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Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de Mós PUB Casa da Cultura, de Mira de Aire inaugurada em dia de Natal A população de Mira de Aire vai receber, literalmente, uma prenda de Natal, a 25 de Dezembro, data da inauguração da Casa da Cultura, uma obra de milhões, há muito aguardada. Pág. 12 Acusação de António Bastos passa para homicidio simples A sentença do julgamento do empresário António Bastos foi adiada devido a uma “alteração não substancial dos factos”. Se o empresário for condenado enfrenta uma pena, no máximo, de 16 anos. Pág. 7 Homem de Pedreiras acusado de homicídio qualificado O homem acusado de ter matado uma pessoa em Pinhal Verde (Pedreiras) no ano passado, está acusado pelo Ministério Público de homicídio qualificado. Pág. 7 Direito de Resposta Filho de João Salgueiro responde a José Ferreira. Pág. 8 PRÓXIMA EDIÇÃO Entrevista com: Rita Cerejo Vereadora da Acção Social Novas regras nos apoios da Câmara EMPRESÁRIO DE PORTO DE MÓS Artur Meneses agraciado com o grau de comendador da Ordem de Mérito Agrícola, Comercial e Indústrial A s mudanças nos regulamentos de apoio à Cultura e Desporto A s reacções dos agentes culturais e desportivos Pág. 2 e 3

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Edição de 25/11/2010

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Page 1: O Portomosense 677

Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de Mós

PUB

Casa da Cultura, de Mira de Aire inaugurada em dia de Natal

A população de Mira de Aire vai receber, literalmente, uma prenda de Natal, a 25 de Dezembro, data da inauguração da Casa da Cultura, uma obra de milhões, há muito aguardada.

Pág. 12

Acusação de António Bastos passa para homicidio simples

A sentença do julgamento do empresário António Bastos foi adiada devido a uma “alteração não substancial dos factos”. Se o empresário for condenado enfrenta uma pena, no máximo, de 16 anos.

Pág. 7

Homem de Pedreiras acusado de homicídio qualificado

O homem acusado de ter matado uma pessoa em Pinhal Verde (Pedreiras) no ano passado, está acusado pelo Ministério Público de homicídio qualifi cado.

Pág. 7

Direito de Resposta

Filho de João Salgueiro responde a José Ferreira.

Pág. 8

PRÓXIMA EDIÇÃO

Entrevista com:

Rita CerejoVereadora da Acção Social

Novas regras nos apoios da Câmara

EMPRESÁRIO DE PORTO DE MÓS

Artur Meneses agraciado com o grau de comendador da Ordem de Mérito Agrícola, Comercial e Indústrial

As mudanças nos regulamentos de apoio à Cultura e Desporto As reacções dos

agentes culturais e desportivos Pág. 2 e 3

Page 2: O Portomosense 677

poios ao desporto e cultura com novas regrassADestaque

> Cultura

Executivo quer “premiar quem fizer mais”Já falta pouco para entrar

em vigor o novo regulamen-to municipal que apoia o de-senvolvimento cultural e re-crea� vo no município de Porto de Mós.

Após consulta pública, o documento será discu� do em Assembleia Municipal a 17 de Dezembro. Foram apresentadas três sugestões de alteração, segundo o ve-reador da Cultura, Albino Ja-nuário. Sem querer entrar em pormenores, referiu que uma das sugestões – relacio-nada com o apoio na cedên-cia de transportes - mereceu especial atenção e tudo indi-ca que vai ser atendida.

Após grande discussão e reuniões com as associa-ções do concelho - 70% es-� veram presentes - as novas regras estão mais atentas à quan� dade de trabalho das en� dades. Albino Januário admi� u que está “cansado de os regulamentos serem vagos e permi� rem um cer-to grau de incumprimento”. “Houve três objec� vos com esta mudança: disciplinar as ac� vidades, regularizar a instrução das candidatu-ras e, fi nalmente, promover e compensar quem trabalha mais”, disse.

Desde logo, o futuro re-gulamento – com 23 ar� -gos - é mais objec� vo e ex-tenso, tendo mais 12 ar� gos que o anterior. As questões logís� cas - como a aquisição de viaturas e equipamentos

- são desdobradas em vá-rios itens e constata-se um maior rigor rela� vamente aos procedimentos e prazos de candidatura, sendo que o plano de ac� vidades passa a ter de ser entregue em Ou-tubro e não em Março, co-mo até agora.

A par� r de agora, são 15 os critérios de avaliação do plano de ac� vidades, que in-cluem, por exemplo, a aná-lise da credibilidade da di-recção da en� dade que se candidata e da efi cácia na execução do plano de ac� vi-dades anterior. É valorizada, também, a importância das ac� vidades para o desenvol-vimento da comunidade, a ac� vidade regular ao longo do ano e o número de par� -cipantes ac� vos nas acções.

Quanto ao fi nanciamento propriamente dito (ver tabe-la), as verbas serão mais sec-tarizadas. A mudança que parece suscitar mais re� cên-cias, segundo apurámos, re-fere-se ao agrupamento das en� dades em “pouco ac� -vas”, “ac� vas” e “muito ac-� vas”, sendo que essa desig-nação é estabelecida segun-do o número de ac� vidades que realizam anualmente e, consequentemente, o fi nan-ciamento varia.

Especifi cam-se, agora, as verbas a receber pela imple-mentação de ac� vidades, acções pontuais (até 25% do valor da acção, no mon-tante máximo de 1,500 eu-

ros para associações com sede no concelho), obras de construção civil, aquisição de viaturas e equipamentos e deslocações ao estrangei-ro – cujas quan� as crescem quanto maior for o número de elementos a viajar.

Ques� onado sobre a si-tuação de duas associações poderem vir a receber o mesmo, por fazerem, cada uma, cinco ac� vidades anu-almente, ainda que a quali-dade e o contributo das ac-� vidades de uma das asso-ciações sejam melhores, o vereador afi rmou que “o ob-jec� vo não é esse, até por-que estão previstos também critérios de avaliação do pla-no de ac� vidades”. “É certo que ‘quan� dade’ nem sem-pre quer dizer ‘qualidade’, mas para organizar e disci-plinar a ac� vidade, há situa-ções que naturalmente aca-bam por não estar previs-tas”, salienta.

De referir que o anterior regulamento, por outro la-do, defi nia sete prioridades de fi nanciamento. Ao nosso jornal, o criador do regula-mento que vai “cair”, o an� -go vereador da Cultura, João Neto, referiu que “a cultura não se pode medir ao me-tro” e, por isso, “tem uma forte carga de subjec� vida-de”. Em jeito de conclusão, diz apenas que “não é fá-cil fazer cultura sem pesso-as cultas”.

Luísa Patrício

Associações culturais comentam novo regulamento…Coral Vila ForteBenvinda Januário

“Os fi nanciamentos vão sofrer uma diminuição e penso que vai ser complicado para muitas asso-ciações o cumprimento do regula-mento proposto. Segundo o que li, vamos ter de fazer pelo menos se-te actividades/ano para conseguir

a verba que nos faz falta e isso não vai ser nada fácil. A meu ver, o documento é muito exigente para as di-fi culdades que temos e não sei se todos vão aguen-tar esta mudança. Nos tempos que correm, fi nanciar quem faz mais actividades e quem consegue ter mais elementos envolvidos, não me parece o melhor. Pode-mos ser poucos e fazer um bom trabalho.”

Banda Recreativa PortomosenseCarlos Moleano

“Acho que o documento acres-centa muito mais cláusulas, mas, no fundo, o resultado vai ser mais ou menos o mesmo. Vê-se que o gran-de objectivo desta mudança é o corte nos fi nanciamentos e, por is-so, penso que para melhor não va-

mos mudar. Há pontos no documento que parece que estão lá só para encher, porque, na prática, são difíceis de concretizar. Anteriormente, tínhamos de entregar o plano de actividades em Março e, agora, vai ter de ser logo em Outubro, o que acho impossível pois a essa al-tura só nos é possível confi rmar 10% da nossa agenda. Estou algo reticente, mas vamos esperar para ver.”

Círculo Cultural MirenseFernando Pinto

“Posso já dizer que decidimos acabar com a escola de música e a banda devido aos cortes que se avizinham com a entrada em vigor deste novo regulamento. Não va-mos conseguir aguentar as activi-dades de música e, por isso, fi cam

suspensas. O objectivo claro das novas regras é a redu-ção de custos e nenhum sector é benefi ciado com is-so, como é óbvio. Penso que a distribuição das verbas não é feita de forma muito coerente e, mesmo falando em termos gerais, o novo regulamento não me agra-da. A quantidade é valorizada e isso nem sempre traz bons resultados. Pelo contrário, acho até discriminató-rio. Faz-se um ajuste pela quantidade e não pela qua-lidade.”

Regulamento Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Cultural e Recreativo

Em vigor Novo regulamento

Tipo

de

apoios

ARTIGO 8.º Prioridades de fi nanciamento

1.A valia artística ou científi ca da realização2.A qualidade da programação3.A continuidade do projecto4.A quantidade de eventos5.A formação e divulgação6.A inserção de projectos em zo-nas carenciadas7.A inovação artística, temática ou cultural.(…)

ARTIGO 10.º Limites de fi nanciamento

01. Financiamento máximo anu-al por entidade, até ao montante de 10.000€02. Financiamento máximo por ti-po de actividade, até ao montan-te de 2.000€03. Financiamento máximo anu-al para Bandas Filarmónicas e Or-questras não acumulável com o descrito em 02, regime especial, até ao montante de 4.000 €(...)

Artigo 8.ºCritérios e limitesde fi nanciamento

1. Entidades e/ou agentes com actividade regular e que não sir-vam apenas núcleos restritos e específi cos da população ou dos próprios associados, até ao limi-te máximo de 3.000 € /ano.2. Entidades e/ou agentes com actividades culturais muito acti-vas, activas e pouco activas, res-pectivamente, 1.500€, 1.000 € e 300€.3. Relativamente aos números anteriores, são considerados os seguintes critérios para classi-fi car as entidades e agentes re-feridos:a) 0 a 3 actividades/modalidades — pouco activasb) 4 a 7 actividades/modalidades — activasc) + de 7 actividades/modalida-des — muito activas4. As entidades benefi ciárias destes apoios fi cam obrigadas aparticipar gratuitamente em, pelo menos, dois eventos a indi-car pelo Pelouro da Cultura.

Page 3: O Portomosense 677

-3- DestaqueCultura e Desporto vão ganhar novas regras de financiamento por parte da Câmara Municipal.No caso do novo regulamento municipal que apoia o desenvolvimento cultural e recreativo, a versão final vai ser discutida na próxima Assembleia Municipal.No caso do regulamento municipal de apoio ao associativismo, que determina os apoios das modalidades desportivas, a proposta ainda vai ser submetida a discussão pública.Nesta edição, o Portomosense apresenta as linhas gerais com que se irão coser os apoios às associações nos próximos anos.

> Desporto

Novo regulamento quer alargar clubes apoiadosReadaptar o regulamento

para permi�r que mais clu-bes recebam apoio da Câ-mara Municipal. É com este espírito que Fernando Mon-teiro, acabado de chegar ao pelouro do Desporto, está a levar a cabo uma revisão ao Regulamento Municipal de Apoio ao Associa�vismo, cuja úl�ma revisão foi feita em 2006, pela mão do seu antecessor Rui Neves.

“Várias associações fala-ram comigo sobre o regula-mento e depois de analisar vi que o regulamento não estava muito bem adapta-do à realidade” refere Fer-nando Monteiro. Um dos exemplos que dá é das equi-pas que não eram contem-pladas por apoios por terem menos de dez atletas, ape-sar de fazerem as épocas despor�vas. “Achei que não era justo as equipas fazerem o circuito normal de compe-�ções e não receberem na-da”, refere o vereador.

Se a verba de referência para o apoio da ac�vidade despor�va con�nua a ser os 80 mil euros gastos este

ano, Fernando Monteiro re-fere que para permi�r que mais equipas tenham aces-so aos apoios da autarquia, houve necessidade de fazer cortes nas verbas a atribuir. O vereador admite que pos-sam haver crí�cas por par-te de clubes que vão ver os apoios reduzidos, mas con-sidera que é importante que haja uma maior distribui-ção de verbas, que permi-ta a existência de mais clu-bes abrangidos. “Tinha de haver cortes para poder re-distribuir”, sublinha Fernan-do Monteiro.

Quem usar pavilhões municipais

perde maisNão há valores que não

sofram alterações na pro-posta de regulamento. Os valores previstos para as ac-�vidades despor�vas não formais passam a não ter verba atribuída e a ser anali-sadas as propostas segundo vários critérios. A compar�-cipação financeira também fica limitada nas ac�vidades

pontuais, na aquisição de viaturas ou equipamentos.

Os clubes que usam ins-talações da autarquia vêem ainda os apoios ao desporto cortados em 10 por cento, nas modalidades onde usam as instalações públicas.

“Não há política de desporto”

“Temos de ver para on-de queremos ir, porque ía-mos para todos os lados, sem ir a lado nenhum”, afir-ma Fernando Monteiro, afir-mando que pretende criar uma “polí�ca de desporto”, para Porto de Mós. O ve-reador recorda a visibilida-de que Alvados teve no pa-norama do BTT, nos anos 90, e pretende desenvolver uma estratégia que permi-ta criar uma polí�ca de des-porto. Os contactos com fe-derações estão a ser feitos, garante Fernando Monteiro, sublinhando contudo que “é um trabalho que leva o seu tempo”.

Patrícia C. Santos

…e clubes a proposta de regulamentoAntónio ManuelDirector desportivo da ACRD Mendiga

O regulamento vai dificultar o trabalho das associações, cujas ver-bas do desporto federado já foram cortadas em 2006.

Ficamos prejudicados porque tu-do o que se recebe é investido, não cobramos nada aos pais e ficamos

limitados porque os patrocínios também são menos.Defendi que as associações que não usam instala-

ções da câmara deviam ser ajudadas, mas não serem aplicados cortes aos que usam. Assim ficam eles e nós prejudicados.

Sabemos que há dificuldades para todos, mas os subsídios são muito importantes para as associações que fazem um trabalho que cabe ao estado.

Luís CostaPresidente da Associação Desportiva Portomosense

Estamos a aguardar o regula-mento que vai ser apresentado, mas a proposta vem penalizar e muito. Em alguns casos os cortes são superiores a 50 por cento. Por exemplo na fase de arranque equi-pas de sub-14 recebiam 300€ por

equipa e com o novo regulamento, tendo em conta uma média de dez jogadores por equipa, a dez euros por atleta, o corte é de 76%. Outro corte penaliza os clubes que usam espaços da câmara. Não estou con-tra isso, mas não seria preferível comparticipar de ou-tra forma os que utilizam instalações próprias?

Esperamos que haja bom senso por parte do mu-nicípio nos cortes a fazer. Penso que todos os clubes aguardam ansiosamente pela decisão final.

Manuel PiresPresidente do Grupo Desportivo das Pedreiras

A proposta é pior do que a que tí-nhamos. Se já tínhamos pouco e re-clamávamos mais e se os números baixam, a situação piora.

No atletismo, somos a única co-lectividade do concelho com for-mação, recebemos subsídios para

16, mas temos 30 atletas e só não são mais porque não temos recursos.

Os subsídios para provas também reduziram. Estamos a criar condições, com a construção de um

pavilhão com pista, para termos boas condições daqui a uns anos, mas com esta realidade o projecto vai ter de andar mais devagar.

Vamos ter receitas inferiores, quando os clubes (que desempenham o papel do Estado no fomento ao des-porto) mais precisam.

Regulamento Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Cultural e Recreativo

Em vigor Proposta

Tipo

de

apoios

Apoio à actividade regular; aqui-sição de equipamentos e viaturas; obras de beneficiação de equipa-mentos de valor igual ou inferior a 20 mil euros; apoio a realização de projectos e acções pontuais; apoio para deslocações em território na-cional, incluindo Açores e Madei-ra; e apoio a cedência transportes.

Maior parte dos apoios man-tém-se, ainda que agrupados de forma diferente, havendo alte-rações nos valores de apoio, ou deixando de existir alguns valo-res de referência.

Compartici-pação

financeira:

Modalidades colectivas

Fase de arranque: até aos 14 anos - 300€ por equipa; Mais de 14 anos – 450€ por equipa

Fase de desenvolvimento: 2000€ por equipa/escalão.

De fora ficam os escalões bambis/escolas e infantis. Bambis/escolas podem receber um máximo de 1.250€ e Infantis 1.500€, tendo de ter pelo menos dez atletas inscritos atletas.

Fase de arranque: até aos 14 anos pagamento de inscrições até 12,5€ por atleta no máxi-mo de 20 (máximo 250€); Mais de 14 anos pagamento de inscri-ções ate 20€ por atleta máximo de 20 (máximo 400€).

Fase de desenvolvimento: 1.750€ por equipa/escalão.

Equipas de bambis/escolas /es-colinhas recebem 1000€ por equipa e de iniciados e infan-tis recebem 1250€, em ambos os casos caso caso tenham pelo menos dez atletas e num máxi-mo de duas equipas.Nas equipas que inscrevem me-nos de dez atletas aparece novo regime de financiamento: - 60% do financiamento entre 6 e 7 atletas; - 80% do financiamento entre 8 e 9 atletas.

Compartici-pação

financeira:

Desportos Individuais

Fase arranque: 50€ por atleta;Fase de desenvolvimento: Uma equipa entre 13 e 16 atletas recebe 300€ por atleta.Se totalidade dos inscritos for in-ferior comparticipação é de:Entre 10 e 12: 220€ por atleta;Entre 5 e 9: 180€ por atleta;Entre 1 e 4: 100€ por atleta.

Fase de arranque: 35€ por atle-ta, no máximo de 20 atletas.Fase de desenvolvimento:Comparticipação sobe para má-ximo de 20 inscritos, mas redu-zem tectos máximos:Entre 16 e 20: 150 €;Entre 13 e 15: 130 €;Entre 10 e 12: 120€;Entre 5 e 9: 110€;Entre 3 e 4: 100€.

Page 4: O Portomosense 677

-4-

André Venda, um antigo pratican-te de downhill, é um exemplo para jo-vens e menos jovens. Depois de um acidente de viação o ter atirado pa-ra uma cadeira de rodas não desistiu de lutar e agora está de volta ao des-porto através do handcycing. Jogos Olímpicos são sonho e meta!“Em crise, é di� cil aos

Estados não congelarem principios”

Miguel Monjardinopresidente da Fundação Oriente

“Público”

Página do Leitor

“Cavaco era um salar-zinho em potência”

Rodrigofadista“Sol”

“Leio os jornais e tenho a sensa-ção de que estou a ver as no� -cias de um hospital psiquiátrico”

João Pereira CoutinhoCronista e professor

“Focus”

“A corrupção é uma doença crónica em Portugal”

Maria João Morgadoprocuradora-geral adjunta

“Diário Económico”

Com o aproximar da data de nascimento do Menino Jesus, a imagem da capa do nosso jor-nal evocava o espírito Natalí-cio, acompanhada com um pe-queno texto a recordar a chega-da dos Reis Magos, quase como que fazendo um apelo à humil-dade.

O “Tio Rufi no” era o � tulo do habitual conto de Natal escrito por João Ma� as, sob pseudóni-mo.

Na contra-capa o � tulo“O Futuro da Espeleologia” anun-ciava o 2º Congresso Nacional de Espeleologia que se iria rea-lizar em Torres Vedras.

COLABORE CONNOSCO!ENVIE OS SEUS TEXTOS, MEMÓRIAS OU DENÚNCIAS PARA

O E-MAIL [email protected]

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal, presidida por Carlos Rosário, está a assinalar as suas Bodas de Prata. São 25 anos a honrar a freguesia e o con-celho, na prestação de um relevante serviço à comunidade.

A atribuição a Artur Meneses do grau de comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Indus-trial - Classe do Mérito Industrial é o justo reconhecimento por parte do Estado dos relevantes serviços pres-tados pelo empresário portomosen-se no fomento e valorização da indús-tria nacional.

“Somos o único país na Europa onde temos a situação aberrante de a oposição e o par� do maioritário não terem conseguido iniciar um diálogo”

Luis Amado

ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

“Expresso”

Depois da retumbante vitória de Portugal sobre a Espanha por 4 a 0, está na altura de publicar este poster da 1ª vitória internacional de Portugal em 1925 contra a Itália por 1 a 0, resultado para o qual contribuiu o nosso saudoso Xico Vieira ao não deixar que a nossa baliza fosse violada por alguma bola dos italianos.

Com o apoio de O Portomosense e da Dom Fuas FM

SIMLIS promove campanha de solidariedade

em Porto de MósA SIMLIS está promover até ao dia 14 de

Dezembro, ma campanha de solidarieda-de social, que reverterá a favor do Espaço Social de Porto de Mós.

Esta campanha que tem como parcei-ros a Câmara Municipal e a Ecoteca, conta com o apoio de O Portomosense e da Dom Fuas FM e consiste na recolha de bens de primeira necessidade que serão entregues ao Espaço Social de Porto de Mós, para posterior distribuição junto de famílias ca-renciadas do concelho.

Os bens de primeira necessidade pode-rão ser entregues nos vários edifícios da Câmara Municipal e na Ecoteca.

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-5-

Esta quinzena, Porto de Mós viu um dos seus ilustres cidadãos, ser dis� nguido com o grau de comendador. Que me recorde é a segunda vez que isso acontece nas úl� -mas décadas. Infelizmente, já não temos connosco o comendador João Lopes Co-elho da Silva, o grande impulsionador da hoje designada CS – Coelho da Silva, em-presa que mais de 80 anos após a sua fun-dação con� nua uma referência nacional e ibérica no sector da cerâmica, mas ganhá-mos agora um outro: Artur Meneses.

