memorial descritivo rev 08 2012 ra bvar 1501966 01

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  • 8/19/2019 Memorial Descritivo Rev 08 2012 RA BVAR 1501966 01

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    MEMORIAL DESCRITIVO

    SISTEMA DE PREVENÇÃO

    E COMBATE A INCÊNDIO

    VERSÃO N° DATA FASE AUTOR0 24.11.04 EMISSÃO INICIAL Valdiney1 17.12.04 REVISÃO GERAL Valdiney2 20.12.05 REVISÃO GERAL Edson3 04 .03.08 REVISÃO GERAL Edson4 23.08.12 REVISÃO GERAL Nibracon

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    DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO – PADRONIZAÇÃO 2

    SUMÁRIO Página 

    1.0 – EXTINTORES 1.1 – Objetivo........................................................................................................................... 031.2 – Referências Técnicas........................................................................................................ 03

    1.3 – Classificação dos Extintores ............................................................................................ 031.4 – Instalação e fixação.......................................................................................................... 041.5 – Identificação......................................................................................................................051.6 – Especificação.....................................................................................................................06

    2.0 – SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA  2.1 – Objetivo........................................................................................................................... 072.2 – Referências Técnicas..........................................................................................................072.3 – Classificação dos Sistemas de Iluminação de Emergência...................................................072.4 – Baterias ...........................................................................................................................102.5 – Instalação.........................................................................................................................122.6 – Especificação....................................................................................................................13

    3.0 – SISTEMA DE DETECÇÃO DE FUMAÇA E ALARME DE INCÊNDIO 3.1 – Objetivo.......................................................................................................................... 143.2 – Referências Técnicas.........................................................................................................143.3 – Classificação das Centrais ................................................................................................143.4 – Definição dos Acessórios..................................................................................................163.5 – Circuitos de interligação / Eletrodutos...............................................................................183.6 – Especificação....................................................................................................................19

    4.0 – SISTEMA DE HIDRANTES 4.1 – Objetivo...........................................................................................................................204.2 – Projeto.............................................................................................................................204.3 – Registro de Recalque .......................................................................................................204.4 – Abrigo de hidrantes e Acessórios......................................................................................214.5 – Distribuição dos Hidrantes................................................................................................244.6 – Dimensionamento do Sistema..........................................................................................254.7 – Reservatório e Reserva de Incêndio...................................................................................264.8 – Bomba de incêndio e quadro Elétrico de Comando..........................................................264.9 – Acionadores da Bomba de Incêndio..................................................................................284.10- Tubulações, Registros e Conexões....................................................................................284.11- Especificação....................................................................................................................29

    5.0 – PORTA CORTA FOGO 5.1 – Objetivo............................................................................................................................305.2 – Classificação e Aplicação...................................................................................................305.3 – Identificação......................................................................................................................305.4 – Instalação..........................................................................................................................315.5 – Especificação.....................................................................................................................32

    6.0 – SINALIZAÇÃO6.1 – Objetivo............................................................................................................................33

    7.0 - CORRIMÃO7.1 – Instalação..........................................................................................................................34

    ANEXO A – Materiais Homologados...................................................................34ANEXO B – Documentos de Identificação...........................................................55 ANEXO C – Sinalização Padrão...........................................................................56 

    ANEXO D – Plano de Manutenção......................................................................58

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    1 - EXTINTORES

    1.1 - OBJETIVO

    1.1.1 - Este Memorial estabelece critérios para proteção contra incêndio emedificações e/ou áreas de risco por meio de extintores de incêndio (portáteis ou sobrerodas), atendendo ao previsto no Decreto Estadual 56.819/11.

    1.1.2 - Para todas as informações a serem verificadas, adotar como referência aNBR12693 (Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio) e Instrução Técnica IT-21/11 (Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo).

    1.2 - REFERÊNCIAS TÉCNICAS

    1.2.1 - Para maiores esclarecimentos consultar as seguintes normas:NBR 9443 Extintores de Incêndio classe A – ensaio de fogo em engradado de

    madeira;NBR 9444 Extintores de incêndio classe B – ensaio de fogo em líquido inflamável;NBR 12992 Extintores de Incêndio classe C – ensaio de condutividade elétrica;NBR 11716 Extintores de incêndio com carga de gás carbônico;NBR 13485 Manutenção de terceiro nível (vistorias em extintores de incêndio);NBR 12693 Extintores de incêndio com carga de pó e pó ABC;NBR 12962 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio;NBR 11715 Extintores de incêndio com carga de água;

    NBR 11751 Extintores de incêndio com carga de espuma mecânica;NBR 11762 Extintores de incêndio portáteis com carga de halogenados;

    1.3 - CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES

    1.3.1 - Os extintores devem ser classificados conforme a natureza do fogo e domaterial combustível como segue e preferencialmente adotados os padrões decapacidade de carga indicados:

    Extintor de Água Pressurizada (AP) – 10L: indicado para classes de incêndio tipo “A”

    ( madeira, papel , panos, borracha, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas).

    Extintor de Pó Químico Seco ( PQS ) - 4 e 6 Kg: é indicado para classes de incêndiotipo “B” (líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos, graxas).

    Extintor de Gás Carbônico ( CO2) – 4 e 6 Kg: é indicado para classes de incêndiotipo “C” ( equipamentos e instalações elétricas energizados ).

    Extintor de Pó Químico Seco ABC ( PQS-ABC ) 4 Kg: é indicado para as três classes deincêndio acima citadas, devendo ser evitado o uso em locais com componentessensíveis como CPDs ou salas de Racks. Nesses locais deve ser usado CO2.

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    1.3.2 - Os extintores de incêndio devem ser adequados à classe de incêndiopredominante dentro dá área de risco a ser protegida, de forma que sejamintercalados na proporção de dois extintores para o risco predominante e um para aproteção do risco secundário.

    1.4 - INSTALAÇÃO E FIXAÇÃO

    1.4.1 - Os extintores deverão obrigatoriamente serem instalados em paredes oudivisórias, a altura de fixação do suporte deve variar, no máximo, entre 1,60m dopiso, e de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo 0,20m do pisoacabado, sendo que o suporte deverá ser fixado com bucha e parafuso .

    1.4.2 - Caso não for possível a instalação convencional, será permitido que osextintores fiquem sobre o piso acabado, desde que permaneçam apoiados emsuportes apropriados com altura entre 0,10 m e 0,20 m do piso. Neste caso aContratante deve ser consultada para autorizar a instalação.

    1.4.3 - Os extintores não devem ser instalados em escadas, devem estar desobstruídose devidamente sinalizados de maneira que haja menor probabilidade de o fogobloquear seu acesso, seja visível para que todos os usuários fiquem familiarizados coma sua localização, não fique obstruído por pilhas de materiais, esteja junto ao acessodos riscos e sua remoção não seja dificultada por suporte, base ou abrigo.

    1.4.4 – Em áreas externas e descobertas, os extintores deverão ser protegidos por umabrigo contra intempéries e danos físicos .

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    1.4.5 - Deverão ser fixados conforme projeto de combate à incêndio prevendo nomínimo a seguinte condição:

    -  Manutenção do Auto-atendimento: CO2 6 Kg-  Circulação da Retaguarda/Expediente: AP e CO2 4 ou 6 Kg ou Pó ABC -  Expediente: AP e CO2 6 Kg ou Pó ABC -  Publico (Gerencia e Caixas): AP, CO2 6 Kg ou Pó ABC -  Publico (Auto-atendimento): AP ou CO2 4 ou 6 Kg ou Pó ABC -  Sala de Equipamentos: CO2 6Kg -  Áreas Departamentais: conforme projeto de Combate à Incêndio -  Helipontos: 

      Ao nível do solo:a) até 4500 kg: 02 PQS de 12Kg , 02 CO2 de 6Kg e 01 Espuma/AP de 75 l.

    b) acima de 4500 kg: 04 PQS de 12Kg , 02 CO2 de 6Kg , 01 Espuma/AP de 75 l e01 PQS de 70Kg.  Elevados:

    a) até 4500 kg: 04 PQS de 12Kg , 01 PQS de 70 Kg e 01 Espuma/AP de 75 l.b) acima de 4500 kg: 04 PQS de 12Kg , 02 CO2 de 6Kg e 01 PQS de 250 Kg e 01

    CO2 de 45 Kg .

    1.5 - IDENTIFICAÇÃO

    1.5.1 - Os extintores deverão ser fornecidos, devidamente identificados com selo dofabricante credenciado junto aos organismos de certificação, em atendimento as

    Normas Brasileiras, INMETRO e Ministério do Trabalho.1.5.2 - Além do anel plástico localizado na parte superior do cilindro, contendo o mêse ano dos serviços realizados, cada extintor deverá ter a etiqueta de “Controle deInspeção”, conforme NR-23 do Ministério do Trabalho.

    1.5.3 - Além da identificação do fabricante por Norma os extintores deverão ser

    sinalizados de acordo com o padrão do Banco (vide modelo 1 do Anexo B).

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     1.5.4 - Nas áreas de depósitos e garagens deve ser pintado de vermelho, com bordasamarelas uma área de piso sob o extintor, a fim de evitar que seu acesso sejaobstruído. Esta área deve ter no mínimo as seguintes condições: área pintada devermelho de 0,70 m x 0,70 m; bordas amarelas: 0,15 m de largura.

    1.6 - ESPECIFICAÇÃO

    1.6.1 - Não serão aceitos extintores de mais de um fornecedor/fabricante, dando-sepreferência aos já homologados pelo Departamento do Patrimônio, podendo aCONTRATADA cotar outras Empresas desde que sejam credenciados junto aosorganismos de certificação, em atendimento as Normas Brasileiras, INMETRO eMinistério do Trabalho e submetido a aprovação do Banco.

