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PROJETO LER E PENSAR

GUIA DE ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR

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> EXPEDIENTE

• Vice-presidente do GRPCOM e Diretora da Unidade Jornais: Ana Amélia Filizola• Presidente do Instituto GRPCOM: Mariano Lemanski• Diretora Executiva do Instituto GRPCOM: Clarice Guterres López de Alda• Diretora de Redação da Gazeta do Povo: Maria Sandra Teixeira Gonçalves• Marketing Gazeta do Povo: Axeu Aislan Beluca• Coordenação Pedagógica: Ana Gabriela Simões Borges• Equipe de edição, redação e pesquisa de conteúdo pedagógico: Andressa de Ornelas Grilo, Brisa Teixeira, Everton Renaud e Fernanda Cotrim Martins Areno• Revisão: Adamastor Marques• Ilustração: Gilberto Yamamoto• Projeto Gráfico: TheGetz• Diagramação: Sintática Comunicação

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PÉS NA TERRA... E CABEÇA NAS NUVENS!

APRESENTANDO O GUIA

Capítulo 1

POR QUE LEVAR O JORNAL PARA A SALA DE AULA?

Capítulo 2

CONHECENDO A GAZETA DO POVO

Capítulo 3

DINÂMICA DO LER E PENSAR

Capítulo 4

COMO USAR O JORNAL EM SALA DE AULA?

DÚVIDAS FREQUENTES

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> SUMÁRIO

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Em 1999, quando a Gazeta do Povo criou o projeto Ler e Pensar, a pro-posta era utilizar o jornal para estimular a leitura e assim contribuir com a educação no Paraná. Decorridos mais de dez anos, este ainda é o principal objetivo, mas, por meio dele, percebemos outros importantes resultados conquistados pelo projeto.

Mais de 600 mil estudantes e 5 mil professores, em 40 diferentes municí-pios paranaenses participaram do Ler e Pensar. Com o apoio de todos e de cada um deles, conseguimos levar o jornal à sala de aula, estimulando a leitura, a interpretação de textos e a relação do currículo escolar com o cotidiano dos alunos.

Mas o Ler e Pensar foi além. Por meio de uma estrutura que privilegia a formação crítica dos participantes, o projeto incentivou a prática da cidada-nia e o exercício da intervenção positiva no universo escolar por alunos e professores. O protagonismo faz parte da história de centenas de profes-sores e alunos, que encontram no jornal a formação capaz de consolidar o aprendizado em sala de aula e assim percebem formas de atuar em sua realidade.

O Guia que neste momento apresentamos é a soma de tudo o que acredi-tamos e de todas as práticas que estimulamos ao longo dos anos – e que aprendemos a admirar diariamente. O objetivo do Guia é orientar aqueles que querem, cada vez mais e melhor, utilizar o jornal em suas atividades cotidianas e surpreender-se com os resultados.

As práticas que sugerimos não são apenas nossas, e sim de professores que vêm desenvolvendo o Ler e Pensar ao longo dos anos. São essas ini-ciativas que mostram que o uso do jornal no ambiente escolar tem sido determinante para a formação de alunos leitores habituais, bem informados e críticos. Estudantes que, com toda a certeza, estão e estarão prontos para conduzir seu destino e o futuro das suas comunidades e até da Nação.

Ações que, desenvolvidas com os pés na terra e a cabeça nas nuvens en-contram na Gazeta do Povo e no projeto Ler e Pensar o estímulo e a solidez necessários para transformar ideias em ações e tangibilizar um sonho que, diariamente, aprendemos a tornar realidade – o de transformar positiva-mente a educação utilizando a comunicação.

Ana Amélia FilizolaVice-presidente do GRPCOM e Diretora da Unidade Jornais

> PÉS NA TERRA... E CABEÇA NAS NUVENS!

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O projeto Ler e Pensar, criado pela Gazeta do Povo e operacionalizado pelo Instituto GRPCOM, oferece para escolas e professores participantes uma consistente formação teórica, pensada para fazer com que o educa-dor sinta-se cada vez mais seguro para atuar em sala de aula e desenvol-ver práticas que relacionem o jornal ao currículo escolar.

Como parte desta formação, o Guia de Orientação do Professor, que você tem em mãos neste momento, é um material complementar à formação continuada promovida pelo Ler e Pensar. Neste Guia você conhecerá a estrutura da Gazeta do Povo, será orientado sobre o papel do jornal na escola, suas possibilidades e benefícios. Terá também sugestões de ati-vidades para desenvolver com turmas de diferentes níveis de ensino e saberá, como leitor, os caminhos e formas de interagir com a Gazeta do Povo. Além disso, apresentamos aqui dicas para gerenciar o projeto em sua escola e analisar os resultados alcançados por seus alunos, potencia-lizando questões relativas à gestão do Ler e Pensar em sua escola.

Queremos que você desfrute de cada página deste Guia, elaborado para ser um material de referência do seu trabalho com o jornal. Esperamos que, cada vez que você folhear estas páginas, suas práticas sejam me-lhoradas e novas ideias surjam. E que você se sinta cada vez mais seguro para utilizar o jornal em sala de aula, seja em atividades pontuais ou em projetos mais longos.

As ideias, o Ler e Pensar fornece. O caminho, você percorre. O resultado, nós comemoramos. Este é o espírito deste Guia. Leia com atenção, anote suas dúvidas e compartilhe sua análise com os colegas. Além disso, par-ticipe de outros momentos de formação continuada promovidos pelo Ler e Pensar, como cursos, palestras e seminários. O resultado deste esforço poderá ser percebido no desenvolvimento de seus alunos, seja na pro-moção de leitura, melhoria da interpretação e produção de textos ou na formação crítica.

Inspire-se e boa leitura!

Equipe Ler e Pensar

> APRESENTANDO O GUIA

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> CAPÍTULO 1

Talvez você, professor, já tenha se feito essa pergunta várias vezes e en-contrado diferentes respostas. Para alguns, o importante é estimular a lei-tura. Para outros, é necessário incentivar a formação crítica. Alguns pro-fessores, por sua vez, acreditam que o jornal é um elemento importante para fazer aulas mais dinâmicas e atraentes... Os motivos são inúmeros e os resultados mais diversos ainda. Conhecendo o potencial do jornal é possível definir que resultados queremos e assim encontrar maneiras de utilizá-lo nas aulas.

POR QUE LEVAR O JORNAL PARA A SALA DE AULA?

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O jornal é um excelente suporte de leitura. Por abordar notícias do cotidia-no, de maneira atual, com uma grande diversidade de gêneros textuais, torna-se ainda um recurso interessante para pessoas de todas as idades – e isso inclui nossos alunos. Ele informa, coloca os estudantes em contato com a realidade e com o mundo, desperta a curiosidade para imagens, fatos e notícias, e de quebra, incentiva a leitura.

Isto porque, além de textos informativos, como notícias e reportagens, o jornal apresenta a literatura nas crônicas, a arte nas charges e nas fotos, a diversão nas tiras, o humor nas piadas, a sensibilidade nas poesias e pensamentos do dia, a opinião nos artigos e editoriais, entre tantos outros gêneros. De resumo de novelas a horóscopo, de classificados a esportes, de imagens a notícias. Você encotra um pouco de tudo nas páginas da Gazeta do Povo.

Olá! Eu sou o Gazetito, o mascote do projeto Ler e Pensar. Ao longo deste Guia vou junto com você, professor,

descobrir como usar o jornal em sala de aula. Com certeza esta será uma

aventura muito interessante!

O jornal apresenta diferentes gêneros textuais. Aproveite essa diversidade e compartilhe com seus alunos. Eles certamente gostarão de algo no jornal, e

este é um dos primeiros passos para formarmos leitores: o des-pertar do interesse e do gosto

pela leitura!

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O potencial do jornal para estímulo da leitura entre estudantes é co-nhecido desde o início do século XX. No Brasil e no mundo, os mais diferentes veículos de comunicação e os mais importantes teóricos da educação já relacionavam as duas ideias e as materializavam no campo pedagógico.

