curvaturas devemos evitar uma ampliao exagerada, evitando deformaesno trajeto principal do canal.

    Este passo dever ser obrigatoriamente checado com o docente responsvel

    Canais amplos

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    2 Empregar sequencialmente limas tipo K #15 e 20#

    30

    O emprego da lima K #15 e #20 tem o objetivo de definir o trajeto do canal e possibilitar

    o uso dos instrumentos rotatrios com maior segurana.

    Caso a LAI seja #20 ou maior este passo dever ser desconsiderado pois o trajeto

    principal j est definido.

    Nota:

    Em Biopulpectomia (tratamento em polpa viva) o CRT de 1mm aqum do pice.

    Em Necropulpectomia (tratamento em polpa necrosada) o CRT tambem de 1mm

    aqum do pice, entretanto, como o forame est contaminado, devemos limp-lo com

    um instrumento que se ajuste ao mesmo (menor que a LAI). Para isto, introduzimos

    um instrumento que se ajuste em dimetro no CRD (CRT + 1mm) e realizamosmovimento de " de volta, seguido da retirada do instrumento e limpeza de sua

    extremidade com gaze estril.

    Em canais atrsicos, se necessrio, utilizar as limas #08 e #10 para

    atingir o CRT, e, em seguida utilizar as limas #15 e #20.

    Os instrumentos devero ser pr-curvados de acordo com o grau de

    curvatura radicular.

    #15

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 2

    #20

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    3 - Empregar sequncia de limas K3 at o CRT:

    "

    K3 #20 (0.04)

    " K3 #25 (0.04)

    " K3 #30 (0.04)

    "

    K3 #35 (0.04)

    31

    Empregar sequencialmente as limas K3 com movimentos de bicada seguido depincelamento nas paredes do canal.

    Os instrumentos rotatrios nunca devem ser levados diretamente ao CRT em um nico

    movimento.

    Nota:

    Em Necropulpectomia o CRT de 1mm aqum do pice, entretanto, devemos limpar

    e manter o forame desobstrudo. Para isto, introduzimos um instrumento que se

    ajuste em dimetro no CRD (CRT + 1mm) e realizamos movimento de "de volta,

    seguido da retirada do instrumento e limpeza de sua extremidade com gaze estril.

    Este passo deve ser realizado no incio do preparo apical e aps a concluso do

    mesmo.

    #20/0.04 #25/0.04 #30/0.04 #35/0.04

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 2

    Considerar a LAI para determinar a Lima Final

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    4 Limas manuais #40, #45, #50, #55...

    (movimento oscilatrio at o CRT seguido de limagem com Limas tipo K)

    Os canais amplos (LAI #25 ou maior) devem ser ampliados com limas manuais alm

    das limas K3 utilizadas no passo anterior.

    Assim, lembramos do esquema abaixo que indica a lima final de acordo com a LAI:

    32

    PREPARO DE CANAIS

    Tcnica Mista Modificada Fase 2

    LAI(Dimetro inicial)

    #25 #30 #35 #40 #45

    Lima Final(Dimetro final)

    #40 #45 #50 #55 #60

    As limas manuais devem ser utilizadas com movimento oscilatrio at atingir o CRT,

    seguido de limagem. Quando um instrumento ficar solto no canal, passamos ao

    seguinte. Entre um instrumento e outro realizamos abundante irrigao.

    Obs: Nas Necropulpectomias, devemos limpar o forame apical. Este passo deve ser

    realizado no incio do preparo apical e aps a concluso do mesmo.

