manual de segurança patrimonial
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1 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
1.1 TEORIA DE MASLOW
Antes de entrarmos na questão específica da Segurança
Patrimonial, é importante que façamos algumas observações sobre a
Segurança Empresarial no sentido mais lato. Se considerarmos que as
empresas têm fins lucrativos, e que são regidos dentro de normas
técnicas específicas, é importante que tenhamos uma noção do que
venha a ser a Segurança Empresarial como um todo.
1.1.1 A NECESSIDADE DE SEGURANÇA
Sabe-se que o ser humano possui inúmeras necessidades, que
vão desde as mais simples como se alimentar e descansar até as mais
complexas como as necessidades de afeto, compreensão e até mesmo
auto-realização.
Disposto a desvendar e hierarquizar essas necessidades, o
pesquisador norte-americano Abraham Harold Maslow desenvolveu
inúmeras pesquisas até chegar a um sistema que ficou conhecido como
“Teoria de Maslow”, que enumera as necessidades humanas dentro de
uma pirâmide hierárquica, qualif icando-as em “primárias” e
“secundárias”.
Maslow nasceu em 1 de abri l de 1908, no Brooklyn, em Nova
York, de uma família descendente de russos. Inicialmente Maslow
estudou direito na Universidade de Nova York, mas após três
semestres percebeu que sua verdadeira vocação não era jurídica, mas
sim o estudo da personalidade humana, pendendo a partir daí, de
forma irreversível, para a Psicologia.
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Assim, formou-se em Psicologia em 1930, pela Universidade de
Wisconsin. Em 1931 obteve seu mestrado e em 1934 obteve o grau de
PhD em Psicologia pela mesma universidade.
Maslow chegou a ser considerado um dos maiores estudiosos
do comportamento humano de todos os tempos e, após uma longa e
intensa vida acadêmica, morreu de causas naturais em 1970, na
Califórnia.
O grande mérito de Maslow, para os estudiosos da Segurança,
de uma forma geral, foi a constatação de que ela – a segurança - é
uma necessidade humana primária, posterior apenas às necessidades
fisiológicas, ou animais, como alimentar-se, abrigar-se das intempéries
e reproduzir-se.
Abraham Maslow (1908-1970)
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1.2 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS, SEGUNDO MASLOW
1.2.1 NECESSIDADES PRIMÁRIAS
As necessidades qualif icadas como primárias são aquelas sem
as quais o ser humano simplesmente não consegue sobreviver e
manter-se de forma estável em seu habitat. São as seguintes:
1.2.1.1 Necessidades Fisiológicas
As necessidades fisiológicas, como a própria designação diz,
são as necessidades do físico, ou seja, al imentar-se, repousar, abrigar-
se das intempéries e reproduzir-se (instinto sexual). Até aqui não
existem muitas diferenças entre o ser humano e os animais irracionais,
ou seja, são necessidades capazes de garantir a sobrevivência
imediata.
1.2.1.2 Necessidades de SEGURANÇA
Uma vez satisfeitas as necessidades do físico, a primeira
necessidade que o ser humano passa a sentir é a de segurança. No
entanto, a segurança descrita aqui por Maslow é uma segurança no
sentido lato, ou seja, não apenas a segurança contra a violência e a
criminalidade, mas também a segurança contra qualquer ameaça ou
perigo, como doenças, desemprego, situações difíceis ou simplesmente
o desconhecido.
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1.2.2 NECESSIDADES SECUNDÁRIAS
As necessidades qualif icadas como secundárias são aquelas
que completam e realizam o ser humano, mas não são indispensáveis à
sua sobrevivência animal. São as seguintes:
1.2.2.1 Necessidades Sociais
Uma vez satisfeitas as necessidades primárias, a primeira
necessidade que o ser humano passa a sentir é a de relacionar-se, ter
amigos, trabalhar, constituir uma família. São as chamadas
necessidades sociais.
1.2.2.2 Necessidades de Estima ou Afeto
A partir do momento em que o ser humano passa a viver em
sociedade, uma nova necessidade se manifesta, ou seja, não basta ter
uma vida social, é preciso ser estimado, admirado, amado ou
reconhecido.
1.2.2.3 Necessidades de Auto-realização
Finalmente – e uma vez supridas as outras necessidades – o
ser humano passa a querer realizar-se como pessoa, criando,
revolucionando ou simplesmente realizando seus desejos mais íntimos.
No entanto, é importante observar que a segurança abordada
por Maslow é uma segurança no sentido genérico, ou seja, todo e
qualquer evento que possa ameaçar o ser humano. Aqui no entanto,
trataremos de um segurança específica, a Segurança de Hotéis.
Como a atividade hoteleira está enquadrada dentro da atividade
empresarial, aplica-se a ela todos os princípios da Segurança
Empresarial como um todo, apenas com as devidas áreas de
concentração, que devem ser ressaltadas.
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Algumas publ icações de Maslow, ou sobre ele.
Ponte do Brooklyn, bairro de Nova York, onde Maslow nasceu, em 1908.
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Universidade de Wisconsin, onde Maslow se formou em Psicologia e também fez
Mestrado e Doutorado.
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2 SEGURANÇA PATRIMONIAL
2.1.1 CONCEITO DE SEGURANÇA EMPRESARIAL
Antes de falarmos especif icamente em Segurança Patrimonial,
vamos procurar conceituar a Segurança Empresarial como um todo.
Conceituar o que quer que seja é sempre uma tarefa difícil e as
discordâncias são inevitáveis. No entanto, profissionais de Segurança
de todo mundo, concordam que uma boa definição de Segurança
Empresarial pode ser a seguinte:
“Conjunto de Medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vi ta is de uma empresa, estejam l ivres de danos, inter ferências e perturbações”.
O conceito acima, aparentemente simples, reveste-se, no
entanto, de grande profundidade e complexidade. Vamos analisar
individualmente cada uma das designações grifadas em negrito.
a) Conjunto de Medidas: A segurança só é ef iciente se for
sustentada sobre um conjunto de medidas, onde umas
possam influenciar outras. Assim, a segurança isolada ou
localizada geralmente não é eficiente. Não adianta ter uma
boa segurança na portaria, por exemplo, se o sistema anti-
furto simplesmente não existe. Não adianta muito ter uma
vigilância de primeira qualidade se a instituição empresarial
simplesmente não possui um bom sistema de prevenção e
combate a incêndios. Assim, as chamas podem queimar e
consumir toda a empresa, incluindo aí, muitas vezes, o
próprio vigi lante. Por isso, a segurança só será eficiente se
for organizada dentro de um conjunto de medidas inter-
relacionadas e complementares.
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b) Estado: Estado é diferente de situação. Enquanto a situação
é sempre localizada e passageira, o estado é sempre
abrangente e permanente. Assim quando uma pessoa diz que
“está passando por uma situação difíci l” , ela está querendo
dizer que, sobre aquele assunto específico e naquele
momento as coisas não estão bem, mas que podem melhorar
de uma hora para outra. Estamos assim diante de uma
situação. Por outro lado, quando uma autoridade decreta um
“Estado de calamidade pública”, ela está dizendo que a
situação é genérica, abrangente e não tem data certa para
ser alterada. Isso diferencia situação de estado. Assim uma
empresa não deve ter situações de segurança , mas sim um
estado de segurança , ou seja, a segurança deve abranger
toda a empresa por todo o tempo. Só assim a segurança será
eficiente e cumprirá sua função no ambiente empresarial.
c) Interesses Vitais: Vital, vem de “vida”, assim, interesses
vitais são todos aqueles que são indispensáveis para manter
a empresa viva e em atividade. Infelizmente no meio
empresarial há um conceito de segurança meramente
patrimonial, com a adoção de medidas contra furtos, assaltos,
incêndios e coisas do gênero mas, na maioria das vezes, não
existem medidas capazes de proteger os negócios da
empresa, que, em últ ima análise é o que mantém a empresa
funcionando. De nada adianta manter grandes instalações,
super protegidas, se a empresa simplesmente perder seu
mercado, em razão de atos de espionagem e concorrência
desleal. Assim a segurança dos negócios (intel igência) é tão
importante quanto a segurança patrimonial (física).
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d) Danos, Interferências e Perturbações: Finalmente, esse
estado, criado por um conjunto de medidas , deve proteger os
interesses vitais da organização empresarial de danos,
interferências e perturbações.
Os danos geralmente estão relacionados a perdas materiais,
como furtos, roubos, acidentes, incêndios e outras ocorrências capazes
de causar prejuízo material à empresa.
As interferências, regra geral, estão relacionadas a atos de
espionagem, sabotagem, furto de informações e concorrência desleal,
ou seja, atos capazes de interferir nos negócios da empresa, causando-
lhe prejuízos f inanceiros.
As perturbações estão sempre relacionadas com aquelas
situações que alteram, ameaçam ou interrompem as atividades normais
da empresa, geralmente com prejuízos f inanceiros, como greves,
paralisações, alcoolismo e drogas no ambiente de trabalho, entre
outros eventos.
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2.2 IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA
Uma das grandes dif iculdades enfrentadas por Profissionais de
Segurança de todo o mundo é convencer o empresário de que
empregar dinheiro na Segurança da empresa, se constitui num
investimento e não em um gasto.
Um método que tem dado resultado é fazer um demonstrativo
ao empresário, dos inúmeros benefícios que uma empresa é capaz de
gerar à sociedade e, ao mesmo tempo, os inúmeros riscos a que ela
está exposta.
Vamos começar aqui, enumerando os benefícios. De uma forma
geral, pode-se dizer que uma organização empresarial é capaz de
proporcionar, entre outros, os seguintes benefícios à comunidade:
a) Lucro aos acionistas ou proprietários; b) Geração de empregos diretos e indiretos; c) Desenvolvimento tecnológico
d) Crescimento do comércio local, em razão do aumento do
poder aquisit ivo da população.
e) Aumento de agências bancárias, em razão do aumento do
fluxo de dinheiro no meio circulante.
f) Melhoria da infra-estrutura, como estradas, portos e
aeroportos, para o escoamento da produção.
g) Investimento em atividades esportivas
h) Apoio a iniciativas comunitárias
i) Incentivo à cultura
j) Aquecimento da economia, de uma forma geral, gerando
maiores e melhores perspectivas de consumo.
Até aqui os benefícios. No entanto, essa organização, capaz de
gerar tantos benefícios à sociedade e ao país, está, ao mesmo tempo,
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exposta a inúmeros riscos e perigos, que se não forem previstos,
evitados ou administrados com eficiência podem causar sérios
prejuízos, ou até mesmo a extinção, dessas organizações. De uma
forma geral, podemos dizer que uma organização empresarial está
exposta, entre outros, aos seguintes riscos e perigos:
a) Incêndios, capazes de causar desde riscos materiais
consideráveis até a destruição completa das instalações,
podendo ocorrer, ainda a perda de vidas humanas.
b) Furtos, internos ou externos.
c) Assaltos, que podem inclusive por em risco a vida de
funcionários e dirigentes.
d) Atos de espionagem e concorrência desleal, que podem por a
perder, anos de trabalho e investimentos.
e) Penetração não autorizada em sistemas informatizados,
provocando danos ou praticando fraudes.
f) Atos de terrorismo
g) Sabotagem e Chantagem
h) Greves violentas e paralisações provocadas
intencionalmente.
i) Alcoolismo e drogas no ambiente de trabalho, prejudicando a
produção e ensejando a prática de crimes.
j) Epidemias e contaminações coletivas
k) Acidentes, explosões e desabamentos.
l) Seqüestros de dirigentes da empresa.
Como se pode ver, numa análise atenta de custo/benefício, é
extremamente importante o investimento na segurança das atividades
empresariais. A se lamentar apenas que, nem sempre, os empresários
têm uma exata percepção dessa necessidade.
No entanto, o que estamos falando aqui não é nenhuma
novidade. Já no ano de 1916, Henri Fayol, considerado um dos pais da
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moderna Administração, em razão de ter sido o fundador da Escola
Clássica da Administração, já alertava o meio empresarial para a
necessidade de se manter sistemas eficientes de segurança nas
empresas.
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2.3 A SEGURANÇA NA OBRA DE FAYOL
Henri Fayol era francês, nascido em Constantinopla, então sob
domínio da França, em 1841. Formou-se em engenharia de minas aos
19 anos de idade e passou a trabalhar em diversas empresas
metalúrgicas e carboníferas da França. Durante seu trabalho nessas
empresas, Fayol adquiriu o hábito de tomar notas de todos os detalhes
que chamavam sua atenção, sempre objetivando uma melhoria da
produção e da administração. Com base nessas anotações, Fayol
lançou o seu l ivro “Administração Industrial e Geral”, dando início
assim à Escola Clássica da Administração.
Henr i Fayol (1841-1925), considerado um dos pais da moderna Administração.
L iv ro “Admin is t ração Indus t r i a l e Gera l ” , pub l i cado por Fayo l em 1906 e a té ho je cons ide rado um
c láss i co da Admin is t ração .
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Constant inopla, onde Fayol nasceu em 1841.
Foi numa indústr ia metalúrgica e carbonífera, como essa que Fayol in ic iou sua
vida prof iss ional, como engenheiro, aos 19 anos de idade.
Não vamos fazer maiores considerações sobre os detalhes das
teorias de Fayol, mesmo porque esse não é o nosso objetivo aqui. Sob
o ponto de vista da Segurança, é importante ressaltar que, já naquela
época, Fayol considerou a at ividade de Segurança, como essencial,
dentro de uma organização empresarial.
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Segundo Fayol, um empresa tem seis funções essenciais, que
são as seguintes:
Funções Técnicas Produção de bens e de serviços .
Funções Comerc ia is Vendas , Dis tr ibu ição e D ivu lgação.
Funções F inance i ras Busca e gerênc ia de capi ta is .
Funções Contábe is Dados, Esta t ís t icas e Balanços .
Funções de Segurança Proteção de Bens e de Pessoas .
Funções Admin is t ra t i vas Prever , organizar , coordenar e cont ro lar as a t i vidades da empresa.
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2.4 SEGURANÇA EMPRESARIAL NO BRASIL E NO EXTERIOR
Muito embora esse gênio da Administração, que foi Henri Fayol
já ter previsto, a tanto tempo, a necessidade de se manter sistemas
eficientes de segurança no meio empresarial, infelizmente, no Brasil,
essa atividade tem sido relegada a um segundo plano pela maioria das
empresas.
Observe-se também que Fayol não colocou nenhuma função
como dependente da outra. Assim, a atividade de Segurança, segundo
Fayol, está em pé de igualdade com as demais funções dentro da
empresa.
No Brasil, é possível observar que as outras funções são
contempladas com cargos de direção e gerência dentro das empresas,
enquanto a segurança geralmente é contemplada apenas com um
modesto cargo de chefia.
Para confirmar isso, basta uma análise na Bolsa de Cargos e
Salários do jornal de maior circulação no Brasil – Folha de São Paulo –
para a confirmação do que aqui se afirma.
Como se vê, as áreas Técnicas, Administrativas, Comerciais e
Financeiras são contempladas com cargos de diretoria. As funções
contábeis são contempladas com cargos de gerência, enquanto as
funções de Segurança são contempladas apenas com um cargo de
Chefia, assim mesmo dentro de apenas um dos aspectos da Segurança
Empresarial (segurança patrimonial), quando se sabe que a segurança
de uma empresa não se l imita apenas à proteção de seu patrimônio
físico, como veremos mais adiante.
Em outros países, principalmente Estados Unidos e Europa, a
Segurança Empresarial é tratada da forma mais profissional possível,
com a existência de cursos de graduação e pós-graduação
especif icamente em Segurança Empresarial, naqueles países.
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No Brasil, fel izmente, algumas universidades já estão
começando a entrar na área de ensino da segurança empresarial.
Universidades como a Fundação Álvares Penteado, de São Paulo,
Universidade Estácio de Sá e Fundação Getúlio Vargas, ambas do Rio
de Janeiro, já oferecem cursos de pós-graduação e MBA em algumas
áreas da Segurança Empresarial.
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2.5 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA SEGURANÇA EMPRESARIAL
Toda atividade humana, para ser bem sucedida, deve basear-se
em princípios. Com a Segurança Empresarial não é diferente. Regra
geral, sete são os princípios que regem as atividades de Segurança
Empresarial:
2.5.1 SEGURANÇA É PREVENÇÃO
A segurança é sempre preventiva. Não há que se falar em
Segurança depois que os fatos aconteceram. A função principal da
Segurança é prever os riscos e perigos e, assim, evitá-los. Em últ ima
análise, deve estar preparada para agir imediatamente após a
ocorrência dos fatos danosos.
2.5.2 PREVENÇÃO É TREINAMENTO
Se Segurança é prevenção, a melhor forma de conseguí-la é
através de treinamentos constantes. O treinamento gera
condicionamento, que, por sua vez, aguça e desenvolve as medidas
preventivas, na medida em que as pessoas se acostumam com a idéia
de uma situação ideal de segurança.
