_manual_gestao_das_organizaÇoes2010
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Curso de Tcnico Superior de Segurana e Higiene no Trabalho
MANUAL DE GESTO DAS ORGANIZAES
21 Horas
Formadora: Cristina Carvalho
Entidade: Concluso, Lda
Local: Viseu
Setembro e Outubro de 2010
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NDICE
Pg.
CAPTULO I Evoluo do Histrico Organizacional03
CAPTULO II Factores Organizacionais de Avaliao do Desempenho Individual eOrganizacional................................................................................................................ 16
CAPTULO II I Plano de Gesto de Carreiras/Competncias/Formao . 36
CONCLUSO . 51
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CAPTULO I Evoluo do Histrico Organizacional
PORQU ESTUDAR AS ORGANIZAES?
Porque envolvem as transaces de elevado valor e muito investimento. Tal factodespertou uma curiosidade natural, em conhecer o objectivo que se associado ao lucro,eficcia e eficincia das organizaes.
Assim, podemos retirar duas concluses:
As cincias no so independentes dos contextos econmicos que lhes do origem;
Estudar as organizaes implica ter esprito crtico e estar em permanente alerta paracom as contingncias e as situaes imprevistas que lhes esto associadas;
O QUE UMA ORGANIZAO?
Um "Sistema Social constitudo por grupos e indivduos que trabalham conjuntamentepara alcanarem determinados objectivos" (Greenberg & Baron);
Uma "Unidade social coordenada conscientemente com uma base de funcionamentorelativamente contnua para alcanar um objectivo ou conjunto de objectivos"(Robbins);
Pretende obter uma ou vrias vantagens (fsica, pessoal, social, econmica) ecorresponder s necessidades (pessoais, econmicas, de segurana, valorizaoprofissional, reconhecimento, etc.).
METFORAS DA ORGANIZAO
A organizao como:
Uma mquina Um organismo Um crebro Uma cultura Um sistema poltico
A ORGANIZAO COMO MQUINA
" A organizao um meio para atingir um fim" Previsibilidade Eficincia Racionalidade Burocracia
A ORGANIZAO COMO ORGANISMO
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A organizao como um organismo que tem de sobreviver e desenvolver-se no seumeio ambiente"
Adaptabilidade Flexibilidade Ateno ao meio ambiente
A ORGANIZAO COMO CREBRO
" A organizao como um crebro que processa informao e aprende"
Capacidade de tratar a informao e os seus limites; Tomada de deciso Obstculos capacidade de aprender Modelos cibernticos
A ORGANIZAO COMO CULTURA
" A organizao um sistema de regras, de rituais e de formas de pensar a que podemosdar o nome de cultura"
Diferenas entre cultura de empresa; Mecanismos culturais de controlo; Diferentes culturas dentro da mesma empresa; A dificuldade de mudar a cultura.
A ORGANIZAO COMO SISTEMA POLTICO
"Tudo na organizao passa pelo jogo das influncias, das presses, das alianas, semisso nada acontece".
Alianas dominantes Existncia de diferentes grupos de interesse; Pluralismo;
MODELO DE ORGANIZAO DE TAYLOR
Aumento da produtividade atravs da eficincia operacional;
Abordagem de baixo para cima, prtica e descentralizada;nfase:
Tarefas; Relao funo - trabalhador;
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Sistematizao e diviso do trabalho; Super-especializao
OS PARADIGMAS CLSSICOS
TAYLOR (1856 - 1915)
Considerava o funcionamento das organizaes como desperdcio de tempo, energia edinheiro devido:
"vadiagem sistemtica dos trabalhadores; falta de uniformidade nos mtodos e tcnicas de trabalho e; Ao desconhecimento de rotinas e tempos de trabalho.
FAYOL (1841-1925)
Defende a importncia de introduzir racionalidade administrativa nas organizaes;
Apresenta uma abordagem estruturalista e fisiologista;
Salienta o papel das funes de planeamento, organizao, comando, coordenao econtrolo.
Aumento da produtividade atravs das inter-relaes e disposio dos rgos daorganizao;
Abordagem de "cima para baixo", terica e centralizada;
nfase:z Estrutura, centralizao e funcionamentoz Princpios Gerais da Administrao
PARADIGMA BUROCRTICO
WEBER (1864-1920)
Defende:
O uso de regras e regulamentos escritos que regulem todas as reas da organizao;
Hierarquizao da autoridade;
Separao entre funo e propriedade;
Seleco e avaliao baseada na competncia tcnica;
Relaes sociais do tipo formal;
Remunerao baseada na funo e no tempo de servio;
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Emprego fixo e carreira regular;
Estandardizao dos procedimentos tcnicos e responsabilizao.
Aumento da produtividade atravs da previsibilidade e racionalidade comportamental;
Modelo baseado na autoridade racional;
Identidade entre meios e fins.
PARADIGMAS CENTRADOS NAS PESSOAS
A ESCOLA DAS RELAES HUMANAS
Mayo (1880-1949); Barnard (1938); Roethlisberger e Dickson (1939) Defendem que: As normas e a integrao social de indivduos e grupos influenciam o
funcionamento da organizao; O grupo tem um papel determinante na definio de comportamentos
(normas, crenas, punies, recompensas, e mudana); A estrutura informal pode no coincidir com a formal; A influncia do contedo e da natureza do trabalho nas atitudes e na
moral; O papel determinante dos aspectos informais e emocionais no
funcionamento da organizao; A organizao mais do que um conjunto de sistemas homem - mquina
individuais, mas acima de tudo uma unidade social. O aumento da produtividade baseado em novas formas de anlise e
compreenso dos processos de integrao e de grupo, i.e. doscomportamentos informais;
Baseado na concepo de "homem social"; Valoriza os processos de liderana orientada para a lealdade e para o
envolvimento.
ESCOLA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Defendem um ponto de vista humanista centrado na motivao dostrabalhadores. Argyris (1957...) Herzberg (1957...) McGregor (1960...) Likert (1961...) Maslow (1954,1962...) McClelland (1953,1958,1975...)
O trabalhador deve ter um elevado grau de controlo sobre o seu trabalho, os seusobjectivos e a forma de os atingir;
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O adequado design dos postos de trabalho (e condies associadas) como factor demotivao;
A importncia de conciliar as necessidades e objectivos da organizao e dotrabalhador;
A preocupao em desenvolver relaes de "suporte", de modo a que o trabalhadorse sinta reconhecido e valorizado.
PARADIGMA SISTMICO/MODELO DE ORGANIZAO DO SISTMICO
Katz e Kahn (1964) e Miller e Rice (1967), defendem que:
A aplicao dos contributos da Matemtica, da Ciberntica e dasTecnologias da Informao ao estudo das organizaes;
A compreenso da organizao como estando integrada num sistemadinmico, que compreende outros sistemas, com limitaes e exigncias.
A organizao como sistema aberto
Inputs; Transformao; Outputs; Ciclos de eventos; Entropia negativa como factor de sobrevivncia; Homeostase dinmica; Diferenciao
A organizao como sistema social
Variabilidade e instabilidade da aco humana;
Necessidade de actividades repetidas, duradouras, ligadas no espao e no tempo,padronizadas e complementares com vista a um resultado comum.
A organizao dinmica, como sistema de papis (noo de "homem social": papel -expectativas - reforo do pp. papel);
Clima e cultura organizacionais prprios;
Organizao eficiente e/ou eficaz, como resultado das relaes com o ambiente e dasrelaes internas (formais e informais);
PARADIGMA SCIO-TCNCIO
Emery, Trist e Bamforth (1951)
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Defendem que:
Deve ser considerada a interdependncia entre o sistema tcnico e o sistema social daorganizao, para atingir o resultado pretendido;A definio dos sistemas tcnicos deve ser adequada s necessidades psicossociais
(alterao da forma de encarar a relao Homem - mquina).
A organizao como sistema aberto e estruturado sobre dois subsistemas tcnico esocial - cujo resultado depende da integrao equitativa de ambos, sendo:
O sistema tcnico constitudo por:
z Tarefas a desempenhar e respectivas exigncias;z Tempos de execuo;z Instalaes e ambiente fsico;z Equipamentos;z Envolve: tecnologia, tempo e territrioz responsvel pela eficincia potencial da organizao.z Indivduos e as suas caractersticas fsicas e psicolgicas;z Relaes sociais;z Exigncias formais e informais;z Envolve: a organizao, as pessoas e os grupos.z responsvel pela transformao da eficincia potencial em real;z Os resultados da organizao dependem de novas formas de organizao
do trabalhoque impliquem:z Responsabilizar e potenciar a criatividade dos trabalhadores;z Motiv-los e aumentar a sua identificao com o trabalho;z Desenvolver a coeso social.
PARADIGMA CONTINGENCIAL
Burnas e Stalker (1961)Chandler (1962)Woodward (1965)Thompson (1967)Perrow (1970)Lawrence e Lorsch (1967, 1971)
Defendem que:
O estudo das organizaes se deve basear numa abordagem situacional,recusando o princpio do the one best way;
O papel de quem gere as organizaes o de desenvolver a capacidadede diagnstico e interveno mediante as circunstncias.