    Lima Kerr # 40 Lima Kerr # 45 Lima Kerr # 50 Lima Kerr # 55

    IRRIGAO

    IRRIGAO

    IRRIGAO

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    TCNICA DE PREPARO AUTOMATIZADO - ProTaper

    1 - Explorao do canal com lima #10

    2 S1 at encontrar resistncia (mxino 2/3)

    3 SX at encontrar resistncia. Pincelamento sentido pice-coroa

    4 Odontometria

    5 - Instrumentao manual Lima #10 e #15 no CT

    6 S1 at o comprimento de trabalho (1 segundo)

    7 S2 at o comprimento de trabalho (1 segundo)

    8 F1 at o comprimento de trabalho (1 segundo)

    Obs: F2 e F3 dependendo do diametro apical original

    1 - Explorao do canal com lima #10

    2 SX at encontrar resistncia (mxino 2/3)

    3 Odontometria

    4 Instrumentao manual Lima #10 e #15 no CT

    5 SX at o comprimento de trabalho (1 segundo)

    6 F1 at o comprimento de trabalho (1 segundo)

    Obs: F2 e F3 dependendo do diametro apical original

    A tcnica de preparo automatizada deve ser dividida de acordo com o comprimento dos

    canais. Os instrumentos so do Kit ProTaper Universal Dentsply de 25mm.

    33

    Instrumento Torque Velocidade Contra-ngulo

    S1 e Sx 3,0 a 4,0N 250 R.P.M. Anthogyr escala 3 (2,3N)

    S2 1,5N 250 R.P.M. Anthogyr escala 2 (1,4N)

    F1 1,5 a 2,0N 250 R.P.M Anthogyr escala 2 (1,4N)

    F2, F3, F4 e F5 2,0 a 3,0N 250 R.P.M Anthogyr escala 3 (2,3N)

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    PRINCPIOS DA IRRIGAO

    -

    A agulha irrigadora deve ser com ponta romba;

    -

    A agulha no pode obliterar a luz do canal;

    -

    A agulha deve atingir o tero apical do canal (3 mm aqum do pice);

    -

    Irrigar no mnimo 2 ml por canal a cada troca de instrumento. Renovar a soluo

    quando a cmara no estiver preenchida ou quando se observar muitos detritos;

    - Durante a irrigao, realizar movimentos de entrada e sada para potencializar o

    refluxo;

    -

    Irrigar e aspirar simultaneamente para aumentar o fluxo da soluo.

    III IRRIGAO DOS CANAIS

    RADICULARES

    CONCEITO

    A irrigao o procedimento endodntico que visa a remoo dos detritos existentes no

    interior da cavidade pulpar (cmara e canais) por meio de uma corrente lquida. Para os

    casos de polpa viva podemos empregar o hipoclorito de sdio a 1%. Contudo, para os

    casos de polpa necrosada devemos empregar o hipoclorito de sodio a 2,5%. Nestes

    casos temos um objetivo a mais, a desisnfeco do sistema de canais radiculares.

    Agulhairrigadora

    Cnulaaspiradora

    3 mm

    34

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    TIPOS DE MEDICAES

    IV CURATIVO DE DEMORA

    CONCEITO

    Quando o tratamento endodntico no concludo em sesso nica, recomenda-se aaplicao de um medicamento no interior do canal. O frmaco ali empregado ter

    objetivos diferentes conforme se esteja diante de um caso de biopulpectomia ou

    necropulpectomia. Assim, nas biopulpectomias os objetivos primordiais do curativo de

    demora sero de impedir a contaminao do canal radicular e principalmente preservar

    a vitalidade do chamado "coto periodontal", que nada mais do que o tecido conjuntivo

    periodontal contido no interior do canal cementrio. Nas necropulpectomias geralmenteo coto pulpar est necrosado, ou severamente comprometido, constituindo nossa

    principal preocupao a eliminao das bactrias contidas nos tbulos dentinrios e

    canal radicular e suas ramificaes. Desta forma o principal local de ao dos

    medicamentos ser junto ao coto periodontal e tecidos periapicais, nas biopulpectomias,

    e interior do sistema de canais radiculares e tbulos dentinrios, nas

    necropulpectomias .

