marcas e suas estratégias no atletismo - rio 2016

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JOGOS OLÍMPICOS 2016 – MARCAS ESPORTIVAS NO ATLETISMO EQUIPES – ATLETAS – MEDALHAS – ESTRATÉGIAS DAS MARCAS www.jambosb.com.br

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Page 1: Marcas e suas estratégias no Atletismo - Rio 2016

JOGOS OLÍMPICOS 2016 – MARCAS ESPORTIVAS NO ATLETISMOEQUIPES – ATLETAS – MEDALHAS – ESTRATÉGIAS DAS MARCAS

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Page 2: Marcas e suas estratégias no Atletismo - Rio 2016

Assim como foi feito em relação aos Jogos Olímpicos de Londres, apresentamos a seguir um trabalho sobre as marcas esportivas que patrocinaram os 200 países participantes das competições de atletismo nos Jogos do Rio 2016.

O desempenho das marcas em termos de conquistas de medalhas e um comparativo em relação ao evento de 2012 são partes do conteúdo da análise.

Pela expressiva quantidade de países e pelo aspecto democrático da esporte, o estudo também permite identificar as prováveis estratégias das marcas ao se associarem às equipes nessa modalidade.

MARCAS ESPORTIVAS NO ATLETISMO – JOGOS OLÍMPICOS 2016

Produzido e editado por Jambo Sport BusinessIdel HalfenLuiz RattoFrancisco MachadoSETEMBRO 2016 www.jambosb.com.br

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ANÁLISE GLOBAL

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350 atletas (14,9%)

54 países (27,0%)

937 atletas (39,9%)

47 países (23,5%)

346 atletas (14,7%)

44 países (22,0%)

158 atletas (6,7%)

12 países (6,0%)

214 atletas (9,1%)

3 países (1,5%)

DISTRIBUIÇÃO POR CONTINENTE

Nos Jogos do Rio houve ainda a participação de uma equipe de refugiados com 6 atletas

Ásia

Europa

ÁfricaAmérica do Sul

América do Norte

96 atletas (4,1%)

14 países (7,0%)

Oceania

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242 atletas (10,3 %)

25 países (12,5%)

América Central

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A quantidade de países (200), considerando que o time derefugiados seja um país, se manteve igual à de 2012.

Por continente, houve um país a mais na África e outro na AméricaCentral, ao passo que saíram dois da Oceania e um da Ásia.

O número de atletas saltou de 2.188 para 2.349, sendo a Europa oúnico continente em que houve redução.

A quantidade de marcas aumentou de 26 para 27, resultado deentradas e saídas de várias delas.

O número de equipes sem fornecedor de material esportivo caiu de61 para 42, enquanto o número de atletas que fazem parte dessasequipes praticamente se manteve, passando de 145 para 144, oque em termos percentuais significou uma queda de 6,6% para6,1%.

Cumpre observar que nos Jogos Olímpicos mesmo que o atletatenha um patrocínio pessoal, esse não foi considerado nessaanálise, ou seja, o número de atletas é calculado através dosomatório do tamanho de cada equipe.

PAÍSES E ATLETAS

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A Nike se mantém como a marca mais presente tanto no que tange aos países – dezessete a mais do que em 2012 –como no número de atletas, 98 a mais do que em Londres.

A Puma e a Asics passaram a ser vice-líderes em quantidade de países, enquanto a Adidas, apesar de ter perdido oitoequipes, o que lhe representou um decréscimo de 194 atletas, se mantém como 2ª marca em número de atletas.

Fazem parte desse quadro as cinco maiores marcas, as quais suprem 56,6% dos países – era 54,5% em 2012 – e 69,9%dos atletas, 7,1 pontos percentuais a menos do que foi em Londres. Esses percentuais denotam que as marcas quecresceram no patrocínio a países (Nike e Puma), o fizeram com equipes menores do que a média das já patrocinadasem Londres.

Uma 6ª marca começou a aparecer com números consideráveis na Rio 2016: a espanhola Joma com 9 países e 180atletas, sendo que na edição anterior esses números eram 3 e 77. Se a somarmos às 5 maiores, vemos uma tendênciaforte de concentração nesse mercado.

