o cavaleiro da dinamarca, de sophia de m. b. andresen

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Sophia de Mello Breyner Andresen

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Obra para o 7.º ano.

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Page 1: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen

Page 2: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Categorias da Narrativa

• Acção principal

secundária

• Narrador principal

secundários

• Personagens relevo

• Espaço

• Tempo

Page 3: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Acção

Page 4: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Acção Principal

• A linearidade traduz-se na história da

viagem do Cavaleiro, na despedida e

no encontro do pinheiro.

• A acção pode esquematizar-se da

seguinte forma:

Dinamarca

(Noite de Natal)

Palestina

Jerusalém

Dinamarca

(Noite de Natal)

Mundo de

Passagem

Page 5: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Acções Intercalares

• É o mundo de passagem pela Europa, a

viagem de regresso a casa que vai facultar o

contar de pequenas histórias que

diversificam temas, espaços e personagens.

Mundo de Passagem

História 1 História 2 História 3 História 4

Vanina/

Guidobaldo

Giotto/

Cimabué

Dante/

Beatriz

Expedições

Portuguesas

Page 6: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Narrador

Page 7: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• Há um narrador principal e guia do fio

condutor da história central, que conta a

história do Cavaleiro em 3ª pessoa.

• As histórias intercalares têm outros

narradores, as personagens com quem o

Cavaleiro se cruza.

Narrador Principal (A viagem do Cavaleiro)

Narradores Secundários

Mercador

Vanina

Filipo

Giotto/Dante

Capitão

Expedições

Portuguesas/Pêro Dias

Page 8: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Personagens

Page 9: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• A personagem principal é o Cavaleiro,

representando uma época e uma classe social.

• Ao longo da história principal outras

personagens surgem, assumindo papéis

secundários ou figurantes. Assim temos:

Dinamarca

(secundárias)

Família e criados

(figurantes)

Amigos, servos da

floresta e lenhadores

Terra Santa

(figurantes)

Peregrinos

Veneza

(secundária)

Mercador

Page 10: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Florença

(secundárias)

Banqueiro, intelectuais

e Filippo

Convento

(secundárias)

Clero

Antuérpia

(secundárias)

Negociante e

capitão

• Quanto às histórias intercalares, em cada

uma delas há personagens que são o núcleo

da acção e outras que são figuras secundárias

ou figurantes. Assim temos:

Histórias Pers. principais Pers. secundárias Figurantes

Vanina Vanina/

Guidobaldo

Jacob Orso

Arrigo

Aias, Doge, j.

venezianos e

amigos do

capitão

Page 11: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Histórias Pers. principais Pers. secundárias Figurantes

Giotto Giotto/Cimabué

Dante Dante/Beatriz Virgílio Animais,

condenados,

almas, anjos,

monstros e

demónios

Capitão Capitão/

Portugueses

Pêro Dias e Negro

Page 12: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Espaço

Page 13: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• Esta obra é um percorrer de espaços largos,

amplos, de países, onde se captam os traços

característicos das várias civilizações: a

Europa ou a longínqua Ásia. Entre eles a

imensidão do mar ou das montanhas.

• Assim a Dinamarca é um país – natureza.

Dinamarca/Natureza

Floresta

Casa

Sala

Aldeia de lenhadores

Casa

Page 14: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• A Ásia aparece através da Palestina e da cruzada

de Fé, levada a cabo pelo Cavaleiro e outros

peregrinos.

Cidades

Montes Rios

Jerusalém/ruas

Belém/gruta

Calvário

Judeia

Jordão

Lago

Palestina/Fé

Page 15: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• Mas outros países são visitados pelo Cavaleiro

no seu regresso a casa. É o caso de Itália, a zona

de progresso e esplendor.

Itália/Progresso vs. Beleza

Cidades

Ravena

Igrejas

Veneza

Florença

Casa

Igreja

Sala Sala

Biblioteca

Page 16: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• De Florença o Cavaleiro passou por Antuérpia,

cidade do negociante flamengo. De Antuérpia nada

é descrito e a casa do negociante é apenas uma

lareira.

Flandres/Comércio

Cidade de Antuérpia

Casa

Lareira

Page 17: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• O Cavaleiro fez entretanto viagens por mar e

por terra, espaços de passagem.

Natureza/Viagens

Mar Montanhas

• Na sua longa viagem, o Cavaleiro teve ainda

uma paragem forçada num convento. É um espaço

calmo. Convento/Paz

A cerca

O claustro

A cela

Page 18: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Tempo

Page 19: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• O tempo tem vários cambiantes na obra. A

obra começa com a panorâmica geral das

várias faces da floresta através da

descrição das quatro estações do ano.

• O Inverno aparece em grande destaque

com a sua maior festa do ano: o Natal.

• O tempo é ainda a duração da viagem e a

movimentação do Cavaleiro.

Page 20: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

Assim temos:

• A personagem vai gastar dois anos na

peregrinação à Terra Santa e volta a casa, na

Dinamarca.

• Desde a partida, na Primavera, até às margens

da Palestina, já quase Natal, o tempo é

apresentado de um modo breve, sequencial, sem

histórias e sem pormenores.

Primavera

(Dinamarca)

Natal

(Terra Santa)

Page 21: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen

• Opostamente na viagem de regresso à

Dinamarca, o tempo é vivido de forma delineado,

cheio de peripécias e incidentes.

Janeiro/Fevereiro

(Palestina)

Março

(Veneza)

Abril

(Ferrara e Bolonha)

Maio/Junho

(Florença) Julho

(Convento)

Setembro

(Génova)

Novembro

(Antuérpia)

Dezembro

(Dinamarca)

...

Vanina

Costa de África

Giotto/Dante