Em 1920, o pesquisador francês Célestin Freinet já defendia a ideia de que o jornal impresso deveria fazer parte do cotidiano dos estudantes, dando ênfase à importância da expressão para a formação crítica dos alunos. Freinet e o grupo de alunos de seu liceu utilizavam a comunica-ção em suas aulas, abrindo espaço para várias iniciativas.

Essa ideia foi levada a cabo pelo jornal norte-americano “The New York Times” que, na década de 1930, iniciou o primeiro programa de jornal e educação em todo o mundo. Após o sucesso registrado pelo “The New York Times”, outros 700 jornais americanos patrocinaram programas si-milares, e disseminaram essa prática pelo mundo.

Na década de 1960, Paulo Freire ressaltava as relações mútuas entre a leitura do mundo e a leitura da palavra, entre a linguagem e a realidade, entre o texto e o contexto. Por isso, dizia ser tão importante a ligação da educação com o cotidiano dos alunos – muito presente nas páginas dos jornais.

Cerca de 50 anos separam o primeiro programa de jornal e educação do mundo da primeira iniciativa brasileira, no Rio Grande do Sul. Hoje, mais de 60 programas existem e buscam promover a leitura, utilizando diferentes estratégias. Coerentes com o sistema de ensino brasileiro atual, esses projetos são em sua grande maioria desenvolvidos por em-presas jornalísticas, e defendem o conceito de que o cotidiano escolar é um ambiente letrador e que favorece e muito a formação de leitores. São eles quem vão construir os significados a partir da interpretação e são eles também quem determinarão o êxito de um texto, ao associar seus conhecimentos prévios a novas construções de reflexão.

Um pouquinho de história...

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Década de 1920 Célestin Freinet defende a ideia de que o jornal impresso deve fa-zer parte do cotidiano dos estudantes e cria métodos para incenti-var a expressão dos alunos.

1932 Início do programa de jornal e educação do impresso norte-ameri-cano “The New York Times”. O sucesso desta iniciativa fez com que outros 700 jornais americanos patrocinassem programas similares.

Década de 1960 Paulo Freire, um dos maiores educadores do século XX, também uti-lizou o jornal para desenvolver a prática emancipadora, dialógica e problematizadora, a partir de temas relevantes para os educandos.

1980 Pela primeira vez no Brasil, o Zero Hora do Rio Grande do Sul lança um programa de jornal e educação.

1999 É criado o projeto Ler e Pensar pelo jornal Gazeta do Povo, com o objetivo de contribuir para a melhoria dos índices de leitura e inter-pretação de textos em escolas de todo o Paraná.

Atualmente Segundo dados da Associação Nacional de Jornais (ANJ) mais de 60 jornais no país desenvolvem projetos de jornal e educação. Mui-tos livros já foram lançados e vários educadores encontraram nas páginas dos jornais formas para tornar suas aulas mais dinâmicas e criativas.

O jornal em sala de aula vai além da transmissão do saber. Ele

permite articular experiências em que o aluno reflita sobre o mundo

e o conhecimento, assumindo um papel mais ativo no processo ensino-aprendizagem. Na prática,

é o exercício da cidadania!

Uma linha do tempo prá lá de interessante

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Erra quem pensa que o jornal é um material que pode ser utilizado apenas com estudantes de Ensino Médio ou plenamente alfabetizados. Nas dife-rentes séries e modalidades de ensino é possível utilizar este instrumen-to para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. As propostas de trabalho desenvolvidas por professores giram em torno de três dimensões:

a) Recurso didático – é possível utilizar o jornal para contextualizar ou ilustrar algum conteúdo do currículo escolar. Da Educação Infantil ao Ensino Superior, podemos encon-trar notícias e informações que se relacionam com as diretrizes do ensino. A tarefa de iden-tificar os conteúdos do jornal e aplicá-los de maneira correlata ao currículo escolar cabe ao professor, que pode trabalhar com níveis de complexidade de acordo com a série ou o ano de ensino com o qual atua.

b) Objeto de estudo – outra possibilidade de utilizar o jornal em sala de aula é fazer com que os alunos compreendam e interpretem a linguagem midiática, incentivando uma análi-se crítica de seus conteúdos. Professores que fazem com que os alunos comparem jornais (sejam eles impressos, televisivos ou em ou-tro formato), analisem as mesmas notícias veiculadas em diferentes meios de comuni-cação, fazem com que os estudantes perce-bam que não existe verdade absoluta, e sim diferentes pontos de vista sobre um mesmo fato. Utilizar o jornal como objeto de estudo é possível desde as primeiras séries do Ensino Fundamental, com práticas como a análise de diferentes cores nos jornais ou imagens (ob-servando, por exemplo, o tamanho da foto em relação ao todo do jornal ou o objeto que está em maior destaque nas fotografias). É possível também fazer análise dos conteúdos do jornal, procurando entender o motivo das escolhas de manchete, de notícias e de imagens, bem como a ênfase dada em determinados temas, os bastidores da notícia, e a linguagem adota-da ou escolhida pelos jornalistas.

Professores que utilizam

o jornal para ilustrar suas

aulas, relacionando com

o currículo escolar, atuam

na educação com a mí-

dia, ou seja, usam a mídia

como recurso didático.

Professores que atuam desta forma estão traba-lhando na educação para

a mídia uma vez que incen-tivam a formação crítica

de seus alunos frente aos meios de comunicação,

mostrando que fazer leitura crítica não é sinônimo de emitir opinião contrária.

Para todas as idades

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Ao utilizar o jornal de maneira ali-nhada à educação, todos ganham.

Ganha a sociedade porque tere-mos cidadãos críticos e participa-tivos, alunos protagonistas do seu processo de aprendizagem dentro e fora da sala de aula.

Ganham os alunos com a aquisi-ção e construção de novos conhe-cimentos, com a percepção mais apurada sobre a realidade e as

c) Forma de expressão – ao incentivar seus alunos a participarem da mídia, os profes-sores também podem utilizar o jornal como forma de expressão. Uma dica é criar um jor-nal da escola. Este tipo de atividade, além de permitir que os estudantes sintam-se menos passivos e mais participantes da mídia, esti-mula a cidadania e a descoberta de novas ha-bilidades comunicativas. Além disso, também exercita o trabalho em grupo e o respeito a opiniões contrárias, dando voz aos sujeitos escolares.

possibilidades de intervenção so-cial, além de terem os ganhos pe-dagógicos inerentes à leitura, ao currículo escolar e às habilidades desenvolvidas com o processo.

Ganham os professores que têm em mãos um excelente material didático-pedagógico interdiscipli-nar atualizado, que contribui para a formação continuada e permite rever e aprimorar metodologias de ensino.

Cada turma é diferente, com necessidades específicas, e por isso o professor tem objetivos definidos com cada grupo de alunos. Assim fica mais fácil

criar atividades que atendam a suas metas!

Educadores que atuam

desta forma permitem que

os alunos não sejam ape-

nas leitores da mídia, mas

participantes, fazendo com

que aprendam com este

processo, o que caracteriza

esse pilar como o da edu-

cação pela mídia.

Ganho certo

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Se até aqui você, professor, não se convenceu das possibilidades e resul-tados da utilização do jornal em sala de aula, vamos a alguns fatos:

O jornal, além de informar, proporciona a reflexão sobre os fatos pu-blicados;

Ele contribui para a formação de valores e ideias, promovendo a am-pliação da leitura do mundo;

O jornal é uma fonte inesgotável de pesquisa e mesmo quando não é da data vigente, continua sendo interessante e atual;

Levar o jornal para a sala de aula é uma ótima maneira de mostrar aos alunos que aqueles conteúdos que eles veem todo dia em sala de aula não estão limitados aos muros da escola;

Professores de qualquer disciplina conseguem trabalhar seus conteú-dos por meio do jornal (mesmo aqueles de Educação Física ou Educa-ção Especial, por exemplo);

Levar o jornal às escolas quebra a rotina e estimula os estudantes;

Utilizar o jornal nas aulas significa democratizar o acesso à informação;

O jornal também contribui para a formação de cidadãos mais críticos e participativos.