PRESENÇA DAS MARCAS

2016 2012 2016 2012 2016 2012 2016 2012

Nike 62 45 915 817 31,0 22,5 39,0 37,3

Puma 15 11 184 138 7,5 5,5 7,8 6,3

Asics 15 15 242 192 7,5 7,5 10,3 8,8

Mizuno 12 20 56 95 6,0 10,0 2,4 4,3

Adidas 10 18 248 442 5,0 9,0 10,6 20,2

Número de países Número de atletas Percentual países Percentual atletas

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QUADRO DE MEDALHAS

Das 27 marcas que apareceram nos uniformesdas 200 equipes que disputaram o atletismoem 2016, 17 subiram alguma vez ao pódio,sendo que uma representante de uma equipesem “patrocínio” também conquistoumedalha.

A Nike foi a marca com mais medalhas deouro, 5 a mais do que em 2012, sendo tambémlíder em prata e em bronze, porém com menosquantidade do que na edição anterior.

Puma passou a ser a 2ª marca em conquistasde ouro, desbancando a Adidas que ficoucomo 3ª marca.

Em termos de medalhas de prata, a vice-liderança ficou com a Asics, seguida porAdidas e Puma empatadas. Já em bronze, aAdidas se manteve como 2ª marca..

No computo geral de medalhas, as três marcas maisvencedoras em Londres mantiveram a mesma ordem declassificação no Rio, porém, todas com um número menor demedalhas.

2016 2012 2016 2012 2016 2012 2016 2012

Nike 29 24 27 32 21 31 77 87

Puma 7 8 4 5 4 5 15 18

Adidas 5 12 4 6 11 8 20 26

361º 2 0 2 0 0 0 4 0

4F 1 0 1 0 1 0 3 0

Joma 1 0 3 0 0 1 4 1

Mizuno 1 1 0 0 0 0 1 1

Vermac 1 0 0 0 0 0 1 0

Asics 0 1 5 1 4 2 9 4

New Balance 0 0 1 0 3 1 4 1

Unit 0 0 0 0 1 0 1 0

Xtep 0 0 0 0 1 0 1 0

sem 0 0 0 0 1 0 1 0

Reebok 0 1 0 1 0 0 0 2

Saucony 0 0 0 1 0 0 0 1

Erke 0 0 0 1 0 0 0 1

Karhu 0 0 0 0 0 1 0 1

Ouro Prata Bronze Total

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ESCLARECIMENTOS

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Assim como no trabalho relativo aos Jogos de 2012, essa análise não considerou os investimentos financeiros por parte das marcas de material esportivo, já que os mesmos não costumam ser revelados, mas acredita-se que grande parte das equipes obteve apenas o fornecimento do material específico.

Ao atleta é facultada a possibilidade de usar os equipamentos de seu patrocinador pessoal, desde que não interfira no uniforme, ou seja, sapatilhas, óculos, etc. são permitidos.

Nenhuma marca que não seja a do fornecedor esportivo pode aparecer na camisa ou short do competidor, no entanto, foi possível ver atletas de um mesmo país usando uniformes de marcas diferentes pelo fato de o país não possuir um patrocinador oficial para a categoria.

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ESCLARECIMENTOS

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MARKETING

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Existem três grandes objetivos ao se optar pelo patrocínio esportivo no que diz respeito às marcas de artigos voltados ao esporte:

1. Exposição da marca 2. Interesses estratégicos em alguma localidade (novos mercados, aumento de participação, combate

à concorrência, etc.)3. Associação aos valores daquele atleta ou equipe (vitória, garra, superação, desafios, etc.)

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MARKETING

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Dependendo do objetivo traçado, existem várias possibilidades de patrocínio, entre as quais podem ser citadas:

Patrocinar países com grande população como a Nike fez com o Brasil, EUA, China e Rússia.

Patrocinar países com muitos atletas na equipe. Entre as cinco maiores equipes de atletismo em 2016, a Nike vestiu três: EUA, Alemanha e Canadá, enquanto que a Adidas ficou com a Grã Bretanha e a 4F com a Polônia. Observando que a Rússia, por ter sido punida, participou do atletismo com apenas uma atleta, o que prejudicou sua patrocinadora, visto ser um país que tradicionalmente leva muitos atletas.

Escolher países que tenham bons atletas em provas de grande audiência, o melhor exemplo aqui é a prova de 100m rasos, onde, além da exposição é possível obter a associação à velocidade e performance.

Ter atletas em provas de longa duração, pois, além da associação aos conceitos de superação, determinação e performance, há a vantagem de ter a marca mais tempo durante a transmissão para TV. www.jambosb.com.br

MARKETING

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Investir em países que tenham atletas carismáticos e que atraiam atenção da mídia.

