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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
sobre os Exames Laboratoriais
Mitos&Verdades
Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2017 - edição 87 - ano 8
medicinaLABORATORIAL
Notícias
51º CongressoConvidados estrangeirosapresentam conferências. página 14
QualificaçãoLaboratórios com PALCsão divulgados pela ANS. página 16
TEPAC 2017Edital para categoriasTradicional e Especial.página 10
Campanha voltada a profissionais de saúde e pacientes destaca a importância dos laboratórios na cadeia de assistência à saúde
Página 11
SBPC/ML esclarece dúvidase conceitos equivocados
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Presidente:
César Alex de Oliveira [email protected]
Vice-presidente:
Vitor Mercadante [email protected]
Diretora Administrativa e Financeira:
Claudia Maria Meira [email protected]
Diretor Científico:
Nairo Massakazu Sumita [email protected]
Diretor de Comunicação e Marketing:
Gustavo Aguiar [email protected]
Diretor de Ensino:
Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]
Diretor de Acreditação e Qualidade:
Wilson [email protected]
Presidente do Conselho de Ex-presidentes:
Paula Fernandes Tá[email protected]
Diretoria Executiva biênio 2016/2017
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386
Impressão:
Grafitto Gráfica e Editora
Editor-chefe
Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável
Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP
Criação e diagramação
Rodrigo PaivaColaborou nesta edição
Rede Interação de Comunicação
Publicidade:
[email protected] com a redação:
A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.
Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944
Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.
Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.
18
Impresso em papel certificado
Sumário
Mitos e VerdadesSBPC/ML esclarece dúvidas
e equívocos sobre
exames laboratoriais.página 11
51º CongressoPalestrantes estrangeiros
apresentam conferências. página 14
QualificaçãoLaboratórios com PALC sãodivulgados pela ANS.página 16
TEPAC 2017Edital para categoriasTradicional e Especial. página 10
Fórum Evento debate o futuro da Patologia Clínica.página 18
4
8
20
6
20
AconteceuEventos comparticipação da SBPC/ML.
Dica do EspecialistaFase pré-analítica e qualidadeda amostra em TLR (1ª parte).
JBPMLConsulte as edições da revistapublicadas em 2017.
Auditor interno PALC realiza cursos emBelo Horizonte e Salvador.
LTO BRNovos testes são incluídosno conteúdo do site.
Doação de sangueAnvisa publica Notas Técnicascom novas regras.
Reportagem de capa
Fórum
O Futuro da
Patologia Clínica
Fórum
O Futuro da
Patologia Clínica
22 22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.
Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.
Acompanhe a SBPC/ML pela internet
flickr:
flickr.com/sbpcmlyoutube:
youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML
twitter: twitter.com/sbpcml
website:
sbpc.org.br
Gustavo [email protected]
Carta ao leitor
Temos sido surpreendidos de forma bastante frequente com citações sobre o nosso setor que não possuem análise de dados e que não refletem a realidade, tais como “30% dos resultados dos exames laboratoriais não são retirados”; ou, ainda, “exames normais não são necessários”. A falta de dados e de crité-rios de avaliação dessas afirmações tem feito com que elas sejam replicadas nas mais diversas mídias, gerais e especializadas.
Preocupada com esta questão, a SBPC/ML elaborou uma relação de Mitos e Ver-dades sobre Exames Laboratoriais, matéria de destaque desta edição de Notí-cias-Medicina Laboratorial. Essa relação foi enviada para todas as mídias para que possamos nos posicionar, como especialistas, sobre as práticas em nosso setor, de forma neutra e centrada na segurança do paciente.
Já estamos nos preparando e olhando para o futuro. As práticas e o conheci-mento em Medicina Laboratorial mudaram de forma bastante importante nos últimos anos e as tendências para os próximos é que ocorram cada vez mais mudanças. É momento de realizar uma análise crítica das necessidades do se-tor frente aos Patologistas Clínicos e de revisão em nossa formação e atuação. O fórum “O Futuro da Patologia Clínica” é um evento de discussão com dife-rentes mercados (público e privado), áreas regulatórias, assistenciais, entre outras, para, juntos, definirmos os próximos passos de nossa especialidade.
Publicamos nesta edição matéria sobre a divulgação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) da lista de laboratórios e suas qualificações, sendo o PALC uma dessas qualificações destacadas. Ressaltamos a importância desta ação para a assistência à saúde, colocando de forma transparente para os mé-dicos prescritores e pacientes esta lista e trazendo a qualidade para o jogo, co-mo parâmetro de decisão do prestador.
Estamos avançando de forma importante nos preparativos do 51º CBPC/ML e com confirmações importantes de palestrantes internacionais, como os pro-fessores Michael Bennet, presidente da American Association for Clinical Che-mistry, e Adam Cuker. Ainda nesta edição, apresentamos um breve currículo de colegas que muito fizeram pela Patologia Clínica e que dão nome aos prê-mios que serão entregues aos temas livres. Não deixe de conferir.
O edital para o TEPAC e o TEPAC Especial estão publicados no portal da SBPC/ML. Aguardamos ansiosamente pelos candidatos a novos especialistas em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.
Uma boa leitura!
Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016
Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br
Agenda de eventos
educaçãocontinuada
h t t p : / / e a d . s b p c . o r g . b rConsulte a programação de cursos à
distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)
26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP
Fórum O Futuro da Patologia Clínica2 e 3 de junhoSão Paulo - SP
EuroMedLlab11 a 15 de junhoAtenas - Grécia
22º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP
AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA
72º Congresso Argentino de Bioquímica22 a 25 de agostoBuenos Aires - Argentina
ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA
44th ISOBM Annual Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ
IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul
WASPaLM 201715 a 18 de novembroKyoto - Japão
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Presidente:
César Alex de Oliveira [email protected]
Vice-presidente:
Vitor Mercadante [email protected]
Diretora Administrativa e Financeira:
Claudia Maria Meira [email protected]
Diretor Científico:
Nairo Massakazu Sumita [email protected]
Diretor de Comunicação e Marketing:
Gustavo Aguiar [email protected]
Diretor de Ensino:
Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]
Diretor de Acreditação e Qualidade:
Wilson [email protected]
Presidente do Conselho de Ex-presidentes:
Paula Fernandes Tá[email protected]
Diretoria Executiva biênio 2016/2017
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386
Impressão:
Grafitto Gráfica e Editora
Editor-chefe
Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável
Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP
Criação e diagramação
Rodrigo PaivaColaborou nesta edição
Rede Interação de Comunicação
Publicidade:
[email protected] com a redação:
A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.
Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944
Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.
Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.
18
Impresso em papel certificado
Sumário
Mitos e VerdadesSBPC/ML esclarece dúvidas
e equívocos sobre
exames laboratoriais.página 11
51º CongressoPalestrantes estrangeiros
apresentam conferências. página 14
QualificaçãoLaboratórios com PALC sãodivulgados pela ANS.página 16
TEPAC 2017Edital para categoriasTradicional e Especial. página 10
Fórum Evento debate o futuro da Patologia Clínica.página 18
4
8
20
6
20
AconteceuEventos comparticipação da SBPC/ML.
Dica do EspecialistaFase pré-analítica e qualidadeda amostra em TLR (1ª parte).
JBPMLConsulte as edições da revistapublicadas em 2017.
Auditor interno PALC realiza cursos emBelo Horizonte e Salvador.
LTO BRNovos testes são incluídosno conteúdo do site.
Doação de sangueAnvisa publica Notas Técnicascom novas regras.
Reportagem de capa
Fórum
O Futuro da
Patologia Clínica
Fórum
O Futuro da
Patologia Clínica
22 22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.
Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.
Acompanhe a SBPC/ML pela internet
flickr:
flickr.com/sbpcmlyoutube:
youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML
twitter: twitter.com/sbpcml
website:
sbpc.org.br
Gustavo [email protected]
Carta ao leitor
Temos sido surpreendidos de forma bastante frequente com citações sobre o nosso setor que não possuem análise de dados e que não refletem a realidade, tais como “30% dos resultados dos exames laboratoriais não são retirados”; ou, ainda, “exames normais não são necessários”. A falta de dados e de crité-rios de avaliação dessas afirmações tem feito com que elas sejam replicadas nas mais diversas mídias, gerais e especializadas.
Preocupada com esta questão, a SBPC/ML elaborou uma relação de Mitos e Ver-dades sobre Exames Laboratoriais, matéria de destaque desta edição de Notí-cias-Medicina Laboratorial. Essa relação foi enviada para todas as mídias para que possamos nos posicionar, como especialistas, sobre as práticas em nosso setor, de forma neutra e centrada na segurança do paciente.
Já estamos nos preparando e olhando para o futuro. As práticas e o conheci-mento em Medicina Laboratorial mudaram de forma bastante importante nos últimos anos e as tendências para os próximos é que ocorram cada vez mais mudanças. É momento de realizar uma análise crítica das necessidades do se-tor frente aos Patologistas Clínicos e de revisão em nossa formação e atuação. O fórum “O Futuro da Patologia Clínica” é um evento de discussão com dife-rentes mercados (público e privado), áreas regulatórias, assistenciais, entre outras, para, juntos, definirmos os próximos passos de nossa especialidade.
Publicamos nesta edição matéria sobre a divulgação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) da lista de laboratórios e suas qualificações, sendo o PALC uma dessas qualificações destacadas. Ressaltamos a importância desta ação para a assistência à saúde, colocando de forma transparente para os mé-dicos prescritores e pacientes esta lista e trazendo a qualidade para o jogo, co-mo parâmetro de decisão do prestador.
Estamos avançando de forma importante nos preparativos do 51º CBPC/ML e com confirmações importantes de palestrantes internacionais, como os pro-fessores Michael Bennet, presidente da American Association for Clinical Che-mistry, e Adam Cuker. Ainda nesta edição, apresentamos um breve currículo de colegas que muito fizeram pela Patologia Clínica e que dão nome aos prê-mios que serão entregues aos temas livres. Não deixe de conferir.
O edital para o TEPAC e o TEPAC Especial estão publicados no portal da SBPC/ML. Aguardamos ansiosamente pelos candidatos a novos especialistas em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.
Uma boa leitura!
Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016
Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br
Agenda de eventos
educaçãocontinuada
h t t p : / / e a d . s b p c . o r g . b rConsulte a programação de cursos à
distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)
26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP
Fórum O Futuro da Patologia Clínica2 e 3 de junhoSão Paulo - SP
EuroMedLlab11 a 15 de junhoAtenas - Grécia
22º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP
AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA
72º Congresso Argentino de Bioquímica22 a 25 de agostoBuenos Aires - Argentina
ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA
44th ISOBM Annual Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ
IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul
WASPaLM 201715 a 18 de novembroKyoto - Japão
Algumas vezes ouvimos ou lemos co-
mentários que contêm informações
equivocadas sobre exames laborato-
riais, muitos delas apresentadas co-
mo “verdades absolutas”. São afir-
mações que poderiam ser considera-
das levianas porque não possuem
qualquer base ou fundamentação que
possa comprová-las. O que nos sur-
preende — e nos preocupa — é que
não são raras as ocasiões em que seus
autores são profissionais ou autorida-
des da área da Saúde.
A SBPC/ML tem se empenhado em di-
versas frentes, com dados concretos
e fundamentados, no sentido de es-
clarecer dúvidas e corrigir conceitos
equivocados sobre exames laborato-
riais e o trabalho dos laboratórios clí-
nicos, mostrando sua importância na
cadeia de assistência à saúde.
A campanha “Mitos e Verdades sobre
Exames Laboratoriais” — destaque
nesta edição de Notícias-Medicina La-
boratorial — tem sido divulgada nos
veículos de comunicação da SBPC/ML
(portal institucional e redes sociais),
em comunicados à imprensa e por
Whatsapp. Também preparamos ma-
terial de divulgação impresso para
ser distribuído fora do setor laborato-
rial. Além disso, buscamos oportuni-
dades de abordar esse tema em even-
tos onde estão presentes autorida-
des, representantes do governo e de
agências reguladoras, para que eles
conheçam o outro lado da questão. O
nosso lado.
Esse é um trabalho constante e que
deve ser feito por todos nós, profissi-
onais, laboratórios, fornecedores e
entidades de classe.
Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]
Até o próximo mês!
O nosso lado
Canal Direto
Aconteceu . . .
Os diretores de Ensino, Carlos Eduardo Ferreira, e
Científico, Nairo Sumita, representaram a
SBPC/ML no lançamento da diretriz conjunta so-
bre diabetes e doença cardiovascular, elaboradas
pelas Sociedades Brasileiras de Cardiologia (SBC),
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e de Dia-
betes (SBD). O evento aconteceu no dia 18 de feve-
reiro, em São Paulo.
Diretriz conjuntaFoto
: div
ulg
açã
o
Nairo Sumita, Marileia Scartezini (SBAC), Tânia Martinez e MariaCristina Izar (SBC) e Carlos Eduardo Ferreira
O patologista clínico Vitor Pariz, que até março ocupou o cargo de Vice-
presidente da SBPC/ML (biênio 2016/2017), desligou-se da Diretoria Exe-
cutiva da Sociedade. O afastamento deve-se à sua mudança para os Esta-
dos Unidos, onde irá desenvolver novas atividades. A SBPC/ML lhe deseja
boa sorte nessa nova empreitada.
A Vice-presidência passa a ser ocupada pela diretora Administrativa-
Financeira, Claudia Meira que, como permite o Estatuto da SBPC/ML,
acumulará os dois cargos até terminar a gestão da atual diretoria.
No início de abril, diretores da SBPC/ML reuniram-se
com a jornalista Claudia Collucci, que assina uma colu-
na especializada em saúde no jornal Folha de S.Paulo. O
objetivo do encontro foi esclarecer a colunista sobre
eventuais conceitos equivocados em relação aos testes
laboratoriais e aos laboratórios clínicos.
Nos dias 24 e 25 de abril a SBPC/ML foi submetida a audi-
toria interna, como parte do ciclo de manutenção do se-
lo ISO 9001:2008, obtido em 2009. O trabalho foi reali-
zado pelo auditor Gerson Viana.
A programação de Ensino à Distância (EAD) da SBPC/ML con-
tinua atraindo grande público. Em 19 de abril, foi transmi-
tido o curso “Adequação dos processos pré-analíticos nos
exames laboratoriais”, apresentado pela biomédica Leila
Brochi. O tema da aula de 10 de maio foi “Interferentes em
imunoensaios: o problema da biotina”, apresentado pelo
patologista clínico Marcelo Cidade Batista.