A estrutura e funcionamento de um sistema aberto/organizao esto dependentes,do seu interface, i.e. De vrias variveis situacionais:
O ambiente externo; A tecnologia;
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A dimenso da organizao. nfase na natureza multifacetada das organizaes Orientao para a recomendao de designs organizacionais adaptados s
contingncias.
PARADIGMA POLTICO
Crozier (1963)Friedberg (1977)Pfeffer e Salancik (1978)Mintzberg (1979, 1983)Pfeffer (1981)
Defendem que o PODER:
Atravessa o funcionamento global das organizaes, como elemento deconflito e negociao indispensvel;
Expressa-se em aces individuais e colectivas como meio para alcanarobjectivos:
Influncia o exerccio da autoridade hierrquica formal e informal, aexecuo das tarefas e as tomadas de deciso.
Como pressuposto bsico da racionalidade instrumental; Como factor estruturante da organizao. Contraria o mito da "racionalidade organizacional"; Procura compreender a relao entre poltica e organizao salientando o
papel chave do poder como varivel explicativa (recurso e fonte de acoindividual e colectiva);
Politiza a compreenso do comportamento humano e do conflito entreinteresses individuais e colectivos.
PARADIGMAS RECENTES
Rosabeth M. Kanter (1984,1989)
As organizaes eficazes devero:
z"Desapegar-se" da hierarquia;z Ter uma estrutura mais "magra" e achatada;
z Promover a comunicao horizontal, o pensamento inter-funcional, a rapidez e a flexibilidade;
z Assumir o papel estratgico de cada uma das suas reas;z Ter capacidade de negociao e menos focalizada na autoridade;z Ter capacidade de mobilizar e motivar os trabalhadores.Pascale (1990)
A organizao:
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z Como organismo com nfase nas dimenses mais soff como: oestilo, o staff e os valores partilhados;
z Baseada num modelo em rede com nveis paralelos deinteligncia.
z Em que os gestores e chefias so "facilitadores" dos processos detrabalho e os trabalhadores so envolvidos e incentivados asugerir e iniciar mudanas e melhorias sendo abandonada a ideiade status;
z Mais focalizada nos processos do que nos contedos;z Com nfase na colaborao horizontal entre unidades funcionais.
Kotter (1995)
A organizao deve ser analisada considerando, os seus sistemas - chaves:
z Informao;z Comunicao;z Tomadas de deciso;z Acesso e transformao de energia, matria e informao
efectuados;z Tecnologia;z O meio envolvente: fornecedores, clientes, mercado e
concorrncia;z Os colaboradores;z Os requisitos do sistema formal (como regulador dos
comportamentos);z O sistema social;z As alianas dominantes.
Peter Drucker (1998)
z Na era do ps-capitalismo o saber assume-se como um recursos fundamentalpara promover a produtividade e a inovao;
z As organizaes devem "aprender" a gerir sem uma lgica de autoridade;z Responsabilidade em vez de poder;z A orquestra substitui o exrcito;z Nova viso de liderana;z
Os nveis de gesto no devem assumir-se como lderes nem como decisoresnicos, mas sim como 2 propulsores" dos ditos processos.
TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAIS
z INFORMALz FUNCIONALz DIVISIONADA (p/produtos, p/posio geogrfica e p/tipo de consumidor).z UNIDADES ESTRATGICAS DE NEGCIOz ORGANIZAO POR PROJECTOz MATRICIALz ESTRUTURA EM REDE - Network Structure
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Estrutura Informal
z Muito centralizada;z N de trabalhadores reduzido;z Relaes laborais informais;z Limita-se ao lder e seus trabalhadoresz No h diviso clara de responsabilidadesz Tomada de decises muito centralizada;z Trabalho e decises divididas por reas funcionais/especializadas;z As diversas reas so separadas e controladas centralmente.z Todo o trabalho relacionado de um determinado tipo afecto a um departamento
sob a orientao de um responsvel.
Vantagens
z Lgica;z Fcil implementao;z Favorece a especializao no trabalho;z Facilita a coordenao de actividades em cada funo;z Facilita o uso racionalizado de espaos e equipamentos;z Promove a mobilidade intersectorial
Desvantagens
z Dificuldade de avaliao dos gestores, pelo facto de serem, em ltima instncia,os principais responsveis pelos resultados dos seus departamentos;
z No eficaz em organizaes de grande dimenso;z Os processos de deciso tendem a ser lentos;z No facilita a coordenao e a comunicao horizontal.z Limitativa se a organizao diversificar os produtos e/ou mercados.
Estrutura Divisionada
A organizao estrutura-se em vrias divises separadas em funo de um ou mais dosseguintes critrios:z Os produtos;z A rea geogrfica;z O mercado/tipo de clientes
Cada diviso pode incluir alguns ou todos os departamentos tambm existentes nonvel superior de gesto (ex. financeiro, marketing, produo) que prestam suportenessas reas e facilitam o controlo da mesma e sua actividade;
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z Nota: algumas organizaes optam por manter estas funesapenas no nvel superior como forma de assegurar a qualidadedos processos de deciso e a uniformizao de procedimentos.
O grau de controlo superior depende do grau de autoridade delegado em cada gestor
de linha;
Tende a gerar mais flexibilidade e especializao.
Vantagens
z Maior agressividade comercial;z Melhor avaliao dos gestores;z Melhor coordenao das actividades por produtos;z Maior interaco pessoal, de produtividade e de motivao.z Melhor utilizao dos recursos;z No caso de o critrio ser geogrfico:
z Satisfaz mais o cliente;z Aumento da participao local nas tomadas de deciso;z Menos custos de transporte e armazenamento
Desvantagens
z Aumento das necessidades de recursos humanos;z A implementao ineficaz pode dar origem duplicao de servios (pelo que s
devem ser criados/descentralizados aqueles que esto directamente relacionados;z Pode dificultar o controlo, o que pode trazer impacto negativo para a imagem e a
estratgia da organizao.z
UNIDADES ESTRATGICAS DE NEGCIO
z Resulta da formalizao jurdica da autonomia dos negcios ou zonasgeogrficas de uma estrutura divisionada;
z Um conjunto de unidades pode ser agrupada por rea em funo do sector deactividade (rea estratgica de negcio);
z aplicvel quando h diversificao total;z A estratgia e as finanas so articuladas pelaholding;z
Cada unidade tem, tambm, estas funes com estrutura prpria.ORGANIZAO POR PROJ ECTO
z Aplicvel quando os produtos/servios sofrem mutaes rpidas e/ou tm ciclosde vida curtos;
z A actividade cessa quando termina o projecto.z A estrutura cria-se em funo do trabalho a realizar e no de cargos que as
pessoas desempenhem.
Vantagens
z Permite a obteno de respostas rpidas e coordenadas;
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z A estrutura defini -se em funo do trabalho e no dos cargos ocupados;
Desvantagens
z Tende a gerar mais instabilidade e conflitos entre os trabalhadoresESTRUTURA MATRICIAL
z Corresponde combinao entre estrutura funcional e divisionada que se cruzame exercem funes complementares;
z H qualidade das operaes e coordenao (como na estrutura funcional);z Resposta orientada para o mercado (como na estrutura divisionada).z Os responsveis funcionais so responsabilizados por:z A qualidade e rapidez do trabalho;z A liderana de pessoal (mais numa perspectiva de suporte do que de
autoridade para com os gestores de produto, acabando por assumir o papelde prestadores de servios);
Vantagens
z Baixo custo;z Flexibilidade;z Agressividade;z Rentabilizao dos recursos humanos;z Reduo da instabilidade.z
Desvantagens
z Conflitos de papel devido "quebra da unidade de comando"
Estrutura em Rede - Network Structure
z A lgica hierrquica tradicional abolida;z Recurso ao outsourcing para servios em que tal opo representa menor custo,
menos tempo e mais qualidade;z A organizao como pequeno ncleo que se relaciona com divises, empresasonde detm capital e/ou outras empresas ou profissionais;
z A eficcia de eficincia da organizao so suportadas, em boa parte, pelacapacidade e adaptabilidade do seu sistema de informao
z Comunicao horizontal e mais intensa.Vantagens
Mais flexibilidade; Maior capacidade de adaptao; Mais possibilidade de especializao em actividades mais competitivas.
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Estrutura Descentralizada
z Mais adequada permanente mudana que se verifica nos dias de hoje;z Aumento da possibilidade de tomadas de deciso por parte dos trabalhadores;z Facilitadora da inovao permanente;z Surge o conceito de pirmide invertida, as pessoas, se forem estimuladas,podem ser competentes, pois a criatividade no um exclusivo dos gestores.z Objectivos, estratgias e polticas, estrutura organizativa e aspectos financeiros
continuam a ser definidos pelo topo da hierarquia e servem de orientao paraauxiliar cada trabalhador nas tomadas de deciso correntes;
z O controlo s se verifica posterior ou em casos de excepo e/ou em funodos resultados;
z uma estrutura eficaz na medida em que, quem est em contacto directo com assituaes (positivas ou negativas) tem mais informao sobre as mesmas e reagemais rapidamente.
zEstrutura em rede suportada em Outsourcing Estratgico
z O outsourcing estratgico consiste no estabelecimento de parcerias decooperao com vista optimizao das organizaes envolvidas;
z A longo prazo estas parcerias permitem atingir trs objectivos: melhoriatecnolgica, eficcia e flexibilidade;
z O outsourcing estratgico como relao de longo prazo permite, entre outrosaspectos, garantir mais qualidade e melhores preos.
