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1 APRENDIZADO ESPIRITUAL Luiz Guilherme Marques 2011 DEDICATÓRIA - às minhas filhas Jaqueline Mara e Tereza Cristina - à minha mãe Mitzi da Silva Marques - aos meus irmãos Antonio José, Maria Helena, Maria Célia, Marco Aurélio e Maria de Fátima - à minha companheira Marisa Machado Alves dos Santos - a Divaldo Pereira Franco - à minha amiga Maria Geny Barbosa - à minha amiga Maria Adélia Bicalho Civinelli de Almeida ÍNDICE GERAL: - Minhas experiências com a Verdade - Calma e tolerância - Desapego e fraternidade - Comunicação com o mundo espiritual - Jesus segundo os espíritas

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  • 1

    APRENDIZADO

    ESPIRITUAL

    Luiz Guilherme Marques

    2011

    DEDICATRIA

    - s minhas filhas Jaqueline Mara e Tereza Cristina

    - minha me Mitzi da Silva Marques

    - aos meus irmos Antonio Jos, Maria Helena, Maria Clia,

    Marco Aurlio e Maria de Ftima

    - minha companheira Marisa Machado Alves dos Santos

    - a Divaldo Pereira Franco

    - minha amiga Maria Geny Barbosa

    - minha amiga Maria Adlia Bicalho Civinelli de Almeida

    NDICE GERAL:

    - Minhas experincias com a Verdade

    - Calma e tolerncia

    - Desapego e fraternidade

    - Comunicao com o mundo espiritual

    - Jesus segundo os espritas

  • 2

    MINHAS EXPERINCIAS

    COM A VERDADE

    Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertar.

    (Jesus Cristo)

    NDICE

    Introduo

    1 Jesus Cristo

    2 Educao dos Filhos

    3 Esportes

    4 Famlia

    5 Religio

    6 Casamento

    Concluses

    Notas

    Bibliografia

    INTRODUO

    Mohandas K. Gandhi escreveu um livro autobiogrfico com

    o nome Minhas Experincias com a Verdade, que representa uma

  • 3

    das mais importantes obras que se escreveu em toda a Histria da

    humanidade. Mesclando passagens significativas de sua vida e

    reflexes de alto nvel, sua leitura quase imprescindvel para

    quem se interessa pela prpria evoluo espiritual.

    A obra que ora escrevo no autobiogrfica, mas sim o

    resultado de reflexes que vim fazendo no curso da vida.

    No tenho a pretenso de trazer aos Prezados Leitores

    nenhuma doutrina revolucionria nem nada de novo e sim expor

    conhecimentos que podem servir para as pessoas de boa-vontade,

    interessadas em aperfeioar-se como seres humanos.

    A Verdade a que se referiu Gandhi a mesma da afirmao

    de Jesus Cristo: Conhecereis a Verdade e a Verdade vos

    libertar, ou seja, toda a gama infinita de informaes que

    chegam aos seres humanos e que emanam, em ltima instncia,

    de Deus, Criador e Sustentador do Universo, de tudo o que existe.

    Preocupou-me falar da maneira mais universalista e menos

    dogmtica possvel. Sou cristo, todavia simpatizante das demais

    crenas (Hindusmo, Budismo etc.).

    Espero ser til ao Prezados Leitores.

    Agradeo a DEUS a oportunidade de contribuir com meus

    semelhantes.

    O Autor

    1 JESUS CRISTO [1]

    Algum pode achar que escrever sobre Jesus Cristo seja

    chover no molhado, uma vez que muitos religiosos, filsofos e

    historiadores j se debruaram sobre Sua vida e Sua ideologia.

    Todavia, se eu no estiver dizendo nada de novo, no mnimo, este

    texto representar uma manifestao de gratido a esse Luminar a

  • 4

    quem devemos as mais importantes melhorias na essncia tico-

    moral da humanidade.

    Realmente, se compararmos o desenvolvimento dos muitos

    milnios que antecederam a vida de Jesus com o que sucedeu

    aps esse evento, concluiremos que o progresso tico-moral dos

    ltimos vinte sculos foi incomparavelmente maior.

    Nem o Egito, nem Roma e Grcia, nem China e ndia, nem

    as civilizaes americanas ou at os desaparecidos continentes da

    Atlntida ou da Lemria, avanaram tanto nas realizaes da

    tica [2] e da Moral [3] quanto o que se concretizou por

    influncia da ideologia crist [4].

    Infelizmente, grande parte dos sacerdotes que se props a

    representar Aquele Homem Perfeito perdeu-se no ddalo das

    disputas pelo poder temporal e acabou corrompendo Sua Doutrina

    e ensinou-a mutilada, impedindo as reflexes sobre sua essncia

    verdadeira.

    Assim que Conclios [5] infelizes se realizaram,

    deturpando a Verdade [6] e passando a pregar a impostura em

    lugar daquilo que Jesus Cristo realmente ensinou.

    No pretendo debater com aqueles que negam a prpria

    existncia histrica de Jesus, que merecem pena pela sua pobreza

    de mentalidade, chegando ao ponto de duvidar de um fato

    histrico. Que continuem pesquisando, mas de boa-f, com

    autntica inteno de encontrar a verdade. Tomara que a

    encontrem, para benefcio deles prprios.

    Comecemos, do comeo, ou seja, das referncias que vrios

    profetas fizeram quele que nasceria para mudar o mundo [7].

    O mais expressivo desses profetas foi o prprio primo de

    Jesus, ou seja, Joo, filho de Isabel, que ficou conhecido como

    Joo Batista, o qual anunciava a vinda do Messias, no incio, sem

    saber que Ele era seu prprio parente.

  • 5

    Tomando conhecimento de que o Messias era Ele, passou a

    revelar o fato entre o povo. Esse anncio chamou a ateno das

    pessoas e fez com que muitas delas passassem a ouvir e atentar

    para as lies que Jesus lhes ia ministrando. Esse profeta ficou

    conhecido tambm como o Precursor.

    Nasceu Jesus de um casal pobre, mas h umdetalhe notvel:

    Seu pai era descendente em linha reta da melhor cepa de Israel, ou

    seja, daqueles Pais daquela ptria [8]: linhagem nobilssima,

    herdando Ele geneticamente o que havia de mais aperfeioado

    naquele povo.

    O pai era carpinteiro habilidoso e ensinou ao Filho a

    profisso [9], tal como acontecia naquela poca, em que os

    meninos, desde cedo, eram preparados para o trabalho. Morreu no

    incio da adolescncia do Filho, tendo havido uma convivncia

    menor do que a tida com a me.

    A me desempenhou um papel muito importante na vida de

    Jesus, vendo-se nos prprios Evangelhos muitas passagens em

    que ela mencionada. O fato de ela ter convivido muito com Ele

    deve ter como explicao sua utilidade na divulgao da Doutrina

    do Filho. Taylor Caldwell, no seu livro intitulado Mdico de

    Homens e de Almas, afirma que So Lucas colheu as mais

    importantes informaes sobre Jesus e Sua Doutrina da boca de

    Maria, durante o tempo em que esteve em visita a ela em sua

    humilde residncia. Posteriormente, quando ela passou a habitar

    na ilha de Patmos em companhia do apstolo Joo, que ela adotou

    como filho, ela continuou naquele trabalho de propaganda,

    ficando conhecida sua moradia como a Casa da Santssima.

    O destaque que a me adquiriu com o decorrer do tempo no

    representa mero favor ou pieguismo, mas fruto da beleza interior

    daquela que se tornou uma grande propagadora, em vida, das

    idias do Filho e, futuramente, passou a representar o smbolo do

  • 6

    mais puro e elevado Amor feminino. Fica aqui registrado meu

    sentido preito de afeio e gratido a essa Nossa Simblica Me e

    Me de toda a humanudade.

    O nascimento de Jesus num meio pobre deve ter tido como

    finalidade ensinar s geraes o desapego s coisas materiais:

    no uma mal disfarada inveja riqueza alheia mas sim o

    desapego espontneo. Jesus visava ensinar o melhor padro

    tico-moral para a humanidade: por isso cada detalhe da Sua vida

    e das Suas palavras fonte de ensinamentos importantes.

    Infelizmente, muitos estudiosos se preocupam com aspectos

    meramente culturais e cientficos da Sua vida e das Suas palavras

    e esquecem a essncia das Suas lies, que podem ser resumidas

    na Fraternidade entre todos os seres e no Amor ao Pai. Sua

    Doutrina est centrada nisso. O mais so desdobramentos, que

    tm gerado muita disseno e muita desavena, surgindo da as

    vrias correntes: catolicismo, protestantismo etc. No fundo,

    essasdivergncias so produtos esprios da vaidade, orgulho e

    egosmo dos adeptos, que, ao invs de praticar a Doutrina, querem

    suprepujar-se aos demais...

    Ento, nascido pobre, freqentou apenas a escola do

    trabalho, sob orientao do Seu pai, como era comum aos

    meninos da poca. No aprendeu Sua Filosofia em contato com os

    essnios [10], ao contrrio do que alguns supem. Nem tambm

    esteve em viagem pela ndia e outros pases, como outros

    afirmam. Sua profundidade a amplido de viso se devem a Si

    prprio e no a eventuais professores, porque Ele o Mestre dos

    mestres e no o contrrio.

    Sua infncia foi dedicada ao trabalho como carpinteiro, ao

    lado do pai.

    Na adolescncia, conta-se, andou pelo seu pas divulgando

    algumas noes daquilo que futuramente iria propagar como Sua

  • 7

    Doutrina. O perodo que vai dos 13 aos 30 anos no mencionado

    pelos evangelistas, mas pode, muito bem, ser interpretado como

    de Sua pregao menos pblica, mas igualmente importante.

