novas do gil n.9
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jornal escolarTRANSCRIPT
N.º 9Janeiro 2011
Agrupamentode EscolasGil Vicente
A árvore de leitura, as flores e os seus frutos
Mais letra(s) que música Árvore da República evocapassado e semeia futuroA plantação na escola da Árvore da Repú-
blica e de uma centena de espécies de
medronheiros e azevinhos, no Lugar de
Penanrique, em Urgezes, marcou simboli-
camente a evocação do passado e semeia
a esperança de novos frutos …
Um acto simbólico que congregou a es-
cola, os pais, os alunos e as autarquias, no
âmbito do Projecto Bosque Centenário e
que continuará em 2011, Ano Interna-
cional da Floresta.
O Centenário da República é também o
tema de desenvolvimento em várias
páginas deste jornal (páginas 7, 8 e 9).
LER PÁG. 5
Luís Represas esteve na nossa escola a apresentar o seulivro”A Coragem de Tição” . Um mergulho do músico pelosmares das letras, que foi respondido à letra pela Oficina deExpressão Corporal, com uma coreografia alusiva e a ofertade um livro de textos dos alunos produzido e compiladopelos alunos da Oficina de Escrita. LER PÁG. 3
Vencer e convencerGil Vicente voltou a vencer e a convencer o júri do concurso do cortejo das Maçãzinhas, com o seu carro alegórico sobre os 150 anosdo nascimento da Senhora Aninhas, mãe dos estudantes e o centenário da República.Mais um 1º. prémio, a somar a muitos outros conquistados em anos anteriores e que acima de tudo premeia o esforço e a criatividadede professores e alunos em volta da prossecução de projectos concretos e motivadores, que articulam a escola, a comunidade ea tradição, como o tem sido a tónica do Projecto Nicolinas. LER PÁGINAS CENTRAIS
Gil Vicenteatribuiu prémiosde mérito elouvor33 prémios de mérito e 6 de louvor foramatribuídos aos alunos que se distinguiramno ano lectivo anterior, em sessão públicabastante participada.LER PÁG. 2
EmpossadaAssociaçãode EstudantesPor renúncia da lista vencedora, os oposito-res foram empossados e assumiram oscargos dos respectivos órgãos sociais daassociação.LER PÁG. 2
Actividadesmostramdinâmica doAgrupamentoUm vasto leque de actividades e projectosmostram a vitalidade e dinamismo doAgrupamento em prol do enriquecimentocurricular e motivação dos alunos.LER PÁG. 4 a 7 e 12 a 17
2 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Notícias
Prémios de Mérito e Louvor
2009 / 2010
Prémios de Mérito
- 5º. ano: Marcela Marques, Daniel Cunha, Francisca Oliveira, MarianaDias, Mário Faria, João Pedro Ribeiro, Maria Graça Melo, MariaMadalena Ribeiro, Ana Gabriela Faria, José Luís Miranda- 6º. ano: Ana Beatriz Coelho, Maria Magalhães, Tiago Peixoto, SofiaSousa, Cláudia Cunha, Gabriela Henriques, Mariana Ferreira, JoséDaniel Lopes, Cláudia Marques.- 7º. ano: Ana Margarida Fernandes, Cláudia Oliveira, João D. Ribeiro,Rute Coelho, Ana Macedo, Ana Rita Mendes- 8º. ano – Alexandrine Ribeiro- 9º. ano - Andreia Fernandes, Bruna Oliveira, Catarina Ferreira, AnaSilva, Helena Ferreira, A. Araújo, J. Magalhães
Prémios de Louvor
- 7º. ano: Carla Cunha, Francisca Faria, Pedro Martins, FranciscaOliveira, João Miranda, Luís Miranda
Gil Vicente entrega
prémios de Mérito
e LouvorReconhecer a valorizar o esforço e o exercício da cidadania respon-sável e activa, bem como estimular o gosto pela aprendizagem e amelhoria dos resultados, constituíram o cerne da atribuição dos prémiosde mérito e louvor e a da cerimónia formal realizada para o efeito , queo Agrupamento de Escolas Gil Vicente (Urgezes) levou a cabo sob opatrocínio da sua Associação de Pais.De facto, com a presença da Direcção Executiva e Presidente daJunta de Freguesia local, 33 alunos do 2.º. e 3.º. ciclo seriamagraciados com o prémio de mérito pelos resultados escolares ebom comportamento alcançados no decurso do anterior ano lectivo.De igual modo, 6 alunos seriam ainda distinguidos e laureados comprémios de louvor, em recompensa e préstimo pela sua capacidade desuperação de dificuldades e acções ou iniciativas em prol da solidarie-dade e benefício sócio-cultural e desportivo no contexto escolar.No acto solene, bastante participado por toda a comunidade edu-cativa, no qual usaram da palavra o Presidente da Junta de Urgezespara felicitar os premiados e motivar a generalidade dos alunos aseguirem o seu exemplo, pronunciou-se ainda a Directora do Agrupa-mento Gil Vicente que ao encerrar o evento deu conta da significativasubida da EB 2,3 Gil Vicente no ranking nacional dos exames, que sesaldou num salto da 16.ª para a 5.ª posição, no âmbito concelhio.No fundo, um outro galardão merecido e um prémio ao esforço daescola, que mereceu o aplauso dos presentes e que teve o condãode funcionar como a cereja em cima do bolo.
Eleição para a Associação de Pais
Entretanto, após esta cerimónia, seguiu-se uma assembleia geral daAssociação de Pais que elegeu os corpos gerentes para o próximomandato, cujos titulares são os seguintes:Assembleia-Geral - Presidente: Ana Cristina Leite, Vice-Presidente:António Carlos Oliveira, Secretário: António Cândido Pinto.Direcção - Presidente: Maria de Fátima Saraiva, Vice-Presidente: MariaAlexandrina Francisco, Secretário: Fernanda Castro Magalhães,Tesoureiro: Carlos Silvino Pinheiro, Vogais: Manuel Paulo Henriques,Manuel Martins Araújo, Elisabete de Sousa Pereira e José Alberto Faria.Conselho Fiscal - Presidente: Manuel Alves Araújo, Vice-Presidente:Marisa Rute Silva e Secretário: Jorge Fernando Pacheco.
Em Urgezes a tradição ainda éo que era … De facto, como man-dam os costumes locais, restau-rados em finais da década de 90pela Junta e Assembleia de Fre-guesia, o Dízimo de Urgezes voltoua ser evocado, no passado dia 4 deDezembro, na sede da Junta deFreguesia de Urgezes, como aprimeira posse do concelho, nocontexto das Festas Nicolinas.
Realmente, como mandava atradição, que data pelo menos de1717, “ o rendeiro de Urgezes sa-tisfará aos estudantes do SenhorS. Nicolau, pelo seu dia, a porção aque é obrigado com toda a boasatisfação, como é uso e costumee foi sempre”.
Ora, esta porção ou dízimo,isto é a décima parte, a que acomunidade de cónegos daColegiada estaria obrigada a daraos coreiros e estudantes e poraqueles contestada em tribunal,após os dízimos terem sido ba-nidos por decreto, em 1832, eque ficou conhecida por “Rendade Urgezes” , dispunha “ a obri-gação de dar aos coreiros e estu-dantes que forem à dita freguesiade Santo Estêvão de Urgezes pordia de S. Nicolau, na forma docostume, duzentas maçãs, meiarasa de tremoços curtidos, meiarasa de nozes, dois alqueires decastanhas assadas, dois almudesde vinho e duas dúzias de grandesmolhos de palha paínça”.
É esta velha tradição que a Juntade Freguesia de Urgezes resta-beleceu, substituindo o antigoclero com bens e propriedades nafreguesia, que se vem mantendohá mais de uma década.
E este ano, houve de novo adeclamação do Auto do Dízimo
Entrevista ao Presidente da
Associação de Estudantes
Eleições para a Associação de Estudantes
Em eleições realizadas no passado dia 30 de Novembro na EB 2, 3 Gil Vicente (Urgezes), a lista A venceua sua opositora por escassa margem de 18 votos.No acto eleitoral, no qual se encontravam inscritos 605 alunos, cerca de 56% exerceram o seu direitode voto, que se traduziu numa vitória da lista A com 164 votos contra 146 da lista B, que constituíauma candidatura alternativa. Registaram-se ainda 2 votos brancos e 25 alunos.No entanto a lista vencedora, presidida por Pedro Pinho, viria a renunciar na véspera do acto de posse,pelo que foi empossado a lista opositora, cuja a Direcção tem a seguinte composição:Presidente: Vítor Hugo Silva (8º C), Vice-Presidente: Rute Ribeiro (8.º C), 1.º Secretário: Ana Fernandes(8.º C), 2.º Secretário: Teresa Lopes (7.º C), Tesoureiro: Margarida Peixoto (8.º C), 1.º Vogal: TiagoPeixoto (7.º F) e 2.º Vogal: Nádia Costa (8.º C).Entretanto, a Assembleia Geral é presidida pela aluna Carla Cunha (8.º E).
Após um processo eleitoralalgo conturbado, que funcionoucomo uma aprendizagem davivência democrática, a nossaEscola empossou, no passado dia15 de Dezembro, a Direcção daAssociação de Estudantes, res-pondendo às necessidades ge-nuínas dos estudantes que assimpassam a ter voz própria. Qui-semos ouvir, em primeira mão,Vítor Silva, o novo Presidente daAssociação de Estudantes.
Enquanto Presidente da Asso-ciação de Estudantes, empos-sado no cargo, que activida-des e medidas fundamentaisdo programa de acção tencio-na lançar este ano?
Estamos cheios de ânimo e deiniciativa. Pretendemos melhorara área do lazer, realizando ac-tividades culturais (teatro, leituradramatizada, exposições, etc…)e também actividades despor-tivas (torneios, por exemplo).Desejamos igualmente melhorare embelezar os espaços interiorese exteriores da Escola e, claroestá, representar os estudantesnos locais próprios, expondo asnossas ideias e propostas.
Na vossa perspectiva, quais osprincipais pontos fortes e fracosda nossa escola? Que soluções
de melhoria sugerem?Na minha perspectiva, os
pontos fortes são a qualidade doEnsino e do funcionamento.Quanto a pontos fracos, não hápropriamente. Sugeriria apenas aactualização e modernização dosite da Escola.
O processo eleitoral foi bas-tante conturbado. As eleiçõestiveram de ser repetidas. Alista vencedora acabou porresignar. Que comentário faza esta situação?
Penso que as coisas poderiamter corrido melhor se as pessoasassumissem as suas responsabi-lidades. Também se aprende comos erros e corrigindo as irregu-laridades. Agora o problema estáresolvido e tentaremos dar onosso melhor.
A tradição ainda é o que era
de Urgezes, como é costumeironas chamadas posses de treta,nas quais se satiriza os estudantese a sociedade numa linguagempor vezes vernácula. Treta commais de 50 quadras dialogadas,ditas a preceito e intercaladascom toques de caixas e bombos,antes da descida do repasto.
Aqui ficam algumas dessas“tretas” que o blogue “Dízimo deUrgezes” compila na íntegra:
E como vai por UrgezesComo vai nossa capital?Como todos os portuguesesUns vão bem, outros mal
Já cá tendes o IntermarchéO Hiper mais dos chinesesNão há salários ou cachetPara tantos dias e meses?
Nas contas de todos os mesesPr’a comer, beber e cagarValem-nos os ciganos e chinesesE o crédito, pr’ poder pagar
Mas até houve festaA S. Estêvão, patronoPr’a foguetes sempre restaAlgum dinheiro d’ abono
E veio o Centro EscolarE um parque de lazer …Não é mau este folarMas muito há ainda a fazer
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 3Actividades
O cantor e compositor, nome ímpar da
música portuguesa, Luís Represas, esteve
presente no dia 29 de Novembro na Escola
E.B.2,3 Gil Vicente para apresentar a sua
mais recente faceta, a de escritor, dando
conhecimento do seu primeiro livro in-
titulado “A Coragem de Tição”.
Luís Represas, inspirado pela sua ex-
periência de mergulhador, solta a imagina-
ção e cria um mundo povoado por per-
sonagens sub-aquáticas, deixando o leitor
conduzir-se por um mundo de emoções.
Tição, cavalo-marinho negro, encarna as
características de um jovem, desafiando as
ordens estabelecidas, brincando com os
limites e o medo. Os seus amigos, peixes-
anjos, peixe-trompete, a Asa Branca, cor-
porizam os valores da amizade e do espírito
de entre-ajuda face aos perigos da terrível
barracuda. Sem ser moralista, num registo
coloquial e nada simplista, eivado de notas
de humor, o autor vai deixando indícios
que reenviam para a necessidade de pro-
tegermos a natureza e o planeta, de sal-
vaguardarmos os valores da amizade, da
solidariedade e do amor.
Num ambiente festivo, o autor mostrou
a sua faceta de comunicador nato, pren-
dendo a plateia, quer falando sobre a obra
em apreço quer sobre aspectos da vida e
da leitura. Deu nota do prazer que lhe deu
escrever o livro e da possibilidade de poder
voltar a escrever, relatou as emoções do
mergulho e respondeu a algumas das
curiosidades dos presentes.
A Escola, em contrapartida, procurou
receber o cantor/escritor da melhor ma-
neira, com sons de percussão a cargo da
turma do Percurso Curricular Alternativo
(8ºF) e com uma coreografia ao som da
Realizou-se, mais uma vez, na nossaescola, a comemoração do Halloween, esteano com uma breve exposição no corredor
central da escola e com actividades noâmbito da sala de aula, em que os alunos,com os respectivos professores de Língua
Inglesa, desenvolveram as suas competên-cias culturais nesta área disciplinar. Estaactividade integra-se no âmbito do Projecto
Curricular do Agrupamento e teve comoobjectivos principais:
· Promover a participação da comu-
nidade educativa (alunos, pais e encarrega-dos de educação, professores e bibliotecada escola), em trabalho colaborativo;
· Desenvolver acções que visam o envol-vimento dos pais, professores e alunos.
· Ampliar a interacção de toda a comu-
nidade educativa;· Conhecer (e dar a conhecer) tradições
de outros povos e culturas (sem que com
isso se desvirtuem as tradições nacionais);· Integrar de modo intercultural a “glo-
balização de costumes”.