Curiosamente, entre os dois, apesar de terem nascido em épocas completamen-te diferentes, há vários pontos em co-mum, desde a origem humilde, o terem dado con� nuidade e expandido o negó-cio de família; passando pelo seu espíri-to empreendedor nunca se contentando com o “bom” quando sabiam que o “ex-

celente” era (é) possível. A sua busca por novos mercados, novas soluções tecno-lógicas, o procurar estar sempre à frente do seu tempo são, de facto, caracterís� -cas comuns e que o Estado, em boa hora, na pessoa do seu mais alto representan-te, soube reconhecer.

Há um conjunto de valores e a� tudes que também ali estão representados. A começar pelo reconhecimento que o tra-balho enobrece o homem e que para se triunfar na vida é preciso trabalhar mui-to. Depois há o apego à família: sem ra-ízes, referências e apoio em casa, difi cil-mente se consegue chegar a algum lado. A grande preocupação com o bem-estar dos seus colaboradores e a prá� ca bene-mérita também têm um “canto” impor-tante naquela comenda e isso faz-nos pensar que há valores que mantêm uma

actualidade impressionante e que para se ser empreendedor, moderno e inovador, não é necessário deixá-los para trás, es-quecidos.

Estou certo que o senhor Presidente da República não escolheu este momen-to por acaso. Está há cinco anos no cargo e Artur Meneses já brilha no mundo dos negócios há muitos mais, por isso, a dis-� nção chega agora como justo reconheci-mento por tudo o que este portomosen-se tem feito, mas também como exemplo para os seus pares e para o cidadão em geral, agora que se vivem tempos tão di-� ceis.

O exemplo, con� nua, de facto, a ser um es� mulo para que as pessoas sintam que podem construir um futuro melhor. Nem todos poderão ser empresários de suces-so mas cada um na sua área pode ir mais além e, se calhar, com forças que nem suspeitava que � nha. Querer é poder e Artur Meneses é disso exemplo.

Isidro Bento

O exemplo dos comendadores

Fundador: João MatiasForam directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge PereiraDirector: Isidro Bento (C. P. nº 9612)

Redacção: e-mail: [email protected]

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício (C.P. nº 8782), Iolanda NunesColaboradores e correspondentes:Ana Narciso, António Alves, Armin-do Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto AfonsoPaginação: Ricardo MatiasDep. Comercial: [email protected]ção e Secretariado:Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480-339 Porto de MósTel. 244 491165 - Fax 244 491037Contribuinte nº 502 248 904Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442Tiragem: 3.500 ex.Composição: CINCUPImpressão: CIC Centro de ImpressãoCoraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580

Propriedade e edição:CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP:Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€)

Nº de Depósito Legal: 291167/09

Numa edição em que damos destaque aos regulamentos municipais de apoio às colectivi-dades culturais e desportivas fomos saber se os agentes culturais se sentem apoiados pelo município. A maioria diz que sim.

Página do Leitor

Eduardo Biscaia

(Presidente da

Artemós)

Não.Neste caso, acho que o responsável

máximo, que é sempre o vereador da Cultura, tem que ter uma certa sensibi-lidade nesta área e até agora ainda não houve ninguém indicado, apesar do es-forço.

Pedro Santos

(Presidente da Casa

do Povo de Alquidão

da Serra)

Sim.Tem sido um apoio razoável. Não é na-

da de extraordinário. O apoio fi nancei-ro fi ca sempre aquém das expecta� vas. Do ponto de vista ins� tucional mostra-se sempre disponível.

António Almeida

(Presidente do Fórum

Cultural de Porto de

Mós)

Sim.Vai dando dentro das suas posibilida-

des. É certo que nunca é o sufi ciente. As pessoas também têm que ser inven� vas e tentar arranjar fundos por outros meios. Para quem dá é sempre muito, para quem recebe é sempre pouco.

Manuel Nazaré

(Presidente do Rancho

Folclórico da Cabeça

Veada)

Sim.A autarquia apoia dentro das suas pos-

sibilidades. Os tempos que correm tam-bém não têm sido fáceis.

Nem todos poderão ser

empresários de sucesso mas

cada um na sua área pode ir mais além

”O jornal “O portomosense” convidou as

listas vencedoras e vencidas das Juntas de Freguesia do Concelho de Porto de Mós, a fazerem um comentário sobre o “balanço do mandato”, � ve uma reacção de incredibili-dade pela oportunidade demonstrada pelo execu� vo da Junta de Alvados, ao vir advo-gar um direito de resposta ao mesmo jornal, sobre o comentário enviado pela lista oposi-tora (PS), o original (enviado) que se trans-creve de seguida, foi condensado pela re-dacção do jornal (por exceder os 500 carac-teres, resultando na peça impressa) com o nosso consen� mento e aprovação.

“A Junta de Freguesia de Alvados durante o úl� mo ano, manteve a inac� vidade que a caracterizou durante o úl� mo mandato, não con� nuando o trabalho de desenvolvimento que vinha a ser feito anteriormente.

Não foram criadas ainda condições de se-gurança pedonal, quer na estrada do campo, quer na rotunda. Para tal, seria necessário criar um acesso pedonal paralelo à estrada do campo, assim como passadeiras, precedi-das de lombas, na zona da rotunda.

Limpeza: con� nua a desconexão em toda a área da Freguesia, verifi cando-se a sua au-sência em locais de maior visibilidade para quem nos visita. Ex. os miradouros e espa-ços adjacentes ás grutas.

Aparte obras de gestão decorrente, não mostra capacidade para que a Freguesia se desenvolva, não aproveitando o facto de ter a maior oferta de camas (dormidas) do Con-celho.

Não aproveitando a sua localização em plenas serras de Aire e Candeeiros, podendo promover eventos ligados à natureza, e a to-dos os desportos que possam aqui ser pra� -cados, dinamizando assim o Centro de Des-portos Ao Ar Livre existente.

Tem obrigatoriamente que (aproveitan-do o facto das Grutas de Mira de Aire, serem uma das nossas 7 maravilhas eleitas), pro-mover em paralelo as nossas grutas de Al-vados e Santo António, sensibilizando toda

a área empresarial da Freguesia nesse sen� -do, de modo a criar mais postos de trabalho, contrariando a deser� fi cação.

Poderá e deverá encetar contactos para uma geminação com grutas europeias, pro-movendo um Congresso Internacional em Alvados, a Freguesia de Alvados passará a ser um pólo de referência internacional, com todo o desenvolvimento que se gerará.”

Pergunta-se então ao Sr. Presidente e dig-níssimo execu� vo, se as questões a que se alude no texto são como V. Exas. designam de “incoerentes. Incorrectas, e revelam pou-co conhecimento da realidade da Fregue-sia”.

Senhor Presidente e digníssimo execu� vo não se re� ra valor ao que têm feito no âmbi-to da gestão decorrente, embora não este-jamos de acordo com algumas das decisões. Na nossa opinião (entre outras) terá de ser feito um trabalho em que se envolvam to-dos os empresários e agentes económicos da Freguesia, auscultando-os e envolvendo-os em acções

que serão dirigidas para quem nos visita, e que são algumas centenas aos fi ns de se-mana.

Assim sendo não se vê qualquer � po de inovação na gestão do cargo de Presiden-te numa freguesia que segundo consta tem apenas 2 aldeias que julgo conhecer mini-mamente ou será que a freguesia tem mais aldeias que eu desconheço? Será tão di� cil assim conhecer a realidade de 2 aldeias uma das quais com pouco mais de 40 habitantes?

A menos que a área geográfi ca e o PDM tenham sido alterados e que existam mais aldeias na Freguesia que eu, assim, assumo desconhecer. Se for o caso as minhas descul-pas.

A visibilidade real é cons� tuída com obra.Tudo esclarecido, encerro de uma vez por

todas qualquer � po de comentário a este respeito.

Hermano Carreira (Cabeça de lista do PS à Freguesia de Alvados)

Reflexão democrática

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-6-Negócios

T e l . 2 4 4 7 6 8 0 3 0 • B ATA L H AM A I L : m a r f i l p e @ c l i x . p t

parceiros

PROJECTO FOI CHUMBADO NA AVALIAÇÃO AMBIENTAL, MAS ESTÁ A SER REFORMULADO

Parque eólico de São Bento ainda mexeAfi nal, o chumbo na ava-

liação de impacte ambiental (AIA) do Parque Eólico de São Bento pode não ter sido uma sentença de morte, mas antes um recuo no projecto, que po-derá reaparecer com uma no-va designação e dimensão.

Na semana passada termi-nou a AIA do Parque Eólico da Portela do Pereiro, onde apa-rece a referência a outros par-ques eólicos em estudo na re-gião, onde se incluiu o projecto para a instalação de aerogera-dores no Planalto de Santo An-tónio.

João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, confi rma que o pro-jecto está a ser reavaliado e que poderá surgir uma nova versão que contemple a insta-lação de um número inferior aos 40 aerogeradores previs-tos no projecto inicial.

Também Manuel Carvalho, presidente da Junta de Fre-guesia de Arrimal, afi rma que há a possibilidade da freguesia contar com aerogeradores pa-ra produção de energia a par-� r do vento, dentro de três anos.

Portela do Pereiro ganha mini parque

Terminou na semana passa-da o período de consulta pú-blica da AIA do Parque Eólico da Portela do Pereiro. O docu-mento esteve disponível para consulta pública também na autarquia de Porto de Mós, mas apenas porque se situa numa zona de fronteira entre as freguesias de Arrimal e Évo-ra de Alcobaça, concelho de Alcobaça. No entanto, a insta-lação dos aerogeradores será feita em território do concelho vizinho.

O projecto prevê a insta-lação de quatro aerogerado-res, com uma potência unitá-ria de 2 MW, numa área de Sí-� o de Interesse Comunitário, assim como do Parque Natural das Serras de Aire e Candeei-ros, tendo um período de ex-ploração es� mado de 20 anos. O projecto para a instalação dos quatro aerogeradores é da empresa Parque Eólico do Norte dos Candeeiros Lda.

PCS

CUMEIRA, JUNCAL

Écomarché cresce e passa a IntermarchéDesde o início de Novembro que

o Écomarché da Cumeira de Cima, no Juncal, adquiriu uma nova in-sígnia, passando agora a Intermar-ché.

Uma mudança de designação que o gerente, Luís Pestana, jus� -fi ca com o crescimento que a lo-ja tem registado nos úl� mos dois anos, em termos de clientes e ven-das.

Além da mudança de imagem, Luís Pestana refere que houve uma profunda remodelação no espaço da loja. As secções de charcutaria, padaria, talho, frutas e legumes, peixaria ou talho foram completa-mente remodeladas, com o objec-� vo de “prestar mais informação e melhor serviço aos clientes”, refe-re o gerente.

Entre as novidades está uma área de livre serviço de charcutaria e queijos completamente nova.

A evolução do número de clien-tes é jus� fi cada por Luís Pesta-na com “a relação qualidade/pre-ço que pra� camos”, além de um “atendimento com simpa� a”, pres-tado pelos cerca de 27 funcioná-rios que envergam agora as novas fardas da insígnia Intermarché.

Além da loja Intermarché, o es-paço comercial na Cumeira de Ci-ma conta ainda com uma galeria exterior, onde funcionam serviços de esté� ca, cabeleireiro e uma lo-ja de vestuário, totalizando uma área de dois mil metros quadrados de loja.

PCS Nova insígnia premeia bons resultados da loja da Cumeira

Noves meses após encerramento

Decretadainsolvência

da XplásFoi decretada a insolvência da

empresa Xplás pelo Tribunal Ju-dicial de Porto de Mós. A empre-sa da Moitalina, pertencente ao Grupo Rino, dedicava-se ao fabri-co de mesas e cadeiras de plásti-co e fechou no início de Março, deixando cerca de 30 funcioná-rios no desemprego. Na altura, os funcionários fi zeram uma vigí-lia de quase três semanas à porta da fábrica, reclamando salários e subsídios em atraso.

Uma das ex-funcionárias, que pede o anonimato, mostra-se agora com esperança de reaver os 6900 euros em dívida, por sa-lários e subsídios em atraso, além das indemnizações previstas por lei. Em causa estão valores mais altos, no caso de alguns ex-em-pregados com mais anos de ca-sa, refere a ex-trabalhadora, que após nove meses continua ainda à procura de um novo emprego. Na mesma situação está ainda a maioria dos funcionários que tra-balhavam na Xplás à data do en-cerramento. “Esperamos que o administrador de insolvência nos ajude”, desabafa uma das anti-gas trabalhadoras da empresa da Moitalina.

PCS

Tremoceira

Supersol fecha portas

O Supermercado Supersol en-cerrou no dia 14 de Novembro, cerca de dois anos após a aber-tura. Sónia Nunes, directora de Marketing da Bom Dia – Socie-dade de Gestão e Exploração de Supermercados, S.A., justifi ca o encerramento com o “contex-to de difi culdades económicas e de mercado que se vivem desde o ano de 2009 e com maior inci-dência no corrente ano”, o que levou ao encerramento da loja, “no sentido de optimização de recursos e redução de custos”.

Sónia Nunes acrescenta que o Supersol da Tremoceira “mos-trou-se não rentável e inviável no contexto actual do mercado”, pelo que a empresa “entendeu não ser sustentável a sua manu-tenção em funcionamento”.

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Cultura

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26 Novembro

MaiorcaTeatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30“Prelúdios” de Chopin, interpretados por Pedro Burmester para ver num espectáculo de dança da companhia Pedro Ribeiro.

27 Novembro

Pedro TochasCine-teatro de Alcobaça | 21h30Um dos rostos mais famosos da stand-up comedy passa por Alcobaça para apresen-tar o espectáculo “Lado B”.

César Cardoso QuintetoGaleria Municipal da Mar-inha Grande | 21h30O músico portomosense dá o nome a um quinteto que anima mais um espectáculo do “Jazz à Marinha”. Música composta na totalidade por César Cardoso, também membro do grupo Desbun-dixie.

30 NovembroE porque não te ris?Cine-teatro de Alcobaça | 21h30Carlos Areia, Paulo Patrício e Cristina Areia apresentam uma peça de teatro que fala de política, das relações pessoais, do confronto de gerações e de muitos outros temas que em comum partil-ham o objectivo de fazer rir o público.

02 DezembroMoonspellTeatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30A banda de metal vem a Leiria apresentar a faceta mais acústica da banda, com “Sombra”, um espectáculo de versões acústicas e semi-acústicas de alguns dos temas mais famosos dos Moonspell.

Exposições

Exposição de Arte Sacra – Abel MarcelinoBiblioteca Mun. de Porto de Mós | Até 30 de NovembroAbel Marcelino nasceu no Juncal em 1943 e tem dedicado parte do tempo a recuperar plagelas de cariz religioso, criando bonitos quadros de arte sacra.

INICIATIVA DEVERÁ TER CONTINUIDADE FUTURA

“Solidariedade com ritmo” angariou centenas de brinquedos

Vai já na terceira edição e tem dado uma especial atenção às crianças que precisam de mimos. O espectáculo “Solidariedade com ritmo” esgotou o Cine-teatro de Porto de Mós no passado domin-go, 21 de Novembro, e juntou de-zenas de pessoas em palco que dançaram para ver mais sorrisos em vésperas de Natal.

Organizado pelo Ginásio O2, em colaboração com a Câmara Mu-nicipal de Porto de Mós e com o apoio da Dom Fuas FM e de O Por-tomosense, a inicia� va pedia a en-trega de um brinquedo como pas-saporte para duas horas de dança. O resultado foi muito posi� vo, já que muitas pessoas levaram mais do que um brinquedo. Sem con-seguir precisar ainda os números, Carlos Perfeito, responsável pelo Ginásio O2, refere que foram an-gariados entre 400 a 500 brinque-dos, que serão agora distribuídos pelas crianças mais desfavorecidas do concelho. Os números superam as anteriores edições e, por isso, as razões para a con� nuidade do evento estão à vista.

Segundo o responsável, “vale a pena este � po de inicia� vas quan-do todos se unem em prol de uma causa”. “Se tudo correr bem e se pudermos contar, novamente, com o apoio de todas as pessoas que tornaram isto possível, é claro que o evento vai con� nuar”, salienta.

Na edição deste ano, o espectá-culo contou com bailarinos do “Gi-násio O2” e da “Academia Vanda

Costa”, além do grupo “Unexpec-ted”, do “Grupo de Dança da Uni-versidade de Lisboa”, dos “Primos Perfeito”e dos “Legacy”, grupo de dança formado por Inês Affl alo, Tiago Careto e Tiff anie Jorge, que passaram pelo programa da Sic “Achas Que Sabes Dançar”.

Envolto de muita luz e música, o “Solidariedade com ritmo” re-velou-se um espectáculo de mui-

to bom gosto em que os bailarinos, apesar de não terem a dança co-mo ocupação principal es� veram ao mais alto nível. Para a inicia� va se tornar realidade, muitos colabo-raram, ora cosendo algumas peças de roupa ora preparando alguns fi lmes que foram projectados. O resultado fi nal encantou a plateia, que não se poupou em palmas.

No Cine-teatro, a apoiar a rea-

lização do evento, es� veram pre-sentes o vereador da Cultura, Albi-no Januário, e a vereadora da Ac-ção Social, Rita Cerejo. O Espaço Social, gerido pela autarquia, vai ajudar na entrega dos brinquedos recolhidos.

Luísa Patrício

Evento recolhe entre 400 a 500 brinquedos

JUNCAL

450 anos com gala de encerramentoCom o aproximar do fi nal do

ano, chega ao fi m o programa de comemorações dos 450 anos da freguesia do Juncal. A organização vai promover uma Gala de Encer-ramento, no dia 4 de Dezembro, no salão de festas “A Azenha”, no Juncal. A gala começa às 21h30 e a entrada é livre.

Pela gala passam vários gru-

pos de dança e música da fregue-sia, além de um momento musi-cal com Paulo Lameiro (barítono) e Oxana Khurdenco (piano). Os gru-pos que animam a gala são a Aca-demia de Dança Vanda Costa, An-tónio Alves (canto), Coro Infan� l e Grupo da Academia de Ballet do Centro Paroquial de Assistência, Grupo de Cavaquinhos “Os Farra”,

os grupos de teatro e dança do Ins-� tuto Educa� vo do Juncal.

A Gala de Encerramento vai ain-da ser palco da entrega dos pré-mios dos concursos de fotografi a e do concurso Juncal Florido. Uma noite em que se pretende relem-brar os momentos mais signifi ca� -vos que ocorreram durante o ano, assim como reconhecer as pessoas

e ins� tuições que contribuíram pa-ra as celebrações dos 450 anos da freguesia do Juncal.

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Actualidade

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Universidade sénior ganha interessados e “perde” espaço

Um passo em frente e um recuo no projecto da Univer-sidade Sénior de Porto de Mós. No dia 11 cerca de 30 pes-soas participaram na sessão de esclarecimento promovida pelo Rotary Clube de Porto de Mós, entidade dinamizado-ra do projecto. Um número que deixou a responsável pelo projecto, Clarisse Louro, satisfeita. “Foi positivo, porque as pessoas ficaram interessadas em saber o que é e quais os objectivos” da Universidade Sénior, refere. No entanto, se ao nível científico e técnico, o projecto está a avançar, o es-paço físico está ainda por definir.

O Rotary tinha pedido a cedência das instalações da es-cola da Ribeira de Cima, no entanto, apesar de ainda não ser oficial, João Salgueiro, presidente da autarquia, enten-de que “se as pessoas da Ribeira de Cima têm iniciativa, faz sentido que seja uma associação de lá” a beneficiar com a cedência de instalações.

“As entidades locais entenderam que o projecto não era para a comunidade” lamenta Clarisse Louro, questionando se não é disso que se trata um espaço que se pretende de “convívio e aprendizagem”.

Apesar da indefinição quando ao espaço, Clarisse Lou-ro não coloca o projecto em causa, afirmando que existem entidades que se mostraram disponíveis para colaborar, mas sem que exista nada em concreto até ao momento. “Continuamos a precisar de espaço, porque o Rotary não tem dinheiro, já que todo o trabalho, até do Instituto Poli-técnico de Leiria, é feito em regime de voluntariado”, refe-re Clarisse Louro.

Na rua está já um inquérito para perceber as áreas de preferência dos mais idosos, que terá de “casar” com a dis-ponibilidade de professores. As aulas devem arrancar no próximo ano.

PCS

Homenagem ao Monsenhor Doutor Luciano Guerra

No passado dia 6 de Novembro o Rotary Club de Porto de Mós homenageou o Monsenhor Doutor Luciano Guer-ra, no que constituiu a segunda homenagem de reconhe-cimento profissional deste Rotary Club, iniciativa de lou-vor público de mérito profissional com que esta Organiza-ção anualmente distingue uma personalidade da sua área de implantação.

O homenageado, ilustre personalidade do nosso conce-lho, foi Reitor do Santuário de Fátima entre 1973 e 2008. Durante estes 35 anos correu mundo a levar ajuda huma-nitária e conforto espiritual aos mais recônditos cantos do planeta.

A cerimónia de homenagem constituiu mais uma oportu-nidade para revelar a invulgar dimensão intelectual, cultu-ral e humanista de um homem do conhecimento e da cul-tura com uma extraordinária capacidade de nos enrique-cer a todos!

Clarisse LouroRotary Club de Porto de Mós

ROTARY AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS

Cinquenta alunos apurados no corta mato escolar

Cerca de 50 alunos do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós estão apura-dos para a Fase Equipa de Apoio às Escolas de Leiria (Equipa de Apoio às Escolas) do Corta Mato Escolar.

Os vencedores saíram da primeira fase da compe�-ção, que reuniu 537 alunos do agrupamento junto às piscinas municipais de Porto de Mós. Entre os represen-tantes estão Jorge Matos e Diana Santos, dois dos ven-cedores.