Uma estratégia bastante interessante é a de proteger-se contra um eventual aproveitamento dos concorrentes. A Puma, por exemplo, patrocina o corredor Usain Bolt e a seleção jamaicana, dessa forma consegue que o atleta jamais apareça com alguma marca concorrente.

Por fim, o objetivo talvez mais óbvio, patrocinar equipes com mais chances de medalha. Nesse caso, é importante tomar o devido cuidado para que a marca seja também patrocinadora do comitê olímpico do país que conquistou as medalhas, para evitar que o atleta não apareça na cerimônia de premiação vestido com uma marca diferente da que competiu. Esse fato ocorreu, por exemplo, com a Alemanha, que tem o atletismo patrocinado pela Nike e o comitê pela Adidas.

É importante que fique claro que em marketing não existem verdades absolutas ou fórmulas infalíveis. A melhor maneira para se resguardar dos insucessos e ter um índice maior de acertos se dá através de estudos acerca do que acontece em todas as esferas do segmento em que se está inserido.

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MARKETING

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MARCAS

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TROCA DE FORNECEDOR

Em relação aos Jogos de Londres, houve 114 alterações de marcas nos uniformes das equipes. Nessas incluem-se também as equipes que não tinham fornecedor e passaram a ter, e vice-versa, além das trocas propriamente ditas entre fornecedores.

Evidentemente, algumas trocas trazem consequências maiores do que outras, o que se dá em função do nível técnico e do tamanho das equipes.

RELAÇÃO PAÍS / MARCA

Como parte do estudo, analisamos as relações de fornecimento em função da sede das marcas.

Das 27 marcas que aparecem como fornecedoras das 200 equipes, 11 patrocinam o país onde ficam localizadas a matriz de suas marcas, são elas: 4F (Polônia), Asics (Japão), Audimas (Lituânia), Grand Sport (Tailândia), H&M (Suécia), Joma (Espanha), Nike(EUA), Outpace (Portugal), Shamel (Arábia Saudita), Unit (Sérvia) e Vermac (Bélgica).

Dos demais países que sediam as 5 principais marcas, vemos a Alemanha ter o patrocínio da Nike em detrimento à Adidas e Puma, e o Japão escolher a Asics, ao invés da japonesa Mizuno.

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MARCAS

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ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

Sem entrar no mérito do investimento financeiro, é possível identificar, com relativo grau de assertividade, as estratégias das principais marcas esportivas.

Através desse estudo, podemos ver que a Nike se consolidou na liderança ao aumentar o número de equipes que ostentam sua marca nos uniformes e, consequentemente, a quantidade de atletas.

A marca norte-americana se mostrou bem representada tanto no tocante a equipes com grande número de atletas (EUA, Alemanha, Canadá, Ucrânia e China), como no que tange a equipes com expressivo número de medalhas (EUA e Quênia).

Além disso, a marca vestiu o Brasil, país-sede, e em relação aos Jogos de Londres, trouxe para seu portfólio países como Hungria (ex-Adidas), Rep. Tcheca (ex-Puma) e Bulgária (ex-Asics).

Complementa sua estratégia no atletismo, o fato de estar presente em equipes de todos os continentes, sendo que o time de refugiados também usou sua marca.

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A Adidas que se manteve como a 2ª marca em número de atletas e passou a ser a 5ª em número de equipes.

A proibição do uso das três listras no uniformes, instituída desde os Jogos de 2008, se manteve, o que, sem dúvida, faz a empresa perder em termos de visibilidade.

Seus países com mais atletas foram: Grã Bretanha, Austrália e Etiópia, sendo a nação europeia e a africana ass maiores responsáveis por medalhas no atletismo para a marca, que tem como um dos principais atletas o fundista inglês Mo Farah.

No decorrer do ciclo olímpico, a empresa alemã teve perdas bastante significativas, dentre as quais se destacam: França para a Asics e Cuba e Bahamas para a Puma.

O que se depreende aqui é que a Adidas não tem priorizado o patrocínio às equipes nacionais de atletismo, talvez preferindo a opção do patrocínio individual, que lhe daria visibilidade mais frequente, ou ainda, investindo no próprio comitê olímpico nacional, como faz com a Hungria e com a própria Alemanha.