Dos trabalhos realizados os alunosconstataram que a origem do Halloweenremonta às tradições dos povos Celtas,
que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 A.C. e 800 D.C.Originalmente, o Hallowwen não tinha
relação com bruxas, era um festival docalendário celta, o festival de Samhain,celebrado entre 30 de Outubro e 2 de
Novembro, que marcava o fim do verão(“samhain” significa literalmente “fim doverão” na língua celta). Os Celtas come-
moraram seu ano novo em 1º de No-vembro. Na noite do dia 31 de Outubro, oSamhain, acreditava-se que os fantasmas
A Opinião
dos alunos
No dia vinte e nove de Novembro, a
nossa turma, entre outras, teve o prazer
de assistir à sessão com Luís Represas
para a apresentação do seu primeiro livro
que se chama “A coragem de Tição”
Foi uma sessão bastante animada
porque o Luís contou a cada passo onde se
inspirou e o porquê de escrever este livro.
Contou-nos que gostava de praticar
mergulho e de observar cada onda e cada
cabo, cada peixe e cada planta existente
no fundo mar.
Afirmou que um dos seus animais pre-
feridos é o cavalo-marinho porque é um
animal de porte elegante. Referiu ainda
que estes animais estão a sofrer um grande
decréscimo na zona da Ilha Formosa.
Disse-nos que se inspirou no mar
principalmente e que a paixão pela es-
crita começou por ser uma brincadeira
que lhe deu muito gozo. Continuou a dar
largas à sua imaginação e do trabalho resul-
tou um livro que tudo tem a ver com a sua
vida e que ele próprio afirmou não ser um
livro para crianças, adolescentes, adultos
ou idosos mas sim para todas as idades.
Como não podia deixar de ser, de-
clarou não existir escolha possível entre
cantar e escrever afirmando que tendo
descoberto uma nova paixão esperava,
quem sabe, escrever mais.
A nossa turma gostou muito da sessão
e de ter colaborado na recepção a Luís
Represas, elaborando textos em “Oficina
de Escrita”. Gostou igualmente muito de
o ouvir cantar.
Carla Cunha
Jorge Faria
8º E
Luta todos os dias pelos seus objectivos
Unico na sua arte
Imaginativo nas suas canções
Seguro de si próprio
Rico em simpatia
Escritor de emoções
Presente na música portuguesa
Raro entre os demais
Encanta com as suas músicas
Solidário com as pessoas
Aliado a boas causas.
Sagres é o nome de uma das suas
melhores canções
Cláudia Oliveira – 8.º A
Tição tinha noção
Do que era proibido
Mas com tanta atracção
Ainda ia sendo comido
Para um problema arranjado
Faltava a solução
Estava o caldo entornado
A esperança era o Tição
Tição pensou com coragem
E partiu em salvamento
Começou a viagem
Com os amigos no pensamento
Um espelho a Asa Branca lançou
E a Barracuda encantou
Com tanta fealdade
Os cavalinhos salvou
Por ser preto ficou Tristão
E a Rainha apareceu
Elogiou-o pela salvação
E a tristeza morreu.
Rita Vieira, – 8.º A, João Ribeiro, – 8.º A
Luís Represas na Escola E.B. 2,3 Gil Vicente
canção “Feiticeira” executada pelos alunos
da Oficina de Expressão Corporal. Seguiu-
se uma apresentação em Powerpoint sobre
a obra e a leitura de trabalhos de índole
diversa produzidos pelas turmas do oitavo
ano no âmbito da “Oficina de Escrita”. Os
alunos trabalharam o percurso do convi-
dado, elaborando acrósticos e textos de
carácter biográfico, produziram pequenas
narrativas a partir de títulos de músicas e,
finalmente, debruçaram-se sobre o livro
“A Coragem de Tição”, recriando-o em
prosa e em verso. Estes trabalhos origina-
ram uma colectânea intitulada “As
Aventuras Maravilhosas do Luís nos Mares
de Tição”. Esta antologia, ofertada ao
convidado, poderá ser por todos consul-
tada, na sua versão digital, no blogue de
Oficina de Escrita (http://somosaspalavras.
blogspot.com).
A fechar, como não podia deixar de ser,
o cantor brindou os presentes com a
interpretação de duas das suas músicas
(“Sagres” e “Da próxima vez”). Momentos
mágicos, envolvidos num imenso coro.
Seguiu-se uma sessão de autógrafos,
conversa informal e uma grande dose de
simpatia.
Agradecemos a todos aqueles que
participaram e fizeram com que este mo-
mento se pudesse concretizar e agrade-
cemos sobretudo a Luís Represas a disponi-
bilidade, a generosidade e a simpatia
demonstradas. Gostámos de com ele
partilhar estes saborosos momentos. E cá
o esperamos “Da próxima vez”!
Halloween
dos mortos regressavam à Terra. Além decausar problemas para as plantações,
prejudicando as colheitas, os celtasacreditavam que a presença dos espíritostornava mais fácil para os sacerdotes
druidas as previsões feitas sobre o futuro.Para uma civilização totalmente depen-dente das energias do mundo natural, estas
profecias eram uma importante fonte dedirecção durante o longo e escuro inverno.Para comemorar o evento, os druidas
construíam enormes fogueiras sagradas,onde as pessoas se reuniam para queimaroferendas às deidades celtas. Durante a
comemoração, os celtas usavam trajes,geralmente constituídos por cabeças deanimais e peles, e durante os ritos falavam
sobre o futuro através de artes adivi-nhatórias. Quando a celebração chegavaao fim, eles haviam “reacendido” os seus
corações com esperanças e pediam à fo-gueira sagrada para ajudar a protegê-losdurante o Inverno. Nota-se, portando, que
a celebração Celta possuía marcadasdiferenças em relação às actuais abóborasou à famosa frase “Gostosuras ou traves-
suras”, exportada pelos Estados Unidos,que popularizaram a comemoração etornaram a Festa De Halloween uma das
mais aguardadas do ano.
Dia Europeu
das Línguas
O “Dia Europeu das Línguas” (26 de
Setembro) foi celebrado na Escola
E.B.2,3, como vem sendo hábito.
Do programa constaram actividades
diversificadas dirigidas aos alunos e à
comunidade educativa em geral.
Visou-se realçar a riqueza da di-
versidade cultural e linguística das
línguas na Europa, bem como a bem
como a importância da aprendizagem
de línguas para a formação global dos
alunos. Para além da apresentação de
exposições relacionadas com o tema,
os alunos, em contexto de sala de aula,
visionaram filmes e apresentações em
PowerPowerPoint nas diferentes
línguas e realizaram exercícios de
“Caça ao Erro”. A comunidade edu-
cativa teve igualmente a oportunidade
de degustar especialidades oriundas
de diferentes países, participando
numa “Mostra Gastronómica.
4 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Actividades
A turma do 5º C decidiu trabalhar o te-ma “ Estilos de Vida Saudável” em Área deProjecto e como subtema inicial a “Ali-mentação Saudável”.
Após pesquisa de informação sobrebons hábitos alimentares, a turma preparoualgumas questões que gostaria de lheserem explicadas detalhadamente. Paraisso as professoras, Teresa Rocha e AntóniaSilva, convidaram uma especialista daUniversidade do Minho na área da nutrição,Doutora Helena Rosário, para falar sobreas regras necessárias a um bom cresci-mento e a uma vida com saúde.
Aprendemos que em todas as idades opequeno - almoço deve ser reforçado edeve conter: fruta, pão integral com umafatia de queijo, fiambre ou manteiga, leiteou iogurte com cereais; a meio da manhãcomer de preferência pão, fruta e beber
No âmbito do projecto “2010-AnoEuropeu do Combate à Pobreza e à ExclusãoSocial”, a nossa turma foi convidada aparticipar. Por isso tivemos a oportunidadede ensaiar, na nossa escola, com o professorJoaquim Alves, utilizando instrumentosfora do vulgar como: bidões, garrafas comarroz… O professor explicou-nos que parafazer música não é preciso grande inves-timento a nível de instrumentos e a nívelde financiamento. Toda a turma gostou doensaio e dos ritmos apresentados.
Quando à tarde fomos para a Alamedade S. Dâmaso, com a professora PaulaBrandão, encontrámos várias escolas. AEscola EB 2,3 Fernando Távora partici-pou na “Oficina de Rap” e apresentou“derRAPagem controlada”, a Escola EB 1do Mosteiro participou tal como a nossaescola na Oficina de Percussão “- Bate,bate … mas com jeitinho”.
No final da actuação, um colega nossofoi entrevistado e não se cansou de referirque adorou esta actividade. Os restantesalunos gostaram também muito desta
No dia 3 de Setembro a EB 2,3 GilVicente, iniciou os trabalhos de Educaçãopara a Sexualidade com a conferênciaintitulada “ Implicações do Desenvolvi-mento Biopsicossocial do Adolescente naEducação Sexual Orientada para a Acção”cuja oradora foi a Dra. Teresa Vilaça, do-cente da Universidade do Minho. Esta acçãofoi dirigida a todos os directores de turmae docentes das Áreas Curriculares não Dis-ciplinares. A afluência foi grande, estandoum total de cinquenta docentes.
A Dr.ª Teresa Vilaça abordou temasmuito pertinentes como a Assertividade, aAuto-estima, a Afectividade, a adequaçãoda linguagem utilizada nas várias faixasetárias e as várias transformações físicas epsicológicas na adolescência.
A oradora com a simpatia emanadapelo seu rosto, postura e expressão cativoufacilmente a plateia. Com uma capacidade
Palestra sobre “Alimentação Saudável”um sumo natural; fazer refeições de 3 em3 horas.
Devemos comer todos os dias, ao almo-ço e ao jantar, sopa, se possível sem serralada; comer só 3 ovos por semana; comermais carne branca do que vermelha;acompanhar o prato principal com saladasou legumes; comer pelo menos cinco re-feições de peixe durante a semana; comerpelos menos três peças de fruta ao dia.
A meio da tarde, não esquecer o lanche(leite meio gordo, iogurte, pão integral,fruta) e ao jantar devemos comer umarefeição leve, com poucas calorias.
Antes de deitar todas as pessoas de-veriam fazer a última refeição: beber umachávena de chá e comer 1/2 tostas.
Aconselhou-nos a dormir pelo menos11 horas e a fazer exercício físico todos osdias, pelo menos meia hora. Recomendou-
nos muita atenção com a limpeza dosdentes e não esquecer escovar os dentesapós todas as refeições.
Alertou-nos para as doenças que po-demos ganhar se não fizermos uma ali-mentação equilibrada e preferirmos mui-tos doces, comidas gordurosas, comidassalgadas, comer demasiado, beber sumosem vez de água.
Quem for cuidadoso com a alimenta-ção evita doenças e problemas psico-lógicos. Para comer bem não é preciso
gastar muito dinheiro. Basta ser in-
teligente!!! Cuidado com a publici-
dade!
Não esquecer! Comer muito peixefaz bem à memória! Adolescentes quecomem peixe são mais inteligentes! Pelatua saúde, come sopa! A sopa é um hábitoa recuperar!
“Implicações do Desenvolvimento
Biopsicossocial do Adolescente na
Educação Sexual Orientada para a Acção”
A nossa Escola contra a pobreza
campanha já que se tratou de uma causamuito nobre.
Autores: Carla Cunha nº 9 8ºE
Jorge Faria nº 17 8ºE
discursiva coerente e fluida fez uma abor-dagem clara, adequada e objectiva dostemas/ áreas acima descritas, dando exem-plos concretos e práticos na abordagemem contexto de aula.
Consideramos que a acção foi bastantesatisfatória visto ter havido uma grandeparticipação/intervenção por parte dos in-tervenientes da acção.
Gostamos muito da palestra da DoutoraRosário e agradecemos ter aceite o nossoconvite. Aprendemos muito com ela.
Que tal uma sopa neste friozinho! Vivaa sopa!
5º C
Dia Mundial da MúsicaNo passado dia 1 de Outubro, a Escola EB 2,3 Gil Vicente (Urgezes) não deixou passar em claro o Dia Mundial da Música. Deste modo, a banda dos alunos
das turmas do 6 .º A e 6.º B, orientados pela professora de Educação Musical Gabriela Caldelas, tocaram a preceito a Marcha Turca de W. A. Mozart e Suite
Carmen de G. Bizet. E como música e expressão corporal nutrem, desde sempre, uma amizade inseparável, seguiram-se belos momentos de dança/ginástica
rítmica, numa coreografia com fitas, bolas e arcos, a cargo das alunas do 6.º ano e da docente de Educação Física Manuela Abreu, que à música acrescentou
a cor e o movimento.
A terminar e com o centenário da I República às portas, cantou-se o Hino Nacional e simulou-se uma bandeira humana, com as cores nacionais: verde-rubro.
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 5Actividades
A plantação de cem árvores de aze-
vinho e medronheiro no Lugar de Pe-
nanrique, em Urgezes, que pretendeu
comemorar o centenário da República e
simultaneamente recuperar um espaço
de silvado existente no local citado, cons-
tituiu um dos pontos marcantes da ini-
ciativa Bosque Centenário, um projecto
dos docentes do 9º. ano da EB2,3 Gil Vi-
cente, que congregou à sua volta várias
outras vontades, designadamente da Junta
de Freguesia de Urgezes e Câmara Mu-
nicipal de Guimarães.
O projecto, que foi antecedido na escola
com a plantação simbólica da árvore do
centenário, contou com a presença signi-
ficativa de pais e alunos, autarcas e do-
centes, a despeito de se desenrolar num
domingo. Na circunstância e no decurso
do acto formal, a docente Isabel Gomes,
como mentora do projecto, salientou os
seus objectivos fundamentais e deu conta
da sua continuidade ao longo do ano
lectivo, no âmbito do Ano Internacional da
Floresta, que se desenrola ao longo de
2011. Usariam ainda da palavra o Presi-
dente da Junta de Urgezes, Miguel Oliveira,
que felicitou a iniciativa, bem como o
vereador camarário Amadeu Portilha, que
Grupo de Educação Especial
3 de Dezembro - Dia Internacional
da Pessoa com Deficiência
Este ano lectivo, decidiu-se por uma forma mais envolvente e participada, transversal
a todos os níveis de ensino, para comemorar esta data. Nos dias 2 e 3 de Dezembro,
nas aulas de Educação Física e/ou Actividade Desportiva, de todas as escolas que
compõem o Agrupamento, os alunos praticaram desporto adaptado, simulando possuir
deficiências: visuais, auditivas ou motoras. Esta actividade tinha, como principal objectivo,
sensibilizar a comunidade educativa para as dificuldades sentidas pela pessoa portadora
de deficiência. Teve particular contributo dos docentes de Educação Física e um
excelente feedback dos alunos, que responderam com o maior agrado e interesse pela
actividade.
