mensagem fernando pessoa análise de poemas
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Mensagem
Fernando Pessoa
Análise de poemas
Entre Margens
12.º ano
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VIRIATO
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20
06
Entre Margens
12.º ano
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Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
in Mensagem, Ática, 12.ª ed., 1978
Entre Margens
12.º ano
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Porquê “Viriato”?
Viriato, figura mítica da história de Portugal, foi um chefe militar da tribo dos Lusitanos, no século II a.C., que congregou sob o seu poder grandes territórios no centro da Península Ibérica, resistindo aos invasores Romanos.
Porque pouco se conhece da sua história.
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Entre Margens
12.º ano
![Page 6: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/6.jpg)
1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Palavra--chave?
Entre Margens
12.º ano
![Page 7: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/7.jpg)
1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Palavra--chave?
Entre Margens
12.º ano
![Page 8: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/8.jpg)
1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
De quê?
Entre Margens
12.º ano
![Page 9: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/9.jpg)
1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
De quê?
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
O quê?
Entre Margens
12.º ano
![Page 11: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/11.jpg)
1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
O quê?
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Recurso?
Antítese
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Significado?
Os feitos esquecem-se, mas permanece latentea memória do instinto que os viabilizou.
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Significado?
Os feitos esquecem-se, mas permanece latente a memória do instinto que os viabilizou.
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Os feitos esquecem-se, mas permanece latente a memória do instinto que os viabilizou.
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Significado?
O instinto de nobreza que vive na memória coletiva.
“BRASÃO”
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Significado?
O instinto de nobreza que vive na memória coletiva.
Nobreza de carácter
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Significado?
O instinto de nobreza que vive na memória coletiva.
“Bellum sine bello”“Guerra sem guerrear”
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
De quem?
Dos Portugueses
Entre Margens
12.º ano
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1.ª estrofe
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Quem somos?
Um povo destinado a “atuar”, desde os primórdios.
Entre Margens
12.º ano
![Page 21: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/21.jpg)
Concluindo…
… tal como Ulisses, o mito, também Viriato, o herói mítico, fecunda em nós o que há de vida.
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.“Ulisses”
Entre Margens
12.º ano
![Page 22: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/22.jpg)
… tal como Ulisses, o mito, também Viriato, o herói mítico, fecunda em nós o que há de vida
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.“Ulisses”
Significado?
Sem a memória do mito, a vida de um povo é nada.
Entre Margens
12.º ano Concluindo…
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Concluindo…
… tal como Ulisses, o mito, também Viriato, o herói mítico, fecunda em nós o que há de vida
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.“Ulisses”
Significado?
Viriato influencia decisivamente o
ímpeto da Nação.
Entre Margens
12.º ano
![Page 24: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/24.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
2.ª estrofe
Valor dos conectores?
CausaExiste uma Nação e um povo porque
algo renasceu.
Entre Margens
12.º ano
![Page 25: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/25.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
Existe uma Nação e um povo porque algo
simbolicamenterenasceu.
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 26: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/26.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
Herói
Bandeira
Símbolos de grandeza e
nobreza
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 27: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/27.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
Valor dos conectores?
Alternativa
A opção é irrelevante porque ambas têm o
mesmo valor simbólico.
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 28: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/28.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Recurso estilístico?
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 29: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/29.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Nome + conjunção causal + forma verbal no pretérito perfeito
Paralelismo sintático e semântico
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 30: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/30.jpg)
Recurso expressivo?
Ritmo binário mais
acelerado
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Bipartição do verso através da repetição
da conjunção disjuntiva
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 31: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/31.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitouValor
expressivo?
Um ritmo binário que confere intensidade e
convicção às ideias
A importância do mito
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 32: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/32.jpg)
Valor expressivo?
Mais intensidade e convicção
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Bipartição do verso através da repetição da
conjunção disjuntiva
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 33: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/33.jpg)
Valor expressivo?
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Bipartição do verso através da repetição da
conjunção disjuntiva
O mito é importante
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 34: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/34.jpg)
Porquê?Ou tu, ou o de que eras a haste –
Bipartição do verso através da repetição da
conjunção disjuntiva
O mito é importante.
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 35: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/35.jpg)
Assim se Portugal formou.
[porque]
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 36: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/36.jpg)
Assim se Portugal formou. Valor do conector?
Conclusivo
O mito é essencial na fundação de
um Povo.
2.ª estrofeEntre Margens
12.º ano
![Page 37: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/37.jpg)
Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
Função da estrofe no poema?
Reafirmação do conteúdo da 1.ª estrofe
Viriato influenciou decisivamente o nascimento da
Nação.
Concluindo…
Entre Margens
12.º ano
![Page 38: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/38.jpg)
3.ª estrofe(a explicação)
Comparação
inicial?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
Entre Margens
12.º ano
![Page 39: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/39.jpg)
3.ª estrofe(a explicação)
Comparação
inicial?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
Entre Margens
12.º ano
![Page 40: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/40.jpg)
3.ª estrofe(a explicação)
Comparação
inicial?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
1.º termo 2.º termo
Termos em comparação?
Entre Margens
12.º ano
![Page 41: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/41.jpg)
Características
do 2.º termo?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
Entre Margens
12.º ano
![Page 42: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/42.jpg)
Características
do 2º termo?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
Significado
simbólico?O início
Entre Margens
12.º ano
![Page 43: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/43.jpg)
Características
do 2.º termo?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
Porquê ?Porque é o facto
por acontecer, mas potencialmente vivo.
Entre Margens
12.º ano
![Page 44: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/44.jpg)
Significado
simbólico?
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
O inícioO nascimento do dia
Entre Margens
12.º ano
![Page 45: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/45.jpg)
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
Confirmação da ideia de
“início”?
O que há de nascer…
Entre Margens
12.º ano
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Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
O que há de nascer… O quê?
Entre Margens
12.º ano
![Page 47: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/47.jpg)
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
Portugal ainda em potência
Porquê?
Entre Margens
12.º ano
![Page 48: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/48.jpg)
Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.
3.ª estrofe(a explicação)
Porquê?
Difuso e inútil Ainda só mito
Entre Margens
12.º ano
![Page 49: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/49.jpg)
Significado do mito?confuso nada.
O mitoO mito é o nada que é tudo.
“Ulisses”
3.ª estrofe(a explicação)
Entre Margens
12.º ano
![Page 50: Mensagem Fernando Pessoa Análise de poemas](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022052117/58721b281a28abd4678beb10/html5/thumbnails/50.jpg)
Concluindo…
Mas o mito, “confuso nada”, é difuso e inútil só por si – tem de encontrar uma utilização, um momento ideal para fecundar a realidade…
Viriato revive num ciclo, influenciando as futuras gerações de portugueses, antecipando a nação que nasce e que existe ainda antes de ter/ser território.
… tal como a “fria / Luz que antecede
a madrugada.”
Entre Margens
12.º ano