2.5.3 O INVESTIMENTO EM SEGURANÇA É PROPORCIONAL AO
RISCO QUE SE CORRE
Um dos grandes problemas das organizações é justamente em
relação aos investimentos em Segurança. A tendência geral é
economizar quando as coisas estão bem e depois gastar
excessivamente quando alguma coisa acontece no ambiente. O ideal é
o equilíbrio. Não há porque a empresa gastar grandes somas em
Segurança se os riscos não são tão grandes. Por outro lado, não deve
omit ir-se quanto a essa importante área com a desculpa de
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economizar. Uma Análise de Vulnerabil idades, feita por profissional
qualif icado é que vai determinar o quanto gastar com Segurança.
Qualquer coisa além disso é desperdício e qualquer coisa aquém é
omissão e irresponsabil idade.
2.5.4 A SEGURANÇA NÃO DEVE IMPEDIR NEM DIFICULTAR A LIVRE
MARCHA DA EMPRESA
Não é preciso transformar a empresa num quartel ou delegacia
de polícia para que a Segurança seja eficiente. A atividade de
Segurança é uma “atividade meio”, que tem por função proteger a
empresa para que ela at inja sua “atividade fim”, que é a produção, sem
maiores problemas. Por isso, a Segurança deverá ser eficiente e até
rígida em determinadas situações, mas nunca autoritária ou inibidora, a
ponto de causar constrangimento às pessoas ou entraves no processo
produtivo.
2.5.5 A SEGURANÇA SUSTENTA-SE NUMA BUROCRACIA EFICIENTE
Inicialmente esse princípio pode parecer contraditório, uma vez
que as atividades de Segurança sempre lembram ação e
operacionalidade e não burocracia. No entanto, se essas ações e
operações não forem devidamente planejadas, catalogadas,
administradas e relatadas a eficiência da segurança pode ser
comprometida. Manter um sistema de Administração da Segurança é de
fundamental importância para a sua eficiência. Em capítulo próprio
falaremos especif icamente desse tema.
2.5.6 A SEGURANÇA DEVE ESTAR INTEGRADA ÀS OUTRAS ÁREAS
DA EMPRESA
A Segurança não deve funcionar como uma ilha dentro da
empresa, ou como um quartel ou delegacia de polícia, como já
dissemos. Ela deve estar integrada às outras áreas da empresa,
prestando a elas um serviço satisfatório e, em contra part ida,
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recebendo delas apoio e cooperação. É muito importante esclarecer a
todas as áreas da empresa os detalhes das atividades de Segurança,
sua importância e como cada uma delas pode colaborar para que as
pessoas e as instalações da empresa estejam cada vez mais
protegidas.
2.5.7 A SEGURANÇA DEVE SER COMPREENDIDA, ADMITIDA E
APROVADA POR TODOS.
Para que a Segurança seja eficiente, ela deve ser,
primeiramente, compreendida por todos, desde a alta direção até o
mais humilde trabalhador. Uma vez compreendida a necessidade e as
formas de atuação da Segurança, passa-se a admitir sua necessidade.
E, uma vez admitida sua necessidade, ela deve ser aprovada por todos
e, por via de conseqüência, todos devem colaborar com ela e respeitar
suas regras. Só assim se terá uma segurança eficiente no meio
empresarial.
2.5.8 SEGURANÇA TRIDIMENSIONAL
Como já dissemos anteriormente, no Brasil, infelizmente,
confunde-se a Segurança Empresarial com a Segurança Patrimonial,
simplesmente. Quando conceituamos a Segurança Empresarial n o item
1.2., dissemos que ela tem por função proteger os “interesses vitais” da
empresa, ou seja, tudo aquilo que diz respeito à vida da empresa e não
apenas seu patrimônio físico.
Assim, podemos dizer que a Segurança Empresarial possui três
dimensões que poderíamos classif icar da seguinte forma:
a) Segurança Física (Patrimonial)
b) Segurança Estratégica (Inteligência)
c) Segurança Especial (Complementar)
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Uma empresa que organizar e administrar essas áreas, ainda
que com algumas alterações superficiais ou pontuais, estará
certamente contando com um sistema de segurança satisfatório.
2.6 SEGURANÇA TRIDIMENSIONAL
A Segurança de uma empresa,possui um aspecto
tr idimensional, que pode ser classif icado da seguinte forma:
a) Segurança Física (Patrimonial)
b) Segurança Estratégica (Inteligência)
c) Segurança Especial (Complementar)
A Segurança Física ou Patrimonial protege as instalações
físicas ou materiais da empresa.
A Segurança Estratégica ou de Inteligência protege o
patrimônio invisível da empresa, ou seja, seus negócios. A Segurança Especial ou Complementar protege áreas não
necessariamente l igadas à Segurança, mas que podem afetá-la. Vamos enumerar aqui as principais áreas de cada um desses
importantes setores: Segurança Física (Patrimonial) a) Proteção Perimetral
b) Vigilância
c) Sistemas de Identif icação
d) Controle Interno
e) Incêndios e Emergências
f) Proteção Contra Furtos
g) Prevenção de Assaltos
h) I luminação
i) Abastecimento de Energia Elétrica
j) Materiais Perigosos
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Segurança Estratégica (Inteligência)
k) Contra-Espionagem
l) Segurança de Dados (Informática)
m) Terrorismo
n) Sabotagem
o) Chantagem
Segurança Especial (Complementar)
a) Eventos
b) Greves e Paralisações
c) Alcoolismo e Drogas no Ambiente de Trabalho
d) Epidemias
e) Segurança Pessoal, Familiar e Residência
f) Sequestros
Aqui trataremos especif icamente da Segurança Física ou
Patrimonial, ou seja, da proteção do patrimônio físico da empresa.
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3 PROTEÇÃO PERIMETRAL
3.1 A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO FÍSICO
A primeira providência a ser adotada pela empresa, na
organização de um bom sistema de Segurança Patrimonial, é proteger
suas instalações de violações ou acessos não autorizados, o que deve
ser feito através de um eficiente sistema de Proteção Perimetral, que
nada mais é do que o cercado colocado em torno das instalações do
estabelecimento.
A Proteção Perimetral tem por função proteger o local contra
acessos não autorizados, obrigando dirigentes, funcionários, visitantes
e fornecedores a entrarem na empresa por locais determinados para
cada um.
A Proteção Perimetral deve ser forte e resistente o suficiente
para impedir ou dif icultar sua violação por vândalos ou delinqüentes e
impedir acessos não autorizados.
3.2 TIPOS DE CERCADO
De uma forma geral, são uti l izados numa Proteção Perimetral
um dos seguintes materiais:
a) Muros
b) Alambrados
c) Grades
d) Estrutura de madeira
e) Estacas de concreto
f) Cercas de arame farpado
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Os materiais mais uti l izados em Proteção Perimetral são o
muro, a grade e o alambrado. Vamos conhecer as vantagens e
desvantagens de cada um.
M ATERI AL
V ANT AGENS
DESVANT AG ENS
Muros
Res is tênc ia
D i f íc i l V io lação
Al to Custo
Nenhuma vis ib i l idade
in terna ou externa
Grades
Res is tênc ia
V is ib i l idade in terna e
ex terna
D i f íc i l V io lação
Al to Custo
Alambrados
Ba ixo Custo
Fác i l Ins ta lação
V is ib i l idade in terna e
ex terna
Pouca Resistênc ia
Fác i l V io lação
Normalmente, nas empresas é comum a uti l ização do
alambrado, por sua praticidade e baixo custo.
Outra vantagem do alambrado, é que ele permite que o pessoal
da segurança veja o que se passa do lado de fora da empresa,
podendo identif icar, assim, possíveis suspeitos nas redondezas ou
mesmo prever e antecipar-se a alguma ameaça ou atentado.
O cercado deve ser alto o suficiente para impedir sua
transposição por pessoas estranhas. Recomenda-se a altura mínima de
3,00 metros, podendo chegar até 5,00 metros.
No topo do cercado deve ser colocada uma rede de proteção,
que pode ser de arame farpado ou qualquer outro material que cumpra
a mesma função.
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Empresa protegida com muro Empresa protegida com grades
Empresa protegida com alambrado
Tipos de mater ia is que podem ser colocados no topo do cercado
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3.3 ZONA LIVRE INTERNA E EXTERNA
É importante observar a Zona Livre Interna e a Zona Livre
Externa. A primeira é o espaço existente entre o cercado e as
instalações da empresa e o segundo é o espaço existente entre o
cercado e a via pública.
No primeiro caso, a metragem ideal a ser observada é em torno
de 15 metros e no segundo, algo em torno de 4 a 5 metros.
Essas medidas são necessárias para manter um espaço vazio
entre o cercado e a via pública e entre o cercado e as instalações da
empresa, obrigando assim um eventual invasor a ter que se expor em
campo aberto, o que chamaria a atenção do pessoal de segurança.
Observe-se, no entanto, que nem sempre isso é possível,
principalmente para empresas que já estão construídas e em atividade,
mas é uma regra fundamental a ser seguida para futuras edif icações.
3.4 CONDIÇÕES DO TERRENO
O terreno deve ser preferencialmente plano, evitando buracos,
morros ou acidentes geográficos capazes de ocultar um invasor,
principalmente no período noturno.
Caso o terreno em torno da empresa seja muito acidentado, é
necessário providenciar uma terraplanagem. O ideal é que o terreno
seja cimentado ou coberto de grama.
3.5 ÁRVORES E VEGETAÇÕES
Evite tanto quanto possível a existência de árvores ou
vegetações nas proximidades da proteção perimetral. Pode ser bonito,
mas também contribui para ocultar invasores, bombas, aparelhos de
escuta ou outras ameaças à empresa.
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No entanto, é necessário tomar muito cuidado com essas
questões, para que não ocorra uma violação da lei ambiental. Assim,
antes de cortar árvores ou vegetações existentes na empresa, é
necessário consultar os órgãos de fiscalização ambiental para verif icar
se isso é possível sob o ponto de vista legal.
3.6 ALARMES E DETECTORES
Além da uti l ização dos materiais e métodos adequados, é
importante instalar também alguns equipamentos eletrônicos, capazes
de denunciar a presença de invasores nas proximidades da proteção
perimetral.
Existe no mercado um grande número desses produtos,
cabendo à empresa escolher os modelos que mais se adaptam à sua
realidade, observando sempre os parâmetros de qualidade,
funcionalidade e custos.
Existem basicamente dois t ipos de equipamentos que cumprem
essa finalidade:
a) Sistemas eletrônicos de detecção de invasão;
b) Sistemas eletrônicos de detecção periférica
Alguns equipamentos de detecção per i fér ica e de invasão
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3.7 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
É necessário também fazer constantes inspeções em toda a
extensão da proteção perimetral, para verif icar possíveis rachaduras no
terreno, processos de erosão ou tentativas de violação. Essa inspeção
deve ser feita pelo menos uma vez por mês.
Também é importante testar o funcionamento dos equipamentos
de segurança instalados ao longo da proteção perimetral, para verif icar
se estão funcionando regularmente, evitando assim que eles venham a
falhar diante de uma situação real de risco ou perigo.
Para mais informações sobre equipamentos de Segurança
Perimetral “click aqui” e veja matéria elaborada pela empresa
SPEEDRITE.
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4 SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA
4.1 VIGILÂNCIA PRÓPRIA OU TERCEIRIZADA
A vigilância é de fundamental importância para a segurança
patrimonial da empresa.
Enquanto a Proteção Perimetral trata-se de uma segurança
estática, constituída por barreiras, a Vigilância é a segurança dinâmica,
desenvolvida pelo elemento humano.
Em empresas de grande porte, é recomendável o s is tema de patrulhamento interno
e per imetral .
A primeira providência a ser tomada pela empresa é optar pela
vigilância própria ou por serviços terceirizados.
O primeiro caso só é recomendável para grandes corporações,
em razão das muitas exigências legais para conseguir uma autorização
de funcionamento de um sistema próprio de vigi lância armada, além de
custos muito elevados.
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As exigências são praticamente as mesmas para a constituição
de uma empresa de vigi lância, daí a dif iculdade em se conseguir esse
t ipo de autorização para as empresas de menor porte.
Assim, o mais recomendável é a contratação de serviços
terceirizados de vigi lância, principalmente da vigi lância armada.
A maioria das empresas adota um sistema misto, ou seja, a
vigi lância armada fica a cargo de empresas terceirizadas, enquanto os
serviços de portaria e vigi lância desarmada fica a cargo da própria
empresa.
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4.2 SELEÇÃO E TREINAMENTO DO PESSOAL DE SEGURANÇA
Para o caso da empresa resolver manter seu próprio pessoal de
segurança, recomenda-se que a seleção dos funcionários seja rigorosa,
tanto sob o aspecto técnico como de honestidade pessoal, uma vez
que, pessoas tecnicamente despreparadas podem provocar acidentes,
desastres ou danos ao ambiente empresarial.
Por outro lado, pessoas desonestas podem praticar diversos
atos i lícitos na empresa ou mesmo fornecer informações a criminosos,
para que possam, posteriormente, agir contra o patrimônio da
empresa, ou mesmo contra dirigentes e funcionários.
Por isso, é importante dar atenção especial ao pessoal que irá
trabalhar na segurança da empresa.
O ideal é recrutar pessoas com experiência mil i tar ou policial,
ou ainda que já tenham freqüentado cursos de vigi lância em
estabelecimentos de ensino credenciados pelo Ministério da Justiça.
4.2.1 IMPORTÂNCIA DE UMA BOA SELEÇÃO
A eficiência profissional e a idoneidade moral dos funcionários
da empresa são de fundamental importância para a segurança do
estabelecimento, uma vez que a prestação de serviços de má qualidade
ou a prática de atos i lícitos por parte dos funcionários, pode
comprometer a imagem da empresa, além de causar prejuízos de toda
ordem. Daí a importância de serem bem selecionados e treinados.
4.2.2 PROCESSO SELETIVO
Além das habil idades específicas para as funções de
segurança, a empresa deve fazer as seguintes averiguações, antes de
efetivar a contratação do funcionário:
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a) Verif ique empregos anteriores. Procure conversar com
antigos patrões e empregadores, no sentido de obter,
principalmente, informações sobre comportamento pessoal,
honestidade e integridade moral do funcionário.
b) Faça uma investigação social sobre a vida pessoal do
funcionário, tomando cuidado apenas para não cometer
invasão de privacidade ou qualquer outra atitude
constrangedora ou i legal. Procure saber, principalmente,
como é sua vida social e famil iar.
c) Faça uma checagem de antecedentes criminais, procurando
verif icar se o funcionário não possui envolvimento ou
vínculos com o mundo do crime. Com relação aos
antecedentes criminais, é importante ressaltar que o
cometimento de crimes do tipo que qualquer pessoa está
exposta a cometer, como atropelamentos, lesões corporais
em razão de brigas e discussões ou outros delitos mais leves
não devem ser empecilhos para sua contratação. É
perfeitamente possível que uma pessoa que tenha passado
por essas experiências seja uma pessoa íntegra e honesta. O
que se deve observar é se o funcionário já praticou crimes
graves, se tem tendências a praticar crimes contra a empresa
ou capazes de comprometer a imagem da organização. Em
casos como esses a não contratação é recomendada.
d) Faça também uma avaliação psicológica, principalmente para
aferir o nível de sanidade mental do funcionário. Pessoas
desequil ibradas ou emocionalmente instáveis podem provocar
desde situações constrangedoras até verdadeiras catástrofes
no ambiente empresarial.
4.2.3 ACOMPANHAMENTO
Exija lealdade e bons serviços por parte de seus funcionários,
mas, por outro lado, dispense a eles um tratamento cordial e
respeitoso.
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Para evitar constantes admissões e demissões, procure pagar-
lhes um salário atraente e oferecer-lhes vantagens adicionais, capazes
de mantê-los no emprego.
Não são raros os casos de envolvimento de funcionários da
empresa em atividades criminosas, seja praticando-as diretamente,
seja fornecendo informações a criminosos, para que possam agir contra
o estabelecimento empresarial.
Por isso, a empresa também deve se prevenir contra ações
dessa natureza, adotando o seguinte comportamento:
a) Observe eventuais mudanças de comportamento dos
funcionários, procurando investigar, sigi losamente, quais as
razões dessas mudanças;
b) Evite que funcionários recebam muitos visitantes na empresa
durante o horário de trabalho. Além de restritas, as visitas
devem ocorrer em locais apropriados, como uma sala de
visitas, por exemplo. Não se deve permitir a l ivre circulação
de amigos e parentes dos funcionários nas dependências da
empresa;
c) Mantenha um arquivo de ex-funcionários. Diante de alguma
suspeita ou ameaça, verif ique a possibil idade de
envolvimento de alguns deles; e
d) Caso não mereçam mais sua confiança, devem ser
demitidos. No entanto, pague a eles todos os valores a que
têm direito.
A melhor maneira de evitar problemas com funcionários,
mantendo-os sempre leais e motivados para o trabalho é desenvolver
constantemente treinamentos, palestras e debates, procurando fazer
com que se sintam responsáveis e importantes para a vida da
empresa.