Na data da transmissão, o vídeo do curso pode ser assistido
das 9h às 23h30 (hora de Brasília). Alguns dias depois, o ví-
deo é incluído no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bi-
bliotecasbpc.org.br), na área de acesso exclusivo aos asso-
ciados, que podem assistir quantas vezes desejarem. Tam-
bém ficam disponíveis os slides apresentados pelo pales-
trante e as respostas às perguntas feitas durante o curso.
Mudança na Diretoria
Jornal Folha de S.Paulo Auditoria interna
Foto
s: R
obert
o D
uart
eFoto
: Robert
o D
uart
e
Gustavo Campana, Claudia Collucci, Alex Galoro e Wilson Shcolnik Gerson Viana (ao fundo, à esquerda) e equipe da SBPC/ML
Leila Brochi Marcelo Cidade Batista
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
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Algumas vezes ouvimos ou lemos co-
mentários que contêm informações
equivocadas sobre exames laborato-
riais, muitos delas apresentadas co-
mo “verdades absolutas”. São afir-
mações que poderiam ser considera-
das levianas porque não possuem
qualquer base ou fundamentação que
possa comprová-las. O que nos sur-
preende — e nos preocupa — é que
não são raras as ocasiões em que seus
autores são profissionais ou autorida-
des da área da Saúde.
A SBPC/ML tem se empenhado em di-
versas frentes, com dados concretos
e fundamentados, no sentido de es-
clarecer dúvidas e corrigir conceitos
equivocados sobre exames laborato-
riais e o trabalho dos laboratórios clí-
nicos, mostrando sua importância na
cadeia de assistência à saúde.
A campanha “Mitos e Verdades sobre
Exames Laboratoriais” — destaque
nesta edição de Notícias-Medicina La-
boratorial — tem sido divulgada nos
veículos de comunicação da SBPC/ML
(portal institucional e redes sociais),
em comunicados à imprensa e por
Whatsapp. Também preparamos ma-
terial de divulgação impresso para
ser distribuído fora do setor laborato-
rial. Além disso, buscamos oportuni-
dades de abordar esse tema em even-
tos onde estão presentes autorida-
des, representantes do governo e de
agências reguladoras, para que eles
conheçam o outro lado da questão. O
nosso lado.
Esse é um trabalho constante e que
deve ser feito por todos nós, profissi-
onais, laboratórios, fornecedores e
entidades de classe.
Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]
Até o próximo mês!
O nosso lado
Canal Direto
Aconteceu . . .
Os diretores de Ensino, Carlos Eduardo Ferreira, e
Científico, Nairo Sumita, representaram a
SBPC/ML no lançamento da diretriz conjunta so-
bre diabetes e doença cardiovascular, elaboradas
pelas Sociedades Brasileiras de Cardiologia (SBC),
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e de Dia-
betes (SBD). O evento aconteceu no dia 18 de feve-
reiro, em São Paulo.
Diretriz conjunta
Foto
: div
ulg
açã
o
Nairo Sumita, Marileia Scartezini (SBAC), Tânia Martinez e MariaCristina Izar (SBC) e Carlos Eduardo Ferreira
O patologista clínico Vitor Pariz, que até março ocupou o cargo de Vice-
presidente da SBPC/ML (biênio 2016/2017), desligou-se da Diretoria Exe-
cutiva da Sociedade. O afastamento deve-se à sua mudança para os Esta-
dos Unidos, onde irá desenvolver novas atividades. A SBPC/ML lhe deseja
boa sorte nessa nova empreitada.
A Vice-presidência passa a ser ocupada pela diretora Administrativa-
Financeira, Claudia Meira que, como permite o Estatuto da SBPC/ML,
acumulará os dois cargos até terminar a gestão da atual diretoria.
No início de abril, diretores da SBPC/ML reuniram-se
com a jornalista Claudia Collucci, que assina uma colu-
na especializada em saúde no jornal Folha de S.Paulo. O
objetivo do encontro foi esclarecer a colunista sobre
eventuais conceitos equivocados em relação aos testes
laboratoriais e aos laboratórios clínicos.
Nos dias 24 e 25 de abril a SBPC/ML foi submetida a audi-
toria interna, como parte do ciclo de manutenção do se-
lo ISO 9001:2008, obtido em 2009. O trabalho foi reali-
zado pelo auditor Gerson Viana.
A programação de Ensino à Distância (EAD) da SBPC/ML con-
tinua atraindo grande público. Em 19 de abril, foi transmi-
tido o curso “Adequação dos processos pré-analíticos nos
exames laboratoriais”, apresentado pela biomédica Leila
Brochi. O tema da aula de 10 de maio foi “Interferentes em
imunoensaios: o problema da biotina”, apresentado pelo
patologista clínico Marcelo Cidade Batista.
Na data da transmissão, o vídeo do curso pode ser assistido
das 9h às 23h30 (hora de Brasília). Alguns dias depois, o ví-
deo é incluído no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bi-
bliotecasbpc.org.br), na área de acesso exclusivo aos asso-
ciados, que podem assistir quantas vezes desejarem. Tam-
bém ficam disponíveis os slides apresentados pelo pales-
trante e as respostas às perguntas feitas durante o curso.
Mudança na Diretoria
Jornal Folha de S.Paulo Auditoria interna
Foto
s: R
obert
o D
uart
eFoto
: Robert
o D
uart
e
Gustavo Campana, Claudia Collucci, Alex Galoro e Wilson Shcolnik Gerson Viana (ao fundo, à esquerda) e equipe da SBPC/ML
Leila Brochi Marcelo Cidade Batista
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |4 5
Em março e abril, respectivamente, Belo Horizon-te e Salvador receberam o curso de Formação de Auditor Interno da Qualidade segundo os requisitos da nova Norma PALC 2016.
Esse tipo de curso destina-se aos profissionais de laboratórios clínicos de nível técnico ou universitá-rio, incluindo pessoal de setores administrativos que participam ou participaram da realização de auditorias.
Assim como aconteceu nos cursos realizados no começo do ano, em São Paulo e no Rio de Janeiro,
os de Belo Horizonte e Salvador foram muito procurados. As turmas são limitadas a 40 pessoas para não prejudicar o rendimento das aulas.
No final de cada curso os alunos preenchem um questioná-rio em que avaliam o evento e os palestrantes.
“A aceitação e satisfação com o curso pode ser notada no formulário de avaliação. Os participantes descreveram que se sentiram muito mais próximos e conhecedores da Norma PALC, compreendendo mais o que cada item solici-ta e entendendo o porquê de cada exigência encontrada”, diz a gestora do PALC, a patologista clínica Carla Chaves.
Histórico e responsabilidades do PALC e da CALC
Processo para acreditação
Definições do PALC
Organização geral e gestão
Auditoria da qualidade: conceitos, tipos de auditorias, perfil e capacitação de auditores
Gestão do Sistema da Qualidade
Gestão e controle da documentação e registros
Gestão de não-conformidades, reclama-ções de clientes e melhoria contínua
Gestão de laboratórios de apoio
Gestão da fase pré-analítica
Gestão dos testes laboratoriais remotos
Gestão da fase analítica
Gestão de equipamentos
Garantia da qualidade
Gestão da fase pós-analítica e dos laudos
Gestão da informação técnica
Gestão de pessoal
Gestão ambiental e da segurança
Gestão dos riscos e da segurança do paciente
Gestão do sistema de informações labora-toriais
Auditoria da qualidade: plano de auditoria, condução e relatórios
No final, os alunos são submetidos a uma avali-ação para verificar o nível de conhecimento adquirido.
PALC faz cursos em BH e Salvador
Programa dos cursos
A programação de cursos do PALC é divulgada no portal da SBPC/ML e no facebook.
facebook:
facebook.com/SBPCMLwebsite:
sbpc.org.br
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 | 7776
A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório
e a qualidade
Assista aovídeo do
PALC
Em março e abril, respectivamente, Belo Horizon-te e Salvador receberam o curso de Formação de Auditor Interno da Qualidade segundo os requisitos da nova Norma PALC 2016.
Esse tipo de curso destina-se aos profissionais de laboratórios clínicos de nível técnico ou universitá-rio, incluindo pessoal de setores administrativos que participam ou participaram da realização de auditorias.
Assim como aconteceu nos cursos realizados no começo do ano, em São Paulo e no Rio de Janeiro,
os de Belo Horizonte e Salvador foram muito procurados. As turmas são limitadas a 40 pessoas para não prejudicar o rendimento das aulas.
No final de cada curso os alunos preenchem um questioná-rio em que avaliam o evento e os palestrantes.
“A aceitação e satisfação com o curso pode ser notada no formulário de avaliação. Os participantes descreveram que se sentiram muito mais próximos e conhecedores da Norma PALC, compreendendo mais o que cada item solici-ta e entendendo o porquê de cada exigência encontrada”, diz a gestora do PALC, a patologista clínica Carla Chaves.
Histórico e responsabilidades do PALC e da CALC
Processo para acreditação
Definições do PALC
Organização geral e gestão
Auditoria da qualidade: conceitos, tipos de auditorias, perfil e capacitação de auditores
Gestão do Sistema da Qualidade
Gestão e controle da documentação e registros
Gestão de não-conformidades, reclama-ções de clientes e melhoria contínua
Gestão de laboratórios de apoio
Gestão da fase pré-analítica
Gestão dos testes laboratoriais remotos
Gestão da fase analítica
Gestão de equipamentos
Garantia da qualidade
Gestão da fase pós-analítica e dos laudos
Gestão da informação técnica
Gestão de pessoal
Gestão ambiental e da segurança
Gestão dos riscos e da segurança do paciente
Gestão do sistema de informações labora-toriais
Auditoria da qualidade: plano de auditoria, condução e relatórios
No final, os alunos são submetidos a uma avali-ação para verificar o nível de conhecimento adquirido.
PALC faz cursos em BH e Salvador
Programa dos cursos
A programação de cursos do PALC é divulgada no portal da SBPC/ML e no facebook.
facebook:
facebook.com/SBPCMLwebsite:
sbpc.org.br
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 | 7776
A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório
e a qualidade
Assista aovídeo do
PALC
Equipamentos empregados na realização de testes laboratoriais remotos são, em sua maioria, portáteis e oferecem a possi-bilidade de transporte para proximidades do local onde o paciente se encontra ou permanecerem em locais adjacentes. As amostras, por sua vez, poderão ser proces-sadas no próprio local, à beira do leito e, em casos especiais, deslocadas para pequenas distâncias ou até o laboratório central onde o teste será realizado.
Realizar o teste no laboratório central ou através de Teste Laboratorial Remoto (TLR)
1ainda permanece como uma decisão difícil.
A fase pré-analítica envolvendo a qualidade da amostra representa aspecto importante, considerando que variações analíticas podem ocorrer advindas da obtenção e mani-pulação da amostra e que podem interferir na especificação da qualidade analítica (EDQ), uma vez que tais variações podem não estar relacionadas às variações biológi-cas, sobre as quais se apoiam os critérios des-sa especificação.
Nos anos 1980, o número de testes realiza-dos como TLR incluía poucos parâmetros, tais como tiras de urina, sangue oculto nas fezes, glicose sanguínea, avaliação dos gases sanguíneos e equilíbrio hidroeletrolí-tico, teste imunológico para gravidez na uri-na, hemoglobina em sangue total. Esses tes-tes tinham recomendações mínimas e se ori-entavam, em geral, pelas recomendações dos fabricantes. Atualmente, observamos um número crescente de TLR antes não dis-poníveis. O crescimento e a disponibilidade desses testes têm sido fomentados pelos avanços tecnológicos como a miniaturiza-ção, engenharia e testes de laboratório.
Estudos em diferentes centros têm aponta-do os fatores pré-analíticos como responsá-veis por, aproximadamente, 70% dos erros registrados no laboratório clínico. Poucos estudos avaliam erros laboratoriais dos TLR em relação à fase do processo analítico. Em um estudo multicêntrico realizado no Reino Unido foi possível observar que 32% dos erros detectados estavam relacionados a pré-análise�. Dessa forma, antecipando o processo analítico, o laboratório que deseja
buscar adequada especificação de sua qua-lidade deve considerar, conhecer, controlar e, se possível, eliminar algumas variáveis que possam interferir nos resultados�.
Dentre as causas mais comuns de variabili-dade pré-analítica citamos os fatores intrín-secos relacionados à dieta, uso de drogas terapêuticas ou de abuso, infusão de fárma-cos, hemólise, lipemia, jejum etc. Como fatores extrínsecos estão o uso prolongado do torniquete na hora da punção venosa, identificação incorreta da amostra, identi-ficação incorreta do paciente, coleta da amostra em tubo incorreto, entre outras.
Nos processos pré-analíticos deve-se geren-ciar adequadamente:
a. Forma de requisição dos testes.
b. Preparo do paciente.
c. Identificação do paciente e da amostra.
d. Coleta, transporte e preservação dos materiais biológicos.
e. Critérios de rejeição da amostra.
Na Diretriz para a Gestão da Garantia da Qualidade de Testes Laboratoriais Remotos (TLR) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), publicada em 2013, são apontadas algumas vantagens do TLR que, além da rapidez, des-tacam o uso de pequena quantidade da amostra além da utilização da mesma sem a fase de centrifugação. O TLR está sujeito à maioria das variáveis que atuam sobre qual-quer outro teste, sejam elas pré-analíticas, analíticas ou pós-analíticas. Na fase pós-analítica há vulnerabilidade da qualidade do resultado se o sistema analítico não tem interface com o laboratório central e o resultado precisa ser digitado ou anotado na evolução do paciente. Outro ponto que pode ser difícil de gerenciar com os TLR é a garantia da comunicação de eventuais resultados críticos.
Quando os erros médicos são comparados com erros de diagnóstico e, sobretudo, erros no laboratório médico, observa-se que pouca atenção dirigiu-se à prevenção dos mesmos, e as causas para essa negligência são complexas.
Ismar BarbosaMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de Pré e Pós-analítico da SBPC/ML
Fábio SodréMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML na Região Nordeste - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de TLR da SBPC/ML
Foto
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Fase pré-analítica e qualidade da amostra em TLR (1ª parte)
Dica do especialista
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |888 999
Uma revisão publicada por Plebani⁸, em 2010, aponta várias razões para essa negligência, dentre elas, a heterogeneidade e definição ambígua do erro labora-torial, além da dificuldade de se detectar o erro em todas as fases dos processos de análise.