    Todavia, no compensa discutir-se sobre o que Ele realizou

    naquele perodo, inventando-se mais um motivo para discusses

    inteis. O importante so Suas idias e no os detalhes

    secundrios sobre a partir de qual idade comeou a divulgar a

    Doutrina.

    Digamos que tenha comeado a fazer proslitos aos 13 ou

    aos 30 anos: o que isso importa? Nada.

    Ento, feita a meno em que acredito, passo adiante, fase

    em que, aos 30 anos, depois de anunciado por Joo Batista,

    passou a falar identificado por cada vez maior nmero de pessoas

    como sendo o Messias Esperado.

    Dos 30 aos 33 anos andou por todo o pas, conviveu com

    todas as pessoas que o procuravam e procurou ensinar o Amor a

    Deus e a Fraternidade.

    Aperfeioando os ensinamentos antigos de Moiss e dos

    profetas antigos, mostrou a figura no de um Deus senhor dos

    exrcitos ou um senhor vingativo e rancoroso, mas de um Pai

    Amoroso: essa foi uma mudana radical do enfoque sobre otema

    Deus, o que mostra a superioridade da idia crist sobre todas as

    demais formas de crena na Divindade. Infelizmente, at hoje

    grande parte dos prprios cristos - por sinal, muito

    desinformados - tem uma idia de Deus incompatvel com a da

    pregao crist, pois, julgando Deus um ser castigador, tenta

    compr-lo com promessas as mais ridculas e desonestas ao invs

    de confiar nEle como nosso Orientador, que nunca castiga, mas

    apenas ensina por vrios meios, inclusive as doenas e outros

    sofrimentos, tudo dentro de uma Pedagogia baseada no Amor.

  • 8

    Outra lio do Mestre dos mestres foi a Fraternidade,

    tambm chamada Amor Universal. O amor entre marido e mulher

    e entre estes e seus filhos s um incio, um comeo, do Amor

    que devemos ir desenvolvendo at atingirmos, um dia, o Amor

    Universal, pois o Amor que se limita s quatros paredes de um lar

    muitas vezes representa apenas o egosmo de um grupo familiar, o

    que muito pouco em relao ao universo de pessoas que forma a

    humanidade. preciso ter um corao muito pequeno e ua mente

    muito estreita para pensar somente nas pessoasque compem

    nossa famlia. Devemos ser universalistas.

    Jesus era alegre, comunicativo, amoroso com todos e no

    um homem sisudo, carrancudo e inquisidor: ouvia as pessoas

    afetuosamente e procurava orient-las para sua melhoria tico-

    moral. Vez por outra repreendeu um ou outro, mas sem nunca

    arrasar sua dignidade, pois sabia que se agiam de forma antitica

    era por incapacidade de alcanar um padro de vida mais perfeito.

    Nunca se impacientou com os equivocados, os viciosos e os

    maldosos, mas sim procurou elevar-lhes a compreenso.

    Sua morte tratada por alguns como um evento terrificante,

    chegandoalguns autores a detalhes cruis sobre sua crucificao,

    indiretamente criando um ambiente negativo, supervalorizando o

    sofrimento fsico e esquecendo-se de que aquilo tudo foi uma

    forma de identificar o Messias apontado pelos profetas antigos.

    Os sacerdotes da Religio Oficial da poca no admitiam

    que o Messias pregasse uma Doutrina diferente da sua,

    diminuindo-lhes indiretamente a autoridade junto ao povo, que

    esses sacerdotes exploravam inclusive financeiramente. O

    Messias atingiu aquela elite principalmente no bolso e, por isso,

    pensou-se em elimin-lo, em calar Sua voz.

    A forma que se utilizou para tanto mais do que conhecida

    e no vale a pena esmiuar esses fatos.

  • 9

    Todavia, logo depois de morto, apareceu para Seus

    seguidores e as pessoas de boa-vontade. Com isso, visava

    divulgar a idia de que a morte mata o corpo, mas a alma continua

    viva. Essa igualmente uma das revelaes mais importantes feita

    por Ele humanidade. At ento, apenas poucas pessoas tinham

    certeza da sobrevivncia da alma aps a morte, sendo esse

    conhecimento reservado principalmente aos sacerdotes mais

    graduados das vrias Religies. Trata-se do Esoterismo [11].

    Infelizmente, at hoje h cristos que duvidam da vida aps

    a morte e afirmam que, com a morte, tudo acaba e que, inclusive,

    somos apenas e corpo e que no existe alma. No h como

    entender esses cristos, que, se que leram os Evangelhos, no os

    entenderam ou preferem fingir que no os entenderam...

    Uma das mais importantes afirmaes de Jesus foi sobre a

    reencarnao [12], ou seja, que os homens e mulheres vivem, no

    uma nica vida, mas inmeras. O episdio em que Ele confirma

    que Joo Batista o profeta Elias em encarnao seguinte no

    pode deixar dvidas. Na verdade, essa dvida passou a ocorrer

    apenas aps um infeliz Conclio de Constantinopla [13], em que

    as autoridades catlicas houveram por bem impedir que

    continuasse adotando-se a crena reencarnacionista dentro do

    Cristianismo ao condenar as obras de Orgenes (que era

    reencarnacionista).

    Esse crime contra a Verdade causa prejuzos at hoje, pois a

    maioria dos cristos duvida da reencarnao e pensa que vivemos

    apenas uma vez e que, morrendo, nosso destino est selado pela

    eternidade afora no Inferno ou no Cu.

    Um dos homens mais extraordinrios que j se conheceu

    Gandhi - afirmava ter passado a amar Jesus Cristo depois de ler o

    Sermo da Montanha, mas que no conseguia entender os

    cristos, porque, mesmo sendo aparentemente seguidores de uma

  • 10

    Alma to perfeita, viviam de forma egostica e em desacordo com

    Suas Lies de Rara Beleza.

    Isto o que posso informar aos Prezados Leitores sobre

    Jesus Cristo, de forma resumida.

    2 EDUCAO DOS FILHOS

    Gibran Khalil Gibran fala sobre os filhos (2003: 28-

    29):

    E uma mulher, que segurava um beb no colo,

    disse: Fala-nos dos Filhos.

    E ele disse:

    Vossos filhos no so vossos filhos.

    So os filhos e as filhas do desejo da Vida por si

    mesma.

    Eles vm atravs de vs, mas no de vs,

    E apesar de estarem convosco, no pertencem a

    vs.

    Podeis dar-lhes vosso amor, mas no vossos

    pensamentos,

    Porque eles tm seus prprios pensamentos.

    Podeis abrigar seus corpos, mas no suas almas,

    Pois suas almas vivem na casa do amanh, a

    qual vs no podeis visitar, nem mesmo em vossos

    sonhos.

    Podeis esforar-vos em ser como eles, mas no

    tentai faz-los como vs.

    Pois a vida no volta para trs, nem permanece

    no dia de ontem.

    Sois os arcos dos quais Seus filhos, como flechas

    vivas, so arremessados.

  • 11

    O Arqueiro v o alvo no caminho do infinito, e

    Ele vos dobra como Seu poder para que Suas flechas

    possam ir longe e velozes.

    Dai que o Arqueiro vos curve com alegria;

    Pois assim como Ele ama a flecha que voa, Ele

    tambm ama o arco que estvel.

    A noo mais importante que os pais devem ter de que o

    pai dos seus filhos Deus, enquanto que somos apenas Seus

    mandatrios na tarefa educativa.

    Nossos filhos tero que prestar contas do resultado do

    aprendizado apenas a Deus, e no a ns, quanto s felizes ou

    felizes opes de sua conduta. No devem se envergonhar perante

    ns dos seus eventuais erros nem podemos cobrar deles um

    resultado exitoso, o que deve ser resolvido exclusivamente entre

    eles e Deus. No que devamos lavar as mos quanto s

    eventuais opes negativas dos nossos filhos, mas sim que

    devemos envidar todos os esforos pelo seu sucesso, inclusive,

    tico-moral, todavia, sem substitu-los no trabalho evolutivo que

    lhes compete.

    Em resumo, precisamos superar a idia de posse, cuja

    origem vem de tempos imemoriais, quando os pais davam seus

    filhos aos credores em pagamento de dvidas ou vendiam suas

    filhas em troca de mercadorias.

    O relacionamento entre pais e filhos caminha para a

    igualdade, em lugar do antigo sistema de subordinao e de

    obedincia irrestrita.

    Pais e mes devem conquistar o amor de seus filhos pelo

    companheirismo e no impor-se pela violncia ou pela chantagem

    emocional.

  • 12

    Dentre os itens mais importantes a serem ensinados conta-se

    a religiosidade, ou seja, a adoo de princpios tico-morais

    consubtanciados no Amor a Deus e na Fraternidade Universal,

    no importando tanto especificamente qual o credo religioso se

    escolha.

    Outra grande lio o trabalho honesto, sem o qual a vida

    redunda em tdio, deccorente da ociosidade, da surgindo todos

    os vcios e defeitos morais.

    O estudo uma fonte de prazer intelectual e forma de

    enriquecer-se mentalmente, sendo necessrio sempre esteja

    presente em nossas vidas, dentro e fora das escolas.

    No difcil nem fcil educar-se os filhos: representa apenas

    a sequncia natural de nossas vidas, sem a qual o vazio interior se

    nos instala no ntimo. Mais do que a Cincia que venhamos a

    ensinar aos nossos filhos, importa o Amor verdadeiro, mas ambos

    se completam.

    3 ESPORTES

    A prtica de Esporte representa uma opo de determinadas

    pessoas. H outros que preferem os trabalhos braais. H ainda

    quem no goste de uma opo nem da outra, no se alegrando

    com nenhuma atividade fsica.

    Vejo no Esporte muita utilidade para a formao fsica e

    psicolgica das pessoas, sendo que, quanto a esta ltima, seja

    desenvolvida com intenes pacifistas.