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4.2.4 TREINAMENTO
Todos os funcionários devem ser orientados a informar ao
responsável pela segurança, qualquer atitude suspeita ou
acontecimentos estranhos que constatarem no exercício de suas
funções.
Instrua-os para que, caso venham a se deparar com cenas de
crimes, como arrombamentos, explosões, depredações ou cadáveres,
não devem tocar em nada e, sim, chamar imediatamente o responsável
pela segurança.
É importante também ministrar a eles treinamentos específicos
na área de segurança, com a contratação de profissionais capacitados
e idôneos para desenvolver esse tipo de trabalho.
Existem no Brasil diversas empresas especializadas em
treinamento de vigi lantes e de pessoal de segurança, de uma forma
geral. É necessário, no entanto, verif icar se a empresa está autorizada
a funcionar pelo Poder Público e se seus serviços são satisfatórios.
Todo funcionário da empresa deve ser treinado em questões de
Segurança, em especial sobre os seguintes aspectos:
a) Como se comportar e agir diante de situações de incêndio,
pânico ou catástrofe.
b) Reconhecer e identif icar atitudes suspeitas de pessoas no
interior da empresa.
c) Não tocar em objetos ou artefatos suspeitos, como bombas,
explosivos ou equipamentos eletrônicos. Em situações como
essas o responsável pela segurança deve ser acionado.
d) Conhecer o funcionamento do sistema de segurança da
empresa, para colaborar com sua eficiência e não atrapalhá-
lo ou obstruí-lo.
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Todo funcionár io deve ser treinado em si tuações de emergência e combate a
incêndios
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4.3 CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS DE VIGILÂNCIA
A contratação de serviços terceirizados de vigi lância exige, no
entanto, alguns cuidados por parte da empresa.
Procure fazer uma pesquisa de mercado para verif icar a
idoneidade da empresa que pretende contratar.
Converse com clientes atuais da empresa de vigi lância que
pretenda contratar e procure verif icar critérios como qualidade,
eficiência, honestidade e custos.
Procure averiguar também a qualidade técnica de seus
vigi lantes, procurando saber onde foram treinados e se são reciclados
periodicamente, como manda a lei.
Com relação à contratação de empresas de vigi lância,
transcrevemos a seguir, as recomendações da FENAVIST – Federação
Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores:
(Clique aqui para ver o “Guia do Contratante”)
Também com o objetivo de orientar o tomador de serviços na
área de Segurança e Vigilância, Delegacia Regional do Ministério do
Trabalho em Minas Gerais elaborou um Manual, cujo teor
transcrevemos aqui, na íntegra
(Clique aqui para ver o Manual)
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5 ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA
5.1 IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA
Para que a empresa venha a ter uma segurança efetiva e
satisfatória é necessário eliminar todo empirismo e improvisação.
Como já vimos inicialmente, a atividade de segurança tem o
mesmo grau de importância, dentro da empresa, do que as demais
atividades, como Produção, Marketing, Contabil idade, Finanças e
Administração.
Assim, é importante que a empresa dispense à área de
Segurança os mesmos cuidados que dispensa a outras áreas. E o
primeiro passo para isso é criar uma Gerência ou Diretoria de
Segurança, colocando como responsável por ela um profissional
qualif icado e habil itado.
Nos países desenvolvidos, a Segurança desempenha um papel da maior
importância na vida das organizações empresar ia is .
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5.2 CENTRAL DE SEGURANÇA
É necessário também que a empresa organize e mantenha uma
Central de Segurança, ou seja, um local onde devem estar
centralizados todos os serviços de Segurança.
Essa central deverá ser dir igida pelo Gerente de Segurança, e
deve possuir os seguintes recursos:
a) Monitoramento eletrônico de todas as áreas e dependências
da empresa, através de alarmes, sensores e circuito fechado
de TV.
b) Controle das tubulações de água, ar condicionado, centrais
de energia elétrica e elevadores.
c) Controle do som ambiente com canal exclusivo de
penetração, para avisos sobre incêndios, emergências e
situações de crimes ou violências.
d) Central de Alarmes de furtos, assaltos, incêndios e outras
emergências.
e) Central de radiocomunicação, envolvendo o pessoal de
Segurança e todas as áreas da empresa.
f) Linhas exclusivas de telefone, independentes da central
telefônica e de telefonistas.
g) Burocracia interna da Gerência de Segurança.
Central de Segurança
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5.3 PESSOAL DE SEGURANÇA
E para que todo esse sistema de segurança funcione
adequadamente, cumprindo assim sua função, que é proporcionar
segurança ao ambiente empresarial, é necessário organizar
adequadamente a equipe que irá operá-lo.
O tamanho e complexidade da equipe de segurança vão
depender diretamente do porte da empresa. No entanto, o ideal é que
seja constituída da seguinte forma:
a) Presidente ou Diretor Geral: é o responsável direto pelo
comando da empresa. A ele está subordinada a Gerência ou
Diretoria de Segurança.
b) Gerente ou Diretor de Segurança: é o responsável absoluto
por toda a área de Segurança dentro da empresa. Reporta-se
apenas à Presidência ou à Direção Geral.
c) Supervisor de Segurança: é o responsável pelos turnos de
trabalho na área de Segurança, que deve ser desenvolvida
durante as 24 horas do dia.
d) Vigilante: Trabalha nos mais variados ambientes, como
recepção, garagem, corredores e outras instalações da
empresa.
e) Pessoal de Apoio: composto por técnicos e engenheiros,
capazes de agir em situações como quedas de energia
elétrica, falhas nos sistemas de comunicação, danif icação de
equipamentos de segurança, ou qualquer outra missão
técnica que lhes seja solicitada pelo Gerente de Segurança.
f) Pessoal de Emergência: composto por médicos, socorristas,
bombeiros, e outros profissionais, capazes de atender
prontamente a situação como acidentes, incêndios,
desabamentos e outras situações de crise ou emergência;
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6 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE INTERNO
6.1 SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO
A portaria ou recepção da empresa é de vital importância para a
segurança, uma vez que é por ela que entram e saem dirigentes,
funcionários, visitantes e fornecedores. Também é por ela que tentam
passar ladrões, assaltantes, seqüestradores, terroristas, espiões e
outros t ipos de criminosos.
Daí a importância em treinar adequadamente os funcionários
que nela trabalham.
É importante que existam funcionários da Segurança apoiando
os porteiros e recepcionistas, sempre atentos a qualquer anormalidade.
Além do apoio humano, é necessário que o local seja
monitorado com câmeras de circuito interno de TV, controladas
diretamente pela central de segurança.
O pessoal da Segurança, em serviço na recepção deve estar
munido de equipamentos de comunicação, capazes de mantê-los em
contato permanente com a central de segurança.
O ingresso de qualquer pessoa, no interior da empresa, só deve
ser permitido dentro de um processo de identif icação e controle de
acesso eficiente.
O sistema mais prático e simples de identif icação é através de
crachás. Por isso, adote um sistema específico para cada tipo de
pessoa, como dirigentes, funcionários, estagiários fornecedores,
serviços terceirizados e visitantes, entre outros.
Existem no mercado diversas empresas especializadas em criar
sistemas de identif icação, cabendo à empresa escolher o sistema que
melhor se adapte à sua situação particular.
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Crachás
Os funcionários de empresas de serviços terceirizados, como
empreiteiras, manutenção, jardinagem e outros, devem receber crachás
para circularem apenas nas áreas onde prestarão seus serviços,
devendo ser vedado seu acesso a outras áreas.
Alguns modelos de catracas, que podem ser ut i l izados no controle de acesso de
funcionários, v is i tantes e fornecedores.
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6.2 ENTRADA E SAÍDA DE FUNCIONÁRIOS
Para o público interno é recomendável crachás com fotos e
códigos de barras. Já para o público externo, o recomendável é o
sistema que fotografa automaticamente o visitante, guardando a foto e
seus dados em arquivo no computador.
Essas informações poderão ser úteis, posteriormente, em casos
de furtos, assaltos e seqüestros, ou mesmo para comprovar a presença
ou não de determinada pessoa na empresa, em determinado dia e
horário.
Os funcionários de empresas de serviços terceirizados devem
receber crachás para circularem apenas nas áreas onde prestam seus
serviços, devendo ser vedado seu acesso a outras áreas.
Crachás com múlt ip las funções são os mais indicados para o contro le de acesso
de funcionários.
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6.3 ENTRADA E SAÍDA DE VISITANTES
Todo visitante deverá ser cadastrado na recepção, com os
seguintes dados, que deverão ficar arquivados:
a) Nome completo do visitante;
b) Endereço;
c) Número do Documento de Identidade;
d) Nome da pessoa ou setor que veio visitar;
e) Assunto ou motivo da visita; Horário de entrada; e
f) Horário de saída.
6.4 ENTRADA E SAÍDA DE FORNECEDORES
Adote um sistema semelhante para fornecedores e prestadores
de serviço.
Os crachás fornecidos a visitantes e fornecedores devem possuir
informações sobre o local exato onde devem ir ou circular, através de
cores, por exemplo. Assim o pessoal da Segurança poderá observar
pessoas circulando em locais não autorizados, possibil i tando assim a
identif icação de possíveis suspeitos.
Os veículos de visitantes e fornecedores, também, devem ser
cadastrados com todas as informações já mencionadas, acrescidas com
os seguintes dados: marca e t ipo do veículo, cor, modelo e nº da placa.
Com relação aos fornecedores e visitantes mais freqüentes, é
necessário tomar todo o cuidado possível para evitar a rotina. Na
maioria das vezes, quando uma pessoa, ou representante de alguma
empresa, se tornam freqüentes no ambiente empresarial, é comum a
segurança relaxar, não fazendo os registros necessários. Não raro
ocorrem casos de amizade entre os funcionários da segurança e tais
pessoas.
Por isso, é muito importante treinar o pessoal da Segurança para
evitar esse tipo de comportamento. Já houve casos em que criminosos
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se disfarçaram de prestadores de serviço para ingressar em empresas
e cometer crimes. Assim, quando alguém se apresentar na portaria
como fornecedor ou prestador de serviço, o porteiro deve tomar as
seguintes providências:
a) Pedir a apresentação da Ordem de Serviço ou Nota Fiscal.
b) Telefonar para a empresa, pedindo confirmação do serviço
ou fornecimento.
c) Comunicar à direção da empresa sobre a presença do
funcionário e pedir autorização para entrada.
6.5 SEGURANÇA DOS ESTACIONAMENTOS
Os estacionamentos também devem contar com sistemas de
segurança, envolvendo a presença física de vigi lantes, instalação de
circuito fechado de TV, sistemas de controle de acesso e boa
i luminação no período noturno.
Procure manter estacionamentos específicos para funcionários,
visitantes e fornecedores. Os critérios de admissão aos
estacionamentos por parte de visitantes e fornecedores, devem
obedecer aos mesmos critérios adotados para o ingresso de pessoas,
já mencionados anteriormente.
Providencie credenciais ou autorizações para os veículos dos
funcionários, capazes de identif icá-los junto aos vigilantes. De
preferência uti l ize sistemas de controle, através de cartões magnéticos
específicos.
Os estacionamentos também devem contar com serviços de segurança ef ic ientes
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6.6 SEGURANÇA DE ÁREAS RESTRITAS
Para áreas restritas como diretoria, laboratórios, centros de
pesquisa, tesouraria, áreas de risco, depósitos, almoxarifados, entre
outros, deve-se criar um sistema complementar de identif icação, como
digitação de códigos, leitura de mãos ou de íris ou qualquer outro
sistema igualmente eficiente.
Por ocasião da demissão de algum dirigente ou funcionário, é
necessário recolher seu crachá, chaves e outros objetos da empresa,
que estejam em seu poder. Se a pessoa demitida t iver acesso a áreas
restritas, deve-se providenciar uma alteração nos códigos ou senhas.
Equipamentos de le i tura biométr ica, catracas codif icadas e le i tura de ír is são
ideais para o controle de acesso em áreas restr i tas ou de al ta segurança.
6.7 MAPA DE CONTROLE
Procure fazer um mapa das atividades internas da empresa e
mantenha-o em arquivo. Nunca se sabe quando será necessário
consultar dados e eventos ocorridos no passado.
O ideal é desenvolver um programa de computador, capaz de
armazenar todos os dados sobre entradas e saídas de funcionários,
visitantes e fornecedores.
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7 INCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS
7.1 O RISCO DE INCÊNDIOS EM EMPRESAS
Um incêndio na empresa pode provocar uma verdadeira
catástrofe, que pode ir desde danos materiais consideráveis, passando
pela perda completa das instalações, podendo causar ainda a perda de
vidas humanas.
Por isso, a empresa deve tomar todas as medidas no sentido de
evitar um incêndio e, também, de controlá-lo, caso ele venha a ocorrer,
apesar de todas as precauções.
Um incêndio na empresa pode ter
conseqüências catastróf icas
Incêndio em prédio comercia l em Madr i ,
em 14 de fevereiro de 2005
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7.1.1 PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
Comece providenciando um projeto de prevenção de incêndio
específico para a empresa, que deverá ser elaborado e assinado por
um Engenheiro de Segurança especializado.
Existe no mercado um grande número de profissionais
habil i tados para a elaboração desse tipo de Projeto. Antes de contratá-
los, no entanto, procure saber mais sobre suas habil idades e legalidade
de suas atividades.
7.1.2 AS PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIOS EM EMPRESAS
O risco da ocorrência de incêndios numa empresa, vai depender
diretamente da quantidade de fontes de possíveis ignições e carga de
elementos combustíveis que se encontram num determinado local,
além, é claro, dos riscos e possibil idades dessa ignição ocorrer, seja
acidentalmente, seja através da ação humana.
É importante manter extintores de incêndio em todos os
andares e instalações da empresa. Todos os dirigentes e funcionários
devem receber treinamento sobre como manusear corretamente, e com
eficiência, um extintor de incêndio.
Observe também o prazo de validade dos extintores.
Providencie para que eles sejam recarregados quando estiverem
próximos do vencimento da validade.
A manutenção constante dos ext intores de incêndio é de vi tal importância para a
segurança do hotel
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7.2 TEORIA DO FOGO E DA COMBUSTÃO
Combustão é uma reação química de oxidação, auto-
sustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e gases. Para que isso
ocorra é necessária a união de quatro elementos essenciais do fogo,
que são:
a) CALOR – Forma de energia que eleva a temperatura.
Gerada da transformação de outra energia, através de
processo físico ou químico.
b) COMBUSTIVEL – É toda a substancia capaz de queimar e
alimentar a combustão. Elemento que serve de campo de
propagação ao fogo. Os combustíveis podem ser, sólidos,
l íquidos ou gasosos.
c) COMBURENTE – É o elemento que possibil i ta vida as
chamas, e intensif ica a combustão. O mais comum é que o
oxigênio desempenhe este papel, porem não é o único,
existindo outros gases.
d) REAÇÃO EM CADEIA – É a queima auto-sustentável.
É a união dos três itens acima descritos, gerando uma reação
química. Quando o calor irradiado das chamas atinge o
combustível e este é decomposto em partículas menores, que
se combinam com o comburente e queimam, irradiando outra
vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
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Extinção: É o resultado da retirada de um ou mais dos
componentes acima citados.
7.2.1 FORMAS DE COMBUSTÃO
a) Combustão Completa - É aquela em que a queima produz
calor e chamas e se processa em ambiente rico em
comburente.
b) Combustão Incompleta - É aquela em que a queima produz
calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente
pobre em comburente.
c) Combustão Espontânea - É aquela gerada de maneira
natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam
materiais orgânicos, produzindo calor e l iberando gases,
alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de
calor, ocorre também na mistura de determinadas substancias
químicas, quando a combinação gera calor e l ibera gases.
d) Explosão - É a queima de gases ou partículas sólidas em
altíssima velocidade, em locais confinados.
7.2.2 FORMAS DE PROPAGAÇÃO
O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras:
Condução, Convecção e Irradiação. Como tudo na natureza tende ao
equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta
para aqueles com temperatura mais baixa. O mais fr io de dois objetos
absorvera calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do
outro.
a) Condução – É a transferência de calor através de um corpo
sólido de molécula a molécula. Quando dois ou mais corpos
estão em contato, o calor é conduzindo através deles como
se fosse um só corpo.
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b) Convecção – É a transferência de calor pelo próprio
movimento ascendente de massas de gases ou líquido.
c) Irradiação – É a transmissão de calor por ondas de energia
caloríf icas que se deslocam através do espaço.
7.2.3 CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
7.2.3.1 INCÊNDIO é combustão sem controle.
Essa Classif icação foi elaborada pela NFPA - Associação
Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e adotada pelas: IFSTA -
Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA, ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos de
Bombeiros/BR.