Segundo a ISO/WD TR 22367:2008, o erro laboratorial é definido como “qualquer defeito, desde a solicita-ção do teste à liberação do resultado e a apropriada interpretação do mesmo, assim como a decisão advin-da dessa interpretação”³. Em particular, os erros pré-analíticos somam parte significativa do total de erros no laboratório, como referido anteriormente, e pro-duzem consequências clínicas, econômicas e legais comparáveis com aquelas associadas ao erro médico.
Atenta às questões da segurança do paciente, a SBPC/ML incluiu, em 2013, na norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) um capí-tulo bastante abrangente de itens normativos sobre gestão dos riscos e da segurança do paciente, objeti-vando que os laboratórios busquem políticas e ações voltadas à gestão desses riscos, incluindo os profissio-nais externos ao laboratório que estão envolvidos com procedimentos de TLR, buscando canais formais de comunicação da ocorrência de erros, acidentes e even-tos adversos⁴.
A complexidade de se definir e abranger, de forma ampla, o que corresponde a erros laboratoriais e a urgência de se construir critérios voltados à prática de testes que são procedidos por profissionais diversos levou a SBPC/ML a rever o documento de TLR em 2015⁹, visando às melhores práticas na busca de pro-teger a qualidade e a efetividade desses testes.
O objetivo da publicação sobre TLR é evidenciar ações para que os serviços possam:
a. Identificar a necessidade clínica de utilizar um teste laboratorial remoto e o custo-efetividade do mesmo.
b. Evidenciar os componentes críticos dos programas de controle da qualidade e da garantia da qualidade no TLR.
c. Melhorar a conectividade entre o TLR e a política de cuidado do paciente.
d. Definir o papel crítico do laboratório, programando a padronização, coordenação e gerência de um pro-grama de TLR.
É preciso atentar que, ao observarmos variações alea-tórias dos resultados, devemos pensar que elas podem ter sido originadas de três fatores:
a. Falha nos processos preestabelecidos que possa induzir não conformidade na qualidade da amostra.
b. Erro pré-analítico ou uma falha na fase analítica.
c. Avaliar, também, se a alteração decorre de uma vari-ação biológica.
Nesse sentido, deve-se conhecer bem o que se define como variação biológica do que não é considerado como tal, como, por exemplo, variações cronobiológi-cas e nictemerais.
No laboratório central, a frequência dos erros labora-toriais varia muito na dependência do foco do estudo e análise total de todos os processos que envolvem a realização desses testes.
Publicações produzidas entre 1989 e 2007 evidencia-ram que as fases pré-analítica e pós-analítica são mais importantes e mais vulneráveis a erros do que a fase analítica, hoje minorada pela robótica acoplada aos equipamentos automatizados e por propostas amplas e bem conduzidas para a gestão da fase analítica, por meio de estudos bem orientados para entendimento e controle dos erros aleatórios e sistemáticos do proces-so analítico, além do uso de ferramentas de TI que pos-sam ajudar na detecção dessas falhas na análise final e liberação do resultado, tais como delta check, lógi-ca Booleana e ferramenta Fuzzy⁵.
Neste contexto, os TLR parecem estar, proporcional-mente, menos sujeitos a erros pré-analíticos, pois a proximidade do local de coleta pode mitigar erros rela-cionados à própria coleta, transporte e preservação dos materiais biológicos.
Além disso, equipamentos de TLR com desempenho analítico inferior aos equipamentos do laboratório central e a negligência em relação ao uso de controles de qualidade aumentam muito os erros advindos da fase analítica. Por fim, a baixa conectividade e a falta de registros adequados aumentam as falhas no pro-cesso pós-analítico.
A especificação da qualidade analítica no laboratório foi bem estabelecida e de fácil atendimento, e três níveis hierárquicos de especificação foram definidos na conferência denominada Strategies to Set Global Quality Specifications in Laboratory Medicine, apre-sentada na cidade de Estocolmo, na Suécia, em 2000, e revisada em novembro de 2014, em nova conferên-cia, realizada na cidade de Milão, na Itália�⁰.
A segunda parte deste artigo será
publicada na próxima edição,
juntamente com a Bibliografia.
Equipamentos empregados na realização de testes laboratoriais remotos são, em sua maioria, portáteis e oferecem a possi-bilidade de transporte para proximidades do local onde o paciente se encontra ou permanecerem em locais adjacentes. As amostras, por sua vez, poderão ser proces-sadas no próprio local, à beira do leito e, em casos especiais, deslocadas para pequenas distâncias ou até o laboratório central onde o teste será realizado.
Realizar o teste no laboratório central ou através de Teste Laboratorial Remoto (TLR)
1ainda permanece como uma decisão difícil.
A fase pré-analítica envolvendo a qualidade da amostra representa aspecto importante, considerando que variações analíticas podem ocorrer advindas da obtenção e mani-pulação da amostra e que podem interferir na especificação da qualidade analítica (EDQ), uma vez que tais variações podem não estar relacionadas às variações biológi-cas, sobre as quais se apoiam os critérios des-sa especificação.
Nos anos 1980, o número de testes realiza-dos como TLR incluía poucos parâmetros, tais como tiras de urina, sangue oculto nas fezes, glicose sanguínea, avaliação dos gases sanguíneos e equilíbrio hidroeletrolí-tico, teste imunológico para gravidez na uri-na, hemoglobina em sangue total. Esses tes-tes tinham recomendações mínimas e se ori-entavam, em geral, pelas recomendações dos fabricantes. Atualmente, observamos um número crescente de TLR antes não dis-poníveis. O crescimento e a disponibilidade desses testes têm sido fomentados pelos avanços tecnológicos como a miniaturiza-ção, engenharia e testes de laboratório.
Estudos em diferentes centros têm aponta-do os fatores pré-analíticos como responsá-veis por, aproximadamente, 70% dos erros registrados no laboratório clínico. Poucos estudos avaliam erros laboratoriais dos TLR em relação à fase do processo analítico. Em um estudo multicêntrico realizado no Reino Unido foi possível observar que 32% dos erros detectados estavam relacionados a pré-análise�. Dessa forma, antecipando o processo analítico, o laboratório que deseja
buscar adequada especificação de sua qua-lidade deve considerar, conhecer, controlar e, se possível, eliminar algumas variáveis que possam interferir nos resultados�.
Dentre as causas mais comuns de variabili-dade pré-analítica citamos os fatores intrín-secos relacionados à dieta, uso de drogas terapêuticas ou de abuso, infusão de fárma-cos, hemólise, lipemia, jejum etc. Como fatores extrínsecos estão o uso prolongado do torniquete na hora da punção venosa, identificação incorreta da amostra, identi-ficação incorreta do paciente, coleta da amostra em tubo incorreto, entre outras.
Nos processos pré-analíticos deve-se geren-ciar adequadamente:
a. Forma de requisição dos testes.
b. Preparo do paciente.
c. Identificação do paciente e da amostra.
d. Coleta, transporte e preservação dos materiais biológicos.
e. Critérios de rejeição da amostra.
Na Diretriz para a Gestão da Garantia da Qualidade de Testes Laboratoriais Remotos (TLR) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), publicada em 2013, são apontadas algumas vantagens do TLR que, além da rapidez, des-tacam o uso de pequena quantidade da amostra além da utilização da mesma sem a fase de centrifugação. O TLR está sujeito à maioria das variáveis que atuam sobre qual-quer outro teste, sejam elas pré-analíticas, analíticas ou pós-analíticas. Na fase pós-analítica há vulnerabilidade da qualidade do resultado se o sistema analítico não tem interface com o laboratório central e o resultado precisa ser digitado ou anotado na evolução do paciente. Outro ponto que pode ser difícil de gerenciar com os TLR é a garantia da comunicação de eventuais resultados críticos.
Quando os erros médicos são comparados com erros de diagnóstico e, sobretudo, erros no laboratório médico, observa-se que pouca atenção dirigiu-se à prevenção dos mesmos, e as causas para essa negligência são complexas.
Ismar BarbosaMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de Pré e Pós-analítico da SBPC/ML
Fábio SodréMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML na Região Nordeste - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de TLR da SBPC/ML
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Fase pré-analítica e qualidade da amostra em TLR (1ª parte)
Dica do especialista
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |888 999
Uma revisão publicada por Plebani⁸, em 2010, aponta várias razões para essa negligência, dentre elas, a heterogeneidade e definição ambígua do erro labora-torial, além da dificuldade de se detectar o erro em todas as fases dos processos de análise.
Segundo a ISO/WD TR 22367:2008, o erro laboratorial é definido como “qualquer defeito, desde a solicita-ção do teste à liberação do resultado e a apropriada interpretação do mesmo, assim como a decisão advin-da dessa interpretação”³. Em particular, os erros pré-analíticos somam parte significativa do total de erros no laboratório, como referido anteriormente, e pro-duzem consequências clínicas, econômicas e legais comparáveis com aquelas associadas ao erro médico.
Atenta às questões da segurança do paciente, a SBPC/ML incluiu, em 2013, na norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) um capí-tulo bastante abrangente de itens normativos sobre gestão dos riscos e da segurança do paciente, objeti-vando que os laboratórios busquem políticas e ações voltadas à gestão desses riscos, incluindo os profissio-nais externos ao laboratório que estão envolvidos com procedimentos de TLR, buscando canais formais de comunicação da ocorrência de erros, acidentes e even-tos adversos⁴.
A complexidade de se definir e abranger, de forma ampla, o que corresponde a erros laboratoriais e a urgência de se construir critérios voltados à prática de testes que são procedidos por profissionais diversos levou a SBPC/ML a rever o documento de TLR em 2015⁹, visando às melhores práticas na busca de pro-teger a qualidade e a efetividade desses testes.
O objetivo da publicação sobre TLR é evidenciar ações para que os serviços possam:
a. Identificar a necessidade clínica de utilizar um teste laboratorial remoto e o custo-efetividade do mesmo.
b. Evidenciar os componentes críticos dos programas de controle da qualidade e da garantia da qualidade no TLR.
c. Melhorar a conectividade entre o TLR e a política de cuidado do paciente.
d. Definir o papel crítico do laboratório, programando a padronização, coordenação e gerência de um pro-grama de TLR.
É preciso atentar que, ao observarmos variações alea-tórias dos resultados, devemos pensar que elas podem ter sido originadas de três fatores:
a. Falha nos processos preestabelecidos que possa induzir não conformidade na qualidade da amostra.
b. Erro pré-analítico ou uma falha na fase analítica.
c. Avaliar, também, se a alteração decorre de uma vari-ação biológica.
Nesse sentido, deve-se conhecer bem o que se define como variação biológica do que não é considerado como tal, como, por exemplo, variações cronobiológi-cas e nictemerais.
No laboratório central, a frequência dos erros labora-toriais varia muito na dependência do foco do estudo e análise total de todos os processos que envolvem a realização desses testes.
Publicações produzidas entre 1989 e 2007 evidencia-ram que as fases pré-analítica e pós-analítica são mais importantes e mais vulneráveis a erros do que a fase analítica, hoje minorada pela robótica acoplada aos equipamentos automatizados e por propostas amplas e bem conduzidas para a gestão da fase analítica, por meio de estudos bem orientados para entendimento e controle dos erros aleatórios e sistemáticos do proces-so analítico, além do uso de ferramentas de TI que pos-sam ajudar na detecção dessas falhas na análise final e liberação do resultado, tais como delta check, lógi-ca Booleana e ferramenta Fuzzy⁵.
Neste contexto, os TLR parecem estar, proporcional-mente, menos sujeitos a erros pré-analíticos, pois a proximidade do local de coleta pode mitigar erros rela-cionados à própria coleta, transporte e preservação dos materiais biológicos.
Além disso, equipamentos de TLR com desempenho analítico inferior aos equipamentos do laboratório central e a negligência em relação ao uso de controles de qualidade aumentam muito os erros advindos da fase analítica. Por fim, a baixa conectividade e a falta de registros adequados aumentam as falhas no pro-cesso pós-analítico.
A especificação da qualidade analítica no laboratório foi bem estabelecida e de fácil atendimento, e três níveis hierárquicos de especificação foram definidos na conferência denominada Strategies to Set Global Quality Specifications in Laboratory Medicine, apre-sentada na cidade de Estocolmo, na Suécia, em 2000, e revisada em novembro de 2014, em nova conferên-cia, realizada na cidade de Milão, na Itália�⁰.
A segunda parte deste artigo será
publicada na próxima edição,
juntamente com a Bibliografia.
Está disponível para consulta no portal da SBPC/ML o edital para Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (TEPAC) para as categorias Tradicional e Especial (leia o quadro “Requisitos para a prova”).
As inscrições estarão abertas de 1º a 31 de julho e podem ser feitas pelo correio (Sedex), em correspondência enviada à SBPC/ML. A prova será no dia 25 de setembro — véspera da abertura do 51º Congresso da SBPC/ML —, a partir das 9h, no Hotel Holiday Inn Anhembi, em São Paulo.
O edital para cada categoria de TEPAC contém os pré-requisitos para se inscrever, relação de documentos necessá-rios, anexos com as fichas que devem ser preenchidas e envia-das junto com os documentos, os tipos de avaliação que serão aplicadas, o programa da prova e a bibliografia recomendada.
Para realizar as provas e obter o título de especialista não é necessário ser associado da SBPC/ML nem da Associação Médi-ca Brasileira (AMB).
Os editais estão em arquivo “pdf” no portal SBPCML (sbpc.org.br), seção “Especialização & Residência”, página “TEPAC”.
ProvasA avaliação no TEPAC Tradicional será através de prova escrita com 100 questões de múltipla escolha, análise do curriculum vitae, pro-va de títulos e prova oral.
Os candidatos ao TEPAC Especial farão prova escrita com cinco ques-tões dissertativas em que será valorizada a interpretação médica de situações envolvendo casos clínicos, provas laboratoriais e temas relacionados à área de atuação declarada pelo candidato e a concei-tos gerais que são aplicáveis a várias áreas da Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial. Também haverá análise do curriculum vitae e prova oral sobre a área de atuação que do candidato.
TEPAC TradicionalDestina-se a médico que comprove regis-tro definitivo e quitação, em 2017, com o Conselho Regional de Medicina, e:
1) Concluiu Residência Médica em Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial em programa credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médi-ca (CNRM), ou
2) Possui certificado de conclusão de trei-namento na especialidade, com dura-ção semelhante ao Programa de Resi-dência Médica, reconhecido pela SBPC/ML, ou
3) Tem graduação em medicina há pelo menos cinco anos, completados até a data da prova do TEPAC 2017, e que possa comprovar atuação efetiva na especialidade em:
• Laboratório de instituição universi-tária, ou
• Laboratório clínico, com pelo menos 36 meses de atividade direta ou de consultoria específica na especiali-dade, continuada ou em períodos consecutivos nos últimos cinco anos desde a data da graduação até a data da prova do TEPAC.