Jorge Matos, do Alquei-dão da Serra, 12 anos, tem no atle�smo o despor�vo favorito, correndo três vezes por semana na União Des-por�va da Batalha. Diana Santos, com 13 anos, é da Portela Vale Espinho, e gos-ta de correr, especialmente dentro do campo de futsal, modalidade que pra�ca. Em comum, além de vencerem duas das categorias do cor-ta mato escolar, têm o gosto pelo desporto e a prá�ca de modalidades federadas.

Para António Oliveira, co-ordenador do Desporto Es-colar do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, es-tas provas têm o mérito de permi�r, no caso dos alunos mais novos, um primeiro

contacto com as modalida-des. “Nestas provas os alu-nos, principalmente os mais novos, sentem-se mo�va-dos, e pode ser um primeiro contacto que os leve ao des-porto federado”, defende.

Para organizar uma prova com mais de meia milhar de alunos, António Oliveira des-taca o envolvimento de mui-tos professores e funcioná-rios do agrupamento de es-colas, Câmara Municipal de Porto de Mós e empresas patrocinadoras, essenciais

para organizar a prova.

Prova nacional em 2011 em avaliação

A autarquia voltou a asso-ciar-se ao Corta Mato Esco-lar, com o vereador Fernan-do Monteiro a adiantar que para o próximo ano poderá vir a Porto de Mós uma pro-va de Corta Mato de âmbito nacional, tanto em seniores como no desporto escolar. “Já vimos o percurso com organizadores, temos aqui

boas condições e vamos ver se conseguimos avançar”.

Anabela Mar�ns, verea-dora da Educação da autar-quia, sublinha a importância destas organizações despor-�vas nas escolas. “Hoje em dia deparamo-nos cada vez mais com situações de obe-sidade infan�l e é obvio que o desporto tem grande im-portância, não só na rua, co-mo na sala de aula”, defen-de a vereadora.

Patrícia C. Santos

Infantis A Miguel Fortunato e Catarina Durão

Infantis B Jorge Matos e Sónia Machado

Iniciados Alexandre Varanda e Diana Santos

Juvenis Tiago Póvoa e Adriana Vieira

Juniores Allan Lino e Flávia Leal

Alunos vencedores:

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-15- Actualidade

INICIATIVA DEVE REGRESSAR NAS VÉSPERAS DA PÁSCOA

Feira de Stocks com menos visitantesA Feira de Stocks que se

realizou no fim-de-semana de 13 e 14 de Novembro, no Fórum Cultural de Porto de Mós, recebeu “menos visi-tantes compara�vamente a edições anteriores da inicia-�va”.

A afirmação é de Benvin-da Januário, do Fórum Cultu-ral, que disse que a crise “as-sombrou” um pouco a feira e que “talvez as pessoas não es�vessem ainda com gran-de espírito natalício para fa-zer algumas compras”.

Apesar da menor afluên-cia, os comerciantes que marcaram presença refe-riram ao nosso jornal que, mais do que vender, a Fei-ra de Stocks é uma oportu-nidade de promoção das lo-jas. Além disso, parece ha-ver um convívio agradável entre pessoas que acabam por se ver poucas vezes ao longo do ano.

Esta feira contou com uma grande variedade de produ-tos, como bijuteria, ar�gos de decoração, produtos de

higiene, electrodomés�cos, vestuário, têxteis para o lar e utensílios de cozinha.

Alexandra Beato, da loja D&A Kids, revelou que foi a terceira vez que par�cipou na inicia�va e que esta foi a pior em termos de públi-co, deixando a sugestão pa-ra uma melhor divulgação do evento nas próximas edi-ções.

A loja de electrodomés-�cos André Matos também teve o seu lugar no Fórum Cultural. André Matos admi-te que a sua presença “va-le pela promoção” e “pelas pessoas que se encontram”.

Benvinda Januário reve-lou ao nosso jornal que a feira conseguiu atrair, es-te ano, comerciantes de fo-ra do concelho, nomeada-mente da Batalha e de Mira de Aire. Para o próximo ano, há já expecta�vas para rea-lizar uma nova edição des-ta inicia�va pouco antes da Páscoa.

Luísa PatrícioCrise “assombrou” feira

PORTO DE MÓS

Formandos da AASAC promovem Mercado de NatalOs formandos dos cursos

EFA de Olaria e Pintura e De-coração Cerâmica, a decor-rer na AASAC - Associação dos Artesãos das Serras de Aire e Candeeiros, à seme-lhança do que aconteceu o ano passado, estão a orga-nizar um Mercado de Na-tal que decorrerá nos dias 1, 2, 3, 4 e 5 de Dezembro, na Praça Arménio Marques em frente ao cineteatro em Por-to de Mós entre as 10h e as 22h.

Os formandos vão estar a trabalhar na roda do olei-ro e a pintar ao vivo, mos-

trando desta forma as suas aprendizagens e competên-cias adquiridas ao longo do seu processo de aprendiza-gem .

Esta inicia�va muito direc-cionada para os mais novos e para a magia desta época natalícia, conta com muitas surpresas, como pinturas fa-ciais, modelagem de balões, e vários espectáculos entre eles um de marionetes feito integralmente pelos forman-dos e que conta uma histó-ria infan�l sobre as questões relacionadas com a cerâmi-ca .

Por forma a enriquecer o evento foram convidadas várias Associações culturais e recrea�vas do nosso Con-celho como a Casa do Po-vo de Alqueidão da Serra, o Fórum Cultural, os escutei-ros de Porto de Mós a Cer-cilei entre outras, o que vai permi�r uma mostra do tra-balho que é desenvolvido e uma parceria entre os diver-sos agentes que operam no terreno.

A Câmara Municipal de Porto de Mós, também apoia esta inicia�va dos for-mandos e espera que seja

um evento cultural que di-namize a Vila e dê a conhe-cer o trabalho desenvolvido e as competências adquiri-das em áreas de desenvol-vimento que �veram muita importância no nosso Con-celho, como a Olaria e a Pin-tura e Decoração Cerâmica.

Os formandos vão tam-bém aproveitar este evento, para dar a conhecer uma ou-tra ac�vidade que desenvol-veram ao longo do seu pro-cesso forma�vo que visou o levantamento de todas as olarias tradicionais do Con-celho bem como uma entre-

vista a todos os oleiros que ainda trabalham u�lizando a roda.

Este trabalho pretende ser um registo histórico, que fique, para memória futu-ra de todo um património cultural e artesanal do nos-so Concelho que queremos preservar.

Todos os visitantes pode-rão apreciar a exposição de peças alusivas à quadra na-talícia e também adquirir al-gum presente na venda de peças de artesanato. Além da representação da AASAC e Associados, estarão tam-

bém presentes outras Asso-ciações concelhias e que da-rão, certamente, a conhecer os seus produtos e ac�vida-des.

Os formados esperam a par�cipação e envolvimento de todos em mais uma das suas ac�vidades que preten-dem promover o artesanato no nosso concelho.

AASAC

Noite de variedades solidária

A Associação de Serviço Socorro Voluntário de São Jorge promove, no dia 4 de Dezembro, a par�r das 22 horas, um espectáculo de variedades para angariar fundos para a associação.

Há baile com a banda Kayene e ao longo da noite passam por São Jorge muitos ar�stas, nomeadamen-te Elvio San�ago, Marcelo Mar�ni, Jonhy Abreu, Ma-rily, Karmo Leal, Alexandre Faria, Jorge Amado, Ami-gos de Sobreposta e Marcelo e Alex, que prometem música pela noite fora.

Banco premeia clientes com iPhone

A agência de Porto de Mós (São Jorge) do Finiban-co foi uma das três da região que atribuiu um iPhone aos clientes mais ac�vos na u�lização do serviço Fini-Directo. Três clientes das agências de São Jorge, Cei-ra e Nova Leiria receberam o telemóvel no âmbito de uma campanha, lançada durante o mês de Junho, que disponibiliza acesso aos serviços do banco atra-vés de Internet, telefone e telemóvel ou smartphone.

Recolha de alimentos este fim-de-semana

Porto de Mós recebe, este fim-de-semana (dias 27 e 28 de Novembro) a Campanha Nacional de Reco-lha de Alimentos, numa inicia�va do Banco Alimentar Contra a Fome.

Os voluntários vão estar em alguns supermerca-dos do concelho para angariar alimentos para 53 ins-�tuições par�culares de solidariedade social da re-gião de Leiria.

A organização espera a par�cipação de cerca de 1400 voluntários a nível nacional.

São Jorge Finibanco Solidariedade

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-16-

A primeira Grande Guerra assustava. Os nossos soldados deba�am-se sofrendo bai-xas e já estavam mobilizados outros que em breve iriam subs�tuir esses valentes.

O António �nha, na tropa, a incumbência de cuidar dos haveres de um senhor capi-tão, no Forte de Caxias. Era impedido, co-mo então se dizia. Engraxava-lhe as botas, polia-lhe as fivelas, limpava-lhe o gabinete.

Um dia, ao despejar o cesto, viu uma no-ta de vinte escudos que bem se dis�n-guia do grosso de tanto papel. Logo a apanhou e colocou em cima da secre-tária tendo o cuidado de lhe colocar em ci-ma um pisa-papéis. Era, na época, muito di-nheiro.

No dia seguinte, depois da con�nência, o soldado António viu um brilho especial nos olhos do capitão pois este já se havia apercebido do dinheiro que fingiu ter per-dido. O soldado, embora não fosse perspi-caz percebeu que não fora o acaso que co-locara a nota no cesto, mas sim uma expe-riência à sua hones�dade.

Não se manifestou e con�nuou a cumprir os seus deveres tendo como horizonte o re-gresso à terra logo que terminasse o tem-po da tropa. Porém, a guerra era um mons-tro que todos temiam e daí o desejo de dei-

xar a tropa. Ainda chegou a ser mobilizado mas suspirou de alívio quando enfim se ce-lebrou a paz.

António ia cumprindo o seu dever en-quanto a experiência, o teste à sua honra-dez, se cumpria naquela nota caída no chão mas que ele devolvia sem nada dizer.

Um dia o senhor capitão encarou-o de frente. Falou-lhe abertamente, sem rodeios:“Sei que és um rapaz sério e que-

ria fazer-te uma pro-posta, já que estás de par�da. Eu e a minha mulher não temos filhos e pre-cisamos de alguém

como tu para cuidar da quinta e nos fazer companhia. Se quiseres vens viver connos-co. Serás como filho!”.

O António recusou a proposta com a cer-teza de ter quem o esperava na terra – pai, �os e irmãos e também alguns bens que havia herdado.

Quando se é sério e honesto todas as portas se abrem. Poderá o meio ambien-te estar contaminado com maus exemplos mas a seriedade vem ao cimo, transpare-ce e até se vislumbra no olhar daquele ho-mem ou daquela mulher.

São exemplos destes que precisamos de ver concre�zados no dia-a-dia deste nosso tempo.

Quanto vale a honestidade?M. Alice(professora aposentada)

Opinião

A crise é deprimente. A crise já come-çou há muito tempo. Portugal sempre vi-veu em crise. Foi a crise que nos fez des-cobrir mundos. A descoberta dos mun-dos tornou-nos vaidosos e indolentes. Gerámos novas crises. A crise fez cair a Monarquia. A República nasceu em crise. O Estado Novo quis salvar a crise e gerou outras crises, entre as quais a ignorância. A Democracia pensou sanar a crise com a democra�zação do ensino. A entra-da na Comunidade Europeia era para nos �rar da crise, mas transformou-nos em chico-espertos, corruptos, men�-rosos e preguiçosos.

É claro que a culpa só pode ser da Edu-cação! A educação é a base de tudo! Por isso, desde há vários anos que se acusam as escolas e os professores como os prin-cipais responsáveis pela crise. De alguém �nha de ser a culpa!...

Então inventaram-se formas de acabar com a crise na educação. Inventaram-se ajuntamentos de escolas, inventaram-se pseudo-avaliações de professores, inven-taram-se prolongamentos de horários, inventaram-se aec,s, inventaram-se ma-galhães, inventaram-se novas oportuni-dades.... tudo para sairmos da crise. Mas

não é que o país con�nua cada vez mais em crise?!... Talvez seja altura de arran-jarmos um terapeuta, um salvador, um D.Sebas�ão, um FMI, um outro lugar no mundo... qualquer coisa que acabe com a vaidade, a indolência, o chico-esper-�smo, a corrupção, a men�ra e a pregui-ça que desde sempre nos caracterizaram como povo. Eu para mim peço uma coi-sa: deixem-me trabalhar, não inventem

planos e projec-tos e avaliações e reuniões e masca-rilhas e flores para fazer de conta que estou a fazer muito

pelos meus educandos. Eles só precisam que eu lhes mostre o mundo, que lhe fale do que vêem, que os mo�ve e entusias-me para descoberta do que ainda não sa-bem e que os acarinhe para que se tor-nem pessoas. Pessoas pensantes, pesso-as trabalhadoras, pessoas que escolhem e decidem qual o melhor caminho para sair da crise.

Sem crisee sem fôlegoAna Fernandes(educadora de infância)

Quando se é sério e honesto todas as portas se abrem

Eu para mim peço uma coisa: deixem-me trabalhar

O nosso conterrâneo Luis Amado, Minis-tro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, andou por estes dias nas bocas do mundo, fruto da sua proposta de um governo de co-ligação. O tema está longe de ser pacífico: uns são contra (i.a. Marcelo Rebelo de Sou-sa), outros são a favor (i.a. Freitas do Ama-ral).

Mas o que me leva a referir o amigo Luis Amado é uma sua anterior proposta (inscri-ção na Cons�tuição de um limite ao endivi-damento soberano), com a qual estou de acordo e à qual alu-diu, em termos de concordância, Hen-rique Raposo no úl�-mo Expresso (‘Domes�car a Dívida’, 13/11).

Para ultrapassar a crise com que nos con-frontamos importa priorizar os jovens em to-das as polí�cas públicas. Os jovens não têm emprego ou quando o têm é muitas vezes precário, não saem de casa dos pais e não cons�tuem família.

A nossa geração, minha e do Luis Amado, não ficará propriamente bem no retrato ao não conseguir não só os empregos que os jo-vens procuram, como ainda por cima deixar-lhes de legado uma montanha de dívidas.

Assim, vai bem o Luis Amado quando pro-põe um teto cons�tucional ao endividamen-

to, que permita legar às gerações futuras uma soberania intacta e todas as condições de aquelas poderem fazer face ao seu de-senvolvimento (sustentável).

Tendo como pano de fundo a situação descrita, penso que a década prestes a ini-ciar-se deverá ter dois objec�vos estratégi-cos: o desendividamento e a criação de em-prego.

O desendividamento, pelo que fica dito, deverá regredir para níveis comportáveis,

bastante inferio-res aos atuais cerca de 90% do PIB – um valor consensual si-tua-se em torno dos 60%.

Quanto ao emprego deveremos preten-der uma sociedade de pleno emprego. To-dos nós devemos recusar o fatalismo do de-semprego em massa – neste momento mais de 600 mil portugueses não têm com que ganhar dignamente o seu sustento. No dra-ma desse universo, os jovens representam 16,2 %.

Está de parabéns o nosso conterrâneo. Depois da vitória diplomá�ca no caso do Conselho de Segurança das Nações Unidas, esta proposta que causou grande polémica, inclusive dentro do PS, demonstra grande responsabilidade polí�ca.

Serra de AlbardosVitor Barros(engenheiro agrónomo)

A nossa geração, minha e do Luis Amado, não ficará

propriamente bem no retrato

A importância do Movimento Associa-�vo, seja de âmbito Despor�vo, Cultural ou Social, é uma realidade e o seu papel relevante ao longo dos úl�mos 100 anos, é uma marca inques�onável. Numa altu-ra de crise, agravada com os cortes cegos nos apoios municipais. Acrescida das difi-culdades das empresas e das famílias em contribuir para este Movimento. Não que-rendo manter pelo menos os apoios exis-tentes, para minimizar essas dificuldades, é pelo menos pos-sível e desejável, agora e sempre, va-lorizar e dignificar as pessoas, En�da-des e Ins�tuições que fazem parte do Movimento Associa-�vo e que mais se destacam na socieda-de em geral.

Assim, propusemos em reunião de câ-mara a implementação do PRÉMIO PRES-TÍGIO D. FUAS E A REALIZAÇÃO DUMA GALA ANUAL, com dois objec�vos fun-damentais: Primeiro, reconhecer publica-mente o mérito de pessoas, En�dades e Ins�tuições do concelho. Segundo, valori-zar e pres�giar o seu papel na comunida-de e fazer a apologia do esforço, da soli-dariedade e do mérito.

A implementação do PRÉMIO PRESTÍ-

GIO D. FUAS e a realização duma GALA ANUAL, seria um contributo importante para o reconhecimento do mérito e um es�mulo à valorização do trabalho gracio-so, solidário e aos valores do Movimento Associa�vo.

Fomentar estes valores, contrariando o isolamento e a falta de solidariedade, é contribuir para o bem comum e para uma socialização cada vez mais premente na nossa comunidade.

Tendo a maioria socialista realizado uma Gala em Julho de 2009, reconhe-cendo quase tudo e quase todos, em

vésperas de eleições, apenas para ganhar votos, é no mínimo bizarro que tenha re-cusado mais esta proposta. Demonstran-do mais uma vez pouca consideração pe-las Ins�tuições e En�dades do concelho.

Em 2006, aprovaram um novo Regu-lamento com o objec�vo de cortar nos apoios e nos úl�mos quatro anos perde-mos 25% da formação no concelho. Ago-ra, mais dois novos Regulamentos para voltar a cortar. A crise não jus�fica tudo, porque o orçamento da cultura e do des-porto é na ordem dos 2%, logo, as razões só podem ser outras.

Prémio Prestígio D. Fuas/Gala AnualJúlio Vieira(profissional de seguros)

A implementação do PRÉMIO PRESTÍGIO D. FUAS e a realização duma GALA ANUAL, seria um contributo importante para o reconhecimento do mérito e um

estímulo à valorização do trabalho gracioso, solidário e aos valores do Movimento Associativo.

Page 11: O Portomosense 677

-17- Actividade Municipal

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LOTEAMENTOS

PROC.º N.º 237/96 – REQUE-RENTE – Orlando da Silva Bea-to, requer a recepção definiti-va das obras de urbanização do loteamento, sito na Estra-da D. Maria, no lugar e fre-guesia de Pedreiras.

Deliberado proceder à re-cepção definitiva e proceder ao cancelamento da cau-ção existente a favor do Mu-nicípio.

DIVERSOS

INFORMAÇÃO DA CHEFE DE DIVISÃO DE PLANEAMENTO E URBANISMO SOBRE O PROCE-DIMENTO DA COMUNICAÇÃO PRÉVIA NO ÂMBITO DO RJUE – Deliberado solicitar parecer ao Gabinete Jurídico da Câ-mara Municipal

CONTRATO DE FINANCIA-MENTO CELEBRADO ENTRE A AUTORIDADE DE GESTÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL RE-GIONAL DO CENTRO E O MU-NICÍPIO DE PORTO DE MÓS, NO ÂMBITO DA CONCESSÃO DE UM APOIO FINANCEIRO PA-RA APLICAÇÃO DA OPERAÇÃO PARQUE INDUSTRIAL 3º FASE, IDENTIFICADA COM O N.º 1618 E CÓDIGO UNIVERSAL DE OPE-RAÇÃO CENTRO-01-AE63-FE-DER-004001 – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar.

PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INVESTIMENTO DE INTERES-SE PARA A REGIÃO – REVESPER-FIL – PERFIS E REVESTIMENTOS, LDA. – Foi presente uma car-ta da Firma Revesperfil – Perfis e Revestimentos, Lda., a solici-tar uma declaração em co-mo o investimento a realizar na Zona Industrial de Porto de Mós, no lote 3 B, é de interes-se para a região, destinada à instrução do processo de pe-dido de isenção de IMT e im-posto de selo a decorrer junto da Administração Fiscal..

A empresa deverá funda-mentar o pedido caracteri-zando o investimento com vis-ta à obtenção da delibera-ção do referido parecer.

TOPONÍMIA – Foi presente um ofício da Junta de Fregue-sia do Juncal, a dar conheci-mento da aprovação de to-ponímia, em sessão ordinária realizada em trinta de Setem-bro do corrente ano.

Deliberado aprovar.

HORÁRIO DE FUNCIONAMEN-TO DE ESTABELECIMENTO – Foi presente um requerimento de Maria Natália Alves da Silva, a solicitar a emissão de horário de funcionamento para o seu estabelecimento de bebidas, denominado “Café Bom Ami-go”, sito em Tremoceira, fre-guesia de Pedreiras, no senti-do do mesmo funcionar das oito às duas horas.

Deliberado deferir o pedido.

ACÇÃO SOCIAL – Foi presen-

te uma informação do Gabi-nete de Acção Social, infor-mando da carência econó-mica do agregado familiar de Luís Miguel Simão Montei-ro, residente no Bairro do Car-rascal, 13 A, em Corredoura, em Porto de Mós, solicitando a isenção do pagamento das custas do processo, taxas de justiça e dos juros, no valor de trinta e três euros e cinquen-ta cêntimos, referente ao pro-cesso n.º 594/2010.

Deliberado indeferir o pedi-do de isenção.

Mais foi deliberado, autorizar o pagamento da divida em cinco prestações mensais.

FACHADA DE BARRACÃO E MURO EM RISCO DE DERRO-CADA, SITO NA RUA CONCEI-ÇÃO ABREU, PORTO DE MÓS – Foi presente uma informação do Gabinete de Fiscalização, informando que na sequên-cia de uma visita ao local se constatou que a fachada de um barracão e muro de ve-dação, na Rua Conceição Abreu estão em eminente pe-rigo de derrocada, para a via pública, colocando em pe-rigo a circulação viária e pe-donal daquela via.