DOWNSIZING
z Consiste, essencialmente, na reduo do nmero de nveis hierrquicos, havendouma aproximao entre o topo e a base;
z Tem como objectivo central a promoo da comunicao e da motivaoz Promove a descentralizao das decises.
Vantagens
z Mais criatividade e iniciativa;z Liderana mais participada;z Mais facilidade de adaptao a ambientes incertos;z
Mais dinamismo e flexibilidade.zDesvantagens
z Aumenta o nmero de subordinados, por chefia o que a pode sobrecarregar;z Requer um maior investimento na admisso e formao dos trabalhadores;z Gera, frequentemente, uma m imagem - conotao negativa com reduo
drstica do n de efectivos (reduo da produtividade, da vantagem competitivae da moral);
z "Anorexia" empresarial (faz perder no s a gordura, mas tambm o msculo).Consequncias de problemas estruturais
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z Problemas ao nvel da rapidez e qualidade das tomadas de deciso - a estruturadificulta os processos de comunicao e informao;
z Inovao insuficiente ou inexistente - a estrutura dificulta uma adequadaintegrao e coordenao, informao e inputs do meio ambiente, o que impedeou retarda respostas adequadas s exigncias;
z Conflito excessivo e disfuncional - a estrutura dificulta a coordenao e acomunicao.z "Trabalha-se" mais para os objectivos especficos dos departamentos do que
para os organizacionais.
Adaptabilidade da Estrutura Organizacional
z No se pode afirmar de forma segura que determinado tipo de estrutura garante partida o sucesso de uma organizao.
z Assim, importa, acima de tudo, que se tenha presente que a noo deadaptabilidade de uma estrutura contingencial.
z Contudo, podem estabelecer-se linhas orientadoras gerais:A estrutura funcional mais adequada em organizaes de pequena ou mdiadimenso inseridas em ambientes estveis, com baixo grau de diferenciao;elevado nvel de especializao.
A estrutura divisionada mais adequada quando h um bom nvel dediferenciao dos produtos, necessidade de coordenao e a organizao estinserida num ambiente dinmico e em permanente mutao, sendo prementeresponder a necessidades especficas de forma rpida;
A estrutura por unidades de negcio mais adequada quando para alm de umambiente dinmico h diversificao total;
A estrutura matricial mais adequada quando a organizao, para alm de ser degrande dimenso, tem produtos/servios com ciclos de vida relativamente curtos;
A estrutura por projectos mais adequada quando o mercado de tal formadinmico que os produtos tm ciclos de vida muito curtos e necessrio um
investimento de esforo acentuado num perodo de tempo muito curto;As estruturas em rede, descentralizadas e o downsizing adequam-se melhor emsituaes em que se pretende um maior envolvimento e participao dostrabalhadores (o potencial humano como principal vantagem competitiva).
A reduo do nmero de nveis hierrquicos condio necessria passagem deorganizaes pesadas e burocratizadas a organizaes dinmicas e flexveis.
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CAPITULO II FACTORES ORGANIZACIONAIS DAAVALIAO DE DESEMPENHO INDIVIDUAL E
ORGANIZACIONAL
DEFINIO
um processo pelo qual as organizaes avaliam o desempenho de cada
colaborador no cargo que lhe est adstrito, isto as tarefas que lhe esto inerentes, a
forma como as realiza e nunca dever incidir sobre as caractersticas da
personalidade do colaborador.
OBJ ECTIVOS
Definir quais os desempenhos considerados eficazes e eficientes tendo em vista os
objectivos estratgicos da empresa;
Aumentar a motivao e a performance profissional dos colaboradores;
Potencializar os contributos e mais-valias de cada colaborador.
RESULTADOS
Devem ser bem planeados e programados;
Devem conduzir pr-actividade;
Em funo dos objectivos, todos devem ter acesso e conhecimento destes e dos
resultados esperados no exerccio de cada funo;O conhecimento do que esperado em cada colaborador conduz por si s a
autoavaliaes permanentes, que permitem reduzir os nveis de ansiedade.
Uma avaliao dever ser sempre efectuada pois a sua ausncia pode conduzir a um
aumento da desmotivao.
Os resultados vo permitir premiar o desempenho considerado adequado, e pelo
contrrio punir aquele que se encontra desajustado realidade dos objectivos que a
empresa visa atingir.
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A avaliao contribuir para a melhoria dos nveis motivadores, se for feita duma
forma transparente e se verificar o feedback entre as partes
FINALIDADES DA AVALIAO DE DESEMPENHO
Melhoria do desempenho - O feedback sobre o desempenho pessoal permite ao
colaborador, chefia directa e Gesto dos Recursos Humanos, intervir, com
aces concretas e dirigidas, a fim de melhorar o desempenho.
Reviso e Ajuste salarial - Os aumentos salariais definidos por conveno
colectiva e aplicados por categoria ou nvel indiscriminadamente, tendem a ser
utilizados apenas como ponto de partida para o percurso salarial dos colaboradores.
Reviso e ajuste salarial - Hoje efectua-se um estudo sobre as necessidades
organizativas e o enquadramento dos aumentos por objectivos da organizao e
define-se um aumento salarial mdio.
A partir sete pressuposto atribui-se os aumentos de forma individualizada a cada
colaborador com base nas avaliaes de desempenho.
Bnus adicional e prmios so tambm cada vez mais importantes e definidos
pelas avaliaes.
Decises de movimentao de pessoal - As eventuais promoes e transferncias
so cada vez mais decididas em funo das avaliaes.
Comea tambm a ser frequente a definio de colaboradores "excedentrios".
Colaboradores com avaliaes muito fracas que devem ser alvo de tentativa de
desvinculao.
Necessidade de formao - Por vezes o tipo de mau desempenho indica que esse
desempenho no est directamente relacionado com o colaborador mas sim com a
sua falta de formao.
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Isto pode indicar que com um pequeno investimento em formao (quantas vezes
barata porque interna) se pode recuperar um ptimo colaborador.
Planeamento e desenvolvimento de carreira - Os feedbacks da Avaliao do
Desempenho do indicaes preciosas sobre qual dever ser o futuro organizacional
do colaborador.
Avaliao da poltica de seleco de pessoal - Quer seja um processo interno ou
externo, o processo de seleco pode ser validado atravs da Avaliao do
Desempenho dos colaboradores.
Igualdade de oportunidades - Um sistema de Avaliao do Desempenho, dever
ser transparente, honesto e criterioso, para que os colaboradores sintam credibilidade
no processo e o aceitem voluntariamente e no como algo imposto.
OS INTERVENIENTES
Num processo de Avaliao do Desempenho, temos a referir dois intervenientesprincipais:
Avaliador - Cabe a este em primeira anlise informar os seus avaliados sobre tudo o
que est em causa na avaliao. Deve clarificar os pontos em relao aos quais
subsistam dvidas e discutir aqueles em que as opinies entre avaliador e avaliado
sejam muito divergentes.
Avaliado - Deve interagir com o avaliador fazendo a sua prpria autoavaliao e
ajudando a reflectir sobre as condicionantes do seu desempenho. Deve ainda
empenhar-se no acordo sobre os objectivos a alcanar no prximo perodo de
avaliao
AS FASES DO PROCESSO DE AVALIAO DO DESEMPENHO
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Todas as fases so de extrema importncia, o descurar de uma pode colocar em
causa todo o processo ou de at fracassar.
Classificao do Desempenho - Esta fase aquela que sentida pelo colaborador
como a verdadeira avaliao.
a altura em que o avaliador classifica o avaliado (na sua presena ou no).
Em todo o conjunto de critrios (ou factores) de avaliao previamente definidos.
Esta avaliao efectuada para o perodo de avaliao em causa (normalmente um
ano).
Sesso de Reviso - O avaliador comunica ao avaliado os resultados da sua
avaliao e discutem os problemas e pontos fracos do desempenho a ela inerente.
Em seguida estabelecem os objectivos a atingir para o ano seguinte.
Perodo de Observao - Fase em que o avaliador procura identificar as mudanas
ocorridas (ou a sua ausncia) no comportamento do avaliado. Estabelece-se um
sistema de feedback (contnuo ou peridico) em que se deve reforar positivamente
as evolues e negativamente a estagnao/retrocesso.
MTODOS DE AVALIAO DE DESEMPENHO
Mtodos de avaliao orientados para o passado;
(as abordagens orientadas para o passado tm a vantagem de lidar com o
desempenho que j ocorreu e que de certo modo pode ser medido).
(a desvantagem prende-se com o facto de estar a analisar algo que j no pode ser
mudado).
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Mtodos de avaliao orientados para o futuro;
(os colaboradores obtm feedback sobre os seus esforos. Este feedback pode levar
a esforos renovados e reforados para melhor desempenho).