TEPAC EspecialDestina-se a médico que comprove regis-tro definitivo e quitação, em 2017, com o Conselho Regional de Medicina, e:
1) Graduou-se em medicina há mais de 15 anos, contados até a data da inscrição no TEPAC, e:
• Tenha completado Programa de Resi-dência Médica em Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (três anos) reconhecido pela CNRM, ou
• Tenha estagiado seis anos em tempo integra l em Pato log ia C l ín i-ca/Medicina Laboratorial, ou
• Tenha seis anos de atividade com-provada em Pato log ia C l ín i-ca/Medicina Laboratorial — não se consideram as atividades anteriores à graduação em medicina.
2) Apresentar documento escrito por Associados Titulares ou Eméritos da SBPC/ML que descreva as atividades profissionais do candidato.
Requisitos para a prova
SBPC/ML publica edital de TEPAC Tradicional e Especial
Inscrições em julho e prova em setembro
TÍTULO DE ESPECIALISTA
EM PATOLOGIA CLÍNICA/
MEDICINA LABORATORIAL sobre os Exames Laboratoriais
Mitos&Verdades
A SBPC/ML apresenta uma relação de mitos e verda-des sobre os exames laboratoriais, com o objetivo de esclarecer dúvidas e desfazer equívocos de pacien-tes e profissionais de saúde sobre a realização desses exames e a importância dos laboratórios clínicos na cadeia de assistência à saúde.
Diretores e representantes da SBPC/ML têm se pronun-ciado frequentemente sobre esse tema devido à veicu-lação na imprensa de informações e conceitos equivo-cados sobre os exames laboratoriais, que não possuem fontes confiáveis que possam fundamentá-las.
Em julho de 2016, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, em uma palestra na Associação Médica Brasileira expôs conceitos equivocados sobre os exames labora-toriais. Como resposta, a SBPC/ML enviou uma carta, assinada pelo presidente da Sociedade, Alex Galoro esclarecendo os conceitos equivocados externados pelo ministro — a carta foi reproduzida na edição 79 de Notícias-Medicina Laboratorial.
Na carta, Galoro diz que “posicionamentos de diferen-tes autoridades da área da Saúde têm sido repetida-mente divulgados sobre o excesso na utilização dos exames laboratoriais na assistência à saúde. Citam o
grande número de laudos que não são retirados, como exemplo deste excesso”.
“Segundo a literatura, cerca de 70% das decisões médi-cas se baseiam em resultados de exames laboratoriais, o que demonstra sua importância na cadeia assistenci-al”, acrescenta Galoro.
Equívocos mais comuns
A relação dos mitos e verdades apresentada nas pági-nas seguintes foi elaborada a partir dos equívocos publicados na imprensa, de declarações de autorida-des e profissionais de saúde e, até mesmo, de comen-tários ouvidos em salas de espera de laboratórios clíni-cos. Ela não esgota o assunto, mas procura esclarecer o que se observou de mais comum.
A SBPC/ML tem publicado essa relação em seus veícu-los de comunicação (portal institucional e redes socia-is), distribuído por aplicativos de mensagens, como Whatsapp, e distribuído para a imprensa leiga e para a mídia especializada em saúde.
Nas páginas seguintes confira a relação de mitos e ver-dades sobre exames laboratoriais.
Campanha da SBPC/ML procura esclarecer dúvidas e desfazer conceitos equivocados
A SBPC/ML possui material de divulgação da campanha “Mitos e Verdades sobre os Exames Laboratoriais”na forma de folder eletrônico e imagens para redes sociais e aplicativos de mensagens. Se você, seu laboratório ou empresa deseja participar, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |101010 111111
Está disponível para consulta no portal da SBPC/ML o edital para Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (TEPAC) para as categorias Tradicional e Especial (leia o quadro “Requisitos para a prova”).
As inscrições estarão abertas de 1º a 31 de julho e podem ser feitas pelo correio (Sedex), em correspondência enviada à SBPC/ML. A prova será no dia 25 de setembro — véspera da abertura do 51º Congresso da SBPC/ML —, a partir das 9h, no Hotel Holiday Inn Anhembi, em São Paulo.
O edital para cada categoria de TEPAC contém os pré-requisitos para se inscrever, relação de documentos necessá-rios, anexos com as fichas que devem ser preenchidas e envia-das junto com os documentos, os tipos de avaliação que serão aplicadas, o programa da prova e a bibliografia recomendada.
Para realizar as provas e obter o título de especialista não é necessário ser associado da SBPC/ML nem da Associação Médi-ca Brasileira (AMB).
Os editais estão em arquivo “pdf” no portal SBPCML (sbpc.org.br), seção “Especialização & Residência”, página “TEPAC”.
ProvasA avaliação no TEPAC Tradicional será através de prova escrita com 100 questões de múltipla escolha, análise do curriculum vitae, pro-va de títulos e prova oral.
Os candidatos ao TEPAC Especial farão prova escrita com cinco ques-tões dissertativas em que será valorizada a interpretação médica de situações envolvendo casos clínicos, provas laboratoriais e temas relacionados à área de atuação declarada pelo candidato e a concei-tos gerais que são aplicáveis a várias áreas da Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial. Também haverá análise do curriculum vitae e prova oral sobre a área de atuação que do candidato.
TEPAC TradicionalDestina-se a médico que comprove regis-tro definitivo e quitação, em 2017, com o Conselho Regional de Medicina, e:
1) Concluiu Residência Médica em Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial em programa credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médi-ca (CNRM), ou
2) Possui certificado de conclusão de trei-namento na especialidade, com dura-ção semelhante ao Programa de Resi-dência Médica, reconhecido pela SBPC/ML, ou
3) Tem graduação em medicina há pelo menos cinco anos, completados até a data da prova do TEPAC 2017, e que possa comprovar atuação efetiva na especialidade em:
• Laboratório de instituição universi-tária, ou
• Laboratório clínico, com pelo menos 36 meses de atividade direta ou de consultoria específica na especiali-dade, continuada ou em períodos consecutivos nos últimos cinco anos desde a data da graduação até a data da prova do TEPAC.
TEPAC EspecialDestina-se a médico que comprove regis-tro definitivo e quitação, em 2017, com o Conselho Regional de Medicina, e:
1) Graduou-se em medicina há mais de 15 anos, contados até a data da inscrição no TEPAC, e:
• Tenha completado Programa de Resi-dência Médica em Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (três anos) reconhecido pela CNRM, ou
• Tenha estagiado seis anos em tempo integra l em Pato log ia C l ín i-ca/Medicina Laboratorial, ou
• Tenha seis anos de atividade com-provada em Pato log ia C l ín i-ca/Medicina Laboratorial — não se consideram as atividades anteriores à graduação em medicina.
2) Apresentar documento escrito por Associados Titulares ou Eméritos da SBPC/ML que descreva as atividades profissionais do candidato.
Requisitos para a prova
SBPC/ML publica edital de TEPAC Tradicional e Especial
Inscrições em julho e prova em setembro
TÍTULO DE ESPECIALISTA
EM PATOLOGIA CLÍNICA/
MEDICINA LABORATORIAL sobre os Exames Laboratoriais
Mitos&Verdades
A SBPC/ML apresenta uma relação de mitos e verda-des sobre os exames laboratoriais, com o objetivo de esclarecer dúvidas e desfazer equívocos de pacien-tes e profissionais de saúde sobre a realização desses exames e a importância dos laboratórios clínicos na cadeia de assistência à saúde.
Diretores e representantes da SBPC/ML têm se pronun-ciado frequentemente sobre esse tema devido à veicu-lação na imprensa de informações e conceitos equivo-cados sobre os exames laboratoriais, que não possuem fontes confiáveis que possam fundamentá-las.
Em julho de 2016, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, em uma palestra na Associação Médica Brasileira expôs conceitos equivocados sobre os exames labora-toriais. Como resposta, a SBPC/ML enviou uma carta, assinada pelo presidente da Sociedade, Alex Galoro esclarecendo os conceitos equivocados externados pelo ministro — a carta foi reproduzida na edição 79 de Notícias-Medicina Laboratorial.
Na carta, Galoro diz que “posicionamentos de diferen-tes autoridades da área da Saúde têm sido repetida-mente divulgados sobre o excesso na utilização dos exames laboratoriais na assistência à saúde. Citam o
grande número de laudos que não são retirados, como exemplo deste excesso”.
“Segundo a literatura, cerca de 70% das decisões médi-cas se baseiam em resultados de exames laboratoriais, o que demonstra sua importância na cadeia assistenci-al”, acrescenta Galoro.
Equívocos mais comuns
A relação dos mitos e verdades apresentada nas pági-nas seguintes foi elaborada a partir dos equívocos publicados na imprensa, de declarações de autorida-des e profissionais de saúde e, até mesmo, de comen-tários ouvidos em salas de espera de laboratórios clíni-cos. Ela não esgota o assunto, mas procura esclarecer o que se observou de mais comum.
A SBPC/ML tem publicado essa relação em seus veícu-los de comunicação (portal institucional e redes socia-is), distribuído por aplicativos de mensagens, como Whatsapp, e distribuído para a imprensa leiga e para a mídia especializada em saúde.
Nas páginas seguintes confira a relação de mitos e ver-dades sobre exames laboratoriais.
Campanha da SBPC/ML procura esclarecer dúvidas e desfazer conceitos equivocados
A SBPC/ML possui material de divulgação da campanha “Mitos e Verdades sobre os Exames Laboratoriais”na forma de folder eletrônico e imagens para redes sociais e aplicativos de mensagens. Se você, seu laboratório ou empresa deseja participar, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |101010 111111
sobre os Exames Laboratoriais
Mitos&Verdades
Muitos exames laboratoriais, quando realizados para avaliação do estado da saúde de uma pes-soa aparentemente saudável, apresentam resultados normais e, portanto, desnecessários.
Com o advento da medicina pre-
ventiva, os exames laboratoriais
passaram a ter papel fundamen-
tal na avaliação do estado da saú-
de das pessoas e também na ava-
liação de risco para diversas
doenças, como, por exemplo, a
dosagem do colesterol total, fra-
ções e triglicérides para avalia-
ção do risco cardiovascular. A uti-
lização dos exames com esta
finalidade tem grande impacto
na detecção precoce e permite o
tratamento muito antes do apa-
recimento de suas complicações.
A prevenção, detecção precoce e
o controle das principais doenças
crônicas, tais como diabetes,
hipertensão arterial, dislipidemi-
as, câncer de próstata, câncer do
colo de útero, entre outras, resul-
ta na redução do custo da assis-
tência à saúde e garante uma
excelente qualidade de vida às
pessoas por um período prolon-
gado de sua vida.
Resultados de exames realiza-dos no mesmo dia, em diferen-tes laboratórios, devem ser todos iguais.
Os exames laboratoriais são pro-
cedimentos de avaliação quali-
tativa ou quantitativa de deter-
minados analitos que possuem
variação conforme a metodolo-
gia empregada e podem apre-
sentar resultados divergentes
entre diferentes métodos ou dife-
rentes laboratórios. Os resulta-
dos representam uma “fotogra-
fia” do organismo em um dado
momento. O método definido
pelo responsável técnico do labo-
ratório deve possuir uma avalia-
ção de seu desempenho diag-
nóstico (sensibilidade, especifici-
dade, valores preditivos etc) e
analítico (coeficientes de varia-
ção, controle interno da qualida-
de etc). Os resultados laboratori-
ais devem ser interpretados em
conjunto com os dados clínicos e
sempre realizados por profissio-
nais habilitados.
Só é necessário fazer exames laboratoriais para obter diag-nóstico de doenças.
Os resultados dos exames labo-
ratoriais também têm outras fina-
lidades além do diagnóstico de
doenças. São importantes, por
exemplo, para a triagem de doen-
ças e para a definição de seus
fatores de riscos.
Além do jejum, não é necessário mais nenhum preparo para reali-zar exames laboratoriais.
O jejum pode ser dispensado
para diversos tipos de exames
laboratoriais, devido ao avanço
tecnológico e a estudos científi-
cos que auxiliam na interpreta-
ção dos resultados em diferen-
tes estados metabólicos. Alguns
medicamentos, exercícios, ali-
mentação e horário são fatores
que podem influenciar o resulta-
do dos exames. É recomendado
informar-se no laboratório.
Mit
o
Ver
dad
e
Mit
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dad
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Mit
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dad
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121212 131313| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Os exames laboratoriais são res-ponsáveis por grande parte do desperdício dos gastos na assis-tência à saúde.
Os resultados de exames labora-
toriais apoiam cerca de 70% das
decisões médicas. Os gastos com
exames laboratoriais represen-
tam um percentual muito baixo
do total dos custos em saúde:
1,3% na Alemanha e 2,4% nos
Estados Unidos.
Referência: Rohr U-P, Binder C, Dieterle T, Giusti F, Messi-na CGM, Toerien E, et al. (2016). The Value of In Vitro Diagnostic Testing in Medical Prac-tice: A Status Report. PLoS ONE 11(3): e0149856. doi:10.1371/journal.pone.0149856. Editor: Yue Wang, National Institute for Viral Disea-se Control and Prevention, CDC, China. Rece-ived: November 10, 2015. Accepted: Febru-ary 6, 2016. Published: March 4, 2016
Os laboratórios clínicos têm influência na quantidade de exa-mes solicitados pelos médicos.
Os laboratórios clínicos rece-
bem os pacientes com pedidos
de exames solicitados pelos
médicos e realizam apenas os
procedimentos ali descritos.
Não têm influência na decisão
médica em relação à quantidade
ou tipo de exames a serem reali-
zados. No entanto, é inegável o
papel relevante do laboratório
clínico em disseminar conheci-
mentos relativos à medicina
laboratorial junto à comunidade
médica, assim como assessorar
o médico, quando solicitado a
definir os exames mais adequa-
dos para um paciente, para fins
de diagnóstico, acompanha-
mento clínico e também na
interpretação dos resultados.
De 35% a 50% de resultados de exames laboratoriais não são retirados pelos pacientes.
Diversos artigos, reportagens e
entrevistas publicadas na mídia
com essa afirmação não apre-
sentam fontes de referências ou
base de dados fidedigna. Muitos
resultados — como aqueles que
apresentam valores críticos —
são comunicados pelos labora-
tórios diretamente aos médicos.