Deliberado proceder a visto-ria conjunta.

COLOCAÇÃO DE SINALIZA-ÇÃO – PARAGEM DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLECTIVO DE PASSAGEIROS – Foi presente uma informação da Vereado-ra da Educação Dra. Anabe-la Martins, informando da ne-cessidade de criar mais locais de paragem para os transpor-tes colectivos de passageiros em diversos locais do conce-lho de Porto de Mós, bem co-mo, a colocação da respecti-va sinalização.

Deliberado concordar com a informação e proceder em conformidade.

PROJECTO DE REGULAMEN-TO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO – Deliberado submeter a inquérito público, tendo os Senhores Vereado-res do Partido Social Demo-crata votado contra o docu-mento a colocar a discussão pública.

FINANÇAS MUNICIPAIS

TESOURARIA – A Câmara to-mou conhecimento do movi-mento dos fundos, por inter-médio do Resumo Diário da Tesouraria.

XV EDIÇÃO DO CONCURSO DE MONTRAS DE NATAL NO PE-RIODO DE 6 A 17 DE DEZEM-BRO DE 2010 – ACILIS – COM-PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA – Foi presente um e-mail da ACILIS – Associação Comer-cial e Industrial de Leiria, Bata-lha e Porto de Mós, a solicitar uma comparticipação finan-ceira destinada a fazer face às despesas com a XV Edi-ção do Concurso de Montras

de Natal.Deliberado atribuir o apoio

financeiro no montante de se-tecentos e cinquenta euros.

COMPARTICIPAÇÃO FINAN-CEIRA A ATRIBUIR AO GRUPO DESPORTIVO DAS PEDREIRAS – Foi presente uma informação do Vereador do Desporto, Se-nhor Fernando Monteiro, infor-mando que foi recebida uma exposição do Grupo Despor-tivo das Pedreiras, solicitando um apoio financeiro previsto em orçamento da Câmara, para a realização das duas provas de atletismo “2.º Cor-ta-Mato e 11.ª Grande Prémio de S.º António”.

Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de oi-tocentos euros.

COMPARTICIPAÇÃO FINAN-CEIRA A ATRIBUIR À ASSOCIA-ÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOM-BEIROS VOLUNTÁRIOS DO JUN-CAL – Foi presente uma carta da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal, a solicitar uma com-participação financeira desti-nada a fazer face ás despe-sas com o transporte da alu-na deficiente, Marina Sofia Carreira, da sua residência em Mata da Loba – Juncal, para o Quartel dos Bombei-ros, onde o autocarro da CE-ERIA a vem buscar.

Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de mil euros.

DEVIDO À URGÊNCIA, FOI DE-LIBERADO DISCUTIR OS SE-

GUINTES ASSUNTOS:

VALIDAÇÃO DPSS – CONS-TRUÇÃO DA ECOPISTA – RE-CONVERSÃO DA LINHA FÉRREA – 1ª FASE – Foi presente uma informação da Coordenado-ra de Segurança em Obras, Dra. Daniela Sampaio, infor-mando que conforme previs-to no artigo 11º do Decreto-Lei 273/2003 vem o Adjudicatá-rio – Manuel Conceição Antu-nes, Construções S. A. proce-der à apresentação e subme-ter à aprovação do Município de Porto de Mós, o Desenvol-vimento do Plano de Seguran-ça e Saúde aplicável à obra supra-citada.

Deliberado aprovar.

RATIFICAÇÃO DO PROTOCO-LO DE COLABORAÇÃO A ESTA-BELECER ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS E O AGRU-PAMENTO DE ESCOLAS DE MI-RA DE AIRE E ALVADOS COM O OBJECTO DE TRANSPORTE DE ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLO E SECUNDÁ-RIA DE MIRA DE AIRE ENTRE O LOCAL DE RESIDÊNCIA E RES-PECTIVOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, NO ÂMBITO DA LE-GISLAÇÃO QUE REGULA OS TRANSPORTES ESCOLARES – Deliberado ratificar.

CONSTRUÇÃO DA CASA VE-LÓRIO DE PORTO DE MÓS –

TRABALHOS A MENOS – Foi pre-sente uma informação do Técnico, Eng. Paulo Pinto, in-formando que o montante de trabalhos a menos apu-rados ao longo da execução da obra apresenta o valor de 23.080,91 € (correspondente a 11.19% do valor total da em-preitada) acrescidos do im-posto à taxa legal em vigor.

Deliberado aprovar.

REFORÇO DE ABASTECIMEN-TO DE ÁGUA AO LIVRAMENTO – PORTO DE MÓS – TRABALHOS A MENOS – Foi presente uma informação do Técnico, Eng. Paulo Pinto, informando que o montante de trabalhos a me-nos apurados ao longo da execução da obra apresen-ta o valor de 5.262,56 € (cor-respondente a 3.89% do valor total da empreitada) acresci-dos do imposto à taxa legal em vigor.

Deliberado aprovar.

VENDA DE PARCELA DE TER-RENO INSERIDA NO LOTEAMEN-TO INDUSTRIAL, SITO EM SANTEI-RA – Foi presente uma infor-mação da Assistente Técnica, Madalena Oliveira, informan-do que o requerente aceita a proposta da Câmara para a compra da parcela de ter-reno, pelo que solicita que se-ja deliberado, anular a deli-beração tomada em reunião de 15/07/2010 e vender o pré-dio inscrito na matriz predial da freguesia de Pedreiras sob o artigo n.º 2980, com a área de 659 m2 pelo montante de 10 euros o m2, perfazendo o

total de 6.590,00 euros a “Au-to Samuel Vieira, Unipessoal, Lda.”

Deliberado anular a delibe-ração de Câmara tomada em reunião de quinze de Ju-lho de dois mil e dez e ven-der o prédio inserido na matriz predial da freguesia das Pe-dreiras sob o artigo nº. 2980, com a área de 659 m2, pe-lo montante de dez euros o m2, perfazendo um montante total de seis mil quinhentos e noventa euros a “Auto Samuel Vieira, Unipessoal, Lda.”

Mais foi deliberado autorizar o Senhor Presidente da Câ-mara, a outorgar a escritura de compra e venda.

CONTRATAÇÃO DE PRESTA-ÇÃO DE SERVIÇOS, EM REGI-ME DE AVENÇA, DE UM TÉCNI-CO PARA LECCIONAR AULAS DE HIDROGINÁSTICA NAS PIS-CINAS MUNICIPAIS DE PORTO DE MÓS – Foi presente uma in-formação da Chefe de Divi-são, Dra. Neuza José dos Reis Morins, informando da possi-bilidade da contratação em regime de avença de um Técnico para leccionar aulas de hidroginástica nas Piscinas Municipais.

Deliberado autorizar a con-tratação em regime de aven-ça da referida Técnica para leccionar aulas de hidroginás-tica nas Piscinas Municipais.

ABERTURA DOS ESTABELE-CIMENTOS COMERCIAIS NA QUADRA NATALÍCIA – Foi pre-sente uma carta da ACILIS – Associação Comercial e In-

dustrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós a solicitar auto-rização para que os estabe-lecimentos comerciais sedia-dos no concelho de Porto de Mós possam abrir as suas por-tas nos meses de Novembro e Dezembro aos Sábados, Do-mingos à tarde e feriados.

Deliberado autorizar.

PROCESSO N.º 421/2010, RE-QUERENTE INOFRE CARVALHO CALVÁRIO, REQUER CERTIDÃO EM COMO O PRÉDIO URBA-NO INSCRITO NA MATRIZ N.º 404 DA FREGUESIA DE ALQUEI-DÃO DA SERRA SE ENCONTRA EM RUINA – Deliberado certifi-car em conformidade.

ESPECTACULO “SOLIDARIE-DADE COM RITMO – 2010” – Foi presente uma informação da Vereadora com o Pelou-ro da Acção Social e Juventu-de, Dra. Rita Cerejo, informan-do que como sucedeu em anos anteriores, o Ginásio O2 irá organizar um espectáculo de solidariedade designado “Solidariedade com Ritmo”.decorrerá no dia 21 de No-vembro de 2010, pelas 17:30, e consistirá numa apresenta-ção de diversas actuações de dança, solicitando para o efeito o apoio da Câma-ra Municipal de Porto de Mós para a disponibilização do es-paço do Cine-teatro e o pa-gamento do aluguer de luz e som.

Deliberado disponibilizar o espaço do Cinema e efectu-ar o pagamento do aluguer de luz e som.

Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 21 / 2010

Reunião de 4 de Novembro de 2010

Page 12: O Portomosense 677

-18-Necrologia

Agência Funerária

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FALECIMENTO

Hermano Martins Cordeiro

Hermano Martins Cordeiro faleceu no dia 15 de Novembro de 2010, no hospital Ama-dora ‒ Sintra. Tinha 76 anos, era natural da Cabeça Veada freguesia de Mendiga e residia em Venteira, Amadora.Era casado com Maria Teresa Amaro Tere-so.Tinha dois filhos e um neto.O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na capela da Cabe-ça Veada e foi a sepultar no cemitério da Mendiga.A família agradece a todas as pessoas que tomaram parte no cortejo fúnebre do seu ente querido ou que de alguma forma mani-festaram o seu pesar.

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FALECIMENTO

José Ribeiro

José Ribeiro faleceu no dia três de Novem-bro no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 83 anos. Era residente em Casais de Baixo, Porto de Mós.Era casado com Elisa Pereira.Tinha quatro filhos, José Pereira Ribeiro, Isabel Maria Pereira Ribeiro, João António Pereira Ribeiro e Jorge Manuel Pereira Ribei-ro.O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São Pedro e foi a sepultar no cemitério novo de Porto de Mós.A família agradece a todas as pessoas que tomaram parte no cortejo fúnebre do seu ente querido ou que de algum modo mani-festaram o seu pesar.Agradecem de um modo especial aos profissionais dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, do Centro de Saúde de Porto de Mós e do Hospital de Santo André de Leiria os cuidados prestados, o apoio e carinho demonstrado.

FALECIMENTO

Manuel da Costa de Sousa Pedro

Manuel da Costa de Sousa Pedro, faleceu no dia três de Novembro de 2010, no hospital de Santarém. Tinha 69 anos, era natural de Arrimal e residente em França.Casado com Clementina Maria Paula dos Santos, natural de Pé da Pedreira freguesia de Alcanede.Deixa dois filhos, Daniel dos Santos Pedro e Maria Eduarda dos Santos Pedro. O funeral realizou-se no dia cinco de Novembro, saindo da igreja de Arrimal, onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério da freguesia de Arrimal, onde foi a sepultar.A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem a agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8763/677

ANUNCIOCONSULTA PÚBLICA

AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL1ª PUBLICAÇÃO

Projecto: Pedreira do “Poço”Localização: Freguesia de São Bento. Concelho Porto de Mós, Distrito de LeiriaProponente: Mármores Ferrar, Lda.Entidade Licenciadora: Direcção Regional de Economia do CentroEnquadramento: O projecto está sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, nos termos da alíneaa) do ponto 2, do Anexo II, do Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro.

Nos termos e para efeitos do preceituado no n.º 2 do art. 14.° e nos art.s 24°, 25.º e 26.º do Decreto-Lei n.° 197/2005, de 8 de Novembro, a Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento Regional do Centro, enquan-to Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental, in-forma que o Estudo de Impacte Ambiental, incluindo o Resumo Não Técnico, se encontra disponivel para Con-sulta Pública, durante 25 dias úteis, de 11 de Novem-bro de 2010 a 17 de Dezembro de 2010, nos seguin-tes locais:• Agência Portuguesa do AmbienteRua da Murgueira, n.º 9/9A, Zambujal, Apartado 7585, 2611- 865 Amadora;• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Re-gional do Centro Rua Bernardim Ribeiro, n.º 80, 3000-069 Coimbra;• Câmara Municipal de Porto de MósPraça da República, 2480-851 Porto de Mós

O Resumo Não Técnico, encontra-se, também, dis-ponível na Internet (www.ccdrc.pt) podendo, ainda, ser consultado, em suporte de papel, na Junta de Fregue-sia de São Bento. No âmbito do processo de Consulta Pública serão consideradas e apreciadas, todas as ex-posições apresentadas por escrito, desde que relacio-nadas especificamente com o projecto em avaliação. As exposições deverão ser dirigidas ao Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, na Rua Bernardim Ribeiro, nº 80, 3000-069 COIMBRA, até à data do termo da Consulta Pública.

O licenciamento (ou a autorização) do projecto só poderá ser concedido após Declaração de impacte Ambiental Favorável, ou Condicionalmente Favorável ou decorrido o prazo para a sua emissão.

A Declaração de Impacte Ambiental deverá ser emitida, pelo Secretário de Estado do Ambiente até 28/02/2011.

Coimbra, 4 de Novembro de 2010.Dra. Ana Maria Martins Sousa

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8769/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritura

de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia quinze de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas oitenta e sete do livro de Notas para escritu-ras Diversas Duzentos e Dezoito - A;

AMÍLCAR BEATO FERREIRA e cônjuge ADÍLIA MA-RIA DE JESUS GARRIDO FERREIRA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Mira de Aire, concelho de Porto de Mós e ela da freguesia de Sosa, concelho de Vagos, resi-dentes na Av. Professor Maria Júlia Costa, 8, Bouco, Sosa, ele por si e na qualidade de procurador de:

ILDA MARIA BEATO FERREIRA, solteira, maior, na-tural da referida freguesia de Mira de Aire, residente nos Estados Unidos da América, declararam;

Que, ele e a sua representada são donos e legíti-mos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-guintes prédios:

UM - Rústico, sito em Relveiro, freguesia de S. João, concelho de Porto de Mós, composto de cul-tura arvense, com a área de setecentos e vinte me-tros quadrados, a confrontar do norte com Armindo da Silva Branco, sul e nascente com caminho, e po-ente com Herdeiros de Florinda Marques dos Santos Calado, inscrito na matriz sob o artigo 35 secção 011 com o valor patrimonial de IMT € 62,50;

DOIS - Rústico, sito em Salgueirinhos, fregue-sia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e mato. com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do nor-te com José Carreira Fino, sul com Cerâmica Popu-lar J. Fino e Filhos, Lda. nascente com José Vieira de Sousa e Elias da Trindade Mateus e poente com Jo-aquim Esteves Caetano, inscrito na matriz sob o ar-tigo 187 secção 007 com o valor patrimonial de IMT € 798,64;

Os imóveis não estão descritos na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós.

Que ele marido e a sua representada adquiriram os referidos prédios, por doação verbal de Francis-co Matias Ferreira e mulher Alzira Beato, residentes que foram em Mira de Aire, Porto de Mós. no ano de mil novecentos e setenta, ele ainda no estado de solteiro;

Não obstante não terem título formal de aquisi-ção dos referidos prédios, foram eles que sempre os possuíram em compropriedade, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos. em nome pró-prio, defenderam a sua posse, pagaram os respec-tivos impostos, gozaram de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-nos e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus do-nos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ig-norarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aqui-sição dos referidos prédios, por não poderem com-provar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, quin-ze de Novembro de dois mil e dez;

A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8773/677

CONVOCATÓRIANos termos dos estatutos, designadamente arti-

go vigésimo terceiro e vigésimo quinto, convoco uma Assembleia Geral ordinária, para o próximo dia 09 de Dezembro pelas 20 Horas (vinte horas) no auditório da sede da Cooperativa, com a seguinte ordem de trabalhos:1°- Informações2º- Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Actividades para o Ano 2011.3°- Autorizar a Direcção a proceder às alterações aos Estatutos e Regulamento Interno de acordo com a Portaria nº 1266/2008.4º- Outros assuntos que se reconheçam de interesse.Nota: Se à hora marcada não se verificar quorum, a Assembleia funcionará uma hora depois, com qual-quer número de sócios.

Porto de Mós, 19 de Novembro de 2010Eng. T. Agr. Jorge Manuel da Piedade Volante

Se precisa

de ...emprego...

veja os classificados na página 21

Page 13: O Portomosense 677

-19- DiversosO PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8768/677

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL

DOS IMPOSTOSSERVIÇO DE FINANÇAS

DO CONCELHO DE PORTO DE MÓSANÚNCIO

2ª PUBLICAÇÃOCHEFE DE FINANÇAS

DO CONCELHO DE PORTO DE MÓSFaz saber que por este Serviço de Finanças, nos ter-

mos do Artº 192º e para os efeitos do artº 203º do Có-digo de Procedimento e de Processo Tributário, correm éditos de 30 (trinta) dias, citando: Maria da Conceição Cardoso, que teve resi-

dência em Corredoura, e hoje ausente em parte in-certa, executada no Processo de execução fiscal nº 1457200301001060 e Aps, para, no prazo de 30 dias subsequentes aos dos éditos, contados da afixação do mesmo, querendo, pagar na Tesouraria da Fazenda Pú-blica deste concelho, mediante guias a solicitar previa-mente nesta Repartição de Finanças, a quantia de € 258,54 (duzentos e cinquenta e oito euros e quatro cên-timos), proveniente de dívida de C.A. e de IMI, e bem assim, dos juros de mora e custas que se mostrem devi-dos à data do pagamento.Para garantia da dívida encontra-se penhorado

o seguinte bem:Prédio não licenciado, em condições muito deficientes

de habitabilidade, destinado à habitação, composto de R/c e 1º andar, com 3 divisões, com a área bruta priva-tiva de 48 m2, área bruta dependente de 48 m2 e area total do terreno de 66 m2, com o valor patrimonial de 11.200,00 €, avaliado nos termos de CIMI, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 1886, da fregue-sia de São Pedro, concelho de Porto de Mós, penhora-do em 2010-04-15.Descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº

2976, da freguesia de São PedroÉ fiel depositário, o Sr. Presidente da Junta da fregue-

sia de São Pedro, o Sr. José Carlos Fiel Amado Miguel, com residência em Rua da Amara, Tourões, Porto de Mós, que deverá mostrar os bens.Mais se cita a executada de que no mesmo pra-

zo, poderá, querendo, deduzir oposição ou requerer o pagamento em prestações ou a dação em pagamento, nos termos dos artºs. 203º e 196º do Código de Proce-dimento e Processo Tributário. Não o fazendo, proce-der-se-á à venda do mencionado bem por proposta

em carta fechada, nos termos dos artigos 248º do Có-digo de Processo Tributário e 893º do Código de Pro-cesso Civil. Para a abertura das quais foi já designado o dia

18 de Março de 2011, pelas 10 horas, neste Servi-ço de Finanças.Valor atribuído – € 11.200,00 (onze mil e duzentos eu-

ros), sendo o valor base para a venda de 70% do cita-do valor – € 7.840,00, de acordo com o disposto no nº2 do artº 250º do Código de Procedimento e de Proces-so Tributário.São assim convidadas todas as pessoas interessadas

a apresentarem as suas propostas em carta fechada, nesta Repartição de Finanças, até às 10 horas do dia 18 de Março de 2011, não podendo nenhuma oferta ser in-ferior ao valor base para a venda.(No caso de as propostas serem enviadas pelo correio,

as mesmas deverão dar entrada nestes serviços até às 16 horas do dia anterior e dentro de outro envelope, acompanhado de fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte).Esclarece-se de igual modo que no canto superior es-

querdo do envelope deverá indicar-se o número do pro-cesso a que se destina.Informa-se que no acto da venda, deverá ser deposita-

da a quantia mínima de um terço (1/3) do preço, sendo restante depositado no prazo de 15 dias. Declara-se, por último, que se o preço mais elevado

for oferecido por dois ou mais proponentes, abrir-se-á, logo, licitação entre eles, salvo se declararem que pre-tendem adquirir os bens em co-propriedade. Se estiver presente apenas um, este pode cobrir a proposta dos outros, e se nenhum deles estiver presente, ou estando não pretender licitar, proceder-se-á a sorteio.Ficam, por este meio, citados quaisquer credores in-

certos e desconhecidos que gozem de garantia real so-bre os bens penhorados, bem como os sucessores dos credores preferentes para, reclamarem os seus cré-ditos, no prazo de quinze dias imediatos aos 20 da dila-ção contados da ultima publicação, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.E para constar se passou o presente e outros, de igual

teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do cos-tume.Porto de Mós, 5 de Novembro de 2010E eu, Rui Pedro Matos Modesto, Técnico da Admin.Trib.

servindo de escrivão o subscrevi.O CHEFE DE FINANÇAS

Carlos M. Rebelo Machado – IT2

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8764/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritura

de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dez de Novembro de dois mil e dez, exarada a fo-lhas quarenta e cinco do livro de Notas para Escritu-ras Diversas Duzentos e Dezoito - A;

RUI LEONEL DA NATIVIDADE BEATO, solteiro, maior, natural da freguesia de Pedreiras, concelho de Porto de Mós, lá residente na Estrada Casal da Luísa, 75,Nif: 155 183 095, declarou:

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Cabeças, freguesia de Pedreiras, concelho de Porto de Mós, composto de mata mista, olival, cultura arvense sob coberto, olival, pinhal, mato e macieiras, com a área de três mil e oi-tenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel da Natividade Beato, do sul com An-tónio Caetano da Natividade, do nascente com Es-trada Nacional um e do poente com Joaquim Pereira Lourenço, inscrito na matriz sob o artigo 309 secção 005, com o valor patrimonial de IMT € 233,78.

O imóvel não está descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Porto de Mós.

Que o imóvel relacionado veio à sua posse por do-ação verbal de António Beato Júnior e mulher Maria Noémia Natividade, residentes em Adro das Pedrei-ras, Pedreiras, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta.

Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, des-de aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, conservou-o, sempre com o âni-mo de quem exerce direito próprio, sendo reconhe-cido como seu dono por toda a gente, fazendo-o os-tensivamente, e sem oposição de quem quer que se-ja, posse essa de boa - fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pú-blica, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aqui-sição pelos meios extrajudiciais normais.Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dez de Novembro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8766/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritu-

ra de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia cinco de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e quarenta e quatro do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezassete - A;

ANTÓNIO Pragosa VIEIRA DE MATOS ou ANTÓNIO Pragosa VIEIRA MATOS e cônjuge DEOLINDA SAN-TOS MATOS ou DEOLINDA SANTO DE MATOS, casa-dos sob o regime da comunhão geral de bens, natu-rais da freguesia de S. Pedro, concelho de Porto de Mós, residentes em Fonte do Oleiro, Porto de Mós, declararam;

Que são donos e legítimos possuidores, com exclu-são de outrem, dos seguintes bens:

UM: Prédio rústico, sito em Pocinhos, freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, com-posto de pinhal e mato, com a área de quatro mil se-tecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com Herdeiros de João Pires, do sul com Herdeiros de Maria da Silva Casaca Vieira, do nas-cente com Manuel Ferreira e outros e do poente com Herdeiros de Silvino Ribeiro, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 22 secção 007, com o valor patri-monial IMT de € 223,55.

DOIS: Metade indivisa do prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Por-to de Mós, composto de cultura arvense e olivei-ras, com a área de mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com António Go-mes Caetano Ferraz, do sul com Armando Vieira Ma-tos, do nascente com Manuel Correia e outros e do poente com Maria da Piedade Rosa Pragosa, descri-to na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós na ficha duas mil novecentas e setenta e uma, únicos direitos de que são titulares, sem qualquer re-lação com os lá registados pela inscrição correspon-dente à apresentação três de vinte e três de Outubro de dois mil e oito, inscrito matriz sob o artigo 21 sec-ção 003, com o valor patrimonial IMT corresponden-te de € 136,85.

TRÊS: Prédio rústico, sito em Fonte do Oleiro - Cova, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, figueiras e olivei-ras, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Armando Viei-ra Matos, do sul com Fernando de Jesus Santos, do nascente com Otília Maria Pragosa de Matos e do po-ente com Manuel da Silva Saraiva, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 116 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 467,56.

QUATRO: Prédio rústico, sito em Cambaias, fregue-sia de São João, concelho de Porto de Mós, compos-to de terra de semeadura com oliveiras e mato, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar de norte com António Gomes Caetano Ferraz, do sul com Armando Vieira Matos, do nascente com Manuel Alberto Vieira Rosário e do poente com Maria da Pie-dade Rosa Pragosa Moreira, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 8 secção 003, com o valor patri-monial IMT de € 0,53.

CINCO: Prédio rústico, sito em Pontinha, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de vinha, com a área de mil cento e vinte metros qua-drados, a confrontar de norte e poente com Eduardo Manuel de Matos Costa, do sul com António da Sil-

va Matos e do nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 162 secção 004, com o valor patrimonial IMT de €340,44.

SEIS: Prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de mata mista, com a área de cento e oitenta me-tros quadrados, a confrontar de norte com António Gomes Caetano Ferraz, do sul com estrada, do nas-cente com José Orlando da Silva Monteiro e do poen-te com Maria da Piedade Rosa Pragosa Moreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Por-to de Mós, inscrito matriz sob o artigo 24 secção 003, com o valor patrimonial IMT de € 1,06.

SETE: Prédio rústico, sito em Cambaias, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de cento e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Armando Vieira de Matos, do sul com António Gomes Caetano Ferraz, do nascente com Herdeiros de Ma-nuel Vieira do Rosário e do poente com Maria da Pie-dade Rosa Pragosa Moreira, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 19 secção 003, com o valor patri-monial IMT de € 30,02.

Que o bem relacionado sob a verba UMA veio à sua posse da seguinte forma:

- Metade indivisa por doação verbal de José de Ma-tos e esposa Augusta do Rosário, residentes em Fon-te do Oleiro, Porto de Mós, doação essa que teve lu-gar no ano de mil novecentos e oitenta e nove.

- Metade indivisa por compra verbal a José Augus-to Vieira Tábuas e esposa Maria da Conceição Santos Matos, residentes em Fonte do Oleiro, Porto de Mós, compra essa que teve lugar no ano de mil novecen-tos e oitenta e nove.

Que os bens relacionados sob as verbas TRÊS e QUATRO vieram à sua posse por compra verbal a Maria da Encarnação Matos e marido António Viei-ra Marques, residentes em Parceiros, Leiria, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oi-tenta e três.

Que os bens relacionados sob as verbas DUAS, CINCO, SEIS e SETE vieram à sua posse por doa-ção verbal de Armando Vieira de Matos e esposa Ma-ria da Piedade Vicência Pragosa, residentes em Fon-te do Oleiro, Porto de Mós, doação essa que teve lu-gar no ano de mil novecentos e oitenta e cinco.

Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos bens, foram eles que sempre os possu-íram, o relacionado sob a verba DUAS em compro-priedade, desde aquelas datas até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanha-ram-nos, colheram os seus frutos sempre com o âni-mo de quem exerce direito próprio, sendo reconhe-cidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa -fé, por ignorarem lesar di-reito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de mo-do a ser conhecida pelos interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam como causa de aquisi-ção dos referidos bens, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, cinco de Novembro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes,Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8765/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritura

de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia nove de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas trinta do livro de Notas para Escrituras Diver-sas Duzentos e Dezoito - A;

FERNANDO ANTÓNIO ROSA e cônjuge MARIA FERNANDA PEDRO ROSA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de S. João, ela da freguesia de Alcaria, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes na Rua Pro-fessor Santos Batista, Mira de Aire, Porto de Mós, declararam;

Que são donos e legítimos possuidores, com ex-clusão de outrem, do prédio rústico, sito em Tojei-ra, freguesia de Alcaria, concelho de Porto de Mós, composto de mato e eucaliptal, com a área de mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confron-tar do norte com Município de Porto de Mós, sul e nascente com terreno público e poente com Muni-cípio de Porto de Mós e caminho público, não está descrito na Conservatória de Registo Predial de Por-to de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 112 secção 005 com o valor patrimonial de IMT € 54,57.

Que adquiriram o referido prédio, por doação ver-bal de Manuel Vicente Pedro e mulher Maria Luísa, residentes que foram em Zambujal, Alcaria, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e oitenta, já no seu estado de casados;

Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o pos-suíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, culti-varam-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reco-nhecidos como seus donos por toda a gente, pos-se essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisi-ção do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, nove de Novembro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 – 8762/677João José Duarte FerreiraAgente de ExecuçãoCédula 2052

Tribunal Judicial de Porto de MósProcesso n.º 2386/03.6TBPMS – 1º JuízoExecução Comum - Pagamento de Quantia CertaExequente: Pneus 32 – Comércio de Pneus, Peças e Acessórios Auto, Lda.Executados: Rogério Brito Ferreira dos Santos – So-ciedade Unipessoal, Lda.

1º ANÚNCIOFaz-se Saber que, nos autos acima identificados,

se encontra designado o próximo dia 11 de Janei-ro de 2011, pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Porto de Mós, sito na Av. da Liber-dade, localidade e concelho de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até es-se momento, na secretaria do Tribunal, pelos inte-ressados na compra do seguinte BEM IMÓVEL:

Verba Única – Prédio Urbano, composto de parcela de terreno para construção, com a área de 400 m2, sito na Rua do Barreiro, Chão Pardo, freguesia do Juncal e concelho de Porto de Mós, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo urbano n.º 3073 e des-crito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob a descrição n.º 3948 da freguesia do Juncal. O bem pertence à sociedade executada.

VALOR BASE: 12.000,00€ (doze mil euros). Será aceite a proposta de melhor preço igual ou acima do valor de 8.400,00 € (oito mil e quatrocentos euros), correspondente a 70 % do valor base. É fiel deposi-tário do imóvel o Agente de Execução, que mostrará o imóvel a pedido dos interessados.

Das propostas apresentadas deverão os propo-nentes, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal corresponden-te. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da da-ta e hora agendadas. Não serão aceites as propos-tas que tiverem valor inferior ao indicado e aquelas que não se fizerem acompanhar de cheque visado à ordem do Agente de Execução, no valor de 20% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução. Não se encontra pendente opo-sição à execução, nem à penhora. Foram reclama-dos créditos.

O Agente de ExecuçãoJoão José Duarte Ferreira

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8771/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOU-

RA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritura

de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezassete de Novembro de dois mil e dez, exa-rada a folhas cento e vinte e duas do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezoito -A;

Padre MANUEL SANTOS JOSÉ, solteiro, maior, na-tural da freguesia de Arrimal, concelho de Porto de Mós, residente na Casa Nossa Senhora do Carmo, Santuário de Fátima, Fátima, Ourem, declarou;

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:

UM - Rústico, sito em Terra da Lagoa, freguesia de Arrimal, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, com a área de seiscentos e qua-renta metros quadrados, a confrontar do norte com José Pires Castanheiro, sul com Herdeiros de Dia-mantino dos Anjos Amado, nascente com Herdei-ros de António Castanheiro Nogueira e poente com caminho, não descrito na Conservatória de Regis-to Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 21 secção 012 com o valor patrimonial de IMT € 141,26;

DOIS - Metade indivisa do rústico, sito em An-drés, freguesia de Arrimal, concelho de Porto de Mós, composto de olival e cultura arvense sem co-berto, com a área de sete mil trezentos e vinte me-tros quadrados, a confrontar do norte com Viveiros Joviplant, Lda e Luís Henrique Pereira de Sousa, sul com Manuel Sousa Pires, nascente com estrada e poente com Carmino Afonso Pereira, Manuel Mar-ques Bento, José Pires de Sousa, Manuel Santos Jo-sé, Manuel Pires Nogueira e Herdeiros de Diamanti-no dos Anjos Amado, descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós na ficha mil qui-nhentas e sessenta e cinco, direitos sem qualquer relação com os lá registados pela inscrição corres-pondente à apresentação catorze de vinte e três de Outubro de dois mil e sete, inscrito na matriz sob o artigo 191 secção 012 com o valor patrimonial cor-respondente à fracção de IMT € 428,55.

Que são donos da restante metade indivisa Alice Santa José e marido Manuel Cordeiro dos Santos, direitos registados a favor dela pela inscrição cor-respondente à apresentação catorze de vinte e três de Outubro de dois mil e sete,

Que adquiriu a sua metade indivisa por doação verbal de Manuel José Júnior e mulher Emília San-ta André, residentes que foram em Arrabal, Arrimal, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e sessen-ta e nove;

Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos direitos foi ele que sempre os pos-suiu, o referido em dois em compropriedade, des-de aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pa-gou os respectivos impostos, gozou de todas as uti-lidades por eles proporcionadas, cultivou-os e co-lheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido co-mo seu dono por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por to-dos os interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usuca-pião, que o justificante invoca, como causa de aqui-sição dos referidos bens, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezassete de Novembro de dois mil e dez.

O Notário, Manuel Fontoura Carneiro

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8772/677Tribunal Judicial de Porto de Mós

1° JuízoANUNCIO

Processo: 1049/10.0TBPMS Interdição / InabilitaçãoN/Referência: 1895424 Data:12-11-2010Requerente: João Alberto Carreira Veríssimo Requerido; Ana Filipa Moleano Verissimo

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a acção de Interdição/Inabilitação em que é requeri-do Ana Filipa Moleano Verissimo, filha de João Al-berto Carreira Veríssimo e de lida Maria Santos Mo-leano Veríssimo, natural de S. João Baptista, Porto de Mós, com residência em domicílio: Rua Principal N° 917, Ribeira de Cima, 2480-169 RIBEIRA DE CI-MA, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psico-motora. Passei o presente e ou-tro de igual teor para serem afixados.

O Juiz de Direito,Dr(a) Alexandra Dâmaso

O Oficial de Justiça,Regina Celeste P. C. Gomes

Page 14: O Portomosense 677

-20-Diversos

PUB

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8770/677JÚLIA VIEIRA DA SILVAAgente de ExecuçãoCédula 2614

Tribunal Judicial da Comarca de Porto de MósProcesso n.º 2701/05.8TBPMS

1.º Juízo - 1ª PublicaçãoExecução Comum – Pagamento de Quantia CertaExequente: Banco Espírito Santo, S.A.Executado(s): Carlos Alberto de São José Boal e Lúcia Maria Bento Ferreira Boal

VENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVELMEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADAJúlia Vieira da Silva, Agente de Execução, com escri-

tório na Rua Afonso de Albuquerque, Lote 12 – 1.º Esq.º Frt. – 2460 – 020 Alcobaça, designada nos autos aci-ma referenciados:

Faz saber que nos autos acima identificados foi de-signado o dia 12 de Janeiro de 2011, pelas 09:30 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal Judicial de Porto de Mós, pe-los interessados na compra do seguinte bem, para ser vendido ao maior lanço oferecido acima de 70% do va-lor base da avaliação: 142.857,00 €

Verba ÚnicaPrédio Misto: sito na Rua do Gregório, no lugar da

Marinha da Mendiga, na freguesia de Mendiga, conce-lho de Porto de Mós. Casa de habitação de R/c com 4 divisões, cozinha, 2 casas de banho, corredor, despen-sa e anexo para garagem. Com área coberta de 243 m2 e Anexo: 44 m2 e cultura arvense e olival com área de 1.593 m2. Inscrito na Matriz sob o artigo 900º Ur-bano e o artigo n.º 002.0118.0000 Rústico, descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n.º 589/Mendiga.

Valor Base: 142.857,00 €; Valor a anunciar: 99.999,90 €

Em relação às propostas, não serão aceites as que forem de valor inferior a 70% do valor base, ou seja, inferiores a 99.999,90 €

Das propostas a apresentar deverão os proponentes:- Fazer constar a sua identificação completa.- Encerrar as propostas num sobrescrito branco, de-

vidamente colado e sem quaisquer dizeres ou marcas exteriores, que deverá ser encerrado num outro so-brescrito, igualmente bem colado, dirigido ao processo e Tribunal identificados nos editais;

- Juntar à sua proposta como caução, um cheque vi-sado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou ga-rantia bancária no mesmo valor.

São fiéis depositários do Imóvel, os executados Car-los Alberto de São José Boal e Lúcia Maria Bento Fer-reira Boal, residentes na Rua do Gregório – Marinha da Mendiga – Porto de Mós.

Não foram reclamados créditos nos presentes autos.Não se encontra pendente oposição à execução

O Agente de ExecuçãoJúlia Vieira da Silva

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8774/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA

CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritura

de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezanove de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas treze do livro de Notas para Escrituras Diver-sas Duzentos e Dezanove-A;

a) ANTERO PEREIRA DE OLIVEIRA e cônjuge MA-RIA GORETI MONTEIRO DE MATOS OLIVEIRA, casa-dos sob o regime da comunhão geral de bens, natu-rais ele da freguesia da Batalha, ela da freguesia de Reguengo do Fetal, ambas do concelho da Batalha, residentes na Rua Casal D’el Rei, 17, Alcanadas, Ba-talha;

b) ADÍLIA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA SOARES e cônjuge JOAQUIM CEREJO DE MATOS SOARES, casa-dos sob o regime da comunhão geral de bens, natu-rais da dita freguesia da Batalha, lá residentes na Rua das Piedosas, 1;

Declararam:Que, na proporção de metade indivisa, são donos

e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico sito em Vale Madeiros, freguesia de Cal-varia de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal, com a área de quatro mil e quarenta me-tros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Sil-va Pereira Capitão, do sul com Joaquim Silva Capitão e do nascente ribeiro e poente com caminho, não des-crito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 104 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 530,96,

Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de José Franco de Oliveira e esposa Maria da Purifi-cação da Silva Pereira, residentes na Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e cin-quenta e nove;

Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre os pos-suíram, em compropriedade, nas indicadas propor-ções, desde aquela data até hoje, logo há mais de vin-te anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no e co-lheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífi-ca, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisi-ção do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, de-zanove de Novembro de dois mil e dez,

O Notário,Manuel Fontoura Carneiro

O PORTOMOSENSE 25/11/2010 - 8767/677CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritura de

justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia cinco de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cinco do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzen-tos e Dezoito - A;

ANA PAULA CORREIA TROVÃO CASACA e cônjuge JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA CASACA, casados sob o re-gime da comunhão geral de bens, naturais ela da fre-guesia de São João, ele da freguesia de São Pedro, am-bas do concelho de Porto de Mós, residentes em Fonte dos Marcos, Porto de Mós, Nifs: 185 556 043 e 152 844 520, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:

UM: Prédio rústico sito em Pinhais da Vareda, fre-guesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de mil cen-to e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Florinda Sousa Vala e outros, do sul com Antó-nio da Silva Matos, do nascente com Maria Vala da Sil-va e do poente com Manuel Vala da Silva Casaca, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 192 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 123,60.

DOIS: Prédio rústico sito em Pragueira, freguesia de São João, concelho de Porto de Mós, composto de oli-veiras e vinha, com a área de três mil quinhentos e vin-te metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-

nuel Vala da Silva Casaca, do sul com Herdeiros de Ma-nuel da Silva Vieira, do nascente com caminho e do poente com Carlos Manuel Pinheiro Paulo, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 680 secção 004, com o valor patrimonial IMT de € 771,63.

Que os prédios vieram à sua posse por doação verbal de José da Silva Casaca e esposa Emília Pires Vala, re-sidentes que foram em Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e sessenta e sete.

Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre os possu-íram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vin-te anos, em nome próprio, gozaram todas as utilidades por eles proporcionadas, pagaram os respectivos im-postos, cultivaram-nos, colheram os seus frutos sem-pre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sen-do reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, con-tínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, cinco de Novembro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes,Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

No dia 16 de Outu-bro celebraram as bodas de ouro Manuel Norber-to Trindade e Maria Ali-ce Neto, residentes em Casal Velho freguesia de Serro Ventoso.

O casal deslocou-se a França onde residem os seus filhos Rui Trindade e Zulmira de Matos, a nora Dina Santos Trindade, o genro Antonio de Matos e os netos Candy, Fabrice, Cédric, Nelly e Laure, pa-ra festejarem com eles e outros familiares esta da-ta tão especial.

É com alegria e emoção que os seus familiares lhes enviam os parabéns.

Bodas de Ouro Matrimoniais

ALQUEIDÃO DA SERRA

Almoço Solidáriode Natal

A Associação Coral Calçada Romana lan-çou a ideia e ela foi prontamente acolhida por várias associações da Freguesia. No pró-ximo dia 19 de Dezembro, após a eucaris�a dominical, com o envolvimento da Casa do Povo, da Conferência de S. Vicente de Paulo, da Acção Católica Rural, do Conselho Econó-mico Paroquial, da Junta de Freguesia e da Associação Coral Calçada Romana, será re-alizado um Almoço Solidário de Natal, com animação, des�nado essencialmente a reu-nir a população menos jovem numa grande festa natalícia.

Apesar de a inicia�va se dirigir prioritaria-mente à população da faixa etária acima dos 65 anos, a Organização abre portas a toda a

população que se queira associar, nomeada-mente, familiares, amigos…

A par�cipação é gratuita para as pessoas com 65 anos ou mais e tem um preço sim-bólico de 5 € para os de idade inferior. Ape-sar dos preços simbólicos, através de alguns apoios angariados junto das empresas e das várias lojas de comércio alimentar da fre-guesia, pretende-se apurar algum lucro que reverterá para as obras de recuperação da Capela de N.ª Sr.ª da Tojeirinha.

Todos os interessados em par�cipar no Al-moço Solidário de Natal devem inscrever-se na Junta de Freguesia, no Posto Médico ou na Farmácia de Alqueidão da Serra.

PEDREIRAS E ARRIMAL

Ranchos assinalam final de época

O Rancho Folclórico de Pedreiras realizou no passado dia 19 de Novembro, o seu ha-bitual jantar de final de época. Par�ciparam os elementos do rancho e respec�vas famí-lias, pessoas a �tulo individual ou em repre-sentação de en�dades que ao longo da épo-ca folclórica colaboraram com o rancho, bem como os representantes das “forças vi-vas” da terra. Igualmente, presentes, o pre-sidente da Junta de Freguesia local, Rogério Vieira, e o presidente da Câmara, João Sal-gueiro.

No final do jantar, Pedro Pragosa, o até há pouco presidente do rancho, agradeceu a todas as pessoas e ins�tuições que duran-te o ano colaboraram com o grupo. Henri-que Vazão, o novo presidente fez votos pa-ra que o rancho das Pedreiras con�nue no bom caminho como até aqui. Nesse sen�do, o responsável pediu e, agradeceu antecipa-damente, a ajuda de todos de forma a poder executar a sua missão com êxito.

Rogério Vieira elogiou o trabalho que o rancho das Pedreiras tem feito e agradeceu a forma digna como tem representado a fre-guesia dentro e fora do país. João Salgueiro, por sua vez, teceu também palavras elogio-

sas e recordou que os tempos são de crise. No entanto, apesar dos constrangimentos fi-nanceiros prometeu que a câmara vai con-�nuar a colaborar com o rancho em tudo o que lhe for possível.

Tal como é habitual, a comissão organiza-dora do canto das “Almas Santas” aprovei-tou este jantar para apresentar as contas re-la�vas a este ano.

No mesmo dia teve lugar em Arrimal um convívio em tudo semelhante, promovido pelo Rancho Folclórico “Luz dos Candeei-ros”. Mudaram os protagonistas mas objec-�vo foi o mesmo.

Entre os convidados es�veram o vere-ador do Desporto, Fernando Monteiro, o presidente da Federação do Folclore Portu-guês, Fernando Ferreira e o director do jor-nal “Folclore”, Manuel Barbosa.