    Fornecedores: Yanes, Hibero, Dinâmica, Bucka

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     2 – SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

    2.1 - OBJETIVO2.1.1 - Este Memorial estabelece critérios necessários para o desenvolvimento doprojeto e instalações do sistema de iluminação de emergência em edificações eáreas de risco, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 56819/11.

    2.1.2 - Para todas as informações a serem verificadas, adotar como referência aNBR10898/99 (Sistema de Iluminação de Emergência) e Instrução Técnica IT-18/11(Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo).

    2.2 - REFERÊNCIAS TÉCNICAS

    2.2.1 - Para maiores esclarecimentos consultar as seguintes normas:

    NBR 5410 - Instalação elétrica de baixa tensão - Procedimento

    NBR 5413 - Iluminação de interiores - Procedimento

    NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia

    NBR 5461 - Iluminação - Terminologia

    NBR 6146 - Invólucro de equipamentos elétricos

    NBR 7195 - Cores para segurança - Procedimento

    NBR 9077 - Saída de emergência em edifícios – Procedimento

    NBR 14100 - Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projetos

    2.3 - CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

    2.3.1 - Os sistemas de Iluminação de Emergência podem ser de três tipos:

    a)  Conjunto de blocos autônomos;

    b)  Sistema centralizado com baterias;c) Sistema centralizado com grupo moto-gerador.

    2.3.2 - Conjunto de blocos autônomos

    2.3.2.1 - São unidades autônomas com uma lâmpada fluorescente compacta ebateria selada, com autonomia próxima a duas horas, com fonte de energia comcarregador e controles de supervisão, possuindo sensor de falha na tensão alternada,isto é, no caso de interrupção de alimentação da rede elétrica da concessionária o

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    equipamento entra em funcionamento. Utilizado somente em emergência paraaclaramento e balizamento.

    2.3.2.2 - As luminárias devem ser constituídas de forma que qualquer de suas partes

    resista a uma temperatura de 70o

     C, no mínimo por 1 h

    2.3.2.3 - Deverá ser instalado ao lado de cada luminária um ponto de elétrica 220Vem caixa 4”x2” e tomada 2P+T quando a instalação for na parede, para os casos deinstalação no teto em forros de gesso ou modulares, a ligação deverá ser através deuma tomada do tipo macho e fêmea, também com 2P+T.

    2.3.2.4 - As luminárias deverão possuir: leds VCA de maneira a garantir a sinalizaçãopermanente da tensão 220V e dispositivo de liga-desliga para a realização de testes.

    2.3.2.5 - A fixação dos pontos de luz deve ser rígida, de forma a impedir queda

    acidental, remoção desautorizada e que não possam ser facilmente avariadas oupostas fora de serviços.

    2.3.2.6 - As luminárias deverão ser interligadas a um circuito independente protegidopor disjuntor termomagnético localizado no quadro de distribuição. O disjuntor-testedeverá ser pintado na cor vermelha, além de ser identificado por plaqueta em acrílicona cor vermelha com letras pantográficas em branco (dimensões: 4cm x 1cm x2mm),que ofereça boa aderência e resistência mecânica, contendo o número do circuito esua finalidade “ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (NÃO DESLIGUE )”.

    2.3.2.7 - Os condutores para os pontos de luz devem ser do tipo flexível,dimensionados para que a queda de tensão no ponto mais desfavorável não exceda4%. A bitola dos condutores nunca deve ser inferior a 2,5mm2

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    2.3.3 - Sistema Centralizado Com Baterias

    2.3.3.1 - Sistema que acende as lâmpadas ligadas a Central somente em emergência.É constituído de um carregador com recarga automática , supervisão da tensão eflutuação do sistema e proteção contra descarga total das baterias para sua maiordurabilidade, possuindo em seu painel leds indicativos, mostrando a situação doscircuitos de carga, controle e proteção das baterias.

    2.3.3.2 - A central, bem como as baterias, deverão ser instalados em local nãoacessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco deacidentes aos usuários. Nunca devem ser instaladas no interior de casas de máquinasde ar condicionado ou locais com permanência humana.

    2.3.3.3 - Os condutores e suas derivações deverão ser embutidos em eletrodutos de

    ferro esmaltado para instalações internas e no caso de serem externos devem serutilizados eletrodutos de ferro galvanizado, sempre com caixas de passagem do tipoconduletes de alumínio. Nesse caso deverão ser identificados com pintura de anéiscom 10 cm na cor vermelha a cada 3,0 m.

    2.3.3.4 - Todas as luminárias deverão ser ligadas em paralelo respeitando acapacidade de carga de cada circuito da central, e a central deve ser alimentada porum circuito elétrico independente (127 ou 220V), conforme item 2.3.2.6

    2.3.3.5 - A isolação dos condutores e suas derivações devem ser do tipo nãopropagante de chama. A isolação dos fios deve corresponder à norma NBR 5410 para

    suportar temperaturas de no mínimo 70oC para áreas sem material inflamável. Paraáreas com material combustível devem ser igual ou maior que 100oC.

    2.3.3.6 - Os eletrodutos utilizados para condutores da iluminação de emergência nãopodem ser usados para outros fins, salvo instalação de detecção e alarme de incêndio,conforme NBR 5410, contanto que as tensões de alimentação estejam abaixo de30VCC e os circuitos devidamente protegidos contra curtos-circuitos.

    2.3.3.7 - A polaridade dos condutores deve ser identificada conforme as cores

    previstas na NBR 8662.Para Corrente Contínua:

    a)  vermelho ou branco: positivo

    b)  cinza ou azul: negativo

    Para Corrente alternada:

    c)  Ambos os condutores pretos para 220V ou preto e azul claro para 127V

    Para ligação à terra: verde ou verde / amarelo

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     2.3.3.8 - Os condutores para os pontos de luz devem ser do tipo flexível edimensionados para que a queda de tensão no ponto mais desfavorável não exceda4%, A bitola dos condutores nunca deve ser inferior a 2,5mm².

    2.3.3.9 - A distribuição das luminárias no ambiente deverá proporcionar umacirculação segura na vertical ou horizontal de saídas para o exterior da edificação comsua devidas sinalizações, garantindo um nível mínimo de iluminamento no piso,sendo:

    d)  Locais com desnível (escadas, ou passagem com obstáculos): 5 lux.e)  Locais planos (corredores, halls e locais de refugio): 3 lux.

    2.3.4 - Sistema Centralizado Com Grupo Moto-Gerador 

    2.3.4.1 - O uso de grupo moto-gerador automático é aceito desde que os circuitosespeciais para iluminação de emergência estejam dentro de áreas protegidas paraescoamento, livre de materiais combustíveis e separados por porta corta fogo,podendo manter a alimentação em 127/220 VCA.

    2.3.4.2 - Deve ser observado que essas áreas não podem ser penetradas por vaporesdo combate para evitar condensação e consequentemente curto-circuito entre os doispólos de fiação de 127/220 VCA. Qualquer passagem dos cabos por áreas de riscoproíbe o uso de tensão 127/220VCA da rede normal ou do gerador.

    2.3.4.3 - Se o grupo moto-gerador for instalado em local confinado, para o seuperfeito funcionamento deverá ser garantido que a tomada de ar frio seja realizadasem o risco de captação de fumaça oriunda de um incêndio.

    2.3.4.4 - Para grupo moto-gerador com fonte de energia para luz de emergência, opainel de controle dos geradores deve estar próximo do acesso para garantircomunicação entre o operador e as pessoas de intervenção.

    2.4 – BATERIAS

    2.4.1 - Poderão ser utilizadas baterias de acumuladores elétricos dos tipos construtivosabaixo:

    a)  Bateria de acumuladores elétricos do tipo estacionárias de chumbo ácidoregulada por válvula ou ventilada com garantia mínima de 04 (quatro) anos devida útil;

    b)  Bateria de acumuladores elétricos de níquel cádmio regulada por válvula ouventilada, com garantia mínima de 04(quatro) anos de vida útil.

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     2.4.2 - Deverão possuir as seguintes características técnicas mínimas:

    a)  Para baterias de chumbo ácidas estacionárias a capacidade nominal em regimede descarga é definida em 10 horas até a tensão final de 1,75Volts por

    elemento a 25o

    C.b)  Para baterias alcalinas a capacidade nominal em regime de descarga é definida

    em 5 horas até a tensão final de 1,00V por elemento a 25oC.

    2.4.3 - Deverão ser instaladas em locais secos, sem umidade e mofo, com ventilaçãoadequada, preferencialmente próximo a central quando houver e serem protegidascom armário para uma melhor durabilidade.

    2.4.4 - A quantidade de baterias deverá ser dimensionada para manter o sistema deiluminação de emergência com autonomia mínima de 1h de funcionamento,garantindo durante este período a intensidade dos pontos de luz de maneira arespeitar os níveis mínimos de iluminamento desejado.

    2.4.5 - As baterias utilizadas devem ser garantidas pelo instalador para usoespecífico, obrigatoriamente do tipo estacionária, garantindo uma vida útil de pelomenos 2 anos de uso com perda de capacidade máxima de 10 % do valor exigido nainstalação. Esta garantia deve incluir a variação da capacidade da bateria de

    acumuladores elétricos com a temperatura no local de instalação. Não é permitido ouso de baterias automotivas, mesmo as do tipo seladas.

    2.4.6 - O desligamento da bateria chumbo ácida ou alcalina deve ocorrer quando atensão nos bornes atingir o nível mínimo de tensão por elemento nos dadosfornecidos pelo fabricante.

    2.4.7 - É obrigatório dispositivo adequado que impeça a inversão da polaridade de umou vários elementos na descarga rápida.