    Infelizmente, h muito de agressividade na mentalidade de

    esportistas e um excesso de esprito de competio. Tratam-se de

    deturpaes, que devem ser corrigidas.

    A nvel de prticas amadoras no se deve encar-las como

    verdadeira guerra entre pessoas, como se os adversrios fossem

    inimigos a ser massacrados.

  • 13

    H quem escolha o Esporte como opo profissional,

    devendo seguir sempre as normas de uma tica superior,

    trabalhando pela dignificao do ser humano e seu

    aperfeioamento fsico-tico.

    Para quem gosta de Esporte, saudvel sua prtica at idade

    avanada, proporcionando sade e alegria interior.

    4 FAMLIA

    A Enciclopdia do Advogado assim esclarece sobre a

    expresso famlia:

    Em sentido lato, pessoas ligadas por consanginidade. Em

    sentido restrito os cnjuges e a prole. (Nota dos

    colaboradores da atualizao - A entidade familiar, a

    partir da CF/88, compreende tambm a unio estvel entre

    o homem e a mulher e a comunidade formada por qualquer

    dos pais e seus descendentes ( 3 e 4 do art. 226, CF/88).

    (Nota do revisor - A lei 8.971 de 29.12.1994 regulou o

    direito dos companheiros a alimentos e sucesso e

    posteriormente a lei 9.278 de 10.05.1996 regulou

    inteiramente o artigo 226, 3 da CF/88, reconhecendo,

    no seu artigo 1, como entidade familiar a convivncia

    duradoura, pblica e contnua de um homem e uma mulher

    estabelecida com o objetivo de constituio de famlia.

    Vide o verbete concubinato, onde so comentadas mais

    largamente estas leis).

    H alguns anos atrs o famoso jurista Orlando Gomes j

    dizia que a famlia estava deixando de ser o grande agrupamento

    de pessoas ligadas pelo parentesco para restringir-se ao casal e

    seus filhos.

    Realmente, o parentesco no sentido antigo est cada vez

    mais enfraquecido.

  • 14

    A verdade que o prprio conjunto formado por marido e

    mulher e filhos tem perdido muito em termos de estabilidade.

    Quanto primeira situao acima referida, o distanciamento

    pode ser atribudo ao individualismo que se tomou como regra no

    mundo moderno, em que cada pessoa costuma priorizar seus

    objetivos e interesses pessoais acima de qualquer idia de

    colaborao e associativismo.

    Quanto segunda situao, o mesmo individualismo tem

    separado pessoas que no tm muita pacincia de suportar as

    diferenas de opinies dos que com elas convivem.

    O reconhecimento da unio estvel como entidade familiar

    visou a atender as reivindicaes daqueles que no querem se

    ligar pelo casamento.

    Sem querer, de minha parte, impor casamento a quem quer

    que seja, entendo que essa instituio ainda uma forma de

    garantir segurana ao grupo formado pelo homem, sua mulher e

    os filhos. Outra forma de convivncia gera, no mnimo, uma certa

    instabilidade entre os membros do grupo.

    A facilidade em formar um grupo familiar e desfaz-lo com

    a mesma velocidade incentiva, indiretamente, a irresponsabilidade

    nas escolhas, que sempre traz prejuzos para as pessoas mais

    frgeis do grupo, que so, normalmente, os filhos.

    No se pretende o retorno rigidez anterior Lei do

    Divrcio, quando muitas mulheres atravessavam uma existncia

    inteira suportando a infidelidade e a desfaatez de maridos

    inconseqentes simplesmente para no ficarem mal vistas na

    sociedade e sem meios materiais de sobrevivncia.

    Todavia, a irresponsabilidade sexual que se instituiu

    presentemente - com transtornos graves para os filhos em idade

    infantil ou adolescentes - uma coisa sria para se pensar.

  • 15

    Nem falso moralismo nem libertinagem com ares de

    modernidade.

    Identificar os rumos para o Futuro uma das coisas mais

    importantes que podemos fazer.

    Com relao Famlia, percebe-se claramente a tendncia

    para a concretizao da igualdade de fato e de direito entre os

    cnjuges e seus filhos. No mais a supremacia do varo sobre a

    esposa e de ambos sobre os filhos. O fato de algum ser filho no

    pode retirar-lhe o direito igualdade em relao aos pais.

    O movimento feminista deu nfase indispensvel atuao

    das mulheres na sociedade, enquanto que o movimento hippie

    representou o grito de liberdade dos jovens.

    Essas iniciativas trabalharam pela implantao da Igualdade,

    um dos pilares do trptico Liberdade-Igualdade-Fraternidade, base

    da sociedade realmente civilizada do Futuro.

    O instituto Famlia representa a clula fundamental da

    sociedade, sem a qual ingressamos em processo acelerado de

    decadncia, tal como ocorreu na Roma Antiga.

    Para preservar a Famlia preciso despirmo-nos do egosmo

    individualista e pensarmos no outro, quais sejam, o cnjuge e a

    prole.

    Um ser humano sem sua cara metade e seus filhos

    apenas uma pessoa, mas, unido a esse grupo, representa uma

    coletividade, cujas foras se multiplicam em escala geomtrica.

    Pouco vale a figura do Estado se no se embasa na soma dos

    milhes de famlias: ser, no mximo, apenas um agrupamento

    desprezvel de indivduos respeitveis, conforme disse Emil

    Ludwig sobre o povo alemo, qualificado individualmente, mas

    desunido.

    Um pas no deve ser o conjunto de cidados, mas sim o

    conjunto de famlias.

  • 16

    Precisamos esclarecer nossos concidados da importncia

    do grupo familiar, incentivando-os estabilidade da sociedade

    domstica, no importando se h casamento formal ou no: o

    que importa a affectio societatis no sentido amplo.

    verdade que h quem trabalhe contra essa conquista,

    pregando o individualismo extremado, numa tentativa de volta ao

    perodo pr-histrico, onde a lei era o cada um para si. A Mdia,

    sobretudo, tem veiculado, atravs de mensagens subliminares, a

    idia de que a unio entre homens e mulheres deve se resumir a

    encontros fortuitos, onde os filhos sero mero detalhe sem maior

    importncia.

    A timidez dos bons em afirmar suas convices contribui

    indiretamente para encorajar os mensageiros do Caos.

    preciso que cada um seja firme nas suas convices e na

    divulgao dos seus exemplos de vida harmnica em famlia.

    5 RELIGIO

    Disse Gibran Khalil Gibran acerca da Religio (2003:

    98-100):

    E um velho sacerdote disse: Fala-nos da

    Religio.

    E ele disse:

    Falei hoje de outra coisa?

    A religio no todos os feitos e toda reflexo,

    E que no nem feitos nem reflexo, mas uma

    maravilha e uma surpresa que surgem continuamente

    da alma, mesmo quando as mos talham a pedra ou

    trabalham no tear?

    Quem pode separar sua f de suas aes, ou sua

    crena de suas ocupaes?

  • 17

    Quempode distribuir as horas sua frente e

    dizer: Isto para Deus e isto para mim; Isto para

    minha alma e isto para meu corpo?

    Todas asvossas horas so asas que batem

    atravs do espao, de ser em ser.

    Seria melhor que aquele que usa sua moralidade

    como sua melhor roupa andasse nu.

    O vento e o sol no faro buracos em sua pele.

    E aquele que define sua conduta pela tica

    aprisiona seu pssaro que canta em uma gaiola.

    A cano mais livre no vem atravs de barras e

    arames.

    E aquele para quem a adorao uma janela,

    para ser aberta e tambm fechada, ainda no visitou a

    casa de sua alma, cujas janelas esto abertas da

    aurora at a aurora.

    Vossa vida diria o vosso templo e a vossa

    religio.

    Quando entrardes nela, levai convosco o vosso

    todo.

    Levai o arado, a forja, a marreta e a harpa,

    As coisas que fabricastes por necessidade ou

    gozo.

    Pois, em verdade, no podeis elevar-vos acima

    de vossas realizaes nem cairdes abaixo que vossos

    fracassos.

    E levai-os todos convosco.

    Pois, na adorao, no podereis voar mais alto

    que suas esperanas nem humilhar-vos mais abaixo

    que seu desespero.

  • 18

    E se conhecereis a Deus, que Ele no seja,

    portanto, o que resolve charadas.

    Mas olhai ao vosso redor e O vereis brincando

    com vossos filhos.

    E olhai para o espao; O vereis caminhando nas

    nuvens, estendendo Seus braos no relmpago e

    descendo com a chuva.

    Vs o vereis sorrindo nas flores e elevando-se e

    abanando Seus braos nas rvores.

    Gibran falava da Religio em todos os seus livros e quadros,

    tamanha era sua f. Assim tambm fazemos ns, revelando nossa

    crena ou descrena em Deus e nas suas Leis.

    No d para entender, segundo diz Gibran, como algum

    separe, sem peso na conscincia, determinados atos e momentos

    para Deus e outros para as atitudes e momentos antiticos.

    Somos monoblocos, vasos comunicantes, seres em que no

    h como separar um elemento interior dos outros. Tudo que

    pensamos e fazemos repercute no nosso conjunto interior.

    Por isso, quanto mais investirmos no nosso lado mais

    elevado acabar suiblimando os ngulos maisescuros da nossa

    personalidade.

    Sobretudo, importante entendermos a Religio resumida

    no brocardo: o Amor (Universal) cobre a multido dos pecados.

    6 CASAMENTO

    A respeito do Casamento disse Gibran Khalil Gibran

    (2003: 26-27):

    Ento, Almitra falou novamente e disse: E sobre

    o Casamento, mestre?

    E ele respondeu, dizendo:

  • 19

    Vs nascestes juntos e juntos permacereis para

    sempre.