    BIOPULPECTOMIA

    Otosporin (3 a 7 dias)

    Hidrxido de Clcio(+ que 7 dias)

    NECROPULPECTOMIA

    Paramonoclorofenol+ Furacin (3 a 7 dias)

    Hidrxido de Clcio(+ que 14 dias)

    35

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    (BIOPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    1 Realizar irrigao final com hipoclorito de sdio a 1%;

    2 Aspirar o canal com a cnula aspiradora fina;

    3 Secar completamente o canal com cones de papel do dimetro do instrumento de

    referncia (IR) utilizado na segunda fase do preparo. Certificar que o cone de papel est

    chegando ao CRT para completa secagem.

    APLICAO DO OTOSPORIN EM DENTES INFERIORES

    Irrigao final com hipoclorito

    de sdio a 1%

    Calibrao do cone de papel

    de acordo com o IR e CRT

    1

    3a

    Aspirao do canal com

    cnula aspiradora fina

    Secagem final com cone de

    papel selecionado

    2

    3b

    36

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    (BIOPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    4 Acoplar o tubete anestsico contendo otosporin na seringa carpule;

    5 Calibrar a agulha com limitador de borracha no comprimento real de trabalho (CRT);

    6 Pressionar a seringa at perceber a sada do medicamento na ponta da agulha,

    indicando o preenchimento da mesma pelo medicamento;

    7 Penetrar a agulha no canal at o limitador tocar a borda incisal ou oclusal do dente;

    Otosporin acondicionado no

    tubete anestsico

    OTOSPORIM

    4

    Medicamento saindopela ponta da agulha

    6

    Calibrao da agulha

    anestsica no CRT

    5

    Limitador de borracha toca oponto de referncia

    7

    APLICAO DO OTOSPORIN EM DENTES INFERIORES37

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    (BIOPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    8 Depositar o medicamento e remover simultaneamente a agulha do canal at o seu

    completo preenchimento;

    9 Remover o excesso com bolinhas de algodo e acomodar uma ltima bolinha no

    fundo da cmara pulpar junto embocadura do canal;

    10 Realizar o selamento coronrio com um lmina de gutta-percha (1 a 2 mm) e

    cimento selador temporrio.

    Acomodao de bolinha de

    algodo na cmara pulpar

    9

    Preenchimento total com

    material selador temporrio

    10b

    Deposio do medicamento

    com a remoo da agulha

    8

    Guta-Percha acomodada

    sobre a bolinha de algodo

    10a

    APLICAO DO OTOSPORIN EM DENTES INFERIORES38

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    (BIOPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    1 Realizar irrigao final com hipoclorito de sdio a 1%, seguida de aspirao final

    com cnula aspiradora fina;

    2 Secar completamente o canal com cones de papel do dimetro do instrumento de

    referncia (IR) utilizado na segunda fase do preparo. Certificar que o cone de papel est

    chegando ao CRT para completa secagem.

    3 Seleo de um cone de papel estril com base no instrumento de referncia e no

    Comprimento de Trabalho;

    4 Verificar se o cone selecionado atinge o comprimento de trabalho;

    Irrigao final / Aspirao

    Seleo do cone de papel de

    acordo com o IR e CRT

    1

    3

    Secagem / cones de papel

    Verifica-se se o cone atinge

    o Comprimento de Trabalho

    2

    4

    APLICAO DO OTOSPORIN EM DENTES SUPERIORES39

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    45/71

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    46/71

    (BIOPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    7 Calibrar a agulha com limitador de borracha no comprimento real de trabalho (CRT);

    8 Pressionar a seringa at perceber a sada do medicamento na ponta da agulha;

    9 Penetrar a agulha no canal at o limitador tocar a borda oclusal do dente e depositar

    o medicamento a medida que se remove a agulha;

    10 inserir imediatamente o cone de papel selecionado e acomodar uma bolinha de

    algodo na cmara pulpar;

    Calibrao da agulha

    anestsica no CRT

    7

    Medicamento sando

    pela ponta da agulha

    8

    Limitador de borracha toca o

    ponto de referncia

    9 10

    Cone adaptado no canal e

    algodo na cmara pulpar

    APLICAO DO OTOSPORIN EM DENTES SUPERIORES41

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    47/71

    (BIOPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    11 Plastificar a ponta de uma gutta-percha em basto e adaptar uma lmina (1 a

    2mm) sobre o algodo empregando os condensadores de Paiva aquecidos;

    12 Realizar o selamento coronrio com um cimento selador temporrio em todo o

    restante da cmara pulpar.