"Incluir mais além" conquista
1.º prémio de curtas-metragens
A turma E do 8.º ano da EB2,3 Gil Vicente, do Agrupamento de Escolas Gil Vicente –
Urgezes, coordenada pelo docente, Américo Ribeiro, de Educação Visual e Tecnológica, em
articulação com o Grupo de Educação Especial a respectiva Directora de Turma, participou
na exposição “Incluir a Deficiência nos Objectivos do Milénio até 2015 e mais Além”, que
decorreu na Biblioteca Raul
Brandão. Essa iniciativa foi de-
senvolvida pelo Fórum Municipal
das Pessoas com Deficiência.
Na circunstância, apresenta-
ram, na área da curta-metragem,
um pequeno filme mudo “Incluir
mais Além”, onde se sensibi-
lizava a comunidade para as
barreiras arquitectónicas exis-
tentes na EB2,3 Gil Vicente,
conseguindo o 1.º prémio, nessa
modalidade. Um bem haja a
todos e parabéns!!
Urgezes planta árvores do centenário
elogiou a aposta no ambiente e biodiver-
sidade por parte da escola, política que a
edilidade vem promovendo por todo o
concelho.
Em nome da EB 2,3 Gil Vicente, coube
ao aluno André Correia Antunes (9º. A)
marcar o tom da cerimónia. Deste modo,
começando por especificar que “este foi
um dia muito especial para nós”, afirmaria:
“Consideramo-nos uns privilegiados por
podermos estar aqui a pôr em prática al-
guns valores que nos são transmitidos pela
nossa família, professores e representantes
da autarquia, entre outros. Todos eles são
responsáveis pela nossa formação cívica e
é por eles que estamos aqui presentes. Que-
remos provar-lhes que somos jovens in-
terventivos, com valores cívicos, que nos
preocupamos com o mundo em que vi-
vemos, e, de modo particular, com a nossa
cidade”.
E concluiria: “A plantação destas 100
árvores é o nosso pequeno contributo para a
preservação da natureza, mas esperamos
que o nosso objectivo primordial seja atingido:
mexer com as consciências, sensibilizar todos
os que conhecerem as nossas iniciativas para
o grave problema da desflorestação”.
O desafio ficou lançado, agora que se
aproxima o Ano Internacional das Florestas
e a Semana da Leitura (28 de Fevereiro a
4 de Março), cuja temática incide este ano
na relação Leitura – Energia – Floresta.
Entretanto e no blogue “Sementes do
Gil” podem ser recolhidas informações
adicionais.
No período de 06 a 17 de Dezembro, decorreram na Biblioteca as actividades de
Natal e incluídas nas mesmas a decoração com motivos tradicionais; a exposição de
postais de Natal, de Rosas-de-Vento; a feira das lembranças e do artesanato e uma
pequena feira do livro.
A par destas actividades houve, no salão de alunos, a apresentação: “A pequena
vendedora de fósforos” e “A noite de Natal”, um trabalho preparado pelo Clube de
Leitura, sob a orientação da professora, Ana Guimarães. Também foi apresentado o
Filme “Um conto de Natal” de Charles Dickens no espaço cultural da BE/CRE e algumas
e Canções de Natal em CD.
Natal na Biblioteca
No seguimento dos anos anteriores, o Grupo de Educação Especial, em articulação
com a Biblioteca, levou a cabo mais uma exposição/venda dos trabalhos realizados pelos
alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no espaço da Biblioteca/Centro de
Recursos Maria José Martins, na sede do nosso agrupamento. Esta exposição decorreu
na última semana de aulas e o balanço foi bastante positivo, tanto para a comunidade
escolar, que aderiu de forma generosa aos modelos apresentados, como para os alunos
que se sentiram recompensados e motivados para dar continuidade a este trabalho. O
grupo considera que este tipo de iniciativas é mais um meio para dar a conhecer a
qualidade de trabalho dos alunos com NEE, proporcionando uma maior integração
destes alunos numa escola que se pretende inclusiva. Até para o ano!
Actividades de Natal
6 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Actividades
4.ª Feira das Rochas e Minerais
Nos dias 2 e 3 de Dezembro realizou-se, na Biblioteca Dr.ª Maria José Martins, daEscola EB 2,3 Gil Vicente, mais uma edição da Feira de Rochas e Minerais, organizadapelo grupo disciplinar de Ciências Naturais/da Natureza.
A adesão da comunidade escolar foi muito significativa, especialmente por partedos alunos que revelaram grande entusiasmo na observação e aquisição de amostrasdiversificadas de minerais, fósseis e outros artigos similares.
As visitas dos discentes foram devidamente programadas e acompanhadas dedocentes. A complementar a Feira existia informação sucinta sobre o que estava e-xposto e um vídeo.
A proximidade da época natalícia propiciou a oportunidade dos visitantes escolheremofertas para os seus familiares e amigos.
Semana da Ciência
e Tecnologia
No âmbito da semana da Ciência eTecnologia, realizámos na disciplina deCiências Naturais um conjunto de ac-tividades que se intitulava: “A vida quenão se vê” e cujo objectivo era dar-nos aconhecer a vida ubíqua e desconhecidade muitos microrganismos.
As actividades consistiram na obser-vação por microscopia óptica de mi-crorganismos utilizados na indústriaalimentar, nomeadamente as levedurasSaccharomyces cerevisiae (utilizadas naprodução de pão, vinho, cerveja); naobservação de imagens de microscopiaelectrónica e de fluorescência de outrosmicrorganismos importantes que devidoàs suas dimensões ou perigo biológiconão podiam ser observados na escola(por exemplo: Mycobacterium tuberculosis
- agente causador da tuberculose) e naobservação de colónias crescidas emplacas de petri com meio de cultura demicrorganismos isolados do ambienteescolar (mãos dos alunos, material es-colar, dinheiro, etc).
Estas actividades foram muito en-riquecedoras para todos os alunos queas realizaram, pois tornaram possívelconhecer melhor o mundo microscó-pico destes seres vivos.
Na nossa opinião, esta experiênciafoi muito interessante e gostaríamosmuito de voltar a realizá-la.
Trabalho elaborado por:
Maria Sampaio, nº8 – 7ºF
Sónia Carvalho, nº17 – 7ºF
Tiago Peixoto, nº18 – 7ºF
Exposição de Rosas – dos - Ventos
Na semana de treze adezassete de Dezembrodecorreu na Biblioteca daEscola Básica 2,3 Gil Vi-cente uma exposição deRosas – dos – Ventos, or-ganizada pelo grupo deGeografia. Os trabalhosforam elaborados pelosalunos do sétimo ano deescolaridade, que utiliza-ram para o efeito materiaismuito diversificados. Maisuma vez os alunos tiveramoportunidade de mostrar a toda a Comunidade Escolar a sua imaginação e criatividade.Por sua vez, os visitantes tiveram oportunidade de eleger o melhor trabalho, deixandoo seu voto numa caixinha colocada no local para o efeito. Em Janeiro, as docentes deGeografia irão atribuir o merecido prémio ao trabalho vencedor do desafio.
Parlamento dos Jovens -
Edição 2010/2011
À semelhança dos anos anteriores, a Escola EB 2,3 Gil Vicente inscreveu-se noPrograma Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da República emparceria com a DREN e o IPJ. Esta iniciativa dá oportunidade aos jovens de exporem assuas ideias e experimentarem ser de-putados durante dois dias, na Assembleia daRepública. O tema deste ano é a “Violência em meio escolar”. O prazo para apresenta-çãodas listas de alunos candidatos às eleições na Escola termina em 03 de Janeiro 2011. Aentrega das listas deve ser feita aos pro-fessores responsáveis pela iniciativa, Rosa MariaGomes e Manuel Anastácio. Na for-mação da lista tem de ser indicada a medida propostapela lista com os argumentos que justifiquem a sua implementação. No mês de Janeiroestará na Escola o Deputado, Dr. Pedro Soares para uma sessão de esclare-cimento sobreo tema e o funcionamento da Assembleia da República.
A Coordenadora: Rosa Maria Gomes
Foi com uma atitude científica e umavoz tecnológica que o Dr. Esque Letto deuas boas-vindas à Semana da Ciência eTecnologia e a toda a comunidadeeducativa da Escola EB 2/3 Gil Vicente.
Entre 22 e 26 de Novembro comemo-rou-se o nascimento de Rómulo deCarvalho e fez-se a divulgação do seutrabalho na promoção da cultura científicae no ensino da ciência. As acções de-senvolvidas ao longo da semana foramvariadas: os alunos participaram entusias-ticamente na realização de actividadesexperimentais, no laboratório de CiênciasFísico-Químicas, onde puderam fabricarvelas, montar circuitos eléctricos, transfor-mar moedas sujas e baças em metal cinti-lante, acender velas quase por magia, assistira funis que desafiaram a gravidade, presen-ciar a desidratação de sacarose, modelarcom areias hidrofóbicas, entre outras.
Na exposição intitulada “ A vida quenão se vê”, na sala de Ciências Naturais, osalunos foram convidados a explorar a vidaubíqua e desconhecida de muitos micror-ganismos. Para além de os visualizaremutilizando técnicas de microscopia,também foi possível observar colónias demicrorganismos a olho nu.
Os alunos do Curso de Educação eFormação “Electricistas de instalações” pu-seram a Criatividade em Acção na Reuti-lização de Materiais e deram luz’ a candeeiros,outrora peças de exaustor, computador eaté um aspirador esteve envolvido nasimultânea sensibilização para a recolha,reciclagem e reutilização de Resíduos, comparticular ênfase para os REEE´s.
E atenção: o ponto electrão está de
novo em acção!!Contribua para colecta, juntar REEE é
atitude certa, é a sua benesse e o meio
Semana da ciência e tecnologia
ambiente agradece!A Turma CEF de “Operadores Informá-
ticos” fez o destaque “Portugal no mundo”e expos boletins de algumas empresas por-tuguesas de destaque, quer ao nível da ciên-cia como da Tecnologia. No Clube de Teatro,prepararam um “rap” com excertos dos poe-mas Gota d'Água, Dez Reis de esperança,Poema Alegre e do Desespero e Amostrasem Valor, todos eles de António Gedeão.
A equipa de Educação para a Saúdepromoveu o concurso “Comer de formasaudável dá prémios” e a ementa “sofreu”pequenas alterações: serviram-se iguariascomo mistura homogénea à Lavoisier, Frangoà bico de Bunsen com massa “au bisturi”,Salada do espectro electromagnético e Frutaentre equinócio e solstício,…
Durante as aulas de TIC houve sessões
de apresentação do Projecto PenseIndustria (dinamizado pelo CITEVE).Nestas, os alunos puderam participar numdebate sobre a Industria e a Tecnologia;tiveram a oportunidade de assistir à de-monstração/experimentação de tecnolo-gias ligadas à robótica – Legos MindStorm,testar alguma tecnologia sobre realidadeaumentada - Sketch Pixel e RayBan; uti-lizaram um software e um hardware demodelação sensorial, próprio para a ela-boração de desenhos/moldes a 3 dimen-sões e assistiram, ainda, à apresentação doconcurso “F1 in Schools”.
A Biblioteca destacou Rómulo deCarvalho/António Gedeão, como autor domês e a fechar esta semana, alunos do 9ºano, munidos de guitarra e muita coragemcantaram o poema “Pedra filosofal”...
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 7
O dia de S. Martinho foi comemoradona Biblioteca com exposição na vitrine enos placares de textos e notícias alusivosà data e com a decoração do espaço. Umaoutra iniciativa foi o Concurso de Quadras
de S.Martinho para os alunos do 1.º e 2.ºCiclos, sendo vencedoras as seguintes:
Hoje é dia de S. MartinhoVamos todos festejar!Há na escola muita alegriaE castanhas para assar.
Carolina, 2.º ano,
Escola E.B. 1 da Quinta do Vale
S. Martinho é um grande santo,Porque num dia de tempestadeViu um mendigo com frioE da sua capa deu-lhe metade.
Beatriz Ferreira, 3.º ano,
Escola E.B. 1 da Quinta do Vale
No âmbito das Comemorações doCentenário da República, a BibliotecaEscolar, nos dias 1 e 4 de Outubro 2010,decorou a vitrine e os placares com docu-mentos informativos; expôs livros alusivosà data, o busto da “Senhora República”, aBandeira Nacional e fotografias. Os alunosutilizaram os materiais multimédia para arealização das actividades propostas nosite do portal da República e assistiram àpalestra: A República em Guimarães,
proferida pelo Eng.º Raul Rocha que abor-dou alguns aspectos do seu livro "Gui-marães no Século XX (1900-1940).
Na circunstância, o autor/orador des-creveu os anos da República em Guima-rães, desde a transição pacífica verificadacom a passagem do poder da últimaCâmara monárquica presidida pelo Abadede Tagilde para o Administrador do Con-celho nomeado pelo governo republica-no, o jovem advogado Eduardo de Al-meida e todas as fases subsequentes.Focou ainda o período do “sidonismo”(1918) em que, de certa forma, os mo-nárquicos regressaram ao poder, bemcomo os anos da guerra (1914 - 1918) e asdificuldades económicas que se viveramnesse período, em que nem sempre asregras democráticas nas diferenteseleições foram aplicadas, sucedendo-se
Comemoração da República
Biblioteca/Centro de Recursos
permanentes acusações de fraudes. Nasua descrição prestou homenagem àspersonalidades locais que mais se des-tacaram neste período como: MarianoFelgueiras, AL de Carvalho, AlfredoFernandes e Bernardino Jordão. Concluirealçando a principal herança deixada pela
República em Guimarães, que consi-derouser a redução do analfabetismo da po-pulação de 80% (em 1910) para 70% (em1926).