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    2.4.8 - Para a recarga de uma bateria a fonte deverá possuir um dispositivo parainiciar a recarga automática da bateria, e retornar ao regime de flutuação após atingira tensão máxima de carga.

    2.4.9 – Cada bateria instalada, deverá possuir uma identificação com a data deinstalação e garantia, conforme modelo 3 do Anexo B.

    2.5 - INSTALAÇÃO

    2.5.1 - Quando se utilizar centrais para o sistema de iluminação de emergência, os

    equipamentos bem como seus comandos devem ser instalados em local não acessívelao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco de acidentes aosusuários, tais como circulação das áreas de retaguarda nas Agências. Para Edifícioscom áreas departamentais deverá preferencialmente ficar na área de recepção ou emsala específica de supervisão predial. Nunca devem ser instalados em casas demáquinas de ar condicionado ou em locais com permanência humana. Também nãodevem ser instalados no interior das caixas de escada.

    2.5.2 - Os pontos de aclaramento deverão ser dispostos de maneira que a distânciaentre dois pontos não exceda à 15 m, sendo que nas Agências adotar a condiçãomínima de:

    a)  01 ponto na Circulação do Expediente;b)  01 ponto no Expediente;c)  02 pontos na Gerencia / Caixas;d)  01 ponto na Manutenção do Auto atendimento;e)  01 ponto na casa forte;f)  01 ponto na antecâmara;g)  01 ponto na sala de equipamentos;h)  01 ponto no Centro de Medição (Subestação).

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    2.5.3 - Para o balizamento deverão ser previstos pontos em todas as mudanças dedireção, obstáculos, saídas, escadas, etc. e não deve ser obstruída por anteparos ouarranjos decorativos, as quais deverão ser previstas as sinalizações no interior dodifusor com a inscrição “SAÍDA” ou “SAÍDA DE EMERGÊNCIA” nas cores verde ouvermelha, podendo ser dupla face ou face única dependendo do caso. As inscriçõesdevem ser sempre na área iluminada do equipamento e as dimensões das letrasconforme IT 20 do Decreto 56819/11.

    a)  Para instalação em pavimentos superiores dando acesso ao térreo por escadasa inscrição deverá ser “SAÍDA”;

    b)  Para rotas de fuga através de caixa de escada protegida por porta corta-fogo ainscrição deverá ser “SAÍDA DE EMERGÊNCIA”;

    c)  Para áreas departamentais, dando acesso a halls de circulação de edifícios ainscrição deverá ser “SAÍDA”;

    d)  Para passagens entre a Gerência e Auto-atendimento e Auto-atendimento eacesso à Rua deverão ser previstos nas Agências pontos com a inscrição“SAÍDA DE EMERGÊNCIA”, dupla face, fixados em acessórios especiais tipopendente.

    2.5.4 – Não deverão ser utilizados numa mesma instalação os sistemas de central eblocos autônomos. Dar sempre prioridade para utilização de blocos autônomos. Emcaso de ampliações ou alterações de layout, o sistema existente deverá ser mantido,expandindo-se conforme projeto e capacidade dos circuitos instalados.

    2.6 - ESPECIFICAÇÃO

    2.6.1 - Deverão ser instalados produtos homologados pelo Departamento dePatrimônio. Eventualmente a CONTRATADA poderá cotar outras Empresas desde quesejam credenciadas junto aos organismos de certificação, em atendimento as NormasBrasileiras, INMETRO e Ministério do Trabalho, sendo nestes casos, obrigatoriamentesubmetidos à aprovação do Banco.

    Fornecedores: Equipamentos: Aureon, Unitron ou Hossoi

    Baterias: AC Delco, Heliar, Moura ou Delphi.

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    3 - SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

    3.1 - OBJETIVO

    3.1.1 - Este Memorial estabelece critérios para elaboração de projetos e execução deSistemas de Detecção e Alarme de Incêndio das edificações e/ou áreas de risco,atendendo ao previsto no Decreto Estadual 56.819/11.

    3.1.2 - Para todas as informações a serem verificadas, adotar como referência a NBR9441 (Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio) e Instrução TécnicaIT-19/11 (Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo).

    3.2 - REFERÊNCIAS TÉCNICAS

    3.2.1 - Para maiores esclarecimentos consultar as seguintes normas:

    NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento;NBR 6146 Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção - Especificação;NBR 7195 Cor na Segurança do Trabalho - Procedimento;NBR 11836 Detectores automáticos de Fumaça para proteção contra incêndio –

    Especificação.

    3.3 - CLASSIFICAÇÃO DAS CENTRAIS3.3.1 - As Centrais de Detecção e Alarme de Incêndio podem ser classificadas em doistipos:

    a)  Central de Alarme de Incêndio Convencionalb)  Central de Alarme de Incêndio Endereçável

    3.3.2 - Central de Alarme de Incêndio Convencional

    3.3.2.1 - Equipamento modular para dar alerta de incêndio através do acionador

    manual (quebra-vidro), sirene, solenóide de porta corta fogo ou detector que atuamna central produzindo um sinal sonoro e visual indicando a localização do setor. Podeser classificada por laços de atuação que atuaram conforme projeto específicosinalizando o alarme na central. Cada laço poderá abranger uma área de atuaçãoconstituída de vários equipamentos de sinalização associados e definidos conformefabricante.

    Aplicação para áreas maiores ou iguais a 750 m² e inferiores a 5000m².

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    3.3.3 - Central de Alarme de Incêndio Endereçável

    3.3.3.1 - Equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos dedetecção, e converte-los em indicações adequadas e comandar e controlar os demaiscomponentes do sistema como: acionador manual (quebra-vidro), sirene, solenóide deporta corta fogo, luminária de sinalização, chave de fluxo ou detector que atuam nacentral produzindo uma informação em um painel de controle e comandomicrocontrolado com sinalizações áudio visuais distintas para incêndio e defeito, ebotões para acionamento e cancelamento do alarme sonoro, reinicialização dosistema, testes e varredura dispostos conforme fabricante. Projetada para operar emcircuito endereçável em 2 ou 3 fios, nos padrões classe A ou B. A capacidade dacentral deverá ser adequada conforme um projeto específico.

    Aplicação para áreas maiores que 5000m² ou prédios administrativos.

    Nota: todas as centrais dos sistemas de detecção e alarme de incêndio devematender, no mínimo, aos requisitos prescritos em 5.3.1.1 a 5.3.1.4 da NBR 9441.

    3.3.4 - Nas agências as centrais de detecção e alarme de incêndio devem serlocalizadas na circulação das áreas de retaguarda, onde seja possível uma fácilmonitoração de um funcionário treinado para esta função. Para Edifícios com áreasdepartamentais deverá preferencialmente ficar na área de recepção ou em salaespecífica de supervisão predial. A mesma condição cabe para os locais onde hajapainel repetidor, sendo necessário instalar ao lado um interfone para comunicaçãocom a central.

    3.3.5 - As centrais de detecção e alarme deverão ter dispositivos de teste dosindicadores luminosos, dos sinalizadores acústicos e leds indicando a condição dabateria.

    3.3.6 - As cores das indicações deverão ser: vermelho para alarme, amarelo para falhaou supervisão e verde para o funcionamento.

    3.3.7 - Será permitido no máximo a correspondência de um led na central para cadagrupo de quatro acionadores, os quais deverão estar situados obrigatoriamente nomesmo pavimento e o mais próximo possível entre si, caso contrário deverão serinstalados circuitos individuais para cada botoeira/setor.

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     3.3.8 - Nas centrais é obrigatório haver um painel/esquema ilustrativo indicando alocalização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos naárea da edificação, respeitando as características técnicas da central. Esse painel podeser substituído por um display na central que indique a localização do acionamento.

    3.3.9 - As baterias deverão ser do tipo estacionárias, seladas, com tensão de 12V ecapacidade nunca inferior a 45Ah e autonomia mínima de 24 horas em regime desupervisão, sendo que no regime de alarme deve ser de no mínimo 30 minutos, parasuprimento das indicações sonoras e/ou visuais.

    3.4 - DEFINIÇÃO DOS ACESSÓRIOS

    PAINEL REPETIDOR

    3.4.1 - Equipamento comandado pela central ou pelos detectores, destinado asinalizar de forma visual e/ou sonora, no local da instalação, ocorrências detectadaspelo sistema.

    3.4.2 - Deve ser instalado nos locais onde seja necessária ou conveniente ainformação precisa da área ou setor onde ocorre um principio de incêndio ou defeitodo sistema. O local escolhido deve possibilitar uma constante vigilância humana e defácil visualização, sendo protegido para evitar a sua inutilização prematura pela ação

    da fumaça ou fogo.3.4.3 - Nota: todo painel repetidor deve atender, no mínimo, aos requisitos prescritosem 5.3.2.1 a 5.3.2.3 da NBR 9441.

    DETECTORES

    3.4.4 - Dispositivo destinado a operar quando influenciado por determinadosfenômenos físicos ou químicos que precedem ou acompanham um princípio deincêndio no lugar da instalação.

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    3.4.5 - A seleção do tipo e local de instalação dos detectores deve ser efetuada combase nas características mais prováveis da consequência imediata de um princípio deincêndio, além do julgamento técnico, considerando-se os seguintes parâmetros:aumento de temperatura, produção de fumaça ou chama, matérias a seremprotegidos, formas e alturas do teto e a ventilação do ambiente, entre outrasparticularidades de cada instalação.

    3.4.6 - Podem ser classificados dos seguintes tipos:

    a)  Detectores de Temperatura:  A área de ação a ser empregada para essesdetectores é de 36m² para uma altura máxima de instalação de 7,0m. Podemser dos seguintes tipos:

    -   Térmicos: instalados em ambientes onde a ultrapassagem de determinadatemperatura indique seguramente um principio de incêndio.