MTODOS DE AVALIAO orientados para o passado
Escala Grfica - o instrumento mais antigo e mais utilizado em todos os pases
sendo-o ainda mais em Portugal.
A avaliao efectuada por este mtodo muito subjectiva, uma vez que o avaliador
deve distribuir a avaliao ao longo de uma escala com vrios graus.
A Escala Grfica, baseia-se unicamente na opinio do avaliador, e os graus no se
encontram explanados e na maioria das vezes os factores de avaliao so
deficientes e nem tm relacionamento directo com a funo em causa nem mesmo
com a estratgia da empresa.
O formulrio fica completo pela simples inscrio da resposta julgada mais
apropriada para cada factor.
As respostas (graus) costumam ter valores numricos por forma a possibilitar um
clculo de resultados mdios e depois comparado com cada colaborador.
Escala Grfica - Vantagens
Barato - So apenas necessrios os formulrios de preenchimento, quenormalmente so folhas de papel.
Fcil e Rpido - Os avaliadores no necessitam de formao muito intensa nem
prolongada, uma vez que este mtodo de simples apreenso. Mesmo na sesso de
avaliao/reviso relativamente simples explicar e debater com o avaliado o
mbito do formulrio.
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Abrangente - Pode ser aplicado a um grande nmero de colaboradores sem grandes
alteraes na forma/contedo.
Escala Grfica Desvantagens
Subjectivo - Encontra-se demasiado sujeito opinio do avaliador. Determinadas
propenses, humores e preconceitos do avaliador tm grandes probabilidades de
afectar o resultado deste instrumento de avaliao.
Generalista - Se a sua abrangncia uma vantagem, a caracterstica que o permite
torna-se uma desvantagem. Ou seja, para ser abrangente este mtodo normalmente
generalista pretendendo-se que possa ser aplicado ao maior nmero de
colaboradores possvel sem alteraes de fundo.
Perfis Irrelevantes - Quando os factores especficos so deixados de fora do
formulrio, este pode tender a apoiar-se em variveis de personalidade e
comportamento que sendo irrelevantes para analisar o desempenho acabam por
diluir o significado da avaliao.
Proposta de Solues - A Escala Grfica ainda um dos mtodos mais utilizados e
com melhores resultados mesmo em empresas/organizaes em termos de
Avaliao de Desempenho, sendo mesmo um mtodo com uma complexidade
relevante.
Aps a identificao e elaborao dos factores importantes em termos de objectivos
e normas da empresa e que devem ser comuns a todas as funes da empresa, em
vez de ficarmos por a podemos identificar mais alguns que so centrais em cada
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funo integrando-os no mesmo formulrio e seleccionando depois os factores a
preencher para cada situao.
Lista de Verificao - Este mtodo tambm muito utilizado e consiste em
seleccionar declaraes ou expresses que descrevem o desempenho do
colaborador.
Por detrs desta lista pr-formatada encontram-se, por vezes, diversas pontuaes
cuja funo ponderar o resultado final em funo dos objectivos e normas
estratgicas da empresa.
Se esta lista estiver concebida com um nmero de itens (factores) relevante e o
avaliador for correcto e honesto poderemos chegar a resultados de desempenho
bastante realistas.
Lista de Verificao - Vantagens
Econmico - Tal como o mtodo anterior este tambm bastante econmico, uma
vez que o maior dispndio o tempo aplicado na elaborao e ponderao da lista.
Lista de Verificao - Vantagens
Formao Limitada - No implica uma formao muito dilatada para alm da que
necessria quando se decide implementar um Sistema de Avaliao de
Desempenho.
Este um mtodo de fcil apreenso e compreenso pelo que as necessidades de
formao especfica so muito reduzidas.
Padronizao - sempre possvel estabelecer um desempenho-padro com o qual
comparar ao dos nossos colaboradores.
mesmo possvel flexibilizar esse desempenho-padro de forma a estabelecer metas
mais aceitveis para os colaboradores, bem como metas diferenciadas para cada
estdio de desenvolvimento do desempenho de cada colaborador.
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Tendncias do Avaliador - um mtodo muito sujeito s tendncias de
personalidade do avaliador.
Isto implica que a dado momento o avaliado pode perder a sua identidade prpria e
em termos de avaliao tornar-se a imagem do sentimento do avaliador por ele.
Critrios da Personalidade - Outro dos erros frequentes neste instrumento a
confuso por parte do avaliador entre critrios de desempenho e critrios de
personalidade.
Pode o avaliador estar a definir o perfil de personalidade (tal como ele o entende) do
avaliado ao invs de estabelecer o perfil do desempenho do mesmo.
Classificaes Absolutas - Neste mtodo no se conseguem obter classificaes
relativas, elas so sempre absolutas.
Assim, determinado comportamento entendido como positivo tem o mesmo valor
quer seja efectuado por vontade prpria e iniciativa do colaborador quer seja a
pedido e extremamente contrariado.
Lista de Verificao - Proposta de Solues
Especificar bem o que se pretende com cada factor e estabelecer mais do que umgrau optativo para assinalar.
Por exemplo, se determinado factor est presente no desempenho de um colaboradorpermita pelo menos dois graus, em que o comportamento est presente por livre
iniciativa do outro em que o mesmo est presente mas por obrigao e apssolicitao da hierarquia.
Com alternativas deste gnero estaremos a tornar o mtodo mais fivel e mais justo.
Mtodo da Escolha Forada - Consiste em escolher de duas declaraes a mais
descritiva sobre o desempenho do avaliado. Muitas vezes ambas as declaraes so
positivas ou ambas so negativas e ambas descrevem o desempenho do avaliado. No
entanto s uma pode ser escolhida devendo ser a que mais vez ocorre.
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Mtodo da Escolha Forada - Estes pares so previamente agrupados em
categorias, tais como: capacidade de aprendizagem, quantidade e qualidade de
concretizao de tarefas, relaes interpessoais, etc.
Mtodo da Escolha Forada - Vantagens
Reduz Tendncias do Avaliador - Uma vez que apresenta pares de declaraes e
no adjectivos genricos mais difcil ao avaliador ser influenciado pelas suas
prprias motivaes, interesses e opinies.
Fcil - um mtodo de fcil aplicao. Qualquer avaliador pode compreender a
metodologia sem necessidade de qualquer formao especfica e intensiva. A
"grande" dificuldade encontrar-se- na altura de avaliar quando tiver que optar por
determinadas declaraes.
Abrangente - um mtodo, em grande parte das situaes, generalista. Uma vez
que os pares de declaraes utilizados se referem a comportamentos laborais
genricos, podem ser aplicados a quase todas as funes dentro da
empresa/organizao.
Mtodo da Escolha Forada - Desvantagens
Abrangente - Ao ser generalista, este mtodo raramente tem declaraes
directamente ligadas aos cargos. Assim, no apresentando adequao ao cargo,
dificilmente podemos ajudar o colaborador a melhorar o desempenho.
Desmotivao - Pode implicar forte desmotivao num avaliador pois ao escolher
entre duas declaraes (em que ambas possam ser verdadeiras), corremos o risco de
dar a entender que o bom desempenho do colaborador na outra foi esquecido.
Mtodo dos Incidentes Crticos - Este mtodo implica que durante o perodo
definido para a avaliao (deve ser suficientemente alargado para constituir uma
observao relevante e suficientemente curto para ser aplicvel) o avaliador regista
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declaraes que descrevem comportamentos extremamente positivos ou
extremamente negativos relacionados com o desempenho dos colaboradores(um a
um).
De referir que s devem ser relatados e registados os comportamentos extremistas
pela positiva e pela negativa.
Mtodo dos Incidentes Crticos - Normalmente os incidentes registados devem
incluir uma breve explicao do sucedido.
Estes incidentes so classificados em categorias (grandes grupos) de desempenho
como por exemplo: controlo de riscos de higiene e/ou segurana; controlo de
material; desenvolvimento pessoal/profissional, etc.).
Mtodo dos Incidentes Crticos - Vantagens
Adequado - um mtodo sempre adequado funo que est a ser analisada. Os
resultados da avaliao so ptimos para dar feedback ao colaborador sobre a forma
como se est a desenrolar o seu comportamento laboral.
Reduz Tendncia de Recentividade - Como se trata de um mtodo apelativo
memria do avaliador, o registo dos incidentes crticos reduz em larga escala o risco
da tendncia para avaliar todo um perodo de desempenho apenas pelo sucedido nos
tempos mais recentes.
Mtodo dos Incidentes Crticos - Desvantagens
Durao do Processo - Em virtude de necessitar da ateno quase constante do
avaliador durante um longo perodo de tempo, arrisca-se muito a que esse avaliador
acabe por perder o rigor e a ateno viciando toda a avaliao
Ressentimentos - D ao colaborador a ntida sensao de que a sua chefia no est
disposta a esquecer incidentes passados, antes os anota e menciona quando da
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sesso de reviso/avaliao e que todo o seu desempenho pode ser marcado por
esses incidentes antigos.
Mtodo da Reviso de Campo - O grande objectivo deste mtodo obviar
subjectividade inerente s diferenas de percepes do avaliador.