Os incêndios são classif icados de acordo com os materiais neles
envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa
classif icação determina a necessidade do agente extintor adequado.
a) CLASSE “A” - Combustíveis sólidos, ex. madeiras, papel,
tecido, borracha, etc., caracterizado pelas cinzas e brasas
que deixam como resíduos, sendo que a queima se da na
superfície e em profundidade.
b) CLASSE “B” - Líquidos inflamáveis, graxas e gases
combustíveis, caracterizados por não deixar resíduos e
queimar apenas na superfície exposta.
c) CLASSE “C”- o Material e equipamentos energizados,
caracterizado pelo risco de vida que oferece.
d) CLASSE “D” - o Metais combustíveis, ex. magnésio, selênio,
antimônio, lít io, potássio, alumínio fragmentado, zinco,
t i tânio, sódio e zircônio, caracterizado pela queima em altas
temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns
principalmente se contem água.
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7.2.4 METÓDOS DE EXTINÇÃO
a) Retirada do material combustível, é o método mais simples
de se extinguir um incêndio, baseia-se na retirada do material
combustível, ainda não atingido, da área de propagação do
fogo.
b) Resfriamento é o método mais ut i l izado, consiste em diminuir
a temperatura do material combustível que esta queimando,
diminuindo, conseqüentemente, a l iberação de gases ou
vapores inflamáveis.
c) Abafamento consiste em impedir ou diminuir o contato do
comburente com o material combustível.
d) Extinção química consiste na uti l ização de certos
componentes químicos, que lançados sobre o fogo,
interrompem a reação em cadeia.
7.2.5 AGENTES EXTINTORES
a) Água
Uti l izado nos incêndios de classe: A
b) Espuma
Uti l izado nos incêndios de classe: A e B
c) Gás Carbônico (CO2)
Uti l izado nos incêndios de classe: A, B e C
d) Pó Químico seco
Uti l izado nos incêndios de classe: B e C (na classe D é
uti l izado pó químico especial)
e) Gases Nobres l impos
Uti l izado nos incêndios de classe: A, B e C
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7.2.6 EXTINTORES
7.2.6.1 EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADO
Este é o extintor mais indicado para o combate a príncipio de
incêndio em materiais da classe “A” (sólidos); não deverá ser usado em
hipótese alguma em materiais da classe “C” (elétricos energizados),
pois a água é excelente condutor de eletricidade, o que acarretará no
aumento do fogo; devem-se evitar também seu uso em produtos da
classe “D” (materiais pirofóricos), como o magnésio, pó de alumínio e o
carbonato de potássio, pois em contato com a água eles reagem de
forma violenta.
A água agirá por resfriamento e abafamento. Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar a mangueira e o gati lho; e
- apertar o gati lho e dirigir o jato para a base do fogo.
7.2.6.2 EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL (PRESSÃO INJETADA)
Seu uso é equivalente ao de água pressurizada, diferindo-se
apenas externamente pelo pequeno cil indro contendo gás propelente,
cuja válvula deve ser aberta no ato de sua uti l ização, a f im de
pressurizar o ambiente interno do extintor, permitindo o seu
funcionamento. O agente propulsor (propulente) é o gás carbônico
(CO2).
Procedimentos de uso:
- abrir a válvula do cil indro de gás;
- empunhar a mangueira e o gati lho; e
- apertar o gati lho e dirigir o jato para a base do fogo.
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7.2.6.3 EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS)
É o mais indicado para ação em materiais da classe “B”
(líquidos inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe
“A” e em últ imo caso, na classe “C”. Age por abafamento, isolando o
oxígênio e l iberando gás carbônico assim que entra em contato com o
fogo.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar a pistola difusora; e
- atacar o fogo acionando o gati lho.
7.2.6.4 EXTINTOR DE PQS COM PRESSÃO INJETÁVEL
As mesmas características do PQS pressurizado, mas
mantendo externamente uma ampola de gás para a pressurização no
instante do uso.
Procedimentos para uso:
- abrir a ampola de gás;
- empunhar a pistola difusora; e
- apertar o gati lho e dirigir a nuvem de pó para a base do fogo.
7.2.6.5 EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADO
A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido
gerador de espuma e ar (a mistura da água e do líquido gerador de
espuma está sob pressão, sendo expelida ao acionamento do gati lho,
juntando-se então ao arrastamento do ar atmosférico em sua passagem
pelo esguicho). Será usado em princípios de incêndio das classes “A” e
“B”.
Procedimentos de uso:
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- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gati lho e o esguicho; e
- apertar o gati lho, lançando a espuma contra o fogo.
7.2.6.6 EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA COM PRESSÃO INJETADA
As mesmas características do pressurizado, mas mantendo a
ampola externa para a pressurização no instante do uso.
Procedimentos para uso:
- abrir a válvula do cil indro de gás;
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gati lho e o esguicho; e
- apertar o gati lho, lançando a espuma contra o fogo.
7.2.6.7 EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA
Embora esteja em desuso no mercado, ainda é possível
encontrá-lo em edif icações. Seu funcionamento é possível devido a
colocação do mesmo de “cabeça para baixo”, formando a reação de
soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio.
Depois de iniciado o funcionamento, não é possível a interrupção da
descarga.
Deve ser usado em princípios de incêndio das classes “A” e “B”.
Procedimentos para uso:
- não deitar ou virar o extintor antes de chegar ao local do fogo;
- no local, inverter a posição do cil indro; e
- lançar a espuma contra o fogo.
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7.2.6.8 EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
É o mais indicado para a extinção de princípio de incêndio em
materiais da classe “C” (elétricos energizados), podendo ser usado
também na classe “B”.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gati lho e o difusor; e
- apertar o gati lho, dir igindo o difusor por toda a extensão do
fogo.
7.2.6.9 EXTINTOR DE HALOGENADO (HALON)
Composto por elementos halogênios (f lúor, cloro, bromo e
iodo). Atua por abafamento, quebrando a reação em cadeia que
alimenta o fogo. Ideal para o combate a princípios de incêndio em
materiais da classe “C”.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gati lho e o difusor; e
- acionar o gati lho, dir igindo o jato para a base do fogo.
7.2.6.10 EXTINTOR SOBRE RODAS (CARRETA)
A diferença dos extintores em geral é a sua capacidade. Devido
ao seu tamanho, sua operação requer duas pessoas.
As carretas podem sêr:
- de água;
- de espuma mecânica;
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- de espuma química;
- de pó químico seco; e
- de gás carbônico.
TABELA DE USO DE AGENTES EXTINTORES
Classe de Incêndio ÁGU A ESPUMA PQS CO² H ALON
A S IM
Exce lente S IM
Regular Somente na super f íc ie
Somente na super f íc ie
Somente na super f íc ie
B NÃO S IM
Exce lente S IM
Exce lente S IM Bom
S IM Exce lente
C NÃO NÃO S IM Bom
S IM Exce lente
S IM Exce lente
D NÃO NÃO PQS
Espec ia l NÃO NÃO
UNID ADE EXTINTORA
10 l i t ros 9 l i t ros 4 Kg 6 Kg 2 Kg
ALC ANCE MÉDIO DO
J ATO 10 m 5 m 5 m 2 ,5 m 3 ,5 m
TEMPO DE DESCARG A
60 seg 60 seg 15 seg 25 seg 15 seg
Mater ia l elaborado por Bombeiros – Comércio e Serviços Técnicos Ltda
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7.3 CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES
As i lustrações abaixo, mostram cada um dos agentes extintores
que devem ser aplicados em cada classe de incêndio.
O triângulo verde, o quadrado vermelho e o círculo azul, estão
estampados nos extintores, bastando verif icar qual deles deve ser
uti l izado em determinado tipo de incêndio.
7.4 EXTINTORES DE ÁGUA
A água é o agente extintor de uso mais comum. Usa-se o jato
para o resfriamento e proteção de instalações a distância e para o
enxarcamento de sólidos. Usa-se a água sob a forma de neblina para o
resfriamento de superfícies líquidas; emulsif icação de óleo; proteção de
pessoas, estruturas, máquinas e equipamentos; di luição (álcoois,
amônia); e absorção do calor desprendido na combustão.
A água, contudo, não deve ser empregada em incêndios que
envolvam: equipamentos elétricos energizados; materiais reativos com
a água (carbonatos, peróxidos, sódio metálico, pó de magnésio, etc); e
gases l iquefeitos por resfriamento. Para usar o extintor: a) retire a
trava ou o pino de segurança; b) empunhe firmemente a mangueira; e
c) ataque o fogo, dirigindo o jato para a sua base.
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7.5 EXTINTORES DE ESPUMA MECÂNICA
Indicado para incêndios Classes A e B. Um líquido gerador de
espuma (de base proteínica ou sintética, usado na concentração de 3
ou 6%) age mecanicamente com água, originando a solução de espuma
que, misturada com ar, forma finalmente a espuma. O volume da
espuma formada em relação ao volume da solução empregada, pode
ser de até 10 (baixa expansão, a mais usada, por ter maior poder de
espalhamento e ser mais pesada), 100 média expansão) ou 1.000
vezes (alta expansão). Restrições ao uso da espuma mecânica: gases
l iquefeitos; l íquidos em fluxo; substâncias que reagem com a água; e
líquidos superaquecidos (superior a 100oC).
7.6 EXTINTORES DE PÓ QUÍMICO
O pó químico é um material pulverulento f inamente dividido,
tratado para ser repelente a água e escoar f luidamente em tubulações,
el iminando as chamas por interrupção das reações em cadeia.
Podem ser empregados em: gases, líquidos e sólidos combustíveis; e,
ainda, em equipamentos elétricos energizados. Os tipos de pós são:
bicarbonato de sódio, de potássio ou de potássio + uréia (MONEX) e
fosfato monoamônio.
7.7 EXTINTORES DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
Os extintores de Gás Carbônico, Dióxido de Carbono ou
simplesmente CO2 são util izados, preferencialmente, no combate aos
fogos das Classes B e C, embora possa ser usado, também, nos
incêndios de Classe A, em seu início. Depois dos extintores de água
são, por tradição, um dos mais usados. Os extintores portáteis são
oferecidos com cargas de 4 e 6 kg cada e os extintores sobre rodas,
com carga de 10, 25, 30 e 50 kg cada.
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7.8 AGENTES EXTINTORES HALOGENADOS
Podem ser considerados como derivados do Metano ou do
Etano, pela substituição dos átomos de Hidrogênio por átomos de
Flúor, Cloro e/ou Bromo. São eles: Tetracloreto de Carbono,
Bromoclorometano, Bromoclorodif luormetano e Bromotrif luormetano.
São usados nos incêndios envolvendo: gases, líquidos e sólidos
combustíveis; e equipamentos elétricos energizados. Seu mecanismo
de extinção dá-se pela interrupção da reação em cadeia e,
secundariamente, por resfriamento. Limitações: substâncias com alto
teor de oxigênio, metais combustíveis e hidretos metálicos.
7.9 ESCOLHA CORRETAMENTE O EXTINTOR
PÓ QUÍMICO CO2 - GÁS CARBÔNICO
ÁGUA ESPUMA MECÂNICA
CLASSE ‘A’
Mater ia is
só l idos, papel ,
madeira ,
tec idos.
BC - Somente
no estágio
in ic ia l
ABC -
EXCELENTE
Somente no
estágio inic ia l
EXCELENTE
satura o
mater ia l e não
permite a
re ignição
EXCELENTE
Forma
cobertura,
satura o
mater ia l e ev i ta
a resignação
CLASSE ‘B ’
L íquidos
inf lamáveis e
h idro
carburetos,
gasol ina, ó leo,
t inta
EXCELENTE
O pó abafa e
interrompe a
cadeia de
combustão. A
cort ina cr iada
protege o
operador.
EXCELENTE
Não deixa
resíduos
Não
recomendável
ESPALHA O
FOGO!
EXCELENTE
Forma
cobertura,
satura o
mater ia l e ev i ta
a resignação
CLASSE ‘C ’
Equipamento
e létr ico at ivo
onde o agente
não é condutor
de
e letr ic idade,
motores e
chaves
e létr icas
EXCELENTE
Não condutor
de e letr ic idade
e protege o
operador do
calor
EXCELENTE
Não condutor
de
e letr ic idade,
Não deixa
resíduos nem
dani f ica o
equipamento
Não
recomendável
É condutor de
e letr ic idade
Não
recomendável
É condutor de
e letr ic idade
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EQUIPAMENTO A UTILIZAR
Material A
Apagar
ÁGUAPÓ QUÍMICO
"BC"
CO2
(GÁS
CARBÔNICO)
ESPUMA
MECÂNICA
Materiais
Sólidos
SIM
(excelente)
NÃO
(só para
pequenos
incêndios de
superfície)
NÃO
(só para
pequenos
incêndios de
superfície)
SIM
(excelente)
Líquidos
inflamáveis e
hidrocarburetos
NÃO
(o líquido
incentiva
o fogo)
SIM
(excelente,
inclusive para
gases
liquefeitos)
SIM
(excelente)
SIM
(excelente)
Fogo de
Origem Elétrica
NÃO
(condutor
de
eletricidade)
SIM
(excelente - a
única
desvantagem é
que deixa
resíduos)
SIM
(excelente)
NÃO
(eletricidade
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7.10 RISCOS DE INCÊNDIO. NECESSIDADE DE EXTINTORES
EXEMPLO: Calcular o número de extintores para incêndio
classe "A" e risco médio, numa área de 1.500 m2.
1) Cálculo do número de Unidades Extintoras (U.E.) = área total / área
máxima protegida pela capacidade extintora de 1A (Tabela 2):
U.E. = 1.500 m2 / 135 m2 = 12A (aproximadamente)
2) Cálculo do número de extintores = área total / área máxima
protegida por extintor (Tabela 2, r isco médio):
E = 1.500 m2 / 800 m2 = 2 extintores (aproximadamente)
3) Determinação da área máxima a ser protegida por cada extintor
(Tabela 3, r isco médio): A = U.E. / E = 12A / 2 = 6ª.
Entrando-se na Tabela 3 com 6A e risco médio, encontra-se a
área máxima de 800 m2.
4) Se optarmos pela ÁGUA como agente extintor PORTÁTIL, veremos
pela Tabela 4, que haverá a necessidade de: 12A / 2A = 6 extintores
(de 10 l i tros cada).
Tabela 1 - QU ANTID ADE DE EXTINTORES SEGUNDO O RISCO DE FOGO
ÁREA COBERT A POR U.E . R ISCO DE
FOGO CL ASSE DE
OCUP AÇÃO(* ) D IST.MÁX. A PERCORRER
500 m2 pequeno " A" - 01 e 02 20 metros
250 m2 médio "B" - 02 , 04 , 05 e 06 10 metros
150 m2 grande "C" - 07 , 08 , 09 , 10 ,
11 , 12 e 13 10 metros
(*) Segundo Tar i fa de Seguro Incêndio do Brasi l do Inst i tuto de Resseguros do
Brasi l – IRB.
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Tabela 2 - DETERMINAÇÃO D A UNIDADE EXTINTOR A, ÁRE A MÁXIMA PROTEGID A E DISTÂNCIA MÁXIMA A SER PERCORRID A P AR A FOGO CL AS SE "A"
P ARÂMETROS / RISCO DE INCÊNDIO peq. méd. grd .
Unidade Ext in tora (U .E. ) 2 A 2 A 4 A
Área máx.prot .pe la capac . ex t in tora de 1 A (m2)
270 135 90
Área máxima proteg ida por ex t in tor (m2)
800 800 800
D is tânc ia máxima a percorrer a té o ex t in tor (m)
20 20 20
Tabe la 3 - ÁREA MÁX. PROT. POR EXTINTOR (c lasse A) , m2 EXT. peq . méd. grd .
2 A 540 270 - - -
3 A 800 405 - - -
4 A 800 540 360
6 A 800 800 540
10 A 800 800 800
20 A 800 800 800
30 A 800 800 800
40 A 800 800 800
Tabela 4 - CL ASSIF IC AÇÃO DOS EXTINTORES SEGUNDO O AGENTE EXTINTOR, A C ARG A NOMIN AL E A C AP ACID ADE EXTINTOR A E QUIV ALENTE (C .E.E . )
AGENTE EXTINTOR
C ARG A E.P . C .E .E . E .P . C ARGA E.R. C .E .E . E .R.
Água 10 l 2 A 75 l 150 l 10 A 20 A
Espuma química
10 l 20 l 2 A:2B 2 A:5B 75 l 150 l 6 A:10B
10 A:20B
Espuma mecânica 9 l 2 A:20B
Gás carbônico (CO2)
4 kg 6 kg
2B 2B
10 kg 25 kg 30 kg 50 kg
5B 10B 10B 10B
Pó qu ímico à base de
b icarbonato de sódio
1 kg 2 kg 4 kg 6 kg
8 kg 12 kg
2B 2B 10B 10B 10B 20B
20 kg 50 kg
100 kg
20B 30B
40B
Hidrocarbonetos ha logenados
1 kg 2 kg 2 ,5 kg 4 kg
2B 5B 10B 10B
LEGENDA: E.P.= Ext intor Portát i l E.R.= Ext intor sobre Rodas
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7.11 BRIGADAS DE INCÊNDIO
Faça um Plano de Emergência para os casos de incêndio,
abordando o comportamento de cada funcionário, incluindo o socorro e
orientação a pacientes, funcionários, profissionais de saúde e
visitantes.