A palestra seria ainda complementadacom a resposta a várias questões colo-cadas pelos alunos.
Celebração do S. MartinhoA castanha já está assadaMas nós não bebemos vinhoMesmo assim há alegriaNo dia de S. Martinho!
Eduardo, 4.º ano,
Escola E.B. 1 da Quinta do Vale
Castanhas, castanhinhasAssadas com salTão quentes, quentinhasQue nem fazem mal
Juliana Maria Pinheiro de Oliveira,
n.º 14, 5.º B
Mais uma Feira do Livro na Bibliotecado Agrupamento. O evento ocorreu de 06a 17 de Dezembro. A Biblioteca encheu-se de livros maravilhosos e com preçospara todas as bolsas. De 13 a 17 deDezembro houve visitas organizadas àfeira pelo que todos os alunos do 2º e3ºciclos e CEF’S tiveram oportunidade dever e comprar livros adequados à sua faixaetária. Também os alunos e respectivosprofessores das turmas EFA,10,11,12e14visitaram a Feira, na noite do dia 16 deDezembro. Os alunos mostraram-se muitoreceptivos a esta iniciativa e adquiriramalguns exemplares para lerem em casa.
É com muita satisfação que concluímosque a feira do livro e as actividades que aenvolvem continuam a ter grande adesão,
S. Martinho, S.MartinhoHoje é dia de alegriaVamos louvar o santinhoE comer castanhas todo o dia.
Jéssica Inês Ferreira da Costa,
n.º 7, 6.º E
A equipa agradece a todos quantosparticiparam e dá os parabéns aos ven-cedores. A entrega dos prémios seráefectuada no segundo período, na acti-vidade dos Reis.
Feira do Livroque o digam os professores e os funcio-nários que nos brindaram com a suapresença. De facto a Feira do livro é umadas actividades que proporciona grandealegria aos nossos alunos e comunidadeem geral e isso só mostra que a leitura évalorizada no nosso Agrupamento.
AMIGOS DA BIBLIOTECA
Os amigos da Biblioteca são um númeroconsiderável de alunos que têm por missãoauxiliar a equipa na dinamização daBiblioteca. As suas principais funções sãode orientação dos utilizadores na utilizaçãodos recursos da BE/CRE, cumprimento deregras e participar voluntariamente nasactividades lúdico-pedagógicas.
DIA DA BIBLIOTECA ESCOLAR
A Biblioteca assinalou, no dia 27 deOutubro, o Dia da Biblioteca Escolar, deacordo com os objectivos delineados pelaInternational Association of School Li-brarians -IASL e a Rede de Bibliotecas Es-colares – RBE, este ano dedicado ao tema“Diver-sidade Desafio Mudança.” A equi-pa da BE elaborou um programa de ac-tividades a fim de comemorar este dia:apresentação do funcionamento da Bi-blioteca e vídeos de motivação para a lei-tura; leitura de textos, poemas e canções.Houve também a distribuição de mar-cadores de livros e desdobráveis e umapequena exposição alusiva ao dia. Osalunos assistiram, atentos, à exibição dasapresentações e participaram animada-mente na actividade. No final a Equipa daBiblioteca foi surpreendida com lindascanções interpretadas pela dupla sensa-ção Pinho/Correia em que alunos e pro-fessores se divertiram imenso!
RECEPÇÃO 5.º ANO
Todas as turmas do 5.º Ano foramconvidadas pela Equipa da BE/CRE paravirem à Biblioteca nos dias 26 e 27 deOutubro, para se integrarem no espaço everem a dinâmica e o funcionamento daBiblioteca. Reflectiram em conjunto so-bre as regras estabelecidas e a importân-cia das mesmas para o bom funciona-mento da Biblioteca. Os alunos participa-ram muito, saindo da Biblioteca com umaconsciência cívica mais acordada. Cadaaluno recebeu um livro de oferta, marca-dores de página e o guia de funciona-mento da BE/CRE.
CLUBE DE LEITURALer Sem Limites
Uma das missões da Biblioteca éaumentar os índices de leitura e literacianos alunos e por isso mesmo a Bibliotecapara ir ao encontro daqueles alunos quepronunciam alguma resistência à leituracriou um clube: O Clube Amigos da Bi-blioteca / Ler Sem Limites. É um Projecto deequipa centrado num trabalho colaborativoe de boa-vontade dos seus membros.
No primeiro período já foram apre-sentadas à comunidade educativa algu-mas das mais valias deste Clube.
Designação do melhor Leitor
no Espaço da BE/CRE
2.º Ciclo: Carlos Alberto Bragança
e Pinto, 5.º B
3.º Ciclo: Rui Filipe Mendes Araújo, 8.º F
A BIBLIOTECA
A biblioteca é muito importante naminha vida de estudante, é na bibliotecaque se aprende porque tem muitos livrosfantásticos, jogos divertidos e outros maisdidácticos, filmes interessantes. Eu adoroestar na biblioteca quando há exposições,e actividades recreativas, tais como a se-mana da leitura, hora do conto, actuaçõesao vivo; também gosto da decoração e dadivisão dos espaços. Acho que está tudobem organizado. A equipa da bibliotecapreocupa-se com todos os utilizadores etenta agradar a todos e a todos os níveis.Penso que fazem bem o seu serviço e sãomuito atenciosos e compreensivos poisàs vezes nós os alunos somos muito ba-rulhentos e exigentes, mas sem razão.Adoro a minha biblioteca e o meu estatutode Amiga da biblioteca.
Micaela, 7.º GDesignação do melhor amigo da BE/CRE
2.º Ciclo: Cátia Sofia Pinto Carvalho, 6.º
3.º Ciclo: Rui Filipe Mendes
Araújo, 8º F
8 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Efemérides / Centenário da República
Por iniciativa dos grupos disciplinares
de História e Geografia de Portugal e de
História, em articulação com docentes de
outros grupos disciplinares, realizou-se
uma “construção ao vivo” da Bandeira
Nacional integrada nas celebrações do
Centenário da Implantação da República
que a Escola EB23 Gil Vicente - Guimarães
tem vindo a promover ao longos dos
últimos dois anos lectivos. Os alunos do
sexto ano de escolaridade protagonizaram
a cerimónia que decorreu, no passado dia
1 de Outubro de 2010, no recinto exterior da
escola. A cooperação dos docentes do grupo
de Educação Musical tornou possível o entoar
uníssono e entusiástico do Hino Nacional
pelos alunos participantes e por todos os
que presenciaram este evento festivo:
alunos, professores, funcionários e demais
elementos da comunidade educativa.
Nesse dia, e com a preciosa colaboração
dos docentes de Educação Visual, dos
Clubes de Artes e de Expressão Corporal,
foi decorada a montra da farmácia Sto.
António, em Urgezes, com adereços e
materiais ornamentais relacionados com a
República Portuguesa. Os trabalhos ex-
postos foram realizados pelos alunos dos
cursos diurnos e nocturnos e dispostos em
“espaços concelhios” recriados com
materiais gentilmente disponibilizados
Foram diversas as personalidades re-
levantes e intervenientes no processo de
construção do regime republicano em
Guimarães. Muitas delas dão nome a
algumas das ruas da nossa cidade. Nesta
edição, vamos conhecer o percurso de
duas delas: Bernardino Jordão e Mariano
Felgueiras.
BERNARDINO JORDÃO
Foi uma das grandes figuras da Guima-
rães empresarial da primeira metade do
século XX.
A iluminação pública da cidade, ali-
mentada a electricidade, foi inaugurada
em 16 de Agosto de 1903 e em 1907 a
concessionária, uma empresa inglesa,
associou-se a Bernardino Jordão. Este
adquiriu a concessão e instalou uma fábrica
de electricidade em 1909.
Exerceu cargos de direcção política no
Partido Republicano e foi Procurador à
Junta Distrital de Braga em representação
de Guimarães. Foi quase sempre apoiante
de Mariano Felgueiras, mas teve grandes
“guerras” com uma Câmara republicana
1910:o CometaHalley vistode Guimarães
O cometa Halley foi visto por milhões
de pessoas há 100 anos.
Faz agora 100 anos que o mundo
parou para ver a passagem do Cometa
Halley. Foi um espectáculo cósmico
grandioso. Os astrónomos garantiam que
não havia perigo. Mas o pânico gerou-se
entre muitas pessoas que pensavam que
seria o fim do mundo. Muitos garantiam
que o cometa estava envolvido por gases
letais que iriam matar todos os seres
vivos.
Em Guimarães foi assim:
«A convite dos snrs. Augusto Cunha &
C.ª, desta cidade, assistimos na quarta-
feira de madrugada, na montanha da
Penha, a diversas observações com as
lunetas astronómicas que se acham em
exposição na Casa Comércio e Indústria,
à Rua Nova de Santo António, e que
aqueles acreditados negociantes adqui-
riram directamente no estrangeiro. O
cometa Halley, com todo o seu brilho, a
cauda voltada para cima, viu-se nascer
com o auxílio daquele poderoso ins-
trumento às 2 horas e 40 minutos da
manhã, isto é, 2 horas e 13 minutos antes
de nascer o Sol, pois é sabido que o Sol
nasceu nesse dia às 4horas e 53
minutosda manhã. Mesmo a olho nu
observou-se distintamente o cometa,
sem que a luz da aurora conseguisse
ofuscar o seu brilho, mas a olho armado
viu-se indubitavelmente em melhores
condições de visibilidade — mais nitida-
mente e em toda a sua grandeza. Vimo-
lo nascer acima do horizonte, à esquerda
de Vénus, um pouco ao sul do ponto
onde nasce o Sol logo depois e perto da
última estrela do grande quadrilátero do
Pégaso, prosseguindo o seu movimento
aparente do céu de Oriente para Oci-
dente. Na noite de 18 para 19 do
corrente, como já se disse no Inde-
pendente, o núcleo do cometa atravessa
o discoso lar de Ocidente para Oriente. O
fenómeno verifica-se pelas 2 horas da
manhã, sendo porém invisível mesmo a
olho armado; mas se é invisível a
passagem do núcleo do cometa sobre o
Sol, talvez se possa ver a sua cauda
luminosa atravessar a terra. Um feixe
luminoso caminhando de Oriente para
Ocidente envolverá a terra sendo de crer
que no horizonte se possam descorti-
nar reflexos aurorais iluminando a at-
mosfera.
"Construção ao vivo" da Bandeira Nacional
pela “Casa da Marcha” de Guimarães.
A realização, que esteve patente du-
rante três semanas, servia vários propósitos:
em primeiro lugar pretendeu-se evocar a
efeméride da Implantação da República
junto da população em geral; possibilitou
que os melhores trabalhos produzidos
pelos alunos beneficiassem de uma maior
projecção e visibilidade; em segundo lugar
testemunhou o labor e sentir escolar face
ao significativo acontecimento histórico
que foi a Implantação da República em
Portugal e, em terceiro lugar, proporcionou
à comunidade um maior envolvimento
com o Agrupamento de Escolas na come-
moração do Centenário da República e na
apreciação dos trabalhos realizados pelos
jovens estudantes.
Personalidades vimaranensesligadas à República
(1920-22). Esta situação agudizou-se no
período do Estado Novo com quase todas
as Câmaras a procurarem a municipa-
lização da iluminação pública.
Em 1936, a Câmara decidiu munici-
palizar os serviços de electricidade. En-
tretanto, Guimarães lastimava a não exis-
tência de um Teatro na cidade. Bernardino
Jordão avançou para a construção de um
Teatro, em Janeiro de 1937, tendo este
sido inaugurado em 21 de Novembro de
1938. O Governo recusou o nome “Teatro
Jordão”, tendo este ficado com a de-
nominação “Teatro Martins Sarmento”.
Com a mudança de Presidente da
Câmara e com a alteração da decisão da
municipalização, é-lhe atribuída nova
concessão. Projectou ainda a construção
de um Hotel em Vila Flor, onde hoje está
instalado o Centro Cultural Vila Flor, e a
instalação de um teleférico na Penha, o
que não concretizou. A cidade só veio a ter
um Hotel nos anos 70 e o teleférico nos
anos 80.
MARIANO FELGUEIRAS
Mariano Rocha Felgueiras nasceu no
dia 8 de Fevereiro de 1884, em Guimarães.
Fez parte do Centro Republicano e em
1908 foi escolhido, por aclamação, para a
tarefa de reorganizar o centro. Foi após a
proclamação da República que iniciou a
sua intensa actividade política: pertenceu
ao Partido Republicano Português e mais
tarde ao Partido Democrático. Foi vice-
presidente da comissão administrativa da
Câmara Municipal de Guimarães durante
vários anos. Posteriormente, presidiu a
essa comissão e durante alguns meses foi
presidente da Câmara. Nesse período
empreendeu o Plano de Alargamento da
cidade. Em 1922 Mariano Felgueiras foi
eleito deputado e lutou pela criação do
curso comercial na Escola Francisco de
Holanda e pela instalação dos correios no
Palácio de Minotes. A 3 de Fevereiro de
1927 participou activamente no Movi-
mento Revolucionário que irrompeu em
Guimarães e se concentrou no Porto. Ficou
exilado na Galiza e mais tarde em França.
Em Maio de 1928 integrou a comissão que
visava o acordo entre o Partido Repu-
blicano Português e a Liga de Defesa da
República. Voltou a Portugal em 1933 e
viveu em Lisboa até 1948, ano em que
regressou a Guimarães. A partir de então
colaborou intensamente com a imprensa
local, tendo exercido o cargo de director
do jornal “A Velha Guarda”. Mariano da
Rocha Felgueiras faleceu a 24 de Janeiro
de 1976, com 91 anos de contributos im-
portantes no desenvolvimento da re-
pública em Portugal.