ESTRATÉGIAS

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A japonesa Asics se manteve, agora bem perto da Adidas, como a 3ª marca com mais atletas, e se tornou, empatada com a Puma, a 2ª marca com mais equipes.

Os principais países que usaram Asics, tanto em número de atletas como de medalhas, foram: França e Japão.

Em relação aos Jogos de Londres, suas principais perdas aconteceram através das idas de Irlanda e Nova Zelândia para New Balance, da Bulgária para Nike e da Eslovênia para Joma, as quais foram, em parte, compensadas pela vinda da França.

Provavelmente, com uma verba menor, a marca japonesa, aumentou sua abrangência em termos continentais, já que passou a ter equipes nas Américas do Sul e Central.

ESTRATÉGIAS

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Nos Jogos Rio 2016, a Puma assumiu a vice-liderança em número de equipes, porém permaneceu como a 4ª em número de atletas.

Ter a Jamaica como um de seus países proporciona à marca um excelente retorno de imagem, afinal de contas, pode contar com o maior velocista de todos os tempos, Usain Bolt –patrocinado também individualmente pela empresa – , além de um plantel que confere ao país uma imagem fortemente atrelada à velocidade.

Nessa edição, passou a vestir também Cuba e Bahamas que até Londres eram patrocinadas pela Adidas.

Suas maiores perdas no ciclo foram: Rep. Tcheca e Uganda para Nike e Suécia para H&M.

ESTRATÉGIAS

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A japonesa Mizuno ficou como a 4ª marca com mais países nos Jogos do Rio, porém, em quantidade de atletas foi a 6ª marca mais presente.

Seu desempenho em termos de conquistas de medalhas também continuou bem sofrível, apenas uma.

O país com mais atletas que patrocina é o Uzbequistão.

A espanhola Joma surge como a 6ª marca em países e 5ª em atletas.

Os países com mais atletas em seu portfólio são: Espanha e Bielorússia.

ESTRATÉGIAS

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Vale ainda destacar a entrada de duas marcas cujo foco, até então, não era tão voltado ao esporte, nem tampouco à modalidade.

A polonesa 4F, que ao patrocinar o time de atletismo da Polônia - 70 atletas e três medalhas -, adotou uma estratégia bem interessante, pois começa a solidificar sua marca no cenário esportivo do país e ainda consegue aumentar seu recall globalmente.

Além do atletismo, a 4F vestiu o comitê olímpico da Polônia.

A outra é a cadeia de lojas da multinacional sueca H&M, que vestiu não apenas o time sueco de atletismo, mas também todos os atletas olímpicos do país, inclusive os de modalidades, cujas federações tinham outras marcas como patrocinadores/fornecedores de material esportivo.

Exemplificando, a federação de futebol sueca é patrocinada pela Adidas, mas nos Jogos do Rio, suas equipes jogaram com uniformes da marca H&M.

ESTRATÉGIAS

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CONTINENTES

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No quadro acima estão as marcas com mais países em seus respectivos portfólios no continente, as quais alcançam 61,1%.

Mais doze marcas aparecem como fornecedoras das demais equipes, sendo que Adidas, 361º e Joma tiveram considerável quantidade de atletas (38, 35 e 20, respectivamente).

Doze países – 25 atletas – não ostentaram marcas em seus uniformes.

A África mais uma vez foi o continente com mais equipes (54).

No Rio, os africanos conquistaram 9 medalhas de ouro, 13 de prata e 6 de bronze, o que denota progresso quando comparado com o desempenho em Londres (7 – 8 – 9).

Entretanto, as medalhas se concentraram em menos países. Em 2016 foram apenas 5 contra os 8 de 2012.

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ÁFRICA

Africa Países Atletas Países Atletas

Nike 20 173 10 92

Asics 5 10 0 0

Mizuno 4 18 6 22

Puma 4 8 3 15

2016 2012

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As quatro principais marcas atenderam 60% dos países europeus e 68,5% dos atletas dessas equipes.

A Puma supriu o mesmo número de países do que a Adidas em 2016, porém por esses somarem apenas 20 atletas, não incluímos a marca no quadro acima,

Além das quatro marcas, mais onze supriram os países desse continente.

Apenas 3 países – 35 atletas – competiram sem marcas.

O continente se mantém como o que mais levou atletas e o 2º em número de equipes.