    -   Termovelocimétricos: instalado em ambientes onde a rapidez no aumento datemperatura indique um principio de incêndio.

    b)  Detectores de Fumaça: A área de ação a ser empregada para esses detectoresé de 81m² definida pela área compreendida por uma circunferência de r=6,3me instalação em tetos planos, ambientes sem condicionamento de ar, comaltura de instalação de até 8,0m. Em ambientes cuja área de proteção sejamaior ou igual a 60% (sessenta por cento) da área de abrangência dodetector, devem ser previstas duas unidades distribuídas conforme NBR9441.Podem ser dos seguintes tipos:

    -  Iônicos: instalados em ambientes onde, num principio de incêndio hajaformação de combustão, mesmo que invisível, ou fumaça, antes dadeflagração do incêndio.

    -  Óticos: instalados em ambientes onde, num principio de incêndio hajaexpectativa de formação de fumaça, antes da deflagração do incêndio. Estesdetectores funcionam segundo dois princípios: por obscurecimento e porreflexão.

    c)  Detectores de Chama: São instalados em ambientes onde a primeira

    conseqüência imediata de um princípio de incêndio seja a produção de chama.Sua instalação deve ser executada de forma que não seja impedido porobstáculos para assegurar a detecção de foco de incêndio na área por eleprotegida.

    3.4.7 - Nota: todo detector deve atender, no mínimo, aos requisitos prescritos em5.3.3.1 a 5.3.3.7 da NBR 9441.

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     ACIONADOR MANUAL

    3.4.8 - Deverão ser instalados em locais de maior probabilidade de trânsito de pessoasem caso de emergência, tais como: corredores, halls, saídas de emergência, auto-atendimento.

    3.4.9 - Os acionadores manuais a serem instalados deverão conter: “Led” vermelhoindicando que o sistema está ativo e verde indicando que o sistema está sendosupervisionado; botão tipo “push button NF”; vidro na parte frontal e providos desinalização em seu interior equivalente a “Em caso de incêndio, quebre o vidro”.

    3.4.10 - Deverão ser instalados a uma altura entre 1,20m e 1,50m do piso acabadona forma de sobrepor, atendendo as considerações do item 5.2.5.2 da NBR 9441.

    3.4.11 - Todos os acionadores deverão possuir um dispositivo do tipo “martelinho”para facilitar a quebra do vidro.

    3.4.12 - A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa em qualquer ponto daárea protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser superior a 16m,desde que a distância entre os acionadores não ultrapasse 25m de caminho livre deobstáculos. Na separação, cada andar da edificação deve ter pelo menos 1 acionadormanual.

    3.4.13 - Nota: todo acionador manual deve atender, no mínimo, aos requisitosprescritos em 5.3.4.1 a 5.3.4.4 da NBR 9441.

    AVISADORES

    3.4.14 - O avisador sonoro deverá ser do tipo, sirene eletrônica audiovisual,independente das características das instalações.

    3.4.15 - Devem ser instalados em quantidades suficientes em locais que permitam suavisualização e/ou audição, em qualquer ponto do ambiente no qual estivereminstalados nas condições normais de trabalho desse ambiente.

    3.5 - CIRCUITOS DE INTERLIGAÇÃO / ELETRODUTOS 

    3.5.1 - Os eletrodutos deverão ser embutidos nas paredes e piso podendo ser de PVCou metálicos, desde que garantam uma efetiva proteção mecânica dos condutoresneles contidos, recomendando-se o máximo aproveitamento dos interiores dos“shafts” existentes, quando o percurso for horizontal deverá ser também consideradoa utilização dos forros no caso de serem do tipo removível, evitando maiorestranstornos de obra.

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    3.5.2 - Excepcionalmente o percurso de instalação de eletrodutos aparentes nointerior da Agência ou Departamento, serão somente aceitos após apreciação dascircunstâncias entre as partes, cabendo exclusivamente ao CONTRATANTE a decisãofinal no decorrer da obra de maneira á avaliar “in-loco”, juntamente com aCONTRATADA as reais responsabilidades de execução.

    3.5.3 - Quando autorizado, esclarecemos que o sistema deverá ser do tipo condulete,sendo os eletrodutos galvanizados a fogo, quando expostos ao tempo ou, em meiocorrosivo e esmaltado, quando fixados em interiores, sendo as caixas de passagem dealumínio, concluindo o acabamento de pintura dos eletrodutos e das caixas depassagem com esmalte na cor e tonalidade mais próxima do anteparo. Não sãopermitidas em nenhuma hipótese a instalação através de canaletas plásticas.

    3.5.4 - Em subsolos, casa de máquinas e barriletes dos eletrodutos poderão seraparentes.

    3.5.5 - Os fios deverão ser do tipo antichama, flexíveis e bitola não inferior a 1,0 mm²,preferivelmente a partir de 1,5 mm². Para o dimensionamento elétrico dos condutoresa máxima queda de tensão admissível para os circuitos de detecção é de 5% e, paraos circuitos de alarme e auxiliares de 10%, sendo a densidade de corrente máxima de4 A/m².

    3.5.6 - A reconstituição das partes afetadas conforme o padrão existente e manter oslocais permanentemente limpos, são condições imprescindíveis e a cargo daCONTRATADA.

    3.5.7 - Os circuitos devem ser distribuídos de tal maneira que o circuito de detecçãocubra no máximo, duas áreas compartimentadas no mesmo andar de uma edificação.

    3.5.8 - Um circuito de detecção pode alimentar no máximo 20 detectoresautomáticos ou uma combinação de 20 dispositivos entre detectores automáticos eacionadores manuais, o que corresponde a uma área máxima de 1600m².

    3.5.9 - A fiação e sua proteção para o sistema de detecção deve ser tal, que o alarmede um detector automático ou de um acionador manual possa ser identificado nacentral, antes que a fiação seja danificada pela ação do calor do incêndio.

    3.5.10 - Todas as interligações dos componentes entre si e destes com a centraldevem ser executadas com terminais ou conectores apropriados, não sendo permitidaa interligação (emenda) dos fios dentro da tubulação ou locais de difícil acesso.

    3.5.11 - Todos os circuitos devem ser devidamente identificados na central e em todasas caixas de distribuição com bornes de ligação: tipo e número do circuito, polaridade,de onde vêm e para onde vai.

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    3.6 - ESPECIFICAÇÃO

    3.6.1 - Deverão ser instalados produtos homologados pelo Departamento dePatrimônio. Eventualmente a CONTRATADA poderá cotar outras Empresas desde quesejam credenciadas junto aos organismos de certificação, em atendimento as NormasBrasileiras, INMETRO e Ministério do Trabalho, sendo nestes casos, submetidos aaprovação do Banco.

    Fornecedores: Hossoi, Aureon, Gevi-Gamma, Siemens.

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    4 - SISTEMA DE HIDRANTES

    4.1 - OBJETIVO

    4.1.1 - Este Memorial estabelece critérios necessários para o desenvolvimento einstalação, bem como as características, dos componentes de Sistemas deHidrantes para uso exclusivo de Combate a incêndio, atendendo ao previsto noDecreto Estadual nº 56819/11.

    4.1.2 - Para todas as informações a serem verificadas, adotar como referência a NBR13714 (Sistema de Hidrantes) e Instrução Técnica IT-22/11 (Corpo de Bombeiros doEstado de São Paulo).

    4.2 - PROJETO

    4.2.1 - O sistema a ser instalado deve corresponder um memorial, constandocálculos, dimensionamentos, planta baixa e uma perspectiva isométrica datubulação (sem escala, com cotas e com os hidrantes numerados), conformeprescrito na Instrução Técnica nº 01 – Procedimentos Administrativos (Corpode Bombeiros do Estado de São Paulo).

    4.3 – REGISTRO DE RECALQUE

    4.3.1 - Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque,consistindo em um prolongamento de diâmetro no mínimo igual ao datubulação principal, cujos engates devem ser compatíveis com junta de uniãotipo “engate rápido” de DN 63mm.

    4.3.2 - Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio público(vide foto 9 do Anexo B), deve possuir as seguintes características:

    a)  ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno;b)  a tampa deve ser articulada e requadro em ferro fundido ou material similar,

    identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40m x 0,60m;

    c)  estar afastada a 0,50m da guia do passeio;A introdução voltada para cima em ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a0,15m de profundidade em relação ao piso do passeio

    d)  o volante de manobra deve ser situado a no máximo 0,50m do nível do pisoacabado; e

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    e)  a válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água nosdois sentidos e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio.

    4.3.3 - O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal daedificação, ou no muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para arua e para baixo em um ângulo de 45º e a uma altura entre 0,60m e 1,00m emrelação ao piso do passeio da propriedade. A localização do dispositivo derecalque sempre deve permitir aproximação da viatura apropriada para orecalque da água, a partir do logradouro público, para o livre acesso dosbombeiros.

    4.3.4 - O dispositivo de recalque pode ser constituído de um hidrante de colunaexterno, localizado à distância máxima de 10,0m até o local de estacionamentodas viaturas do Corpo de Bombeiros.

    4.3.5 - É vedada a instalação do dispositivo de recalque em local que tenhacirculação ou passagem de veículos.

    4.3.6 - Deverá ser executado conforme indicado no projeto, observando as normastécnicas vigentes. 

