monitiruzação terapêutica
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDECENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDEUNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE
DISCIPLINA:TECNOLOGIA DE COSMETICOSDOCENTE: RENNER LEITTE
MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA DE MEDICAMENTOS
GRUPO:JÚLIA CRISTINA NUNESVANESSA DOMINGOS DE MORAISYSABEL ARIANNE LOPES
CUITÉ- PB
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MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA
Fundamenta-se no fato de que a resposta terapêutica se correlaciona e depende da concentração do fármaco na corrente sanguínea do usuário, em lugar da dose administrada ao mesmo.
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Faixa terapêutica
Faixa tóxica
Se apresenta frágil distanciamento torna-se necessária a monitorização terapêutica do fármaco na corrente sanguínea do paciente.
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Vantagens:Possibilidade de ajustes nas doses do
medicamento, prevenindo a intoxicação.
Garante os efeitos farmacológicos do composto, evitando que a concentração fique abaixo da janela terapêutica.
Propicia segurança à terapêutica medicamentosa.
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OBJETIVOSOtimizar o emprego de fármacos, evitando
ou detectando precocemente a ocorrência de níveis tóxicos ou subterapêuticos.
Permitir a aderência do paciente ao tratamento.
Identificar interações medicamentosas imprevisíveis.
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MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂNIMCA
Finalidade de ajuste de dose e
individualização da terapia farmacológica
• Absorção• Distribuição• Biotransformação• Excreção
• Ação farmacológica do fármaco
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Variabilidade individual:
Farmacocinética
Taxa e extensão da absorção Distribuição Ligação em tecidos e fluidos corporais Taxa de metabolismo e excreção Doenças Polimorfismo Genético Gestação Interação com outros fármacos
Farmacodinâmica
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Critérios para monitorização terapêutica:Apresentar correlação entre concentração do
fármaco e efeito terapêutico.
Estreita faixa terapêutica.
Grandes diferenças metabólicas entre indivíduos.
Efeitos farmacológicos não obtidos de forma fácil e rápida.
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Toxicologia de medicamentos:Monitorização terapêutica de
Salicilatos
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SALICILATOS
USOSGrupo de fármacos que atuam devido ao seu conteúdo de ácido salicílico.
• Propriedades analgésicas, antipiréticos, antinflamatórias.
MECANISMOS DE AÇÃO
Admite-se que atuam na inibição da enzima cicloxigenase e deste modo inibem prostaglandinas e tromboxanos.
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SALICILATOS: TOXICOCINÉTICA
ABSORÇÃO Difusão passiva no estômago e intestino delgado alto Overdoses: retardo da absorção em até 24 h devido à formação
de concreções (pedras) gástricas Fatores limitantes: pH, alimentos e repleção gástrica
PICO PLASMÁTICO: após 30 minutos da ingestão (dose única)
MEIA-VIDA: 2-3 horas em doses baixas 15-30 horas em doses tóxicas
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SALICILATOS: TOXICOCINÉTICA DISTRIBUIÇÃO
Todos os tecidos e líquidos Associação com lipoproteínas: 50 a 90%
»Hipoalbuminemia – do fármaco livre e possível intoxicação VD: 0,15 a 0,2 L/kg
BIOTRANSFORMAÇÃO Hidrolisados a ácido salicílico por esterases plasmáticas e de outros
tecidos por enzimas do retículo endoplasmático hepático e mitocôndrias
Posteriormente, o ácido salicílico sofre conjugação, formando os 3 principais produtos:
»Com glicina ácido salicilúrico (75%)»Com ácido glicurônico salicilfenólico (10%) e acilglicurônico
(5%)
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SALICILATOS - TOXICOCINÉTICA
EXCREÇÃO
Dependente do pH e dose absorvida
» urina alcalina - pH 8,0 80% de salicilato livre
» urina ácida - pH 4,0 10% de salicilato livre
Dependente de associação com fármacos que se ligam à albumina fração livre
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SALICILATOS - TOXICODINÂMICA
Ocorre um estímulo determinado para ocasionar a resposta inflamatória, com a lesão das membranas celulares da região, cria-se um foco inflamatório, onde ocorre a liberação de citocinas que vai estimular a quebra de fosfolipídios da membrana por meio da enzima fosfolipase.
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Dose Ingerida (mg/Kg) Severidade estimada
> 150 Não são esperadas reações tóxicas
150 - 200 Intoxicação leve
200 - 300 Intoxicação moderada
300 - 500 Intoxicação grave
> 500 mg ou 20 a 30 g em adultos
Dose tóxica letal
SALICILATOS – DOSE / CLÍNICA
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SALICILATOS - EFEITOS CLÍNICOS
INTOXICAÇÃO AGUDACrianças de menos de 3 anos são especialmente suscetíveis aos salicilatos e a ingestão moderada requer hospitalização.
