módulo 2 - aula 3
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Noções Básicas de Epidemiologia
Prof. Dalia E Romero M
Epidemiologia e Geriatria?
Objetivo da Aula• Mostrar a grande Relevância do “olhar
epidemiológico” do processo de envelhecimento, tanto para melhorar a atenção individual do idoso (geriatria) como para melhor planejar, intervir e vigiar a saúde populacional (saúde coletiva).
Populações• – Uma das características distintivas mais
importantes de epidemiologia é que trata de grupos de pessoas em lugar de pacientes individuais.
• Enquanto a clínica aborda a doença em .nível individual., a epidemiologia aborda o processo saúde-doença em .grupos de pessoas. que podem variar de pequenos grupos até populações inteiras.
• O fato de a epidemiologia,por muitas vezes, estudar só morbidade, mortalidade ou agravos à saúde, deve-se, em grande parte, às limitações metodológicas da definição de saúde.
Bases da Epidemiologia
O que é Epidemiologia?É a ciência básica da saúde pública.
• Etimologicamente, estudo que afeta a população» epi=sobre» Demo+população
O conceito original se restringia ao estudo das epidemias e doenças transmissíveis prevaleceu por muito tempo.... (tifus, variola, cólera...)
Conceito mudaMaurício Gomes Pereira-RJ-Ed. Guanabara Koogan, 1995-550p
Origem do termo Epidemiologia
•Hipócrates usou a palavra "epidemion", para distinguir doenças que "visitam", episódicas, daquelas "endemion“
•"Ares, águas e locais"•"... aquele que deseje compreender a ciência médica, deve considerar os efeitos das estações do ano, as águas e suas origens, o modo de vida das populações..."
“Evolução” da Epidemiologia
CóleraPesteTifoVaríola
No passado... Epidemias evidentes
Nos períodosinterepidémicos
Busca de agentes biológicosFatores de risco
Mudança demográficas e epidemiológicas
Doenças crônicas degenerativasDanos ou agravos a saúde (violência, estilo de vida...
• Hoje em dia existe polemica em sua conceituação
pelas perspectivas:– Biológicas (organicista)... Riscos individuais– Social (condições de vida, classes sociais..)– Estatística (quantitivista,)-Ecossistema de Saúde (teorias ecológicas)
Epidemiologia...Quando definida saúde pela
doença
“A Epidemiologia é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em
populações humanas e os fatores determinantes destes padrões” (Lilienfeld,
1980).•Saúde e doença como um processo binário (presença/ausência) é uma forma simplista para processo algo bem mais complexo.
Epidemiologia...Quando definida saúde como
processo• Epidemiologia é o estudo dos
agravos à saúde, sua distribuição e determinantes em populações assim como das aplicações no controle de problemas de saúde. (Last,1988)
• OMS
A questão é definir estado de vida saudável
USOS DA EPIDEMIOLOGIA
• Por algum tempo prevaleceu a idéia de que a epidemiologia restringia-se ao estudo de epidemias de doenças transmissíveis. Hoje, é reconhecido que a epidemiologia trata de qualquer evento relacionado à saúde da população.
Áreas de atuação da Epidemiologia- descrição das condições de saúde da
população,• investigação dos fatores determinantes de
doenças, • Conhecimento das causas• avaliação do impacto das ações para alterar
a situação de saúde • avaliação da utilização dos serviços de
saúde, incluindo custos de assistência.• Elaboração de critérios de educação em
saúde (Smith 2001)• prover subsídios para a prevenção das
doenças, melhorar a qualidade de vida...
PREVENÇÃOAs ações primárias dirigem-se a prevenção das
doenças e manutenção da saúde.
Exemplo: estudos já mostraram que a interrupção do fumo na gravidez é importante medida para evitar riscos de terem filhos com retardo de crescimento intra-uterino e baixo peso ao nascer (Horta, 1997).
Após de instalado, no período clínico ou patológico da doença, as ações secundarias visam a fazer-o regredir (cura), impedir a progressão para o óbito, ou evitar seqüelas.
Função Primaria da Epidemiologia:Controle – Prevenção -
Monitoramento
• Embora epidemiologia simplesmente possa ser usada como uma ferramenta analítica para estudar doenças e seus determinantes, tem um papel mais ativo.