    4.3.7 - Pintar o registro em amarelo, a tubulação e tampa em esmalte vermelho,sendo está última com bordas amarelas com 15cm

    4.4 - ABRIGO DE HIDRANTES E ACESSÓRIOS

    4.4.1 - Os abrigos deverão ser de chapa de carbono , pintados interna e externamentecom tinta esmalte na cor vermelha, possuindo visor sinalizado com a palavra“incêndio”. Em situação especial poderá ser instalado outro tipo de material para oabrigo, o qual deverá ser consultado e autorizado pela CONTRATANTE.

    4.4.2 - Não é permitido abrigo trancado à chave.

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    4.4.3 - Todos os demais acessórios, tais como: mangueira, esguicho, chave storz econexões, deverão ser acondicionados no abrigo de hidrante desde que não impeçama manobra ou a substituição de qualquer peça, e suas especificações deverão estar deacordo com o projeto aprovado.

    4.4.4 – Deverão ser instaladas mangueiras de incêndio do tipo “II“, as quais sedestinam a edifícios comerciais e industriais, com pressão de trabalho de 1.370 Kpa(14 Kgf/cm²), possuir a marca de conformidade ABNT de acordo com a NBR 11.861 ea data de sua fabricação e devem ser acondicionadas dentro dos abrigos aduchadasconforme especificado na NBR 12779/92.

    4.4.5- Independente dos visores das portas dos abrigos eventualmente estaremsinalizados com adesivo, todos deverão ser sinalizados de acordo com o padrão do

    CONTRATANTE.

    4.4.6 - Em particular, quando os abrigos forem situados em subsolos, casa demáquinas, estacionamentos cobertos e descobertos e demais áreas a céu aberto e/ouáreas molhadas, a sinalização deverá ser do mesmo padrão acima além dademarcação do solo junto ao equipamento, consistindo em um quadrado vermelhode 1m² com bordas amarelas com 15cm de largura e quando necessário deverá serprotegido por bate-rodas em tubos de ferro galvanizado de 2 ½” pintados emvermelho e fixados no piso para evitar a obstrução do hidrante por automóveis.

    4.4.7 - Os abrigos deverão ser embutidos nas paredes e em casos especiais, como nos

    subsolos, poderão ser de sobrepor, após consulta e aprovação da CONTRATANTE.

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    4.4.8 - Cada abrigo deverá possuir o “Controle de Hidrante”, conforme Modelo 2 –Anexo B.

    4.4.9 - Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos não devem serinstalados a mais de 5m da expedição da tubulação, devendo estar em local visível ede fácil acesso.

    4.5 - DISTRIBUIÇÃO DOS HIDRANTES

    4.5.1 - Os pontos de tomada de água devem ser posicionados:

    a)  nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal aser protegido, a não mais de 5m;

    b)  em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender ao item a)obrigatoriamente;

    c)  fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;

    d)  a 1,0m do piso acabado (medida tomada a partir do ponto de engate damangueira).

    4.5.2 - No caso de projetos utilizando hidrantes externos, deverá atender aoafastamento de no mínimo uma vez e meia a altura da parede externa daedificação a ser protegida, podem ser utilizados até 60m de mangueira de

    incêndio (preferencialmente em lances de 15m), desde que devidamentedimensionados por cálculo hidraúlico. Deverão ser utilizadas mangueiras deincêndio de 63 mm (2 ½”) de diâmetro para redução da perda de carga e oúltimo lance de 38 mm (1 ½”) para facilitar seu manuseio, nesse caso devehaver uma redução de mangueira de 2 ½” x 1 ½”.

    4.5.3 - A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes daedificação; portanto, deve ser projetado de tal forma que dê proteção em todaa edificação, sem que haja a necessidade de adentrar as escadas, antecâmarasou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fugados ocupantes.

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     4.6 - DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

    4.6.1 - O dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento

    das tubulações, dos diâmetros dos acessórios e dos suportes, necessários esuficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos na Instrução Técnica.

    4.6.2 - Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma quequalquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um esguicho(sistemas tipo 1, 2, 3 ou 4) ou dois esguichos (sistema tipo 5), considerando-seo comprimento da(s) mangueira(s) de incêndio através de seu trajeto real edesconsiderando-se o alcance do jato de água.

    4.6.3 - Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso simultâneo dosdois jatos de água mais desfavoráveis considerados nos cálculos, para qualquertipo de sistema especificado, considerando-se, em cada jato de água, nomínimo as vazões obtidas.

    4.6.4 - Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a pressãomáxima de trabalho em qualquer ponto não ultrapasse 100 mca (1000kPa).Situações que requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas, desdeque comprovada a adequação técnica dos componentes empregados.

    4.7 - RESERVATÓRIO E RESERVA DE INCÊNDIO

    4.7.1 - A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeirocombate durante determinado tempo.Deverá ser observado o volume mínimode água da reserva de incêndio calculado no projeto do Corpo de Bombeiros.

    4.7.2 - Os reservatórios elevados ou subterrâneos, deverão ser construídos emconcreto armado e impermeabilizado internamente.

    4.7.3 - Não será permitida a interligação de reservatórios de incêndio através de vasoscomunicantes e com a sucção da bomba de incêndio interligada em apenas um deles

    4.7.4 - Não será permitida a utilização da reserva de incêndio pelo empregoconjugado de reservatórios subterrâneos e elevados.

    4.7.5 - Quando o abastecimento é feito somente pela ação da gravidade, oreservatório elevado deve estar à altura suficiente para fornecer as vazões epressões mínimas requeridas para cada sistema. Essa altura é considerada:

    a)  do fundo de reservatório (quando a adução for feita na parte inferior doreservatório) até os hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveisconsiderados no cálculo;

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    b) da face superior do tubo de adução (quando a adução for feita nasparedes laterais dos reservatórios) até os hidrantes ou mangotinhos maisdesfavoráveis considerados no cálculo.

    4.7.6 - Quando a altura do reservatório elevado não for suficiente para fornecer

    as vazões e pressões requeridas, para os pontos dos hidrantes ou mangotinhosmais desfavoráveis considerados no cálculo, deve-se utilizar uma bomba dereforço, em sistema “by pass”, para garantir as pressões e vazões mínimaspara aqueles pontos

    4.7.7 - A tubulação de descida do reservatório elevado para abastecer ossistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de uma válvula degaveta e uma válvula de retenção, considerando-se o sentido reservatório–sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido reservatório–sistema.

    4.7.8 - Quando o reservatório for ao nível do solo, semi- enterrado ousubterrâneo, o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deveser efetuado através de bombas fixas. O reservatório deve conter umacapacidade efetiva, com o ponto de tomada da sucção da bomba principallocalizado junto ao fundo deste.

    4.7.9 - Os reservatórios devem ser dotados de meios que assegurem uma reservaefetiva e ofereçam condições seguras para inspeção

    4.8 - BOMBA DE INCÊNDIO E QUADRO ELÉTRICO DE COMANDO

    4.8.1 - Deverá ser observada a potência e a vazão da Bomba a ser instalada , paraatender a pressão na tubulação no ponto mais desfavorável do hidrante, calculada noprojeto, sendo que a potência nunca deverá ser inferior a 03 (três) CV e pressãomínima de 15mca, com tensão obrigatória de 220V bifásico ou trifásico conformedisponibilidade da rede local.

    4.8.2 - As bombas de incêndio não poderão ser instaladas em salas que contenhamqualquer outro tipo de máquina ou motor, exceto quando estes últimos se destinemaos sistemas de proteção e combate a incêndio que utilizem a água como agente decombate.

    4.8.3 - A fixação da bomba na laje deverá ser sobre uma base de concreto.

    4.8.4 - Quando a bomba de incêndio estiver com as sucções acima do nível de águadeverá ser observado o seguinte:

    -  a tubulação de sucção deverá ser independente;-  deverá possuir válvula de pé com crivo no extremo da tubulação de sucção;-  deverá manter a tubulação de sucção sempre cheia de água, através de escorva

    (“bomba afogada”);-  o volume do reservatório de escorva e o diâmetro da tubulação que abastece a

    bomba de incêndio deverá ser no de mínimo 0,1m³ e diâmetro de 19mm;

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    -  o reservatório de escorva deverá ter seu abastecimento por outro reservatórioelevado e possuir de forma alternativa abastecimento pela rede pública de águada concessionária local.

    4.8.5 - No barrilete de incêndio deverá existir iluminação artificial comandada porinterruptor, devendo as fiações serem tubuladas com eletrodutos aparentesgalvanizados a fogo.

    4.8.6 - Quando necessário, adequar o acesso ao barrilete, instalando escada de ferrotipo “marinheiro”, interna e externamente a este, a qual deverá ser fixada à paredeatravés de buchas e parafusos e pintada com esmalte na cor vermelha. Escadas comaltura superior a 3m devem possuir guarda-corpo.

    4.8.7 - Identificar o local onde está instalada bomba de incêndio , com sinalizaçãopadrão do CONTRATANTE.

    4.8.8 - O interior do quadro de comando da bomba deverá ser constituído de materialnão propagante de fogo, de preferência com fundo de chapa metálica e identificadocom a sinalização padrão.

    4.8.9 – Ao lado do quadro de comando deverá existir uma “Botoeira-Teste” tipo Liga-Desliga, equivalente as utilizadas nos interiores dos abrigos de hidrantes. 

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    4.8.10 - O circuito de alimentação elétrica da bomba deverá ser independente, ouseja, instalado antes da chave geral, para que em caso de desligamento da energia amesma continue funcionando. Deverão ser previstos disjuntores a montante e a jusante, de maneira a proteger a fiação e o equipamento. Os disjuntores devem serdo tipo tripolar para circuitos trifásicos e bipolar para circuitos bifásicos. Devem serobrigatoriamente sinalizados no interior do quadro de força na entrada da agênciacom a inscrição: “Bomba de Incêndio – Não Desligue”.