    Estareis juntos quando as brancas asas da morte

    acabarem com os vossos dias.

    Sim, estareis juntos mesmo na silenciosa

    memria de Deus.

    Mas haver lacunas em vossa unio.

    E deixem que os ventos dos cus dancem entre

    vs.

    Amai um ao outro, mas no faais uma ligao

    de amor:

    Deixai que seja como um mar em movimento

    entre as praias de vossas almas.

    Enchei o clice um do outro, mas no bebei do

    clice do outro.

    Dai um ao outro do vosso po, mas no comei do

    mesmo pedao.

    Cantai e danai juntos e sejais alegres, mas

    deixai que cada um fique sozinho,

    Assim como as cordas de uma lira so sozinhas,

    apesar de vibrarem com a mesma msica.

    Da vossos coraes, mas no para que o outro

    os guarde.

    Pois apenas a mo da Vida pode conter vossos

    coraes.

    E ficai juntos, mas no juntos demais:

    Pois os pilares do templo ficam separados,

    E o carvalho e o cipreste no crescem na sombra

    um do outro.

  • 20

    O casamento representa a unio entre duas pessoas, mas no

    pode transformar-se na anulao delas como individualidades. Em

    caso contrrio, caminha para o fracasso.

    Muitos casamentos perdem o vigor, com o passar do tempo,

    justamente porque cada um dos cnjuges procura impedir que o

    outro evolua dentro da sua linha individual de ascenso intelecto-

    moral.

    Ningum exatamente igual a outrem e, assim, cada um tem

    seu prprio foco de interesses e gostos.

    O importante no casal, e que o mantm unido, o respeito

    individualidade de cada um.

    H uma dificuldade muito grande da maioria dos casais em

    agir de acordo com essa regra bsica, mas importa que aprendam

    isso.

    Hoje em dia, quando as mulheres procuram valorizar-se,

    importante que a igualdade absoluta reine entre marido e mulher,

    no se admitindo que um tente sobrepujar o outro.

    CONCLUSES

    1) Conhecer a Verdade o primeiro passo para o aperfeioamento

    interior.

    2) Procurar viver de acordo com ela o segundo.

    3) Ensin-la o terceiro.

    NOTAS [1] Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristo se l:

    Jesus Cristo a forma como a Bblia se refere quele cujos seguidores

    consideram Jesus o Messias, o Filho de Deus encarnado.

    A expresso "Jesus Cristo" surge vrias vezes nos escritos gregos da

    Bblia, no Novo Testamento, e veio a tornar-se a forma respeitosa como

    os cristos se referem a Jesus, Homem Judeu que, segundo os

    evangelhos, nasceu em Belm da Judeia e passou a maior parte da sua

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADbliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Messiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Deushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Judeuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bel%C3%A9m_(Cisjord%C3%A2nia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeia
  • 21

    vida em Nazar, na Galileia, sendo por isso chamado, s vezes, de

    Jesus de Nazar ou Nazareno. O ttulo Cristo, portanto, confere uma

    perspectiva religiosa figura histrica de Jesus.

    Segundo os evangelhos, antes de ser preso e crucificado, Jesus Cristo

    celebrou sua ltima Pscoa judaica juntamente com seus apstolos,

    pedindo que a partir daquele dia eles comessem o po e tomassem o

    clice de vinho em sua memria, pois Ele entregaria o seu corpo e o

    seu sangue no lugar dos pecadores.

    Segundo o cristianismo, o Messias cumpriria algumas das profecias do

    Antigo Testamento. Tais como:

    Nasceria em Belm de Jud (Miquias 5:2)

    de uma virgem (gr. phanteros) (Isaas 7:14)

    por intermdio de Deus (Salmos 2:7)

    descendente de Jac (Nmeros 24:17)

    da tribo de Jud (Gnesis 49:10)

    iria para o Egito (Osias 11:1)

    surgiria da Galilia (Isaas 9:1)

    um mensageiro prepararia o seu caminho (Malaquias 3:1) clamando no

    deserto (Isaas 40:3)

    o Esprito de Deus iria repousar sobre Ele (Isaas 11:2)

    faria profecias (Deuteronmio 18:18)

    abriria os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos (Isaas 35:5)

    curaria os coxos e os mudos (Isaas 35:6)

    falaria em parbolas (Salmos 78:2)

    mesmo sendo pobre, seria aclamado rei, em um jumento (Zacarias 9:9)

    seria rejeitado (Salmos 118:22)

    trado por um amigo (Salmos 41:9)

    por trinta moedas de prata (Zacarias 11:12)

    moedas essas que seriam dadas a um oleiro (Zacarias 11:13)

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nazar%C3%A9_(Israel)http://pt.wikipedia.org/wiki/Galileiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa_judaicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Messiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bel%C3%A9m_(Cisjord%C3%A2nia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Jac%C3%B3http://pt.wikipedia.org/wiki/Jud%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Egiptohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Galil%C3%A9iahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_(figura_de_estilo)
  • 22

    seria ferido, e depois abandonado por seus discpulos (Zacarias 13:7)

    seria acusado injustamente (Salmos 35:11)

    seria ferido pelas nossas transgresses (Isaas 53:5)

    no responderia aos seus acusadores (Isaas 53:7)

    seria cuspido e esbofeteado (Isaas 50:6)

    seria zombado depois de preso (Salmos 22:7,8)

    teria os ps e mos transpassados (Salmos 22:16)

    na terra dos seus amigos (Zacarias 13:6)

    junto com transgressores (Isaas 53:12)

    oraria pelos seus inimigos (Salmos 109:4)

    seria rejeitado e ferido por nossas iniquidades (Isaas 53:3-5)

    lanariam sortes para repartir as suas vestes (Salmos 22:18)

    o fariam beber vinagre (Salmos 69:21)

    clamaria a Deus no seu desamparo (Salmos 22:1)

    entregaria seu esprito a Deus (Salmos 31:5)

    no teria os ossos quebrados (Salmos 34:20)

    a Terra se escureceria, mesmo sendo dia claro (Ams 8:9,10)

    um rico o sepultaria (Isaas 53:9)

    Ele ressuscitaria (Salmos 30:3)

    no terceiro dia (Osias 6:2)

    subindo tambm aos cus (Salm. 68:18; Atos 1:11)

    e sendo recebido pelo seu Pai, sua direita (Salm. 110:1; Atos 7:55)

    [2] Em http://pt.wikipedia.org/wiki/tica conferimos:

    tica (do grego ethos, que significa modo de ser, carter,

    comportamento) o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o

    melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da

    http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
  • 23

    moral, pois enquanto esta se fundamenta na obedincia a normas,

    tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierrquicos ou religiosos

    recebidos, a tica, ao contrrio, busca fundamentar o bom modo de

    viver pelo pensamento humano.

    Na filosofia clssica, a tica no se resume ao estudo da moral

    (entendida como "costume", do latim mos, mores), mas a todo o campo

    do conhecimento que no abrangido na fsica, metafsica, esttica, na

    lgica e nem na retrica. Assim, a tica abrangia os campos que

    atualmente so denominados antropologia, psicologia, sociologia,

    economia, pedagogia, educao fsica, diettica e at mesmo poltica, em

    suma, campos direta ou indiretamente ligados a maneiras de viver.

    Porm, com a crescente profissionalizao e especializao do

    conhecimento que se seguiu revoluo industrial, a maioria dos

    campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da

    tica, foram estabelecidos como disciplinas cientficas independentes.

    Assim, comum que atualmente a tica seja definida como "a rea da

    filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades

    humanas" e busca explicar e justificar os costumes de um determinado

    agrupamento humano, bem como fornecer subsdios para a soluo de

    seus dilemas mais comuns. Neste sentido, tica pode ser definida como

    a cincia que estuda a conduta humana e a moral a qualidade desta

    conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.

    A tica tambm no deve ser confundida com a lei, embora com certa

    frequncia a lei tenha como base princpios ticos. Ao contrrio do que

    ocorre com a lei, nenhum indivduo pode ser compelido, pelo Estado ou

    por outros indivduos, a cumprir as normas ticas, nem sofrer qualquer

    sano pela desobedincia a estas; por outro lado, a lei pode ser

    omissa quanto a questes abrangidas no escopo da tica.

    Hoje em dia, a maioria das profisses tm o seu prprio cdigo de tica

    profissional, que um conjunto de normas de cumprimento obrigatrio,

    derivadas da tica, e que por ser um cdigo escrito e freqentemente

    incorporados lei pblica no deveria se chamar de "cdigo de tica" e

    sim "Legislao da Profisso". Nesses casos, os princpios ticos

    passam a ter fora de lei; note-se que, mesmo nos casos em que

    esses cdigos no esto incorporados lei, seu estudo tem alta

    probabilidade de exercer influncia, por exemplo, em julgamentos nos

    quais se discutam fatos relativos conduta profissional. Ademais, o

    seu no cumprimento pode resultar em sanes executadas pela

    sociedade profissional, como censura pblica e suspenso temporria

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Moralidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_cl%C3%A1ssicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_latinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_naturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%B3ricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diet%C3%A9ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_industrialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dilemahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
  • 24

    ou definitiva do direito de exercer a profisso, situaes essas algumas

    vezes revertidas pela justia comum, principalmente quando os

    "cdigos de tica" de certas profisses apresentam vis que contraria a

    lei ordinria.

    [3] Verifica-se em http://pt.wikilingue.com/es/Moral:

    Denomina-se moral ou moralidade ao conjunto de crenas e normas de

    uma pessoa ou grupo social que determinar o fazer (isto , que

    orienta a respeito do bem ou do mau correcto ou incorreto de uma

    aco ou aces).