Na altura, o presidente do rancho agrade-ceu a todas as pessoas e en�dades que ao longo do ano colaboraram com o grupo e que ajudaram a promover a causa do folclo-re, mensagem par�lhada com outros orado-res. A noite terminou em são convívio.

Isidro Bento

MOVIMENTO PLANTAR PORTUGAL

Cidadãos plantam árvores na Bezerra e S. Bento

Tal como no�ciámos na nossa úl�ma edi-ção, hoje 25 de Novembro, alunos da Escola Dr. Manuel Oliveira Perpétua, vão fazer uma sementeira de espécies autóctones e plan-tação simbólica de um carvalho cerquinho. No próximo sábado, 27, às 10 horas decorre a plantação no parque de merendas da Be-zerra, numa área ardida em 2006. A concen-tração é na junta de freguesia. Depois, às 14

horas tem lugar acção idên�ca em São Ben-to. A concentração será na junta e irá pro-ceder-se à plantação de uma área ardida em 2009, em Cabeço das Pombas.

As três acções inserem-se na Semana da Reflorestação Nacional a decorrer até ao dia 28 de Novembro, por inicia�va do Movimen-to Plantar Portugal.

Page 15: O Portomosense 677

-21- Informações Úteis

Contactos Úteis

Porto de MósCâmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600

TribunalTel: 244 499 130

Tesouraria Tel: 244 491 470

Repartição de FinançasTel: 244 479 250

Biblioteca MunicipalTel: 244 499 607

Cine-TeatroTel: 244 499 609

Centro de Saúde de Porto de MósCAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de MósTel: 244 491 115

Guarda Nacional Republicana de Porto de MósTel: 244 480 080

Praça de TaxisTel: 244 491 351

Farmácias

Alqueidão da Serra Farmácia RosaTel: 244 403 676

Calvaria de Cima Farmácia NogueiraTel: 244 481 610

JuncalFarmácia CentralTel: 244 470 015

Mendiga Farmácia MariângeloTel: 244 450 156

Mira de Aire Farmácia MirenseTel: 244 440 213/033/039

Farmácia CentralTel: 244 440 237

Porto de MósFarmácia LopesTel: 244 499 060

FreguesiasBombeiros Voluntários do JuncalTel.: 244 470 115/128

Bombeiros Voluntários de Mira de AireTel: 244 440 115

Guarda Nacional Republicana de Mira de AireTel: 244 440 485

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Dificuldade 1/5

Crianças

TouroAmor: O ciúme não fará bem à sua relação. Seja tolerante. Saúde: Procure fazer exames de ro� na.Dinheiro: Não se deixe abalar por marés menos posi� vas neste campo da sua vida.Número da Sorte: 62

GémeosAmor: A harmonia estará presente na sua vida em família. O seu ins� nto está apurado, o que lhe po-derá ser bastante benéfi co.Saúde: Período sem preocupações.Dinheiro: Não se deixe levar pelo impulso nem compre tudo aquilo que lhe agrada. Número da Sorte: 44

CaranguejoAmor: Terá que aprender a perdoar se quiser ser perdoado.Saúde: Sistema nervoso de-sequilibrado. Não se deixe afectar pelo que lhe dizem.Dinheiro: Período bastante favorável. Sen� rá necessida-de de expandir os seus conhecimentos fi losófi cos.Número da Sorte: 21

LeãoAmor: Não se es-queça da sua família. Passe mais tempo com os seus.Saúde: Previna-se. O frio pode trazer-lhe febres altas.Dinheiro: está a ultrapassar uma fase muito posi� va no que diz respeito ao diálogo com os outros, o que poderá ser bastante benéfi co.Número da Sorte: 65

VirgemAmor: Dará maior importância aos amigos, aos familiares, aos seus amores, o que será também retribuí-do por estes. Saúde: Poderá sofrer de dores de cabeça fortes.Dinheiro: Momento calmo e equilibrado. Número da Sorte: 30

BalançaAmor: Esteja mais presente em reuniões familiares. Evite confl ito e discórdia.Saúde: Possíveis dores mus-culares. Não faça esforços.Dinheiro: Nunca desista de concre� zar os seus projec-tos, mas seja prudente.Número da Sorte: 45

EscorpiãoAmor: Os amigos nem sempre podem estar junto de nós quando preci-samos, mas não desanime.Saúde: Possível distensão muscular.Dinheiro: Fase muito posi-� va no campo profi ssional.Momento oportuno para maiores inves� mentos.Número da Sorte: 18

SagitárioAmor: Fase de maior dedicação ao lar e à sua família, é importan-te desfrutar ao máximo des-te momento. Tenha cuidado com os falsos amigos.Saúde: Possíveis problemas de estômago.Dinheiro: O seu poder fi nanceiro estará estável.Número da Sorte: 25

CapricórnioAmor: Não deixe que os outros tomem decisões por si.Saúde: Tendência para gripe. Dinheiro: Período posi� vo ao nível fi nanceiro, aprovei-te-o para concre� zar aquele sonho que até aqui tem vin-do a adiar por falta de condi-ções para a sua realização. Número da Sorte: 10

AquárioAmor: Não deixe que os outros falem por si. Expresse a sua opinião de forma educada mas segura.Saúde: Possíveis problemas nos intes� nos.Dinheiro: Não se exceda nos gastos. Número da Sorte: 49

PeixesAmor: Um amigo vai precisar do seu apoio. Ajude-o o melhor que puder. Irá estar mais concentrado e dedicado a si próprio.Saúde: Tenha mais cuidados com a sua alimentação.Dinheiro: Sem problemas de maior.Número da Sorte: 14

CarneiroAmor: Estará comunica� vo e poderá alar-gar o seu grupo de amigos.Saúde: Preste atenção ao seu � sico. Dedique-se à prá-� ca de yoga ou meditação.Dinheiro: Poderão surgir alguns gastos inesperados. Esteja prevenido pondo algum dinheiro de parte.Número da Sorte: 70

A professora na escola:

- Joãozinho, qual é o teu maior sonho?

- O meu maior sonho era ganhar 5.000 euros por mês como o meu pai!

-Oh, o teu pai ganha cinco mil euros por mês?

- Não. Mas também é o sonho dele...

Anedota do André

Espaço CulináriaLulas Recheadas com Carne

Ingredientes: 1,2 Kg de lulas200 gr carne de porco75 gr de chouriço3 colher de sopa de azeite 1 cebola grande2 dentes de alho1 colher de sopa de farinha meio copo de vinho brancosal, pimenta e colorau.Para o molho:1dl de vinho branco1 dl de água 1 colher sopa de margarina3 colheres sopa de polpa tomate sal e pimenta

Dicas para a casa

GEADAS INVERNAISPara proteger as suas plantas das geadas de Inverno, envolva o vaso em plástico de bolhas, e cubra a base da planta com uma capa de cortiça de pinheiro.

Amanhe e lave muito bem as lulas, conservando os sacos intei-ros. Passe pela máquina de picar os tentáculos das lulas, a carne de porco e o chouriço sem pele. Num tachinho, leve a aquecer o azeite, junte-lhe a cebola e alhos picados e deixe refogar; quando começar a alourar junte o picado, deixe continuar a refogar em seco, até a carne começar a ganhar cor de cozida, junte-lhe então a colher de farinha, mexa bem, tempere de sal, pimenta e colorau e deixe cozer, mexen-do uma vez por outra até borbulhar ou começar a querer pegar. Retire do lume e deixe arrefecer. Com o picado encha os sacos das lulas até meio, segure-os e feche-os com um palito e coloque-os num tabulei-ro. Numa tijela, misture a colher de farinha com 1 decilitro de água, o resto do recheio, se sobrou e 1 decilitro de vinho branco, misture-lhe também a polpa de tomate e 2 colheres de azeite e regue as lulas com esta mistura. Espalhe por cima a margarina e leve ao forno até as lu-las estarem tenras. Se o molho reduzir muito, vá acrescentando vinho branco e água aos pouquinhos. Sirva com batatas cozidas.

Começa no zero e resolve as contas até chegares ao fim. Se no final a tua viagem pela Matemática resultar no número 100, então és um Ás da Matemática!

boa sorte!

0 __ x __ = 10 x = /__ 20 __ = - =__ __ __ + = + 50 =__ /2 98 =100

Nº Oferta: 673AJUDANTE DE MOTORISTA (M/F) Local: PORTO DE MÓSRequisitos: Com ou sem experiência.

Nº Oferta: 587.729.051SERVENTE – CONSTRUÇÃO CIVIL E

OBRAS PÚBLICAS (M/F)Local: PORTO DE MÓSRequisitos: Com ou sem experiência.

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EMPREGO

Nota:Para mais informações contacte directamente o GIP (Gabinete de Inserção Profissional) no Edifício dos Gorjões do Município de Porto de Mós (Largo de S. João) ou o Centro de Emprego de Leiria na Rua de S. Miguel – Leiria.

Page 16: O Portomosense 677

-22-Desporto

DIVISÃO DE

HONRA DE LEIRIA

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◘ FUTEBOL ◘ FUTSAL

8ª JORNADAPortomosense - Ansião 2-0Alvaiázere - Biblioteca 2-2Fig.Vinhos - Alq. Serra 1-1Gaeirense - Marrazes 0-2Pataiense - Beneditense 1-1Nazarenos - Guiense 3-0Pedroguense - GRAP Pousos 2-2SL.Marinha - Alcobaça 2-3

1ª DIVISÃO SUL

DE LEIRIA

DIVISÃO DE

HONRA DE LEIRIA

1ª DIVISÃO SUL

DE LEIRIA

2ª DIVISÃO

SUL DE LEIRIA

Divisão de Honra

Portomosense falha ataque à liderança

O Portomosense falhou o ataque ao primeiro lu-gar, indo até Alcobaça perder por 3-0. Um resulta-do pelo qual a equipa não estava à espera, admi�u Rui Bandeira ao programa da Rádio Dom Fuas FM, “Fora de Jogo”. “A vitória �nha-nos lançado para o primeiro lugar, assim recuamos um pouco”, afir-mou o técnico da ADP, que na úl�ma jornada re-gressou ao segundo lugar. Em Porto de Mós bateu o Ansião por 2-0, com golos de Cedric e Afonso. No próximo fim-de-semana o Portomosense tem uma deslocação importante. Joga na Benedita, com as duas equipas empatadas com 15 pontos.

O Alqueidão da Serra caiu para o sé�mo lugar depois do empate em Figueiró dos Vinhos. A equi-pa de Francisco Mota foi para o intervalo a vencer por 1-0, no entanto, no segundo tempo ficou a jo-gar com dez, devido à expulsão do guarda-redes, com a equipa da casa a chegar ao empate.

I Divisão

Juncalense em terceiro

Na úl�ma jornada o Juncalense voltou a conquis-tar os três pontos em mais um jogo caseiro, frente à Caranguejeira. A equipa de Paulo Varela foi para o in-tervalo a vencer por 2-0, na segunda parte ainda dila-tou a vantagem, mas a Carangueira acabou por mar-car dois golos, sentenciando o resultado final. Cris�a-no, Zézito e Pauleta marcaram para o Juncal.

Divisão de Honra

Mendiga insatisfeita com finalização

Melhorar a finalização e cometer menos erros são duas melhorias que Pedro Coe-lho quer para a equipa da Mendiga. O téc-nico não ficou satisfeito com o empate da última jornada na Pocariça. “É incrível co-mo se falha tanto golo”, lamentou Pedro Coelho ao programa “Fora de Jogo”, da Rádio Dom Fuas FM, onde também dei-

xou críticas à arbitragem, nomeadamen-te uma grande penalidade a favor da Men-diga que, no entender de Pedro Coelho, fi-cou por assinalar já na segunda parte.

O Ribeirense, ainda sem vencer, não jo-gou na última ronda, com o encontro a fi-car adiado para 8 de Dezembro.

◘ FUTEBOL ◘ FUTSAL

FEMIN. 1ª DIVISÃO

SUL DE LEIRIA

7ª JORNADAAlq. Serra - SL.Marinha 3-1 GRAP Pousos - Figueiró Vinhos 2-1Biblioteca - Pedroguense 3-2Marrazes - Alvaiázere 1-2Guiense - Gaeirense 4-0Beneditense - Nazarenos 0-0Ansião - Pataiense 0-1Alcobaça - Portomosense 3-0

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7ª JORNADANadadouro - Moitense 0-1Atouguiense - Vidreiros 5-2Juncalense - Caranguejeira 3-2 Outeirense - Maceirinha 3-0Óbidos - Unidos 1-0Praia Vieira - Vieirense 0-4Santo Amaro - P. Escoura 3-0

6ª JORNADAÓbidos - Juncalense 2-2Unidos - Santo Amaro 2-4Pilado Escoura - Nadadouro 0-1Moitense - Praia Vieira 0-1Vieirense - Atouguiense 1-1Vidreiros - Outeirense 1-2Maceirinha - Caranguejeira 1-2

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6ª JORNADAC.B. C. Rainha - Santa Eufémia 2-1Pocariça - Mendiga 2-2Arnal - Mata dos Milagres 1-5 Anços - Caranguejeira 4-1Casal Velho - S.Bento Arrabal 3-0Planalto - Ribeirense – adiado dia 8/12

5ª JORNADACaranguejeira - Casal Velho 0-2Planalto - Santa Eufémia 8-3Mata Milagres - C.B. C. Rainha 3-2S.Bento Arrabal - Pocariça 4-4 Ribeirense - Anços 0-5Mendiga - Arnal 4-2

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6ª JORNADAEstrada - Hóquei Turquel 4-4Olho Marinho - Alcobaça 10-2Biblioteca - Catarinense 1-3Mirense - Landal 2-1Bombarralense - Martingança 4-3Portomosense - Ferraria 5-2

5ª JORNADAFerraria - Bombarralense 1-8Alcobaça - Portomosense 3-5Catarinense - Mirense 4-3Hóquei Turquel - Biblioteca 3-0Martingança - Estrada 3-1Landal - Olho Marinho 1-3

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5ª JORNADAGaeirense - Raposos 7-2Beneditense - D.Fuas/F.Oleiro 5-5Concha Azul - Ribafria 0-4Foz Arelho - Telheirense 2-5Qta. do Sobrado - Alvorninha 2-0Vidais - Casal Pardo 3-4

4ª JORNADAD.Fuas/F.Oleiro - Concha Azul 7-3Telheirense - Ferrel 3-2Casal Pardo - Gaeirense 5-2Ribafria - Vidais 4-5Alvorninha - Beneditense 3-0Raposos - Foz Arelho 0-3

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2ª JORNADACasal Velho - Amarense 0-2Usseira - D.Fuas/F. Oleiro 3-3Pederneirense - Martingança 2-3Quinta do Sobrado - Ribafria 2-3Portomosense - Landal 3-2

1ª JORNADAD.Fuas/F.Oleiro - Quin-ta Sobrado 0-1Amarense - Pederneirense 5-0Martingança - Por-tomosense 6-4Ribafria - Casal Velho 2-7Landal - Useira 4-2

I Divisão

Mirense pontua, Portomosense lidera

Na sexta jornada o Mirense conquistou os primeiros três pontos da época, vencen-do em casa o Landal por 2-1. Um resultado que deixa a equipa ainda no 11.º lugar.

Jorge Silva está no comando técnico de uma equipa que desceu na última tempo-rada, acabando por se manter na I divisão, devido à subida do Caldas. Uma situação que fez com que alguns jogadores tenham saído no clube, devido à indefinição que se viveu no Mirense, refere o técnico. Para atacar a temporada, Jorge Silva conta com

cinco jogadores e atletas jovens vindos da formação do Mirense. A manutenção é agora o grande objectivo de um plantel em construção, afirma o treinador. “A equipa está a crescer, mas devagar. Se conseguir-mos a manutenção, jogando bom futsal acredito que a equipa vai dar resultados da-qui a algum tempo”, afirma Jorge Silva.

O Portomosense continua na liderança da I Divisão. Duas jornadas, mais duas vitó-rias para a equipa de José Salgueiro.

II Divisão

D. Fuas perde pontos

O recinto do Beneditense foi o primeiro local onde o CCR Dom Fuas perdeu pon-tos esta temporada. A equipa de Sérgio Vitorino cedeu um empate a cinco golos, mas ainda assim mantém o primeiro lu-gar, agora com os mesmos pontos de Ca-

sal Pardo. A equipa da Fonte de Oleiro co-meçou o jogo em desvantagem, tendo es-tado a perder por 3-1. Depois de conseguir virar o resultado e quando estava a vencer por 5-4, acabou por ceder o empate.

I Divisão – Feminino

ADP e Dom Fuas pontuam à segunda

Depois de uma estreia sem pontuar, as equipas de futsal feminino do concelho pontuaram na segunda jornada. O Porto-mosense venceu em casa o Landal, por 3-2 e subiu ao quarto lugar. O CCr Dom Fuas foi ao recinto do Usseira empatar a três golos e segue em oitavo lugar. No último fim-de-semana jogou-se a pré-eliminató-

ria da Taça do Distrito. O CCR Dom Fuas perdeu em casa com o S. Bento/Arrabal por 1-2, enquanto o Portomosense ga-nhou por 7-2 em Vila Cã.

Page 17: O Portomosense 677

DesportoHERMANO FERREIRA FOI O PRIMEIRO A CORTAR A META DO 23.º GRANDE PRÉMIO

Campeão nacional vence na MendigaCerca de 450 atletas cortaram

a meta do 23.º Grande Prémio de Atle�smo da Mendiga, organizado pela Associação Cultural Recrea�-va e Despor�va da Mendiga.

Hermano Ferreira, da equipa GDR Conforlimpa, foi o grande ven-cedor da prova, terminando os cer-ca de 16 quilómetros de prova em 49h04. Hermano Carreira, que se sagrou campeão europeu de estra-da em 2010, referiu ao nosso jornal que esteve na prova da Mendiga a fazer preparação para o campe-onato nacional de estrada, que se disputa em Janeiro. O atleta traça ainda como grande objec�vo, che-gar aos Jogos Olímpicos de 2012, ainda que se mostre cauteloso, re-ferindo que a “a evolução tem de ser gradual” para assegurar uma presença em Londres.

O primeiro atleta do concelho a cortar a meta foi Tiago Cordeiro, do Grupo Despor�vo das Pedrei-ras, que cortou a meta na 43.ª po-sição. Tiago Cordeiro refere que se tratou se uma “prova di�cil”, mos-trando-se sa�sfeito por ter cum-prido o objec�vo de ser o primeiro atleta do concelho. Em 44.º lugar terminou a primeira mulher, Ma-dalena Carriço, que venceu no es-calão sénior feminino.

Nos prémios por equipas, o pri-meiro lugar for para o GDR Rebo-leira, com o GD Pedreiras a ser a primeira equipa do concelho, fi-cando no 10.º lugar da geral.

A mobilização entre os morado-res da Mendiga voltou a ser gran-de para assegurar a logís�ca ne-cessária para receber os cerca de 450 par�cipantes, mais os cerca de 100 par�cipantes na caminha-da, além de outros acompanhan-tes. Para Jorge Paulo, presidente da associação, a organização “cor-

reu bem” naquela que é uma espé-cie de prova rainha entre as ac�vi-dades da colec�vidade.

A par da prova de atle�smo, de-correu a 7.ª Mostra de Doces e Li-cores da Mendiga e que, no enten-der de Jorge Paulo, tem uma gran-de importância “na divulgação dos doces e artesanato da nossa terra”. Tem ainda o mérito de recuperar receitas tradicionais que estavam no esquecimento, como por exem-plo os repetelos.

Patrícia C. Santos

Há 23 anos que os atletas correm entre Mendiga e Serro Ventoso VencedoresSénior

Hermano Carreira – GDR Conforlimpa

M40Joao Vaz – A Vale Silêncio

M 45Gilberto Fernandes – ACR Frade de Cima

M50Jorge Reis – GD Macedo Oculista

M 55Filipe Silva – GD Macedo Oculista

M 60José Sequeira – Individual

M 65Bernardino Pereira – SS CGD

Sénior femininoMadalena Carriço – CS Marítimo

F 40Cristina Sanches – Individual

Os cinco atletas do Judo Clu-be do Juncal que par�ciparam no num evento de judo organi-zado em parceria, pelo C.C.D. Pragal/Almada “judo clube” e pela Associação Distrital de Ju-do de Setúbal, subiram todos ao pódio do Complexo Munici-pal de Desportos Cidade de Al-mada, na prova que decorreu no dia 23 de Novembro.

Nos juvenis, Francisco Ascen-so( -55 kg) recebeu a medalha de ouro, mostrando mais uma grande exibição. Nos infan�s, Tomás Santos (- 50 kg) termi-nou no 3.º lugar, assim como Si-mão Pereira (-39 Kg), na catego-ria benjamins. Também na cate-goria benjamins Marcelo Santos (-30 kg) foi o vencedor, enquan-to Rodrigo Soares (-37 kg) ficou em segundo lugar.

JUDO DO JUNCAL

Atletas no pódio em Almada

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Page 18: O Portomosense 677

Tudo parece preparar-se para o regresso, em força, do PSD às lides políticas municipais. Na expectativa de aproveitar natural desgaste dos salgueiristas e de majorar a força de um fi m de crise, previsível lá para fi m deste mandato, começam a mostrar os dentes. A propósito, Miquelina, a minha burra, comentou:

- O rapagão, que não conhece a palavra nós, deu uma entrevista ao teu jornalzito, mas não disse tu-do… Até parece ter falado de solidariedade para con-tigo, quando eu bem sei ter acontecido exactamente o contrário.

- O contrário! O que é que sabes disso? – Atacou Va-nessa.