Os países europeus conquistaram 11 medalhas de ouro, 10 de prata e 15 de bronze, ao passo que em 2012 foram 19 – 15 – 15, Decréscimo, provavelmente influenciado pela ausência do time russo.

Os resultados de 2016 foram obtidos por 18 nações, enquanto em Londres 14 países europeus conquistaram medalhas.

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EUROPA

Europa Países Atletas Países Atletas

Nike 14 280 11 371

Joma 7 110 2 54

Asics 6 149 9 114

Adidas 3 121 10 248

2016 2012

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A Puma, que em 2012 já tinha sido a marca com mais países nesse continente empatada com a Mizuno, teve em 2016 a liderança também em número de atletas.

Além das três que aparecem no quadro, outras três supriram as demais equipes.

O número de países e atletas sem fornecedores ficou igual ao da edição passada dos Jogos: 4 e 8, respectivamente.

Tanto em número de equipes como de atletas, a América Central foi o 4º continente.

Nos Jogos do Rio, 5 países do continente foram responsáveis pela conquista de 7 medalhas de ouro, 4 de prata e 5 de bronze, um desempenho inferior ao de Londres, onde 8 países ganharam 8 – 7 – 9 .

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AMÉRICA CENTRAL

América

Central Países Atletas Países Atletas

Puma 7 154 5 70

Nike 5 21 4 13

Adidas 3 29 4 103

2016 2012

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Assim como ocorreu em 2012, a Nike é a marca mais presente tanto em equipes como em atletas.

Nenhuma das outras marcas presentes em 2016 estiveram em países desse continente em 2012.

Três países, um a menos do que na edição anterior e 32 atletas, 10 a mais do que em Londres, não tiveram marcas como patrocinadoras.

Em termos de performance, os países da América do Sul melhoraram em relação aos Jogos de 2012 – quando uma apenas uma medalha de prata foi conquistada, – ganhando dessa vez, através de 3 países: 2 medalhas de ouro e uma prata.

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AMÉRICA DO SUL

América

do Sul Países Atletas Países Atletas

Nike 5 105 5 79

Asics 1 13 0 0

Karhu 1 4 0 0

New Balance 1 2 0 0

Under Armour 1 2 0 0

2016 2012

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Com três países, a América do Norte teve como fornecedores nas duas edições analisadas apenas duas marcas, sendo uma delas a Nike, que patrocinou os EUA e o Canadá nos dois eventos.

Já o México teve a Joma como fornecedora em 2016 e a mexicana Atletica em 2012.

No Rio, todos os países da América do Norte ganharam medalhas, no total foram: 14 de ouro, 12 de prata e 13 de bronze. Um desempenho bem superior ao obtido em Londres, onde dois países conquistaram: 9 – 13 – 8.

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AMÉRICA DO NORTE

América

do Norte Países Atletas Países Atletas

Nike 2 194 2 169

Joma 1 20 0 0

2016 2012

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Acima estão as cinco marcas com mais equipes asiáticas, as quais representaram 50% dos países desse continente no atletismo. Completam a relação de fornecedores mais sete marcas.

Não tiveram patrocinadores 36 atletas de 15 países.

Tanto em termos de equipes como de atletas, a Ásia é o 3º continente em quantidade.

No Rio, 6 países asiáticos conquistaram 4 medalhas de ouro, 5 de prata e 4 de bronze. Em Londres, o mesmo número de nações do continente ganharam: 2 – 1- 8.

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ÁSIA

Ásia Países Atletas Países Atletas

Nike 10 127 11 89

Mizuno 6 33 8 54

Asics 2 67 3 65

Li Ning 2 37 0 0

Adidas 2 3 1 5

2016 2012

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Apenas as quatro marcas que constam do quadro acima estiveram presentes nos uniformes das equipes da Oceania, sendo que cinco países, representados por oito atletas, não tiveram patrocinador.

Foi o continente com menos atletas na modalidade.

Nos Jogos do Rio, somente Austrália e Nova Zelândia conquistaram medalhas: duas de prata e quatro de bronze. Em Londres, os mesmos países ganharam duas de ouro e duas de prata.

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OCEANIA

Oceania Países Atletas Países Atletas

Nike 2 14 2 4

Adidas 1 60 2 54

New Balance 1 14 0 0

Under Armour 1 2 0 0

2016 2012

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ANÁLISES

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0,9%

Repetindo o que ocorreu em 2012, a Nike é a marca com mais equipes, fato que se reproduz em todos os continentes, exceto na América Central, onde a Puma é a líder.