    A moral so as regras ou normas pelas que se rege a conduta de um

    ser humano em relao com a sociedade e consigo mesmo. Este termo

    tem um sentido positivo em frente aos de inmoral (contra a moral) e

    amoral (sem moral). A existncia de aces e actividades

    susceptveis de valorao moral fundamenta-se no ser humano como

    sujeito de actos voluntrios. Por tanto, a moral relaciona-se com o

    estudo da liberdade e abarca a aco do homem em todas suas

    manifestaes.

    A palavra moral tem sua origem no termo latino mores, cujo

    significado costume. Moralis (< latn mos = grego costume). Portanto

    moral no acarreta por sim o conceito de mau ou de bom. So,

    ento, os costumes as que so virtuosas ou perniciosas.

    Os antigos romanos concediam a more-las maiorum (costumes dos

    maiores, os costumes de seus ancestros fixadas em uma srie

    continuada de precedentes judiciais) uma importncia capital na vida

    jurdica, a tal grau que durante mais de dois sculos (aproximadamente

    at o sculo II a. C.) foi a principal entre as fontes do Direito. Sua

    vigncia perdura atravs da codificao de ditos precedentes em um

    texto que chega at ns como a Lei das XII Tabelas, elaborado ao redor

    do 450 a. C.

    Os conceitos e crenas sobre moralidad so generalizados e

    codificados em uma cultura ou grupo e, portanto, servem para regular o

    comportamento de seus membros. A conformidade com ditas

    codificaes tambm conhecida como moral e a civilizao depende

    do uso generalizado da moral para sua existncia.

    [4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo registra:

    http://pt.wikilingue.com/es/Bem_%28filosofia%29http://pt.wikilingue.com/es/Mauhttp://pt.wikilingue.com/es/Idioma_latinohttp://pt.wikilingue.com/es/Latimhttp://pt.wikilingue.com/es/Idioma_gregohttp://pt.wikilingue.com/es/Antiguos_romanoshttp://pt.wikilingue.com/es/Fontes_do_Direitohttp://pt.wikilingue.com/es/Lei_das_XII_Tabelashttp://pt.wikilingue.com/es/S%C3%A9culo_V_a__C_http://pt.wikilingue.com/es/Comportamentohttp://pt.wikilingue.com/es/Civiliza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
  • 25

    Cristianismo (do grego X, "Cristo") uma religio monotesta

    centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazar, tais como so

    apresentados no Novo Testamento. A f crist acredita essencialmente em

    Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.

    A religio crist tem trs vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia

    Oriental (separada do catolicismo em 1054) e o protestantismo (que

    surgiu durante a Reforma Protestante do sculo XIV). O protestantismo

    dividido em grupos menores chamados de denominaes. Os cristos

    acreditam que Jesus Cristo o Filho de Deus que se tornou homem e o

    Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo.

    Geralmente, os cristos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

    Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristos, acreditam

    que Jesus seja o Messias profetizado na Bblia Hebraica (a parte das

    escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judasmo). A teologia

    crist ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para

    abrir o caminho para o cu aos humanos; Os cristos acreditam que

    Jesus teria ascendido aos cus, e a maior parte das denominaes ensina

    que Jesus ir retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e

    mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus tambm

    considerado para os cristos como modelo de uma vida virtuosa, e

    tanto como o revelador quanto a encarnao de Deus. Os cristos

    chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e

    por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministrio como

    evangelhos.

    O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma

    maneira que o prprio judasmo ou o islamismo, classificada como uma

    religio abramica (ver tambm judaico-cristo). Aps se originar no

    Mediterrneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangncia e

    influncia, ao longo de poucas dcadas; no sculo IV j havia se

    tornado a religio dominante no Imprio Romano. Durante a Idade Mdia

    a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristos tambm seguiram

    sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Mdio, Norte da

    frica e em partes da ndia. Depois da Era das Descobertas, atravs de

    trabalho missionrio e da colonizao, o cristianismo se espalhou para as

    Amricas e pelo resto do mundo.

    O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formao da

    civilizao ocidental pelo menos desde o sculo IV. A primeira nao a

    adotar o cristianismo como religio oficial foi a Armnia, fundando a

    Igreja Ortodoxa Armnia, em 301.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Monote%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_de_Nazar%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus#Biografia_de_Jesus_pelo_Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus#Biografia_de_Jesus_pelo_Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filho_de_Deushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Senhorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia_Orientalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxia_Orientalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_crist%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salva%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pecadoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Messiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%A3oshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Messiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo#O_cumprimento_das_antigas_profeciashttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_Hebraicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Texto_religiosohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodoxiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ressurrei%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ascens%C3%A3o_de_Jesushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_crist%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Vindahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Julgamento_Finalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imortalidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Virtudehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revela%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Encarna%C3%A7%C3%A3o_(religi%C3%A3o)http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_no_cristianismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelhos_can%C3%B4nicoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmo#As_seitas_da_.C3.A9poca_do_Segundo_Templo_e_posterior_desenvolvimento_do_juda.C3.ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Islamismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_abra%C3%A2micahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Judaico-crist%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mediterr%C3%A2neo_Orientalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IVhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianiza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9diohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_da_%C3%81fricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_da_%C3%81fricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADrios_nasrani-malabarhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Era_das_Descobertashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mission%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9ricashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%A9niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Apost%C3%B3lica_Arm%C3%AAniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/301
  • 26

    No incio do sculo XXI o cristianismo conta com entre 1,5 bilho e 2,1

    bilhes de seguidores, representando cerca de um quarto a um tero

    da populao mundial, e uma das maiores religies do mundo. O

    cristianismo tambm a religio de Estado de diversos pases.

    [5] V-se em http://pt.wikipedia.org/wiki/Conclio:

    Um conclio uma reunio de autoridades eclesisticas com o objetivo

    de discutir e deliberar sobre questes pastorais, de doutrina, f e

    costumes (moral). Os conclios podem ser ecumnicos, plenrios,

    nacionais, provinciais ou diocesanos, consoante o mbito que

    abarquem.

    O primeiro conclio ocorreu em Jerusalm, conforme pode ser lido no

    livro dos Atos dos Apstolos, quando os Apstolos se reuniram para tratar

    sobre os temas que estavam dividindo os primeiros cristos: de um lado

    os judaizantes (judeus convertidos) e do outro os gentios (os convertidos

    no-judeus).

    Os conclios so, naturalmente, um esforo comum da Igreja, ou parte

    da Igreja, para a sua prpria preservao e defesa, ou guarda e clareza

    da F e da doutrina. Assim, quando parte da Igreja se encontra em

    necessidade, ou est ameaada, as autoridades eclesisticas locais

    talvez entendam como sendo prudente a convocao de um conclio.

    Neste caso, se convoca os Bispos pertinentes ao territrio que tal

    conclio pretende abranger. Este conclio, ento, no obriga a todos os

    catlicos vinculados a este territrio, pois trata-se apenas de um

    magistrio episcopal, no universal, e s tem valor jurdico. (conf. Catholic

    Encyclopedia)

    Da mesma forma, existem momentos na histria da Igreja, onde a

    necessidade de defesa se faz de modo universal. Como que atacada

    por erros ou situaes contemporneas em propores globais, a

    autoridade universal da Igreja, na pessoa do Papa, se encontra

    persuadida a convocar um conclio universal ou global, isto , um

    conclio ecumnico. A fora do Conclio no reside nos bispos ou em

    outros eclesisticos, mas sim nas circunstncias do poder e da Lei

    legada: o Papa como pastor universal que declara algo como sendo

    prprio das Verdades reveladas. Fora disso, o Conclio tem apenas

    poder sinodal. Porm, quando o conclio est em comunho com o

    Papa, e se o Papa falar ali ex cathedra, o episcopado plenamente reunido

    torna-se tambm infalvel.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Principais_religi%C3%B5es_do_mundohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_de_Estadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pastoralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Moralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlios_ecum%C3%A9nicoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Atos_dos_Ap%C3%B3stoloshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Judeuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gentiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Igrejahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_da_Igreja_Cat%C3%B3licahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bispohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Magist%C3%A9riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Papahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_ecum%C3%AAnicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bispohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADnodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ex_cathedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Episcopado
  • 27

    [6] Encontra-se em http://pt.wikipedia.org/wiki/Verdade:

    A palavra verdade pode ter vrios significados, desde ser o caso,

    estar de acordo com os fatos ou a realidade, ou ainda ser fiel s

    origens ou a um padro. Usos mais antigos abarcavam o sentido de

    fidelidade, constncia ou sinceridade em atos, palavras e carter.

    Assim, "a verdade" pode significar o que real ou possivelmente real

    dentro de um sistema de valores. Esta qualificao implica o imaginrio,

    a realidade e a fico, questes centrais tanto em antropologia cultural,

    artes, filosofia e a prpria razo. Como no h um consenso entre

    filsofos e acadmicos, vrias teorias e vises a cerca da verdade

    existem e continuam sendo debatidas.

    Para Nietzsche, por exemplo, a verdade um ponto de vista. Ele no

    define nem aceita definio da verdade, porque no se pode alcanar

    uma certeza sobre a definio do oposto da mentira. Da seu texto

    "como filosofar com o martelo".

    Quem concorda sinceramente com uma frase est alegando que ela

    verdadeira. A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A

    metafsica se ocupa da natureza da verdade. A lgica se ocupa da

    preservao da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da

    verdade.

    As questes tipicamente debatidas incluem:

    o O que pode ser classificado como falso ou verdadeiro?

    o Como definir e identificar a verdade?

    o A verdade subjetiva, objetiva, relativa ou absoluta?

    O primeiro problema para os filsofos estabelecer que tipo de coisa

    verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade (em ingls truth-

    bearer). Depois h o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou

    falso o portador da verdade. H teorias robustas que tratam a verdade

    como uma propriedade. E h teorias deflacionrias, para as quais a

    verdade apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem.