A resposta veio na ponta da língua…- Em 2005, no dia do fogo da Bezerra, tivemos uma

dúzia de candidatos… Hora a hora iam mudando. Tal-vez fumos, ou fumarolas! Quatro deles juraram uma fi delidade de “todos ou nenhum”, em sítio cavalar… Mas os cavalos parecem não ter sido bons conselhei-ros porque, na noite desse dia, noutro sítio, com cava-los também por perto, o atrás prometido terá fi cado

comprometido. Há muito boa gente que não fala pe-la boca…

Pouco se percebia do discurso mas, como sempre, valeria a pena esperar por melhor esclarecimento. E veio:

- Depois lá veio a embrulhada… Com a tua desistên-cia, apesar de teres sido o último convidado para o bando, fi cou, então, de novo, o rapagão, que ia fi can-do sem vereadores da cor, a comandar as tropas, com o resto do bando a acompanhar… Foram momentos trágicos. Absolutamente únicos! Irrepetíveis!

E continuou:- Horas depois, bem tardias, a comissão política dos

laranjinhas, após mamarem uma seca à espera do ra-pagão, não deram guarida à divinal proposta, e foi o que se viu… Ficaram três e depois dois… E o salgueiri-nho resolveu, e bem, aceitar avançar por outro cami-nho. E pumba… Não foi o contar com o ovo no cú da galinha. Foi, isso sim, uma cabazada à Benfi ca…

Apesar da linguagem, muito codifi cada, poucos fo-ram os que não apanharam o sumo. Sabendo disso,

Miquelina, numa calma de morte, concluiu:

- Passado o tempo de luto, aí estão eles de volta, com reuni-ões de alto nível, numa mudança de galos que não surpreende. Vere-mos se haverá, por cá, po-leiros para todos…

- ao abrigo do novo acordo ortográfi co –

425 | S.N.

HISTÓRIAS DA MINHA BURRA

O REGRESSO DOS HERÓIS

Última

Mário PragosaPresidente Assembleia Municipal

Em primeiro lu-gar, quero declarar que sou amigo pes-soal de Artur Me-neses. Nascemos vizinhos, quase porta a porta, so-mos praticamente da mesma idade, crescemos juntos, começamos a tra-balhar desde tenra idade e, embora o nosso percurso profi ssional se tor-nasse diferente, continuamos sem-pre amigos. Sempre admirei o seu amor à familia, a sua persistência, o seu empenho no trabalho, o respei-to pela palavra dada.

Sua Excelência o Senhor Presiden-te da República, fez Justiça ao atri-buir esta distinção a um Homem a quem o País, e a Nossa Terra em particular, muito devem. Contudo, o seu percurso irá continuar, tem ain-da muito para dar. O seu exemplo deve servir de estimulo a todos os que acreditam que com persistên-cia, grande humildade, muito traba-lho, seriedade e dinamismo é possi-vel realizar obra.

Parabéns meu querido amigo.

João SalgueiroPresidente Câmara Municipal

É uma conde-coração mais que merecida de um grande empresário do concelho e do país. A fi gura deste homem como em-presário e benemérito é digna desta referência. É merecida e só peca por atraso, ainda bem que o senhor Pre-sidente da República teve esse gesto de retribuição.

Autarcas comentam atribuição de

comenda

EMPRESÁRIO PORTOMOSENSE, LÍDER DO “GRUPO MENESES”

Artur Meneses condecorado com o grau de comendador

O empresário portomosense, Ar-tur Meneses, foi condecorado pe-lo Presidente da República, com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Indus-trial - Classe do Mérito Industrial.

No decorrer da cerimónia que teve lugar no Palácio de Belém, no dia 16 de Novembro, e na qual tam-bém foi dis� nguido o empresário Joaquim Ferreira de Abreu, de Vila das Aves (Santo Tirso), Cavaco Silva apontou os dois empresários como “exemplo de empreendorismo” su-blinhando que “desde sempre olha-ram além fronteiras, procurando conquistar mercados, conscientes que o mercado domés� co era re-la� vamente limitado para a sua ac-ção”.

O Presidente da República elo-giou Artur Meneses e o seu cole-ga de Vila das Aves por ao longo da sua vida empresarial terem contri-buido para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico e social do país. A sua visão de fu-turo e a aposta na inovação foram também destacadas, tendo Cava-co Silva recordado que os dois em-presários “não baixaram os braços e tentaram encontrar oportunida-des que existem sempre nos tem-pos di� ceis” con� nuando a “inves-� r e a criar emprego, dando, assim, o seu contributo para que o país ul-trapasse as difi culdades”.

Numa altura em que Portugal passa por grandes difi culdades, o Presidente da República disse ser muito importante sublinhar o es-

pírito empreendedor e o exemplo destes empresários.

Em declarações à Dom Fuas FM, Artur Meneses confessou-se “bas-tante feliz” com esta condecora-ção dedicando-a de forma espe-cial aos seus pais que o “ensinaram a trabalhar desde os oito anos de idade”; à esposa, “companheira de sempre na luta árdua do dia-a-dia”; aos seus dois fi lhos que o estão a acompanhar e que o irão “suceder no grupo empresarial Meneses”; e a todos os “colaboradores e forne-cedores, pois sem eles não estaria a passar por este momento” que o “honra muito”.

O empresário considera que ao ser dis� nguido com o grau de co-mendador fi ca “com uma dupla responsabilidade”. A primeira é con� nuar a apostar na exportação (e inovação) como “forma de criar riqueza, manter postos de traba-

lho e de enriquecer o país ou, pe-lo menos, ajudar a ultrapassar es-ta crise”.

A segunda tem a ver com a pre-ocupação com os colaboradores do grupo empresarial e com as ques-tões sociais em geral. “Não pode-mos pensar só em nós”, diz o em-presário. “Temos de pensar em nós, mas também nos nossos cola-boradores e nos outros que embo-ra não tendo ligação directa ao gru-po podemos ajudar promovendo acções sociais”, frisou dizendo que isso é algo que o mo� va bastante bem como a todos os que colabo-ram consigo.

A esta cerimónia ocorrida no Pa-lácio de Belém assis� ram os familia-res directos do homenageado bem como os presidentes da Assembleia e Câmara Municipal de Porto de Mós, respec� vamente, Mário Pra-gosa e João Salgueiro.

Perfil

Artur Meneses, 59 anos, natural da Ribeira de Baixo, teve o seu pri-meiro contacto com o mundo em-presarial quando, por volta dos 7 anos, começou a ajudar o pai no negócio da família. Assim, desde muito cedo aprendeu a dar valor ao trabalho e despertou para as ques-tões da rentabilidade e das estraté-gias empresariais que defi nia com o objec� vo de conquistar mais clien-tes.

Após a formação escolar no an� -go Colégio de Porto de Mós e na Es-cola Comercial de Leiria, Artur Me-neses lançou-se nos negócios, em 1974, na empresa Meneses e Fi-lhos.

De acordo com um comunicado do grupo Meneses, o empresário preside, actualmente, ao conselho de administração da holding Mene-ses SGPS e gere as empresas Bloco-telha – Construções Metálicas e Au-toportantes; Blocotelha Maroc; Blo-cotelha España, Cabopol – Indústria de Compostos; Intertelha – Cons-truções Metálicas e Autoportantes; Poligreen – Engenharia; Poligreen – Gestão de Inves� mentos, e as em-presas dedicadas às energias reno-váveis, Infusion Portugal, Infusion Polska e Infusion Romania.

As suas empresas empregam cer-ca de 350 colaboradores directos e mais de 500 indirectos, sendo um dos principais empregadores da zo-na centro do país.

Isidro Bento

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-7- Actualidade

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Menina atropelada ficou gravemente ferida

Uma menina de 9 anos foi atropelada ao final da tarde do dia 16 de Novembro, por um veículo pesado, quando saía do autocarro de transporte escolar.

O acidente ocorreu nos Pragais (Ribeira de Cima), pró-ximo da sua casa. A criança ficou gravemente ferida nu-ma perna, tendo sido transportada para o Hospital Santo André, em Leiria, segundo informou o comandante Elisio Pereira dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós.

No dia seguinte a criança foi transferida para o Hospi-tal Pediátrico de Coimbra, onde irá ser submetida a várias cirurgias plásticas.

Homem acusado de homicídio qualificado

O Ministério Público (MP) acusou o homem suspeito de ter matado outro, em Abril deste ano, na freguesia de Pe-dreiras, pelos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma proibida.

No despacho de acusação, citado pela Agência Lusa, o MP refere que a 04 de Abril, domingo de Páscoa, o arguido, de 31 anos, “desferiu sete golpes no corpo” da vítima, de 58 anos, além de desferir várias pancadas na cabeça. O ho-micídio, que ocorreu num anexo da casa da vítima, terá acontecido na sequência de uma discussão por causa do fur-to de moto-serras. O Ministério Público sustenta que o arguido abandonou a vítima, apesar da gravidade dos ferimen-tos. O corpo acabou por ser encontrado cinco dias depois do falecimento em avançado estado de decomposição. O morto foi encontrado na sequência de uma busca que a GNR fez à casa, devido a uma queixa por agressão apresenta-da pelo próprio arguido contra a vítima. Segundo o MP, o arguido agiu com o “propósito de tirar a vida à vítima”, cuja família pede agora uma indemnização de cerca de 100 mil euros por danos morais e patrimoniais. O arguido, Joaquim S., encontra-se preso preventivamente e o início do julgamento está marcado para Janeiro de 2011.

Pragais Pedreiras

O Ministério Público pediu, na segunda-feira (dia 22), no Tribu-nal Judicial de Porto de Mós, a condenação dos cinco arguidos, de um processo de assaltos a bancos entre 2005 e 2008, por dois crimes de roubo agravado, punível com pena de três a 15 anos de prisão, e detenção de arma proibida. Dois dos cinco arguidos vi-ram ainda o procurador pedir a condenação por um terceiro cri-me de roubo agravado.

Em causa estava um total de 15 assaltos à mão armada a agências bancárias na zona de Lisboa, e a agência em Porto de Mós, ocorridos entre 2005 e 2008. Durante as alegações finais, foi referido o papel determinante que a ocorrência em São Jor-ge o 13.º assalto) teve no desenrolar do processo. Foi neste as-salto, ocorrido a 18 de Junho de 2008, que foi possível fazer a li-gação entre um telemóvel usado durante o assalto e um dos ar-guidos, tendo despoletando a investigação que culminou com a detenção dos cinco arguidos, que aguardam sentença em prisão domiciliária.

No âmbito da investigação foram revistadas as casas dos ar-guidos, assim como uma garagem alugada pouco tempo depois do início dos assaltos a bancos, onde foram apreendidas armas, telemóveis, luvas ou máscaras.

Foi por entender que até ao assalto de São Jorge, não foi pro-duzida prova “objectiva” que permita ao tribunal condenar os cinco indivíduos, com idades compreendidas entre os 34 e os 40 anos, todos residentes na zona de Lisboa, que o procurador do Ministério Público pediu a condenação apenas pelos últimos três assaltos.

Durante as alegações finais, o magistrado Vítor Paiva conside-rou que “o julgamento acaba por ser uma ficção”, afirmando que “os arguidos têm o direito ao silêncio”, mas referindo que duran-te a fase de instrução “falaram e confessaram os crimes”, ainda que esses depoimentos não tenham sido considerados durante o julgamento. O procurador entende ainda que os arguidos pode-riam vir a beneficiar de penas mais leves se tivessem “confessa-do” e “mostrado arrependimento”.

Já a defesa invocou que durante o julgamento não foi possí-vel identificar os autores dos crimes, sustentando que a forma de actuação nem sempre foi igual em todos os assaltos e que du-rante algumas ocorrências alguns dos elementos estavam no es-trangeiro.

A leitura da sentença está marcada para dia 20 de Dezembro.

PCS

ASSALTANTES DO FINIBANCO CONHECEM

PENA A 20 DE DEZEMBRO

Ministério Público pede condenação

por roubo agravado

EMPRESÁRIO “PERDE” NOVE ANOS DE PENA

Acusação de António Bastos muda para homicídio simples

O ambiente vivido no Tribunal Judicial de Porto de Mós no dia marcado para a leitura da senten-ça do empresário António Bastos, a 16 de Novembro, contrastou com o ambiente calmo das anteriores ses-sões do julgamento. O proprietário da Madiver entrou no tribunal ro-deado por uma pequena mul�dão que aguardava à porta. Cerca de 50 pessoas acompanharam Antó-nio Bastos, visivelmente emociona-do e com ar choroso, assim como alguns elementos da família.

A tensão vivida momentos an-tes de se conhecer a sentença ra-pidamente desvaneceu devido a um incidente processual de altera-

ção não substancial dos factos. Pe-lo caminho fica a acusação de ho-micídio qualificado (pena máxima de 25 anos), que passa agora para homicídio simples (máximo de 16 anos de prisão).

A alteração não substancial dos factos deu-se, referiu o advoga-do de defesa Rodrigo San�ago aos jornalistas, à saída do tribunal, pe-la constatação, por parte do tribu-nal “que alguns dos factos não são os que estão na acusação, mas ou-tros”, o que obriga o juiz a no�ficar o arguido, que tem um prazo para se defender. No caso de António Bastos, a defesa pediu dez dias pa-ra preparar a defesa, com o tribu-

nal a marcar nova audiência para dia 30 de Novembro.

Pelo ferimento causado ao mi-litar da GNR durante o assalto em Outubro de 2009, António Bastos vê a acusação diminuir para ofen-sas corporais simples, em parte devido ao facto do militar não ter apresentado queixa.

Recorde-se que o proprietário da Madiver está acusado pela morte de José da Silva, 41 anos, que ocor-reu durante um assalto à empresa do arguido, numa altura em que a ví�ma seguia já algemada por um militar da GNR, que ficou ferido pe-lo disparo.

Populares rodearam António Bastos à entrada do tribunal

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-8-ActualidadePARTIDO APOSTA NUMA ACTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA

PSD quer esquecer divisões internas e ter novas ideias

Na passada segunda-feira, 22 de Novembro, cerca de 150 pesso-as marcaram presença num encon-tro de militantes e simpa�zantes do PSD, em Alvados, que pretendeu debater os “Desafios da Democra-cia” com vista à recolha de novas ideias para proceder a uma revisão do programa do par�do.

A inicia�va, in�tulada “GENEPSD”, tem passado por vários pontos do país e assim vai con�nuar até Mar-ço próximo, altura do congresso do par�do social-democrata.

O único momento, durante to-do o encontro, em que as palmas soaram espontaneamente foi pro-vocado pelo deputado José Pedro Aguiar-Branco quando disse que o PSD já mostrou “demasiadas divi-sões internas” e “poucas manifesta-ções de união”.

Numa altura em que o país, co-mandado por um governo socialis-ta, vive grandes dificuldades, esta reunião parece ter vindo dar força à ideia do PSD, que mostra “vontade de fazer a diferença” na polí�ca.

Em Alvados, marcaram presen-ça algumas das figuras mais mediá-�cas do PSD, como a deputada Te-resa Morais, eleita pelo círculo de

Leiria, ou o autarca Fernando Cos-ta, presidente da Comissão Polí�ca Distrital.

A ideia destes encontros é ouvir os militantes e simpa�zantes para encontrar novos rumos para o pro-grama do PSD, que foi revisto pela úl�ma vez em 1992.

Segundo Aguiar-Branco, face a “novos problemas e desafios”, o par�do quer ter respostas para a sociedade. No fundo, segundo re-feriu, trata-se de “revisitar os valo-res intemporais e fundamentais que

estão no código gené�co do PSD: li-berdade, personalismo e reformis-mo”. Daí a inicia�va chamar-se “GE-NEPSD”.

Pinto Leite, advogado, ex-dirigen-te do PSD, afirmou que o primeiro desafio a enfrentar é a criação de uma democracia universal e de qua-lidade, que leve a Jus�ça a todos os campos da sociedade. A Jus�ça foi, aliás, um tema muito deba�do nes-te encontro com o convidado Hen-rique Raposo, inves�gador no Ins-�tuto Português de Relações Inter-nacionais da Universidade Nova e colunista no jornal Expresso, a di-zer que “não faz sen�do os magis-trados terem um sindicato, ou mes-mo a polícia, já que isso se torna um contra-senso”. “A soberania não po-de manifestar-se contra ela pró-pria”, referiu.

A intervir no encontro, esteve, também, José Ferreira, an�go au-tarca de Porto de Mós, para dizer que, actualmente, “existe um ga-ran�smo excessivo no Estado por-tuguês que nos levou a um buraco, porque deixou de haver um interes-se pela polí�ca”.

Luísa Patrício

A deputada Teresa Morais interveio na conversa

De acordo com a Lei de Imprensa, venho exercer o meu direito de res-posta relativamente à entrevista com o Dr. José Ferreira, publicada na úl-tima edição de O Portomosense

O meu nome é João Pedro Féteira Salgueiro e como se no-ta pelo nome sou filho do actual presidente da câmara munici-pal de Porto de Mós, João Salgueiro. Esta minha declaração pú-blica, surge no seguimento da entrevista do Dr° José Ferreira ao jornal O Portomosense, do dia 11 de Novembro e após ter rece-bido a indicação que o meu pai não tencionava ter qualquer �-po de reacção pública, tomei a liberdade tomar esta a�tude pú-blica, valorizando sempre o respeito que o DR° José Ferreira me merece.

Não a tomei para defender o meu pai, pois ele sempre se de-fendeu de forma eficaz e integra não querendo de forma algu-ma ser o dono da verdade absoluta quero qualificar esta entre-vista do Dr. José Ferreira como um rol de inverdades e acusa-ções gratuitas ao bom nome do meu pai João Salgueiro.

Como acompanhei sempre de perto a vida pública do meu pai �ve a possibilidade de testemunhar a sua fidelidade no exercício das suas funções ao seu presidente Dr. José Ferreira, assis�r à intenção deste de não se recandidatar possibilitando assim a su-cessão e a candidatura do seu nº 2, o meu pai, como aconteceu com o próprio Eng° Gomes Afonso.

Posteriormente acompanhei a recandidatura do Dr. José Fer-reira anunciada de uma forma extemporânea após talvez a não confirmação de um tal lugar.

Presenciei também de forma sen�da a humilhação pela qual o Dr. José Ferreira fez passar o meu pai, quando se apercebeu que embora sem o apoio do PSD ele iria perseguir o sonho de se candidatar à presidência da câmara municipal de Porto de Mós.

Em horário de expediente camarário deu-lhe uma hora pa-ra abandonar o seu gabinete, impedindo-o mesmo de ter aces-so ao seu número de telemóvel, pelo que sei o Dr. José Ferreira con�nua com o mesmo número outra coisa não será de esperar pois nos dias que correm o nosso número é também um pouco a nossa iden�dade.

Aquando da candidatura do Sr. Júlio Vieira assis� a um comu-nicado oficial do PSD Porto de Mós, apelidando os filhos do can-didato João Salgueiro de e passo a citar “pessoas indignas, mal educados e sem formação” fim de citação, numa clara tenta�va de destabilizar o pai, para provocar uma reacção menos diplo-mata ao João Salgueiro candidato, que pudesse prejudicar irre-mediavelmente a sua candidatura.

Essa a�tude é semelhante às palavras proferidas nesta entre-vista do Dr. José Ferreira, quando não há argumentos válidos re-fugiam-se na maledicência.

Como é público os úl�mos anos de governação do Dr. José Ferreira pautaram-se por uma total inoperância e um vazio de ideias tanto no campo económico como social. Fico agora sur-preendido quando o Dr° José Ferreira vem cri�car as obras re-ais executadas durante o 1º mandato do meu pai, algumas ain-da com con�nuação neste segundo mandato, obras essas para as quais foi necessário muitas das vezes comprar terrenos, fa-zer projectos, lançar concursos e adjudicá-las tudo isto duran-te um só mandato

É notável, ainda mais notável é comparando com a quase ine-xistência de obras executadas durante os mandatos do Dr. Jo-sé Ferreira.

Fiquei também perplexo quando agora deposita as responsa-bilidades da sua derrota na escolha do seu nº2 Engº António Jo-sé, pessoa que me merece todo o respeito e até mesmo admira-ção profissional.

Com tudo isto não poderia deixar passar esta oportunidade para de forma humilde expressar e desejar o interesse de toda uma nova geração de Portomosenses, que embora compreenda que com as dificuldades económicas e sociais que o nosso país atravessa, em que a luta diária é a preservação do próprio em-prego ou noutros casos a sobrevivência das próprias empresas, não é fácil encontrar nem tempo nem mo�vação para pensar Porto de Mós. No entanto no conjunto de todas as incertezas existe uma lição que a história nos tem dado, a evolução das so-ciedades passará sempre pela intervenção das novas gerações e a consequente renovação dos quadros polí�cos tanto nacionais como regionais e não por um regresso a um qualquer passado.

Aqui termino desejando um futuro cada vez melhor para o nosso concelho e uma melhoria das nossas condições de vida.

Porto de Mós, 18 de Novembro de 2010João Pedro Féteira Salgueiro

DIreito de resposta

A AASAC – Associação de Arte-sãos das Serras de Aire e Candeei-ros, com sede na an�ga escola pri-mária no Livramento, estreou este ano o curso de salineiro, que es-tá a ser ministrado nas Marinhas de Sal, em Rio Maior. A realização deste curso com equivalência ao 9º ano de escolaridade, surge na sequência de uma parceria com a Coopera�va Terra Chã, Desenvol-vimento Local, Artesanato e Servi-ços, CRL.

Desde 14 de Junho de 2010, que 16 formandos frequentam esta formação que se estende até 30 de Junho de 2011.

O curso de salineiro junta-se as-sim, aos Cursos de Educação e For-mação de Adultos, já ministrados na AASAC, nas áreas de tecelagem e artesanato (olaria, pintura e de-coração em cerâmica) e recursos florestais e ambientais.

De todas estas ofertas que a as-sociação dispõe a mais procurada tem sido desde sempre a pintura.