Marta Pedrosa e Francisca
Cardoso 8ºD
[Independente, n.º 440, ano 9.º,
Guimarães, 14 de Maio de 1910]
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 9Efemérides / Centenário da República
O acordo ortográfico é um tema muitoactual e algo problemático. Sabemos quedeveremos começar a aplicá-lo, na Escola,no próximo ano lectivo. Foi interessantedescobrirmos que já em 1911, na sequên-cia da Implantação da República, problemassemelhantes se apresentavam. Olhemos umpouco para a história da nossa língua.
Até ao início do século XX, tanto emPortugal como no Brasil, seguia-se umaortografia que, por regra, se baseava nosétimos latino ou grego para escrever cadapalavra — phosphoro (fósforo), lyrio (lírio),orthographia (ortografia), phleugma
(fleuma), exhausto (exausto), estylo
(estilo), prompto (pronto), diphthongo
(ditongo), psalmo (salmo), etc.Ao longo dos tempos, diversos es-
tudiosos da língua apresentaram suces-sivas propostas de simplificação da escrita,sem grande êxito.
Imediatamente depois da implantaçãoda república em Portugal, a 5 de Outubrode 1910, o novo governo, empenhado noalargamento da escolaridade e no combateao analfabetismo, nomeou uma comissão— constituída por Gonçalves Viana,Carolina Michaëlis, Cândido de Figueiredo,Adolfo Coelho, Leite de Vasconcelos,Gonçalves Guimarães, Ribeiro de Vas-concelos, Júlio Gonçalves Moreira, JoséJoaquim Nunes, Borges Grainha e AugustoEpifânio da Silva Dias (que pediu escusa)— para estabelecer uma ortografia
simplificada a usar nas publicações oficiaise no ensino. As bases da Reforma Or-tográfica foram oficializadas por portariade 1 de Setembro de 1911, permitindo-seum período de transição de três anos.
Apesar de já existir há longo tempo noBrasil um forte movimento que se batiapela simplificação ortográfica, o não envol-vimento brasileiro na reforma portuguesateve o efeito contrário de reforçar ascorrentes tradicionalistas, ficando os doispaíses com ortografias completamentediferentes: Portugal com uma ortografiareformada, o Brasil com a velha ortografia.
Em 1924 a Academia das Ciências de
Estamos neste momento, em directo, aentrevistar a varanda da Câmara Municipalde Lisboa, local onde foi proclamada aRepública. Pode parecer algo malucoentrevistá-la, mas nós, enquanto jornalistasempenhados, vamos fazê-lo na mesma.
-Boa tarde , varanda.-Boa tarde.-Assistiu à implantação da República.
Qual foi a sensação de presenciar a umarevolta tão grande?
-Foi muito divertido ver as pessoas comas bandeiras portuguesas a gritar: RE-PÚBLICA! REPÚBLICA!
-As mãos de JOSÉ RELVAS eram maciasou ásperas?
-É assim, eram macias. Vocês são muitocuriosos! Eram umas mãos delicadas. Está-me a perceber?
-Estou a tentar imaginar.-Tem orgulho em ser a varanda mais
importante de Portugal?-Porque é que não haveria de ter? Sinto-
me muito importante, as pessoas tiram-me fotos, admiram-me…
-Quem era o mais pesado?-Eu não sei, creio que eram os amigos
do José Relvas .
Entrevista
ao mapa
cor-de-rosa-Senhor mapa, o que pensa de ser
chamado por mapa cor-de-rosa?-Sempre detestei esta cor, é cor de
menina e eu sou um mapa. Para alémdisso, mapa é masculino, não feminino.Cor-de-rosa é cor de flores, vestidos eroupa das meninas que acabam de nas-cer, isso é tudo tretas.
- Para que é que o Senhor mapa servia?- Portugal queria unir Angola a Mo-
çambique. Então criaram e sonharamcom o meu mapa.
-Acha que teve importância na quedada monarquia?
-Claro que sim, os ingleses queriam aÁfrica toda para eles e lançaram umultimato a Portugal para desistirem demim. O nosso Rei, cheio de medo dosingleses, foi aceitar o ultimato. Os por-tugueses sentiram-se humilhados egovernados pelos ingleses e começarama duvidar da Monarquia.
E então o que lhe aconteceu?Sabe como é, a idade não perdoa e a
reforma toca a todos. Agora ando por aía passear.
O que pensa do estado do nosso país?Está uma vergonha. Andam-me a cortar
na reforma! Como poderei eu sobreviver?Foi uma óptima entrevista. Obrigado !!!
João Teixeira
Jorge Fernandes
Carlos Figueiredo
8ºD
ReisEscorraçados fugindo doPovoUnindo-se e desaparecendo paraBem longeLargando todo o seuImpério aoComando do povoAssim se fez a Republica.
Ana Rita , 8ºD nº4
Acróstico
da República
Rei e Rainha governavam PortugalEstalou a revolta no paísPortugal em efervescênciaUniu-se para combater eBatalhar pelaLiberdadeIguais no sentirCom vontade de mudarAcabou a monarquia por findar
Elaborado por:
- Filipa nº: 8
-Jorge Daniel nº: 10
-José António nº: 12
Ano e Turma: 8ºD
Escola: EB2,3 Gil Vicente
Reinados em ruínasEstagnadosPara sempre na memória das pessoasUnidos por um idealBem profundoLá se reergueramIndicando o novoCaminho paraA vida.
Susana , 8ºD nº18
Entrevista à varanda
-O que é que via daí de cima?-Eu só via cabeças, cabeças e mais
cabeças e bandeiras .-O que é que as pessoas sentiam?-As pessoas sentiam alegria e liberdade.
Passavam a ter o direito de votar, elegerum Presidente da República e caminhavampara uma ideia de igualdade.
-Pode contar-nos os segredos daqueletempo e de agora?
-Ui! São tantos segredos! Mas não osposso contar, são secretos.
-Mas sabe que quando as pessoas olhampara cima podem ficar com um torcicolo,não sabe?
-Qual torcicolo qual quê! Vocês têmmas é inveja da minha popularidade!
-Foi um prazer conhecê-la, senhoravaranda.
-O prazer foi todo meu, repórter.-Adeus e até à próxima.
Miguel Peixoto
João Miranda
8ºB
Acordo ortográfico de 1911
Lisboa e a Academia Brasileira de Letrascomeçaram a procurar uma ortografiacomum, chegando a um acordo preliminarem 1931 que praticamente adoptava aortografia portuguesa de 1911, iniciando-seum longo processo de convergência dasortografias dos dois países que dura até hoje.
Principais alterações
Esta reforma da ortografia portuguesafoi profunda e modificou completamenteo aspecto da língua escrita, aproximando-o muito do actual.
As principais alterações introduzidasforam:
1. Eliminação de todos os dígrafos deorigem grega com substituição por gra-femas simples: th (substituído por t), ph
(substituído por f), ch (com valor de [k],substituído por c ou qu de acordo com ocontexto) e rh (substituído por r ou rr deacordo com o contexto);
2. Eliminação de y (substituído por i);3. Redução das consoantes dobradas a
singelas, com excepção de +rr e ss me-diais de origem latina, que têm valoresespecíficos em português;
4. Eliminação de algumas “consoantesmudas” em final de sílaba gráfica, quandonão influíam na pronúncia da vogal que asprecedia;
5. Introdução de numerosa acentuaçãográfica, nomeadamente nas palavrasproparoxítonas.
Tenta agora escrever as palavras que seseguem, com grafia anterior a 1911, adap-tando-as à grafia actual:
Agglutinar ____________Hombro ____________Céllula ____________Propheta ____________Estylo ___________Chapeo ____________
Miguel Pinheiro nº17, 8ºB
Nuno Correia nº18, 8ºB
Rui Peixoto nº22, 8ºB
10 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Projecto Nicolinas
Uma vez mais, a nossa escola con-quistou o 1º. prémio no desfile de carrosalegóricos do cortejo das Maçãzinhas,actividade inserida no âmbito do ProjectoNicolinas, levada a cabo pelos alunos do9º. ano, CEF 1 e seus docentes, particular-mente do Clube de Artes e Teatro e dis-ciplina de Educação Visual.
Desta feita, o carro alegórico versouduas temáticas, juntando dois em um: ocentenário da I República e os 150 anos daSenhora Aninhas, mãe dos estudantes.Deste modo, a loja da Senhora AninhasFarinheira, local de encontro dos estu-dantes de outrora, deu mote à encenaçãode uma patuscada da época, nas vésperasdas Nicolinas de 1910, durante o ensaio dopregão desse ano.
A esta aninmada ceia pela noite dentro,com gritos de Viva a República e Viva a Se-nhora Aninhas, seguiam, no solo, alguns re-publicanos convictos, uns mais burgueses,outros mais populares, devidamente enqua-drados pelas forças da ordem e um grupo decaixas e bombos,ao toque do pregão.
No fundo, mais um exemplo dacriatividade e vitalidade da escola, comofoi referido e anunciado na cerimónia daatribuição do prémio no grande auditóriodo Centro Cultural Vila Flor, comple-
Visita à Casa dos Bombos
No passado mêsde Novembro, algu-mas turmas do 9º.ano visitaram a Casados Bombos, nosCarvalhos, em Pol-voreira.
O senhor ManuelJosé Salgado, antigoaluno da nossa es-cola, é o actual pro-prietário da Casa dosBombos, ofício deartesanato que her-dou do pai, comquem aprendeu estaarte desde muitonovo. É ele que fa-brica muitos dos bombos e caixas que animam as festas nicolinas.
Foi por isso uma agradável visita esta deslocação à sua oficina. Aí, entre caixas ebombos, pandeiretas e tamborins, percebemos como se fazem estes instrumentosmusicais a partir de materiais como a madeira, as peles, as chapas, os arames, as cordase ferramentas como os martelos e alicates. Fomos encontrá-lo no pico do trabalho,agora que as encomendas sobem com as nicolinas, tal como acontece no Verão,quando há mais festas e romarias.
Ficamos ainda a saber que os metais, as chapas e os arcos de madeira são a basedestes instrumentos, bem como as peles que vêm dos cabriteiros, geralmente de cabraou cabrito. Estas são geralmente tratadas, ficando cerca de uma semana em água e cale outros produtos químicos para perderem os pêlos. Depois são raspadas e lavadas efinalmente esfregadas e esticadas, para não encolherem. Depois há os pequenossegredos da afinação, que passam por pequenos truques nas cordas e nos buracos dosmetais, entre outros.
Afinação que é também preciso ensaiar para aprender os quatro toques nicolinos:o toque das moinas ou dos novos; o toque do Pinheiro ou dos velhos; o toque do Pregão;e o toque de ofício, cerimónia ou novenas.
Toques que, como explicou o professor F. Capela Miguel nos ensaios com o CEF1,devem ser em grupo, pois um homem nunca deve tocar só …
Colóquio das Nicolinas
Logo no início doano, em 30 de Se-tembro, realizou-seno salão de alunos danossa escola um co-lóquio sobre as Ni-colinas, orientadopelo professor Sil-vestre Barreira.
Este começou porfalar sobre as Nico-linas no seu tempo eapresentou-nos umpower point sobre aorigem destas anti-gas festas dos es-tudantes, mostran-do-nos imagens dosseus principais números, como o Pinheiro, o Pregão, as Maçãzinhas e explicando o seusignificado. Assim, sobre o Pinheiro, explicou que este tem o significado de anunciaras festas e levar ao convívio entre gerações, que se encontram nessa noite, afirmandoque “no meu tempo só tocavam os velhos”, uma vez que actualmente todos tocambombos e caixas, mesmo as raparigas. Falou-nos também sobre o número das Posses,que tiveram início com o Dízimo de Urgezes, sobre S. Nicolau (patrono e protector dosjovens) e da ligação das festas à S. Martinho e à Nossa Senhora da Conceição.
O número das Maçãzinhas, que se realiza no dia de S. Nicolau, em 6 de Dezembro,mereceu especial atenção do orador, que as caracterizou como “uma troca de amor”
romântica, à moda antiga, no qual o rapaz com a sua lança oferece à rapariga a maçã,que “é o fruto do amor”. A este propósito explicou também a simbologia das cores dasfitas que os raparigas oferecem aos rapazes, para estes enfeitarem as suas lanças. Defacto, afirmaria “as festas são principalmente uma homenagem às mulheres” eacrescentaria “um rito de passagem do solstício de Inverno para a Primavera, um tempo
de recriação que corresponde à transição da adolescência à vida adulta”.A conversa estendeu-se ainda aos trajes e gastronomia nicolina, à vida da Senhora
Aninhas, mãe dos estudantes e ficamos até a saber que as festividades terminam comum hino nicolino.
A terminar e no final do colóquio, os alunos tiveram ainda oportunidade de exporemas suas dúvidas e perceber que, como disse o orador, que “o nicolino é bom estudante”
e que “os estudantes procuram o saber” …Foi um colóquio interessante, que serviu para os alunos ficarem informados sobre
as tradições da sua terra e as suas festividades.Ana Eduarda (9º. A)
Gil Vicente volta a vencertamente lotado, no decurso das DançasNicolinas e referido quer pela nossaDirectora quer pela vereadora da culturada Câmara Municipal.
QUADRAS SATÍRICAS
DESFILARAM NO PINHEIRO
Quatro das várias quadras satíricas
produzidas na escola ,no âmbito do
Concurso de Quadras Satíricas, foram
seleccionadas para o desfile do Pinheiro,
que na passada noite de 29 de Novembro
percorreu as ruas da cidade. O concurso,
aberto a toda a comunidade educativa,
teve pouca participação em termos quan-
titativos, mas superou as expectativas pelo
número de quadras seleccionadas.
Transcrevemos duas das quadras
seleccionadas:
Se a Europa nós queremos
Só com massa a conquisto
Pois se um Bebé vendemos
Outros já venderam Cristo
Neste estado de ladrões
Sacanice e injustiça
Uns de calças nas mãos
Outros na fartura suiça
Montra NicolinaUma vez mais a Farmácia Santo António abriu as portas, ou seja, a montra à escola.
Deste modo, sob a orientação da professora Helena Freitas, foi possível instalar umabela montra alusiva às nicolinas, na qual se representou o Centro Histórico de Guimarães,durante as Maçãzinhas. Quem passou na rua não ficou indiferente e choveram até oselogios à escola e seus alunos, não só pela montra em si mesma como também pelaslindas fitas pintadas e/ou bordadas pelas raparigas.