Pacientes recebem resultados
por e-mail, telefone, SMS e
outros meios; acessam os resul-
tados diretamente no site do
laboratório, entre outros recur-
s o s . D a d o s o b t i d o s p e l a
SBPC/ML fornecidos por labora-
tórios clínicos demonstram que
o percentual de exames não reti-
rados é inferior a 5% do total.
A realização dos exames é seme-lhante em todos os laboratórios clínicos. A única diferença per-ceptível está na qualidade do atendimento na recepção.
Laboratórios que participam de
um programa de acreditação da
qualidade geram maior segu-
rança aos seus pacientes. Os pro-
gramas de acreditação têm
como foco assegurar a seguran-
ça dos pacientes por meio de con-
troles de processos e práticas,
tais como a utilização de painéis
de indicadores, controles de qua-
lidade e redução de riscos opera-
cionais. Além disso, os laborató-
rios acreditados também pri-
mam pela sua preocupação em
oferecer o melhor atendimento
na recepção, sempre com foco
na segurança do paciente.
A incorporação dos exames labo-ratoriais no Rol de Procedimen-tos e Eventos em Saúde da Agên-cia Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) e na tabela do Sis-tema Único de Saúde (SUS) é res-ponsável pela insustentabilidade dos sistemas de saúde.
A incorporação de novas tecno-
logias ao sistema de saúde con-
tribui de forma positiva na assis-
tência à saúde, uma vez que
essas tecnologias são impor-
tantes para se obter diagnósti-
cos mais precoces, avaliação pre-
ditiva etc. As tabelas de cobertu-
ra dos sistemas privado e públi-
co de saúde representam ape-
nas uma pequena parte dos
milhares de tipos de exames
laboratoriais disponíveis atual-
mente. A avaliação de inserção
desses novos procedimentos
tem se mostrado mais restritiva
do que flexível.O número de exames per capita realizados anualmente no Brasil tem crescido devido à falta de cri-tério em suas solicitações.
Diferentes fatores levam a mai-
or utilização dos exames labo-
ratoriais na prática clínica: enve-
lhecimento da população (paci-
entes idosos realizam cerca de
3,5 vezes mais exames ao ano
quando comparados a adultos
jovens), maior prevalência de
doenças crônicas (mudança epi-
demiológica), novas tecnologi-
as disponíveis e advento da
medicina preventiva. Existem
variações no número de exa-
mes solicitados por médicos de
diferentes regiões do país, o
que se deve a características do
setor e não representa desper-
dício de recursos.
Mit
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Ver
dad
e
Mit
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sobre os Exames Laboratoriais
Mitos&Verdades
Muitos exames laboratoriais, quando realizados para avaliação do estado da saúde de uma pes-soa aparentemente saudável, apresentam resultados normais e, portanto, desnecessários.
Com o advento da medicina pre-
ventiva, os exames laboratoriais
passaram a ter papel fundamen-
tal na avaliação do estado da saú-
de das pessoas e também na ava-
liação de risco para diversas
doenças, como, por exemplo, a
dosagem do colesterol total, fra-
ções e triglicérides para avalia-
ção do risco cardiovascular. A uti-
lização dos exames com esta
finalidade tem grande impacto
na detecção precoce e permite o
tratamento muito antes do apa-
recimento de suas complicações.
A prevenção, detecção precoce e
o controle das principais doenças
crônicas, tais como diabetes,
hipertensão arterial, dislipidemi-
as, câncer de próstata, câncer do
colo de útero, entre outras, resul-
ta na redução do custo da assis-
tência à saúde e garante uma
excelente qualidade de vida às
pessoas por um período prolon-
gado de sua vida.
Resultados de exames realiza-dos no mesmo dia, em diferen-tes laboratórios, devem ser todos iguais.
Os exames laboratoriais são pro-
cedimentos de avaliação quali-
tativa ou quantitativa de deter-
minados analitos que possuem
variação conforme a metodolo-
gia empregada e podem apre-
sentar resultados divergentes
entre diferentes métodos ou dife-
rentes laboratórios. Os resulta-
dos representam uma “fotogra-
fia” do organismo em um dado
momento. O método definido
pelo responsável técnico do labo-
ratório deve possuir uma avalia-
ção de seu desempenho diag-
nóstico (sensibilidade, especifici-
dade, valores preditivos etc) e
analítico (coeficientes de varia-
ção, controle interno da qualida-
de etc). Os resultados laboratori-
ais devem ser interpretados em
conjunto com os dados clínicos e
sempre realizados por profissio-
nais habilitados.
Só é necessário fazer exames laboratoriais para obter diag-nóstico de doenças.
Os resultados dos exames labo-
ratoriais também têm outras fina-
lidades além do diagnóstico de
doenças. São importantes, por
exemplo, para a triagem de doen-
ças e para a definição de seus
fatores de riscos.
Além do jejum, não é necessário mais nenhum preparo para reali-zar exames laboratoriais.
O jejum pode ser dispensado
para diversos tipos de exames
laboratoriais, devido ao avanço
tecnológico e a estudos científi-
cos que auxiliam na interpreta-
ção dos resultados em diferen-
tes estados metabólicos. Alguns
medicamentos, exercícios, ali-
mentação e horário são fatores
que podem influenciar o resulta-
do dos exames. É recomendado
informar-se no laboratório.
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Os exames laboratoriais são res-ponsáveis por grande parte do desperdício dos gastos na assis-tência à saúde.
Os resultados de exames labora-
toriais apoiam cerca de 70% das
decisões médicas. Os gastos com
exames laboratoriais represen-
tam um percentual muito baixo
do total dos custos em saúde:
1,3% na Alemanha e 2,4% nos
Estados Unidos.
Referência: Rohr U-P, Binder C, Dieterle T, Giusti F, Messi-na CGM, Toerien E, et al. (2016). The Value of In Vitro Diagnostic Testing in Medical Prac-tice: A Status Report. PLoS ONE 11(3): e0149856. doi:10.1371/journal.pone.0149856. Editor: Yue Wang, National Institute for Viral Disea-se Control and Prevention, CDC, China. Rece-ived: November 10, 2015. Accepted: Febru-ary 6, 2016. Published: March 4, 2016
Os laboratórios clínicos têm influência na quantidade de exa-mes solicitados pelos médicos.
Os laboratórios clínicos rece-
bem os pacientes com pedidos
de exames solicitados pelos
médicos e realizam apenas os
procedimentos ali descritos.
Não têm influência na decisão
médica em relação à quantidade
ou tipo de exames a serem reali-
zados. No entanto, é inegável o
papel relevante do laboratório
clínico em disseminar conheci-
mentos relativos à medicina
laboratorial junto à comunidade
médica, assim como assessorar
o médico, quando solicitado a
definir os exames mais adequa-
dos para um paciente, para fins
de diagnóstico, acompanha-
mento clínico e também na
interpretação dos resultados.
De 35% a 50% de resultados de exames laboratoriais não são retirados pelos pacientes.
Diversos artigos, reportagens e
entrevistas publicadas na mídia
com essa afirmação não apre-
sentam fontes de referências ou
base de dados fidedigna. Muitos
resultados — como aqueles que
apresentam valores críticos —
são comunicados pelos labora-
tórios diretamente aos médicos.
Pacientes recebem resultados
por e-mail, telefone, SMS e
outros meios; acessam os resul-
tados diretamente no site do
laboratório, entre outros recur-
s o s . D a d o s o b t i d o s p e l a
SBPC/ML fornecidos por labora-
tórios clínicos demonstram que
o percentual de exames não reti-
rados é inferior a 5% do total.
A realização dos exames é seme-lhante em todos os laboratórios clínicos. A única diferença per-ceptível está na qualidade do atendimento na recepção.
Laboratórios que participam de
um programa de acreditação da
qualidade geram maior segu-
rança aos seus pacientes. Os pro-
gramas de acreditação têm
como foco assegurar a seguran-
ça dos pacientes por meio de con-
troles de processos e práticas,
tais como a utilização de painéis
de indicadores, controles de qua-
lidade e redução de riscos opera-
cionais. Além disso, os laborató-
rios acreditados também pri-
mam pela sua preocupação em
oferecer o melhor atendimento
na recepção, sempre com foco
na segurança do paciente.
A incorporação dos exames labo-ratoriais no Rol de Procedimen-tos e Eventos em Saúde da Agên-cia Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) e na tabela do Sis-tema Único de Saúde (SUS) é res-ponsável pela insustentabilidade dos sistemas de saúde.
A incorporação de novas tecno-
logias ao sistema de saúde con-
tribui de forma positiva na assis-
tência à saúde, uma vez que
essas tecnologias são impor-
tantes para se obter diagnósti-
cos mais precoces, avaliação pre-
ditiva etc. As tabelas de cobertu-
ra dos sistemas privado e públi-
co de saúde representam ape-
nas uma pequena parte dos
milhares de tipos de exames
laboratoriais disponíveis atual-
mente. A avaliação de inserção
desses novos procedimentos
tem se mostrado mais restritiva
do que flexível.O número de exames per capita realizados anualmente no Brasil tem crescido devido à falta de cri-tério em suas solicitações.
Diferentes fatores levam a mai-
or utilização dos exames labo-
ratoriais na prática clínica: enve-
lhecimento da população (paci-
entes idosos realizam cerca de
3,5 vezes mais exames ao ano
quando comparados a adultos
jovens), maior prevalência de
doenças crônicas (mudança epi-
demiológica), novas tecnologi-
as disponíveis e advento da
medicina preventiva. Existem
variações no número de exa-
mes solicitados por médicos de
diferentes regiões do país, o
que se deve a características do
setor e não representa desper-
dício de recursos.
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Conferências abordam novos anticoagulantes e perspectivas da Medicina Laboratorial
Dois palestrantes dos EUA apresentarão conferências magnas no 51º Congresso da SBPC/ML. Em uma delas, o médico Adam Cuker vai falar sobre “Avaliação labora-torial de novos anticoagulantes”.
Ele é professor assistente de Medicina no hospital da Universidade da Pennsylvania e professor assistente de Patologia e Medicina Laboratorial da Escola de Medi-cina Perelman, da mesma universidade.
Como pesquisador, Cuker dedica-se a estudos sobre trombocitopenia induzida por heparina, trombocito-penia imune, trombose, anticoagulação e distúrbios plaquetários. Na área clínica, dedica-se aos distúrbi-os de coagulação e aos transtornos de sangramento e de plaquetas.
Também médico, Michael Bennet vai abordar o passado, presente e futuro da Medicina Laboratorial sob o ponto de vista da American Association for Clinical Chemistry (AACC), da qual é presidente do biênio 2016/2017.
Bennett é professor de Patologia e Medicina Laborato-rial na Universidade da Pennsylvania, chefe do Labo-ratório de Medicina e diretor do Laboratório de Clíni-ca Química e Doenças Metabólicas do Hospital Infantil da Filadélfia.
Dedica-se a pesquisas de erros congênitos de meta-bolismo energético e de alterações neurodegenera-tivas pediátricas.
Natural do Paraná, o patologista clínico Evaldo Hermínio de Lucia Melo foi um dos grandes incentivadores da Soci-edade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laborato-rial e um de seus dirigentes mais ativos. Como presidente da instituição, de 1975 a 1977 e de 1993 a 1995, deu gran-de impulso à Sociedade e à medicina laboratorial. Em seu primeiro mandato como presidente, estruturou e criou o Programa de Excelência para Laboratórios Médicos (PELM), hoje denominado Proficiência em Ensaios Labo-ratoriais. O Programa foi lançado no 11º Congresso Brasi-leiro de Patologia Clínica (1977), no Guarujá (SP).
Em março de 1975, a Revista Brasileira de Patologia Clí-nica, editada pela SBPC/ML, publicou diversos artigos so-bre controle de qualidade e certificação de laboratórios, escritos em colaboração por Evaldo Melo, Marilene Melo e Erlo Roth. Essa série foi a primeira revisão brasileira so-bre o assunto. Os artigos descreviam as práticas do Colé-
Prêmios para temas livres
Conheça os patologistas clínicos homenageados
A participação de Adam Cuker e de Michael Bennet é viabilizada, respectivamente, pela Stago e pela AACC.
AdamCuker
MichaelBennett
No 51º Congresso da SBPC/ML serão oferecidos três
prêmios a temas livres, cada um é uma homenagem a
um patologista clínico que se destacou em sua ativi-
dade profissional.
Na categoria Tema Livre Tradicional, os selecionados
para apresentação oral concorrem ao Prêmio Dr. Eval-
do Melo (1º e 2º lugares). Os trabalhos relacionados à
área de Microbiologia, subárea Bacteriologia, podem
receber o Prêmio Dr. Caio Marcio Figueiredo Mendes
(1º e 2º lugares).
Os trabalhos da categoria Tema Livre PALC concorrem
ao Prêmio Dr. José Carlos Basques (1º e 2º lugares).
Dr. Evaldo Melo
gio Americano de Patologistas (CAP), dos Estados Unidos, e de outras fontes, adaptando-as às condições dos labo-ratórios brasileiros.
No ano seguinte, a SBPC/ML publicou seu primeiro manu-al (Fundamentos sobre Ensaios Radioisotópicos in Vitro), tendo Evaldo Melo como autor principal. A publicação foi aprovada pela diretoria para servir de auxílio aos médi-cos patologistas clínicos interessados em obter a licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear para manusear os testes de radioimunoensaio.
Evaldo Melo também se destacou como representante da SBPC/ML em instituições internacionais. Em 1976, foi elei-to o primeiro presidente da Associação Latino-americana de Patologia Clínica (Alapac), fundada durante o 2º Con-gresso Latino-americano de Patologia Clínica, realizado em setembro daquele ano, em Lima (Peru).
Foi ainda na primeira gestão de Evaldo Melo que a SBPC/ML adquiriu sua primeira sede própria no Rio de Ja-neiro: uma casa no bairro do Rio Comprido. Em 1995, no-vamente na presidência, sua atuação foi decisiva para a mudança de endereço da sociedade, para o bairro do Fla-mengo, onde está até hoje.
Entre outras atuações do patologista clínico, destaca-se a presidência, em 1999, do 33º Congresso Brasileiro de Pa-tologia Clínica/Medicina Laboratorial. do 20º Congresso Mundial e do 4º Congresso do Mercosul (SP). Na cerimônia de abertura do 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clí-nica/Medicina Laboratorial, em 2002, em São Paulo, Eval-do Melo recebeu uma merecida homenagem pelos servi-ços prestados à SBPC/ML e à medicina laboratorial.