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Agora que você percebeu os motivos pelos quais podemos usar o jornal em nossas aulas, o que acha de conhecer

um pouco mais sobre a Gazeta do Povo?

Quer saber mais sobre os benefícios do jornal em sala de aula e ter ideias

para trabalhar com seus alunos? Participe dos cursos promovidos pelo Ler e Pensar e acompanhe

nossas sugestões pelo Boletim de Leitura Orientada (BOLO)!

Será mesmo?

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> CAPÍTULO 2

Agora que você, professor, já sabe do potencial que o jornal pode ter em sala de aula, é importante conhecer nosso principal instrumento de tra-balho: a Gazeta do Povo. Antes de tudo, é preciso manusear, ler e reco-nhecer o jornal como um recurso facilitador da sua atuação pedagógica e fonte de infinitas possibilidades.

CONHECENDO A GAZETA DO POVO>

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A Gazeta do Povo é um jornal pa-ranaense de circulação estadual diária, sediado em Curitiba. Foi fundado em três de fevereiro de 1919 e é o jornal mais antigo e o de maior circulação do estado.

O formato da Gazeta do Povo é standard (entre 60 cm x 38 cm e 75 cm x 60 cm). Além deste, exis-tem ainda jornais em formatos ta-blóide (cerca de 38 cm x 30 cm) e tablóide berlinense ou europeu (com cerca de 47 cm x 31,5 cm).

Nome do Jornal

Data

Manchete – título principal de uma edição. O assunto mais importante do dia ganha a manchete da primei-ra página do jornal.

Chamadas – textos breves ou frases, preparados para atrair a atenção do leitor para matérias internas;

Fotos

Meteorologia

Colunistas – profissionais de reno-me que periodicamente têm textos publicados no jornal

Opinião – seção destinada ao comentário do jornal sobre o tema mais relevante da edição

Leitores – espaço dedicado aos lei-tores e sua opinião acerca do jornal

Então, que tal agora conhecer mais sobre a Gazeta do Povo, o jornal

que vai transformar as suas aulas e ajudá-lo a se tornar um agente de

mudança positiva?

Vamos fazer uma viagem pela Gazeta do Povo? Que tal começar

pela capa?

É fácil utilizar a Gazeta do Povo

na escola! Em seu conteúdo e

projeto gráfico não há imagens

ou textos inadequados aos

estudantes, como por exemplo a

violência explícita.

O standard é geralmente utilizado pelos jornais de maior circulação nacional.

Gazeta do Povo

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A capa é a vitrine da edição e a porta de acesso aos conteúdos do jornal. Nela estão resumidos os principais assuntos publicados na edição.

Sua divisão é por editorias, cadernos e suple-mentos especiais. Editoria é cada divisão do jornal por assunto. Os cadernos são cada con-junto de folhas. Um caderno pode ser composto por uma ou mais editorias. Já os suplementos especiais são aqueles cadernos só publicados em circunstâncias especiais, como Olimpíadas, Verão, entre outros.

O fato de o jornal ser publicado diariamente faz com que a periodicidade seja um dos principais elementos de fidelização do leitor, porque é possí-vel saber os temas que encontraremos em cada edição mesmo antes de serem publicados. Na Gazeta do Povo, você pode encontrar:

Editorias publicadas diariamente• Vida e Cidadania • Vida Pública• Economia• Esportes • Mundo• Caderno G • Classificados

Editorias publicadas semanalmente• Segunda-feira: Tecnologia, Vida Universitária e Gazeta do Povo Esportiva• Terça-feira: Caminhos do Campo• Quarta-feira: Automóveis e Imóveis• Quinta-feira: Turismo • Sexta-feira: Caderno G Especial de Fim de Semana• Sábado: GAZ +, Caderno G Ideias• Domingo: Viver Bem, Imóveis, Automóveis, Revista da TV, Gestão e Carreira

Editorias publicadas mensalmente• Quarta-feira: (útima do mês) Educação & Ensino; (2.ª do mês) Saúde• Quinta-feira: (2.ª do mês) Bom Gourmet• Sexta-feira: (última do mês) Litoral • Sábado: (1.º do mês) Caderno Animal

Agora que você já conhece a capa do jornal, vamos ver como ele é organizado?

Periodicamente em suas mãos

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A divisão por editorias facilita a produção dos textos pelos jornalistas – uma vez que cada uma delas tem características específicas e tem grupos de repórteres que se dedicam a esses temas – e a localização pelo leitor (que sabe onde encontrar os temas que deseja ler). Essa divisão também é uma maneira de fazer uma leitura crítica, analisando o local onde o texto está inserido e as características dos materiais ali publicados – que com certeza serão diferentes daqueles impressos em outros locais do jornal.

CADERNO GLiteratura, música, teatro, cinema, dança e artes estão aqui. Notícias, crí-ticas e resenhas são encontradas possibilitando ao professor trabalhar a cultura com seus alunos.

CLASSIFICADOSA Gazeta do Povo apresenta os classificados de automóveis, em-pregos e imóveis, além de notícias relativas a este universo.

ECONOMIANesta editoria estão os assuntos relacionados ao cotidiano financeiro mundial e local, com análises relevantes sobre os temas que mexem dire-tamente no bolso.

Vamos conhecer o que existe em cada uma das editorias? Então vamos brincar de caça

ao tesouro! O tesouro do conhecimento!

Usar os classificados significa trabalhar a função social desse gênero textual, além da leitura,

interpretação, produção de textos e conhecimentos em matemática,

entre outras atividades!

Caça ao tesouro

Editorias publicadas diariamente

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ESPORTESO panorama nacional e internacional de todos os esportes, com destaque para os times paranaenses estão nas páginas de Esporte da Gazeta do Povo.

MUNDONeste caderno é possível encontrar notícias sobre a formação cultural dos países, reflexões sobre preconceitos, movimentos migratórios, política e tudo o que envolve a diplomacia.

VIDA E CIDADANIAPrimeiro caderno da Gazeta do Povo, é o espaço de reportagens e notícias que ocorrem no Paraná, no Brasil e no Mundo e que afeta a vida cotidiana de cada um de nós. Com esta editoria, o professor pode pro-mover a reflexão sobre o ambiente social em que vive e identificar pro-blemas sociais locais e nacionais e suas possíveis soluções.

VIDA PÚBLICANesta editoria estão, diariamente, publicadas notícias sobre os poderes constituídos, sejam locais, estaduais ou federais. De maneira clara, os tex-tos abordam questões sobre políti-cas públicas de grande alcance, que afetam a maioria dos cidadãos. Nesta seção são acompanhados de perto os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive com notícias de organizações sociais que demandam e cobram ações dessas esferas.

Além destas editorias diárias, a caça ao tesouro também encontra “pedras preciosas” semanalmente

na Gazeta do Povo! Vamos conhecer as editorias publicadas em nosso jornal uma vez na semana?

Em geral, esta editoria desperta grande interesse dos alunos, provo-cando relevantes discussões sobre nossa sociedade, a violência, o res-

peito à diversidade, entre outros.

Na editoria Mundo encontramos uma seção chamada “Imagens do

Universo” com curiosidades e infor-mações interessantes para traba-

lharmos em sala de aula!

Ler e discutir sobre o bairro, o municí-pio, o estado e os “personagens” que estão envolvidos nos noticiários signi-fica estimular os estudantes para que se mantenham informados e tornem-

se mais participativos e reflexivos.

Trabalhar com esta editoria significa

refletir sobre o momento político e

associá-lo ao exercício da cidada-

nia. Debatendo sobre democracia e

política, é possível mostrar como ela

está presente em nosso dia a dia.

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AUTOMÓVEISToda quarta-feira e domingo a Gazeta do Povo traz notícias sobre os prin-cipais lançamentos da indústria automobilística, avaliações, carros antigos, acessórios e motocicletas. Além de notícias, o caderno vem recheado de classificados e imagens interessantes para trabalhar com os estudantes.