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 11Projecto Nicolinas
A homenagem à Senhora Aninhas, mãe
dos estudantes, nos 150 anos do seu
nascimento foi a temática central do “Auto
do Dízimo de Urgezes” deste ano,
efeméride a que seria acrescentada o
centenário da República. Dois em um, que
recriou a loja da Senhora Aninhas (num
cenário bem concebido pelo Clube das
Artes) e nos transportou ao ano da república
e do cometa Halley, em 1910, durante
uma ceia animada de pica no chão (moina
ou enfarta-burros na gíria nicolina),
supostamente destinado à degustação
vampiresca do animal e do seu sangue e
ao ensaio do Pregão Nicolino.
Uma cena habitual nesses tempos,
como o próprio folheto do “espectáculo”
recordava, transcrevendo uma passagem
do pregão de 1942:
Guardava e cozinhava um furto de galinhasCom infinda paciência, a boa Ser’AninhasE às noites – quanta vez – se o bando reuniaÀ volta da lareira – ó ceia consolada!-Espírito e chalaça – a guitarra gemiaNas mãos do Zé Roriz, até de madrugada …Era assim, era assim … E como tudo passa!Sabia-se viver com arte e graça!
Quanto à peça propriamente dita, re-
presentada pelo Clube de Teatro, orientado
pela docente Anabela Silva e formado
maioritariamente pelos alunos do 9º. A,
todos capricharam nas interpretações, com
especial destaque para a Senhora Aninhas
(Patrícia Moura), e os estudantes José
Pedro Carvalho e Rui Miguel Melo, bem
A Senhora Aninhas, de nome completo
Ana Joaquina de Magalhães Aguiar, nasceu
em Fafe, em 14 de Outubro de 1860 e
faleceu em 2 de Agosto de 1948. Ainda
nova, veio para Guimarães para servir como
criada no solar dos Condes de Margaride.
Aí terá tido os primeiros contactos com os
estudantes e as nicolinas , pois por esse
tempos o solar dos Condes de Margaride
tinha sempre reservada uma posse nicolina
de boa e farta mesa, aproximação esta que
teria crescido com o seu casamento com
António André, contínuo do Liceu. Aí,
nesse solar, terá também adquirido as suas
simpatias pela causa monárquica que
sempre conservou.
Mas, acima de tudo, a Senhora Aninhas,
mãe dos estudantes, ficou conhecida pela
sua loja situada no nº. 57 da actual Rua de
Santa Maria, que na altura se localizava
junto ao Liceu (actual edifício da Câmara
Municipal), local onde em 1971 foi
colocada uma lápide com a seguinte
inscrição:
Aqui nos abriste o peito
Aqui te quisemos bem
Aqui foste, de estudantes
Conselheira e santa mãe.
De facto, a Senhora Aninhas, também
conhecida por Aninhas Farinheira, por
comercializar farinha, conquistou os
corações dos estudantes que frequen-
acompanhados pelo coral do 6º. ano, que
sob a batuta (melhor dizendo o piano)da
professora de Educação Musical Gabriela
Caldelas, entoaram e cantaram os hinos
de S. Nicolau e de Guimarães.
E como da ceia nem cheiro a frango,
nem tão-pouco umas simples moletes, à
moda da Senhora Aninhas, foi concedida
a palavra o pregoeiro Manuel Silva (Tiago
Lemos) que deitando faladura, declamaria,
em tom de ensaio, alguns excertos do
pregão de 1910:
Tende tudo a morrer de dia para diaTal como aconteceu à velha monarquia
Que aqui tivera o Berço, em tempos já remotos
E depois de assistir a guerras, terramotos
Se lutas sociais – a inesperada sorte
Arrebatadamente, a fez cair de morte!
(…)
Intrépidos heróis! Perante vós me inclino;
Salvasteis Portugal, abrindo-lhes um destino
De Liberdade, Amor, de Paz e de Justiça
Hoje podeis juncar a gloriosa liça
Com ramos d’oliveira e coroa de louro,
Pondo o 5 d’Outubro em grandes letras d’ouro!
Depois, a evocação do passado deu
lugar ao presente e aos nicolinos de hoje.
Deste modo, em tom satírico q.b. ,
irreverência comedida e sem censura
prévia visível, perante algum vernáculo de
circunstância e calão vicentino, o Auto do
Dízimo 2010 libertar-se-ia em mais de
cinco centenas de quadras, tal e qual como
havia sido proferido em 4 de Dezembro,
Clube de Teatro apresentou
Auto do Dízimo de UrgezesCentenário da República e os 150 anos do nascimento da Senhora Aninhas evocados na tradição.
na sede da Junta de Freguesia de Urgezes
(ler página 2):
Que dizeis da nação
Desta nova legislatura?
Em matéria d’ educação
Só mudou a criatura
Estais agora sob Alçada
E com toques de ternura
Mas quase não mudou nada
Nesta nova aventura …
Uma aventura na escola
Novo Estatuto d’Aluno …
Antes queríamos a bola
E um feriado opotuno
E como vão os docentes
Vossos profes estimados?
Coitados, andam doente
Foram todos congelados …
temente se encontravam na sua lojinha
para a cavaqueira, para comprar tabaco
que por vezes fiava, ou saborear os seus
petiscos baratos como as moletes, os
bolinhos de bacalhau mal feitos, os bolos
caseiros com sardinhas ou carne de porco
e as rabanadas.
Recorde-se que nesses tempos o Liceu
de Guimarães funcionava geralmente em
regime de internato, pois só existiam
escolas secundárias nas principais cidades
e os transportes eram demorados ou quase
não inexistentes, pelo que muitos alunos
estavam longe ou afastados das famílias.
Deste modo, a Senhora Aninhas, era um
refúgio e quase uma mãe para muitos
deles a quem fiava frequentemente, ca-
lotes que nem sempre eram pagos ou
apenas liquidados em pregão.
Ouçamos algumas passagens de pre-
gões nicolinos sobre a popular senhora:
Este Pregão dedico à nossa Senhora Aninhas
Aquela que aturou as estroinices minhas
E a quem pagarei “um calo” de almirantes
- Mania assaz revelha em bolsa de estudantes
Meu calote atingiu o cume de um tostão
Com juros, hoje, pois liquido-o no Pregão,
Pedindo-lhe clemência, aqui, de mãos erguidas
Pr’a meus distúrbios maus e minhas ruins partidas.
Que a santa me perdoe a dívida barbada
De há quase meio século e hoje “alfim” saldada
(Pregão de 1944)
Este amor dos estudantes e da cidade
seria mais tarde reconhecido. Prova-o a
homenagem que foi alvo no Teatro Jordão,
em 1945, cerca de três anos antes do seu
falecimento, ou a atribuição do seu nome
na toponímia vimaranense: a Travessa
Senhora Aninhas, antiga viela dos La-
ranjais, bem junto à sua antiga lojinha.
Homenagem que os jornais da época,
como o Notícias de Guimarães, corrobora-
riam, pela pena de Delfim de Guimarães,
num belo soneto publicado em 1948:
O que ela nos sofreu! As nossa travessuras!
As dívidas que a malta nunca liquidou!
Os desgostos por nós, por nós as amarguras
As noites que essa santa, e dias que passou!
Para a malta fumar faziam-se mil juras
Sem as acreditar o que ela nos fiou!
Seus ralhos eram sempre um favo de ternuras
E nunca um estudante a santa maltratou!
Quando nos via ao lombo a pérfida raposa,
Ficava muito triste e, sempre carinhosa,
Ralhava-nos com mel, que nos fazia bem…
De rapaz, muito novo (os anos que lá vão)
Eu trago o seu retrato, aqui, no coração.
Estudantes, chorai! Morreu a nossa Mãe!
Para o ano poderá haver mais … se
ocorrer o degelo...
150 anos do nascimento da Senhora Aninhas, mãe dos estudantes
Clube de Teatro
12 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Educação e Formação de Jovens e Adultos
“Peddy-Paper
no centro deGuimarães”
Este pinheiro foi feito a base de material reciclável, já tinha lá o pau demadeira, tivemos só de o colocar noutro sítio, porque onde estava não eramuito visível. Depois estivemos a pôr os cabos de aço para pôr as garrafas, e en-quanto alguns ficavam cá fora, outros ficavam lá dentro a furar as garrafas e apintar as lâmpadas. Para as lâmpadas piscarem tivemos que por um temporizador.No fim quando ficou tudo pronto, achamos que ficou uma coisa engraçada.
Um boneco de neve, feito à base de garrafas de plástico, veio fazer guardaao pinheiro.
Lenços de namorados
A turma EFA7( João Reguei-ras, Lisuarte Mendes, Luís Sousa,Maria da Glória Pereira, Maria deFátima Pereira), juntamente coma sua formadora, Ana Jerónimo,entregou sessenta euros à Asso-ciação Apoio Apoio à Criança.
Durante algumas sessõesde formação de Cultura, Línguae Comunicação, os formandostrocaram o computador pelaslinhas, agulhas e o linho. O objec-tivo era cada um bordar um pe-queno lenço dos namorados deVila Verde, que depois seria vendido cujo dinheiro reverteria para uma instituição.Tarefa que todos aceitaram com um pequeno senão: nenhum dos formandos sabiabordar. Rapidamente o problema foi resolvido e o resultado foram seis pequenoslenços, que rapidamente foram vendidos. Estas preciosas amostras dos lenços dosnamorados foram adquiridas pelo professor Eduardo Meira, pela professora RosaMaria Roriz, pelo presidente da Junta de Urgezes Dr. Miguel Oliveira, pela meninaMarta da secretaria, pela formanda Glória do EFA7 e pela formanda Cláudia Silva doEFA10.
No dia dezoito de Junho de dois mil e dez, o dinheiro foi entregue a doismembros da direcção da Associação Apoio à Criança que agradeceram o donativoe explicaram como funciona a Associação.
Maria da Glória Pereira
Visita à Barragem do Lindoso
Os alunos dos Cursos CEF daescola E.B. 2,3 Gil Vicente, deGuimarães deslocaram-se nopassado dia 8 de Outubro de2010 à central hidroeléctrica doAlto Lindoso, mais conhecidacomo Barragem do Alto Lindoso.
Os alunos dos cursos de Edu-cação e Formação, de Instalaçõeseléctricas e de informática antesde iniciarem a visita, de conhecera barragem no seu interior e desaber diversas curiosidades acer-ca da mesma, desde a formacomo foi construída ao seu funcionamento, ao modo como a água é transformadaem energia, tiveram a possibilidade assistir a uma descrição teórica acerca de todoo funcionamento da barragem e tomaram conhecimento que esta constitui o maioraproveitamento hidroeléctrico do país, situado no rio Lima e que, além destabarragem ser uma das mais altas de Portugal, tem o elevador mais rápido da Europae o segundo mais rápido do mundo.
Esta visita foi na opinião de todos bastante proveitosa na medida em que tiveramoportunidade de observar a natureza e a engenharia a trabalhar em conjunto paranos fornecer energia.
Trabalho realizado pelos alunos do CEF2
As turmas dos Cursos de Educação eFormação de Adultos/Nível Secundário
(EFA/NS 10, 11, 12, 13 e 14) participaramna actividade “Peddy-Paper no centro deGuimarães”, no dia 14 de Dezembro de2010, tendo como pano de fundo o miolodo centro histórico da cidade, diga-se emboa verdade, um dia depois de festejar o
seu nono aniversário de elevação à ca-tegoria de Património Mundial da Hu-manidade.
Todo o trabalho realizado pelas diversasturmas, nesta iniciativa de percorrer asprincipais praças do histórico burgo, surgiu
numa organização e supervisão conjuntados docentes: Ana Jerónimo, Ana Costa,Cláudia Ribeiro, Fátima Araújo, Luís Dias,Mónica Marques e Paula Melo. Ana Je-rónimo, Cláudia Ribeiro e Fátima Araújoque tiveram um controlo privilegiado das
acções em curso pelo simples facto detambém descobrirem um farol acon-chegado numa das colectividades maisrepresentativas na freguesia de Oliveirado Castelo. Daí, não só se protegeram doimenso frio como também tomaram conta
das operações que decorreram entre as 20as 23:45 horas, num clima de interacção esaudável concorrência entre os grupos,num corre, corre, entra e sai do posto decomando, a fim de todos os itens seremcumpridos dentro do tempo previamente
estipulado. Sem qualquer margem dedúvida que a iniciativa de percorrer a pé oslocais mais emblemáticos, tais como oLargo da Mumadona, Largo da Oliveira,Praça de Santiago, Rua de Santa Maria, nãodeixou indiferente os transeuntes que em
alguns casos lá foram dando algumas di-cas, uma forma de também participarajudando os menos atentos aos textosdistribuídos. No final todos em conjunto,docentes e formandos, aproveitaram paraconhecerem outra realidade, o associati-
vismo em pleno centro histórico, o GrupoDesportivo Oliveira do Castelo. Todos osformandos estavam cansados, alguns comfrio, mas muito contentes. Os comentárioseram: sou de Guimarães e não conheciaisto…, nunca tinha passado ali…
Menino Jesus pequeninoEmbala o meu coração,Neste noite de Natal,Inverno frio de escuridão,Noite mágica e de oração,Olhos fechados com devoção.
Jesus menino deitado,Embalado pela mãe,Sorrindo para todo o mundo;Unamos os nossos corações,Sempre haja Natal e AMOR!
Acróstico elaborado por
António José Roriz
Nasceu Jesus, o Salvador,Agora vamos celebrarToda a beleza que brotouAo viver e ensinar oLegado de Amor que nos deixou.
Dezembro é seu aniversário,Então, vamos homenageá-lo
Todos nós somos um,O importante é confraternizar,Deixar as mágoas de lado,O rancor exorcizar,Saudar uns aos outros.
Não abdicar da compaixão,Ouvir a voz do coração,Solidarizar-nos como irmãos.
Acróstico elaborado por
Joaquim Ferreira
Fazem-se lindos presépios, tudo fica a brilhar,Estrelinhas, bolas e os três reis magos, não faltando o Pai Natal,Louvamos o nascimento de Jesus,Iremos visitá-lo com alegriaZelamos para que haja sempre Paz e Harmonia.