O Plano deve conter instruções sobre evacuação do local e
socorro a feridos e acidentados.
O hospital deve organizar e treinar uma Brigada de Incêndio,
que terá por missão a prevenção e combate a incêndios bem como
prestação de primeiros socorros.
É interessante que o hospital contrate empresas especializadas
para o treinamento de sua Brigada de Incêndio. Geralmente um curso
de formação de brigadas de incêndio aborda os seguintes aspectos:
7.12 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO:
a) Teoria do fogo
b) Métodos de extinção de incêndios
c) Classes de incêndios
d) Técnicas de extinção de incêndios
e) Uti l ização de sistemas de combate a incêndios
f) Uti l ização dos equipamentos de proteção individual
g) Métodos de prevenção de sinistros
h) Procedimentos em situação de incêndio
i) Controle de pânico
Treinamento de Combate a Incêndios
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7.13 PRIMEIROS SOCORROS:
a) Definição e prevenção de acidentes
b) Princípios e qualidades básicas do socorrista
c) Primeiras ações do socorrista
d) Exame corporal
e) Identif icação dos sinais vitais
f) Procedimentos em caso de parada cardíaca, parada
respiratória, hemorragia, desmaio, estado de choque,
convulsões, ferimentos, fraturas, queimaduras e
envenenamento.
g) Transporte de vít imas
Treinamentos em Pr imeiros Socorros
7.14 BRIGADA DE INCÊNDIO
É através de pessoas treinadas, que se poderá evitar grandes
perdas materiais, sociais e principalmente salvar vidas de muitas
pessoas, além da sua. Sabemos que a prevenção é a melhor estratégia
a ser adotada, muito mais simples do que o combate, além dos custos
serem reduzidos. Aplicando os conhecimentos da "Teoria Geral da
Combustão" em nosso ambiente de trabalho ou em nossa residência,
faremos a prevenção correta, evitando incêndios com procedimentos
simples, lógicos e sem grandes investimentos.
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7.14.1 DEFINIÇÃO
O fogo é uma reação química que fornece calor, luz e chama.
Só existe fogo na presença de três elementos básicos (combustível,
oxigênio e calor). O fogo pode ser definido como produto da combustão
de material sólido, líquido, gasoso, com liberação de luz e calor. O
oxigênio é o comburente e o material que queima é o combustível
(pode ser sólido, l íquido, em forma de vapor ou ainda na forma
gasosa).
* Calor - é a quantidade de energia, unidade de medida [J], [cal]
* Temperatura - é o nível de energia, unidade de medida dada em
graus [C],[F],[K]
7.14.2 TRANSMISSÃO DO CALOR:
* Condução- propagação através de um meio físico (continuidade
molecular) ex.: barra de aço.
* Convecção - propagação através de um meio circulante gasoso ou
líquido (correntes "térmicas" de vapores) ex.: evaporação de solventes,
vazamento de GLP.
* Irradiação - propagação por ondas caloríf icas que um corpo aquecido
transmite em todas as direções semelhantes a luz. Ex: calor do sol,
chapa de metal aquecida (solda).
* Combustão - é uma reação química em cadeia (contínua), de
oxidação rápida entre um combustível, um comburente, com adição de
energia de ativação, l iberando luz e calor.
* Combustível - é todo material que l ibera vapores inflamáveis
chegando ao ponto de combustão.
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a) sólido - madeira, papel, tecido
d) líquido - gasolina, álcool, éter, t inta, solvente...
e) gás - hidrogênio, GLP, aceti leno, metano...
f) Comburente - é o oxigênio do ar
g) Ar atmosférico - é a mistura de oxigênio 21%, nitrogênio 78%
e 1% de outros gases.
h) Reação química - reação de oxidação do combustível pelo
oxigênio do ar.
7.14.3 PONTO DE FULGOR
É a mínima temperatura em que os vapores do combustível
aquecido com a aproximação de uma fonte externa de calor, entram em
combustão, e retirada a fonte externa de calor a combustão cessa.
7.14.4 PONTO DE COMBUSTÃO:
É a mínima temperatura em que os vapores de combustível
aquecido com aproximação de uma fonte externa de calor, entram em
combustão, e retirada a fonte de calor externa de calor a combustão
continua (se auto alimenta).
7.14.5 PONTO DE IGNIÇÃO:
É a temperatura da chama ou da fonte de calor; é a temperatura
necessária para inflamar a mistura ou os vapores de combustível. Se
elevar-mos o combustível acima do ponto de ignição, ele explode (auto-
ignição). Ex: gasolina - 42º (ponto de fulgor) + 257º (ponto de ignição)
7.14.6 CLASSES DE INCÊNDIO
São quatro classes de incêndio; classes A, B , C , D. Foi
dividido desta maneira para facil itar a aplicação e uti l ização correta do
agente extintor correto para cada tipo de material combustível.
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a) * Classe A: Fogo em materiais sólidos de fácil combustão,
que queimam na superfície e profundidade, deixando
resíduos e cinzas. Ex: madeira, papel, tecido, f ibras,
borrachas. Método de extinção - resfriamento.
i) * Classe B: Fogo em combustíveis líquidos que queimam na
superfície e não deixam resíduos. Ex: gasolina, álcool,
solventes. Método de extinção - abafamento/resfr iamento.
j) * Classe C: Fogo em equipamentos elétricos energizados. Ex:
computadores, centrais telefônicas, quadros de comando,
eletrodomésticos, motores elétricos. Método de extinção -
abafamento/extinção química.
k) * Classe D: Fogo em materiais pirofóricos, ou que necessitem
métodos especiais de extinção. Ex: magnésio, sódio metálico,
t i tânio. Método de extinção - abafamento/extinção química.
(areia seca, pó químico especial, l imalha de ferro, carvão em
pó).
7.14.7 AGENTES EXTINTORES
a) * Água - efeito de resfr iamento e abafamento.
l) * Pó químico - abafamento.
m) * Areia seca - abafamento.
n) * Gases inertes - (CO2, nitrogênio, hélio) - retiram/baixam o
nível de oxigênio para menos de 18%.
o) * Espuma mecânica - abafamento.
p) * Espuma química - extinção química.
q) * Vapor
7.14.8 EXTINTORES PORTÁTEIS
São uti l izados para combater o princípio de incêndio.
a) * extintores de água (fogo classe A)
r) * extintores de gás carbônico (CO2) (fogo classe B e C)
s) * extintores de espuma (fogo classe A e B)
t) * extintores de pó químico (fogo classe B,C e D)
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7.14.9 OBSERVAÇÃO
* Existem também os extintores t ipo carreta, que levam em seu
interior os mesmos agentes extintores, porém com maior quantidade de
carga.
* Os extintores devem ser vistoriados mensalmente, analisando suas
partes (casco, mangotes, válvulas, manômetro), carga, pressão do
ci l indro.
7.14.10 MÉTODOS DE EXTINÇÃO
A extinção do fogo se dá pela interrupção da reação físico-
química, ou seja, através da eliminação de qualquer um dos elementos
[calor, combustível, comburente (oxigênio)]. Pode ser por:
a) * Remoção - retirada do combustível.
b) * Resfriamento - baixar a temperatura do combustível abaixo
do ponto de fulgor.
c) * Abafamento - criar uma barreira entre o combustível e o ar
[ isolando o combustível, retirando o ar (baixar taxa de
oxigênio para menos de 18%)].
d) * Extinção química - bloqueio químico da reação de
combustão.
7.14.11 SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FOGO
a) * alarmes
b) * detectores de fumaça
c) * detectores de calor (spincklers)
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7.14.12 PROCEDIMENTOS EM CASOS DE INCÊNDIO
a) * Desligue a chave geral de eletricidade
b) * Dê o alarme geral
c) * Chame o corpo de bombeiros
d) * Combata o princípio de incêndio dentro das l imitações do
equipamento
e) * Impeça a propagação do fogo
f) * Salve vidas em primeiro lugar, depois os objetos
g) * Não use elevadores
h) * Tente sempre descer (o fogo e o calor tendem a subir)
i) * Molhe suas roupas
j) * Não se tranque em salas
k) * Use um lenço umedecido no nariz para evitar respirar a
fumaça.
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Currículo básico do curso de formação de brigada de incêndio
com técnicas de Primeiros Socorros
Parte Teórica Módulo Assunto Obje t i vos
01 - In t rodução Obje t i vos do curso e o br igad is ta
Conhecer os ob je t i vos gera is do curso , responsabi l idade e compor tamento do
br igad is ta
02 - Teor ia do fogo Combustão , seus
e lementos e a reação em cade ia
Conhecer a combustão , seus e lementos , funções , pontos de fu lgor , ign ição e
combustão e a reação em cade ia 03 - Propagação do
fogo Condução, i r rad iação e
convecção Conhecer os processos de propagação do
fogo 04 - C lasses de
incêndio C lass i f icação e caracter ís t icas Conhecer as c lasses de incêndio
05 - Prevenção de incêndio Técnicas de prevenção Conhecer as técn icas de prevenção para
ava l iação dos r iscos em potenc ia l 06 - Métodos de
ext inção Iso lamento , abafamento , res f r iamento e qu ímico Conhecer os métodos e suas ap l icações
07 - Agentes ext in tores Água ( ja to /nebl ina) , PQS, CO² , espumas e out ros
Conhecer os agentes , suas caracter ís t icas e ap l icações
08 - Equipamentos de combate a incêndio
Ext in tores, h idrantes , manguei ras e acessór ios , EPI , cor te , ar rombamento ,
remoção e i luminação
Conhecer os equipamentos , suas ap l icações e manuse io
09 - Equipamentos de detecção, a la rme e
comunicações T ipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de
s is temas e manuse io
10 - Abandono de área Procedimentos Conhecer técn icas de abandono de área , sa ída organizada , pontos de encontro e
chamada e cont ro le de pânico
11 - Aná l ise de ví t imas Ava l iações pr imár ia e secundár ia
Conhecer as técn icas de exame pr imár io (s ina is vi ta is ) e exame secundár io
(s in tomas, exame da cabeça aos pés)
12 - V ias aéreas Causas de obst rução e l iberação
Conhecer os s in tomas de obst ruções em adul tos , c r ianças e bebês consc ientes e
inconsc ientes
13 - RCP ( rean imação card iopulmonar )
Vent i lação ar t i f ic ia l e compressão card íaca
externa
Conhecer técn icas de RCP com um e do is socorr is tas para adul tos , c r ianças e
bebês
14 - Estado de choque Class i f icação prevenção e t ra tamento
Reconhec imento dos s ina is e s in tomas e técn icas de prevenção e t ra tamento
15 - Hemorrag ias C lass i f icação e t ra tamento Reconhec imento e técn icas de hemostas ia em hemorrag ias ex ternas
16 - Fra turas C lass i f icação e t ra tamento Reconhec imento de f ra turas aber tas e fechadas e técn icas de imobi l i zações
17 - Fer imento C lass i f icação e t ra tamento Reconhec imento e técn icas de t ra tamento espec í f icos em fer imentos loca l izados
18 - Que imaduras C lass i f icação e t ra tamentoReconhec imento , ava l iação e técn icas de
t ra tamento para que imaduras térmicas , qu ímicas e e lé t r icas
20 - Emergênc ias c l ín icas
Reconhec imento e t ra tamento
Reconhec imento e t ra tamento para s íncope, convu lsões , AVC ( Ac idente Vascular Cerebra l ) , d ispné ias , c r ises
h iper tens iva e h ipotens iva , I AM ( In fa r to Agudo do Miocárd io ) , d iabetes e
h ipogl icemia
21 - Transpor te de ví t imas Ava l iação e técn icas
Reconhec imento e técn icas de t ranspor te de ví t imas c l ín icas e t raumát icas com suspe i ta de lesão na co luna ver tebra l
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Parte Prática
Módulo Assunto Obje t i vos
01 - Prá t ica Combate a incêndios Pra t icar as técn icas de combate a
incêndio , em loca l adequado
02 - Prá t ica Abandono de área Pra t icar as técn icas de abandono de
área , na própr ia ed i f icação
03 - Prá t ica Pr imeiros socorros Pra t icar as técn icas dos módulos 11 a 21
da par te teór ica
Mater ia l e laborado por Bombeiros – Comercio e Serviços Técnicos Ltda
Os bombeiros devem ser acionados ao menor s inal de incêndio ou s i tuações de
emergência.
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7.15 EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIO
Mantenha hidrantes em locais estratégicos da empresa, bem
como reservatórios de água com grande capacidade de
armazenamento.
Instale sensores de temperatura em todos os andares e
ambientes da empresa, capazes de denunciar um princípio de incêndio.
De preferência, instale chuveiros capazes de lançar jatos de água
quando ocorrer um aquecimento exagerado do ambiente.
A empresa deve manter um sistema de som ambiente, com um
canal exclusivo de penetração pela Segurança capaz de emitir avisos
sobre incêndios e outros perigos.
De uma forma geral, os equipamentos contra incêndio
indispensáveis numa empresa são os seguintes:
Porta corta- fogo
Sinal izadores
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Sistema de Alarmes de Incêndio
Sensores de Temperatura
Hidrantes e Mangueiras
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Sprink lers Hidrantes
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Tipo DiâmetroPressão Prova
kgf (kPa)
Pressão Ruptura
kgf (kPa)
Pressão Ruptura
após abrasão
kgf (kPa)
1 1.1/2" 21 (2060) 35 (3430) 15 (1470)
2 1.1/2" 28 (2745) 42 (4120) 21 (2060)
2 2.1/2" 28 (2745) 42 (4120) 21 (2060)
APLICAÇÃO (ITEM 4.1)
Loca l Errado Correto
Prédio de Apartamento
(ocupação res idenc ia l)
Mangueira T ipo 1
Shopping Center
Edi f íc io Comerc ia l
Prédio de Escr i tór io
Hote l
Cinema
Aeroporto
Hospi ta l
Estação Rodoviár ia
Estação Ferrov iár ia
Indústr ia-Área Administrat iva
Mangueira T ipo 2
Mangueira T ipo 1:
Dest ina-se a edi f íc ios de ocupação res idenc ia l .
Pressão de trabalho: 10 kgf/cm2 (980 kPa)
Magueira T ipo 2:
Dest ina-se a edi f íc ios comerc ia is e industr ia is ou Corpo
de Bombeiros.
Pressão de rabalho: 14 kgf/cm2 (1370 kPa) t
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7.15.1 CENTRAIS DE ALARME:
7.15.1.1 Central de Alarme 1
1 – Central de Alarme Nº. 1
Gabinete externo confeccionado em chapa de aço previamente
tratado por processo de fosfatização (anti-ferrugem) pintado a base de
pó epóxi na cor bege corrugado.Permite a f ixação na parede através de
parafusos e buchas, sendo que, após f ixado, forma um sistema
basculante que facil i ta o acesso para manutenção e permite a retirada
da placa de montagem, onde esta f ixado o conjunto eletrônico,
possibil i tando fácil manuseio em caso de assistência técnica.Dotada de
carregador f lutuador, a Central de Alarme de Incêndio possui proteção
automática contra descarga de baterias, indicador visual de condição
de rede, proteções contra sobretensão de entrada e sobrecarga na
saída.Seu painel possibil i ta rápida verif icação na situação de disparo
bem como botão si lenciador e botão de teste que permite o
acionamento a partir da própria central.
Dimensões:C 273 mm x L 203 mm x A 72 mm
Peso: 5 Kg em média
Tensão de entrada: 110V ou 220V
Freqüência: 50/60 Hz
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Tensão de trabalho: 12 V ou 24 V
Consumo: Máximo 55W (em carga)
Autonomia: Superior a uma hora a carga plena
Proteções: NSD – Nível de Segurança de Descarga
Fusíveis de rede 20AG e de bateria 3AG
Sinalização: LED verde (condição de bateria); LED vermelho (Saída
ativada)
Podem ser encontradas versões a partir de 3 até 50 laços de
saída para Alarme e a partir de 3 até 30 laços de saída para Detecção.
7.15.1.2 Central de Alarme 2
2 – Central de Alarme Nº 2
Gabinete externo confeccionado em chapa de aço previamente
tratado por processo de fosfatização (anti-ferrugem) pintado a base de
pó epóxi na cor bege corrugado.Permite a f ixação na parede através de
parafusos e buchas, sendo que, após f ixado, forma um sistema
basculante que facil i ta o acesso para manutenção e permite a retirada
da placa de montagem, onde esta f ixado o conjunto eletrônico,
possibil i tando fácil manuseio em caso de assistência técnica.Dotada de
carregador f lutuador, a Central de Alarme de Incêndio possui proteção
automática contra descarga de baterias, indicador visual de condição
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de rede, proteções contra sobretensão de entrada e sobrecarga na
saída.Seu painel possibil i ta rápida verif icação na situação de disparo
bem como botão si lenciador e botão de teste que permite o
acionamento a partir da própria central.