• Dados epidemiológicos orientam decisões de saúde pública e contribuem para o desenvolvimento e avaliação de intervençõespara o controle e prevenção de problemas de saúde.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Esse trabalho representa um dos mais importantes referencial conceitual da epidemiologia e da saúde pública. Durante a TE, um largo processo de mudanças do padrão da mortalidade acontecem. a Doenças infecciosas e pandemias são substituídas por doenças crônicas degenerativas.
Teorias da Transição Epidemiológica (TE)Modenização... Evolução
Estágios da Transição EpidemiológicaPestilência e FomePestilência e Fome
Pandemias em recessãoPandemias em recessãoCrônicas Degenerativas Crônicas Degenerativas
Estágios segundo a Teoria DemográficaEstágio I – Elevados níveis de mortalidade e natalidade e crescimento populacional lento e razoavelmente estável
Estágio II – mortalidade declina devido aos avanços na medicina e nas condições básicas de vida. Conseqüentemente, o crescimento populacional se acelera.
Estágio III – natalidade começa a cair e assim o crescimento populacional desacelera-se.
Estágios da Transição Demográfica e Epidemiológica
Estágios da Transição DemográficaIndicadores I II III IV
Fecundidade alta alta decresecente baixaMortalidade alta decrescente decresecente baixa % de DIP alta decrescente decresecente baixa % por DCD baixa crescente crescente altaEo baixa crescente crescente altaPopulação estacionária crescente crescente estacionária % de crianças alta crescente decresecente baixa % de idosos baixa baixa crescente alta
Temos sobreposição de etapas nos países não desenvolvidos
Teorias da Transição Demográfica e Epidemiológica
Mudanças na saúde e no padrão de enfermidade que caracterizam a transição
epidemiológica estão estreitamente associados com a transição
demográfica e econômica que constitui a complexa modernização (Omran,
1971: 527).
Transição Demográfica: Países “Desenvolvidos”
– Revolução Industrial–melhor standard de vida para maioria
– Revolução no Transporte – alimentos e bens podem ser transportados para todas as áreas
– Revolução Médica–Elevação da expectativa de vida
• Qualidade de Vida e diminuição da mortalidade
infantil
TEMPO para o planejamento
Mudanças em períodos de Prosperidade
A transição EpidemiológicaTaxa de Mortalidade por Sarampo em crianças menores de 15 anos na Inglaterra e País de Gales, de 1850-1970
1400
1200
1000
800
600
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0
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1850 1870 1890 1910 1930 1950 19701850 1870 1890 1910 1930 1950 1970
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Descoberta
vacina
1964
Fonte: Thomas McKeown, The Modern Rise of Population (Academic Press, San Francisco, 1976), p. 93-96.
Fonte: Thomas McKeown, The Modern Rise of Population (Academic Press, San Francisco, 1976), p. 93-96.
Transição Demográfica: Países “Desenvolvidos”
– Revolução Industrial–melhor standard de vida para maioria
– Revolução no Transporte – alimentos e bens podem ser transportados para todas as áreas
– Revolução Médica–Elevação da expectativa de vida
• Qualidade de Vida e diminuição da mortalidade
infantil
TEMPO para o planejamento
Mudanças em períodos de Prosperidade
Transição Demográfica: Países “Subdesenvolvidos”
Surgimento de novos remédios
Ativas Ações de Planejamento Familiar
melhorias de condições de saúde
Vacinação Sistemática• diminuição da
mortalidade infantil • Campanhas verticais
como hidratação oral, imunizações...
melhoras ambientais
Sobreposição de etapas
Crescimento Populacional Grande
Poucos recursos financeiros para resolver
problemas
Diminuição rápida da mortalidade e lenta da fecundidade
sec. XX
Epidemiologia... como a demografiaRECOPILAÇÃO DE DADOS DOS EVENTOS:
Dados primários (registro de hospitais, registros vitais...)
Dados secundários (pesquisas amostrais... PNAD, Censo)
TRATAMENTO DOS DADOS: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE, CONSISTÊNCIA
INDICADORES
DESCRIÇÃO E CAUSALIDADE:
FASE INTERDISCIPLINAR
III etapa Explicação e Causalidade
Determinantes –
• Epidemiologistas também buscam causas ou fatores que estejam associados com risco aumentado ou probabilidade de doença. Este tipo de epidemiologia movida por perguntas tais como "quem", “o que”, "onde” e "quando" e que tenta responder "como" e "por quê" é chamada epidemiologia analítica.