    Desenvolvimentos da lgica formal trazem alguma luz sobre o modo

    como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em

    linguagens formais.

    H ainda o problema epistemolgico do conhecimento da verdade. O

    modo como sabemos que estamos com dor de dente diferente do

    modo como sabemos que o livro est sobre a mesa. A dor de dente

    subjetiva, talvez determinada pela introspeco. O fato do livro estar

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Valorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imagin%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Realidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fic%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_culturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nietzschehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Certezahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Epistemologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Falsohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_formalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Epistemol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Subjetividadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Introspec%C3%A7%C3%A3o
  • 28

    sobre a mesa objetivo, determinado pela percepo, por observaes

    que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocnios e

    clculos. H ainda a distino entre verdades relativas posio de

    algum e verdades absolutas.

    [7] Encontra-se em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo:

    Mundo um nome para o universo que os seres ocupantes da Terra

    visto de um ponto de vista humano, como um lugar habitado por seres

    humanos. Frequentemente usado para querer dizer a soma de

    experincia humana na histria, ou a 'condio humana' em geral.

    Especialmente num contexto metafsico, tambm pode referir a tudo

    que compe a realidade, o universo.

    [8] http://pt.wikipedia.org/wiki/Histria_de_Israel registra:

    O registro histrico mais antigo que se conhece sobre o nome Israel

    data do ano 1210 a.C., mencionado na Estela de Merneptah (num

    poema dedicado ao fara Merneptah), em que o nome no associado

    a um local geogrfico, mas a um povo.

    O Povo de Israel ("Aquele que luta ao lado de Deus") surgiu de grupos

    nmades que habitavam a Mesopotmia h cerca de cinco mil anos e

    que posteriormente rumaram para a regio do Levante por volta do ano

    2000 a.C.. No fim do sculo XVII a.C., por motivo de uma grande fome,

    Israel emigrou ao Egito, onde o governador da poca era Jos, filho de

    Jac (Israel). Dentro de um perodo de quatrocentos anos, com a morte

    de Jos e a sucesso do fara, o Egito com medo do grande

    crescimento do povo israelita, escravizou Israel.

    Aps o fim do cativeiro no Egito, os israelitas vagaram pela regio da

    Pennsula do Sinai, reconquistando uma parte de seu territrio original no

    Levante, sob o comando do rei Saul por volta de 1029 a.C.. Segundo os

    relatos tradicionais, foi durante o reinado de Saul que, pressionados

    pelas constantes guerras com os povos vizinhos, as 12 tribos de Israel

    se unificaram, formando um nico reino.

    Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu

    o territrio de Israel e conquistou a cidade de Jerusalm, onde instalou a

    capital do seu reino. Sob o reinado de Salomo que Israel alcanou o

    apogeu, entre os anos 966 a.C. e 926 a.C..

    Roboo, filho de Salomo, sucede-lhe como rei em 922 a.C.. Porm, o

    Reino de Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos,

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Percep%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Racioc%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Terrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Histria_de_Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2miahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Levante_(Mediterr%C3%A2neo)http://pt.wikipedia.org/wiki/Egitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_do_Sinaihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tribos_de_Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Davidhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salom%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=966_a.C.&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=926_a.C.&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Robo%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=922_a.C.&action=edit&redlink=1
  • 29

    tambm chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos,

    tambm chamado de Reino de Jud, cuja capital ficou sendo Jerusalm.

    Em 586 a.C. o imperador babilnio Nabucodonosor invade Jerusalm,

    destri o Primeiro Templo e obriga os israelitas ao seu primeiro exlio.

    Levados fora para a Babilnia, os prisioneiros de Jud e Israel

    passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domnio babilnico.

    O fim do Primeiro xodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalm,

    que foi reconstruda, juntamente com seu Grande Templo. Do nome de

    Jud nasceram as denominaes judeu e judasmo.

    Entretanto, o territrio dos judeus foi sendo conquistado e influenciado

    por diversas potncias de sua poca: assrios, persas, gregos,selucida e

    romanos.

    Ao longo de toda a dominao romana houve duas grandes revoltas

    dos judeus. Antes, houve uma primeira revolta no ano 135 a.C., quando

    Antoco IV Epifnio, ainda durante a dominao selucida, profanou o

    Templo ao sacrificar uma porca (animal considerado impuro pelo

    judasmo) em seu altar. A revolta, chamada de Hasmoniana foi vitoriosa

    e garantiu a independncia de Israel at o ano 63 a.C., quando o reino

    conquistado pelos romanos. Seria durante este domnio que surgiria o

    Cristianismo.

    Os romanos estabeleceram no reino judeu um protetorado. Entretanto,

    a prtica da religio hebraica era constantemente reprimida pelos

    romanos, que interferiam na administrao do Templo e atacavam e

    profanavam os locais de culto.

    A primeira grande revolta contra o domnio romano se iniciou no ano 66

    da Era Comum. Tambm conhecida como Grande Revolta Judaica, a

    rebelio duraria at o ano 70 d.C., quando o general Tito invade a

    regio e destri Jerusalm e o Segundo Templo. Cerca de um milho de

    judeus teriam morrido durante os combates, segundo alguns

    pesquisadores. A regio transformada em provncia romana e

    batizada com o nome de Provncia Judaica.

    A segunda e ltima rebelio contra os romanos foi a Revolta de Bar

    Kochba. A revolta foi esmagada pelo imperador Adriano em 135 e os

    judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra.

    Durante os dois mil anos de durao do xodo, a presena judaica em

    Jerusalm e seu entorno foi constante, embora diminuta. No mesmo

    ano de 135, Adriano renomeou a Provncia Judaea para Provncia Siria

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Jud%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/586_a.C.http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabucodonosorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Templohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Templohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%ADrioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Persashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gregoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sel%C3%AAucidahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Romanoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/135_a.C.http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADoco_IV_Epif%C3%A2niohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Revolta_Hasmoniana&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/63_a.C.http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Revolta_Judaicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Titohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Templohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Bar_Kochbahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Bar_Kochbahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Adriano
  • 30

    Palaestina, um nome grego derivado de "Filistia" (Em Hebraico, ,

    em Grego, Ple) como tentativa de desligar a terra de seu passado

    judaico. A Mishn e o Talmude Yerushalmi (dois dos textos sagrados

    judaicos mais importantes) foram escritos na regio neste perodo.

    Depois dos romanos os bizantinos e finalmente os muulmanos

    conquistaram a Palestina em 638. A rea do Levante foi controlada por

    diferentes estados muulmanos ao longo dos sculos ( exceo do

    controle dos cristos cruzados) at fazer parte do Imprio Otomano,

    entre 1517 e 1917.

    O Exlio E As Perseguies Antijudaicas

    Sob o domnio de diversos povos, culturas e religies, os judeus

    exilados no encontraram jamais um clima de liberdade plena. Embora

    hostilizados sob as mais diversas acusaes e pretextos, os judeus

    sobreviveram s perseguies morais ou violentas em torno de sua

    religio e de sua cultura particular.

    Na Pennsula Arbica do sculo VII, onde, provavelmente, chegaram

    aps a destruio do Segundo Templo, os judeus viram-se envolvidos

    nas lutas entre Maom e os habitantes de Meca. De incio, parte

    integrante da umma criada por Maom em Medina, duas tribos judaicas

    seriam expulsas da cidade, enquanto que a terceira seria executada

    (com excepo das mulheres e das crianas). Este episdio no tem,

    contudo, nada a ver com manifestaes de antissemitismo,

    encontrando-se integrado nas guerras entre Meca e Medina e na

    mentalidade do sculo VII[1].

    Em 1066, ocorreu o Massacre de Granada e, entre os sculos XII e XV,

    os judeus foram expulsos do Norte da Europa cristo. Os grandes

    massacres de judeus se sucederam em diversos pases: Alemanha,

    Inglaterra (1290), Frana (1306 e 1394) e Espanha (1391), culminando na

    expulso de 1492 e no grande massacre de Lisboa em 1506. Os judeus

    passaram a habitar a Europa Oriental.

    Com o fim da Idade Mdia e o Iluminismo, as perseguies diminuram,

    embora prosseguissem. Durante a Era Moderna, os judeus da Rssia e

    de toda a regio Leste da Europa foram constantemente perseguidos e

    massacrados sob os mais diversos pretextos e acusaes. Em meados

    do sculo XIX, os pogroms foraram as ondas de imigrao judaica para

    a Amrica e fomentaram o surgimento dos primeiros movimentos

    sionistas.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hebraicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gregohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mishn%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Talmudehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bizantinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7ulmanoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Levante_(Mediterr%C3%A2neo)http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1517http://pt.wikipedia.org/wiki/1917http://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ar%C3%A1bicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_VIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ummahttp://www.pbs.org/muhammad/ma_jews.shtmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1066http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1290http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1306http://pt.wikipedia.org/wiki/1394http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1391http://pt.wikipedia.org/wiki/1492http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1506http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Orientalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Modernahttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pogromhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica
  • 31

    [9] Em http://www.ebdweb.com.br/.../a-infancia-de-jesus-ev-luix-henrique se l:

    O MENINO CRESCIA. Como verdadeiro homem, Jesus experimentou

    o crescimento fsico e mental. Crescia em sabedoria, conforme a graa

    de Deus. Era perfeito quanto natureza humana, prosseguindo para a

    maturidade, segundo a vontade de Deus. CRESCIA JESUS EM

    SABEDORIA. Entre 2.52 e 3.1, passaram-se cerca de 18 anos da vida

    de Jesus, sem haver meno deles. Como foi a sua vida durante esses

    anos? Mt 13.55 e Mc 6.3 nos deixam ver que Jesus cresceu em uma

    famlia numerosa (Mt 13.55 e Mc 6.3), que seu pai era carpinteiro e que

    Ele aprendera aquele ofcio. provvel que Jos tenha morrido antes

    de Jesus comear seu ministrio pblico, e que Jesus tenha

    sustentado sua me e seus irmos e irms mais novos. O ofcio de

    carpinteiro inclua os consertos domsticos, a fabricao de mveis e a

    construo de implementos agrcolas, tais como arados e jugos.