Dimensões:C 273 mm x L 203 mm x A 72 mm
Peso: 5 Kg em média
Tensão de entrada: 110V ou 220VFreqüência: 50/60 Hz
Tensão de trabalho: 12 V ou 24 V
Consumo: Máximo 55W (em carga)
Autonomia: Superior a uma hora a carga plena
Proteções: NSD – Nível de Segurança de Descarga
Fusíveis de rede 20AG e de bateria 3AG
Sinalização: LED verde (condição de bateria);
LED vermelho (Saída ativada)
7.15.1.3 Central de Alarme 3
3 – Central de Alarme 3
Gabinete externo confeccionado em chapa de aço previamente
tratado por processo de fosfatização (anti-ferrugem) pintado a base de
pó epóxi na cor bege corrugado.
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Permite a f ixação na parede através de parafusos e buchas,
sendo que, após fixado, forma um sistema basculante que facil i ta o
acesso para manutenção e permite a retirada da placa de montagem,
onde esta f ixado o conjunto eletrônico, possibil i tando fácil manuseio em
caso de assistência técnica.
Dotada de carregador f lutuador, a Central de Alarme de
Incêndio possui proteção automática contra descarga de baterias,
indicador visual de condição de rede, proteções contra sobretensão de
entrada e sobrecarga na saída.
Seu painel possibil i ta rápida verif icação na situação de disparo
bem como botão si lenciador e botão de teste que permite o
acionamento a partir da própria central.
Dimensões:C 273 mm x L 203 mm x A 72 mm
Peso: 5 Kg em média
Tensão de entrada: 110V ou 220V
Freqüência: 50/60 Hz
Tensão de trabalho: 12 V ou 24 V
Consumo: Máximo 55W (em carga)
Autonomia: Superior a uma hora a carga plena
Proteções
NSD – Nível de Segurança de Descarga
Fusíveis de rede 20AG e de bateria 3AG
Sinalização: LED verde (condição de bateria);
LED vermelho (Saída ativada)
Também importantes na detecção de princípios de incêndios,
são os detectores de fumaça:
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7.15.1.4 Detector Iônico de Fumaça
Detector Iônico de Fumaça - 1
Sensor capaz de detectar produtos de combustão antes mesmo
da presença de fumaça visível. Este detector funciona através de um
circuito eletrônico de estado sólido, que incorpora alto nível de
proteção contra interferências elétricas e transientes de l inha, sendo
também imune às correntes de ar. Todas essas características fazem
dele um sensor altamente confiável e f lexível.
- Detecta fumaça visível e invisível;
- Temperatura de Operação : 0oC à 70oC
- Câmara de ionização unipolar;
- Fiação : 2 f ios
- Carcaça removível para l impeza;
- Raio de Ação : 81 m²
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7.16 LEGISLAÇÃO
As Instruções sobre a legislação encontra-se no item específico
conforme orientações da Polícia Mil i tar do Estado de São Paulo e
Corpo de Bombeiros.
Clique aqui passa acessá-lo
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7.17 CARTILHA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
Clique aqui passar visualizar a carti lha.
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7.18 CRISES E EMERGÊNCIAS
7.18.1 RISCOS E AMEAÇAS
Além dos incêndios, as empresas estão sujeitos a inúmeras
situações de crises e emergências, capazes de comprometer o bom
funcionamento da instituição. Por isso a direção deve ter sempre pronto
um plano de emergência e contingência, a ser empregado nessas
situações.
Como situações de crise e emergência, podem ser
mencionadas, entre outras, as seguintes:
a) Explosões;
b) Desabamentos;
c) Inundações;
d) Fenômenos naturais, como raios, furacões e tempestades;
e) Intoxicações, como vazamento de gases ou outros produtos
tóxicos;
f) Pânico coletivo, como ameaças de bombas; e outras
situações semelhantes.
g) Ameaças de seqüestros ou atentados.
7.18.2 MEDIDAS PREVENTIVAS
Para não ser vít ima de situações como essas, a empresa deve
antecipar-se ao problema, adotando as seguintes providências:
a) Adote polít icas preventivas, procurando analisar quais são os
riscos que mais ameaçam a empresa, considerando sua
localização, estrutura de construção, capacidade de
hospedagem e áreas vulneráveis, entre outros aspectos.
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b) Organize Brigadas de Emergência, compostas por
funcionários e dirigentes.
c) Mantenha um canal de comunicação eficiente com o Corpo
de Bombeiros e com a Defesa Civil;
d) Estabeleça previamente qual o t ipo de ação a ser adotada
em cada situação particular, como evacuação e socorro a
feridos;
e) Faça exercícios simulados periodicamente, para manter o
pessoal sempre alerta contra eventuais riscos e perigos; e
h) Elabore um Plano de Contingência, capaz de restabelecer o
funcionamento normal da empresa, mesmo após a situação
de crise ou emergência.
O treinamento deve ser o mais próximo possível da real idade
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7.19 ABANDONO DE EDIFICAÇÕES EM CASO DE INCÊNDIO
EM CASO DE INCÊNDIO, SIGA ESTAS ORIENTAÇÕES:
1. NO CASO DE UM EDIFÍCIO O ABANDONO DEVE SER FEITO PELAS ESCADAS, COM CALMA, SEM AFOBAMENTOS; 2. SE UM INCÊNDIO OCORRER EM SEU SETOR OU ESCRITÓRIO, SALA DE AULA OU LABORATÓRIO, SAIA IMEDIATAMENTE. MUITAS PESSOAS MORREM POR NÃO ACREDITAREM QUE UM INCÊNDIO PODE SE ALASTRAR COM RAPIDEZ. 3. SE VOCÊ FICAR PRESO EM MEIO À FUMAÇA, RESPIRE PELO NARIZ, EM RÁPIDAS INALAÇÕES. SE POSSÍVEL, MOLHE UM LENÇO E UTILIZE-O COMO MÁSCARA IMPROVISADA. PROCURE RASTEJAR PARA A SAÍDA, POIS O AR É SEMPRE MELHOR JUNTO AO CHÃO. 4. UTILIZE AS ESCADAS, NUNCA O ELEVADOR. UM INCÊNDIO RAZOÁVEL PODE DETERMINAR O CORTE DE ENERGIA PARA OS ELEVADORES FECHE, MAS NÃO TRANQUE, TODAS AS PORTAS QUE FICAREM ATRÁS DE VOCÊ, ASSIM RETARDARÁ A PROPAGAÇÃO DO FOGO. 5. SE VOCÊ FICAR PRESO EM UMA SALA CHEIA DE FUMAÇA, FIQUE JUNTO AO PISO, ONDE O AR É SEMPRE MELHOR. SE POSSÍVEL, FIQUE PERTO DE UMA JANELA DE ONDE PODERÁ CHAMAR POR SOCORRO. 6. TOQUE A PORTA COM A MÃO. SE ESTIVER QUENTE, NÃO ABRA. SE ESTIVER FRIA, FAÇA ESTE TESTE: ABRA VAGAROSAMENTE E FIQUE ATRÁS DA PORTA. SE SENTIR CALOR OU PRESSÃO VINDO ATRAVÉS DA ABERTURA, MANTENHA-A FECHADA. 7. SE VOCÊ NÃO PUDER SAIR, MANTENHA-SE ATRÁS DE UMA PORTA FECHADA. PORTA SERVE COMO COURAÇA. PROCURE UM LUGAR PERTO DA JANELA, E ABRA-AS EM CIMA E EMBAIXO. CALOR E FUMAÇA DEVEM SAIR POR CIMA. VOCÊ PODERÁ RESPIRAR PELA ABERTURA INFERIOR.
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8. PROCURE CONHECER OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE À INCÊNDIO DO SEU SETOR, PARA UTILIZÁ-LO COM EFICIÊNCIA EM CASO DE EMERGÊNCIA. 9. UM PRÉDIO PODE LHE DAR VÁRIAS OPÇÕES DE SALVAMENTO CONHEÇA-AS PREVIAMENTE. NÃO SALTE DOS PRÉDIOS. MUITAS PESSOAS MORREM SEM IMAGINAR QUE O SOCORRO PODE CHEGAR EM POUCOS MINUTOS. 10. SE HOUVE PÂNICO NA SAÍDA PRINCIPAL, MANTENHA-SE AFASTADO DA MULTIDÃO. PROCURE OUTRA SAÍDA. UMA VEZ QUE VOCÊ TENHAR, NÃO RETORNE. AO CONSTATAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO, FIQUE CALMO E LIGUE IMEDIATAMENTE PARA O CORPO DE BOMBEIROS 102: :: NOME CORRETO DO LOCAL ONDE ESTÁ ACONTECENDO O INCÊNDIO; :: NÚMERO DO TELEFONE DE ONDE SE ESTÁ FALANDO; :: NOME COMPLETO DE QUEM ESTÁ FALANDO; :: RELATO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO. Autoria: F a b i o B a t i s t a
Divulgação
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7.20 AMEAÇAS DE BOMBA
As ameaças de bombas, na sua grande maioria, tratam-se
geralmente de trotes e notícias falsas. No entanto, o uso de explosivos
como forma de chantagem ou vingança vem crescendo a cada dia em
nosso país e em outras regiões do mundo, principalmente pela
facil idade de aquisição de artefatos explosivos no mercado negro e por
meio de contrabando.
Mesmo em se tratando de ameaças falsas, elas costumam
causar grandes danos ou prejuízos ao ambiente ameaçado, provocando
paralisação das atividades, evacuações desnecessárias, e pânico nas
pessoas.
Ainda que a diretoria da empresa não leve em conta a
possibil idade real de ser vít ima desse tipo de ação, é importante que o
setor de Segurança tenha conhecimentos mínimos sobre esse tema e
saiba agir, caso venha a se defrontar com uma situação dessas.
Comece elaborando um Plano Operacional a ser empregado em
situações de ameaças de bombas. Esse Plano deve conter todos os
aspectos preventivos, de gerenciamento da crise e de contingência ou
recuperação das atividades normais da empresa.
Local at ingido por bombas
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Normalmente, as ameaças de bomba chegam através de
chamadas telefônicas anônimas, entrega pessoal de bilhetes ou através
de cartas enviadas pelo correio.
Seja qual for o meio de recebimento da ameaça, a Segurança
do hospital deve começar a fazer análises no sentido de responder a
uma pergunta fundamental: A quem interessaria causar algum tipo de
dano a empresa? A partir dessa premissa, a primeira providência a ser
adotada é iniciar uma investigação no sentido de estabelecer
exatamente qual o objetivo das ameaças. É importante observar que a
hipótese da ameaça estar sendo feita com colaboração interna nunca
deve ser descartada.
Logo após o recebimento da ameaça, as medidas mais
recomendadas são as seguintes:
a) Evacue o local sem pânico;
b) Mantenha contato com um órgão policial especializado.
Existem na maioria dos Estados, grupos policiais
especializados em operações anti-bombas.
c) Convoque uma reunião do comitê encarregado do
gerenciamento de crises, para analisar a situação e apoiar o
trabalho da polícia.
Caso algum artefato suspeito seja encontrado pela Segurança
ou pelos funcionários do hospital, adote as seguintes medidas:
a) Não toque e não se aproxime do objeto;
b) Isole a área;
c) Aguarde a chegada de policiais especializados.
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7.21 GERENCIAMENTO DE CRISES
Como já dissemos anteriormente, “Segurança é PREVENÇÃO”.
No entanto, por melhores que sejam as medidas preventivas, sempre
existe a possibil idade de ocorrer falhas ou violações do sistema. Por
isso é necessário estar sempre preparado para gerenciar algum tipo de
crise, ou seja, é preciso sempre ter um Plano B.
Toda organização empresarial tem compromissos com seus
cl ientes, deve obediência as autoridades e tem algum tipo de
responsabil idade social, no mínimo através do pagamento de impostos,
que acabam gerando verbas públicas e que depois são revertidas em
serviços à comunidade.
Em razão disso, é importante que o funcionamento normal das
organizações seja assegurado através de medidas preventivas ou, em
últ ima análise, através de medidas de contenção e recuperação. E é
justamente aí que entra o chamado Gerenciamento de Crises.
O primeiro passo é constituir uma Comissão de Gerenciamento
de Crises, composta por diretores do estabelecimento e por membros
do setor de Segurança. Esse comitê tem por função analisar todos os
aspectos de uma eventual crise e tomar as providências no sentido de
debelá-la e recuperar as atividades normais da empresa.
Um Comitê de Gerenciamento de Crises deve trabalhar no
sentido de realizar as seguintes tarefas, da forma mais rápida possível:
a) Resposta: é uma reação técnica e ordenada ao evento,
estabelecendo exatamente o que aconteceu e porque
aconteceu.
b) Recuperação: são medidas capazes de fazer com que a
direção do hospital reassuma o comando sobre as atividades
do estabelecimento, el iminando qualquer interferência, por
ventura ainda existente, do evento danoso.
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c) Restauração: são providências capazes de restabelecer
totalmente o funcionamento normal da empresa.
É importante manter um Comitê de Gerenciamento de Cr ises na Empresa.
7.22 GABINETE DE GERENCIAMENTO DE CRISES DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO CEARÁ
Clique Aqui Para Ver as Orientações
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7.23 DOENÇAS E EPIDEMIAS
Outra ameaça constante às organizações empresariais são as
transmissões de doenças e epidemias, principalmente em razão de ser,
a empresa, um local com grande concentração de pessoas, ocupando o
mesmo ambiente e usando os mesmos banheiros e refeitórios.
As transmissões podem ir desde uma simples e inofensiva gripe
até doenças contagiosas, com grandes riscos para a saúde.
Os principais prejuízos que uma contaminação coletiva pode
causar às empresas são, entre outros, os seguintes:
a) Comprometimento da produção;
b) Despesas médicas elevadas;
c) Riscos de perda de vidas humanas;
d) Risco de interdição da empresa pelos órgãos da Saúde
Pública;
e) Descrédito da empresa perante o mercado e os
consumidores;
f) Exploração dos fatos pela imprensa ou pela concorrência.
Para evitar esses riscos, a empresa deve adotar as seguintes
medidas:
a) Manter-se informada sobre eventuais riscos de doenças
contagiosas na região, consultando principalmente os órgãos
de Saúde Pública;
b) Manter um serviço médico eficiente, capaz de diagnosticar o
problema no início;
c) Instruir os dirigentes e chefes de seção para comunicar ao
serviço médico qualquer comportamento anormal de
funcionários ou indícios de qualquer contaminação;
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d) Tomar cuidados especiais para garantir a qualidade da água
à disposição na empresa, uma vez que muitas doenças
podem ser transmitidas através da água;
e) Fazer exames médicos periódicos nos funcionários e
providenciar vacianções na própria empresa;
f) Desenvolver campanhas educativas junto aos funcionários;
g) Tomar providências imediatas em casos suspeitos.
É recomendável que a empresa mantenha um ambulatór io médico e serviços de
saúde à disposição dos funcionários.
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8 PROTEÇÃO CONTRA FURTOS E ASSALTOS
8.1 AMEAÇAS AO PATRIMÔNIO DA EMPRESA
Os furtos e assaltos contra empresas vêm crescendo a cada dia.
Os furtos podem ser divididos em internos e externos. No primeiro
caso, os furtos são praticados pelo público interno, ou seja, pelos
próprios funcionários.
No segundo caso os furtos são praticados por pessoas que
entram na empresa com o objetivo de furtar.
Já os assaltos e arrombamentos são praticados por criminosos
profissionais, que planejam e executam a operação criminosa.
Existem diversas medidas e providências, que a empresa pode
adotar para dif icultar ou impedir a ação dos criminosos.
Para evitar crimes praticados pelo público interno, a empresa
deve dar atenção especial à sua polít ica de Recursos Humanos,
tomando cuidados especiais na contratação de pessoal, principalmente
daqueles que terão acesso às f inanças e aos bens da organização.
A primeira providência a ser adotada é criar mecanismos capazes
de impedir a prática de crimes por parte do público interno. Não são
raros os casos de envolvimento de funcionários e dir igentes na
ocorrência de crimes dentro da empresa, tanto os praticando
diretamente, como contribuindo para sua execução, através do
fornecimento de informações para que criminosos possam agir contra o
estabelecimento empresarial.
Por isso, a empresa deve ter uma polít ica correta de contratação
de pessoal, dando especial atenção ao aspecto da Segurança, ou seja,
evitando contratar pessoas que possam vir, de alguma forma, causar
dano à organização.
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Com o objetivo de orientar executivos e empresários, quanto a
esse importante aspecto, transcrevemos, na íntegra, artigo publicado
no Jornal da Segurança, edição 116, de abri l de 2004, intitulado “Crime
no Local de Trabalho”, assinado pelo especialista israelense Tuvya
Amsel, PhD em Ciências Criminais:
(Clique aqui para ler a Matéria )
Com relação aos furtos e assaltos, a adoção de medidas
preventivas, integrando sistemas eletrônicos, com a vigi lância
desenvolvida pelo elemento humano, pode produzir resultados
extremamente posit ivos na inibição de atos criminosos dentro do
ambiente empresarial, conforme veremos mais à frente.