Neste Natal, eu desejo PAZ, AMOR e ALEGRIAA todas as crianças que não lhe faltem prendinhas.Tudo é lindo: as luzinhas a brilhar e piscar;Amigos e família, toda a gente a comemorar;Laços de amor e amizade, tudo isto é NATAL!
Acróstico elaborado
por Laurinda Cunha
Em Belém à meia-noiteNasceu o Salvador,Para nos mostrarA Paz, Felicidade, Saúde e Amor!
A 25 de DezembroNeste dia tão singelo,Nasceu Jesus de NazaréO ser mais encantador e belo.
Quadras elaboradas
por José Castro Teixeira
É Natal, é Natal,Tempo de paz e amor,Já nasceu o Deus meninoNosso rei e redentor.
Quem me dera que o Nataldurasse todo o ano,Para ver os rostos felizesDaqueles que tanto amo.
Era pobre a cabaninhaOnde nasceu Jesus,Nunca vi coisa tão linda,Irradiava tanta luz.
O Natal é dos pequeninos,E também quando o Homem quer,Vamos ajudar o mundo,Que é o que Deus quer.
Quadras elaboradas por Maria José
Pinto e Pedro Faria
Árvore de Natal
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 13Actividades
EB1 Arrau (Nespereira)
14 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Actividades
EB1 Francisco dos Santos Guimarães (Urgezes)
UMA AULA DE MATEMÁTICA É DIVERTIDA?...É muito divertida quando…… nas aulas usamos materiais diferentes ou fazemos jogos que nos ajudam a perceber melhor os temas.
…resolvemos problemas ou desafios matemáticos.
… pesquisamos e descobrimos que há muitos matemáticos famosos ao longo dos tempos.
EuclidesEuclides nasceu na Líria e estudou em Atenas. Foi um dos primeiros geómetras
e é reconhecido como um dos matemáticos mais importantes da Grécia Clássica ede todos os tempos. Muito pouco se sabe da sua vida. Sabe-se que foi chamado paraensinar Matemática na escola criada por Rolomeu Soter em Alexandria. Aí alcançougrande prestígio pela forma brilhante como ensinava geometria e álgebra,conseguindo atrair para as suas lições um grande número de discípulos. Diz-se quetinha grande capacidade e habilidade de exposição e algumas lendas caracterizam-no como um bondoso velho.
Conta-se que, um dia, o rei lhe perguntou se não existia um método mais simplespara aprender geometria ao que Euclides respondeu: “Não existem estradas reaispara se chegar à geometria.”
Nuno CratoProfessor Catedrático de Matemática e Estatística, no Instituto Superior de
Economia e Gestão, em Lisboa. Estudou na Faculdade de Ciências de Lisboa elicenciou-se em Economia onde depois obteve o grau de Mestre em MétodosMatemáticos. Doutorou-se em Matemática Aplicada nos Estados Unidos, trabalhandoneste país durante alguns anos como investigador e professor universitário.
Preocupado com o ensino publicou “O Eduquês em discurso directo”. Coordenoua conferência internacional Gulbenkian de educação de 2008, Matemática e Ensino:Questões e Soluções.
A Sociedade Europeia de Matemática atribui-lhe em 2003 o 1º Prémio.
Bento Jesus CaraçaNasceu em Vila Viçosa no dia 18 de Abril de 1901. Desenvolveu uma notável
acção cultural e pedagógica através de artigos publicados nas revistas “Gazeta deMatemática”; “Seara Nova”; “Vértice” e nos jornais “O Globo”; “O Diabo”; “ALiberdade” e ainda pelo seu entusiasmo pela Universidade Popular Portuguesa.Professor de Matemáticas Superiores do Instituto Superior de Ciências Económicase Financeiras. Publicou entre outras obras: Interpolação e Integração Numérica,Lições de Álgebra e de Análise, Cálculo Vectorial, Conceitos Fundamentais daMatemática e as Funções Beta e Gama, Funções Octogonais. Morreu em Lisboa nodia 25 de Junho de 1948.
George PolyaNão é todos os dias que um grande matemático se interessa pelo currículo e
pelos métodos de ensino da matemática. A este respeito, Polya é quase umaexcepção
George Polya nasceu a 13 de Dezembro de 1887 em Budapeste, numa famíliajudaica de origem polaca.
Foi um óptimo estudante no ensino secundário, apesar da escola que frequentavavalorizar muito a aprendizagem com base na memória, prática que Polya consideravamonótona e sem nenhuma utilidade. Licenciou-se em 1905 tendo sido consideradocomo um dos quatro melhores alunos do seu ano o que lhe permitiu ganhar umabolsa de estudo na Universidade de Budapeste. Em 1940 decidiu ir para os EstadosUnidos tendo aceite, em 1942, um cargo de professor na Universidade de Stanford.
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 15Actividades
EB1 de Bairro (Urgezes)
No âmbito da comemoração do Dia do Não Fumador, que se assinala a 17 de Novembro, foi realizado um inquérito aos pais e mães dos alunos da EB1 do Bairro.
Foram realizados 52 inquéritos.
Após análise dos dados obtidos apresentamos os resultados.
Através deste gráfico podemos mostrar que a maioria dos inquiridos não é fumador, sendo apenas
29% os que assumiram que fumam. De entre os fumadores, os homens estão em percentagem muito
mais elevada (73%).
Quanto à idade dos fumadores verifica-se que há uma maior incidência entre os 36 e os 40 anos de idade
(53%), independente do sexo do fumador.
Em relação à quantidade de cigarros fumados podemos verificar através do gráfico que a maioria dos
fumadores fuma entre 11 a 20 cigarros diariamente.
16 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Actividades
EB1 / JI da Valinha (Polvoreira)
Alunos do JI da Valinha – Técnica da pintura digital
Quadras de
S. Martinho
Castanhas quentinhas
Ao lume a estalar.
Nós vamos assá-las
Até nos fartar
Castanhas, castanhas
Que boas que elas são.
Quentinhas, assadinhas
Fazem bem ao coração.
No dia de S. Martinho
Toda a gente sai
Para beber um copinho
E lembrar o rico S. Martinho.
Acróstico
Martinho um soldado corajoso
Andava no seu belo cavalo
Rua abaixo seguia um pobre mendigo
Tirou Martinho metade de sua capa para o mendigo
Ideia dele para o ajudar
Nesse momento a chuva parou e o sol brilhou
Hoje ainda se comemora esse milagre
O Verão de S.Martinho.
Alunos do 3º ano
S. Martinho
O santo deu a capa ao velhinho
Quando muito frio fazia
Na época das castanhas e do vinho
S. Martinho dá alegria.
O S. Martinho bendito
A sua capa gostou de dar.
A castanha, o vinho e a alegria
Ele nos quis deixar.
Trouxe a alegria S. Martinho
ao dar a capa vermelhinha.
No seu dia prova-se o vinho
e trinca-se uma castanhinha.
O S. Martinho,
com a capa fez magia.
No dia prova-se o vinho
comem-se castanhas com alegria.
Alunos do 4.º ano Alunos do 2.º ano
Alunos 1.º ano
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 17Actividades
EB1/J.I. Quinta do Vale (Polvoreira)
O OUTONO chegou ao Jardim de Infância e EB 1 da Quinta do Vale.
Os alunos da educação pré-escolar elaboraram dois placares alusivos à Estação do ano.
O placar situado abaixo, foi elaborado em articulação com o ensino básico.
Que lindo Outono…
O castanheiro….. São castanhinhas, foram as canções cantadas pelos discentes,
num animado festejo a S. Martinho. Dançou-se à roda da fogueira e os mais valentes
saltaram-na. As castanhas foram apreciadas por todos nesta confraternização.
Pequeninos como as lindas e pequenas castanhinhas.
Dá as castanhasO castanheiroSaltam castanhasPara o braseiro.
Que tarde lindaSe vai viver!Que bom pular!Que bom correr!
Caras risonhasDa pequenadaQuase medonhasDe enfarruscadas!
Alegre beiraMagusto lindo!Estala a fogueiraRindo!
Maria Beatriz, 4.º ano
Hoje é onze de NovembroDia de S. MartinhoAinda bem que me lembroDe beber um copo de vinho.
Castanhas quentinhasAo lume a estalar.Nós vamos assá-lasAté nos fartar.
No dia de S. MartinhoToda a gente saiPara beber um copinhoE lembrar o rico S. Martinho.
Há castanhas para assarO vinho novo para provarVem aí o dia de S. MartinhoE muita alegria para o festejar.
Sofia Ferreira, 4.º ano
Uma bola com piquinhosTem lá dentro uma castanha.Passa para mim que eu passo a outroVamos lá ver quem ganha!
Vai ao meio quem ficouCom a castanha na mãoS. Martinho venha cáMarcar-nos a pulsação.
Luís, 4.º ano
Comem-se papas de milho,romãs e castanhas assadas.Bebem-se uns copos de vinhoe, às tantas, já não se dá por nada!
Isto é um dia de festa,um dia de folia.Vamos saltar a fogueira,conviver com alegria!
Cristina, 3.º ano
São Martinho é um grande santo,porque num dia de tempestadeviu um mendigo com frioe da sua capa deu-lhe metade!
Beatriz Ferreira, 3.º ano
Para o dia do S. MartinhoO Santo comemorarHaja castanhas e vinhoE muita alegria no ar.
Neste dia de alegriaUsa a capa do S. MartinhoCome muitas castanhasE acompanha-as com bom vinho.
Viva o S. MartinhoQue é um santo milagreiroTraz na capa, castanhas e vinhoE alegria para o povo inteiro.
Hoje é dia de S. Martinho
Vamos todos festejar!
Há na escola muita alegria
E castanhas para assar!
Carolina, 2.º ano
Entrega dos prémios aos alunos, foi
realizada na Festa do Natal da Escola
1º Prémio obtido a nível de Agrupamento nos 2º, 3º e 4º anos.
Quadras de S. Martinho
É no mês de Novembroque se festeja o São Martinho,comendo castanhas assadase também provando o vinho!
Chovem castanhas do céuPara a festa de S. Martinho lá vou eu!Vou festejar com alegria,o S. Martinho de hoje em dia!
Liliana Silva, 3.º ano
Com esta crise que vai,
ai meu rico S. Martinho:
não há alegria, nem dinheiro
para comprar as castanhas e o
vinho
Dia onze de NovembroQue bom que seriaComer castanhas assadasCom emoção e alegria.
Para isso acontecer,o Santo tem de ajudar.Às tantas, até a capa venderpara as castanhas comprar!
Maria Beatriz, 2.º ano
18 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Desporto
A Escola de Referência de Xadrez Gil
Vicente é hoje bem conhecida a nível
nacional.
No 8ºano de existência, a escola agrega
cerca de 4 dezenas de alunos de diversos
estabelecimentos de ensino (8), dos
concelhos de Guimarães (6 escolas), Vila
Nova de Famalicão (1) e Braga (1). Há uma
razão bem patente que justifica tão
díspares preferências, os inúmeros títulos
individuais e vitórias colectivas que inscre-
veram Urgezes no mapa escaquístico,
local, regional e finalmente, nacional.
Outra consequência do trabalho
realizado foi o crescente protagonismo do
responsável pelo grupo-equipa na mo-
dalidade, quer a nível do Desporto Escolar
quer a nível federado. O prof. Fernando
Costa é desde 26 de Abril de 2008, o
Presidente da Associação de Xadrez do
distrito de Braga.
A equipa esteve particularmente feliz
no decorrer do ano lectivo passado
vencendo colectivamente e em termos
absolutos individuais duas das três provas
do Circuito do Desporto Escolar, mere-
cendo destaque o nosso jogador CARLOSMACHADO e na final do Desporto Escolar,
a nossa equipa perdeu somente o título
distrital, na última jornada, tendo-se sa-
grado vice-campeão. Alcançou-se inú-
meros títulos individuais nos diferentes
escalões, alguns inclusive conquistados
pelos nossos atletas de primeiro ano de
actividade, com foram exemplo, o Fran-
cisco Ribeiro e o José Carlos Ferreira.
Este ano lectivo, com a ausência da
principal rival, a vitória foi arrasadora,
Os nossos atletas foram visitar um local
diferente daqueles que usualmente
frequentam - o Lar Rainha Dona Leonor.
Foi um encontro particularmente emo-
tivo, em que anfitriões e visitantes tudo
fizeram para que esse encontro de ge-
rações fosse algo de agradável para mais
tarde recordar.
A Directora Maria de Jesus Lima fez a
sessão de boas vindas e Fernando Costa
dirigiu-se aos utentes, justificando razões
desta visita.
Depois dessas formalidades, tudo se
desenrolou comos todos fossem co-
nhecidos uns dos outros, jogou-se xadrez,
brincou-se com as peças, evocando outras
“peças” que a vida jogou noutros tabuleiros
e tal como um puzzle, construi-se, de-
sestruturou-se este e aquele jogo.
Em cada mesa, uma realidade diferente,
num simples salão, tantas vontades e tão
díspares que parecem que foram montadas
em locais tão diferentes. Cada utente par-
Jornada de Propaganda no Lar Rainha Dona Leonortilha o espaço físico e até um pouco do
mundo dos seus vizinhos, mas tem ainda
um mundo intocável, cheio de predicados,
muito tão embrulhados, que ficaram
guardados ou esquecidos, no tempo, da
juventude e até da infância.
Desembrulhar um pouco, foi um estado
de alma que nos envolveu muito e daí essa
sensação boa, de que os velhos não são só
livros com muitas folhas escritas e muita
sabedoria, mas que são pessoas com
diferentes vivências, todos são tão ímpares
que a única coisa que realmente têm em
comum é serem utentes do Lar Rainha
Dona Leonor.
Uma palavra de apreço à Directora, Drª
Maria de Jesus Lima e que desde a primeira
hora agarrou a ideia e que tornou possível
este momento de intimidade que se viveu
com intensidade, mesmo que em certos
momentos a linguagem era profunda-
mente técnica.
Fernando Costa
porque nos primeiros dezasseis lugares,
apenas o 10º classificado não está inscrito
pelas nossas cores. Individualmente ven-
ceu o JOÃO SEQUEIRA DA COSTA, alcan-
çando-se 12 dos 13 pódios em disputa.