INTOXICAÇÃO CRÔNICA (salicilismo) Apresentação clínica inespecífica:
Confusão, desidratação e acidose metabólica podem ser atribuídos a septicemia, pneumonia ou gastrenterite;
Em idosos: febre, desorientação, diminuição da acuidade auditiva, queda, agitação, alucinação, alteração aguda do estado mental, letargia, déficit de memória, incapacidade de cuidar de si próprio.
Edema cerebral e pulmonar são mais comuns na intoxicação aguda
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Dosagem sérica de salicilatos após 6 h da ingestão: Nomograma de DONE;
Gasometria arterial e pH urinário;
Glicemia;
Uréia, creatinina e eletrólitos (Na+, K+, Ca2+, Mg2+ e Cl-);
Hemograma completo com dosagem de plaquetas;
Coagulograma completo.
SALICILATOS - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
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SALICILATOS - TRATAMENTO
MEDIDAS GERAIS DE DESCONTAMINAÇÃO Lavagem gástrica e/ou CA até 1 h da ingestão Ingestão maciça: CA em doses repetidas
TRATAMENTO DE SUPORTE Manter vias aéreas livres e assistência ventilatória Tratar coma, convulsões e hipertermia Tratar acidose metabólica com carbonato de cálcio IV,
mantendo o pH sangüíneo em 7,45 Repor fluidos/eletrólitos c/ cuidado: edema pulmonar Lesões gástricas bloqueadores H2
ANTÍDOTOS: não há antídoto específico
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SALICILATOS - TRATAMENTO DE SUPORTE
Monitorar pressão venosa central e função renal Pacientes hipocalêmicos: suplementação baseada no potássio e
creatinina séricos Acidose pode mascarar hipocalemia Salicemia: indica gravidade e conduta Tetania em geral é devida à hipocalemia Hipoglicorraquia pode ocorrer com glicemia normal Convulsões: sério prognóstico Síndrome de Reye: dosar amônia sérica
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SALICILATOS - REMOÇÃO EXTRACORPÓREA
Alcalinização urinária: tratamento obrigatório!
Hemodiálise é efetiva inclusive na correção de distúrbios do equilíbrio acido - básico e de fluidos
Carvão ativado em doses repetidas reduz a meia-vida plasmática do AAS, mas de forma não tão rápida quanto a hemodiálise
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SALICILATOS – Monitorização terapêutica
Artrite Reumatóide (variação da dose de AAS)
Crianças: 60 a 200 mg/kg.dia
Adultos: 2,4 a 8 g/kg.dia
Devido a está diferença não existe relação entre DOSE ADMINISTRADA x CONCENTRAÇÃO SÉRICA e sim CONCENTRAÇÃO SÉRICA x EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO
Faixa terapêutica: 15-30mg%
Faixa tóxica: > 30mg%
Portanto é necessária individualização da dose com base nos valores de salicilemia e resposta clínica
Diferenças interindividuais
Estreita margem de segurança
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SALICILATOS – Método de análise
AMOSTRAGEM Plasma, soro e urina são os mais usados
PROCEDIMENTO ANALÍTICO
Transferir para 3 tubos de centrífuga: 1ml de soro ou plasma (amostra), 1ml do controle (plasma ou soro adicionado de AAS numa concentração de 20mg%, 1ml de branco de soro ou plasma (branco)
Adicionar 5ml de Trinder , agitar e centrifugar (2000rpm/5min)
Transferir o sobrenadante para outros 3 tubos
Ler a absorbância (540nm) do produto colorido contra o branco
Determinar a concentração por meio de curva de calibração
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Na atenção farmacêutica: Uma das formas práticas de monitorização terapêutica
é a revisão das prescrições que mostra ser uma forma eficaz de prevenir erros de medicação.
Outra é a presença do farmacêutico na enfermaria e na visita geral do serviço, pois aumenta a aceitação das alterações terapêuticas propostas.
No caso concreto da monitorização sérica de fármacos é fundamental a relação de confiança para que haja efeitos práticos, ou seja, boa aceitação das propostas efetuadas.
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CONCLUSÃO
A monitoração terapêutica proporciona uma série de benefícios para os pacientes. A resposta terapêutica – dependente das características genéticas do paciente – resulta em maior adesão ao tratamento devido à diminuição dos efeitos tóxicos.
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“Os médicos usam medicamentos que conhecem pouco para tratar doenças que conhecem menos em pessoas que não conhecem nada” (Autor desconhecido)
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Referências SANTOS, S. R. C. J. Monitorização Terapêutica. In: Regina Lúcia de
Moaes Moreau-Maria Elisa Pereira Bastos. (Org.). ´Toxicologia Analítica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, v. 1, p. 91-99.
WILKINSON, G. R.Farmacocinética. Dinâmica da absorção, da distribuição e da eliminação dos fármacos. In: Goodman & Gilman. As base farmacológicas da terapêutica. 10 ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005, p.3-23.
OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 474 p.