Níveis de causalidade segundo proximidade do agravo a saúde
Ex. Asma Infantil
Determinantes Distais
Determinantes Intermediários
Determinantes Próximos
Fonte: Ana Menezes Epidem das doenças respiratórias
Razão de chances (OR) dos modelos logísticos dos adultos com auto-avaliação negativa da saúde.
Variáveis OR (IC 95%)Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3
SociodemográficasSexo (masculino=1)
Feminino 1,27 (1,21;1,33) 0,97 (0,92;1,02) 0,83 (0,78;0,87)Idade do morador 1,05 (1,05;1,05) 1,03 (1,03;1,03) 1,00(1,00;1,01)Escolaridade (Mais de 5 anos=1)
Menos de 1 ano 3,13 (2,88;3,41) 2,74 (2,52;2,99) 2,49 (2,28;2,72)De 1 ano até 5 anos 1,99 (1,85;2,14) 1,71 (1,59;1,85) 1,70 (1,57;1,83)
Renda Familiar percapita (Mais de 3 SM=1)Até 1 S.M. 2,42 (2,22;2,64) 2,44 (2,23;2,68) 2,13 (1,94;2,35)
De 1 ate 3 S.M. 1,74 (1,60;1,89) 1,67 (1,53;1,82) 1,50 (1,37;1,65)Morbidades (não ter a doença=1)
Câncer 7,22 (5,62;9,28) 4,51 (3,47;5,87)Tuberculose 5,12 (3,34;7,84) 3,90 (2,52;6,05)
Cirrose 4,14 (3,10;5,51) 3,33 (2,38;4,66)Depressão 2,97 (2,79;3,17) 2,38 (2,22;2,55)
Coração 2,36 (2,21;2,52) 1,71 (1,59;1,84)Bronquite ou asma 2,14 (1,97;2,32) 1,76 (1,61;1,93)
Diabete 2,03 (1,86;2,22) 1,74 (1,59;1,92)Doença Renal Crônica 1,90 (1,75;2,05) 1,68 (1,54;1,83)Artrite ou reumatismo 1,82 (1,72;1,93) 1,53 (1,44;1,62)
Doença de coluna ou de costas 1,61 (1,52;1,69) 1,40 (1,32;1,48)Hipertensão 1,52 (1,44;1,61) 1,37 (1,29;1,45)
Limitações funcionais (não ter a dificuldade=1)Da vida diária
Dif. aliment., tomar banho ou ir ao banheiro 1,87 (1,67;2,09)Dif. abaixar-se, ajoelhar-se ... 1,26 (1,16;1,36)
Instrumentais avançadasdos, praticas esportes ou realizar trabalhos pesados 2,92 (2,70;3,15)
De empurrar mesa ou realizar consertos domésticos 1,44 (1,32;1,56)De subir ladeira ou escada 1,57 (1,43;1,71)
De andar mais de 1 KM 1,42 (1,31;1,54)formante do domicílio (a pessoa não informa=1)
Informa a mesma pessoa 1,09 (1,04;1,14) 0,93 (0,89;0,98) 1,04 (0,98;1,10)
Exemplo:AAS idosos
n
• A pergunta-chave da causalidade È a seguinte:
• Os achados indicam causalidade ou apenas associação?
• PROBLEMA MAIS RELEVANTES NOS ESTUDIOS EPIDEMIOLOGICOS E NA
SAÚDE PÚBLICA
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
5. CONSEQüÊNCIAS ECONÔMICO-SOCIAIS
II etapa Definição de Indicadores
• Mortalidade / sobrevivência• · Morbidade / gravidade /incapacidade
funcional• Aspectos demográficos• Condições socioeconômicas• Saúde ambiental• Serviços de saúde
Características dos Indicadores• Taxas:São as medidas básicas da ocorrência das doenças
em uma determinada população e período.Considera-se que o número de casos está relacionado
ao tamanho da população em um tempo determinado
Devem ser: precisos, fidedignos, consistentes.