No campeonato Regional, o nosso
atleta campeão nacional por equipas de
2008/09, JOÃO SEQUEIRA DA COSTA,
foi vice-campeão regional; foi o capitão da
equipa de Braga e sagrou-se campeão
regional.
O professor Fernando Costa juntamente
com um outro professor de Gaia foi no-
meado para chefiarem a equipa da DREN
que se sagrou campeã nacional.
A ERDX Gil Vicente teve o ano passado
três campeões nacionais a nível do Des-
porto Escolar: o dirigente prof. Fernando
Costa e os dois atletas: João Sequeira da
Costa e Carlos Machado.
Uma atleta que também esteve em
evidência foi a Beatriz Rasteiro que o ano
passado foi homenageada na I Gala do
Desporto do concelho de Guimarães.
A relação privilegiada com os Amigos de
Urgeses e os apoios logísticos da Câmara
Municipal de Guimarães e da Junta de Fre-
guesia de Urgezes, permitiram abrir uma
cortina na progressão dos nossos atletas.
Mas o sucesso vai muito para além dos
resultados desportivos, a missão continua
a ser o combate ao insucesso e ao abandono
escolar e a promoção da inclusão, a aqui-
sição de hábitos de vida saudável e a for-
mação do carácter, por isso, a ERDX é
muito mais que uma escola de xadrez, é
antes de tudo, uma escola de vida.
Fernando Costa
Escola de Referência de Xadrez –uma referência a nível nacional
JOÃO SEQUEIRA DA COSTA – Vice-campeão regional 2009-10
A delegação de Braga que integrou a equipa campeã nacional, chefiada pelo Prof. Fernando Costa
Circuito de ManutençãoEncontram-se actualmente em fase de conclusão as obras destinadas à construção de um Circuito de Manutenção na nossa escola.
Este Circuito de Manutenção insere-se no Projecto da Educação para a Saúde em articulação com Educação Física, contando com
a colaboração da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, ficando o Prof. Júlio Ribeiro responsável pela organização de todo o
processo. O objectivo primordial deste projecto é o de proporcionar à população estudantil, e não só, um local onde podem “brincar”
através da prática salutar da actividade física. Esperamos que no inicio das aulas em Janeiro o Circuito esteja concluído e todos os
alunos possam experimentar as “5 Estações” que constituem o percurso. Este circuito pertence aos alunos e são eles que devem
zelar pela sua preservação.
Janeiro 2011 NOVAS DO GIL 19Desporto
No passado dia dezassete de Novembro,o grupo de Educação Física em articulaçãocom a equipa de Educação para a Saúde ecom as disciplinas de Ciências da Natureza,Educação Visual e Tecnológica, e EducaçãoMusical realizaram uma actividade –Torneio de Tribola - para celebrar o DiaNacional do Não Fumador. Nesta ac-tividade, destinada aos alunos do segundociclo, foi transmitida a mensagem de quedevem adoptar hábitos de vida saudável,nomeadamente a prática da actividadefísica, a alimentação saudável e uma vidasem tabaco. Todos os alunos foramvencedores no entanto destacaram-seduas turmas, o 5ºC e 6ºD . Também nestedia contamos com a colaboração da Prof.Manuela Abreu que no âmbito da disciplinade Oficina da Expressão Corporal repre-sentada pelas turmas de 6º Ano, apre-sentaram duas coreografias com ritmosbem diferentes. Durante todo o trabalhodesenvolvido esteve sempre presente atransversalidade entre as diversas áreas,realçando a sua importância com oobjectivo primordial de praticar exercício/actividade de expressão corporal, asso-ciado a um estilo de vida saudável, nesteâmbito, foram realizadas diversas ac-
Torneio Tribolatividades, nomeadamente, a exploraçãode diferentes estilos de música, ritmos,quer individualmente, quer em pares ouem pequenos/grandes grupos. Estetrabalho culminou com a apresentação deduas coreografias, uma alusiva ao Dia daÁgua e ao Dia do Mar e uma segundaalusiva ao Dia Mundial da Música e ao DiaNacional do Não Fumador. A apresentaçãodestas coreografias foi realizada com muitoentusiasmo e alegria contagiando todosos presentes. Contamos ainda com acolaboração da Equipa de Educação para aSaúde que articulou com o grupo deEducação Física no Torneio de Tribolaaliando a actividade física com a ali-mentação saudável. Assim, durante oTorneio alguns alunos vestiram-se de frutase colaboraram com os docentes res-ponsáveis nas actividades previstas. Foramprojectados alguns slides alusivos ao temae por fim, foram distribuídas maçãs pelosalunos e restantes intervenientes, com ointuito de reforçar a necessidade de incluira fruta nos hábitos alimentares. As maçãsforam cedidas gentilmente pelos Hi-permercados Intermarché, as quais pro-porcionaram aos alunos e restantes in-tervenientes, momentos de prazer.
Sabias que:
De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, os fumadores têm, emmédia, menos dez anos de vida do que os não fumadores, pois as substâncias dofumo do tabaco afectam alguns órgãos importantes, ao mesmo tempo que tornamo organismo mais frágil em relação a uma série de doenças.O tabaco é responsável por:– 5 a 30% da totalidade dos cancros — incluindo cancro do aparelho respiratóriosuperior (lábio, língua, boca, faringe e laringe);– 80% dos casos de doença pulmonar crónica obstrutiva;– 75 a 80% dos casos de bronquite crónica;– 90% dos casos de cancro do pulmão;– 20% da mortalidade por doença coronária.Parar de fumar em 10 passos
1. Marque um dia concreto para deixar de fumar (no prazo máximo de 15 dias).2. Até chegar o dia fixado, faça alguma preparação: enumere as razões que o levama deixar de fumar e treine pequenos períodos de abstinência.3. Aprenda a conhecer-se enquanto fumador: identifique os momentos e o número decigarros que fuma e procure avaliar quais são os cigarros que fuma apenas por “tédio”.4. Comunique a decisão às pessoas mais próximas para se sentir mais apoiado.5. Durante alguns dias (ou mesmo semanas), pode sentir-se ansioso, inquieto eirritado. Pode também sentir dificuldades em dormir e concentrar-se. Lembre-seque são sintomas passageiros e que já muitas pessoas os ultrapassaram. Vocêtambém vai conseguir.6. Tenha sempre presentes as razões que o levaram a deixar de fumar.7. Faça uma alimentação saudável, para evitar o aumento de peso.8. Evite locais com fumadores e afaste objectos que lhe lembrem o tabaco comocinzeiros e isqueiros.9. Pratique actividade física, pois ajuda a controlar a ansiedade e permite-lhe estarem boa forma.10. Não desista: se tiver uma recaída, fixe uma nova data e recomece a tentar.
Trial na Escola
No passado dia 3de Novembro, oscerca de 20 alunosdo Clube ERDAL (Es-cola de Referênciade Deporto de ArLivre) vivenciaramum dia diferente,com a presença en-tre nós de JorgeFerreira, conceitua-do atleta da modali-dade de ciclismo -Trial Bike -, que contajá no seu currículocom várias interna-cionalizações e mui-to recentemente o3º. lugar no Campeonato Nacional, competição realizada em Guimarães.
Na circunstância, os alunos tiveram ensejo em contactar, no decurso das cerca deduas horas de duração da iniciativa, com bicicletas próprias da modalidade, situação queproporcionou interesse e entusiamo e deu azo a experimentar proezas mais ousadase manobras mais arriscadas de destreza e equilíbrio, como subida da rodas da frente etraseira, saltos, subida e descida de escadas, entre outras peripécias.
No fundo, uma tarde bem passada e divertida, em segurança...
Passeio de BTT na Ecopista do Minho
A Escola de Referência Desportiva de Ar Livre (ERDAL), que conta com a regularparticipação e presença da EB 2,3 Gil Vicente, levou a cabo, no passado 18 de Dezembro,um Passeio de BTT, que teve como trajecto a Ecopista do Minho, entre Monção e Valença,na marginal do rio Minho, ciclovia que aproveitou e recuperou o traçado da antiga viaférrea.
Apesar do frio, que impediu a visita à muralha de Valença após almoço, os cerca de14 quilómetros da prova foram vencidos e usufruidos ao longo da sua bela paisagemde veigas fertéis, vinhedos de alvarinho e matas ripícolas, junto da águas do rio, pon-tuado de ínsuas e ilhotas.
De facto, quem pedala por gosto não cansa ...
20 NOVAS DO GIL Janeiro 2011 Especial Natal
Natal no mundo, assim se denominouesta viagem “low-cost” por três conti-nentes e vários países, foi a prendinha nosapatinho ofertada a toda a comunidadeeducativa pelo grupo de Educação Musical,que em parceria com a Oficina de Ex-pressão Corporal e o Clube de Artes, de-sembrulharam em palco, em coloridoslaçarotes de cor, movimento e magia, umsarau musical
Deste modo, com partida em Portugale lotação esgotada, pais, alunos e algunsprofessores tiveram a oportunidade devisitar as tradições, lendas e costumes decada povo e cultura e através da música eda dança, beber o espírito de Natal, numaodisseia de sinestesias e sentimentos.
“Eu hei-de ir ao presépio e sentar-menum cantinho”, do Natal de Elvas, foi o
Inserido no conjunto de actividadesdesenvolvidas pela escola no âmbito daEducação ambiental, a nossa escolaparticipou no Concurso “Sim, este natal éAmarelo”, com o intuito de chamar aatenção da comunidade educativa para anecessidade da reciclagem e reutilizaçãodos materiais utilizados quotidianamente.
Entre estes materiais contam-se ospacotes de cartão, como as embalagensda Tetra Pak, que patrocina este concursoe que, durante muito tempo, eram co-locadas no Ecoponto Azul, juntamentecom o papel. De facto, ainda há muitaspessoas a pensar que é nesse Ecopontoque se devem colocar este género deembalagens.
O período de recolha, que envolveutambém empresas em volta da escola, narecolha dos pacotes, serviu também paraesclarecer o significado do título deste
“Sim, este Natal é Amarelo”concurso e a sua mensagem ambientalsubjacente. Em decorrência desta acti-vidade, foi proposto a várias turmas doquinto ano de escolaridade que elabo-rassem uma mensagem relacionada como tema. Recolhidas as ideias principaisdesta “chuva de ideias”, elaborou-se amensagem final, composta a partir dasdiversas contribuições dos alunos: “OAmarelo do Sol em verdes paisagensrenascerá, se no Amarelo do Ecoponto,colocarmos embalagens”.
Depois de recolhidas as embalagens,os professores de Educação Visual e Tec-nológica, especialmente os professoresAmérico Ribeiro e Soledade Vaz, com acolaboração da professora Graça Lopes,envolveram os alunos do quinto ano deescolaridade na construção da árvore. Oprojecto foi-se desenvolvendo à medidaque foram chegando mais embalagens,
sem que se soubesse bem como seria oefeito final ou a estrutura da árvore, quedependeria da quantidade de embalagensque se foram recebendo ao longo doperíodo e trabalhadas pelos alunos.
Teve-se o cuidado de usar o menospossível de tinta amarela ao tingir a árvore,com a ajuda de um aerógrafo, de maneiraa não impossibilitar a posterior deposiçãodos materiais no Ecoponto.
A árvore pretende reconstituir comalgum realismo uma árvore de Natal tra-dicional, dando-se particular atenção aospormenores, sem prejuízo de uma estruturaque lhe desse a necessária robustez. Aparticipação dos alunos foi entusiástica e oproduto final elaborado foi consideradounanimemente de e elevada qualidade.
O Professor Coordenador:
Manuel Anastácio
ponto de partida para esse encontro comtodos os natais do mundo. E, de cantinhoem cantinho, a música e a dança fizeramescala em Espanha, na região da Catalunha,para ouvir “El noi de la mare” e ver ostoureiros e dançarinas do flamenco e logoseguiu melodiosamente até França, paraanunciar que “Il est né le divin enfant” . Eda França à Alemanha foi só um saltinho.Aí, cantou-se uma melodia dedicada aopinheiro de Natal “O Tannenbaum”, poisnarra a tradição, que nesse país terá nascidoo costume de enfeitar a árvore de Natal.
Os postais de Natal, cuja origem se crêbritânica, conduziram-nos de seguida aoscéus ingleses. “We wish you a merry Chris-tmas” foram os desejos manifestados mu-sicalmente à chegada “And a happy NewYear”, à partida. E de malas aviadas para o
país da música, terra de origem de FranzGruber, o compositor de “Noite Feliz”, denovo afinamos os ouvidos, para à se-melhança dos pequenos cantores de Viena,sentir “Stille Nacht”, uma das mais belascanções de Natal.
Um voo charter levou-nos de imediatoà Polónia, a tempo de assistir à missa dogalo e provar Oplatek, uma espécie detorta fina, saboreada ao som de “InfantHoly” e duma dança polaca. Daí, guiadospor uma procissão de tochas acesas, comoé costume na tradição nórdica, um trenó,saído nem sabemos donde, levou-nos aospaíses escandinavos, a ouvir “In dulciIubilo”, interpretado em flauta de bisel.
E ao som da flauta mágica viajamos deseguida até a América e aos Estados Unidos.E, num ápice, como guiados por uma fada, aí
estavam os cosmopolitas shoppings centersnova-iorquinos e as Christmas carols, como“Jingle Bells”, tocando alegremente todo ocaminho, que seguidamente nos levou atéÁfrica e aos Países Africanos de Língua OficialPortuguesa (PALOP). Um outro Natal maisquentinho e outros ritmos neste “Natal Afri-cano”, tema que seria acompanhado poruma dança tribal a preceito.
Estava terminada a viagem e sentia-se jáno ar a saudade das rabanadas, dos mexidose da aletria. Regressamos assim ao frio doPortugal, no calor da última canção da noite,cantada em conjunto e uníssono:Vem fazer em cada dia o NatalOntem, hoje e amanhã sempre NatalJunta a tua a nossa vozE vem cantar a uma só vozFELIZ NATAL, FELIZ NATAL PR’ATODOS NÓS.
Sarau musical mostrou Natal no mundo