CADERNO G ESPECIAL FIM DE SEMANAO Caderno G publicado às sextas-feiras tem por objetivo ajudar o leitor a programar o seu lazer no fim de semana. É um roteiro com a programação de cinema, teatro, música, artes visuais. Em sala de aula, as possibilidades de debater a cultura são ainda maiores.

CADERNO G IDEIASPublicada aos sábados, esta editoria abre espaço para o aprofundamento de temas de relevância na área cultu-ral. Com uma linguagem clara e de fácil acesso, traz para o cotidiano das pes-soas temas culturais que estão em alta nos cinemas, na literatura, na televisão.

GAZ+Esta editoria é publicada aos sábados, especialmente pensando nos ado-lescentes. A linguagem é descontraída e retrata o mundo desses leitores, abordando temas relativos a comportamento, vida escolar, música, cine-ma, livros e moda.

CAMINHOS DO CAMPOTerça-feira é o dia de se informar com as notícias do campo. Esta editoria aborda assuntos relativos ao agro-negócio, abordando de maneira con-textualizada as informações e permi-tindo uma leitura fácil e interessante para todos.

GAZETA DO POVO ESPORTIVAÀs segundas-feiras, a melhor cobertura do final de semana esportivo. To-dos os jogos da rodada, com comentários, podem despertar o interesse dos estudantes e alimentar uma importante discussão.

Acompanhar os temas que são

publicados nesta editoria é

uma ótima maneira de estimu-

lar seus alunos para ir além

dos fatos culturais, refletindo

sobre temas como religião,

tecnologia, privacidade, entre

outros.

Ideal para trabalhar temas relativos ao espaço rural e urbano, provo-

cando o conhecimento e a reflexão entre os estudantes!

Editorias publicadas semanalmente

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GESTÃO E CARREIRAPublicado duas vezes por semana, aos domin-gos e quartas-feiras, esta editoria traz informa-ções sobre vagas e concursos. Nas quartas-feiras, é focado em notícias sobre a gestão e administração de empresas e o desenvolvimen-to da carreira profissional. Aos domingos traz informações sobre concursos e classificados.

IMÓVEISO mercado de locação e venda de imóveis é retratado nos cadernos de quarta-feira e domingo. Além dos classificados, a editoria também publica notícias que promovem a compreensão sobre o lugar em que os alunos vivem, suas condições, infraestrutura, economia, entre outros temas.

TECNOLOGIANesta editoria, que circula às segundas-feiras, é possível encontrar notícias sobre o mundo vir-tual, novas tecnologias e mudanças ocorridas nas formas de comunicação e informação, a partir do avanço tecnológico.

REVISTA DA TVPublicada aos domingos, traz as novidades da programação da TV e é ideal para promover a reflexão sobre o mundo das novelas e de tudo o que passa na TV.

TURISMOO caderno de turismo traz todas às quintas-feiras a diversidade cultural de cidades, estados e países. Um momento divertido e interessante de viajar pelo mundo com os alunos, aprendendo ao folhear cada página.

VIDA UNIVERSITÁRIAO antigo caderno Vestibular da Gazeta do Povo amadureceu e passa a ser veiculado com um novo nome: Vida Universitária. A proposta é mostrar tudo o que envolve o tema, desde a preparação para a entrada (as provas de vestibular e do Enem) e a escolha da profissão até o momento da gra-duação e entrada no mercado de trabalho, trazendo os dilemas, desafios e conquistas pelos quais os acadêmicos passam. O público alvo do cader-no são jovens entre 16 e 24 anos, mas o produto destina-se a todos que vivem – ou querem um dia viver – a vida universitária.

VIVER BEMO suplemento de domingo oferece leitura leve e in-formativa sobre temas como saúde, família, moda, culinária, comportamento, consumo e lazer.

Este caderno, além de despertar o interesse dos estudantes para ler e debater as últimas novida-

des da tecnologia, também pode ser uma importante fonte para o

professor se atualizar!

O que o aluno quer ser quando

crescer? A tão famosa pergunta

pode ser trabalhada por meio

desta editoria, contribuindo

para a formação humana e

profissional.

Não há estudante que não

se interesse pelos temas

abordados nesta editoria, esti-

mulando a leitura, a argumen-

tação e oralidade a partir das

informações do Viver Bem!

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EDUCAÇÃO & ENSINOO universo escolar é retratado nesta editoria, com foco em pais e educa-dores e informações sobre educação infantil, ensino fundamental e mé-dio. Circula sempre na última quarta-feira do mês.

LITORALA importância do litoral paranaense e o que acontece nos municípios fora da temporada é a proposta deste caderno, que circula na última sexta-feira do mês.

Editorias publicadas mensalmente

BOM GOURMETEm formato de revista, o Bom Gour-met traz informações sobre alimen-tação saudável, os prazeres da boa mesa e a culinária regional e inter-nacional. Circula na segunda quinta-feira de cada mês.

CADERNO ANIMALOs animais de estimação têm es-paço garantido no suplemento que circula no primeiro sábado de cada mês. Cada edição traz um misto de informações sobre comportamentos, serviços e produtos relacionados ao mundo animal.

Mas não é só isso! Na Gazeta do Povo encontra-mos também algumas editorias publicadas mensal-mente! Confira e saiba exatamente onde encontrar as informações que você precisa para tornar sua

aula ainda mais agradável e estimulante!

Esta editoria é um prato cheio para

conversar com os alunos sobre

bem estar e alimentação! Além de

ser uma ótima maneira de estimu-

lar os estudantes a lerem e produ-

zirem textos instrucionais.

Os alunos, em geral, têm grande interesse por estes temas e as dis-cussões podem ir desde o respeito ao meio ambiente até a guarda responsável.

Diversidade cultural, curiosi-

dades e conhecimentos sobre

regionalismos e turismo podem

despertar o interesse dos

estudantes para a leitura do

caderno Litoral.

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SAÚDEQualidade de vida, bem-estar, tratamen-tos, pesquisa e prevenção são os temas deste suplemento mensal, que circula na segunda quarta-feira do mês.

Além das editorias e cadernos periodicamente publicados, a Gazeta do Povo traz algumas páginas especiais. Encartadas em editorias específi-cas, nas páginas finais de cada caderno, e com periodicidade semanal, estas páginas facilitam o planejamento do professor pela certeza de pro-moverem discussões relevantes. Chamadas de “Temáticas” estas seções abordam assuntos de interesse dos leitores. Uma delas pode despertar certamente seu interesse e o de seus alunos! Confira:

Encartadas nas últimas páginas do caderno Vida e Cidadania:Segunda-feira: SaúdeTerça-feira: EducaçãoQuarta-feira: Meio AmbienteQuinta-feira: Terceira IdadeSexta-feira: JustiçaSábado: História

Encartadas nas últimas páginas do caderno Vida Pública:Segunda-feira: ConsumidorTerça-feira: Finanças PessoaisQuarta-feira: Gestão e CarreiraQuinta-feira: Caminhos do CampoSexta-feira: Mídia e Marketing Domingo: Gestão e Carreira

Conhecer cada seção do jornal é importante para que você, professor, possa planejar suas

aulas e também tenha maior rapidez para localizar os temas procurados. Mas, se quiser saber ainda mais sobre como usar a Gazeta do Povo em suas aulas, participe dos cursos

promovidos pelo Ler e Pensar.

Ufa! Quanta coisa, não é? Mas nas páginas da Gazeta do Povo você pode encontrar muito mais! Se-ções como a Diversão e Serviços, a coluna Foto do

Dia e Cidadão Atento, publicadas no caderno Classi-ficados podem estimular a leitura de seus alunos!

Páginas especiais

A leitura do caderno Saúde pode

promover discussões sobre a pre-

venção de doenças, seus efeitos

e consequências, promovendo a

conscientização da turma!