Para o efeito, coloca-se no trabalho de avaliao um tcnico de R.H. que apoia os
avaliadores, procurando evitar os erros da avaliao. Aps a avaliao efectuada o
tcnico prepara um formulrio de avaliao que reenviado hierarquia directa para
reviso e aprovao final.
Mtodo da Reviso de Campo Vantagens
Reduo da subjectividade e dos erros mais frequentes - Efectivamente estes riscos
so reduzidos drasticamente em virtude da interveno do tcnico de R.H. levando a
uma avaliao muito mais fivel.
Mtodo da Reviso de Campo Desvantagens
Pouco prtico - O facto de implicar a presena e o trabalho constante de um tcnico
de R.H. em todas as avaliaes torna este mtodo pouco prtico e pouco utilizado
pelas empresas.
Testes e Observaes de Desempenho - um mtodo pouco utilizado a no ser em
funes e reas especficas (por exemplo em companhias de aviao).
Consiste em fazer o avaliado prestar provas (escritas e/ou situacionais) perante uma
comisso de avaliadores e posteriores observaes em situao real.
Mtodos de Avaliao Grupal - So utilizados para avaliar grupos de
colaboradores.
Normalmente so efectuados pela hierarquia directa e para decidir aumentos por
mritos, promoes ou outro tipo de recompensas uma vez que o seu resultado o
escalonar os elementos do grupo do melhor para o pior.
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Categorizao - um mtodo em que o avaliador lista os seus colaboradores do
melhor para o pior. O que se pode aferir daqui que uns so melhores do que os
outros, mas no se sabe em que medida que so melhores.
Por outro lado este mtodo encontra-se muito sujeito aos efeitos de haloe de recentividade.
Procura-se por vezes reduzi-los ao pedir esta avaliao a vriosavaliadores construindo uma teia de preferncias.
Distribuio Forada - Pretende-se que o avaliador agrupe os colaboradores por
blocos de desempenho.
Pode-se efectuar o mtodo para os mais variados critrios. Apesar de no se conhecer as diferenas entre colaboradores, evita-se a
tendncia central, bem como os erros de complacncia e rigor
Alocao de Pontos - D-se ao avaliador 100 pontos (normalmente) e pede-se que
os distribua por todos os seus colaboradores.
Os melhores devem receber mais pontos e os piores menos. Neste mtodo consegue aferir as diferenas existentes entre os
colaboradores.
No entanto encontra-se sujeito ao efeito de halo e de recentividade.
Comparao Emparelhada - Neste mtodo compara-se todos os colaboradores
com os seus colegas, caso a caso, por pares.
Ou seja, num grupo de colaboradores A, B, C, D e E, compara-se o colaborador A
com o B, depois C, depois com o D, e depois E e seguida o B com o C, depois com
o D e depois com o E e sucessivamente at ter-se comparado todos os colaboradores
uns com os outros.Para cada factor de desempenho previsto escalona-se o colaborador com mais
preferncias, depois o colaborador seguinte e assim sucessivamente at obtermos
uma tabela ordenada.
MTODOS DE AVALIAO orientados para o futuro
As avaliaes orientadas para o passado servem para analisar o que se fez e no paraprever ou estimular o que se vai fazer.
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Ou seja quando se premeia, premeia-se o passado.
Nas avaliaes orientadas para o futuro a focalizao encontra-se no desempenho
que potencialmente ir acontecer, avaliando-se no propriamente o desempenho mas
o potencial e estabelece-se metas para desempenhos futuros.
Auto- avaliaes - Pretende-se com este mtodo fomentar o auto-desenvolvimento
e por isso uma tcnica que permite ao colaborador auto-avaliar-se chegando por si
s concluso de onde precisa de melhorar.
Em regra o colaborador muito mais exigente ao auto-avaliar-se do que quando
recebe a avaliao feito pelo avaliador.
Avaliaes Psicolgicas -Neste mtodo so includas as tcnicas utilizadas
normalmente em Seleco de Pessoal (testes psicolgicos, entrevistas de seleco,
anlise de avaliaes passadas, etc.).
Com base nas tcnicas acima referidas o tcnico de R.H., redige umaavaliao/relatrio sobre todas as caractersticas psicolgicas, intelectuais,
emocionais e motivadoras do colaborador, bem como outras ligadas ao trabalho que
executa e que possam ajudar a prever o seu comportamento futuro.
Avaliaes Psicolgicas - Este tipo de avaliao normalmente utilizado para
cargos de mdia/alta responsabilidade(quadros mdios/superiores) e a exactido dos
resultados depende em grande parte da aptido do tcnico avaliador.
Abordagens de administrao por Objectivos - Consiste em cada colaborador e o
seu superior hierrquico estabelecerem em conjunto metas a atingir no futuro.
Estes objectivos devem ter o acordo de ambos e ser o mais mensurvel possvel.
Deve-se neste caso estabelecer feedbacks ao longo do tempo, para que se possa
balizar o comportamento dos colaboradores em relao ao atingir da meta.
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Abordagens de administrao por Objectivos - Deve-se ter o cuidado de
encontrar objectivos alcanveis, caso contrrio estaremos a provocar no
colaborador uma elevada dose de frustrao.
Por outro lado esses objectivos devem ter um grau de dificuldade suficientemente
elevado para serem considerados realmente objectivos.
Centros de Avaliao - So uma forma padronizada de avaliao que se apoia em
diversos tipos de avaliao e classificao.
Segundo esta avaliao os colaboradores so submetidos a toda a espcie de
avaliaes psicolgicas complementadas por simulaes, classificaes efectuadas
pelos pares e subordinados, debates em grupo, etc.
Centros de Avaliao - So actividades concentradas durante alguns dias
normalmente num local diferente do local de trabalho, em que psiclogos tentam
estimar os pontos fortes e fracos e o potencial de cada colaborador que frequenta o
Centro de Avaliao.
Utilizados s em casos de quadros dirigentes, at porque sendo extremamente
fiveis (cerca de 75% de probabilidade de sucesso) bastante dispendioso.
ERROS DE AVALIAO A NO COMETER
Quando se avaliam pessoas atravs de medidas, formulrios e grelhas, em grande
parte dos casos com medidas muito subjectivas, incorremos no risco de errossistemticos cometidos por avaliadores que acabam por viciar os resultados das
avaliaes.
Os erros possveis de encontrar so:
Complacncia- vulgarmente apelidado de "Chefe Porreiro".
Avalia toda a equipa pela mesma bitola: acima da mdia.
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Todos os seus colaboradores apesar de apresentarem maus resultados em termos de
objectivos so ptimos ou at mesmo bons.
Tendncia Central - o avaliador que recusa comprometer-se.
Recusa ser o "mauzinho"para os colaboradores, mas tambm a responsabilizar-sepor avaliaes muito positivas perante a direco ou administrao da empresa ouorganizao.
Encontramo-nos perante uma atitude comum nas organizaes: "nem sim, nem no:NIM Severidade- o oposto do que padece a complacncia.
Neste caso o avaliador entende todos os colaboradores que superintende como sendo
incompetentes e tm tudo a aprender (normalmente com ele).
rigoroso em excesso sendo o comportamento que outros avaliadores consideram
"Excelente" na sua opinio no passa de "Razovel".
Efeito de Halo - Quando a opinio do avaliador sobre o avaliado corrompe e
influncia a Avaliao do Desempenho do avaliado.
O avaliador no gosta de determinado colaborador apesar dele ter um bomdesempenho.
Ao efectuar a sua avaliao o avaliador tem tendncia a negativiz-la.
Este efeito particularmente preocupante quando o avaliador tem de efectuar
avaliaes a colaboradores que em simultneo so seus amigos particulares. Aqui a
tendncia a de sobrevalorizar o desempenho destes colaboradores.
Preconceito Pessoal - Consiste fundamentalmente num Efeito de Halo grupal.
Se o avaliador tem qualquer tipo de preconceito contra ou a favor de qualquer tipo
de grupo de sociedade tender a avaliar algum membro desse grupo de forma
consoante o preconceito que possui.
Recentividade - Tendncia para avaliar o desempenho de determinado perodo
apenas com base nos momentos mais recentes do mesmo, ao invs de o fazer pela
totalidade do perodo a considerar.
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Isto particularmente arriscado em mtodos que apelem memria do avaliador.
A ENTREVISTA DE AVALIAO
Tambm conhecida como Sesso de Avaliao, um acontecimento ps-
preenchimento do formulrio escolhido para efectuar o registo da avaliao.
tambm efectuada ps classificao que deve ser efectuada pelo Servio dos
Recursos Humanos, bem como ps validao dos pontos de controlo mecnico eestatstico como sejam o absentismo e/ou pontualidade.
Cuidados com a preparao da Entrevista de Avaliao
O LOCAL - Devemos ter o cuidado de escolher uma sala com temperatura
controlada e com ambiente neutro. Por ambiente neutro deve entender-se um
ambiente que no moleste nem perturbe por motivos profissionais o colaborador.Por exemplo no se deve efectuar esta entrevista num gabinete utilizado
frequentemente para levar a cabo procedimentos relacionados com processos
disciplinares, nem o gabinete da hierarquia.