    Acomodao de guta percha

    levemente plastificada sobre

    a bolinha de algodo

    11

    Preenchimento do restante

    da cmara pulpar com

    material selador temporrio

    12

    APLICAO DO OTOSPORIN EM DENTES SUPERIORES42

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    48/71

    (NECROPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    1 Realizar irrigao com hipoclorito de sdio a 2,5%, seguida de aspirao final com

    cnula aspiradora fina;

    2 Secar completamente o canal com cones de papel do dimetro do instrumento de

    referncia (IR) utilizado na segunda fase do preparo. Certificar que o cone de papel est

    chegando ao CRT para completa secagem;

    3 Aplicar EDTA com agulha calibrada de forma smelhante ao otosporin, por 3 minutos;

    APLICAO DO PARAMONOCLOROFENOL COM FURACIN (PMCF)

    Irrigao final com hipoclorito

    de sdio a 2,5%

    Secagem com cone de papel

    selecionado

    1a

    2

    Aspirao do canal com

    cnula aspiradora fina

    Aplicao de EDTA durante 3

    minutos

    1b

    3

    43

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    49/71

    (NECROPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    4 Realizar irrigao final com hipoclorito de sdio a 2,5%, seguida de aspirao final

    com cnula aspiradora fina;

    5 Secar completamente o canal com cones de papel do dimetro do instrumento de

    referncia (IR) utilizado na segunda fase do preparo. Certificar que o cone de papel est

    chegando ao CRT para completa secagem;

    APLICAO DO PARAMONOCLOROFENOL COM FURACIN (PMCF)

    Irrigao final com hipoclorito

    de sdio a 2,5%

    4a

    Aspirao do canal com

    cnula aspiradora fina

    4b

    Calibrao do cone de papel

    de acordo com o IR e CRT

    5a

    Secagem final com cone de

    papel selecionado

    5b

    44

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    50/71

    (NECROPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    6 Aps completa secagem, selecionar um novo cone de papel com base no

    instrumento de referncia e no Comprimento de Trabalho;

    7 Verificar se o cone selecionado atinge o comprimento de trabalho;

    8 - Diante do cone selecionado, cortamos 1/3 corresponde coroa, e inserimos os

    outros 2/3 no canal radicular;

    APLICAO DO PARAMONOCLOROFENOL COM FURACIN (PMCF)

    Seleo do cone de papel de

    acordo com o IR e CRT

    6

    Cone de papel selecionado

    sendo provado no CRT

    7

    Calibrao do cone de papel

    de acordo com o IR e CRT

    8a

    Parte do cone selecionada

    adaptada no canal radicular

    8b

    45

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    51/71

    (NECROPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    9 - Gotejar o PMCF numa pina fechada observando a penetrao da soluo entre as

    extremidades da pina;

    10 - Levar a pina fechada at o cone de papel e abr-la para que o cone absorva o

    medicamento;

    APLICAO DO PARAMONOCLOROFENOL COM FURACIN (PMCF)

    A soluo de

    paramonoclorofenol

    associada ao furacin deve

    ser depositada sobre uma

    pina fechada observando

    a penetrao do curativo

    na ponta da pina

    9

    Gota de medicamento sendo depositado com a pina sobre o cone

    de papel que foi inserido dentro do canal radicular

    10a 10b 10c

    46

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    52/71

    (NECROPULPECTOMIAS 3 A 7 DIAS):

    11 Remover o excesso com bolinhas de algodo e acomodar uma ltima bolinha no

    fundo da cmara pulpar junto embocadura do canal;

    12 - Plastificar levemente a ponta de uma guta-percha em basto e adaptar uma lmina

    fina (1 a 2mm) sobre o algodo empregando os condesadores de paiva aquecidos;

    13 Realizar o selamento coronrio com um cimento selador temporrio em todo o

    restante da cmara pulpar.