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A profissão do jornalista, assim como várias outras profissões, apresen-ta alguns jargões ou gírias profissionais que podem ser confundidas se aplicadas fora deste ambiente profissional. Para os alunos é interessante perceber que o domínio do professor sobre o uso do jornal em sala de aula é tão pleno que ele também se utiliza de palavras específicas. Além disso, pode ser muito estimulante e engraçado utilizar os jargões em sala de aula. Quer ver o porquê?

BonecoÉ assim que jornalistas chamam o projeto visual de jornal, revista, livro ou qualquer outro trabalho gráfico. Funciona como um espelho, mostrando no papel como será a disposição dos textos e imagens que ainda serão publicados. Serve para que os jornalistas possam saber o tamanho do texto que produzirão e possam ver o destaque que será dado a imagens e outros elementos do texto.

Box Este é o nome dado para os espaços cercados que complementam a ma-téria principal, trazendo informações que não podem ser retiradas ou usa-das sem a matéria à qual está vinculado. O box sempre complementa uma notícia e, além de ter algo que visualmente o destaque da notícia, também pode ter informações em forma de texto, imagens, infográficos.

ChapéuÉ uma palavra, nome ou expressão, posicionada acima do título das notí-cias e em corpo pequeno. Sua função é caracterizar o assunto ou perso-nagem da notícia. Também pode ser chamado de suspensório.

EnxugarPara os jornalistas, é o mesmo que resumir um texto. Muitas vezes as pu-blicações exigem que as informações sejam concisas, até mesmo para caber na página diagramada.

FocaNa gíria do jornalismo significa jornalista novato, sem experiência na pro-fissão. Um grupo de alunos, produzindo um jornal da escola pode ser um grupo de focas!

Gravata É a frase colocada abaixo do título da matéria. Tem função de complemen-tar a informação do título.

Coisas de jornalista

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Lide (ou lead) Em textos noticiosos este é o primeiro parágrafo, que responde a cinco ou seis perguntas básicas: O que aconteceu? Quando? Quem estava envol-vido? Onde? Como aconteceu? Por quê? Responder a estas perguntas é o mesmo que dar o panorama de toda a notícia que vai se desenrolar no restante do texto.

Linguiça Aproveitamento de uma coluna da página para publicação de notícias em forma de pequenas notas.

Macarrão Para os jornalistas esta palavra desig-na uma folha solta de papel-jornal em tamanho padrão, com informações jornalísticas, inserida entre as páginas de uma edição. O macarrão pode ser previamente programado pelo setor in-dustrial do jornal como pode também ser utilizado para aumentar ou diminuir o número de páginas de uma edição.

Separando o joio do trigo!

Ninguém é ingênuo de pensar que todos leem tudo o que está pre-sente no jornal. Sabendo disso, a Gazeta do Povo apresenta informa-ções que auxiliam o leitor na identificação dos temas de cada notícia. O chapéu, por exemplo, dá o tema. O título mostra a abordagem que teremos a partir daquele tema. A gravata, por sua vez, explica o título e o lead, traz em breves perguntas tudo o que será abordado mais abai-xo. Com essas informações, o leitor se informa minimamente sobre o que será noticiado e pode escolher se quer progredir na leitura!

Já pensou em trabalhar a leitura e reescrita destas informações com seus alunos?

Até chegar às páginas da Gazeta do Povo, as notícias passam por vários estágios: desde a pauta, passando pela averiguação, produção de textos e distribuição visual nas páginas. Conhecer o caminho que uma notícia percorre é importante para aqueles professores que desejam estimular ainda mais a cidadania com seus alunos e utilizar a mídia em sala de aula de maneira mais consciente. Pensando nisso, preparamos para você um breve rascunho dos caminhos pelos quais passa uma notícia:

Ficou curioso para conhecer outros

jargões jornalísticos? Participe do

nosso curso O Jornal e suas Possi-

bilidades Criativas e Inovadoras e

conheça outras gírias interessantes

e engraçadas!

Caminho da notícia

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Pauta

É aqui que tudo começa. Para produzir as pautas, os jornalistas especializados ouvem leitores, buscam informações na internet, pesquisam em outros veícu-los de comunicação, recebem notícias de assesso-rias de imprensa ou agências especializadas, entre outros meios. O pauteiro – como é chamado o pro-fissional especializado em produzir pautas – levan-ta o maior número possível de informações, indica pessoas para serem entrevistadas e contextualiza o jornalista sobre a notícia que ele vai produzir.

Apuração e produção do texto Com a pauta em mãos, os jornalistas começam as entrevistas e coleta de informações, a chamada “apuração”. Com todo o material reunido e conhe-cendo o espaço que possui na página do jornal, o jornalista começa a escrever a notícia.

Edição

Depois da escrita do texto, a notícia passa pela edição, que é a finalização do material redigido pelo repórter. É nesta etapa que o editor responsável verifica se a notícia está com o mesmo tom da editoria, dando uma ideia de unidade a tudo o que está sendo publicado.

Revisão Aqui o texto passa por uma revisão final, analisando o conteúdo do ponto de vista da revisão gramatical, seguindo as normas da língua culta e os padrões de linguagem do jornal. Paginação ou diagramação Este é o momento de definir a disposição do conteúdo na página do jornal, verifi-cando o tamanho e o espaço que há para os títulos, legenda, textos, imagens...

Impressão

E finalmente chega o momento da impressão do jornal! O arquivo já paginado e diagramado é enviado, via computador, para o setor gráfico, que o irá imprimir em uma máquina chamada de rotativa.

Eba! Depois que caçamos o tesouro, vamos descobrir como o

tesouro foi criado!

Claro que, na seleção de

pautas, há sempre uma reu-

nião para determinar os as-

suntos mais relevantes, que

dependem da proximidade

e do interesse que possam

despertar no leitor!

Muitas vezes, a pauta passada

inicialmente pode ser alterada

devido à apuração dos fatos,

tomando outro direcionamento,

deixando de existir ou até mesmo

ganhando maior destaque!

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O conteúdo da Gazeta do Povo também pode ser encontrado pelos alu-nos na internet. Um visual moderno e de navegação dinâmica podem ser conferidos na versão digital pelo site www.gazetadopovo.com.br.

Diferente do jornal impresso, o jornal virtual é atualizado em tempo real, além de trazer recursos interativos, nos quais o usuário pode assistir a vídeos e ouvir áudios em players diretamente da página principal do site ou nas matérias.

O site conta ainda com uma área de blogs e com um ranking das notícias mais lidas ao longo do dia.

Como participar do jornal?

Dentro do projeto editorial, a Gazeta do Povo privilegia o contato com o leitor. Por isso, em todas as edições do jornal, abaixo do título de cada edi-toria, você encontrará o nome e o e-mail do editor responsável, facilitando seu contato com ele. Além disso, tem a Coluna do Leitor e a Central de Atendimento ao Leitor, canais importantes para que você possa participar, com críticas, sugestões, elogios e comentários! Suas cartas e e-mails e também as de seus alunos são bem-vindas.

Quer conhecer melhor o processo de produção e impressão do jornal? Agende uma visita com o setor de marketing da Gazeta do Povo! Pode ser por telefone (41) 3321- 5872 ou por e-mail

(programadevisitas@grpcom.com.br)

Anote o contato da Central de atendimento ao leitor:Rua Monsenhor Celso, 361 CEP 80010-150 - Curitiba-PRFone: (41) 3321-5999 leitor@gazetadopovo.com.br

Faça parte da construção do jornal interagindo nestes espaços e incentive os seus alunos a fazerem o mesmo! Assim, todos vão sentir-se

mais ativos e participantes da mídia.

Gazeta digital

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29

>

> CAPÍTULO 3

Idealizado em 1999 pela redação da Gazeta do Povo, o Ler e Pensar é operacionalizado pelo Instituto GRPCOM e, desde sua criação, já mobi-lizou mais de 600 mil estudantes e 5 mil professores, em 40 municípios do Paraná.

