oclusão e respiração bucal - 2º congresso maloclusão em 300311 revisada em 110312
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“Sem respiração não há vida e sem amamentação não há vida de boa qualidade”
Gabriela Dorothy de Carvalho
OCLUSÃO
E
RESPIRAÇÃO
BUCAL
Angle definiu a maloclusão através da chave molar. Posteriormente foram descritas as 6 chaves de oclusão por Andrews.
OCLUSÃO
Devem ser observados alguns sinais na dentição decídua, para que seja considerado um padrão de normalidade: espaços primatas, dentes anteriores separados, sobremordida e sobressaliência pouco profundas, plano terminal reto, relação canina e molar em classe I, inclinação quase vertical dos dentes anteriores e arco de formato ovóide
(Burdi & Moyers,1991)
Músculos bucinador e orbicular dos lábios
X músculos da língua
“A ruptura do equilíbrio entre as forças dos lábios e da língua é uma das causas da má posição dentária”
Desirabode (1843) em Monti (1942)
Para que tenhamos uma boa oclusão, e esta se mantenha, é necessário que seja obtido o equilíbrio entre as forças de contenção externa e as de contenção interna. Essas forças são antagônicas e garantem a harmonia das relações maxilomandibulares
Por definição, o respirador bucal é aquele indivíduo que respira predominantemente pela boca por um período de pelo menos 6 meses, a partir de qualquer idade, independentemente da causa
(Costa 2005)
RESPIRAÇÃO BUCAL
RB orgânico ou genuíno
obstáculos mecânicos nasais, retronasais, bucais
estenose nasal, atresia maxilar, retrognatismo, hipertrofia de tonsilas, alteração de tonicidade, a postura e o tamanho da língua
RB impotentes funcionais
disfunção neurológicaacompanhados de alterações psiquiátricas
via aérea permeável, mucosas nasal e rinofaríngea normais no aspecto morfológico e funcional
RB puramente funcional
tosilectomia –amigdalectomiaboca abertarespiradores bucais habituaisquadro catarrais repetitivos – postura viciosa
diagnóstico – clínico/rx
Um indivíduo respirador bucal pode ser identificado por características faciais típicas: boca entreaberta, lábio superior curto e lábio inferior volumoso, evertido e ressecado, graus variáveis de estreitamento da face, orifícios nasais pequenos e mal desenvolvidos, olheiras
(Bianchini, 1998)
Oclusão e o respirador bucal
Prevalência
Etiologia
Aspectos do crescimento
A forma ideal
Atrofias
Mastigação
PREVALÊNCIA
PREVALÊNCIA
(Barreto, 2007)
52% da população infantil entre 3 e 9 anos(Abreu et al., 2008)
25% da população infantil entre 6 e 10 anos
(Menezes, 2007)
55,2% da população infantil entre 9 e 10 anos
59,5% da população infantil entre 6 e 12 anos(de Paula , 2008)
26,8% da população infantil entre 6 e 12 anos(Santos , 2004)
ETIOLOGIA
Etiologia:
Obstrução mecânica do narizHipertrofia dos cornetos, desvio de septo, Pólipos,
Obstrução mecânica da faringeHipertrofia da adenóide, hipertrofia das amígdalas
Etiologia:
Dentro das obstruções mecânicas um aspecto igualmente importante e que está diretamente relacionado com a atuação do dentista é o pequeno espaço da cavidade bucal motivado pela deficiência do crescimento da face
Respiração bucal
Apinhamento dentário Mesioclusão Distoclusão Protrusão dentária Palato Ogival Mordida aberta Curva de oclusão acentuada Gengivite Cárie
(Dal Ponte 2001)
Apinhamento dentário
z
palato ogival
MORDIDA ABERTA
CURVA OCLUSAL ACENTUADA
gengivite
Alterações Gerais
Alteração do sono, ronco, baba noturna, Redução do apetite, palidez, inapetênciaMenor rendimento físico, incoordenação global, cansaço freqüenteHalitose e diminuição da percepção do paladar e olfato
(Dal Ponte 2001)
Associada a distúrbios do sono:
Atenção
Memória
Aspectos importantes do Crescimento
Até 1950, acreditava-se que o crescimento do esqueleto craniofacial era geneticamente pré-determinado
(Izuka, 2008)
“Um padrão de crescimento imutável semelhante aos ossos longos governa o crescimento do crânio e da face”
(Sicher H, 1947)
3 teorias buscam explicar o crescimento cranio-facial
Teoria da matriz funcional orofacial – Melvin MossTeoria do crescimento cartilaginoso – ScottTeoria do crescimento sutural - Enlow
Segundo a Teoria da Matriz Funcional de Melvin Moss, o crescimento facial está diretamente relacionado com o equilíbrio das funções de sucção, respiração, deglutição, mastigação e fonoarticulação
O principal determinante do crescimento da maxila é o alargamento das cavidades nasal e bucal além das cavidades sinusais que crescem em resposta às necessidades funcionais. Isso é chamado “Matriz capsular orofacial ou teoria da Matriz Funcional de Moss”
Matriz periostalOs ossos crescem por solicitação dos músculos e tecidos moles
Aspectos bio-mecanicos do crescimento
MASTIGAÇÃO
BILATERAL ALTERNADA
UNILATERAL
MANDÍBULA
> DESENVOLVIMENTO PÓSTERO-ANTERIOR – BALANCEIO
MAXILA> DESENVOLVIMENTO MAXILAR (VERTICAL) - TRABALHO
MASTIGAÇÃO
UNILATERAL
MORDIDA CRUZADA POSTERIOR UNILATERAL
INTERFERÊNCIAS OCLUSAIS OU CONTATOS PREMATUROS
DTM
CÁRIES
DOENÇA PERIODONTAL EM UM DOS LADOS
PERDAS DENTAIS
ASSIMETRIAS ESQUELÉTICAS
A mastigação tem sido vista com promotora e preservadora da saúde geral, especialmente da função cognitiva do cérebro, além das suas funções primárias de ingestão de alimentos e digestão
Estudos indicam/revelam que a mastigação promove aumento da oxigenação sanguínea no córtex frontal e no hypocampo, importante área no aprendizado e na memorização
(Ono 2010)
Afortunadamente, a grande maioria dos problemas oclusais não é de ordem genética ou hereditária
(Moyers, 1991)
Todos os problemas do nosso sistema estomatognático, salvo raras exceções, têm como causa etiológica a “atrofia funcional mastigatória” provocada pelo nosso regime alimentar civilizado. A alimentação civilizada não excita a função e provoca o hábito de realizar a mastigação somente com movimentos de abertura e fechamento
(Planas, 1997)
Forma ideal: base do ovo posicionada para frente
Forma patológica: base do ovo posicionada para traz
Por Quê ?- Atrofias anatômicas - Atrofias funcionais
Crianças respiradoras bucais apresentam padrão cefalométrico semelhante àquele observado em pacientes adultos com síndrome da apnéia obstrutiva do sono - SAHOS
(Juliano, 2009)
32,9% dos moradores da cidade de São Paulo sofrem de SAHOS(Pesquisa Fapesp, 2009
18/10/04
28/10/0428/10/04
18/10/04
SÃO ALTERAÇÕES QUE OCORREM TRIDIMENSIONALMENTE
Correção da atrofia anatômica e funcional
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Quem respira mal, vive mal!
Muito Obrigado!