    4.8.11 - Utilizar obrigatoriamente tensão 220V quando disponível na edificação, debitola nunca inferior a 4 mm², preferivelmente a partir de 6 mm², conforme asnecessidades técnicas.

    4.9 - ACIONADORES DA BOMBA DE INCÊNDIO

    4.9.1 - As botoeiras tipo “LIGA-DESLIGA” situadas próximas aos hidrantes conformeo Projeto de Prevenção e Combate á Incêndio, deverão realmente possibilitar oacionamento e a desativação da bomba sem que haja necessidade de ir ao quadro decomando da bomba de pressurização da rede de hidrantes.

    4.9.2 - Caso as botoeiras ficarem localizadas fora do abrigo, deverão ser providas dosistema “quebre o vidro”, caso fique no seu interior utilizar o sistema sem “quebre ovidro”.

    4.9.3 - Estas botoeiras tipo “Liga-Desliga” poderão ser constituídas de um únicobotão ou com dois botões, contudo para que se mantenha a concisão deacionamento e desativação sem necessidade de ir ao quadro de comando da bomba,a instaladora deverá observar cuidadosamente a especificação da chave contatora aser utilizada, além de o sistema ter que ser provido de relê térmico e fusíveis do tipodiazed para proteção da bobina e da fiação das botoeiras remotas.

    4.9.4 - A execução da rede elétrica de interligação dos acionadores ao quadro de

    comando da bomba deverá ser conforme item 3.5.

    4.10 - TUBULAÇÕES, REGISTROS E CONEXÕES

    4.10.1 - Deverão ser observadas no projeto as quantidades, o tipo e odimensionamento dos registros, conexões, diâmetro e localização das tubulações queinterligará os hidrantes ao reservatório de incêndio.

    4.10.2 - A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65(2½”).

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    4.10.3 - Toda a tubulação de incêndio deverá ser pintada com esmalte na corvermelha.

    4.10.4 - As tubulações de ferro galvanizado enterradas, a serem executadas, deverãoser chumbadas e envelopadas com concreto, de maneira a assegurar resistênciamecânica e à corrosão.

    4.10.5 - O percurso de instalação aparente das tubulações também em ferrogalvanizado só será previamente aceito nos subsolos, caso contrário eexcepcionalmente, somente após apreciação das circunstâncias entre as partes,cabendo exclusivamente ao CONTRATANTE a decisão final no decorrer da obra demaneira a avaliar “in-loco”, juntamente com a CONTRATADA as reais possibilidadesde execução, cabendo a empreiteira já considerar no orçamento os custos prevendoser embutida.

    4.10.6 - A tubulação aparente , quando autorizada, deverá ser fixada nos elementosestruturais da edificação através de suportes metálicos, conforme a NBR 10897,rígidos e espaçados em no máximo 4m, de modo que cada ponto de fixação resista acinco vezes a massa do tubo cheio de água mais 100 Kg.

    4.11 - ESPECIFICAÇÃO

    4.11.1 - Deverão ser instalados produtos homologados pelo Departamento dePatrimônio. Eventualmente a CONTRATADA poderá cotar outras Empresas desde quesejam credenciadas junto aos organismos de certificação, em atendimento as NormasBrasileiras, INMETRO e Ministério do Trabalho, sendo nestes casos, submetidos aaprovação do Banco.

    Fornecedores: Tupy, Bucka, Darka, Mannesman, Tigre, Jacuzzi.

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    5 -PORTA CORTA-FOGO PARA SAÍDA DE EMERGÊNCIA – NBR 11742

    5.1 - OBJETIVO

    5.1.1 - Este Memorial estabelece critérios necessários para instalação efuncionamento, bem como as características, dos componentes de Portas CortaFogo para uso exclusivo de Combate à incêndio, atendendo ao previsto no DecretoEstadual nº 56819/11.

    5.2 - CLASSIFICAÇÃO E APLICAÇÃO

    5.2.1 - As portas corta-fogo para saída de emergência são classificadas em quatroclasses, segundo o seu tempo de resistência ao fogo, de acordo com a NBR 6479:

    a)  Classe P-30: tempo de resistência mínima ao fogo de 30 min.Aplicação: porta de acesso às escadas das saídas de emergência com antecâmara,ou com duas portas das antecâmaras de áreas de refugio.

    b)  Classe P-60: tempo de resistência mínima ao fogo de 60 min.Aplicação: fechamento de abertura em paredes corta-fogo de resistência 2h (CF-

    120), fechamento do acesso à antecâmara das escadas de saídas de emergência.

    c) Classe P-90: tempo de resistência mínima ao fogo de 90 min.Aplicação: fechamento de aberturas em paredes corta-fogo de resistência 3 h (CF-180), fechamento de acesso a recintos de medição, proteção e transformação deenergia elétrica.

    d) Classe P-120: tempo de resistência mínima ao fogo de 120 min.Aplicação: fechamento de aberturas em paredes corta-fogo de resistência 4 h (CF-240).

    5.3 - IDENTIFICAÇÃO

    5.3.1 - As portas devem receber uma identificação indelével e permanente, porgravação ou por plaqueta metálica com as seguintes informações:-  porta corta-fogo conforme NBR 11742;-  identificação do fabricante;-  classificação conforme 5.2.1;-  número de ordem de fabricação;-  mês e ano de fabricação.

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    5.3.2 - A identificação deve ser feita na parte superior da testeira da porta, sob adobradiça superior. No batente também deve haver uma identificação do fabricantena mesma altura.

    5.3.3 – O selo de conformidade deve ser instalado na folha da porta, na testeira dasdobradiças, sob a placa de identificação.

    5.3.4 – A folha da porta deve receber no sentido de fuga, entre 1,60 m e 1,80 macima do piso, um letreiro com fundo branco e letras verdes, ou vice-versa, osseguintes dizeres:

    PORTA CORTA-FOGOÉ OBRIGATÓRIO MANTER FECHADA

    5.4 - INSTALAÇÃO

    5.4.1 - Deverão ser instaladas de modo que a abertura da(s) folha(s) se processe nosentido das rotas de fugas (exceto as portas de locais de manutenção tais como, casade máquinas de elevadores, ar condicionado, centro de medição etc.), conformeindicadas no projeto nos seguintes locais:

    - antecâmaras e escadas de edifícios;- áreas de refugio;- locais de acesso restrito, que se comunicam diretamente com rota de fuga;- acesso às passarelas e intercomunicação entre edifícios;- portas em corredores integrantes de rotas de fuga;-  acesso a recintos de medição, proteção e transformação de energia elétrica.

    5.4.2 - As portas para saída de emergência deverão permanecer sempre fechadas,com o auxílio do dispositivo de fechamento automático ,e nunca trancadas a chaveno sentido de evasão.

    5.4.3 - Nos casos particulares, em que a rota de fuga também será utilizada paracirculação normal de pessoas, a porta pode permanecer aberta, desde que equipadacom eletroímã de aderência interligado ao sistema de alarme de incêndio.

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    5.4.4 - É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos queimpeçam o livre fechamento da porta.

    5.4.5 - Quando haver necessidade de manter a PCF trancada, será obrigatório manteruma cópia da chave em um acionador manual de porta chaves interligado a centralde alarme, o qual deverá ser sinalizado conforme padrão da CONTRATADA.Em casos especiais , como em locais de grande fluxo de pessoas, auditórios ou locaisde reunião para lotação igual ou superior a 50 (cinquenta) pessoas as portas devempossuir barras antipânico.

    5.5 - ESPECIFICAÇÃO

    5.5.1 - Deverão ser instalados produtos homologados pelo Departamento dePatrimônio. Eventualmente a CONTRATADA poderá cotar outras Empresas desde quesejam credenciadas junto aos organismos de certificação, em atendimento as NormasBrasileiras, INMETRO e Ministério do Trabalho, sendo nestes casos, submetidos aaprovação do Banco.

    Fornecedores: Mirage, Incoper, DM-2.

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    6 - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

    6.1 - OBJETIVO

    6.1.1 - Este Memorial estabelece critérios necessários para instalação da Sinalizaçãode Emergência para uso exclusivo de Combate à Incêndio tendo como finalidadereduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantirque sejam adotadas à situação de risco, que orientem ações de combate e facilitem alocalização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro daedificação em caso de incêndio.

    6.1.2 - Independente das sinalizações / identificações descritas nos equipamentos desegurança , os mesmos deverão ser sinalizados com placas padronizadas peloDepartamento de Patrimônio, vide exemplos no Anexo C.

    6.1.3 - Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados emfunção de características especificas de uso e dos riscos, bem como em função decada equipamento.

    6.1.4 - A sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizadaimediatamente acima das portas, no máximo a 0,10m da verga, ou diretamente nafolha da porta (corta-fogo), centralizada a uma altura de 1,80m medida do pisoacabado à base da sinalização.

    6.1.5 - A sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada

    de emergência deve estar a uma altura de 1,80m medido do piso acabado à base dasinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada pavimento,de tal forma a ser visualizada em ambos os sentidos da escada (subida e descida).

    6.1.6 - A mensagem escrita “SAÍDA” deve sempre ser grafada no idioma português.

    6.1.7 - A abertura das portas em escada não deve obstruir a visualização de qualquersinalização.

    6.1.8 - A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma alturade 1,80m, medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do

    equipamento sinalizado.

    6.1.9 - A placa de sinalização deverá ser fixada com cola de alta aderência.

    7 - CORRIMÃOS

    7.1 - Os corrimãos deverão ser em ferro galvanizado tubular de Ø 2½” ou 1½”conforme projeto. Nas agências Prime devem ser confeccionados em aço inox.

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    7.2 - Deverá ser fixado com bucha e parafuso, espaçado a cada 0,50m, de modo quefique bem fixado.