O AMBIENTE - O ambiente criado deve ser descontrado, a postura do avaliador
no deve ser demasiado austera e deve tentar falar de forma natural e no-directiva.
O CONTEDO - Devemos tentar centrar a conversa nos pontos fracos e fortes do
colaborador tendo o cuidado de o cumprimentar pelos pontos fortes conseguidos e
procurar a sua opinio sobre os motivos que levaram ocorrncia dos pontos fracos.
No esquecer que esta entrevista ou sesso exploratria e evolutiva.
OS COMPROMISSOS - Devemos procurar que todos os compromissos a assumir
para o futuro bem como as propostas de melhoria sejam negociadas de forma calma,
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ponderada e consciente no mais curto espao de tempo possvel por forma a no
prolongar uma situao de ansiedade por demasiado tempo.
A DESPEDIDA - Procurar efectuar um resumo conclusivo e breve da sesso,
focando novamente os compromissos, objectivos e propostas de melhoria acordadas.
PS ENTREVISTA DE AVALIAO
Identificar se os compromissos traados esto a ser cumpridos, bem como os
objectivos para o novo perodo.
Sempre que ocorrerem desvios significativos ao acordado devemos intervir junto do
colaborador no sentido de efectuar o levantamento das dificuldades inerentes ao
cumprimento estabelecido e prontificando-nos para de imediato o auxiliarmos no
que o colaborador entender necessrio.
FACTORES DETERMINANTES DO SUCESSO/INSUCESSO
Envolvimento - Quando pretendemos arrancar com um processo de Avaliao de
Desempenho temos que garantir o envolvimento de todas as estruturas da
empresa/organizao.
Todos devem estar capacitados que um envolvimento que pode determinar mais
ou menos justia e equidade no tratamento das situaes de desenvolvimento dos
colaboradores.
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Estratgias/Objectivos/Funes - Ter sempre presente que um Sistema de
Avaliao de Desempenho que se quer justo, adequado e adulto tem que atender
sempre aos objectivos estratgicos da empresa e sua cultura organizacional.
Para que funcione e seja reconhecidamente vlido deve tambm encontrar-se
adequado s funes e s suas especificidades, bem como ao seu peso/valor no
negcio central da empresa/organizao.
Formao/Informao - Todos devem estar informados do que se pretende ao
implementar tal sistema.
Mas mais importante ainda, que todos (avaliadores e avaliados) devem ter
formao sobre o sistema a implementar de forma a perceberam claramente qual o
seu papel e o que a empresa espera deles neste mbito.
Os avaliadores devem ainda ter formao na rea comportamental que os ajude a
ultrapassar e evitar erros mais comuns na avaliao de desempenho.
Incentivos/Resultados -Todos os que mantm perfis de desempenho considerados
adequados devem ser incentivados por isso. O incentivo pode ser de vria ordem
mas deve sempre que possvel ser notrio quer para quem o recebe quer para quem
o v receber. Todos devem estar sempre conscientes que os sistemas implementados
tm efeitos prticos e conduz a alguma sada (pessoal/profissional).
PROCEDIMENTOS NO PS AVAL IAO DO DESEMPENHO
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O documento onde conste a avaliao de desempenho do avaliado deve conter a
assinatura do avaliador e do avaliado;
Nunca uma avaliao de desempenho deve estar rasurada;
Depois de elaborada e realizada uma avaliao deve ser validada pela hierarquia
superior ao departamento a que pertence;
Deve-se dar conhecimento do resultado da avaliao de desempenho s hierarquias
a que o avaliado estiver submetido;
A informao contida na avaliao de desempenho dever ter tratamento estatstico;
O resultado da avaliao de desempenho deve constar do processo individual do
avaliado;
Alm das grelhas, as assinaturas, as avaliaes devem conter um espao para
observaes dos avaliados, quer dos avaliadores (onde se deve colocar uma
apreciao global do avaliado e do avaliador, devidamente fundamentada, seja esta
de mbito positivo ou negativo).
S no final de todos os itens respeitados que o avaliado e avaliador assinam o
documento.
O departamento de Recursos Humanos deve ter a preocupao de verificar se a
avaliao de desempenho obedeceu a todos os procedimentos definidos.
COMPETNCIAS
Competncias - caractersticas individuais que permitem diferenciar os
colaboradores na realizao do seu desempenho.
Surge derivado do termo ingls SKILL - discernimento no conhecimento,
proficincia e percia numa arte especfica.
As competncias, esto associadas prtica e experincia adquirida, deve ser
analisada em termos individuais e sujeita a aprendizagem.
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A competncia uma vantagem competitiva, somos capazes de usar em simultneo
diferentes competncias
As competncias so inputs e outputs que nos conferem competitividade.
Robert K atz identifica trs tipos de competncias:
Competncia Tcnica - Conjunto de elementos que nos permitem realizar uma
dada funo
Competncia Humana - Capacidade de comunicao e de motivao.
Competncia Conceptual - Implica uma viso global e um conhecimento das
partes, fazendo a interaco entre estas.
Ao nvel da competncia aparecem trs conceitos:
Corecompetence - o que central e nuclear na organizao, quais as competncias
essenciais ao bom funcionamento da organizao.
Distinctive Competence - Identifica o que distingue a empresa da empresa
concorrente (em termos de competncias organizacionais)
Competence- a arte que a empresa tem em construir, manter os recursos de forma aque tudo parea natural.
Reflexo " as competncias so as caractersticas que se encontram submersas no
indivduo"
A GESTO DE CARREIRAS TEM COMO BASE A GESTO DE
COMPETNCIAS
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Gesto de Competncias Organizacionais - uma gesto estratgica por parte da
organizao.
uma fonte de vantagens e mais valias, algo que permite ajudar o crescimento da
organizao (pois tambm esta tem ciclos de competncias).
CAPTULO III PLANO GESTO DECARREIRAS/COMPETNCIAS/FORMAO
PROMOO E CARREIRA MULTIFUNCIONAL
O Plano de carreiras - um conjunto de aces programadas que tm por
objectivos permitir o desenvolvimento pessoal e profissional de um colaborador, de
modo a que o mesmo consiga, no mdio prazo, atingir o potencial que lhe foi
detectado.
Com o decorrer dos anos e a progressiva diminuio dos nveis hierrquicos, a
possibilidade de ascender dentro da pirmide organizacional foi diminuindo, pelo
que se foi passando a pouco e pouco para um conceito de carreira em ziguezague,
em que os profissionais laterais, circulam por diferentes funes, em movimentos
laterais.
Plano de carreiras - Uma ideia ligada carreira em ziguezague a de carreira
multi-funcional. Anteriormente, um quadro tinha a sua funo de origem e s
esporadicamente e temporariamente saia desta para efeitos de desenvolvimento.
Actualmente esta pertena funo de origem est esbatida e nalguns casos
desapareceu.
Plano de carreiras - O planeamento feito em funo do perfil de competncias
que a pessoa apresenta, com especial destaque para as reas comportamentais, e as
movimentaes permitem delinear um profissional como um elemento com
capacidade para se dedicar a um projecto complexo.
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PLANO DE CARREIRA - VANTAGENS
O estabelecimento de orientaes uniformes para o desenvolvimento de carreiras em
todos os sectores;
A implementao generalizada de ferramentas para gerir esse desenvolvimento;Assegura a consistncia inter-funcional do exerccio;
Aumenta a satisfao profissional e reduz a rotao de pessoas - chave.
PLANO DE CARREIRAS - Quais os requisitos?
Ter um prazo de execuo razovel, entre 3 a 5 anos;
Ter passos concretos bem calendarizados;Compreender sadas alternativas, caso algum dos seus elementos se mostre invivel;
Existir um compromisso claro de execuo, tanto da parte da gesto como dointeressado;
Ser verificado periodicamente a continuao do consenso e a oportunidade do quefoi planeado.
BALANO DE COMPETNCIAS
Consiste em reflectir sobre as competncias adquiridas at ao momento e a escolha
das que vo ser teis e das que no vo ser teis em termos de carreira profissional.
um processo dinmico e que permite a cada pessoa conhecer-se melhor, as suas
potencialidades e no fundo estabelecer uma trajectria pessoal e profissional.
Este balano pode ser feito individualmente ou em grupo, pode ser um instrumento
de reconverso profissional.
Pode ser utilizado para corrigir e abrir novas perspectivas de carreira.
PILOTAGEM DE CARREIRA
Pilotar implica gerir imprevistos, na nossa carreira, tambm existem estes
momentos.
Temos essencialmente de saber de onde vimos e para onde vamos.
O saber para cada indivduo, as capacidades, habilidades, limitaes e o calcanhardeAquiles.
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Pilotagem de carreira passa por diferentes fases:
1 - Anlise do passado profissional
2 - Anlise das aspiraes, motivaes e potencialidades
3 - A escolha profissional e respectiva orientao4 - Meios de Adaptao
5 - Anlise da estratgia de mudana e estabelecer um plano de aco, como
alternativa a uma situao de emergncia.