Segundo Fernanda Marques, presidente da AASAC, “as candi-daturas mais aprovadas são na área da pintura, uma vez que são

as mais solicitadas, mas no fundo as pessoas querem é frequentar os cursos e obter competências”.

Neste momento estão a decor-rer na sede da associação os cur-sos de pintura e decoração de ce-râmica e olaria, todos com equiva-lência ao 9º ano.

Crise dificulta inserção profissional

“As dificuldades que encontra-mos na associação são a nível da inserção profissonal. Embora na área da pintura tenhamos empre-sas de dentro e fora do concelho que nos procuram. Mas também a crise financeira que atravessamos dificulta bastante a inserção pro-fissional”, diz a presidente.

“No entanto, queremos con�-nuar com as formações modula-res e con�nuar também a par�ci-par em feiras”, acrescenta.

A próxima será o “Mercado de Natal”, que se realiza na Praceta Arménio Marques, na vila de Por-to de Mós, em parceria com a Câ-mara Municipal e o Coral Vila For-te.

Utentes da Cercilei aprendem artesanato

Os objec�vos da associação, ain-da segundo Fernanda Marques, passam também por con�nuar com as ac�vidades de formação e manter o protocolo com a Cercilei, que já existe há cerca de 3 anos e tem permi�do que os utentes pos-sam frequentar a sede da AASAC uma vez por semana, aprendendo e desenvolvendo o artesanto.

“As parcerias são uma mais valia para ambas as en�dades que par-�cipam e devem ser realizadas”, salienta a responsável.

Iolanda Nunes

AASAC – Associação de Artesãos das Serras de Aire e Candeeiros

◘ JANELA ASSOCIATIVA

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-9- Freguesias

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BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO JUNCAL

25 anos a servir o Juncal e a regiãoVinte cinco anos após a

criação da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal, Car-los Rosário, o presidente da associação humanitária lo-cal, faz um balanço bastan-te posi�vo de duas décadas e meia de trabalho em prol da comunidade.

“Como em qualquer ou-tra ins�tuição �vemos altos e baixos. Não foi fácil chegar aqui e ter um corpo de bom-beiros que goza de pres�gio local e regional”, diz o res-ponsável. “Devemos muito aqueles que lutaram pela in-dependência e cons�tuição desta corporação e a todo os que deram con�nuidade ao projecto”, refere.

A associação chega às Bo-das de Prata com cerca de 60 bombeiros, boas instala-ções e um parque de viatu-ras suficiente e em qualida-de para acudir aos mais va-riados pedidos.

Apesar do número de efec�vos ir chegando para responder às solicitações do dia-a-dia, Carlos Rosário re-conhece que está a ser cada

vez mais di�cil recrutar vo-luntários. A associação é “a ins�tuição mais acarinhada pela população”, no entan-to, quando toca a encontrar novos elementos as coisas tornam-se mais di�ceis, algo que é comum, aliás, a todos os corpos de bombeiros.

“A especificidade do tra-balho dificulta a que apare-ça mais gente. É muito exi-gente em termos de horá-rios e disponibilidade, bem como a nível psicológico. Por outro lado, há uma cada vez maior exigência legal a nível de habilitações acadé-micas, horas de formação e de serviço prestado. Por es-te andar, para se ser bom-beiro tem de se �rar uma li-cenciatura. Se nalguns casos poderá ajudar possuir o 12º ano, não acredito que uma pessoa com a quarta classe não consiga apagar um fo-go”, diz.

O responsável conside-ra urgente a criação de in-cen�vos ao voluntariado e com os colegas de Porto de Mós e Mira de Aire chegou a apresentar propostas à câ-

mara mas a falta de resul-tados concretos levam-no a afastar-se.“Ou as reuniões são consequentes ou não vale a pena. Não estou para andar a falar disto todos os dias. Par�mos de uma ba-se mínima de “condições” e chegamos ao fim do ano sem nada”, diz revoltado.

Desde que chegou à di-recção, há seis anos, que o orçamento da casa é sem-pre de 200 mil euros, o que obriga a alguma “ginás�ca”. “Recebemos, apenas, o sub-sídio anual da câmara e pa-gamento dos serviços de saúde. Há as quotas dos só-cios, mas entre os cerca de 380, temos pouco mais de 200 a pagar. Depois conta-mos com o dinheiro da tas-quinha no S. Pedro, peditó-rios e ac�vidades desenvol-vidas ao longo do ano. Da parte da Junta vamos ten-do apoios embora poucos já que não é da sua compe-tência nem tem meios para subsidiar corpos de bombei-ros”, frisa.

Uma nova ambulância de transporte de doentes des-

�nada às deslocações a uni-dades de saúde fora do dis-trito e um veículo ligeiro de combate a incêndios são, se-gundo Joaquim San�ago, o vice-presidente da direcção dos Bombeiros do Juncal, as principais carências em ter-mos de viaturas. A primeira des�na-se a subs�tuir uma já com muitos anos, enquan-

to a segunda é um reforço. No ano passado a corpora-ção fez a renovação e cer�-ficação das ambulâncias. O processo com o “carimbo” do INEM, e que resulta de uma imposição legal, custou cerca de 16 mil euros.

“Vamos con�nuar a inves-�r mas com cuidado porque um passo mal dado pode até

pôr as nossas finanças pes-soais em perigo. Enquanto não houver uma lei de finan-ciamento, sempre que for-mos buscar dinheiro à banca teremos de dar avais pesso-ais e isso é complicado”, la-menta o presidente da asso-ciação.

Isidro Bento

PRESIDENTE DOS BOMBEIROS DO JUNCAL DEFENDE:

“Ligação entre as corporações do concelho é boa mas está longe do ideal”

A corporação de bom-beiros do Juncal man-tém boas relações

com as de Porto de Mós e Mira de Aire mas Carlos Ro-sário, presidente da Associa-ção Humanitária, pensa que “ainda se está muito longe do ideal”.

“Se calhar devia haver uma reorganização da for-ma de actuar no concelho e uma consolidação dos re-cursos com melhor aprovei-tamento por qualquer uma das três. O que se passa é que se uma compra um car-ro “xpto” a outra quer um igual, quando numa lógi-ca de complementariedade de meios faria mais sen�do comprar um “xptu”. “Tendo tarefas e objec�vos comuns devemos trabalhar mais em conjunto e par�lhar meios”, diz mostrando-se convic-to de que até uma eventual revisão de áreas geográficas de actuação poderia trazer bene�cios e poupanças para as três e para o Estado.

À semelhança das suas congéneres, também a cor-poração do Juncal já viveu

situações complicadas a ní-vel interno, nomeadamente, na sequência de mudanças a nível de comando, no entan-to, Carlos Rosário, diz com sa�sfação que isso faz parte do passado. Ainda há pou-co tempo se deu a mudança de comandante já que o an-terior, por alterações na sua vida privada e profissional, deixou de ter hipótese de

dar o seu contributo à asso-ciação, tendo a subs�tuição ocorrido de forma perfeita-mente pacífica”, frisa.

Pacífica foi também, no passado dia 19 de Novem-bro, a reeleição, da actu-al direcção. “Não era minha intenção recandidatar-me mas como não apareceu ou-tra lista, eu e os meus cole-gas achámos que uma ca-

sa destas envolve demasia-da responsabilidade para se pensar deixar ao abandono, daí fazermos nais este esfor-ço”, conclui o presidente da associação.

Aniversário junta13 fanfarras

Os 25 anos dos Bombeiros Voluntários do Juncal foram

comemorados nos dias 9 e 10 de Outubro. No sábado, 9, a vila encheu-se de mú-sica com a actuação de 13 fanfarras oriundas de outras tantas corporações do dis-trito, envolvendo cerca de meio milhar de pessoas. No domingo, logo pela manhã, foram hasteadas as bandei-ras e feita a formatura ge-ral, depois houve no cemi-tério local, a habitual evoca-

ção dos sócios, dirigentes e bombeiros já falecidos. Se-guiu-se a missa solene e a benção de duas viaturas. Após o desfile dos bombei-ros (antecedido de entre-gas de medalhas) teve lu-gar uma sessão solene, ter-minando o dia de festa com um almoço-convívio.

Isidro Bento

Da esquerda para a direita: Joaquim Santiago e Carlos Rosário

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-10-Freguesias

Esta quinzena, o “Gentes e Lugares” assume um forma-to um pouco diferente do ha-bitual para acolher o teste-munho pessoal de um jovem portomosense, antigo prati-cante de downhill, que ficou paraplégico na sequência de acidente de viação.André Venda, lutador por

excelência, tem tentado con-trariar este contratempo que a vida lhe trouxe e agora está de regresso ao desporto aca-lentando o sonho de um dia poder participar nos Jogos Olímpicos. Pela riqueza do seu testemunho e exemplo, entendemos que fosse o pró-prio a partilhar com os nos-sos leitores a sua história.

“Sempre fui um rapaz muito ac-�vo e sem grandes planos para o futuro. O presente sempre foi o mais importante e vivia-o intensa-mente. Comecei a trabalhar muito cedo e por isso sempre fui muito independente. Além do trabalho, os amigos e o desporto sempre fo-ram o meu mundo. O meu dia era passado nas aventuras que nós próprios nos propúnhamos quan-do decidíamos descer uma serra sem parar apenas em cima das du-as rodas. Mas foi aos 17 anos que descobri para além do gosto pe-lo donwhill o verdadeiro gosto pe-la compe�ção. Empenho, dedica-ção, espírito de sacri�cio e muito treino levaram-me a voos mais al-tos. Ao fim de 3 anos de compe�-ção o inesperado aconteceu: um acidente de viação quando ia a ca-minho do trabalho deixou-me com uma paraplegia do peito para bai-xo. Na minha cabeça �nha perdido tudo, com apenas 19 anos. Mas à medida que me ia reencontrando fui descobrindo que �nha a pos-sibilidade de fazer tudo o que fa-zia antes, embora com algumas li-mitações. Foi assim que fui con-seguindo encontrar o equilíbrio necessário para con�nuar.

Agora, três anos depois do aci-dente, ainda não tenho trabalho e passo os dias em casa, com a fa-mília, com os meus amigos ou com a minha namorada. Com a para-plegia já aprendi a lidar. Sim eu �-ve um acidente, sim eu �ve uma lesão grave que me deixou sem movimentos e sem sensibilida-de do peito para baixo, sim em te-nho que usar uma cadeira de ro-das para me deslocar e sim eu �-ve que deixar o meu trabalho que era numa pedreira e �ve de alte-rar a forma como fazia muitas coi-sas simples do meu dia-a-dia. Sim

eu tenho muitas limitações. Sim is-to tudo é verdade. Mas também é verdade que estou vivo e que a vi-da con�nua. Só depende de mim vivê-la da melhor forma que con-seguir. Sou independente, tenho carro próprio, comando a minha vida. Apenas me falta um rumo a seguir no trabalho e no desporto porque essa paixão nunca morreu em mim.

Há pouco tempo descobri a ap�-dão para um desporto - o handcy-cing - que já mais pensaria pra�car com o meu grau de deficiência, quanto mais chegar de forma tão

rápida ao patamar que cheguei e com tão alto nível de progressão num período de tempo tão reduzi-do. Par�cipei recentemente numa prova internacional de ciclismo (a taça do mundo em Espanha). Ao meu lado �ve ciclistas profissio-nais com deficiências semelhantes a minha ou ainda mais incapaci-tantes. Voltei uma pessoa mais de-terminada e confiante pois apesar da minha paraplegia também po-derei vir a ser como estas referên-cias que �ve e ser alguém no mun-do do desporto profissional. Com o apoio que solicito poderei mos-trar a todos os que vivem na mes-ma situação que eu que podem sair de casa e pra�car desporto. Agora poderei ser eu a referên-cia. Agora que sei que posso vol-tar a entrar no meio do ciclismo e da compe�ção tenho a ambição e determinação de chegar mais alto e mais longe: os Jogos Olímpicos. Este é um objec�vo em que acre-dito, um objec�vo em que deposi-tarei todo meu interesse e dedica-ção pois é um sonho que eu quero e pretendo concre�zar.”

André Filipe Narcio Venda(Bezerra, Serro Ventoso)

PORTO DE MÓS

Obras na vila só depois do Natal

Afinal as obras em qua-tro das principais ruas da vi-la de Porto de Mós, que che-garam a estar previstas para começar em Setembro, não avançam antes do Natal. Um atraso jus�ficado por João Salgueiro, presidente da au-tarquia, por “razões óbvias”, por entender que começar agora com as obras iria pre-judicar os comerciantes na época natalícia.

As obras vão decorrer em três fases, envolvendo um in-ves�mento de cerca de 800 mil euros, e que vai começar com intervenções nas aveni-das da Liberdade, Santo An-tónio e Sá Carneiro e na Rua Adriano Carvalho.

As obras poderão avançar logo após o Natal, na úl�ma semana do ano, tendo em conta as declarações do vice-presidente da autarquia, Al-bino Januário, que em Agos-to afirmou ao nosso jornal que teriam de começar este ano, sob pena de se perde-rem apoios financeiros.

A nível subterrâneo, a in-tervenção vai mexer com to-das as infra-estruturas, des-de condutas de abasteci-mento de água, saneamento, águas pluviais, electricidade e telecomunicações. No ex-terior, alguns troços irão re-ceber pavimento em calça-da à portuguesa, nomeada-mente junto ao Tribunal de Porto de Mós e na Rua Adria-no Carvalho. No entanto, João Salgueiro defende que nos locais de maior circula-ção automóvel, o pavimento con�nue em betão. O presi-dente da autarquia garante ainda que não haverá nenhu-ma alteração na circulação automóvel após a realização das obras.

20 mil euros para iluminação

A autarquia de Porto de Mós vai gastar cerca de 20 mil euros com a iluminação de Natal, mantendo o valor gasto em 2009.

Em declarações ao Jornal de Leiria, João Salgueiro re-fere que no ano passado a verba sofreu “um corte signi-fica�vo” e reconhece que as luzes de Natal “dão alguma animação ao comércio lo-cal”, no entanto, admite aca-

bar com o inves�mento em 2011. Ao nosso jornal, o au-tarca não quis prestar escla-recimentos remetendo-nos para a no�cia do semanário leiriense.

Patrícia C. Santos

CPAJ ensina a procurar emprego

O Centro Paroquial de Assistência do Juncal (CPAJ) pro-move, no dia 6 de Dezembro, uma acção de sensibilização sobre “Procura Activa de Emprego”. A acção destina-se a desempregados ou jovens que necessitem de apoio na in-serção ou regresso ao mundo laboral. A sessão decorre en-tre as 14h30 e as 17h, no Centro de Cultura do Juncal, atrás da Igreja. As inscrições podem ser feitas no CAPJ do Juncal ou no Gabinete de Inserção Social da Câmara Municipal de Porto de Mós.

Recolha de sangueA junta de freguesia de São Bento recebe, no dia 5 de De-

zembro, uma recolha de sangue. Os interessados podem doar sangue entre as 9 e as 13 horas, numa iniciativa do Centro Regional de Sangue de Coimbra, em colaboração com a junta de freguesia.

Segurança na escola em debate

A sala do Jardim de Infância da Corredoura recebe se-gunda-feira, dia 29 de Novembro, a sessão de esclareci-mento “Atitudes e Comportamentos”, onde será debatido o tema “Segurança dentro e fora do recinto escolar”.

A sessão terá como oradores o Tenente-Coronel Jorge Pires e a Cabo Gina Sousa, da Escola Segura.

A sessão está agendada para as 20 horas e é dirigida aos pais e à população interessada.

Alargamento do cemitério avança

Começa ainda este ano o alargamento do cemitério da Mendiga. Jorge Paulo, presidente da junta de freguesia, pretende que o desaterro comece a ser feito ainda durante o mês de Dezembro. As obras irão prolongar-se durante o próximo ano. O autarca refere que o actual cemitério está à beira da lotação total.

JUNCAL

SÃO BENTO

CORREDOURA

MENDIGA

◘ GENTES E LUGARES

Avenida de Santo António é uma das quatro ruas que recebe obras

André Venda quer ir aos Jogos Olímpicos

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Cultura

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Como o Estado gasta o nosso dinheiroAutor: Carlos MorenoEditora: CadernoEdição: 2010

Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos rendimentos sob a forma de impostos. E acreditamos que o Estado vai gerir es-se dinheiro de forma conscienciosa. Não é, porém, o que acontece. Mais vezes do que seria aceitável, o capital que tanto nos custou amealhar é usado em negócios ruinosos com o sector privado; ou desperdi-çado em obras públicas que se eternizam ou não fa-zem sen� do económico ou fi nanceiro.

Esta é uma realidade que Carlos Moreno acompa-nhou de perto enquanto Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas. Ao longo de 15 anos assinou mais de 100 relatórios de auditoria, passou a pente fi no os gas-tos com a Expo 98, com as famigeradas SCUT, os Es-tádios do Euro 2004, o célebre IPE, a Casa da Música, o Túnel do Rossio, o terminal de contentores de Al-cântara.

O Americano

George Clooney interpreta Jack, um exímio fa-bricante de armas artesanais feitas por encomen-da. Quando uma missão corre mal e lhe custa a vi-da da mulher amada, decide mudar de rumo. Mas, para que isso se torne possível, ele terá de comple-tar uma úl� ma missão que presume a criação de uma nova arma para uma mulher misteriosa. Ja-ck vai perceber que o seu vínculo ao mundo do cri-me tem um preço. Três anos depois do sucesso de “Control” - sobre a história de Ian Cur� s, vocalista dos Joy Division -, Anton Corbijn regressa à realiza-ção com a adaptação da obra “A Very Private Gen-tlemnan”, de Mar� n Booth.

BAN

“Mod Girls”

Desde 1994 que não se ouvia falar deles, embora as suas músicas perpetuem nas colectâneas de rádios nacionais. Talvez as diligências futebolís� cas tenham falado mais alto para o fi lho de Valen� m Loureiro que, depois de abandonar a direcção do Boavista, volta a ingressar o grupo de Pop e New-Wave que marcou a música portuguesa na década de 80: os BAN.

O novo trabalho já tem single, “Mod Girls”, cantado em inglês e com toda a formação original, à excepção da vocalista Ana Deus que dá o lugar a Mariana Ma-tos. O lançamento está previsto para este mês de De-zembro e o single “Mod Girls” não será comercializa-do, garante João Loureiro, e pode ser visto e escutado na página do Youtube da nova editora dos BAN em: www.youtube.com/user/ManUFactorTV

www.portugalinovador.pt

O Portugal Inovador é um sí� o criado recente-mente e que tem como objec� vo divulgar produ-tos e serviços inovadores desenvolvidos por em-presas portuguesas. Uma montra do que de melhor se faz no país.

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“O ALMOÇO É... MORCELA”

Quarentões venderam cerca de 120 Kg de morcela

A morcela tem sido rai-nha em vários eventos gas-tronómicos na nossa região. Em Mira de Aire esta iguaria não só deu o nome ao even-to, como foi o prato princi-pal em mais um almoço or-ganizado pela Comissão de Quarentões de Setenta, no dia 14 de Novembro.

Durante a inicia� va foram servidos cerca de 120 quilos de morcela, pelos quaren-

tões, disse Olga Guerreiro, elemento da organização.

Os 216 lugares da sala da Baiuca encheram por duas vezes e foram cerca de 50, os que recorreram ao servi-ço de “Take Away”.

No total, a Baiuca da Pia-ção recebeu cerca de 500 pessoas que quiseram co-mer a morcela � pica da ter-ra, muito apreciada na re-gião, composta por arroz e

carne e acompanhada com couves, ossinhos do espi-nhaço e outros enchidos.

Há vários anos que a Baiu-ca recebe o almoço da mor-cela, mas de ano para ano a iguaria é enriquecida como mais ingredientes, conta Ol-ga Guerreiro.

A pensar nos clientes que não gostam ou que por mo-� vos de saúde não podem comer enchidos, a organiza-

ção fez “uns bifi nhos de ce-bolada acompanhados com puré de batata, que tam-bém estavam com um as-pecto de se “� rar o chapéu”, garante.

Visitantes do Algarve e Lisboa e de outras zonas do país, almoçaram e levaram consigo a morcela de arroz. Entre estes visitantes esta-va um casal, que percorreu 400 Km, desde o Sul do pa-ís, para almoçar em Mira de Aire e que também não dei-xou de lado a oportunida-de de levar uma iguaria tão apreciada.

Depois do almoço vem o jantar

Os Quarentões de Seten-ta prometem outra festa na Baiuca da Piação. Des-ta vez, trata-se de um jantar de Natal in� tulado “A Noite é... Preto e Prata”, no dia 4 de Dezembro. Quem quei-ra par� cipar, terá de marcar mesa até ao dia 1 de Dezem-bro e no dia 4 aparecer ves-� da de acordo com o tema da noite.

As inscrições podem ser feitas através do 918 563 178, 919 415 411 ou 918 390 731.

Iolanda Nunes

MIRA DE AIRE

Casa da Cultura é prenda de Natal

A Casa da Cultura de Mira de Aire vai ser, lite-ralmente, uma prenda de Natal entregue à po-pulação. A inauguração está marcada para as 21 horas do Dia de Natal, 25 de Dezembro. O presidente da autarquia, João Salgueiro, presi-de à inauguração, com a Casa da Cultura a rece-ber a exposição “Valores da Nossa Terra” e um Sarau de Natal.

A inauguração da Casa da Cultura insere-se nas festas em Honra da Nossa Senhora do Am-paro, que anima a vila mirense já a par� r do iní-cio de Dezembro, com a inauguração da ilumi-nação de Natal.

Exposições, concertos, peditórios, animação de rua, além das celebrações religiosas, mar-cam o mês fes� vo em Mira de Aire, numa orga-nização do grupo “Os Quarentões”.