A Puma também cresceu tanto no geral como em todos os continentes em que esteve presente em Londres e, além disso, passou a ter equipe na Ásia.

A Asics manteve a mesma quantidade de equipes, porém ficou sem representantes na Oceania e passou a ter nas Américas do Sul e Central.

A Mizuno, vice-líder em Londres, ficou como 4ª marca no Rio, fruto da queda que teve em todos os continentes, e que lhe deixou sem nenhum representante na Europa.

Outra que perdeu bastante representatividade no que tange a países foi a Adidas, passando de 3ª para 5ª marca.

TOP 5 – MARCAS / PAÍSES

2016 2012 2016 2012 2016 2012 2016 2012 2016 2012

África 35,2 19,2 7,4 5,8 9,3 3,8 7,4 11,5 1,9 1,9

Am. Central 20,0 16,7 28,0 20,8 4,0 0,0 8,0 20,8 12,0 16,7

Am. Norte 66,7 66,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Am . Sul 41,7 41,7 0,0 0,0 8,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Ásia 22,7 21,2 2,3 0,0 4,5 5,8 13,6 15,4 4,5 1,9

Europa 29,8 22,9 6,4 6,3 12,8 18,8 0,0 2,1 6,4 20,8

Oceania 42,9 12,5 0,0 0,0 0,0 6,3 0,0 0,0 7,1 12,5

Total 31,0 22,6 7,5 5,5 7,5 7,5 6,0 10,1 5,0 9,0

AdidasNike Puma Asics Mizuno

Page 33: Marcas e suas estratégias no Atletismo - Rio 2016

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7,112,04,94,7

10,013,8

010,72º

0,9%

Nesse quadro é possível ver um aumento de participação da Nike, que só decresceu na Europa.

A Puma também aumentou sua participação basicamente em função do seu crescimento na América Central.

Diferente do que ocorreu em relação ao número de equipes, aqui a Asics aumentou sua participação.

Mizuno e Adidas tiveram quedas significativas.

TOP 5 – MARCAS / ATLETAS

2016 2012 2016 2012 2016 2012 2016 2012 2016 2012

África 48,6 32,5 2,3 5,3 2,9 1,4 5,1 7,8 10,0 11,3

Am. Central 8,7 5,8 63,6 31,3 1,2 0,0 2,1 8,0 12,0 46,0

Am. Norte 90,7 90,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Am . Sul 66,5 62,7 0,0 0,0 8,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Ásia 36,7 4,1 0,6 0,0 19,4 3,0 9,5 2,5 0,9 0,2

Europa 29,9 37,2 2,1 5,3 15,9 11,4 0,0 0,1 12,9 24,9

Oceania 12,5 4,6 0,0 0,0 0,0 10,3 0,0 0,0 62,5 62,1

Total 39,0 37,3 7,8 6,3 10,3 8,8 2,4 4,3 10,6 20,2

AdidasNike Puma Asics Mizuno

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0,9%

A Adidas obteve o melhor índice “Medalha por País”.

Quando analisamos a relação “Medalha de ouro por país”, a Adidas obteve também aqui o melhor índice entre as cinco principais marcas, no entanto, a 361º, em função de estar presente apenas em um país, obteve a melhor relação aqui: 2,0.

Na análise “Medalha por atleta”, a Nike teve o melhor índice entre as top 5, pior entretanto do que a 361º com 0,103 e a New Balance com 0,095.

E por fim, na “Medalha de ouro por atleta”, tivemos a Puma como a melhor, ainda que abaixo da 361ºcom 0,051 e da Vermac com 0,040.

Os números ao lado são calculados através da divisão do número de medalhas (geral/ouro) conquistadas pelo número de países e atletas que cada marca patrocinou.Exemplificando, os atletas dos países que usaram Nike conquistaram 29 medalhas de ouro, dividindo esse valor por 62, que é a quantidade de países que tiveram o apoio dessa marca, chegamos ao índice de 0,468

RELAÇÃO MEDALHAS POR PAÍS E ATLETAS

Nike Puma Asics Mizuno Adidas

Medalha/País 1,242 1,000 0,600 0,083 2,000

Medalha / Atleta 0,084 0,082 0,037 0,018 0,081

Ouro / País 0,468 0,467 0,000 0,083 0,500

Ouro / Atleta 0,032 0,038 0,000 0,002 0,020

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