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo (1971), fez curso de Técnicas de Imunofluorescência pelo Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (1972), mestrado em Microbiologia e Imuno-logia pela Universidade Federal de São Paulo-USP (1981), onde também obteve o doutorado em Medicina (1996). Foi orientador de pós-graduação da USP e sócio do Fleury Centro de Medicina Diagnóstica. Destacou-se na área de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Foi o grande respon-sável pela modernização do setor de Microbiologia do La-boratório Central do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP (FM USP), um dos primeiros laborató-rios no Brasil a possuir sistemas automatizados para rea-lizar a detecção, identificação e testes de sensibilidade aos antimicrobianos.
Estava sempre atento às novas tecnologias, incentivando e dando condições aos funcionários para também se atua-lizarem. Levou inúmeros trabalhos a congresso nacionais e internacionais, sempre com destaque pela qualidade e importância técnicas. No laboratório Fleury, seguiu a mesma linha: fazer com que a microbiologia fosse refe-rência para muitos laboratórios, o que até hoje aconte-ce. Participou de muito ensaios clínicos internacionais, tanto pelo Hospital das Clínicas quanto pelo Fleury, que se tornou referência como laboratório central dessas pes-quisas no Brasil, reunindo laboratórios e microbiologistas importantes de todo o país para participar. Foi uma pes-soa extremamente criativa, preocupada em desenvolver profissionalmente todos com quem trabalhou.
Mineiro da cidade de Sabará, José Carlos de Almeida Bas-ques formou-se em 1965 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Associado da SBPC/ML desde 1974, foi sócio fundador e diretor-presidente da Labtest Diagnóstica, empresa com sede na cidade de Lagoa Santa (MG), fundada em 1971, que atua no desenvolvimento, produção e comercialização de pro-dutos para diagnóstico in vitro.
No mesmo ano em que criou a empresa, ele obteve, junto à SBPC/ML, o Título de Especialista em Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (TEPAC).
Foi conferencista e membro da comissão científica de di-versos congressos da SBPC/ML, apresentou palestras em jornadas, simpósios e cursos presenciais e à distância rea-lizados pela Sociedade. Participou do Conselho Editorial do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML) e foi membro da Comissão de Acreditação de La-boratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML.
Em maio de 2009, quando faleceu, era presidente do 43º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Labo-ratorial (43º CBPC/ML), que foi realizado de 15 a 18 de agosto daquele ano, em Belo Horizonte. Durante os pre-parativos para o Congresso não escondia a emoção de es-tar à frente de sua organização e o orgulho da escolha da capital mineira como sede do evento.
Em relação ao tema principal do 43º CBPC/ML (“Medicina Laboratorial e segurança do paciente”), destacou a rele-vância cada vez maior dos serviços prestados pelos labo-ratórios clínicos nos cuidados à saúde: “Nossa influência tem aumentado fortemente na tomada de decisões médi-cas, com 60% a 70% das mais importantes decisões basea-das nos resultados dos exames complementares”.
Dr. Caio Marcio Figueiredo Mendes
Dr. José Carlos Basques
Veja mais notícias e informações sobre o congresso no site www.cbpcml.com.br ou utilize o QRCode
Foto
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Conferências abordam novos anticoagulantes e perspectivas da Medicina Laboratorial
Dois palestrantes dos EUA apresentarão conferências magnas no 51º Congresso da SBPC/ML. Em uma delas, o médico Adam Cuker vai falar sobre “Avaliação labora-torial de novos anticoagulantes”.
Ele é professor assistente de Medicina no hospital da Universidade da Pennsylvania e professor assistente de Patologia e Medicina Laboratorial da Escola de Medi-cina Perelman, da mesma universidade.
Como pesquisador, Cuker dedica-se a estudos sobre trombocitopenia induzida por heparina, trombocito-penia imune, trombose, anticoagulação e distúrbios plaquetários. Na área clínica, dedica-se aos distúrbi-os de coagulação e aos transtornos de sangramento e de plaquetas.
Também médico, Michael Bennet vai abordar o passado, presente e futuro da Medicina Laboratorial sob o ponto de vista da American Association for Clinical Chemistry (AACC), da qual é presidente do biênio 2016/2017.
Bennett é professor de Patologia e Medicina Laborato-rial na Universidade da Pennsylvania, chefe do Labo-ratório de Medicina e diretor do Laboratório de Clíni-ca Química e Doenças Metabólicas do Hospital Infantil da Filadélfia.
Dedica-se a pesquisas de erros congênitos de meta-bolismo energético e de alterações neurodegenera-tivas pediátricas.
Natural do Paraná, o patologista clínico Evaldo Hermínio de Lucia Melo foi um dos grandes incentivadores da Soci-edade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laborato-rial e um de seus dirigentes mais ativos. Como presidente da instituição, de 1975 a 1977 e de 1993 a 1995, deu gran-de impulso à Sociedade e à medicina laboratorial. Em seu primeiro mandato como presidente, estruturou e criou o Programa de Excelência para Laboratórios Médicos (PELM), hoje denominado Proficiência em Ensaios Labo-ratoriais. O Programa foi lançado no 11º Congresso Brasi-leiro de Patologia Clínica (1977), no Guarujá (SP).
Em março de 1975, a Revista Brasileira de Patologia Clí-nica, editada pela SBPC/ML, publicou diversos artigos so-bre controle de qualidade e certificação de laboratórios, escritos em colaboração por Evaldo Melo, Marilene Melo e Erlo Roth. Essa série foi a primeira revisão brasileira so-bre o assunto. Os artigos descreviam as práticas do Colé-
Prêmios para temas livres
Conheça os patologistas clínicos homenageados
A participação de Adam Cuker e de Michael Bennet é viabilizada, respectivamente, pela Stago e pela AACC.
AdamCuker
MichaelBennett
No 51º Congresso da SBPC/ML serão oferecidos três
prêmios a temas livres, cada um é uma homenagem a
um patologista clínico que se destacou em sua ativi-
dade profissional.
Na categoria Tema Livre Tradicional, os selecionados
para apresentação oral concorrem ao Prêmio Dr. Eval-
do Melo (1º e 2º lugares). Os trabalhos relacionados à
área de Microbiologia, subárea Bacteriologia, podem
receber o Prêmio Dr. Caio Marcio Figueiredo Mendes
(1º e 2º lugares).
Os trabalhos da categoria Tema Livre PALC concorrem
ao Prêmio Dr. José Carlos Basques (1º e 2º lugares).
Dr. Evaldo Melo
gio Americano de Patologistas (CAP), dos Estados Unidos, e de outras fontes, adaptando-as às condições dos labo-ratórios brasileiros.
No ano seguinte, a SBPC/ML publicou seu primeiro manu-al (Fundamentos sobre Ensaios Radioisotópicos in Vitro), tendo Evaldo Melo como autor principal. A publicação foi aprovada pela diretoria para servir de auxílio aos médi-cos patologistas clínicos interessados em obter a licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear para manusear os testes de radioimunoensaio.
Evaldo Melo também se destacou como representante da SBPC/ML em instituições internacionais. Em 1976, foi elei-to o primeiro presidente da Associação Latino-americana de Patologia Clínica (Alapac), fundada durante o 2º Con-gresso Latino-americano de Patologia Clínica, realizado em setembro daquele ano, em Lima (Peru).
Foi ainda na primeira gestão de Evaldo Melo que a SBPC/ML adquiriu sua primeira sede própria no Rio de Ja-neiro: uma casa no bairro do Rio Comprido. Em 1995, no-vamente na presidência, sua atuação foi decisiva para a mudança de endereço da sociedade, para o bairro do Fla-mengo, onde está até hoje.
Entre outras atuações do patologista clínico, destaca-se a presidência, em 1999, do 33º Congresso Brasileiro de Pa-tologia Clínica/Medicina Laboratorial. do 20º Congresso Mundial e do 4º Congresso do Mercosul (SP). Na cerimônia de abertura do 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clí-nica/Medicina Laboratorial, em 2002, em São Paulo, Eval-do Melo recebeu uma merecida homenagem pelos servi-ços prestados à SBPC/ML e à medicina laboratorial.
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo (1971), fez curso de Técnicas de Imunofluorescência pelo Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (1972), mestrado em Microbiologia e Imuno-logia pela Universidade Federal de São Paulo-USP (1981), onde também obteve o doutorado em Medicina (1996). Foi orientador de pós-graduação da USP e sócio do Fleury Centro de Medicina Diagnóstica. Destacou-se na área de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Foi o grande respon-sável pela modernização do setor de Microbiologia do La-boratório Central do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP (FM USP), um dos primeiros laborató-rios no Brasil a possuir sistemas automatizados para rea-lizar a detecção, identificação e testes de sensibilidade aos antimicrobianos.
Estava sempre atento às novas tecnologias, incentivando e dando condições aos funcionários para também se atua-lizarem. Levou inúmeros trabalhos a congresso nacionais e internacionais, sempre com destaque pela qualidade e importância técnicas. No laboratório Fleury, seguiu a mesma linha: fazer com que a microbiologia fosse refe-rência para muitos laboratórios, o que até hoje aconte-ce. Participou de muito ensaios clínicos internacionais, tanto pelo Hospital das Clínicas quanto pelo Fleury, que se tornou referência como laboratório central dessas pes-quisas no Brasil, reunindo laboratórios e microbiologistas importantes de todo o país para participar. Foi uma pes-soa extremamente criativa, preocupada em desenvolver profissionalmente todos com quem trabalhou.
Mineiro da cidade de Sabará, José Carlos de Almeida Bas-ques formou-se em 1965 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Associado da SBPC/ML desde 1974, foi sócio fundador e diretor-presidente da Labtest Diagnóstica, empresa com sede na cidade de Lagoa Santa (MG), fundada em 1971, que atua no desenvolvimento, produção e comercialização de pro-dutos para diagnóstico in vitro.
No mesmo ano em que criou a empresa, ele obteve, junto à SBPC/ML, o Título de Especialista em Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (TEPAC).
Foi conferencista e membro da comissão científica de di-versos congressos da SBPC/ML, apresentou palestras em jornadas, simpósios e cursos presenciais e à distância rea-lizados pela Sociedade. Participou do Conselho Editorial do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML) e foi membro da Comissão de Acreditação de La-boratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML.
Em maio de 2009, quando faleceu, era presidente do 43º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Labo-ratorial (43º CBPC/ML), que foi realizado de 15 a 18 de agosto daquele ano, em Belo Horizonte. Durante os pre-parativos para o Congresso não escondia a emoção de es-tar à frente de sua organização e o orgulho da escolha da capital mineira como sede do evento.
Em relação ao tema principal do 43º CBPC/ML (“Medicina Laboratorial e segurança do paciente”), destacou a rele-vância cada vez maior dos serviços prestados pelos labo-ratórios clínicos nos cuidados à saúde: “Nossa influência tem aumentado fortemente na tomada de decisões médi-cas, com 60% a 70% das mais importantes decisões basea-das nos resultados dos exames complementares”.
Dr. Caio Marcio Figueiredo Mendes
Dr. José Carlos Basques
Veja mais notícias e informações sobre o congresso no site www.cbpcml.com.br ou utilize o QRCode
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publi-cou, em abril, em seu portal (ans.gov.br) a qualifica-ção dos prestadores de serviços, segundo as informa-ções do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços de Saúde (Qualiss). A relação inclui os labora-tórios acreditados pelo PALC. As operadoras de planos de saúde são obrigadas a divulgar essas informações.
“A divulgação da qualificação dos prestadores é uma importante etapa no projeto de estímulo à qualidade dos serviços de saúde, que vem sendo implantado pela ANS. A SBPC/ML contribuiu ativamente para que este diferencial fosse reconhecido e divulgado”, diz o pre-sidente da SBPC/ML, Alex Galoro.
“Isso representa um marco importante para os labora-tórios clínicos, visto que, depois de incorporarmos prá-ticas de controle de qualidade, na década de 1970, nos-so programa de acreditação foi lançado em 1998. Assim, lá se vão anos de espera até que um órgão governamental apontasse para a importância da quali-dade dos serviços oferecidos à população brasileira, atrelando esse atributo, mesmo que ainda de forma tímida, a reajustes contratuais. Os beneficiários de planos de saúde a partir de agora podem diferenciar os laboratórios comprometidos com a qualidade, dos demais credenciados existentes na rede de sua opera-dora”, comemora o diretor de Acreditação e Qualida-de da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.
Ele espera que o exemplo prospere e seja seguido tam-bém no âmbito do SUS, em benefício da população que recorre aos serviços públicos de saúde.
Um sistema de busca no portal da ANS permite encon-trar o prestador pelo nome, por tipo de estabeleci-mento — SADT (inclui os laboratórios), hospital, hospi-tal-dia e clínica —, unidade da federação ou municí-pio. Segundo a Agência, nessa primeira etapa de divul-gação a busca apresenta cerca de 1,4 mil estabeleci-mentos acreditados — possuem certificação máxima de qualidade emitida por instituições acreditadoras de serviços de saúde, como o PALC-SBPC/ML.
Por exemplo, quando é selecionado um laboratório com PALC é apresentada a informação que ele é acre-ditado pelo Programa da SBPC/ML, o período de vali-dade da acreditação, o nome da entidade acreditado-ra (SBPC/ML), uma breve descrição do Programa e um link para a página do PALC no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br/palc).
Também é possível consultar os prestadores que pos-suem Núcleo de Segurança do Paciente cadastrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (cerca de 1,49 mil estabelecimentos); hospitais que informaram à
ANS as taxas de proporção de readmissão hospitalar e hospitais-dia com taxa de retorno não planejado à sala de cirurgia — indicadores que medem a capacidade progressiva do prestador em ajudar as pessoas a se recuperarem de forma tão eficaz quanto possível, fre-quentemente utilizado como parâmetro para a quali-dade assistencial; estabelecimentos que participam de projetos da ANS para indução da qualidade assis-tencial (Parto Adequado e Idoso Bem Cuidado); e pro-fissionais de saúde que possuem titulação (especiali-zação, mestrado, doutorado ou pós-doutorado). Nesta categoria, são fornecidas informações de 35 mil pro-fissionais, entre enfermeiros, farmacêuticos, fisiote-rapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.