    APLICAO DO PARAMONOCLOROFENOL COM FURACIN (PMCF)

    Guta-Percha acomodada

    sobre a bolinha de algodo

    12

    Acomodao de bolinha de

    algodo na cmara pulpar

    11

    Preenchimento total com

    material selador temporrio

    13

    47

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    53/71

    APLICAO DE HIDRXIDO DE CLCIO COM LENTULO

    (BIOPULPECTOMIA - 7 dias ou mais) & (NECROPULPECTOMIA - 14 dias ou mais)

    1 Realizar irrigao com hipoclorito de sdio a 2,5% ou 1%, seguida de aspirao final

    com cnula aspiradora fina;

    2 Secar completamente o canal com cones de papel do dimetro do instrumento de

    referncia (IR) utilizado na segunda fase do preparo. Certificar que o cone de papel est

    chegando ao CRT para completa secagem;

    3 Aplicar EDTA nos casos de necro, com agulha calibrada de forma smelhante ao

    otosporin, por 3 minutos;

    Irrigao final com hipoclorito

    de sdio a 2,5% ou 1%

    Secagem com cone de papel

    selecionado

    1a

    2

    Aspirao do canal com

    cnula aspiradora fina

    Aplicao de EDTA durante 3

    minutos

    1b

    3

    48

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    54/71

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    55/71

    APLICAO DE HIDRXIDO DE CLCIO COM LENTULO

    (BIOPULPECTOMIA - 7 dias ou mais) & (NECROPULPECTOMIA - 14 dias ou mais)

    6 - Seleo da lentulo 1 ou 2 nmeros a menos que a Lima Final (LF) e no

    Comprimento de Trabalho (CRT);

    7 Fracionar 2 partes de hidrxido de clcio e 1 de iodofrmio em uma placa de vidro;

    8 Utilizar a esptula 24 para homogeneizar o hidrxido de clcio com o iodofrmio e

    pingar uma gota de propilenoglIcol na placa de vidro;

    9 Misturar at dar uma consistncia firme pasta , seguido de espatulao vigorosa

    at que a pasta atinja uma consistncia viscosa formando fios de 3 a 4cm;

    Lentulo selecionada com

    base no IR e no CRT

    6

    Duas partes de Ca(OH)2

    para uma de iodofrmio

    7

    Ca(OH)2 + iodofrmio e uma

    gota de propilenoglicol

    8

    Consistncia adequada da

    pasta base de Ca(OH)2

    9

    50

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    APLICAO DE HIDRXIDO DE CLCIO COM LENTULO

    (BIOPULPECTOMIA - 7 dias ou mais) & (NECROPULPECTOMIA - 14 dias ou mais)

    10 Passar a lentulo na pasta carregando-a com o curativo;

    11 Introduzir a lentulo carregada com pequena quantidade da pasta, acionar o

    micromotor no sentido horrio e remover, ainda em movimento, encostado em uma das

    paredes para evitar formao de bolhas;

    12 Realizar uma radiografia periapical e avaliar o preenchimento;

    13 Se houver a presena de falhas no preenchimento, devemos agitar uma lima K #15

    na pasta para a remoo de bolhas, seguido de nova aplicao com espiral lentulo;

    Lentulo carregada com a

    pasta base de Ca(OH)2

    10

    Canal preenchido com

    curativo pela espiral lentulo

    11

    Radiografia comprovando a

    qualidade do preenchimento

    12 Sehouver

    bolhas,

    agitar

    uma lima

    tipo k #15

    para

    remove-

    las

    13

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    APLICAO DE HIDRXIDO DE CLCIO COM LENTULO

    (BIOPULPECTOMIA - 7 dias ou mais) & (NECROPULPECTOMIA - 14 dias ou mais)

    14 Remover o excesso com bolinhas de algodo e acomodar uma ltima bolinha no

    fundo da cmara pulpar junto embocadura do canal;

    15 - Plastificar levemente a ponta de uma guta-percha em basto e adaptar uma lmina

    fina (1 a 2mm) sobre o algodo empregando os condesadores de paiva aquecidos;

    16 Realizar o selamento coronrio com um cimento selador temporrio em todo o

    restante da cmara pulpar.