    Durante todos esses anos, Ele crescia e se desenvolvia tanto fsica

    como espiritualmente, de conformidade com a vontade de Deus,

    plenamente consciente de que Deus era seu Pai.

    [10] L-se em http://pt.wikipedia.org/wiki/Essnios:

    Os Essnios (portugus brasileiro) ou Essnios (portugus europeu)(Issi'im)

    constituam um grupo ou seita judaica asctica que teve existncia

    desde mais ou menos o ano 150 a.C. at o ano 70 d.C. Estavam

    relacionados com outros grupos religioso-polticos, como os saduceus.

    O nome essnio provm do termo srio asaya, e do aramaico essaya ou

    esseno, todos com o significado de mdico, passa por orum do grego

    (grego therapeuts), e, finalmente, por esseni do latim. Tambm se

    aceita a forma esseniano.

    Durante o domnio da Dinastia Hasmona, os essnios foram

    perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em

    comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos

    Profetas. Na Bblia no h meno sobre eles. Sabemos a seu respeito

    por Flvio Josefo (historiador oficial judeu) e por Flon de Alexandria

    (filsofo judeu). Flvio Josefo relata a diviso dos judeus do Segundo

    Templo em trs grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essnios. Os

    Essnios eram um grupo de separatistas, a partir do qual alguns

    membros formaram uma comunidade monstica asctica que se isolou

    no deserto. Acredita-se que a crise que desencadeou esse isolamento

    do judasmo ocorreu quando os prncipes Macabeus no poder, Jonathan

    e Simo, usurparam o ofcio do Sumo Sacerdote, consternando os

    judeus conservadores. Alguns no podiam tolerar a situao e

    http://www.ebdweb.com.br/.../a-infancia-de-jesus-ev-luix-henriquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Seitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ascesehttp://pt.wikipedia.org/wiki/150_a.C.http://pt.wikipedia.org/wiki/70http://pt.wikipedia.org/wiki/Saduceushttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aramaicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gregahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hasmoneushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desertohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Leihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mois%C3%A9shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Profetashttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADbliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A1vio_Josefohttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADlon_de_Alexandriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Templohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Templohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saduceushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fariseushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desertohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Macabeus
  • 32

    denunciaram os novos governantes. Josefo refere, na ocasio, a

    existncia de cerca de 4000 membros do grupo, espalhados por

    aldeias e povoaes rurais.

    Era caracterista dos judeus essnios :

    Dividiam-se em grupos de 12 com um lider chamado "mestre da justia";

    Vestiam-se sempre de branco;

    Acreditavam em milagres pela mo , milagres fisicos e beno com as

    mos.

    aboliam a propriedade privada;

    Alguns eram vegetarianos;

    Eram celibatarios.

    Tomavam banho antes das refeies;

    A comida era sujeita a rgidas regras de purificao.

    Eram chamados de nazarenos por causa do voto nazarita.

    Eles se proclamavam "a nova aliana" de Deus com israel, mais tarde

    este mesmo termo aparece na literatura crist como "novo testamento"

    e tambem grande parte das praticas judaica essnias.

    No tinham amos nem escravos. A hierarquia estabelecia-se de acordo

    com graus de pureza espiritual dos irmos, os sacerdotes que ocupassem

    o topo da ordem.

    Dentre as comunidades, tornou-se conhecida a de Qumran, pelos

    manuscritos em pergaminhos que levam seu nome, tambm chamados

    Pergaminhos do Mar Morto ou Manuscritos do Mar Morto. Segundo

    Christian Ginsburg (historiador orientalista), os essnios foram os

    precursores do Cristianismo, pois a maior parte dos ensinamentos de

    Jesus, o idealismo tico, a pureza espitirual, remetem ao ideal essnio

    de vida espiritual. A prtica da banhar-se com frequncia, segundo

    alguns historiadores, estaria na origem do ritual cristo do Batismo, que

    era ministrado por So Joo Batista, s margens do Rio Jordo,

    prximo a Qumram.

    [11] L-se em http://pt.wikipedia.org/wiki/Esoterismo:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pureza_espiritualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdotes
  • 33

    Esoterismo o nome genrico que designa um conjunto de tradies e

    interpretaes filosficas das doutrinas e religies que buscam

    desvendar seu sentido supostamente oculto. O esoterismo o termo

    para as doutrinas cujos princpios e conhecimentos no podem ou no

    devem ser "vulgarizados", sendo comunicados a um restrito nmero de

    discpulos escolhidos.

    Segundo Blavatsky, criadora da moderna Teosofia, o termo "esotrico"

    refere-se ao que est "dentro", em oposio ao que est "fora" e que

    designado como "exotrico". Designa o significado verdadeiro da

    doutrina, sua essncia, em oposio ao exotrico que a "vestimenta"

    da doutrina, sua "decorao". Tambm segundo Blavatsky, todas as

    religies e filosofias concordam em sua essncia, diferindo apenas na

    "vestimenta", pois todas foram inspiradas no que ela chamou de

    "Religio-Verdade".

    Um sentido popular do termo de afirmao ou conhecimento

    enigmtico e impenetrvel. Hoje em dia o termo mais ligado ao

    misticismo, ou seja, busca de supostas verdades e leis ltimas que

    regem todo o universo, porm ligando ao mesmo tempo o natural com

    o sobrenatural.

    Muitas doutrinas espiritualistas so tambm chamadas esotricas.

    [12] http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarnao consigna:

    Reencarnao uma ideia central de diversos sistemas filosficos e

    religiosos, segundo a qual uma poro do Ser capaz de subsistir

    morte do corpo. Chamada conscincia, esprito ou alma, essa poro

    seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a

    consecuo de um fim especfico, como o auto-aperfeioamento ou a

    anulao do carma.

    A reencarnao um dos pontos fundamentais do Espiritismo,

    codificado por Allan Kardec, do Hindusmo, do Jainismo, da Teosofia, do

    Rosacrucianismo e da filosofia platnica. Existem vertentes msticas do

    Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotrico, que tambm

    admite a reencarnao.

    H referncia recentes a conceitos que poderiam lembrar a

    reencarnao na maior parte das religies, incluindo religies do Egito

    Antigo, religies indgenas, entre outras. A crena na reencarnao

    tambm parte da cultura popular ocidental, e sua representao

    frequente em filmes de Hollywood. comum no Ocidente a ideia de que

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Blavatskyhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrenaturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritualismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarnaohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Almahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_Esp%C3%ADritahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Budismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_Esp%C3%ADritahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardechttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jainismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rosacrucianismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo_esot%C3%A9ricohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Egiptohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Egiptohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hollywood
  • 34

    o Budismo tambm pregue a reencarnao, supostamente porque o

    Budismo tenha se originado como uma religio independente do

    Hindusmo. No entanto essa noo tem sido contestada por fontes

    budistas; para mais detalhes veja renascimento.

    A crena na reencarnao tem suas origens nos primrdios da

    humanidade, nas culturas primitivas. De acordo com alguns estudiosos,

    a ideia se desenvolveu de duas crenas comuns que afirmam que:

    Os seres humanos tm alma, que pode ser separada de seu corpo,

    temporariamente no sono, e permanentemente na morte;

    As almas podem ser transferidas de um organismo para outro.

    Entre as tentativas de dar uma base "cientfica" a essa crena,

    destaca-se o trabalho do Dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgnia,

    Estados Unidos, que recolheu dados sobre mais de 2.000 casos em todo

    o mundo que evidenciariam a reencarnao. No Sri Lanka (pas onde a

    crena muito popular), os resultados foram bem expressivos.

    Segundo os dados levantados pelo Dr. Stevenson, os relatos de vidas

    passadas surgem geralmente aos dois anos de idade, desaparecendo

    com o desenvolvimento do crebro. Uma constante aparece na

    proximidade familiar, embora haja casos sem nenhum relacionamento

    tnico ou cultural. Mortes na infncia, de forma violenta, aparentam ser

    mais relatadas. A represso para proteger a criana ou a ignorncia do

    assunto faz com que sinais que indiquem um caso suspeito

    normalmente sejam esquecidos ou escondidos.

    Influncias comportamentais como fragmentos de algum idioma, fobias,

    depresses, talentos precoces (como em crianas prodgio), etc,

    podem surgir, porm a associao peremptria desses fenmenos com

    encarnaes passadas continua a carecer de fundamentao cientfica

    consistente.

    Dentre os trabalhos desenvolvidos por Dr. Stevenson sobre a

    reencarnao, destaca-se a obra "Vinte casos sugestivos de

    reencarnao".