“O Qualiss estimula a qualificação dos prestadores de serviços na saúde suplementar e aumenta a disponibi-lidade de informações para que beneficiários e tam-bém as operadoras de planos de saúde tenham mais poder de avaliação e escolha. É uma iniciativa que aju-da a aprimorar a assistência em saúde e a disseminar informações sobre o desempenho do setor, garantindo transparência”, explica Ana Paula Cavalcante, geren-te-executiva de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade da ANS. Segundo ela, em breve, todos os atributos de qualidade mensurados — e, consequente-mente, os prestadores que participam do programa — estarão contemplados no sistema de busca do portal.
Divulgação é obrigatória
De acordo com a ANS, as operadoras são obrigadas a divulgar os atributos de qualificação de cada presta-dor que faz parte da sua rede assistencial, devendo atualizar periodicamente as informações contidas nos materiais impressos e eletrônicos.
A participação dos prestadores no programa Qualiss é voluntária. Os critérios de qualificação servem tam-bém para compor o Fator de Qualidade, modelo de remuneração de serviços usado para reajustar contra-tos entre operadoras e prestadores com previsão de livre negociação entre as partes, ou seja, quando não há um índice previsto no contrato e não há acordo após negociação. A lista de estabelecimentos sujeitos à aplicação do Fator de Qualidade está disponível na área de contrato entre operadoras e prestadores no portal da ANS.
Para a execução do programa, a Agência conta com a participação de diversas entidades — entre elas, a SBPC/ML — responsáveis pela elaboração dos critérios, coleta e consolidação dos dados e monitoramento dos prestadores.
divulga qualificação de prestadores de serviços
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No portal da ANS (ans.gov.br), entrar em “Planos e Ope-radoras” e, em seguida, em “Espaço do Consumidor”. No formulário que abrir, no campo “Tipo”, selecionar “Laboratório/Clínicas de Apoio Diagnóstico e Tera-pia”, indicar a Unidade da Federação (UF), o Município e o nome do laboratório (razão social ou nome fanta-sia) — e clicar em “Pesquisar”. O preenchimento do CNPJ e do número de cadastro no CNES são opcionais.
Será apresentado o nome do laboratório ou de suas uni-dades acreditadas no município indicado. Ao clicar em uma delas, além dos dados e endereço da unidade, são informados quais atributos de qualificação ela possui. No caso de laboratório acreditado pelo PALC, há uma breve explicação do que é “Acreditação” e do PALC, o período de validade da acreditação e o nome da
SBPC/ML como entidade acreditadora. Também há um link para a página do PALC no portal SBPC/ML (sbpc.org.br/palc).
Como entidade acreditadora reconhecida pela ANS, a SBPC/ML enviou, em janeiro, comunicado a todos os laboratórios acreditados pelo PALC solicitando as informações que estão divulgadas no portal da Agência. Esses dados também serão usados pela ANS para estabelecer um perfil do setor de saúde suplementar e para o Programa Qualiss.
Comunicado aos laboratórios
Como localizar um laboratório
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de cursos à distância, legislação e normas que
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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publi-cou, em abril, em seu portal (ans.gov.br) a qualifica-ção dos prestadores de serviços, segundo as informa-ções do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços de Saúde (Qualiss). A relação inclui os labora-tórios acreditados pelo PALC. As operadoras de planos de saúde são obrigadas a divulgar essas informações.
“A divulgação da qualificação dos prestadores é uma importante etapa no projeto de estímulo à qualidade dos serviços de saúde, que vem sendo implantado pela ANS. A SBPC/ML contribuiu ativamente para que este diferencial fosse reconhecido e divulgado”, diz o pre-sidente da SBPC/ML, Alex Galoro.
“Isso representa um marco importante para os labora-tórios clínicos, visto que, depois de incorporarmos prá-ticas de controle de qualidade, na década de 1970, nos-so programa de acreditação foi lançado em 1998. Assim, lá se vão anos de espera até que um órgão governamental apontasse para a importância da quali-dade dos serviços oferecidos à população brasileira, atrelando esse atributo, mesmo que ainda de forma tímida, a reajustes contratuais. Os beneficiários de planos de saúde a partir de agora podem diferenciar os laboratórios comprometidos com a qualidade, dos demais credenciados existentes na rede de sua opera-dora”, comemora o diretor de Acreditação e Qualida-de da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.
Ele espera que o exemplo prospere e seja seguido tam-bém no âmbito do SUS, em benefício da população que recorre aos serviços públicos de saúde.
Um sistema de busca no portal da ANS permite encon-trar o prestador pelo nome, por tipo de estabeleci-mento — SADT (inclui os laboratórios), hospital, hospi-tal-dia e clínica —, unidade da federação ou municí-pio. Segundo a Agência, nessa primeira etapa de divul-gação a busca apresenta cerca de 1,4 mil estabeleci-mentos acreditados — possuem certificação máxima de qualidade emitida por instituições acreditadoras de serviços de saúde, como o PALC-SBPC/ML.
Por exemplo, quando é selecionado um laboratório com PALC é apresentada a informação que ele é acre-ditado pelo Programa da SBPC/ML, o período de vali-dade da acreditação, o nome da entidade acreditado-ra (SBPC/ML), uma breve descrição do Programa e um link para a página do PALC no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br/palc).
Também é possível consultar os prestadores que pos-suem Núcleo de Segurança do Paciente cadastrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (cerca de 1,49 mil estabelecimentos); hospitais que informaram à
ANS as taxas de proporção de readmissão hospitalar e hospitais-dia com taxa de retorno não planejado à sala de cirurgia — indicadores que medem a capacidade progressiva do prestador em ajudar as pessoas a se recuperarem de forma tão eficaz quanto possível, fre-quentemente utilizado como parâmetro para a quali-dade assistencial; estabelecimentos que participam de projetos da ANS para indução da qualidade assis-tencial (Parto Adequado e Idoso Bem Cuidado); e pro-fissionais de saúde que possuem titulação (especiali-zação, mestrado, doutorado ou pós-doutorado). Nesta categoria, são fornecidas informações de 35 mil pro-fissionais, entre enfermeiros, farmacêuticos, fisiote-rapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.
“O Qualiss estimula a qualificação dos prestadores de serviços na saúde suplementar e aumenta a disponibi-lidade de informações para que beneficiários e tam-bém as operadoras de planos de saúde tenham mais poder de avaliação e escolha. É uma iniciativa que aju-da a aprimorar a assistência em saúde e a disseminar informações sobre o desempenho do setor, garantindo transparência”, explica Ana Paula Cavalcante, geren-te-executiva de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade da ANS. Segundo ela, em breve, todos os atributos de qualidade mensurados — e, consequente-mente, os prestadores que participam do programa — estarão contemplados no sistema de busca do portal.
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De acordo com a ANS, as operadoras são obrigadas a divulgar os atributos de qualificação de cada presta-dor que faz parte da sua rede assistencial, devendo atualizar periodicamente as informações contidas nos materiais impressos e eletrônicos.
A participação dos prestadores no programa Qualiss é voluntária. Os critérios de qualificação servem tam-bém para compor o Fator de Qualidade, modelo de remuneração de serviços usado para reajustar contra-tos entre operadoras e prestadores com previsão de livre negociação entre as partes, ou seja, quando não há um índice previsto no contrato e não há acordo após negociação. A lista de estabelecimentos sujeitos à aplicação do Fator de Qualidade está disponível na área de contrato entre operadoras e prestadores no portal da ANS.
Para a execução do programa, a Agência conta com a participação de diversas entidades — entre elas, a SBPC/ML — responsáveis pela elaboração dos critérios, coleta e consolidação dos dados e monitoramento dos prestadores.
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SBPC/ML como entidade acreditadora. Também há um link para a página do PALC no portal SBPC/ML (sbpc.org.br/palc).
Como entidade acreditadora reconhecida pela ANS, a SBPC/ML enviou, em janeiro, comunicado a todos os laboratórios acreditados pelo PALC solicitando as informações que estão divulgadas no portal da Agência. Esses dados também serão usados pela ANS para estabelecer um perfil do setor de saúde suplementar e para o Programa Qualiss.
Comunicado aos laboratórios
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Nos dias 2 e 3 de junho (sexta e sábado) será realizado, em São Pau-lo, o Fórum “O Futuro da Patologia Clínica”, quando serão apresenta-dos e debatidos temas relacionados às expectativas da especialidade médica Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e também à situação atual. O local é o Hotel InterConti-nental (Alameda Santos, 1123, Jar-dim Paulista), São Paulo - SP).
Entre os palestrantes convidados estão médicos patologistas clínicos de instituições públicas e privadas, laboratórios, universidades, repre-sentantes de entidades de classe e do governo.
“O Fórum é um evento muito importante para a discussão das novas atribuições do Patologista Clínico, sua inserção no mercado de trabalho e na equipe de assis-tência à saúde, além da necessi-dade de revisar o modelo de ensi-no da especialidade na graduação
em Medicina e na Residência Médi-ca”, diz o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro.
As atividades previstas estão divi-didas em módulos. Em cada um haverá um coordenador que medi-ará os debates entre os outros palestrantes e com a participação da plateia.
Entre os temas abordados estão a formação e atuação do patologista clínico no mercado de trabalho — em laboratórios públicos, privados e hospitalares e na indústria —, a presença da especialidade na gra-duação em medicina, na residência médica e na pós-graduação, inter-câmbio e cooperação nacional e internacional, pesquisa em patolo-gia clínica, a visão da equipe de saú-de e do governo sobre a especialida-de e atuação em patologia clínica.
Mais informações no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br).
O site Lab Tests Online BR – LTO BR (labtestsonline-.org.br) está em permanente atualização de seu con-teúdo. Entre os itens incluídos recentemente estão os testes de cloro no suor, usado para diagnóstico de fibrose cística; análise do líquido pleural — para auxi-liar no diagnóstico da causa de inflamação das pleu-ras e de acúmulo de líquido no espaço pleural; de anticorpos tireoidianos, que é relacionado aos tes-tes T3, T4, TSH e tireoglobulina; e Papanicolaou.
A atualização do conteúdo de LTO BR é feita por uma equipe de editores-revisores, formada por residentes em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial das Facul-dades de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP).
Entre janeiro e março de 2017, Lab Tests Online BR recebeu 889.828 acessos, segundo relatório da Ame-rican Association for Clinical Chemistry (AACC), que coordena a rede Lab Tests Online no mundo. Com esses número, LTO BR se mantém como o segundo site mais visitado dentre os 15 Lab Tests Online em operação, atrás apenas do site dos EUA.
No primeiro trimestre deste ano foram desativados os sites de Portugal e Alemanha. Com isso, LTO BR pas-sa a ser o único da rede Lab Tests Online com conteú-do em português.
Em operação desde 2010, LTO BR é mantido e atuali-zado pela SBPC/ML. O objetivo do site é ser uma fon-te isenta e não comercial sobre exames laboratoriais e estados clínicos e doenças, sem substituir a consul-ta e a orientação médica.
Laboratórios podem incluir gratuitamente o link para LTO BR em seus sites institucionais como forma de prestar um serviço a mais a seus clientes. Mais informações pelo e-mail [email protected].
Fórum debate o futuro da Patologia Clínica
Conteúdo de
está atualizado
Fórum
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Nos dias 2 e 3 de junho (sexta e sábado) será realizado, em São Pau-lo, o Fórum “O Futuro da Patologia Clínica”, quando serão apresenta-dos e debatidos temas relacionados às expectativas da especialidade médica Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e também à situação atual. O local é o Hotel InterConti-nental (Alameda Santos, 1123, Jar-dim Paulista), São Paulo - SP).
Entre os palestrantes convidados estão médicos patologistas clínicos de instituições públicas e privadas, laboratórios, universidades, repre-sentantes de entidades de classe e do governo.
“O Fórum é um evento muito importante para a discussão das novas atribuições do Patologista Clínico, sua inserção no mercado de trabalho e na equipe de assis-tência à saúde, além da necessi-dade de revisar o modelo de ensi-no da especialidade na graduação
em Medicina e na Residência Médi-ca”, diz o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro.
As atividades previstas estão divi-didas em módulos. Em cada um haverá um coordenador que medi-ará os debates entre os outros palestrantes e com a participação da plateia.
Entre os temas abordados estão a formação e atuação do patologista clínico no mercado de trabalho — em laboratórios públicos, privados e hospitalares e na indústria —, a presença da especialidade na gra-duação em medicina, na residência médica e na pós-graduação, inter-câmbio e cooperação nacional e internacional, pesquisa em patolo-gia clínica, a visão da equipe de saú-de e do governo sobre a especialida-de e atuação em patologia clínica.
Mais informações no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br).
O site Lab Tests Online BR – LTO BR (labtestsonline-.org.br) está em permanente atualização de seu con-teúdo. Entre os itens incluídos recentemente estão os testes de cloro no suor, usado para diagnóstico de fibrose cística; análise do líquido pleural — para auxi-liar no diagnóstico da causa de inflamação das pleu-ras e de acúmulo de líquido no espaço pleural; de anticorpos tireoidianos, que é relacionado aos tes-tes T3, T4, TSH e tireoglobulina; e Papanicolaou.
A atualização do conteúdo de LTO BR é feita por uma equipe de editores-revisores, formada por residentes em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial das Facul-dades de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP).
Entre janeiro e março de 2017, Lab Tests Online BR recebeu 889.828 acessos, segundo relatório da Ame-rican Association for Clinical Chemistry (AACC), que coordena a rede Lab Tests Online no mundo. Com esses número, LTO BR se mantém como o segundo site mais visitado dentre os 15 Lab Tests Online em operação, atrás apenas do site dos EUA.
No primeiro trimestre deste ano foram desativados os sites de Portugal e Alemanha. Com isso, LTO BR pas-sa a ser o único da rede Lab Tests Online com conteú-do em português.
Em operação desde 2010, LTO BR é mantido e atuali-zado pela SBPC/ML. O objetivo do site é ser uma fon-te isenta e não comercial sobre exames laboratoriais e estados clínicos e doenças, sem substituir a consul-ta e a orientação médica.
Laboratórios podem incluir gratuitamente o link para LTO BR em seus sites institucionais como forma de prestar um serviço a mais a seus clientes. Mais informações pelo e-mail [email protected].
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No portal do Jornal Brasileiro de Pa-tologia e Medicina Laboratorial JBPML (jbpml.org.br) você pode consultar o conteúdo completo, em “pdf”, das duas primeiras edi-ções da revista de 2017, os núme-ros publicados de 2014 a 2016 e os suplementos com temas livres apre-sentados nos congressos da SBPC/ML desses anos.
A edição março-abril/2017 (nº 2, vo-lume 53) apresenta, em Medicina Laboratorial, quatro artigos origi-nais, um relato de caso, dois artigos de atualização e duas comunica-ções breves. Em Patologia há um ar-tigo de revisão e um relato de caso.