    Acomodao de bolinha de

    algodo na cmara pulpar

    14

    Guta-percha acomodada

    sobre a bolinha de algodo

    15

    Preenchimento total com

    material selador temporrio

    16

    52

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    2

    3

    Aps rx, faze-se umamarcao no cone no ponto

    de referncia.

    Tcnica da Condensao Lateral

    4

    2 Realizar a radiografia para comprovar o cone selecionado. Observar se o cone est

    no comprimento real de trabalho (CRT). Caso contrrio, repetir as manobras de

    adaptao;

    3 Proporcionar o cimento Sealapex com dois comprimentos iguais da pasta base e da

    pasta catalisadora;

    4 Espatular o cimento at completa homogeneizao;

    Rx de comprovao da

    seleo do cone

    Pasta base e catalizadora deigual proporo

    Cimento espatulado de formahomognea

    54

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    5

    7

    Tcnica da Condensao Lateral

    8

    5 Envolver totalmente o cone principal selecionado com o cimento obturador;

    6 Assentar o cone principal, totalmente envolto em cimento, com movimentos

    circulares para o cimento encostar nas paredes;

    7 Selecionar o espaador A30 e calibrar com o limitador de borracha 2 mm aqum do

    comprimento real de trabalho (CRT);

    8 Inserir o espaador com ligeira presso apical at no mximo" tocar o limitador no

    ponto de referncia;

    Carregamento do cimento

    junto ao cone

    Espaador A30 calibrado

    2mm aqum do CRTEspaador penetra

    lateralmente ao cone

    Assentamento do cone

    principal

    6

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    13

    14a

    Tcnica da Condensao Lateral

    14b

    13 - Realizar uma radiografia comprobatria onde dever ser avaliado os 2/3 apicais da

    obturao para detectar eventuais falhas. Caso apresente falhas, devemos colocar mais

    cones acessrios at que uma nova radiografia comprove a completa obturao;

    14 - Corte da obturao com condensador

    de Paiva aquecido e de calibre compatvel

    com a embocadura do canal;

    Radiografia comprobatria da

    obturao

    Corte rente embocadura

    com condensador aquecidoMovimento circular para

    facilitar o corte e a remoo

    10

    Deve-se obturar todosOs canais antes do RX

    Observar limite, conicidadee preenchimento

    57

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    15

    16

    Tcnica da Condensao Lateral

    17

    15 Realizar condensao vertical com condensador de Paiva de menor calibre a frio.

    Se necessrio, realizar mais outros cortes a quente seguido de condensao a frio at a

    obturao ficar cerca de 2mm abaixo da embocadura do canal;

    16 Utilizar bolinhas de algodo embebida em eucalipitol ou lcool para limpar

    totalmente a cmara pulpar;

    17 Realizar o selamento provisrio com guta-percha e Cimento provisrio.

    18 Fazer uma radiografia final sem isolamento.

    Condensar verticalmente

    com condensador a frio

    Bolinha de algodoembebida em eucalipitol ou

    lcool;

    Selamento com guta-perchae cimento temporrio

    Repetir at a obturao ficarabaixo da embocadura do

    canal

    58

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  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

    65/71

    2

    3

    Aps rx, faze-se umamarcao no cone no ponto

    de referncia.