DINÂMICA DO LER E PENSAR>

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Ao longo dos seus 12 anos de existência, o Ler e Pensar sempre teve como objetivo atender as demandas dos professores, escolas e secretarias de educação envolvidas no projeto sobre o aprimoramento de metodologias e formas de utilização do jornal em sala de aula, assim como a consolida-ção dos conhecimentos nas áreas de educação, comunicação e mídia.

É por isso que estamos constantemente desenvolvendo inúmeros cursos, palestras, materiais de apoio, concursos, enfim, toda uma estrutura oferta-da gratuitamente para os professores cadastrados. As atividades são vol-tadas à disseminação de práticas de leitura e à formação de professores. Além de receber certificação para algumas das atividades propostas, você e seus alunos só têm a ganhar.

Conheça agora o que oferecemos para que você possa usufruir:

• Cursos de extensão – Cursos presenciais e a distância são certificados pela Universidade Tuiuti do Paraná por meio de um convênio de coopera-ção técnica, científica e cultural. Além de permitir uma futura promoção de carreira, os conteúdos são significativos às práticas pedagógicas. A cada ano os cursos inovam e trazem novidades.

• Encontros e diálogos – Aqui professores e os responsáveis pelo projeto Ler e Pensar trocam ideias, com apresentação de projetos e discussão sobre eles. O objetivo é incentivar a melhoria das práticas realizadas pelos professores por meio do compartilhamento de atividades.

• Ciclo de palestras – Ciclos temáticos que visam aprofundar temas rela-tivos à mídia, de forma temática e relacionados aos temas transversais. Ministrados por parceiros de universidades (mestres e doutores) com um calendário fixado no início do semestre.

• Visita à redação especial para os professores – O objetivo é fazer com que os professores conheçam a estrutura da Gazeta do Povo e tenham maior autonomia ao falar do funcionamento do jornal.

• Concursos Culturais – Como incentivo o Projeto Ler e Pensar realiza concursos culturais reconhecendo o trabalho das secretarias, das escolas, dos professores e dos alunos.

Agora que você conhece a Gazeta do Povo e toda a sua estrutura... Vamos conhecer o Projeto Ler e

Pensar?

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• Seminário de Educação – Entre as atividades terão oficinas, palestras, cur-sos, debates, apresentações culturais, exposições de trabalhos, entre outras.

• Produção e envio de material didático (BOLO): elaboração, edição, im-pressão do BOLO, material didático que traz diferentes temáticas para se-rem abordadas pelos professores em sala de aula.

• Atividades para estudantes - Para eles são oferecidos workshops com jornalistas que vão às escolas para esclarecer dúvidas dos alunos so-bre o jornal e a sua profissão. Além disso, os alunos podem fazer visitas à redação mediante agendamento com a escola e também participar de concursos e atividades culturais e teatrais promovidos anualmente pelo Ler e Pensar.

Agora que você sabe o que oferecemos, apresentamos um dos principais diferenciais do projeto – o Boletim de Leitura Orientada (BOLO), o princi-pal canal de comunicação do Ler e Pensar.

A equipe do Ler e Pensar elabora, edita e imprime quinzenalmente o BOLO, material didático de doze páginas em formato tabloide, que traz diferentes temáticas para serem abordadas pelos professores em sala de aula, volta-do à disseminação de práticas de leitura e à formação de professores.

O BOLO aborda todas as disciplinas do currículo escolar e pode ser utiliza-do por professores das mais diferen-tes disciplinas e séries, desde o Ensi-no Fundamental até o Ensino Médio.

Fique por dentro do nosso calendário de atividades!

Acesse o nosso site www.institutogrpcom.org.br

e acompanhe a seção Fique de Olho do BOLO!

A produção das sugestões de ativida-

des do BOLO é feita pelos alunos do

Curso Ler e Pensar de Extensão em

Educação, Comunicação e Práticas

de Ensino. Saiba mais em nosso site

www.institutogrpcom.org.br

BOLO

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Secretarias de Educação, coordenadores do projeto nas escolas e profes-sores têm um compromisso mútuo. Confira:

Do Professor

• Participar de acordo com o seu interesse e disponibilidade das ativida-des oferecidas pelo projeto;• Repassar para os colegas o conhecimento recebido nas capacitações;• Relatar e avaliar as atividades desenvolvidas através da entrega do re-latório anual.

Do Coordenador Ler e Pensar nas Secretarias de Educação

• Ser a interface oficial entre as escolas de seu município e a coordenação do projeto;• Acompanhar o processo de desenvolvimento do projeto nas escolas de seu município;• Receber e encaminhar sugestões à coordenação do Ler e Pensar;• Disseminar as propostas do projeto e estimular o seu desenvolvimento entre os professores; • Receber e encaminhar à coordenação do projeto os relatórios anuais de avaliação do projeto;• Viabilizar a presença de professores e alunos do município nos seminá-rios e eventos do Ler e Pensar.

Do Coordenador do Projeto na Escola

• Disseminar as propostas do projeto;• Estimular o seu desenvolvimento entre os professores da escola; • Potencializar a utilização da Gazeta do Povo pelos professores e alunos da escola;• Gerenciar a utilização dos jornais enviados;• Orientar professores sobre a importância do manuseio integral dos jor-nais pelos alunos;• Acompanhar, orientar e garantir o aproveitamento do projeto Ler e Pen-sar dentro da proposta pedagógica da escola;• Relatar e avaliar com os professores as atividades desenvolvidas no projeto.

Da Coordenação Geral do Projeto

• Fornecer materiais de apoio para o desenvolvimento do projeto entre municípios, escolas e professores;• Promover seminários, palestras e cursos de desenvolvimento para pro-fessores e coordenadores do projeto na escola e nas secretarias;• Elaborar pesquisas de impactos e resultados do projeto;• Prestar todo e qualquer esclarecimento e orientação demandada pelas secretarias de educação, escolas ou professores.

Parcerias e responsabilidades

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Com todos conscientes de suas responsabilidades, indica-se que, para realizar o projeto na escola, é preciso cumprir quatro etapas básicas de estratégia de gestão. Vamos a elas:

EnvolvimentoDe nada adianta iniciar um trabalho, se o professor não se sentir envolvido com o processo. É necessário então identificar em todas as áreas do co-nhecimento os professores interessados. Em seguida, fomentar o desen-volvimento interdisciplinar e sistemático motivando o uso da criatividade e descoberta de possibilidades. Todo o processo contará com orientação para a melhoria contínua e ampliação.

PlanejamentoChegou o momento de planejar os projetos e atividades. O primeiro passo é identificar se ele será individual ou interdisciplinar e a partir daí deter-minar periodicidade, horários e necessidades. Após otimizar o compar-tilhamento dos jornais, para atender todas as demandas, o professor irá sistematizar as práticas alinhadas à proposta pedagógica da escola e ao currículo escolar.

DesenvolvimentoDurante o processo, é necessário incentivar a coesão da equipe para fa-cilitar a realização das atividades do projeto. A organização tem papel fundamental em todas as etapas, e a motivação é essencial para estimular práticas criativas e inovadoras. Para finalizar esta fase, propor e sustentar canais de comunicação eficazes que propiciem atualização permanente, troca de experiência e trabalho coletivo.

AvaliaçãoA última etapa é a da avaliação. Nesta fase é necessário acompanhar os processos operacionais e pedagógicos, a fim de corrigir e aprimorar o projeto. As dificuldades e facilidades encontradas, os resultados quantita-tivos e qualitativos obtidos durante o desenvolvimento e ao final do perí-odo letivo e o impacto social e pedagógico da atividade na comunidade escolar são fatores que devem ser analisados. E ao final da avaliação, é necessário identificar os indicadores de qualidade de gestão capazes de melhorar processos e resultados.

Leu tudo até aqui e ainda tem dúvidas? Entre em contato com a nossa equipe, por meio do telefone (41) 3044-7969 ou pelo e-mail lerepensar@grpcom.com.br Entre em contato conosco pelo nosso site ou faça-nos uma visita!

Quer saber mais? O Ler e

Pensar oferece um curso

totalmente voltado à gestão

em projetos socioeducativos.