Saber gerir as nossas estratgias, polticas sociais, ticas e morais, a chave do
sucesso da pilotagem da nossa carreira.
Estratgia a utilizar na conduo de carreiras:
Formao;
Desenvolver contactos;
Persistncia;
Saber cultivar e vender a nossa imagem;
Mobilidade, flexibilidade e polivalncia de esprito;
Ter conscincia das nossas limitaes;
Sermos objectivos e realistas.
CATEGORIAS PROFISSIONAIS
Ao abordarmos os sistemas de recompensa essencial termos as definies de
alguns conceitos:
Categoria - a posio do colaborador na organizao em que se incorpora; o
conjunto de servios de tarefas que formam o objecto da prestao de trabalho e que
corresponde a uma designao.
A categoria resulta de dois factores contratuais: a funo ou servio que a empresa
precisa e por outro lado a profisso ou aptides laborais do trabalhador
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Categoria - E porque ela exprime a posio contratual do trabalhador objecto de
proteco legal e convencional.
No entanto pode ser exigido ao trabalhador servios no contidos na sua categoria
para impedir que a organizao das empresas e as suas necessidades de diviso e
especializao do trabalho, adquiram rigidez e inflexibilidade, de acordo com
determinados requisitos falamos de: (diuturnidades - perodo de permanncia naquela
categoria e corresponde a um acrscimo de retribuio; promoes automticas - subida de categoria
por mero decurso de tempo).
A categoria profissional do colaborador determinada pelo conjunto de funes
efectivamente realizadas e no pela designao atribuda pela entidade patronal.
A categoria profissional constitui o expoente da realizao do homem como
trabalhador o sinal da sua promoo humana e social, podendo considerar-se como
uma emanao do direito ao trabalho reconhecido pelo n1 do art. 53 da
Constituio da Repblica.
A entidade patronal s pode colocar o colaborador em categoria inferior aquela paraque foi contratado ou promovido, quando a mudana for imposta por necessidade
premente da empresa ou por estrita necessidade do trabalhador, mas
antecipadamente tem que ser autorizada pela ACT, bem como em casos de retomar
a categoria para que foi contratado aps ter efectuado a substituio de outro de
categoria superior.
A entidade pode encarregar, temporariamente, um trabalhador de tarefas que nosejam prprias da sua categoria profissional, desde que as mesmas no afectem
substancialmente o contedo, a forma, o lugar e o tempo como se desenvolve o
trabalho, constituindo justa causa de despedimento a recusa, pelo colaborador, da
execuo de tais tarefas.
A nomeao de um trabalhador para o exerccio interno de um cargo superior sua
categoria no lhe d o direito de requerer a sua classificao na categoria
desempenhada internamente, ainda que aquele exerccio se prolongue por mais de
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seis meses, designadamente se esse prolongamento se deveu a razes independentes
da vontade da entidade patronal.
Antiguidade - cria uma expectativa de segurana no colaborador e conta-se desde a
data da celebrao do contrato de trabalho ou com base na durao efectiva do
contrato, ou seja, desde o incio da execuo do contrato. A antiguidade afere-se
pela efectiva admisso do trabalhador, desde que este est ao servio da empresa.
No perde antiguidade o colaborador que transite duma empresa para outra que seja
associada daquela donde transitou.
Deveres acessrios do Colaborador:
Lealdade - preciso que a conduta do colaborador no abale a confiana do
empregador na idoneidade futura da sua conduta.
Assiduidade - deve estar presente nas horas e local de trabalho previamente
definido, na medida do socialmente exigvel (ausncia por motivo de frias ou
doena no viola este princpio).
Custdia - dever de velar pela conservao e guarda de instrumentos que o
colaborador utiliza.
SISTEMAS DE RECOMPENSAS
Consiste numa organizao estratgica das remuneraes, benefcios e incentivos,
que so articulados de acordo com a poltica salarial e a cultura da empresa.
Um sistema, algo que se espera dinmico e em interaco, recebe inputs e d
outputs.
Este sistema interage com as motivaes, o plano de negcios da empresa, a
organizao do trabalho da empresa em si e do colaborador.
Consoante a Misso e os objectivos assim o sistema de recompensas est articulado
sem descurar as necessidades e expectativas dos colaboradores.
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Incentivos - algo que procura fomentar um maior desempenho do colaborador,
podem ser estabelecidos por grupo ou individualmente - Aumentam a motivao e
reforam a competitividade.
Salrio - retribuio base, como compensao peridica, como forma de pagamento
proporcional ao seu trabalho.
Remunerao - um conjunto de verbas/remuneraes, tudo aquilo que o
colaborador vai receber no final do ms pelo servio desempenhado.
Benefcios - So recompensas que podem ser extensveis a todos os colaboradores
da empresa ( ex. creches, cantinas). No se traduzem em nmeros duma forma
directa.
Os benefcios podem ser de ordem social ou de ordem especfica:
Benefcios sociais - os que so aplicados a toda a populao da empresa.
Benefcios especficos - os que so aplicados a determinados grupos profissionais.
O gestor das Organizaes, tem que ter a criatividade para criar benefcios que
consigam cativar e atrair os colaboradores para aquela empresa.
Os benefcios vo aumentando de acordo com a subida na hierarquia (carto de
crdito, assistncia mdica, automvel da empresa, pagamento do parque de
estacionamento).
No estabelecer dum sistema de recompensas devemos ter em considerao:
Anlise e descrio de funes;
Imposies legais e negociaes colectivas;
Mercado de trabalho;
Tecnologia e mudana subjacente.
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Aquando a definio dum plano de sistema de recompensas deve-se atender a
vrios factores:
Equidade Interna
Pagamento fixo versus varivel
Desempenho versus antiguidade
Valor do posto de trabalho
Igualitarismo/elitismo
Pagamento abaixo ou acima do mercado
Pagamento monetrio ou no monetrio
Pagamento transparente e declarado ou pagamento oculto e no declarado.
Sempre que definirmos um sistema de recompensas, teremos que conhecer os
seguintes conceitos:
Grelha salarial - Corresponde a uma estrutura onde esto mencionadas as
categorias profissionais, o ndice e/ou valor salarial correspondente.
Nvel salarial - D a conhecer o mnimo e o mximo previsto para uma dada
categoria profissional.
Amplitude Salarial - Diferena entre o mnimo salarial e o mximo salarial
definido.
Leque Salarial - Rcio obtido entre o ponto mdio do nvel salarial mais baixo e o
mais alto.
"Todos os colaboradores tm direito a retribuio do trabalho, segundo a
quantidade, natureza e qualidade, observando-se o princpio de que para trabalho
igual salrio igual, de forma a garantir uma existncia condigna"
Na implementao de um sistema de recompensas, pelo menos o mnimo tem que
estar assegurado, tudo o que se conseguir como complemento ser sempre bem-
vindo pelos colaboradores.
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AUDITORIAS SOCIAIS
Todas as empresas deveriam estar estruturadas de forma a efectuar no mnimo
anualmente uma auditoria social, como forma sistemtica de avaliao das aces daempresa em termos de impacto social.
As auditorias no so mais do que mecanismo de medio do progresso em
termos de:
Controle de poluio;Poltica de emprego de minorias;
Desenvolvimento da comunidade envolvente por contributo dado pela empresa;
Conservao e uso eficiente dos recursos naturais;
Tipo de tratamento dado aos colaboradores e aos consumidores.
Dificuldades de realizao nas empresas:
A maioria no possui objectivos em termos sociais;
No definiram critrios de anlise e os que existem por vezes no se ajustam
realidade na empresa.
Pontos de controlo e tcnicas apropriadas para medio das variveis econmicas
nos investimentos sociais, no esto devidamente explorados;
Fazer auditorias, implica recolher dados completos, objectivos e fiveis que muitas
vezes no se encontram nas reas sociais das empresas.
Novo Movimento nos Recursos Humanos
Globalizao dos negcios
Liderana feminina
Descentralizao das decises
Orientao tecnolgica para as pessoas e no para os produtos
Gesto estratgica ao invs de gesto a curto prazoSubstituio da democracia representativa pela democracia participativa.
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Cada um de ns um gestor de si prprio, cuidado com a anlise SWOT que
fazemos da realidade, ao nvel das nossas:
Stronghts
Weakness
Opportunities
Treaths
FORMAO PROFISSIONAL
Formao de um modo clssico, ser uma experincia destinada a uma mudana de
conhecimentos, atitudes ou capacidades dos indivduos...perspectiva escolar
Formao numa conceptualizao de gesto, ser um meio ao dispor da
organizao para alcanar objectivos estratgicos e tornar consequente a mudana
que lhe est subjacente... perspectiva de gesto.
FINALIDADES DA FORMAO PROFISSIONAL
Integrao e realizao socioprofissional dos indivduos;
Adequao entre o trabalhador e o posto de trabalho;
Promoo da igualdade de oportunidades, no acesso profisso e ao emprego e
progresso de carreira;
Modernizao e desenvolvimento integrado das organizaes, da sociedade e da
economia;
Fomento da criatividade, da inovao, do esprito de iniciativa e da capacidade derelacionamento.