    7.3 - Caso seja de ferro galvanizado, deverá ser pintado acompanhando a cor deacabamento da parede da edificação.

    7.4 - Deverão ser adequados, curvando as suas extremidades de encontro à parede eperfis de acabamento, revestimentos existentes, além de observar que as escadasdeverão ser providas de corrimão nos dois lados, incluindo os patamares, e emescadas com largura superior a 2,20m deverá haver corrimão central com coluna, nosmesmos padrões dos existentes.

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    ANEXO A

    MATERIAISHOMOLOGADOS

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    Hossoi Industria Eletrônica Ltda

    End: Rua Vergueiro, 8.511 – Ipiranga – São Paulo – SP – Fone: (11) 6914-1437Contato: Rui

    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / BL 

    Obs: O fornecedor está desenvolvendo nova linha de equipamentos paraadequação ao padrão exigido pelo Banco, com luminárias de embutir nasáreas com forro de gesso ou modular e sobrepor nas escadas ou forros delaje. 

    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / CENTRAL

    HIE - 12 ou HIE - 24 : Central de Iluminação de Emergência, com bateria livre demanutenção. Montado em caixa metálica, confeccionado com chapa SAE 1020,pintado em epóxi pó na cor cinza.Funcionamento e aplicação: sistema que acende as lâmpadas ligadas a ela somenteem emergência (falta de energia CA). O sistema é constituído por: carregador debateria, circuito de comutação e proteção contra descarga total das baterias para suamaior durabilidade. Possuem um painel com os seguintes itens:Led indicativo de tensão alternada (CA)Led indicativo da bateria em recarga (REC)

    Led indicativo da bateria em flutuação (FLUT)Led indicativo em emergência (CC)Chave para desativar a saída quando estiver em emergênciaChave de pulso para teste/rearmarFusível para entrada de CA

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    CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO

    HAIS / HAID / HAIPF: Central de Alarme de Incêndio Convencional para 5, 10, 15 ou20 laços, com uma bateria livre de manutenção 12Vx40Ah (12V) ou duas baterias de12Vx40Ah (24V). Montado em caixa metálica, confeccionado com chapa SAE 1020,pintado em epóxi pó na cor cinza.Funcionamento e aplicação: equipamento modular para dar alerta de incêndio atravésdo acionador manual (quebra-vidro) ou detector que atuam na central, produzindoum sinal sonoro e visual indicando a localização do setor. Aplicação para áreasmaiores que 750 m² e inferiores a 5.000 m²

    HAIE: Central de Alarme de Incêndio Endereçavel para 30, 64, 128, 192 ou 255elementos endereçados, com duas baterias de 12Vx40Ah (24V). Montada em caixade alto impacto (poliestireno), tampa transparente (acrílico), com grau de proteção IP-

    41 & IP-54.

    Funcionamento e aplicação: equipamento destinado a processar os sinaisprovenientes dos circuitos de detecção, e converte-los em indicações adequadas ecomandar e controlar os demais componentes do sistema. Aplicação para áreasmaiores que 5.000 m²

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    ACESSÓRIOS

    Botoeira (quebra vidro) – HAMS/HAME: Acionadormanual com led vermelho para indicar condição de alarme eled verde piscante indicando funcionamento normal.HAMS: acionador manual convencionalHAME: acionador manual endereçado

    Botoeira (quebra vidro) – HAB: Acionador manual combotoeira Liga-Desliga para bomba hidráulica

    Sirene Eletrônica áudio visual convencional –(HSAV/HSAVE):

    HSAV: sirene eletrônica áudio visual convencionalHSAVE: sirene eletrônica áudio visual endereçado

    Detector Iônico de Fumaça – (HDIF/HDIFE):HDIF: detector iônico de fumaça convencionalHDIFE: detector iônico de fumaça endereçado 

    Detector Termovelocimétrico e térmico – (HDTV/HDTVE):HDTV: detector termovelocimétrico convencionalHDTVE: detector termovelocimétrico endereçado

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    Detector Óptico de Fumaça – (HDOF):

    Painel repetidor endereçado (HPR):

    Módulo endereçado para acionamento de acessóriosconvencional, como sirene, solenóide da porta cortafogo, luminária de sinalização, etc. (HMEA):

    Módulo endereçado para detecção de acessóriosconvencional, como detector, acionador manual,chave de fluxo, etc. (HMED):

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    Gevi-Gamma Eletrônica Ltda.

    End: Rua Monte Aprazível, 218 – São Paulo – SP – CEP: 04513-031 - Fone: (11) 3932-5432Contato: Ricardo Bordin

    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / BLOCO AUTÔNOMO

    Obs: O fornecedor está desenvolvendo nova linha de equipamentos paraadequação ao padrão exigido pelo Banco, com luminárias de embutir nasáreas com forro de gesso ou modular e sobrepor nas escadas ou forros delaje. As antigas luminárias de sobrepor com caixa plástica não são maispermitidas em função da utilização de inversores de alta frequência comfuncionamento irregular que causam o desgaste prematuro dos componentes. 

    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / CENTRAL

    SÉRIE PM – ILU300/400/600/800: Central de Iluminação de Emergência quearmazena energia em uma bateria de ou duas de 12V ligadas em série paraacendimento de luminárias incandescentes ou fluorescentes, com capacidade de300W a 800W dependendo da necessidade. Montado em caixa de chapa de aço compintura em epóxi para fixação em parede.

    Características:

    -  Mecânicas:Caixa em chapa de aço pintada em epóxi na cor cinza

    -  Elétricas:Baterias: livres de manutenção (obrigatoriamente estacionárias) Tensão de entrada – 110V ou 220V (chave de seleção interna)Freqüência – 50/60 HzConsumo máximo – 100W (bateria em carga)Baixo consumo – (bateria em flutuação)Circuito de proteção contra descarga excessiva da bateria

    Recarga da bateria através de carregador/flutuador automático

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    Fusível para Entrada e Carga, e fusível de Bateria / Saída

    -  Sinalização:Led indicador presença de rede condição de bateria (carga / flutuação ou uso)

    CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO

    DECTA 18C,DECTA30C: Central de Alarme de Incêndio Convencional para 18 laços,com uma bateria livre de manutenção com duas baterias de 12Vx40Ah (24V).Montado em caixa metálica, e pintado em epóxi.Funcionamento e aplicação: equipamento modular para dar alerta de incêndio atravésdo acionador manual (quebra-vidro) ou detector que atuam na central, produzindoum sinal sonoro e visual indicando a localização do setor. Aplicação para áreasmaiores que 750 m² e inferiores a 5.000 m²

    FP1: Central de Alarme de Incêndio Endereçável para até 1000 elementosendereçados, com duas baterias de 12Vx40Ah (24V), 4 linhas independentes para250 dispositivos cada, 125 zonas lógicas programáveis, saídas de alimentaçãoindependente para cada linha de detecção, configurável através de PC com RS-485. Funcionamento e aplicação: equipamento destinado a processar os sinaisprovenientes dos circuitos de detecção, e converte-los em indicações adequadas ecomandar e controlar os demais componentes do sistema. Aplicação para áreasmaiores que 5.000 m²

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     Aureon Ind. e Com. de Equipamentos Eletrônicos Ltda

    End: Rua Zanzibar, 993/995 – Casa Verde – São Paulo – SP – Fone: (11) 3966-6211

    Contato: Eduardo Bozzo Gouveia

    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / BLOCO AUTÔNOMO

    Bloquito D-9: Unidade autônoma com uma lâmpada fluorescente compacta 9W SE/4pinos e bateria selada 6V x 4,0 Ah, com autonomia próxima a duas horas. Utilizadasomente em emergência para aclaramento e balizamento (face única) na cor verde.Aplicação: fixada em parede (aclaramento e balizamento) ou teto (aclaramento) paraaté 3,5m de altura.

    Obs:  deverão possuir carregador flutuador, com transformador isolador, fusível deproteção da tensão de entrada 110 ou 220 VAC, chave de seleção interna para 220ou 127 VAC, fusível ou trilha de segurança para proteção da bateria, NSD - Nível deSegurança de Descarga (proteção contra a descarga rápida e excessiva), ledsinalizador de presença e condição do fusível de rede.

    Luminária autônoma para balizamento com “módulo de leds” de alto brilho faceúnica ou dupla face na cor vermelha, para instalação em teto, parede lateral ouparede frontal, com bateria selada de níquel-cádmio 8,4V x 400mAh e autonomiasuperior a uma hora

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    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / CENTRAL

    CIE 12/360: Central de Iluminação de Emergência 12V/360W, com uma bateria livre demanutenção 12Vx60Ah

    CIE 24/1000: Central de Iluminação de Emergência 24V/1000W, com duas baterias livresde manutenção 12Vx90Ah

    Características:

    -  Mecânicas:Caixa de ferro tratada, com pintura eletrostática em epóxi na cor cinza

    -  Elétricas:Baterias: livres de manutenção (obrigatoriamente estacionárias)CIE 12/360 – (1x12Vx40 Ah)CIE 12/1000 – (2x12Vx90 Ah) Tensão de entrada – 110V ou 220V (chave de seleção interna)Freqüência – 50/60 HzConsumo máximo – 55W (bateria em carga)

    Baixo consumo – (bateria em flutuação)Proteções:Rede: fusível de vidro tipo 20 AGBateria: tipo diazed

    -  Sinalização:Led indicador de condição de bateria (carga / flutuação ou uso)

    -  Controles: Testar/Desativar /Ligar, economizador de bateria, não há o perigo de esquecer oaparelho desligado, pois o circuito de comutação sempre age na falta de energia,

    independente do botão “desativar” ter sido pressionado.