    A transmigrao das almas ou metempsicose uma teoria diferente da

    reencarnao, seguida por alguns adeptos de ensinamentos msticos

    orientais, que prope que o homem pode reencarnar de modo no-

    progressivo em animais, plantas ou minerais. Esta teoria no aceita

    pelos adeptos do Espiritismo, que a consideram incompatvel com o

    conceito de evoluo por vidas sucessivas.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Budismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento_(budismo)http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-hist%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-hist%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ian_Stevensonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sri_Lankahttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metempsicose
  • 35

    Diversos estudiosos espritas e espiritualistas defendem que, durante

    os seis primeiros sculos de nossa era, a reencarnao era um

    conceito admitido por muitos cristos. De acordo com eles, numerosos

    Padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas aps o Segundo

    Conclio de Constantinopla, em 553 d.C., que a reencarnao foi

    proscrita na prtica da igreja, apesar de tal deciso no ter constado

    dos anais do Conclio. Afirmam ainda que Orgenes (185-253 d.C.), que

    influenciou bastante a teologia crist, defendeu a ideia da

    reencarnao,[1] alm dos escritos de Gregrio de Nisa (um Bispo da

    igreja Crist no sculo IV) entre outros. Entretanto, tais afirmativas

    carecem de fundamentao histrico-documental. Por isso, os telogos

    cristos no s se opem teoria da reencarnao, como, tambm,

    ideia de que ela era admitida pelos cristos primitivos. Argumentam

    que no h referncias na Bblia, nem citaes de outros Padres da

    Igreja, e que as prprias afirmaes de Orgenes e de Gregrio de Nisa

    aduzidas pelos estudiosos espritas e de outras crenas espiritualistas,

    no so por aqueles citadas seno para as refutarem. Por outro lado,

    com base na anlise da atas conciliares do Conclio de Constantinopla,

    constatam que os que ali se reuniram sequer citaram a doutrina da

    reencarnao - fosse para a afirmar ou para a rejeitar. Contra a

    reencarnao ainda cita-se Hebreus 9:27, o episdio dos dois ladres

    na cruz, em Lucas 23:39-44, a parbola do rico e Lzaro, em Lucas

    16:19-31 e J 10:21.

    Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e

    17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12, Lucas 9:7-9, Joo 3:1-12 so

    citados por espiritualistas como evidncia de que Jesus teria

    explicitamente anunciado a reencarnao.

    Tanto a Igreja Catlica como os Protestantes em geral denunciam a

    crena na reencarnao como hertica. O Cristianismo Esotrico, por

    outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnao - que ,

    inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas,

    portanto, independentemente de serem corretas ou no, no

    encontram apoio na tradio judaico-crist, cuja ortodoxia as considera,

    na verdade, importaes de outras tradies, tal como o Hindusmo e o

    Budismo.

    Existem provas histricas de que a doutrina da reencarnao contava

    com adeptos no antigo judasmo, embora somente aps escrita do

    Talmud - no h referncias a ela neste livro, tampouco se conhecem

    aluses em escrituras prvias. A ideia da reencarnao, chamada

    gilgul, tornou-se comum na crena popular, como pode ser constatado

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Padres_da_Igrejahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Conc%C3%ADlio_de_Constantinoplahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Conc%C3%ADlio_de_Constantinoplahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=553_d.C.&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Igrejahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%ADgeneshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_crist%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o#cite_note-0#cite_note-0http://pt.wikipedia.org/wiki/Greg%C3%B3rio_de_Nisahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bispohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADstola_aos_Hebreushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Lucashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Mateushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Marcoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Lucashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Jo%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Heresiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo_Esot%C3%A9ricohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Talmud
  • 36

    na literatura idiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos

    cabalistas, prosperou a crena de que algumas almas humanas

    poderiam reencarnar em corpos no-humanos. Essas ideias foram

    encontradas em diversas obras cabalsticas do sculo XIII, assim como

    entre muitos escritos msticos do sculo XVI. A coleo de histrias de

    Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui vrias que se

    referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.

    [13] Encontramos no endereo

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Conclio_de_Constantinopla:

    O Segundo Conclio de Constantinopla (que acredita-se ter sido o

    Quinto Conclio Ecumnico da Igreja) foi um conclio ecumnico

    realizado na cidade de Constantinopla (atual Istambul , Turquia) de 5 de

    maio a 2 de junho do ano 553. Foi convocado pelo imperador romano

    Justiniano, com participao majoritria de bispos orientais; apenas

    dezesseis bispos ocidentais estavam presentes, vindos das provncias

    romanas da frica e da Ilria. O Presidente foi o bispo Eutiquio, patriarca

    de Constantinopla.

    O Conclio emitiu 14 cnones cristolgicos e contra os Trs Captulos. E

    mais 15 cnones condenando os ensinamentos de Orgenes e Evgrio.

    1. "Se algum no reconhece a nica natureza ou substncia (ousia) do

    Pai, Filho e Esprito Santo, sua nica virtude e poder, uma Trindade

    consubstancial, uma s divindade adorada em trs pessoas (hipstase)

    ou caracteres (prspa), seja antema. Porque existe um s Deus e Pai,

    do qual procedem todas as coisas, e um s Senhor Jesus Cristo,

    atravs do qual so todas as coisas, e um s Esprito Santo, no qual

    esto todas as coisas."

    2. "Se algum no confessa que h duas concepes do Verbo de

    Deus, uma antes dos tempos, do Pai, intemporal e incorporal, e a outra

    nos ltimos dias, concepo da mesma pessoa, que desceu do cu e

    foi feito carne por obra do Esprito Santo e da gloriosa Genitora de

    Deus (theotokos) e sempre virgem Maria, e que dela nasceu, seja

    antema."

    3. "Se algum disser que existiu um Deus-Verbo, que fez os milagres, e

    um Outro Cristo, que sofreu, ou que Deus, o Verbo, estava com Cristo

    quando nasceu de uma mulher, ou que estava nele como uma pessoa

    em outra, e que ele no era um s e o mesmo Senhor Jesus Cristo,

    encarnado e feito homem, e que os milagres e os sofrimentos que ele

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_ecum%C3%A9nicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constantinoplahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Istambulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Turquiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_junhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/553http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperador_romanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Justinianohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_romanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_romanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_(prov%C3%ADncia_romana)http://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%ADriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bispohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Eutiquio_de_Constantinopla&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriarca_de_Constantinoplahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Patriarca_de_Constantinoplahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristologiahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tr%C3%AAs_Cap%C3%ADtulos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Ousiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Consubstancialidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Consubstancialidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3stasehttp://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1temahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Theotokoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristo
  • 37

    suportou voluntariamente na carne no pertenciam mesma pessoa,

    seja antema."

    4. Uma condenao aos ensinamentos de Teodoro de Mopsustia e

    Nestrio sobre a natureza de Jesus.

    5. "Se algum conceber a nica personalidade (hipstase) de nosso

    Senhor Jesus Cristo de tal modo que permita ver nela diversas

    personalidades, tentando introduzir por este meio duas personalidades

    ou dois caracteres no mistrio de Cristo, dizendo que dessas duas

    personalidades introduzidas por ele provm uma nica personalidade

    quanto dignidade, honra e adorao, como Teodoro e Nestrio

    escreveram em sua loucura, caluniando o santo Conclio de Calcednia

    ao alegar que a expresso "uma personalidade" foi por ele usada com

    essa mpia inteno; e se no confessar que o Verbo de Deus foi unido

    carne quanto personalidade...".

    6. "Se algum aplicar gloriosa e sempre virgem Maria o ttulo de

    "genitora de Deus" (theotokos) num sentido irreal e no verdadeiro,

    como se um simples homem tivesse nascido dela e no o Deus Verbo

    feito carne e dela nascido, enquanto o nascimento s deve ser

    "relacionado" com Deus o Verbo, como dizem, porquanto ele estava

    com o homem que foi nascido..."

    7, 8 e 9. Reafirmam a nica natureza de Deus.

    10. "Se algum no confessar que aquele que foi crucificado na carne,

    Nosso Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Deus e Senhor da glria,

    parte da santa Trindade, seja antema."

    11. Condenao Orgenes

    12. Condenao Teodoro de Mopsustia e suas obras

    13. Condenao s obras de Teodoreto contra Cirilo de Alexandria e o

    Primeiro Conclio de feso

    14. Condenao carta de Ibas de Edesa para para Maris, bispo de

    Hardaschir, na Prsia

    BIBLIOGRAFIA

    . GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta, Porto Alegre-RS: L&PM

    Editores, 2003.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1temahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teodoro_de_Mopsu%C3%A9stiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nest%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3stasehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Calced%C3%B4niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Theotokoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Trindadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1temahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%ADgeneshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teodoro_de_Mopsu%C3%A9stiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teodoretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cirilo_de_Alexandriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Conc%C3%ADlio_de_%C3%89fesohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ibas_de_Edesa&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9rsia
  • 38

    . SOIBELMAN, Leib. Enciclopdia do Advogado, Editora Elfez,

    1998.

    CALMA E TOLERNCIA

    Bem aventurados os pobres de esprito, pois deles o Reino do Cu.

    (Jesus Cristo)

    NDICE

    Introduo

    1 Calma

    1.1- Calma no ambiente de trabalho

    1.2 Calma na vida familiar

    1.3 Calma no estudo

    1.4 Calma na relao com Deus

    1.5 Calma nas esperanas

    1.6 Calma com a humanidade

    2 Tolerncia

    2.1 Tolerncia no ambiente de trabalho

    2.2 Tolerncia na vida familiar

    2.3 Tolerncia no estudo

    2.4 Dia internacional para a tolerncia

    2.5 - Ano das Naes Unidas para a tolerncia

    3 Recorre meditao

  • 39

    Concluses

    INTRODUO

    Um dos filsofos mais importantes de todos os tempos

    recebeu relativamente pouca divulgao, justamente devido

    imensa profundidade das suas reflexes, porque somente ua

    minoria tem interesse em estudos dessa envergadura. Trata-se de

    Pietro Ubaldi, mais dos grandes valores que ser reconhecido

    mais pelas geraes futuras do que pelos contemporneos.

    Para informao dos Prezados Leitores segue abaixo a

    referncia de http://pt.wikipedia.org/wiki/Pietro_Ubaldi:

    Pietro Ubaldi (Pietro de Alleori Ubaldi) (Foligno/Itlia, 18

    de Agosto de 1886 So Vicente/Brasil, 29 de fevereiro

    de 1972) foi um filsofo e pensador espiritualista italiano.

    Pietro de Alleori Ubaldi, filho de Lavnia e Sante Ubaldi,