Participe!

Como realizar o Ler e Pensar em minha escola?

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35

> CAPÍTULO 4

Trazer o jornal para a sala de aula abre todo um universo de possibilida-des para a aprendizagem. Ao folhear este Guia, você, professor, já pode aprender um pouco sobre como explorá-las. Nesta seção vamos analisar mais precisamente as formas de utilizar este recurso.

COMO USAR O JORNAL EM SALA DE AULA?

>

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É possível explorar as notícias do jornal com a contextualização, a inter-pretação de textos, a análise de imagens e gráficos e outros recursos que contribuem para o ensino dos conteúdos curriculares. Além disso, o jornal também pode ser objeto de estudo com a identificação de ideias, opiniões e divergências presentes nos diferentes gêneros textuais. Desta maneira, os estudantes se preparam para ler, compreender e interpretar criticamen-te a mídia e o mundo.

Outra prática para abordar o jornal em sala de aula é levar os alunos a tor-narem-se produtores de notícias. Aqui, idéias não faltarão: escrever para um jornal da escola, criar charges, enviar cartas para a Gazeta do Povo e para a mídia local... É também com a instrumentalização da mídia que os estudantes ganham voz para se expressarem e tornarem-se mais ativos e responsáveis na sociedade.

Para colocar em prática as possibilidades de atuação, existem algumas metodologias comumente utilizadas, das quais você pode lançar mão para começar o seu trabalho.

• Pesquisa e levantamento de temas que podem ser objetos de discussões, debates, mesas redondas, júris e seminários.

• Produzir jornais com charges, caricaturas, fotos, gráficos, mapas; criar murais, escrever textos, fabricar quadrinhos; enfim, desenvol-ver atividades que permitam aos estudantes a expressão e cons-trução do conhecimento.

• Interpretar textos, fotos, charges, tiras, manchetes, tabelas e di-versos itens presentes nas matérias jornalísticas.

• Problematizar situações expostas no jornal, relacionando com o cotidiano dos estudantes e as disciplinas.

Muito bem, agora vamos colo-car a mão na massa! Que tal

conhecermos algumas práticas de trabalho e sugestões de

professores?

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Além das dicas gerais, que ajudam a elaborar atividades para todas as aulas, decidimos apresentar um panorama de cada disciplina, mostrando as especificidades e as possíveis contribuições do jornal com cada uma delas. Isso também poderá facilitar para você, professor, a articulação dos conteúdos com os currículos escolares.

Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Esses quatro pilares desta disci-plina oferecem uma possibilidade de atividades divertidas e criativas. As aulas permitem o desenvolvimento da sensibilidade, percepção, imagina-ção e cognição. Em geral, as editorias “G” e “Turismo” estão recheadas de temas que agregam ainda mais às aulas de Artes.

“O trabalho com o jornal nas aulas de Artes possibilita uma maior compre-ensão das linguagens artísticas, principalmente da arte contemporânea”.

Fabiana Cristina Palioto dos Santos Licenciada em Artes Visuais

Nestas disciplinas, os estudantes passam a compreender o ecossistema, entender o funcionamento do universo e todos os demais elementos, bem como seu processo de transformação e sua relação com a vida. Os temas científicos estimulam a curiosidade e o interesse pela investigação, e tam-bém as formas de comunicar e debater ideias e descobertas. O jornal está diariamente repleto de assuntos relativos à vida e aos seres humanos, dentre outros diversos temas da ciência. As editorias “Mundo”, “Saúde”, “Tecnologia”, “Animal” e a página temática sobre “Meio Ambiente” são ótimas fontes para planejamento das aulas de Ciências e Biologia.

“Temas polêmicos envolvendo pesquisas com células tronco, transgênicos e desmatamento são discutidos

no jornal e permitem a contextualização social, política, econômica e religiosa”.

Rita de Cassia Dallago Machado Coordenadora do curso de Ciências Biológicas da

Universidade Tuiuti do Paraná (UTP)

Artes

Ciências/Biologia

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Educação Física

A Educação Física permite o desenvolvimento de habilidades corporais, culturais, afetivas e comportamentais. Vida saudável, jogos, dança, teatro, conhecimento do corpo, interação social e cultural, superação de limites e muitos outros são temas importantes para as aulas Educação Física. Além das diversas notícias que tratem destas temáticas por todo o jornal, na editoria de “Esportes” da Gazeta do Povo encontramos uma diversidade de práticas esportivas com análises, críticas e outras visões que podem gerar boas discussões, até mesmo fora das salas de aula.

“Uma das contribuições do jornal está na possibilidade de análise da relação existente entre mídia e Educação Física escolar. As

notícias — que podem se relacionar a esporte de alto nível, eventos esportivos ou mesmo saúde e bem-estar — também servem de

exemplo ao professor”.

José Carlos MoskoProfessor de Educação Física da Universidade Positivo

Os temas da filosofia tratados em sala de aula preparam os estudantes para uma atuação reflexiva e crítica diante das questões da própria exis-tência. Estética, ciência, ética, lógica e conhecimento são alguns dos te-mas da disciplina que também são retratados diariamente no jornal. Partir de discussões da vida cotidiana é uma forma interessante de abordar os temas da filosofia. “Vida e Cidadania”, “Vida Pública” e “Mundo” são edito-rias repletas de notícias que podem se relacionar com os temas filosóficos e gerar discussões e reflexões.

“O jornal fornece vários temas e conteúdos que podem ser utilizados em sala de aula para promover uma leitura crítica. Acontecimentos políticos, conflitos étnicos e religiosos, por exemplo, podem originar

discussões sobre diferenças culturais, tolerância etc.”.

Jairo Ferrandin

Coordenador do curso de Filosofia da UNIFAE

Filosofia

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Física

A Física contribui para o estudo e a compreensão do Universo e sua com-plexidade. Com isso, visa desenvolver interesse por resolução de proble-mas, questionamentos e comprovações. O ensino de Física aproveita as experiências dos estudantes para auxiliar na apropriação dos conceitos. Notícias que despertem curiosidade e interesse por pesquisa e compro-vação já são um primeiro passo para o planejamento da aula de Física com o jornal. Normalmente, as editorias “Mundo”, “Tecnologia” e “Vida e Cidadania” podem contribuir com diversos temas para as aulas.

As mudanças e transformações políticas, sociais, econômicas e culturais no Brasil e no mundo permitem ao professor bem informado a criação de aulas diferenciadas. O jornal apresenta os principais acontecimentos (do local ao global) de forma rápida e contextualizada. O espaço vivido pelos estudantes é repleto de representações e significados construídos a partir da percepção social. Aproximar os estudantes dessa realidade, valoriza os fatores culturais. “Classificados”, “Caminhos do Campo”, “Turismo”, “Eco-nomia”, “Vida Pública”, “Imóveis” e “Vida e Cidadania” são editorias que podem contribuir bastante com o planejamento das aulas de Geografia.

“Fazer com que o estudante conheça o espaço que habita e pense a seu respeito é tarefa fundamental da Geografia”.

Lawrence Mayer Malanski Licenciado em Geografia

Professor da Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Geografia

“Notícias relacionadas às descobertas científi-cas despertam grande interesse dos estudan-tes e cujos conceitos fundamentais podem ser

trabalhados em sala de aula”.

Lauro Luiz Samojeden Coordenador do Curso de Física

da UFPR

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História

Estudar História promove reflexão sobre a vida social, problematiza as re-lações sociais, promove análise e compreensão da cultura, da identidade e da cidadania. Observar a atualidade e os contextos históricos a partir das matérias jornalísticas traz interatividade às aulas e também aproxima os conceitos da realidade dos alunos. As editorias “Vida Pública”, “Econo-mia”, “Mundo”, “Deu na Gazeta”, “GAZ+” e página temática de “História” estão repletas de temas para as aulas.