casos detectados que se quer estudar (por exemplo: óbitos, doentes)População a risco
Principais indicadores de mortalidade
• Taxa Bruta de Mortalidade• Taxas Especificas de Mortalidade• Taxas de Mortalidade por causas• Mortalidade proporcional por grupos de
causas • Esperança de Vida
Esperança De Vida
pessoas-anos vividos na coorte
45
9085
5
100
60
80
19861985
70
Contribuição de cada indivíduo para os anos vividos pela sua coorte1 _ 802 _ 603 _ 1004 _ 055 _ 456 _ 857 _ 708 _ 90
535 anos contribuídos por 8 pessoasTempo médio vivido
( )0xe = 66.87
ConceitoA esperança de vida é uma estimativa do número médio de anos de vida que uma pessoa poderia viver se as taxas de mortalidade específicas por idade para um ano determinado permanecessem constante durante o resto da vida. A esperança de vida é uma medida hipotética porque baseasse nas taxas atuais de mortalidade, embora as taxas de mortalidade reais mudem durante o transcurso da vida de uma pessoa.
A esperança de vida de cada pessoa variasegundo a mesma envelhece e na medida que mudam as tendências da mortalidade.
A esperança de vida depende de maneira significativa do sexo, da raça e das condições sócio-econômicas.
A esperança de vida é uma boa medida resumedas condições de saúde.
Nos países mais pobres a baixa esperança de vida ao nascer deve-se em grande parte as altas taxas de mortalidade infantil.
ESPERANÇA DE VIDA NO BRASIL –TENDENCIAS DA MORTALIDADE RECENTE
A esperança de vida ao nascer, no Brasil, vem experimentando, ao longo dos anos, incrementos paulatinos. Particularmente, entre 1980 e 2001, para a população de ambos os sexos, esse indicador da mortalidade passou de 62,7 anos para 68,9, correspondendo, em anos, a um incremento de 6,2 ou, em meses, a 78,4 (Tabela 1). O mesmo fenômeno também foi observado para cada sexo, com franco favorecimento ao sexo feminino (6,9 anos, para as mulheres, contra 5,5 anos, para os homens).
0
10
20
30
40
50
60
70
Eo
1930/40 1940/50 1950/60 1960/70 1970/80 1980/90 1990/00
Brasil. Esperança de Vida. 1930-2000
38 Nordeste
48 C-Oeste
58 Nordeste
69 Sul
38 Nordeste
48 C-Oeste
58 Nordeste
69 Sul
Aumenta o diferencial por sexo
Observou-se que os diferenciais entre os sexos também experimentaram aumentos ao longo dos últimos 20 anos.
Em 1980, enquanto as mulheres possuíam uma esperança de vida ao nascer de 66,0 anos, os homens detinham uma vida média 59,6 anos, representando uma diferença de 6,4 anos. Vinte e um anos mais tarde, as mulheres, no Brasil, já estariam vivendo, em média, 7,8 anos a mais que os homens (72,9 anos, para o sexo feminino e 65,1 anos, para o sexo masculino).
Sobremortalidade masculina
O ritmo de crescimento mais lento da esperança de vida masculina, comparativamente ao da feminina, encontra explicação no aumento gradativo da sobremortalidademasculina nas idades jovens e adultas jovens.
O impacto das mortes por causas externas
Diversos estudos com variadas metodologias apontam o aumento das mortes por causas externas como explicação da sobremortalidade masculina: (homicídios, acidentes de trânsito, suicídios, quedas acidentais, afogamentos, etc.) O IBGE elaborou uma pesquisa “Evolução da Mortalidade -2001 – Brasil. Esperança de vida ao nascer no Brasil em 2001 e o efeito das mortes por causas externas” disponível no site www.ibge.gov.br.
O impacto das mortes por causas externas...
Assim, observaram que, ao considerar uma situação limite de ausência de mortes por causas externas, a população masculina teria um aumento de 2,5 anos na esperança de vida ao nascer em anos recentes. Já o segmento feminino experimentaria ganhos bem menos expressivos (da ordem de 1/2 ano).
Medidas de ocorrência de doenças - MORBIDADE
• A simples mensuração do número de casos da doença, sem menção à população em risco (dados brutos), pode dar idéia, a curto prazo, em uma determinada população, em situações especiais– Número de mortos em uma enchente ou
terremoto.