    4

    2 Realizar a radiografia para comprovar o cone selecionado. Observar se o cone est

    no comprimento real de trabalho (CRT). Caso contrrio, repetir as manobras de

    adaptao;

    3 Proporcionar o cimento Sealapex com dois comprimentos iguais da pasta base e da

    pasta catalisadora;

    4 Espatular o cimento at completa homogeneizao;

    Rx de comprovao da

    seleo do cone

    Pasta base e catalizadora deigual proporo

    Cimento espatulado de formahomognea

    Tcnica Hbrida de Tagger60

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    66/71

    5

    7 8

    5 Envolver totalmente os 2/3 apicais do cone principal selecionado com o cimento

    obturador;

    6 Assentar o cone principal, envolto em cimento, com movimentos circulares para o

    cimento encostar nas paredes;

    7 Selecionar o espaador A30 e calibrar com o limitador de borracha 2 mm aqum do

    comprimento real de trabalho (CRT);

    8 Inserir o espaador com ligeira presso apical at no mximo tocar o limitador no

    ponto de referncia;

    Carregamento do cimento

    junto ao cone

    Espaador A30 calibrado

    2mm aqum do CRTEspaador penetra

    lateralmente ao cone

    Assentamento do cone

    principal

    6

    Tcnica Hbrida de Tagger61

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    9

    11 12

    9 Marcar o comprimento mximo (CRT 2mm) que o cone B7 pode descer;

    10 Remover o espaador com movimentos horrios e anti-horrios e inserir

    imediatamente um cone acessrio B7;

    11 Repete-se o espaamento / assentamento com cones B7 por no mximo mais 3

    vezes ou at que o espaador no esteja mais penetrando no tero apical da raz;

    12 Selecionar um Condensador termo-mecnico no mnimo 2 nmeros acima do

    instrumento referncia (IR). Acoplar o condensador ao micromotor. Penetrar em

    movimento no sentido horrio no mximo at 2/3 do canal radicular;

    Marcaro do CRT menos

    2mm no cone B7

    Repetir o procedimento por

    no mximo mais 3 cones B7Plastificao com o

    condensador termo-

    mecnico

    Remover o espaador e

    assentar o cone B7

    10

    Tcnica Hbrida de Tagger62

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    CONCEITO

    Nesta tcnica se utilizam os cones correspondentes em dimetro e conicidade idntica

    Lima Final. Geralmente esta tcnica est relacionada aos sistemas rotatrios, talcomo o sistema ProTaper.

    Tcnica do Cone nico

    1a

    64

    1 Selecionar um cone principal correspondente Lima Final

    Ex: Lima Final ProTaper = F1

    Ex: Seleo do Cone Principal ProTaper = F1

    1b

    Ex: Secagem com Cone Papel ProTaper = F1

    Nota:

    O sistema ProTaper possui tambm os cones de papel

    correspondentes s Lima F1, F2 e F3. Assim, poder ser

    empregado tais cones no momento da secagem do canal

  • 8/9/2019 Manual de Laboratorio Endodontia 2014r

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    CONCEITO

    Tcnica do Cone nico65

    2 Verificar clinicamente se o cone selecionado atinge o CRT e se oferece resistncia

    ao ser empurrado ou removido. Em seguida, realizar radiografia para comprovar o cone

    selecionado. Observar se o cone est no comprimento real de trabalho (CRT). Caso

    contrrio, conferir os comprimentos obtidos com o preparo;

    3 Proporcionar o cimento Sealapex com dois comprimentos iguais da pasta base e da

    pasta catalisadora;

    4 Espatular o cimento at completa homogeneizao;

    2

    3

    Aps rx, faze-se umamarcao no cone no ponto

    de referncia.

    4

    Rx de comprovao da

    seleo do cone

    Pasta base e catalizadora de

    igual proporoCimento espatulado de forma

    homognea

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    CONCEITO

    Tcnica do Cone nico66

    5 Assentar o cone principal, envolto em cimento, com movimentos circulares para o

    cimento encostar nas paredes;6 Cortar a obturao com condensador de Paiva aquecido compatvel com a

    embocadura do canal e condensar verticalmente com condensador a frio de menor

    calibre.

    7 Utilizar bolinhas de algodo com eucalipitol ou lcool para limpar a cmara pulpar;

    8 Realizar o selamento com guta percha e cimento provisrio e realizar um Rx final.

    Assentamento do cone

    principal

    5

    7 8

    Condensar verticalmente

    com condensador a frio

    6