Nas empresas, perante os enormes gastos em formao:
Espera-se que resultem em ganhos de produtividade; Espera-se ganhar qualidade de trabalho e servios; Espera-se uma maior satisfao no trabalho; Espera-se que surjam implicaes na progresso da carreira.
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PAPIS PRINCIPAIS DA FORMAO
Acrescentar valor organizao;
Implementar estratgias definidas;
Regular problemas sociais internos;Facilitar o desenvolvimento individual;
Facilitar a comunicao interna;
Proporcionar o acolhimento
A formao deve contribuir para que:
Cada colaborador tenha a possibilidade de exercer de maneirasatisfatria, para ele prprio e para a empresa, as funes que lhe esto
atribudas; O conjunto das aces valorize o potencial dos membros da empresa
A Formao no deve ser:
Uma recompensa para os trabalhadores que nela participem; Nem um prmio, nem um castigo; Ocasio para reproduzir conceitos que se mantm imutveis ao longo de
anos;
Uma providncia que permite resolver todas as dificuldades de umaempresa.
A qualidade da formao profissional assenta em vrios factores tais como:
A anlise das necessidades; A definio dos objectivos;
A programao das actividades; A elaborao dos suportes; A afectao dos recursos.
E depende fundamentalmente dos formadores. Uma correcta definio de objectivos; Uma adequada identificao de necessidades; Uma programao/planificao das actividades; Na preparao/elaborao dos suportes Na afectao dos recursos indispensveis
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OBJ ECTIVOS DE FORMAO
um enunciado que expressa de forma clara e explicita os resultados que se
esperam alcanar com a formao.
Ex. No final da formao, o formando dever ser capaz de redigir umacarta comercial, sem recurso a qualquer consulta e cumprindo todas asnormas para este tipo de documento
OBJ ECTIVO OPERACIONAL
Diz-se que um objectivo operacional quando:
Indica claramente e em termos de comportamento directamenteobservvel ou mensurvel o que o formando dever ser capaz de fazerno final da formao, em que condies o far e com que critrios seravaliado
PARA DEFINIO DOS OBJ ECTIVOS, QUESTIONAR SOBRE:
Comportamento esperado
Que deve o formando ficar a saber? Que actividade deve realizar para o demonstrar?
Comportamento de realizao
Existem formas diferentes de realizar essa actividade? Quais as que interessam neste caso?
Critrios de xito
Atravs de que aspectos podero avaliar se o objectivo foi atingido?
CONCEITOS
Comportamento esperado - indica a actividade que o formando dever realizar no
final da formao para mostrar que adquiriu a competncia desejada.
Condies de Realizao - referem as circunstncias em que se realizar a
actividade (locais/mtodos/materiais)
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Critrios de xito - Indicam o grau de qualidade que o comportamento (ou o seu
produto deve ter para ser aceitvel. (tempo/preciso/percentagem/nvel de
qualidade).
NECESSIDADES DE FORMAO
Todas estas questes se colocam ao nvel da formao sempre que de algum modo
efectuado um levantamento de necessidades de formao que permite:
Identificar as pessoas que necessitam de formao, quais os aspectos emque precisam ser formados e quando;
Adequar os programas de formao s necessidades, nvel e capacidadesdas pessoas a formar;
Elaborar o levantamento das necessidades globais de formao.
efectuado o levantamento priori quando se verifica:
Admisso de novos colaboradores; Reduo do nmero de colaboradores; Mudana de mtodos e processos de trabalho; Substituies ou movimentao de pessoal; Faltas, licenas e frias de pessoal; Expanso dos servios; Mudanas nos programas de trabalho ou de produo; Modernizao de equipamentos; Produo e comercializao de novos produtos ou servios
Identificar necessidades de formao significa reconhecer que h um caminho a
percorrer entre as competncias e capacidades de que um indivduo possuidor num
determinado momento e as que nesse mesmo momento ou num futuro previsvel ele
necessitaria de ter para desempenhar determinada tarefa ou funo, ou desenvolver
determinada actividade profissional.
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O perfil profissional engloba, quer as competncias e capacidades necessrias para o
desempenho de uma actividade, como caractersticas pessoais requeridas pela
especificidade da actividade e at caractersticas dos prprios postos de trabalho, se
elas implicam capacidades especficas.
MEIOS DE DETERMINAO DAS NECESSIDADES DE FORMAO
Entrevista (ajuda a revelar os sentimentos, as causas e as solues possveis;
proporciona aos membros da organizao a possibilidade de expressar opinies e
sugestes).
Questionrio (permite a recolha de um elevado volume de informao em pouco
tempo; um meio pouco dispendioso; as informaes recolhidas so facilmente
quantificadas permitindo uma anlise expedita).
Centros de avaliao (assessment centers) - excelente meio para avaliar o
potencial e as necessidades especificas em formao.
Testes e Exames - ajudam a detectar as deficincias especificas nos sujeitos; os
resultados a que conduzem permitem uma rpida identificao que necessitam de
formao; os resultados a que conduzem prestam-se a comparaes entre sujeitos
Descrio da funo e Avaliao de Desempenho - Facultam as informaes
precisas, sobre os postos de trabalho e sobre o desempenho dos sujeitos; a descrio
da funo, enquanto radiografia do posto de trabalho, permite identificar as reas de
actuao que necessitam de formao.
Estatsticas e Relatrios - Permitem analisar os progressos realizados; informamsobre as consequncias dos problemas; constituem um meio privilegiado para
sensibilizar a Direco sobre as necessidades de formao.
PLANO DE FORMAO
Plano de formao- Resposta directa e organizada s necessidades de formao.
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Formao - uma aposta segura no desenvolvimento e valorizao dos
colaboradores.
Um Plano de Formao comporta as seguintes etapas.
1. Estudar e determinar a poltica de formao
2. Analisar a situao previamente.
3. Analisar as funes e as actividades profissionais e/ou competncias a transmitir.
4. Analisar as necessidades de formao.
5. Especificar os objectivos operacionais.
6. Escolher, conceber, elaborar ou prever os mtodos, as situaes e meios de
aprendizagem
7. Conceber a avaliao e os instrumentos.
8. Organizar os recursos
Obstculos organizao dum Plano de Formao:
1. De Ordem Estrutural
Falta de definio de funes; N quadros proporcionalmente pequeno Distribuio de trabalhos irregulares Pouca homogeneidade de responsabilidades Demasiadas pessoas dependentes de um chefe Uma pessoa dependente de mais de um chefe No existncia de tarefas definidas
2. De Ordem Organizacional Falta de programao de trabalho; Falta de local e de tempo; Falta de preparao de monitores; Falta de Planeamento da formao Fase de reorganizao Fase de reduo de pessoal
3. De Ordem Intelectual
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Simplismo organizacional Ignorncia Presena de pessoas menos jovens em cargos chave No existncia de sondagens sobre as atitudes formativas
4. De Ordem Geral
Propriedade excessivamente personalizada do organizao ou empresado tipo de gesto familiar
Baixo nvel de preparao das chefias Analfabetismo do pessoal Condies salariais decadentes A formao como "cortina de fumo" Quadros no convencidos da utilidade da formao
AVALIAO DA FORMAO
A avaliao da formao realizada na empresa fundamental para determinar a
eficcia e garantir ou justificar a continuidade - formao contnua.
A avaliao da formao deve ser entendida como a comparao entre os objectivos
estabelecidos no plano e os conseguidos pela consecuo mesmo pelos
participantes.
O sistema avaliativo permite:
Verificar se os objectivos e os contedos da formao foramestabelecidos de forma coerente com as necessidades da Organizao;
Verificar se os objectivos foram ou no atingidos com eficcia; Perspectivar mudanas no processo formativo para melhorar a formao
futura;
Indicar possveis reas de formao no cobertas pela formao actual; Proporcionar dados para justificar o investimento na formao.
Os instrumentos de avaliao podem ser diversos, podendo consistir em: Trabalhos individuais, escritos ou prticos;
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Trabalhos de grupo, escritos ou prticos, Na observao do desempenho do participante face a determinados
parmetros pr-estabelecidos.
a situao ideal a avaliao em contexto real de trabalho, algum tempoaps a formao.
OBJ ECTIVOS GLOBAIS DA FORMAO NAS ORGANIZAES
Proporcionar aos colaboradores uma preparao adequada ao desempenho ptimo
das suas funes;
Proporcionar organizao o desenvolvimento dos Recursos Humanos
Contribuir para a criao de condies favorveis mudana de comportamento e
atitudes dos trabalhadores
A avaliao de ser considerada parte integrante do processo formativo e
eminentemente auto-avaliativa.
Os colaboradores, quando beneficiam do direito formao, responsabilizam-se
pelas suas tarefas e dedicam-se de forma mais envolvente e responsvel empresa e
aos seus objectivos
CONCLUSO
Espero que este manual assim como os conhecimento adquiridos em contexto de
formao tenham estimulado e incentivado todos os futuros tcnicos a prticas, cada vez
mais saudveis nos locais de trabalho e que pelo exemplo, consigam que os outros as
vivenciem, tornando assim os locais de trabalho, aprazveis e acima de tudo sos.
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