8.2
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96
8.3 MEDIDAS PREVENTIVAS
Não existem métodos perfeitos ou infalíveis para evitar essas
ações criminosas, mas existem algumas medidas e providências que a
empresa pode adotar, para dif icultar ou impedir a ação dos criminosos.
Assim, recomenda-se a adoção das seguintes medidas:
a) Não deixe objetos de valor em locais onde possam ser
facilmente subtraídos.
b) Instale alarmes e circuito-fechado de TV em locais
estratégicos, principalmente na diretoria, corredores,
portaria, estacionamentos, corredores, depósitos,
almoxarifados, laboratórios e outras áreas consideradas
sensíveis ou importantes sob o aspecto da segurança.
c) Se possível, contrate uma empresa de segurança, que
mantenha um serviço de monitoramento com apoio de um
tático-movel, capaz de ser acionado em socorro da empresa,
quando isso se fizer necessário.
d) Uti l ize trancas e fechaduras de boa qualidade. Adote o
sistema de segredos para as áreas mais sensíveis e
importantes da empresa.
e) Desenvolva campanhas educativas junto a dir igentes e
funcionários. Tente mantê-los como aliados na defesa do
patrimônio da instituição.
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8.4 CONTROLE INTERNO
Faça também um levantamento do patrimônio móvel da empresa e
numere-os com etiquetas com a logomarca da organização. Isso
costuma desestimular furtos.
Modelos de et iquetas de controle patr imonial
Faça um rígido controle dos materiais existentes nos depósitos e
almoxarifados, para evitar furtos ou desperdícios por parte de maus
funcionários.
O acesso a depósitos e almoxarifados deve ser restrito ao
pessoal que neles trabalham.
Todos os fornecedores e prestadores de serviço devem ser
cadastrados e as entradas e saídas da empresa devem ser registradas
pela Segurança.
De preferência, carros e caminhões devem ser inspecionados na
entrada e na saída, não apenas para conferir eventuais desvios de
materiais, como também para checar a possibil idade de ingresso não
autorizado de pessoas no interior da instituição, como ladrões,
seqüestradores, sabotadores ou terroristas.
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Realize constantes auditorias em todos os setores da empresa,
procurando rastrear a movimentação de bens ou valores, no sentido de
verif icar possíveis casos de desvio ou má uti l ização.
O acesso a depósitos e almoxari fados deve ser restr i to ao públ ico que neles
t rabalham
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8.5 ATENÇÃO COM AS FINANÇAS
Procure evitar grandes quantidades de dinheiro no caixa ou nos
cofres da empresa. Os serviços bancários devem ser uti l izados ao
máximo.
O pessoal encarregado de l idar com as f inanças e o patrimônio da
empresa deve ser de absoluta confiança e o recrutamento desses
funcionários deve obedecer a padrões rigorosos. Da mesma forma,
auditorias constantes devem ser realizadas para verif icar todos os
detalhes sobre a entrada e a saída de dinheiro. Essas auditorias devem
ser realizadas por pessoal especializado e, de preferência, por
empresas independentes, especialmente contratadas para isso.
Evite grandes quantidades de dinheiro no caixa da empresa. Na
medida em que o dinheiro for entrando, deve imediatamente ser
colocado no cofre, através de uma operação de segurança bem
planejada e eficiente executada. Os cofres da empresa devem ser instalados em locais de difíci l
acesso, não devendo ficar exposto na sala da diretoria, tesouraria ou
qualquer outra, uma vez que isso pode chamar a atenção de ladrões.
Mantenha o cofre sempre camuflado, atrás de um móvel, por exemplo.
Todos os dias o dinheiro deve ser retirado dos cofres e
depositado no banco. A empresa deve providenciar sistemas de
segurança para o transporte do dinheiro até o estabelecimento
bancário. De preferência uti l ize sempre sistemas on-l ine, com
transferência direta de valores, sem qualquer contato com dinheiro
vivo. O pagamento dos funcionários não deve ser feito em dinheiro, na
própria empresa. Uti l ize sempre o sistema bancário. Da mesma forma,
procure fazer o pagamento a fornecedores e prestadores de serviço
sempre com cheque ou por sistemas on-l ine.
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100
Evite grandes quant idades de dinheiro
na empresa. O s is tema bancário deve
ser ut i l izado ao máximo.
Procure ut i l izar cofres de boa qual idade
e mantenha-os em locais onde não
sejam faci lmente vis tos.
Procure saber onde fica o órgão policial mais próximo e quanto
tempo levaria para que uma viatura chegasse até a empresa.
Convide o Delegado de Polícia e o Comandante da Polícia
Mil i tar da região para uma visita à empresa, e procure obter
informações sobre a criminalidade na região e a melhor maneira de
l idar com a situação.
Faça um levantamento topográf ico nos arredores da empresa,
procurando estabelecer uma possível rota de fuga. Isso poderá facil i tar
o trabalho da polícia em casos de assalto.
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101
8.6 CRIMES INFORMATIZADOS
É importante observar também que os crimes praticados através
dos sistemas informatizados estão se tornando cada vez mais comuns
em todos os segmentos sociais e empresariais, por isso a empresa
deve adotar medidas de segurança de dados, contratando profissionais
especializados para esse fim.
O sistema de informática de uma empresa pode ser violado ou
invadido, entre outras, pelas seguintes razões:
a) Desvio de dinheiro do caixa do estabelecimento.
b) Fraudes e adulterações, visando comprometer o bom
funcionamento da empresa.
c) Checar registros e informações sobre dirigentes,
pesquisadores e funcionários, com finalidades criminosas,
como roubá-los, seqüestrá-los ou assassiná-los.
d) Verif icar relação de cientistas e pesquisadores, bem como
suas habil i tações, para passar informações à concorrência,
que poderá tentar contrata-los, desfalcando assim a empresa
violada;
e) Copiar l ista de cl ientes e fornecedores, para posterior prática
de concorrência desleal.
f) Checar os eventos agendados pela empresa, com fins il ícitos,
como sabotagem, colocação de explosivos ou outras práticas
criminosas.
g) Comprometer e neutralizar o sistema, com a introdução de
vírus com alto poder de destruição.
Para evitar tais riscos, a empresa deve tomar as seguintes
providências, em relação a seus sistemas informatizados:
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102
a) Só adquira computadores, softwares e outros equipamentos
diretamente de distribuidor autorizado, mediante o
fornecimento de nota f iscal. Resista à tentação de comprar
produtos contrabandeados e mais baratos, uma vez que eles
já podem vir “grampeados” até a empresa, o que facil i tará o
serviço de eventuais fraudadores.
b) Contrate uma empresa especializada e idônea para
desenvolver uma Polít ica de Segurança de Informações para
a empresa. Antes de contratá-la, faça uma investigação sobre
suas atividades. De preferência peça uma l ista de cl ientes e
procure conversar com eles sobre a eficiência e honestidade
da empresa.
c) A empresa contratada deverá apenas treinar o seu pessoal
para que a empresa possa implantar uma Polít ica de
Segurança de Informações, mas nunca realizar essa tarefa de
forma direta, tomando conhecimento assim dos detalhes do
funcionamento do empresa.
É importante que a empresa mantenha um sistema de segurança para a área de
dados e informações.
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103
8.7 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
A empresa deve dispor do maior número possível de
equipamentos de segurança. O mercado possui um número enorme
desses equipamentos e uma análise detalhada e individual de cada
estabelecimento é que vai determinar quais equipamentos poderão ser
uti l izados. Aqui, no entanto, vamos nos ater a equipamentos básicos,
essências e até mesmo indispensáveis.
No que diz respeito à segurança das instalações da empresa,
basicamente dois equipamentos são necessários e, ao mesmo tempo,
indispensáveis: alarmes e sensores.
Igualmente, existe no mercado um número enorme desses
equipamentos. Uma análise mais aprofundada, feita por profissional
especializado é que vai determinar, exatamente, quais os t ipos de
equipamentos adequados para cada organização. Nas i lustrações
abaixo, alguns modelos encontráveis no mercado:
Central de Alarmes Sensores
Organograma da Segurança
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104
Deve existir na empresa, uma Central de Segurança, com um
sistema de monitoramento eletrônico, por imagem, das principais
dependências da empresa, conforme i lustração abaixo:
Circui to Fechado de TV. As principais áreas a serem monitoras, durante todo o período
de atividade da empresa, são as seguintes: portão de entrada,
recepção, estacionamentos, depósitos, vias públicas, l inhas de
produção, áreas administrativas e outras áreas consideradas sensíveis
ou importantes sob o ponto de vista da segurança.
Central de Segurança Áreas administrat ivas Estacionamentos
Linhas de Produção Recepção Portão de entrada
Depósitos e Almoxar i fados Vias públ icas, nas proximidades da empresa.
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8.8 O APOIO DA POLÍCIA
Mantenha um canal de comunicação eficiente com as autoridades
policiais da área, procurando obter delas informações sobre a
criminalidade da região e informando-as a respeito de qualquer
suspeita sobre possível ação de criminosos, bem como sobre os meios
mais rápidos de contar com seus serviços.
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106
9 ILUMINAÇÃO E ENERGIA ELÉTRICA
9.1 9.1. IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ILUMINAÇÃO
A empresa deve tomar todas as providências necessárias
quanto à manutenção da segurança das instalações elétricas, evitando
assim acidentes e desperdícios, bem como garantindo a i luminação e o
fornecimento de energia elétrica em todos os ambientes.
Procure iluminar corretamente as áreas externas da empresa,
como pátios, jardins, calçadas, estacionamentos e outros ambientes,
evitando a existência de pontos escuros.
Como já foi dito, o ideal é que não haja grande quantidade de
árvores ou vegetações nos arredores da empresa.
No entanto, se você resolver mantê-los, providencie para que
esses locais estejam bem iluminados, evitando assim que possam
servir de esconderijo para criminosos.
A i luminação das vias públicas, nos arredores das instalações
da empresa também deve ser satisfatória. Em casos de deficiência,
peça ajuda à companhia de energia elétrica responsável pela área.
Uma boa i luminação nos arredores da empresa também contr ibui para a
segurança.
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9.2 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Instale sistemas de i luminação de emergência nos pontos
sensíveis da empresa, que possam ser acionados automaticamente, em
casos de queda de energia elétrica.
Modelo de i luminação de emergência
9.3 TREINAMENTO DE PESSOAL
O pessoal da manutenção deve estar em condições de
restabelecer, o mais rápido possível, o fornecimento de energia
elétrica, quando o problema for provocado por fatores internos.
O pessoal da Segurança, bem como dirigentes e funcionários
devem ser treinados em questões relacionadas com energia elétrica,
visando garantir a segurança e evitar desperdícios.
Não deixe a empresa no escuro com a desculpa de economizar.
Lembre-se sempre que os criminosos preferem agir nas sombras.
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9.4 SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Proteja as instalações elétricas da empresa e dif iculte ao
máximo o acesso até elas. Estudos indicam que, em casos de assalto
ou atentados, a primeira coisa que os criminosos fazem é cortar o
fornecimento de energia elétrica, uma vez que isso os abriga na
escuridão, além de neutralizar alguns equipamentos de segurança e
dif icultar o trabalho do pessoal da segurança.
As instalações elétricas que oferecem riscos para a vida
humana devem ser corretamente sinalizadas para evitar acidentes.
Somente pessoal autorizado deve ter acesso às instalações elétricas
da empresa.
As áreas que oferecem r iscos para a v ida humana devem ser corretamente
s inal izadas
(Clique aqui para ver cartilha de instruções sobre Segurança em Energia Elétrica)
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10 PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA
10.1 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
É importante observar que todas as medidas de segurança aqui
descritas não funcionarão e não terão a eficácia desejada se não forem
adequadamente planejadas e executadas; ou seja, as medidas de
segurança não podem ser adotadas de forma estanque ou isoladas,
uma vez que o sucesso de uma medida sempre dependerá da outra.
Como exemplo disso, pode-se constatar que uma boa proteção
perimetral poderá impedir o acesso de ladrões ao estabelecimento e
um controle de acesso eficiente poderá impedir a entrada na empresa
de um eventual seqüestrador ou ladrão.
Assim, a prevenção de furtos acaba dependendo de uma boa
proteção perimetral e a prevenção de seqüestros pode acabar
dependendo de um bom controle de acesso e assim por diante.
Por isso, as medidas de segurança devem ser planejadas
previamente dentro de uma visão de conjunto.
10.2 TIPOS DE PLANEJAMENTO
Os Planos de Segurança podem regra geral, ser classif icados
dentro da seguinte hierarquia:
• Plano Institucional (ou Estratégico) • Plano Setorial (ou Intermediário) • Plano Operacional (ou de Execução)
O Plano Institucional é um planejamento amplo e abrangente,
envolvendo todo a empresa e deve ser elaborado dentro de uma visão
ideal de segurança para o local.
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110
O Plano Setorial é aquele elaborado para áreas ou setores
específicos da empresa como recepção, l inhas de produção, portaria,
estacionamentos, áreas administrativas e depósitos, entre outros.
Já o Plano Operacional é elaborado em seus mínimos detalhes,
visando a solução dos problemas apontados nos planejamentos
anteriores.
Pode-se dizer, assim, que um conjunto de Planos Operacionais
constitui-se num Plano Setorial e um conjunto de Planos Setoriais
constitui-se no Plano Institucional de Segurança da empresa.
10.3 CONTEÚDO DO PLANEJAMENTO
O Planejamento tem por objetivo atender determinados
objetivos na área de Segurança da empresa, por isso deve ser
elaborado de forma a descrever os problemas com clareza,
identif icando suas origens e desenvolvimento, além de propor soluções
exeqüíveis no sentido de soluciona-los. Para isso é necessário elaborar
o documento com o seguinte conteúdo:
FASE 1 (Identif icação do Problema):
a) Objetivo:
Abordar as razões e a necessidade do Planejamento,
procurando mostrar claramente à chefia a existência de um problema e
a necessidade de solucioná-lo.
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111
b) Descrição do Problema:
Fazer a descrição ou relato do problema existente.
c) Avaliação da Situação:
Avaliar e analisar o problema ou situação sob o ponto de vista
técnico, fazendo uma abordagem pormenorizada da situação. Descer
aos mínimos detalhes.
d) Medidas Resolutivas:
Apontar as soluções, procurando mostrar todas as alternativas
possíveis para a resolução do problema. Aqui deve-se mostrar os
aspectos posit ivos e negativos de cada alternativa, como custos,
tempo, material necessário, entre outros.
FASE 2 (Resolução do Problema)
a) Execução de Tarefas:
Relacionar, com detalhes, as providências adotadas, de acordo
com a fase 1 do Planejamento.
b) Medidas Futuras:
Fazer uma análise da situação sob a perspectiva de futuro,
procurando demonstrar se o problema está definit ivamente resolvido ou
se a empresa deve tomar medidas extras ou adicionais para garantir a
segurança no futuro.
c) Conclusão:
Finalmente, fazer um relato completo da situação, descrevendo
passo a passo tudo o que aconteceu desde a identif icação do problema
até sua solução.
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10.4 DOCUMENTOS DE SEGURANÇA
Um documento de planejamento de segurança deve possuir as
seguintes características:
a) REDAÇÃO OBJETIVA: Use uma l inguagem simples e de fácil
compreensão. Evite gírias, erudição ou frases capazes de
provocar interpretações dúbias ou incompletas. A
compreensão errônea de uma norma de segurança pode
provocar verdadeiras catástrofes. Por isso seja o mais
simples e objetivo possível.
b) CLASSIFICAÇÃO SIGILOSA: Os documentos de segurança
não devem ser de domínio público. Somente pessoas
autorizadas devem ter acesso a eles. O carimbo deve ser
colocado no alto e em baixo do papel.
c) NUMERAÇÃO DE PÁGINAS: A numeração das páginas deve
apresentar o número da página junto com o número de
páginas. Ex.: 1/12. Isso quer dizer que o documento possui
12 páginas e a página que está sendo l ida é a de número 1 e
assim por diante. Isso evita fraudes ou adulterações.
d) NUMERAÇÃO DO DOCUMENTO: Os documentos de
Segurança devem ser numerados por ordem de elaboração;
e) RÚBRICA, ASSINATURA E CARIMBO: Cada página do
documento deve ser rubricada por quem o elaborou e um
carimbo deve ser colocado junto com a rubrica. Na últ ima
página, deve constar a assinatura do Planejador e carimbo.
f) DATA: Os documentos de segurança devem ser sempre
datados;
g) ASSUNTO: O objetivo do planejamento deve ser mencionado
logo no seu início;
h) ORIGEM: A pessoa ou o setor responsável pelo
planejamento deve ser mencionado;
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i) DIFUSÃO: Deve-se mencionar o destinatário ou os
destinatários do documento, sendo vedado o acesso a outras
pessoas não autorizadas;
j) ANEXOS: Os documentos avulsos que acompanham o
Planejamento devem ser mencionados.