Língua Portuguesa

O ensino da Língua Portuguesa estimula o relacionamento interpessoal, co-municação oral e escrita, significação social e interpretação de diversas re-alidades. A prática da oralidade, leitura, escrita, literatura, análise linguística, gêneros textuais e todos os conteúdos estruturantes da disciplina encon-tram no jornal uma ferramenta riquíssima a ser explorada. Com as notícias, os alunos têm oportunidade de expressar opiniões, debater, interpretar e produzir novos conteúdos com fundamentação prática. Nas editorias diá-rias muitas informações podem ser encontradas para motivar as aulas de Língua Portuguesa. Também é válido utilizar os “Classificados”, anúncios, poesias e cruzadas para desenvolver atividades em sala de aula.

“O jornal é uma grande ferramenta no estudo dos mais diversos gêneros textuais. Além disso, encontramos nos jornais os textos em seu uso efetivo e não apenas fragmentos selecionados para

os livros didáticos”.

Willian Correa dos Santos

Licenciado em Língua Portuguesa

“São muitas as possibilidades de trabalhos em sala de aula a partir de temas presentes em jornais. As notícias de política internacional do caderno Mundo, bem como as de economia

e política nacionais permitem análises críticas, relacionando a história com o tempo presente”.

Marilda Iwaya

Coordenadora de estágio da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP)

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Matemática

A Matemática apresenta diferentes linguagens que constroem conheci-mentos importantes para a solução de problemas encontrados no mundo do trabalho, da ciência e da vida cotidiana. Estimula o raciocínio lógico, a compreensão de linguagens complexas, interação entre vários elementos e outras importantes habilidades de análise e execução. Na editoria “Eco-nomia” aparecem diversos assuntos que podem gerar boas discussões e aprendizados nas aulas. Além disso, “Finanças Pessoais”, “Vida Pública”, “Classificados”, além de anúncios, tabelas e gráficos do jornal ajudam a planejar as atividades de matemática.

Química

Esta disciplina tem um vínculo com a prática muito maior do que se ima-gina. Sem os estudos da Química talvez não existissem medicamentos, produtos de limpeza, e até métodos de conservação alimentar. Os temas abordados em sala de aula vão desde produtos químicos usados no nos-so dia a dia até o funcionamento das grandes indústrias. Com as notícias, as aulas ficam práticas e interativas. “Caminhos do Campo”, “Mundo” e “Tecnologia” são algumas das editorias que podem inspirar as atividades na escola. Mas é importante lembrar que em outros espaços do jornal é possível encontrar temáticas relevantes para a aprendizagem.

“Todo dia encontramos notícias no jornal que podem ser relacionadas com as aulas de Química como fontes de energia,

termodinâmica e a Química Orgânica”.

Claudio Antonio Tonegutti Professor de Química da UFPR

“A contextualização dos conteúdos matemáticos fazendo com que o aluno perceba a atualidade na aula cria um forte estímulo para

utilizar a matemática a seu favor”.

Mozart Gonçalves,Coordenador do curso de Matemática na PUC-PR

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Além de todas estas disciplinas que foram citadas, lembre-se de que o jornal é também um recurso eficaz nas atividades com as séries iniciais, na alfabetização, na formação de leitores. Pode ser usado nas aulas de Línguas Estrangeiras, de Informática, de Ensino Religioso, na sala de recursos e muito mais.

Até agora, você conheceu diversas sugestões, tanto para o uso do jor-nal como um todo, quanto para a contribuição para cada uma das dis-ciplinas escolares. Porém, é importante ressaltar que qualquer espaço seria pequeno se quiséssemos explorar todas as possibilidades de tra-balho com jornal.

Nossa sugestão é que você comece agora mesmo a colocar em prática nossas dicas e incremente todas elas com sua inspiração e criatividade! Não se esqueça de considerar a realidade específica de cada uma de suas turmas. O jornal é um recurso que não se esgota. Aproveite!

Sociologia

A Sociologia é uma ciência que estuda a sociedade, o comportamento hu-mano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Contribui para o entendimento sobre a dinâmica social, organização da sociedade, suas instituições e as relações de poder. Nessa disciplina o estudante se prepara para analisar e atuar na sociedade em que vive. O jornal apresenta, em todas as partes, temas que podem ser objeto de discussão nas aulas de Sociologia. Em geral “Vida Pública”, “Vida e Cidadania” e “Mundo” têm muitos temas para conduzir as atividades da disciplina.

“Acompanhar as atividades governamentais no jornal, analisar a gestão econômica, tra-

balho social e transparência é um importante passo para iniciar o trabalho nas aulas de

Sociologia”.

Doacir Gonçalves de QuadrosProfessor de Ciência Política da Facinter

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Agora que você já conhece a Gazeta do Povo e como funciona o Projeto do Ler e Pensar, desejamos que o jornal amplie as suas possibilidades de trabalho na sala de aula, contribuindo com uma educação de qualidade, onde o seu

aluno leia, interprete e escreva cada vez melhor.

Pegue seu jornal e boas aulas!

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O jornal chegou na escola, e agora? Neste capítulo, vamos tirar as principais dúvidas, para você, professor, superar os desafios encontrados.

DÚVIDAS FREQUENTES>

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Por onde começar?

No primeiro contato, deixe os alunos folhearem à vontade. Converse com eles para saber a vivência que tiveram com a imprensa escrita - se já ti-nham contato com os jornais, se conhecem e se gostam de algum cader-no específico.

Depois deste primeiro contato totalmente livre, você pode conduzir a des-coberta de cadernos e seções que compõem o jornal e, assim, dar início às primeiras aulas.

Além deste Guia, as seções “Dicas Pe-dagógicas” e o “Direto na Escola” do BOLO também poderão ajudá-lo quin-zenalmente a ampliar o conhecimento e aguçar a criatividade.

Como evitar a bagunça?

No início do trabalho com o jornal, há sempre um aparente tumulto na sala de aula. Esse tumulto é natural e pode ser considerado produtivo, pois representa um misto de entusiasmo, curiosidade e ansiedade, devido à falta de costume com o manuseio do jornal. Caberá, então, ao professor com persistência, o uso de algumas regrinhas para conseguir a disciplina da turma.

Como trabalhar com poucas edições?

Não há necessidade que cada aluno tenha um exemplar de jornal. A Asso-ciação Mundial de Jornais recomenda uma edição para cada grupo de cinco alunos, o que é perfeitamente viável, pois o jornal é composto de vários ca-dernos e editorias.

Saiba mais detalhes sobre

o BOLO na página 31 deste

manual.

No curso de Gestão de Projetos, explicamos como gerenciar as atividades com a limitação do número de jornais por turma.

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A resposta é sim! Mesmo não sendo a edição do dia, os exemplares que chegam a cada quinzena na sua escola por meio do projeto Ler e Pensar continuam atuais com matérias de interesse permanente. Além disso, as edições passadas também podem constituir uma hemeroteca, ou então servir para a construção de um arquivo, incentivando a pesquisa e o le-vantamento de informações.

Pode-se recortar o jornal?

Tudo depende das circunstâncias: de quando, como, e por que o jornal será recortado. Nós, do projeto Ler e Pensar, temos uma regra número um: só os jornais antigos e lidos devem ser recortados. Respeitando esta regra básica, você poderá usufruir ao máximo dos jornais recebidos.

Como arquivar o jornal?

Uma solução, já citada acima, é a criação de uma hemeroteca. A heme-roteca é uma biblioteca onde estão organizados recortes de matérias pu-blicadas em jornais ou revistas. A organização do material pode ser feita por disciplinas, assuntos ou personalidades, para serem utilizadas pelos alunos para pesquisa e complemento de informações. Com esse recurso, você transformará as notícias do jornal em fonte de pesquisa, estudo e produção do conhecimento para toda a turma e dará um destino criativo e útil aos jornais usados.

Aguardamos você no nosso

curso de hemeroteca.

Acompanhe a agenda pelas

nossas seções no BOLO.

É possível fazer um bom trabalho com jornais de datas passadas?

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> REALIZAÇÃO

> PATROCÍNIO

> PARCEIRO > APOIO

> DESENVOLVIMENTO