Medidas de ocorrência de doenças
• Prevalência de uma doença é o número de casos em um determinado ponto no tempo em uma população definida
• Incidência é o número de casos novos que ocorrem em um certo período em uma população específicaSão maneiras diferentes de medir a ocorrência de doenças e variam de acordo com a doença
Tempo de incidência
• Para medir a freqüência da ocorrência de doenças em uma população, é insuficiente o registro do número de pessoas ou até a proporção da população que é afetada.
• É também necessário considerar o lapso de tempo em que as doenças ocorrem, assim como o período durante o qual os eventos são contados.
Incidência acumulada
Taxa de incidência
• Note que a unidade de densidade de incidência deveráincluir uma dimensão de tempo (dia, mês, ano, etc.)
• O denominador para o cálculo da densidade de incidência é igual ao somatório dos períodos livres de doença de todas as pessoas durante o estudo.
nDI 10risco em tempo-Pessoa
período no doentes N×=
Taxa de incidência
Relação entre hábito de fumar e taxa de incidência de acidente vascular cerebral (AVC) em uma coorte
de 118.539 mulheres
30,2908.447274Total
49,6280.141139Fumante
27,9232.71265Ex-fumante
17,7395.59470Nunca fumou
Densidade de incidência de AVC (p/ 100 mil pessoas-
ano)
Pessoas-ano em observação(em 8 anos)
Número decasos de AVC
Hábito de fumar
Medidas de ocorrência de doenças
• Dados de prevalência e incidência tornam-se mais úteis quando transformados em taxas.
• Quando não hádisponibilidade de dados sobre a população em risco, a população total da área é utilizada como informação aproximada.
n
riscoemPopcasosNTaxa 10
___
×=
Fatores que podem influenciaras taxas de prevalência
• Aumentando-a– Maior duração da doença– Aumento da sobrevida sem
cura– Aumento da incidência– Imigração de casos– Emigração de pessoas
sadias– Imigração de pessoas
susceptíveis– Melhora dos recursos
diagnósticos (melhora do sistema de informação)
• Diminuindo-a– Menor duração da doença– Maior letalidade– Diminuição da incidência– Imigração de pessoas sadias– Emigração de casos– Aumento da taxa de cura
Indicadores Demográficos subsídios aos estudos epidemiológicos
• Indicadores de Estrutura por Idade e Sexo --- índices de dependência
• Índice de envelhecimento
Outros Indicadores Epidemiológicos
• De fecundidade adolescente: Taxa de fecundidade de 15-19
• De estado nutricional: IMC
• ......
Incluem todas as idades e não são suficientemente válidos para mensurar o envelhecimento
• Média e Idade da População• Mediana de Idade da População
• Índice de Idosos ou Índice de Envelhecimento
Menor 15% população jovem15-30% nível intermediáriomais 30% população idosa
Índice Simples
Fácil Interpretação
Alta sensibilidade as variações da estrutura etária (validade)
Brasil. Índice de Idosos e Proporção de População Menor de 15 anos. 1980-2050
0
20
40
60
80
100
Pop. < 15 anos
Indice de Idosos
população Jovem
nível intermediário
população Idosa
Etapa I e II: Informação para Estudos Epidemiológicos no Brasil
Avaliação da qualidade dos indicadores
• Qual fonte de informação foi usada?• Como é sua qualidade dos dados?• Representativa?• Es preciso o indicador?