(Ver modelo a seguir)
1/3
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CONFIDENCIAL
Empresa X Ltda
Gerência de Segurança
Planejamento No. 012/2005
DATA: 10 de janeiro de 2005
ASSUNTO: Segurança na Recepção
ORIGEM: Gerência de Segurança
DIFUSÃO: Direção Geral
ANEXOS: Fotografias, croquis e orçamentos
T E X T O
CONFIDENCIAL
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11 ADMINISTRAÇÃO DA SEGURANÇA
11.1 A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
A administração cotidiana da Segurança, também, é de
fundamental importância para o sucesso de suas operações.
De nada adianta equipamentos sofist icados e um considerável
efetivo de segurança se todos esses recursos materiais e humanos
forem mal gerenciados.
Daí ser extremamente importante para a empresa a manutenção
de um bem estruturado serviço de segurança, adequadamente
administrado.
11.2 O DIRETOR DE SEGURANÇA
Uma das principais tarefas da EMPRESA é contratar um bom
Gerente de Segurança. Infelizmente, o mercado brasileiro ainda deixa
muito a desejar em termos de qualif icação dos profissionais de
Segurança, embora algumas iniciativas posit ivas já tenham sido
tomadas como a criação de cursos de pós-graduação, especif icamente
em Segurança Empresarial.
Instituições com a Fundação Getúlio Vargas e a Universidade
Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e a Fundação Álvares Penteado, em
São Paulo, são algumas instituições que criaram cursos de pós-
graduação em Segurança Empresarial. É possível que outras
instituições, em outras regiões do Brasil, também tenham adotado
posição semelhante.
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116
Se for possível, é preferível que a empresa contrate um
profissional com esse tipo de habil i tação. Se de todo não for possível,
a empresa terá que optar entre três t ipos de profissionais existentes no
mercado: técnicos de segurança do trabalho, administrados ou mil i tares
e policiais.
Vamos analisar as qualidades e deficiências de cada uma
dessas classes profissionais.
PROFISSIONAL V ANT AGENS DESVANT AG ENS
ADMINISTRADOR
Conhec imentos sat is fa tór ios
na área admin is t ra t i va e empresar ia l .
Pouco ou nenhum
conhec imento na área de Segurança.
TÉC. SEGURANÇA DO
TRABALHO
Conhec imentos sat is fa tór ios na área de Segurança como
um todo.
Conhec imentos mais
concent rados à área de segurança do t raba lho .
MIL ITAR OU POLICIAL
Conhec imentos profundos na
área de Segurança , de uma forma gera l .
Pouco ou nenhum
conhec imento na área admin is t ra t iva e empresar ia l .
Como se vê se não for possível contratar um profissional com
habil i tação universitária, a empresa terá que complementar a formação
profissional de seu gerente, fornecendo a ele treinamento nas áreas
que apresenta mais deficiência. Em empresas maiores, é importante contratar ou designar
alguém para exercer com exclusividade essa função.
Já em empresas menores, é perfeitamente possível que um
outro funcionário acumule as funções de chefe de segurança junto com
suas funções originais. O importante é que a empresa tenha um
responsável pela área de Segurança.
O responsável pela segurança da empresa deve ser escolhido
entre pessoas que apresentem, entre outras, as seguintes aptidões:
a) Liderança;
b) Equilíbrio Emocional;
c) Facil idade em relacionar-se com o público;
d) Diplomacia;
e) Motivação e
f) Disciplina.
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11.3 DOCUMENTOS DE SEGURANÇA
Conforme vimos no capítulo anterior, a importância de uma
burocracia bem estrutura é muito importante para que a Segurança da
empresa atinja seus objetivos.
Assim como o Planejamento de Segurança deve ser elaborado
dentro de certos padrões técnicos, os Relatórios de Segurança também
o devem ser.
Podemos classif icar os Relatórios de Segurança da seguinte
forma:
a) Relatórios Periódicos
b) Relatórios de Situação
c) Relatórios de Ocorrência
Os Relatórios Periódicos são aqueles elaborados
periodicamente, ou seja: diário, semanal, quinzenal, mensal, bimestral,
semestral e anual. Esses relatórios são elaborados rotineiramente,
independentemente da ocorrência ou não de qualquer fato envolvendo
a área de Segurança. As grandes empresas devem elaborar relatórios
diários ou semanais, enquanto as pequenas ou médias podem elaborar
apenas relatórios mensais e anuais.
Os Relatórios de Situação são aqueles elaborados para relatar
uma situação particular, não necessariamente urgente, mas que requer
providências ou, no mínimo, deva ser do conhecimento da chefia.
Os Relatórios de Ocorrência são aqueles elaborados quando
da ocorrência de algum fato comprometedor da segurança, como
acidentes, assaltos, incêndios ou qualquer outra ocorrência que
comprometa ou possa comprometer as atividades normais da empresa.
(Ver modelo a seguir)
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1/3
CONFIDENCIAL
Empresa X Ltda
Gerência de Segurança
RELATÓRIO No. 021/2005
DATA: 09 de setembro de 2004
ASSUNTO: Princípio de Incêndio
ORIGEM: Supervisor do Primeiro Turno
DIFUSÃO: Gerência de Segurança
ANEXOS: Fotografias
T E X T O
CONFIDENCIAL
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A área de segurança também deve manter os seguintes
documentos:
a) Livro Diário, onde devem ser feitas as anotações referentes
ao dia-a-dia da atividade de segurança na empresa;
b) Registro de Ocorrência, onde deverão ser feitas as
anotações sobre fatos e acontecimentos comprometedores da
segurança;
c) Arquivo de Planejamentos;
d) Arquivo de Relatórios;
e) Arquivo de Correspondências Internas;
f) Arquivo de Correspondências Externas;
11.4 GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA
O responsável pela segurança da empresa deverá estar sempre
atento para qualquer anormalidade no ambiente e realizar
cotidianamente as seguintes tarefas:
a) Inspeções em todos os ambientes da empresa;
b) Verif icação de Ocorrências, tomando as providências
necessárias.
c) Organização e supervisão de Treinamentos e Simulações.
d) Avaliações constantes (individual e coletiva) e
e) Bom relacionamento com as outras áreas da empresa.
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11.5 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
A empresa pode optar por contratar serviços terceirizados, seja
na área de vigi lância, seja na área de monitoramento e alarmes. Antes
de uma contratação é importante verif icar a idoneidade da empresa
prestadora de serviços, para evitar futuros aborrecimentos.
Já f izemos observações nesse sentido, no entanto nunca é
demais reforçar essas informações. Sobre o tema, a pesquisadora
Érika de Casia Zanete, formada em comunicação social, com pós-
graduação em polít ica e estratégia, e especialista em Segurança
Patrimonial, publicou interessante artigo no Jornal da Segurança, em
sua edição de novembro de 2003, cujo teor, por seu valor e
importância, transcrevemos, na íntegra, a seguir:
“A insegurança que afeta a vida das pessoas também atinge as
grandes empresas. Assim, nos dias de hoje, a segurança transformou-
se numa das preocupações l igadas ao desempenho dos
empreendimentos, exigindo o aperfeiçoamento da área de segurança
privada.
No estado de São Paulo, por exemplo, a crescente violência e os
crimes são responsáveis pela alta procura por segurança privada. O
setor cresceu 0,5% nos últ imos dois anos e, no últ imo ano, as
empresas faturaram R$ 2,2 bilhões, uma cifra astronômica e que está
em crescimento.
Ao mesmo tempo, o custo que envolve a proteção não é baixo.
Apenas para se ter uma idéia, o investimento necessário para a
implantação de um posto de vigi lância 24 horas é de aproximadamente
R$ 7.300,00 por mês. Ou seja, é um valor que exige das empresas
muita atenção na hora de selecionar a prestadora de serviços.
Vale lembrar que nem toda empresa de segurança é segura e,
portanto, todo cuidado é pouco na hora de contratar empresas de
segurança para o seu patrimônio. Existem em média 350 empresas
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regis-tradas pela Polícia Federal no Estado de São Paulo, quando em
verdade uma estimativa recente mostra que há mais de 1,5 mil
empresas clandestinas, informa o Sindicato das Empresas de
Segurança Privada.
Por isso, ao contratar proteção para o seu patrimônio, tome
alguns cuidados preliminares. É preciso verif icar a idoneidade e o
credenciamento da empresa. Se não, quem pensa que contrata
proteção, está na verdade, ampliando os seus riscos. As empresas
clandestinas são despreparadas e não possuem nenhuma
responsabil idade com a vida das pessoas. Dessa forma, a escolha de
uma empresa de segurança privada deve ser feita com muito critério e
não com base unicamente no preço cobrado pelo serviço.
Atualmente, o consumidor dos serviços de segurança questiona de
forma direta a viabil idade financeira de um projeto de segurança. A
mão-de-obra f icou cara e sua eficácia também é questionada. Os
departamentos internos da segurança estão, hoje, sob grande pressão,
buscando sempre soluções economicamente viáveis. Além disso, há
sempre, por parte do empresariado, a pergunta básica sobre a
competência técnico-profissional do vigi lante, no que tange à busca da
solução integral.
Vale ressaltar que preço muito vantajoso pode esconder grandes problemas. Uma empresa clandestina transfere ao tomador de serviços riscos trabalhistas, previdenciários e também pode apresentar serviços de péssima qualidade e eficiência duvidosa. Assim, antes de fechar qualquer negócio é aconselhável visitar a empresa e conhecer toda sua infra-estrutura.
Todos sabem que, no Brasil, a segurança privada é controlada pelo Ministério da Justiça, operacionalizada pelo DPF - Departamento de Polícia Federal. Para que uma empresa possa funcionar legalmente, lhe é exigido um documento chamado de "Certificado de Segurança", que apenas pode ser fornecido após o cumprimento de todos os ritos processuais preconizados na legislação, através de uma vistoria na sede da empresa. Este documento atesta que as instalações são seguras para a atividade de segurança e autoriza a prestação de tais serviços. É, também, o instrumento que permite à empresa adquirir armas. Em seguida, é fornecida a "Autorização de Funcionamento".
É imprescindível a exigência de alguns documentos para contratar uma empresa séria, lembrando que eles devem ser apresentados em cópia autenticada observando sua data de vencimento:
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Documentos para contratação de empresa de segurança patrimonial
• CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) • Alvará de Funcionamento - documento concedido pelo Departamento de Polícia Federal através do Ministério da Justiça, com publicação no Diário Oficial da União. • Certificado de Segurança - concedido pelo Departamento de Polícia Federal, certificando que a empresa foi fiscalizada e está em condições técnicas e operacionais para prestar serviços. • Revisão de Autorização para Funcionamento - concedido pelo Departamento de Polícia Federal através do Ministério da Justiça (para empresas com mais de 1 ano de atividade). • DRD (Divisão de Registros Diversos) - documento concedido pela Secretaria de Segurança Pública - Departamento Estadual de Polícia Científica - atestando que a empresa está sob controle quanto a armamento e munições. • Contrato Social - cópia do contrato em vigor e as demais alterações. • Minuta do Contrato - cópia simples para tomar conhecimento das cláusulas contratuais. • Certidão Negativa de Débitos perante o INSS (*) • FGTS - Certidão de Regularidade Fiscal (CRF) (*) • Certidão de distribuição de ações cíveis - concedida pelo Tribunal de Justiça Estadual do Fórum sede da empresa. • Certidão de distribuição de execução fiscal estadual e municipal - concedida pelo Tribunal de Justiça Estadual do Fórum sede da empresa. • SERASA - apresentar um Relatório de Restrição Cadastral concedido pelo SERASA. • Certidão de Dívida Ativa da União - Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (*) • Consulta, junto à empresa, sua relação de clientes com o objetivo de verificar os serviços que ela vem prestando. (*) Documentos que podem ser consultados através da Internet. Basta ter em mãos o número do CNPJ da empresa. INSS: www.previdenciasocial.gov.br; FGTS: www.caixa.gov.br; Certidão de Dívida Ativa da União: www.pgfn.fazenda.gov.br Outros cuidados importantes • Em São Paulo, verificar a lista de empresas de segurança cadastradas na DELESP (Delegacia de Controle de Segurança Privada do Estado de São Paulo) da Polícia Federal; • Uma lista de empresas regularizadas pode ser encontrada no Sindicato das Empresas de Segurança Privada (SINDESP); • Consultar o Sindicato dos Vigilantes do Estado para obter informações sobre a empresa que será contratada; • Verificar também o critério de escolha dos empregados e treinamento. O vigilante é o fator humano das empresas de segurança e sempre será o elemento mais importante. Investir no ser humano poderá ser o diferencial para o sucesso. As 120 horas-aula exigidas por lei para a formação do vigilante são insuficientes. Tornam-se necessários, portanto, cursos e programas de treinamento complementares; • Consultar também os funcionários desta empresa. Eles irão lhe informar se a empresa paga os salários em dia, repõe o uniforme no prazo e cumpre com suas
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obrigações; • Também é válido verificar, junto a conhecidos e amigos, indicação de empresas parceiras de segurança que prestam um bom serviço.
Mais informações
• Lei nº 7.102, de 20/06/83 - dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores e dá outras providências. • Decreto nº 89.056, de 24/11/83 - regulamenta a Lei nº 7.102/83. • Portaria nº 992, de 25/10/95, (DOU 31/10/95) - normatização e uniformização dos procedimentos relacionados às empresas prestadoras de serviços de segurança privada, às empresas que executam serviços de segurança orgânica e, ainda, aos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros. • Outras informações podem ser obtidas na Consolidação da Legislação Brasileira de Segurança Privada - SESVESP 5ª Edição Maio/2002.
O que é terceirização? Terceirização é o processo onde se busca a melhoria da qualidade, maior
competitividade, agilidade, eficiência e eficácia da empresa, valendo-se de parcerias com
terceiros, para alcançar seus objetivos. Nesse processo a empresa tomadora concentra todos
seus esforços em sua atividade fim e delega ao parceiro, terceiro, empresas especializadas, a
autoridade para o desenvolvimento de atividades acessórias e de apoio.
Como vantagem, a terceirização elimina o excesso de burocratização das empresas,
“desverticaliza” a estrutura organizacional, proporcionando à organização maior agilidade
nas tomadas de decisões, traz mais especialização, contribuindo para melhoria de seu
produto final.
A contratada passa a ter uma parceira especialista no assunto que trará para dentro
da empresa pessoas qualificadas e conhecedoras do assunto. O que é importante ser
considerado é que não necessariamente haverá redução de custos e sim, simplificação da
estrutura de custos quando se terceiriza um serviço.
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O que são as empresas clandestinas?
Como a própria denominação denuncia, as chamadas empresas clandestinas atuam no mercado prestando serviços de vigilância e segurança sem estar em condições legais e técnicas para fazê-lo. Assim, provocam verdadeira desordem no setor, prejudicando sobremaneira as empresas legalmente constituídas. Além disso, trabalham em total desobediência à lei, provocando inúmeros problemas (alguns, infelizmente, trágicos), veiculados quase que diariamente pela imprensa.
Conheça mais sobre como atuam as empresas “clandestinas” e como elas contratam seus funcionários:
• admissão de pessoas não habil i tadas (sem curso de
formação em escola credenciada pela Polícia Federal);
• sem verif icação de antecedentes criminais;
• sem exames de saúde física e mental;
• com porte de arma em nome de pessoa física;
• sem critério do mínimo indispensável de escolaridade;
• sem respeito ao piso salarial determinado pela categoria;
• com funcionários sem seguro de vida;
• não recolhendo os encargos sociais;
• não arcando com as responsabil idades civi l e criminal.
Invariavelmente, por ocasião da proposta de serviços, essas
empresas informam ao tomador de serviços, que não existem
problemas, que as exigências da lei só são aplicadas ao vigilante que
trabalha armado. O que não é verdade!
Neste caso, a legislação existente é bastante clara e específ ica.
Determina que toda empresa que exercer a prestação de serviços de
vigi lância ou segurança (no caso inibir ou coibir a ação criminosa), com
profissionais armados ou desarmados, deverá possuir a Autorização de
Funcionamento, documento que deve ser renovado anualmente, e que
permite à empresa explorar este ramo de atividade.”
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11.6 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A aquisição de equipamentos de segurança, principalmente
em se tratando de produtos eletrônicos e de informática, requer uma
atenção especial do responsável pela segurança da empresa.
Antes de adquirir tais equipamentos, procure antes responder
às seguintes perguntas:
a) Os equipamentos possuem uma origem idônea?
b) O fabricante ou revendedor opera legalmente?
c) Existe alguma garantia?
d) O equipamento é realmente necessário?
e) O custo é compensador?
f) Existe pessoal habil i tado para operá-lo?
g) Ele atende às necessidades da empresa?
h) É de fácil manutenção?
i) É de tecnologia atualizada?
j) A qualidade e eficácia foram testadas?
Só após essa análise criteriosa, será possível adquirir materiais
e equipamentos de boa qualidade, realmente úteis e necessários à
empresa.
Por Jocemar Pereira da Silva & Plácido Ladercio Soares www.grupojocemar.com.br