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    Kit Inversor / Reator: Reator eletrônico para correntecontínua 12 Vcc ou 24 Vcc, com soquete para lâmpada S/E,e lâmpada compacta fluorescente 9W/SE

    LFA –9E:Luminária em ferro, de embutir com reator emcorrente contínua 12 Vcc ou 24 Vcc, com lâmpadacompacta fluorescente de 9W/SE.

    LFA – 9: Luminária de sobrepor em polipropileno na corbranca, 12 Vcc ou 24 Vcc, com lâmpada compacta fluorescente de 9W/SE.

    CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO

    CSIS 12/XX*: Central de Alarme de Incêndio 12V/XX laços, com uma bateria livre demanutenção 12Vx40Ah

    CSIS 24/XX*: Central de Alarme de Incêndio 24V/XX laços, com duas baterias livresde manutenção 12Vx40Ah

    CSISDY* 24/XX*: Central de Alarme de Incêndio 24V/XX laços, com duas bateriaslivres de manutenção 12Vx40Ah

    * Y= Quantidade de detectores iônicos de fumaça* XX= 12, 24, 30, 36 ou 48 laços

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    Características:

    -  Mecânicas:Caixa de ferro tratada, com pintura eletrostática em epóxi na cor cinza

    -  Elétricas:Baterias: livres de manutenção (obrigatoriamente estacionária)CSIS 12 – (1x12Vx40 Ah)CSIS ou CSISD 24 – (2x12Vx40 Ah) Tensão de entrada – 110V ou 220V (chave de seleção interna)Freqüência – 50/60 HzConsumo máximo – 55W (bateria em carga)Baixo consumo – (bateria em flutuação)Proteções:Rede: fusível de vidro tipo 20 AGBateria: fusível de vidro tipo 3 AG

    -  Sinalização:Led indicador de condição de bateria (carga / flutuação ou uso)Led indicador da sirene desativadaLed’s correspondentes aos pavimentos ou setores

    -  Controles:Desativa / Sirene: uma vez acionado, inibe somente a saída para a sirene,mantendo a sinalização visual disponível

    -  Chave pânico:

    Aciona a sirene em qualquer condição do sistema

    ACESSÓRIOS

    Botoeira (quebra vidro) – NA/QVS: Caixa plástica (100x100x40)mm, autoextinguível na cor vermelha, chassi em ferro com pintura eletrostática na cor brancacomposta de “led” vermelho sistema ativado e verde, sistema em supervisão, botãotipo “push botton NF” e vidro na parte frontal.

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    DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO – PADRONIZAÇÃO 48

    Botoeira (quebra vidro) – AN/BO: Caixa plástica (100x100x40)mm, auto extinguívelna cor vermelha, chassi em ferro com pintura eletrostática na cor branca composta dedois interruptores pulsantes “NA e NF” e vidro na parte frontal.

    Detector Termovelocimétrico – (DTV-24) e Detector Óptico de Fumaça – (DOF-24): Corpo em ABS na cor branca, tensão de alimentação 24Vcc, consumo emrepouso 5A, temperatura de trabalho 20˚a 60 C̊.

    Funcionamento (DTV –24): opera através da diferença de temperatura entre doissensores semicondutores. Raio de ação máximo segundo norma ABNT (NBR 9441): 36m²Funcionamento (DOF –24): opera pela interrupção do feixe infravermelho, através dafumaça. Raio máximo de ação segundo norma ABNT (NBR 9441): 81 m²

    Detector Iônico de fumaça – (DIF-12):Corpo em ABS na cor branca, tensão dealimentação 12Vcc, consumo em repouso 15mA, temperatura de trabalho 4˚a 40C̊.

    Funcionamento: Detecta produtos em combustão antes mesmo da presença defumaça visual. Raio máximo de ação segundo norma ABNT (NBR 9441): 81 m²

    Unitron Engenharia Ind. E Com. Ltda

    End: Antonieta Leitão, 110 – São Paulo – SP – Fone: (11) 3932-5432 / 3931-4744

    ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / BLOCO AUTÔNOMO

    MAC:  Unidade autônoma para aclaramento em emergência com lâmpadasfluorescentes compactas de 1x9W (para até 3,5m de altura) e bateria selada de 6V x4,0 A.h com autonomia superior a uma hora, bivolt .

    Obs:  deverão possuir carregador flutuador, com transformador isolador, fusível deproteção da tensão de entrada 110 ou 220 VAC, fusível ou trilha de segurança paraproteção da bateria, NSD - Nível de Segurança de Descarga (proteção contra adescarga rápida e excessiva), led sinalizador de presença e condição do fusível derede.

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     ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA / CENTRAL

    UNILAMP USE 24/500/750/1000: Central de Iluminação de Emergência quearmazena energia em uma bateria de 24V ou duas de 12V ligadas em série paraacendimento de luminárias incandescentes ou fluorescentes, com capacidade de500W a 1000W dependendo da necessidade. Montado em caixa de chapa de açocom pintura em epóxi para fixação em parede.

    Características:

    -  Mecânicas:Caixa em chapa de aço pintada em epóxi na cor cinza

    -  Elétricas:Baterias: livres de manutenção (obrigatoriamente estacionárias) Tensão de entrada – 110V ou 220V (chave de seleção interna)Freqüência – 50/60 HzConsumo máximo – 100W (bateria em carga)Baixo consumo – (bateria em flutuação)Circuito de proteção contra descarga excessiva da bateria

    Recarga da bateria através de carregador/flutuador automáticoFusível para Entrada e Carga, e fusível de Bateria / Saída

    -  Sinalização:Led indicador presença de rede condição de bateria (carga / flutuação ou uso)

    -  Controles: Testar/Desativar /Ligar, economizador de bateria, não há o perigo de esquecer oaparelho desligado, pois o circuito de comutação sempre age na falta de energia,independente do botão “desativar” ter sido pressionado.

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    ANEXO B

    DOCUMENTOS

    DE IDENTIFICAÇÃO

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    Modelo 01 - Etiqueta de “Controle de Inspeção dos Extintores”

    FICHA DE CONTROLE DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES

    Marca: Tipo: Extintor nr. Ativo Fixo: Local: ABNT nr.

    HistóricoCódigos e Reparos

    Data Recebido Inspecionado Reparado Instrução Incêndio  1. Substituição de gatilho

    2. Substituição de difusor

    3. Mangueira

    4. Válvula de segurança

    5. Válvula completa

    6. Válvula cilindro adicional

    7. Pintura

    8. Manômetro

    9.Teste Hidrostático

    10.Recarregado

    11.Usado em incêndio

    12.Usado em instrução

    13.DiversosCONTROLE DE EXTINTORES

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    ANEXO C

    SINALIZAÇÃOPADRÃO

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    ANEXO D

    PLANO DE

    MANUTENÇÃO

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    4.1.6 – Quando a edificação possuir mais de 05 (cinco) acionadores convencionais,propor a substituição por acionadores supervisionados, com leds indicando ofuncionamento, adaptando a central de alarme e aproveitando a infraestrutura existente.

    4.1.7– Verificar a localização dos acionadores, se estão atendendo as atuais exigências doCorpo de Bombeiros, devido as constantes mudanças de layout.

    4.1.8 – Medir o consumo do sistema em cada circuito de detecção, alarme e comandosauxiliares.

    4.1.9 – Testar a operação dos acionadores manuais.

    4.1.10 – Testar por amostra a operação dos detectores em cada circuito.

    5.0 – SISTEMA DE HIDRANTES

    5.1 – Registro de Recalque

    5.1.1 – O interior da caixa do registro de recalque deverá apresentar boas condições delimpeza, identificada, com a tampa desobstruída para facilitar a abertura e com o registrolubrificado.

    5.1.2 – Verificar as condições de drenagem no fundo da caixa.

    5.2 – Hidrantes

    5.2.1 – Verificar se os locais dos hidrantes correspondem às indicações no projeto e se nãoestão obstruídos.

    5.2.2 - Hidrante desativado deverá ser pintado internamente e externamente com esmaltena cor da parede, retirando os acessórios.

    5.2.3 – Caso o hidrante esteja enclausurado, propor soluções com o incremento desinalizações e instalação de portas em divisórias de modo a atender as Normas.

    5.2.4 - Quando houver necessidade de instalação de novo hidrante, o mesmo poderá

    estar afastado até 10 m de portas, escadas, rampas e acessos aos pavimentos.5.2.5 – Manter atualizado e em bom estado de conservação a etiqueta “Controle dosHidrantes“.

    5.2.6 – Ensaio de EstanqueidadeQuando haver a necessidade o sistema deve ser ensaiado sob pressão hidrostáticaequivalente a 1,5 vez a pressão máxima de trabalho, ou 1500kPa no mínimo de 2h. Nãosendo tolerados quaisquer vazamentos nos sistema. Caso sejam identificados vazamentos,devem tomar as medidas corretivas para sanar o problema , ensaiando-se novamente todoo sistema. 

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    5.3 – Abrigo de Hidrante e Acessórios

    5.3.1 – Os abrigos deverão estar sempre limpos , pintados interna e externamente equando apresentar pontos de ferrugens, deverá ser reparado.

    5.3.2 – Verificar no abrigo se a bitola do esguicho corresponde ao aprovado no projeto ese possui a chave storz.

    5.3.3 - Os acessórios dos hidrantes obstruídos e/ou enclausurados poderão ser reutilizadoscaso estejam em bom estado, exceto o registro que deverá ser mantido.

    5.3.4– O sistema de fechamento das portas dos abrigos deverão estar em perfeitofuncionamento, sem oferecer grande resistência ao serem abertas ou fechadas.

    5.3.5 – Mang