Revista onlineDesde o início de 2015 o JBPML é pu-blicado somente em versão eletrô-
nica — não existe mais a versão im-pressa — disponível em seu site. Os artigos são publicados em inglês, de modo a permitir sua consulta e indexação no exterior, mas os resu-mos estão disponíveis também em português.
Além dos artigos é possível consul-tar as instruções aos autores, nave-gar pelo Sistema de Gestão de Pu-blicações (SGP) — é através dele que o autor submete seu trabalho e acompanha o processo de análise até a aprovação para ser publicado —, entrar em contato com a equipe do JBPML e obter informações so-bre o corpo editorial, a revista e as instituições que a publicam — SBPC/ML e Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Citopatolo-gia (SBC).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o
Ministério da Saúde publicaram as Notas Técnicas (NT)
Anvisa/SAS/MS 1/2017 e 11/2017 conjuntas relaciona-
das aos critérios técnicos para triagem clínica de can-
didatos à doação de sangue e de potenciais doadores
de órgãos e tecidos para o vírus da febre amarela. Se-
gundo a Agência, o objetivo é prevenir a transmissão
da doença.
A decisão de publicar as Notas Técnicas deve-se aos re-
centes casos registrados de febre amarela silvestre em
diversos locais do Brasil, aos relatos de transmissão do
vírus por transfusão de sangue, após vacinação contra
a doença, e pelo risco em transplantes de tecidos e ór-
gãos. Segundo a Anvisa, até a publicação das NT ainda
não havia evidências que isso tenha ocorrido.
Os documentos destacam a importância de informa-
ção pós-doação como forma de reduzir o risco de
transmissão e para que os serviços de saúde onde o doa-
dores foram atendidos possam resgatar eventuais he-
mocomponentes em estoque e fazer a busca ativa de
informações clínicas e laboratoriais de receptores rela-
cionados àquelas doações.
Os critérios referentes aos períodos de inaptidão clíni-
ca para o candidato à doação podem ser mais restriti-
vos, dependendo da situação epidemiológica local. Se-
gundo as NT, as condutas descritas são baseadas nas
evidências descritas até a elaboração dos documentos
e podem ser alteradas. É importante que os serviços
de saúde se mantenham atualizados sobre as informa-
ções epidemiológicas divulgadas pelas autoridades fe-
deral, estadual e municipal.
As Notas Técnicas Conjuntas Anvisa/SAS/MS 1/2017 e
11/2017 estão em arquivo “pdf” na Biblioteca Digital
SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação &
Normas”, página “ANVISA & VISAs”. O acesso é livre.
Consulte as edições do JBPML de 2017
Anvisa tem novas regras para doação de sangue
| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |202020 212121
7 a 10 de setembro de 2017Rio de Janeiro, Brasil
International Society of Oncology and BiomarkersSociedade Internacional de Oncologia e Biomarcadores
Congresso 44ºAnual da ISOBM
Rio Othon Palace Hotel - Copacabana
44o Congresso da International Society of Oncology and Biomarkers
Comitê Organizador:
Adagmar Andriolo (Brasil)
Armando Fonseca (Brasil)
Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)
Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)
Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)
Claudia Maria Meira Dias (Brasil)
Gustavo Aguiar Campana (Brasil)
James A. Radosevich (EUA)
Juel Chowdhury (EAU)
Maria Elizabete Mendes (Brasil)
Michael Duffy (Ireland)
Nairo Massakazu Sumita (Brasil)
Paula Fernandes Távora (Brasil)
Rafael Molina (Espanha)
Vivian Barak (Israel)
Vitor Mercadante Pariz (Brasil)
Wilson Shcolnik (Brasil)
Comitê Científico:
Adagmar Andriolo (Brasil)
Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)
Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)
Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)
Gustavo Aguiar Campana (Brasil)
James A. Radosevich (EUA)
Magdalena Chechilinska (Polônia)
Maria Elizabete Mendes (Brasil)
Michael Duffy (Irlanda)
Nairo Massakazu Sumita (Brasil)
Petra Streber (Alemanha)
Rafael Molina (Espanha)
Stefan Haldenmeder (Alemanha)
Vivian Barak (Israel)
Realização:
ISOBMInternational Society of Oncology and Biomarkers
SBPC/MLSociedade Brasileira de Patologia ClínicaMedicina Laboratorial
Presidente do Congresso:
Adagmar Andriolo (Brasil)
Vice Presidente do Congresso:
Nairo Massakazu Sumita (Brasil)
Diretora do Congresso:
Maria Elizabete Mendes (Brasil)
Organização:
Acesse mais informações no website através
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No portal do Jornal Brasileiro de Pa-tologia e Medicina Laboratorial JBPML (jbpml.org.br) você pode consultar o conteúdo completo, em “pdf”, das duas primeiras edi-ções da revista de 2017, os núme-ros publicados de 2014 a 2016 e os suplementos com temas livres apre-sentados nos congressos da SBPC/ML desses anos.
A edição março-abril/2017 (nº 2, vo-lume 53) apresenta, em Medicina Laboratorial, quatro artigos origi-nais, um relato de caso, dois artigos de atualização e duas comunica-ções breves. Em Patologia há um ar-tigo de revisão e um relato de caso.
Revista onlineDesde o início de 2015 o JBPML é pu-blicado somente em versão eletrô-
nica — não existe mais a versão im-pressa — disponível em seu site. Os artigos são publicados em inglês, de modo a permitir sua consulta e indexação no exterior, mas os resu-mos estão disponíveis também em português.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o
Ministério da Saúde publicaram as Notas Técnicas (NT)
Anvisa/SAS/MS 1/2017 e 11/2017 conjuntas relaciona-
das aos critérios técnicos para triagem clínica de can-
didatos à doação de sangue e de potenciais doadores
de órgãos e tecidos para o vírus da febre amarela. Se-
gundo a Agência, o objetivo é prevenir a transmissão
da doença.
A decisão de publicar as Notas Técnicas deve-se aos re-
centes casos registrados de febre amarela silvestre em
diversos locais do Brasil, aos relatos de transmissão do
vírus por transfusão de sangue, após vacinação contra
a doença, e pelo risco em transplantes de tecidos e ór-
gãos. Segundo a Anvisa, até a publicação das NT ainda
não havia evidências que isso tenha ocorrido.
Os documentos destacam a importância de informa-
ção pós-doação como forma de reduzir o risco de
transmissão e para que os serviços de saúde onde o doa-
dores foram atendidos possam resgatar eventuais he-
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informações clínicas e laboratoriais de receptores rela-
cionados àquelas doações.
Os critérios referentes aos períodos de inaptidão clíni-
ca para o candidato à doação podem ser mais restriti-
vos, dependendo da situação epidemiológica local. Se-
gundo as NT, as condutas descritas são baseadas nas
evidências descritas até a elaboração dos documentos
e podem ser alteradas. É importante que os serviços
de saúde se mantenham atualizados sobre as informa-
ções epidemiológicas divulgadas pelas autoridades fe-
deral, estadual e municipal.
As Notas Técnicas Conjuntas Anvisa/SAS/MS 1/2017 e
11/2017 estão em arquivo “pdf” na Biblioteca Digital
SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação &
Normas”, página “ANVISA & VISAs”. O acesso é livre.
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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |202020 212121
7 a 10 de setembro de 2017Rio de Janeiro, Brasil
International Society of Oncology and BiomarkersSociedade Internacional de Oncologia e Biomarcadores
Congresso 44ºAnual da ISOBM
Rio Othon Palace Hotel - Copacabana
44o Congresso da International Society of Oncology and Biomarkers
Comitê Organizador:
Adagmar Andriolo (Brasil)
Armando Fonseca (Brasil)
Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)
Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)
Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)
Claudia Maria Meira Dias (Brasil)
Gustavo Aguiar Campana (Brasil)
James A. Radosevich (EUA)
Juel Chowdhury (EAU)
Maria Elizabete Mendes (Brasil)
Michael Duffy (Ireland)
Nairo Massakazu Sumita (Brasil)
Paula Fernandes Távora (Brasil)
Rafael Molina (Espanha)
Vivian Barak (Israel)
Vitor Mercadante Pariz (Brasil)
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Michael Duffy (Irlanda)
Nairo Massakazu Sumita (Brasil)
Petra Streber (Alemanha)
Rafael Molina (Espanha)
Stefan Haldenmeder (Alemanha)
Vivian Barak (Israel)
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ISOBMInternational Society of Oncology and Biomarkers
SBPC/MLSociedade Brasileira de Patologia ClínicaMedicina Laboratorial
Presidente do Congresso:
Adagmar Andriolo (Brasil)
Vice Presidente do Congresso:
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Diretora do Congresso:
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?Esta seção é reservada para esclarecer suas dú-vidas com nossos espe-cialistas. As perguntas serão publicadas por or-dem de chegada e po-dem ser editadas por motivo de espaço.
Envie sua pergunta pe-lo Fale Conosco do por-tal da SBPC/ML:
www.sbpc.org.br
Pergunte à SBPC/MLProcuro novidades relacionadas à dosagem de clearence de creatinina em adultos e crianças, e seus respectivos valores de referência. Preciso adequar minha rotina pois trabalho com neonatal.A.S.
Para a dosagem de creatinina existem dois método: enzimáticos e não enzimáticos (derivados da consagrada reação de Jaffé). Os fabricantes de kits reagentes podem referendar seus méto-dos com o método de referência (ID-MS - Isotope Dilution Mass Spectrometry). Esta informação consta em bula reagente.Os métodos enzimáticos apresentam melhor desempenho (menor coeficiente de variação), quando comparados com não enzimáticos. Fique atento aos interferentes específicos de cada método. O enzimático por química seca sofre interferência da dipirona (antitérmico e analgési-co amplamente utilizado no Brasil). Já os métodos não enzimáticos sofrem interferência de al-guns antibióticos.A grande vantagem dos ensaios não enzimáticos sobre os enzimáticos é o baixo custo.Para mensuração da taxa de filtração glomerular de creatinina (clearance de creatinina) não existem novidades. Deve-se dosar creatinina urinária, creatinina plasmática e obter o volume urinário minuto. As amostras de urina podem ser de diferentes períodos (por exemplo: 4h, 6h, 12h e 24h). O mais importante é realizar a coleta de urina de forma adequada. O resultado deve ser corrigido pela superfície corpórea (solicitar peso e altura do paciente). Utilizar a creatinina sérica do dia da coleta de urina.Os valores de referência estão bem estabelecidos (com pequenas variações) em literatura para homens, mulheres e crianças. Crianças: 70 a 140 mL/min/1,73 m²; homens: 85 a 130 mL/min/1,73 m²; mulheres: 75 a 115 mL/min/1,73 m².Obs: após os 40 anos de idade há uma perda de função renal progressiva — redução de aproxima-damente 6,5 ml/m/1,73 m² a cada 10 anos.Outra forma de avaliação da função renal é através da estimativa da taxa de filtração glomeru-lar por fórmulas. Existem diversas disponíveis que foram criadas com o decorrer dos anos, tanto para adultos como para crianças. Essas fórmulas utilizam apenas a dosagem da creatinina sérica e alguns dados do paciente (idade, sexo e etnia). Dentre as mais utilizadas para adultos desta-cam-se: Cockcroft-Gault, MDRD e a utilizada mais recentemente e recomendada – CKD-EPI.Para crianças, existem outras opções, entre elas: equação de Schwartz (mais utilizada), Shull e Counahan-Barratt.Todas essas fórmulas estão disponíveis em diferentes sites na Internet e podem ser inseridas nos diferentes softwares de laboratório.Outro teste de grande valia para avaliação da função renal, que apresenta benefícios sobre a creatinina mas ainda com um custo mais elevado, é a Cistatina C.Para parâmetro também existem fórmulas disponíveis para estimar a taxa de filtração glomerular.
PROCESSSADOR DE TECIDOSVENDO PROCESSADOR DE TECIDOS DA MARCA LEICA, MODELO TP-1020, SEMI-NOVO. TELS. (62) 3233-0033 E (62)98408-5597, E-MAIL: [email protected]. CONTATO: FÁBIO MOTA.
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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7| 2017 - Edição 87 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 87 - Ano 7
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |2017 - Edição 87 - Ano 7 |
Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 87 - Ano 7 |222222 232323
Realização:
Aguardamos você em setembro de 2017, em São Paulo - SP
A importância da Medicina Laboratorial na segurança do paciente
Arboviroses – O que evoluímos no diagnóstico
O laboratório clínico na saúde da mulher
O laboratório clínico na saúde do homem
O ABC das hepatites virais
Protocolos assistenciais na segurança do paciente – Síndromes hemorrágicas, dor torácica e acidente vascular cerebral
Os avanços no hemograma – Índices hematimétricos, era digital e interpretação
A interface dos órgãos regulatórios e a indústria com o laboratório clínico
Padronização do fim do jejum para lipoproteínas – Nova fórmula para o LDL-colesterol
A importância da biópsia líquida no diagnóstico e seguimento do paciente oncológico
A aplicação clínica da espectrometria de massas nas áreas de Microbiologia, Química Clínica e Anatomia Patológica
Rotinas diagnósticas de HIV: na fase aguda, no recém-nato e no seguimento do paciente
A importância da citometria de fluxo: no sangue periférico, medula óssea, líquidos cavitários e líquor
Diarreias crônicas: intolerância à lactose (diagnóstico molecular x teste provocativo), doenças inflamatórias intestinais e doença celíaca
Alergias alimentares: diagnóstico molecular, imunológico e por citometria de fluxo
O líquor no diagnóstico de Alzheimer
O estado atual dos testes de sensibilidade no Brasil
Testes de fibrinólise no laboratório de coagulação. Mito ou realidade
Função renal - Como implantar a rotina diagnóstica. Creatinina, cistatina C e as diversas fórmulas
Testes rápidos em microbiologia: métodos e impacto clínico
Urina tipo 1 – Rotina manual e automatizada. Prós e contras
A explosão da genética laboratorial na prática clínica. Testes, aplicações e precificação
As ferramentas de atendimento para encantar os clientes do laboratório clínico
Programação preliminar
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A importância da citometria de fluxo: no sangue periférico, medula óssea, líquidos cavitários e líquor
Diarreias crônicas: intolerância à lactose (diagnóstico molecular x teste provocativo), doenças inflamatórias intestinais e doença celíaca
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Testes de fibrinólise no laboratório de coagulação. Mito ou realidade
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