• Existem técnicas para avaliar a qualidade dos dados
• Ex. Taxa de mortalidade adulta
Características dos Sistemas de Informação de SaúdeCaracterísticas dos Sistemas de Informação de Saúde
Setor censitárioDomicílioIBGEDecenalCD
Censo Demográfico
Município, endereço*
ÓbitoSVSAnualSIM
Sistema de Informação de Mortalidade
Bairro, endereço*Agravo à saúdeSVSMensalSINAN
Sistema de Notificação de Agravos
Município, endereço*
NascimentoDataSUSAnualSINASC
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
Unidade espacial de referência
Unidade de registro
InstituiçãoAtualizaçãoBases de dados
SIMSIM
Principais variáveis do SIMPrincipais variáveis do SIM• Cartório, UF, data registro• Identificação do falecido
nome, filiação, data de nascimento, idade, sexo, estado civil, ocupação, grau de instrução, raça/cor, naturalidade e local de residência
• Data e local de ocorrência do óbito
• Cartório, UF, data registro• Identificação do falecido
nome, filiação, data de nascimento, idade, sexo, estado civil, ocupação, grau de instrução, raça/cor, naturalidade e local de residência
• Data e local de ocorrência do óbito
• Óbito fetal ou menores de 1 ano -condições da gestação da mãe
• Causa básica da morte• Identificação do médico• Causas externas
descrição das condições de ocorrência e local do evento que gerou o óbito
• Óbito fetal ou menores de 1 ano -condições da gestação da mãe
• Causa básica da morte• Identificação do médico• Causas externas
descrição das condições de ocorrência e local do evento que gerou o óbito
Limitações:SIMSIM
– Atraso no processamento dos dados, o que dificulta sua utilização para as ações de vigilância epidemiológica;
Essa limitação pode ser explicada pela complexidade do sistema de mortalidade, que exige de uma secretaria de saúde, técnicos treinados para todos os procedimentos operacionais. Atualmente a defasagem entre a ocorrência do óbito e a disponibilidade dos dados a nível nacional é de 2 anos.
- Cobertura e qualidade dos dados, principalmente em relação àcausa básica do óbito.
- - Completitude do preenchimento.
Brasil 2001. Proporção de DO de Idosos com causas mal definidas
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Rondôn
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Registro de Óbitos- RJ 2002
• 68. 536 óbitos de idosos Residentes de RJ em 2002
Não Preencheram nas DO
52% : a pergunta sobre assistência médica25% : a pergunta sobre escolaridade5% : a pergunta sobre raça
31% : Se teve ou não exame complementar
0
10
20
30
40
50
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70
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Estado ci
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Escola
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psiaBrasilEstado do Rio de JaneiroMunicípio do Rio de Janeiro
PROPORÇÃO DE INFORMAÇÃO NÃO PREENCHIDA NAS DO DE IDOSOS, 2001PROPORÇÃO DE INFORMAÇÃO NÃO PREENCHIDA NAS DO DE IDOSOS, 2001
1. DISTRIBUIÇAO GEOGRÁFICA
http://www.pnud.org.br/atlas/oque/index.php
2. POPULAÇÃO EXPOSTA AO RISCO -
Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios comAcesso aos Serviços Básicos, 2000
Estados da Região Nordeste
Estado% de pessoas que vivem em domicílios com água
encanada, 2000
% de pessoas que vivem em domicílios com banheiro e água
encanada, 2000
% de pessoas que vivem em domicílios urbanos com serviço
de coleta de lixo, 2000
Brasil 80,8 77,0 91,2Maranhão 32,8 26,9 53,3Piauí 48,1 42,4 66,1Ceará 59,5 51,0 81,7Bahia 60,3 56,0 85,2Alagoas 62,0 56,2 91,0Rio Grande 67,7 61,9 92,1Paraíba 66,5 61,9 88,0Pernambuc 67,2 62,9 84,7Sergipe 71,5 67,6 89,7Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
.. PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA3. MORBIDADE
Proporção de Morbidade Hospitalar por Doenças Infecciosas e parasitárias (Internações) do SUS - por município de residência -Rio de Janeiro
.. PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA3. MORBIDADE
Proporção de Morbidade Hospitalar por Doenças Aparelho Circulatório do SUS de IDOSOS segundo por município de residência -Rio de Janeiro
Fonte: Min.da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)http://tabnet.datasus.gov.br/
... PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
4. MORTALIDADE
Capítulo CID-10 Homens Mulheres
TOTAL 59157 47577IX. Doenças do aparelho circulatório 28,8 34,7XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 17,7 4,0II. Neoplasias (tumores) 13,6 16,0XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 10,7 11,6X. Doenças do aparelho respiratório 9,9 11,7IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 5,3 8,3I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4,9 4,4XI. Doenças do aparelho digestivo 4,9 3,6Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais
Mortalidade - Rio de Janeiro
de maiores de 20 anos segundo sexo, 2002RJ Proporção de Óbitos segundo Capítulo CID-10
Mal definidos