operations managements
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Gesto de Operaes [introduo]
notas compiladas por
Jorge Pinho de Sousa / Amrico Azevedo [2015]
Richard B Chase, F Robert Jacobs, Nicholas J Aquilano
Operations management for competitive advantage [McGraw-Hill Irwin, 11th edition]
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
a Gesto de Operaes o conjunto de actividades associadas ao planeamento, execuo, controlo e melhoria dos processos que geram os produtos e servios fornecidos por uma organizao
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Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
importncia estratgica
uma organizao tem de ter alguma vantagem competitiva que lhe permita vender os seus produtos (bens ou servios) ...tem de ter algo que faa com que o cliente compre o seu produto
em detrimento da sua concorrncia (produto, preo, qualidade, garantia, entrega, embalagem, ...)
diferentes estratgias
- diferentes processos produo
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
produtos e servios
produtos tangveis produo separada do consumo pouco contacto com o cliente podem ser inventariados qualidade facilmente mensurvel
servios intangveis produo e consumo simultneos elevado contacto com o cliente no podem ser inventariados qualidade difcil de medir
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Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
funo operaes (I)
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funo operaes (II)
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funo operaes (III)
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
sistema de produo
OUTPUT
produtos ou
servios
processo de transformao
objectivos tpicos volume produo custo produo nvel de qualidade cumprimento prazos flexibilidade na mudana retorno do investimento
INPUT
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gesto de operaes: reas temticas
previso da procura planeamento agregado controlo e gesto de stocks gesto de aprovisionamentos planeamento e programao da produo localizao e implantao fabril engenharia de produtos e engenharia de processos controlo da qualidade manuteno ...
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gesto da produo
gesto dos recursos directos necessrios para produzir os bens e os servios produzidos por uma organizao
recursos humanos (people) instalaes (plants) materiais (parts) processos (processes)
sistemas de planeamento e controlo
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gesto da produo: gerir fluxos
fluxos fsicos (necessrio simplificar e acelerar) aprovisionamento de materiais, movimentao de
materiais e de componentes, sada e distribuio de produtos acabados
fluxos de informao (garantir a coerncia) recepo e controlo de encomendas, gerao de
ordens de produo, controlo de dados tcnicos e de produo, consumos de materiais, ...
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
processos de produo
PROCESSOS transformam inputs (materiais, energia, mo de obra, informao, ...) em outputs (bens ou servios)
fluxo de materiais e produtos no tempo e no espao elementos do processo OPERAES (aces
executadas por mquinas e operadores): processamento, inspeco, transporte, espera
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exemplos de elementos processos
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
Step
Ope
ratio
n Tr
ansp
ort
Insp
ect
Del
ay
Stor
age
Dis
tanc
e (fe
et)
Tim
e (m
in) Description
of process
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Unload apples from truck
Move to inspection station
Weigh, inspect, sort
Move to storage
Wait until needed
Move to peeler
Apples peeled and cored
Soak in water until needed
Place in conveyor
Move to mixing area
Weigh, inspect, sort
Total Page 1 0f 3 480
30
5
20
15
360
30
20
190 ft
20 ft
20 ft
50 ft
100 ft
Date: 9-30-95
Analyst: TLR
Location: Graves Mountain
Process: Apple Sauce
exemplo: processos de produo
(ASME American Society of Mechanical Engineers
Standard 101; JIS Z 8206)
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exemplo: fabrico de hamburgers
cozinhar montar
hamburger pronto
A) standard:
cozinhar montar
materiais
B) McDonald
cliente
materiais
cliente
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
exemplo: fabrico de hamburgers
cozinhar
montar
C) Burger King:
cliente
montar
materiais WIP
standard?
NO
SIM
hamburger pronto
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modelos de processos (I)
produo por encomenda (make-to-order) desencadeada como resposta a uma encomenda efectiva tanto os em-curso-de-fabrico (wip - work-in-process) como
os stocks de produtos finais so mantidos no mnimo
produo para stock (make-to-stock) efectuada com vista a satisfazer a procura prevista ou
esperada
as encomendas dos clientes so satisfeitas a partir do stock
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
posicionamento do ponto de desacoplamento MTS
ATO
MTO
ETO forn
eced
ores
clie
ntes
MTS - make-to-stock ATO - assemble-to-order MTO - make-to-order ETO - engineer-to-order
modelos de processos (II)
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tipologia dos sistemas de produo
a organizao dos sistemas de produo depende da natureza e volume de produtos que o sistema
deve produzir (tipo de produto, caractersticas, sazonalidade do produto, etc.)
da tecnologia associada ao processo de fabrico (movimentao do produto; grau de normalizao possvel; especificidades de materiais e processos...)
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Produopor
encomenda
Produopor
lotes
Produoem
srie
Produocontnua
Discreta(intermitente)
Contnua(fluxo)
Elev
ado
Red
uzid
o
Produo
Volu
me
depr
odu
o
modos de produo
fluxo contnuo prod. em massa job shop projecto
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LAYOUTS (implantaes fabris)
minimizar custos de movimentao utilizar o espao e a fora de trabalho eficientemente eliminar gargalos reduzir o tempo de ciclo de produo eliminar desperdcios e movimentos redundantes facilitar a entrada / sada e movimentao de produtos e de pessoas garantir a flexibilidade necessria a adaptaes futuras
objectivos das implantaes dos processos de produo
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layout funcional
T
T
T
T
T
T
T
T
T
T F
F
F
F
D
D
D
D
D
D
D
D
R
R
R
R
R
R P
M M M armazm MP e produto final MONTAGEM
sector PINTURA
sector TORNOS sector
FRESAS sector FURADORAS
sector RECTIFICADORAS
P
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layout em linha
IN
OUT
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implantao celular (tecnologia grupo)
os equipamentos so agrupados em clulas de fabrico (grupos) de forma a que cada clula seja maioritariamente, se no exclusivamente, dedicada ao processamento de uma famlia de componentes com requisitos de processamento semelhantes
tm as vantagens de uma configurao por produto, s quais se associam a flexibilidade, a taxa de utilizao do equipamento e a motivao da mo-de-obra de um sistema organizado por processo
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layout em clula
T
T
F F
D
D
M T
T
F F
D
D
M T
T
F F
D
D
M
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exemplo: layout inicial
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1
2
3
4
5
6 7
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9
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A B C matria-prima
montagem
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matriz de rotas
MQUINAS produto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A x x x x x B x x x C x x x D x x x x x E x x x F x x x G x x x x H x x x
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
re-organizao da matriz
MQUINAS Produto 1 2 4 8 10 3 6 9 5 7 11 12 A x x x x x D x x x x x F x x x C x x x G x x x x B x x x H x x x E x x x
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layout final
12
1 2 3
4
5
6
7
8 9 10
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A B C Matria-Prima
Clula1 Clula 2
Clula 3
Montagem
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produo em clula de fabrico
entrada
operador 1
operador 2 operador
3
sada
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exemplo
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
reduo do tempo de movimentao de materiais reduo drstica dos tempos de preparao diminuio considervel dos em curso (WIP) utilizao eficiente dos recursos humanos facilidade de controlo facilidade de automao
layout em clula - vantagens
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ciclo de produo
taxa de produo quantidade de produtos na sada por unidade de tempo
tempo de ciclo intervalo de tempo entre unidades sucessivas na sada do
processo produtivo (1 / taxa-produo) C = tempo produo no perodo / output no perodo
tempo de atravessamento representa o tempo que separa a entrada dos produtos a
transformar (montante) da sada dos produtos para o cliente
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
ciclo de produo
lead time
tempo atravessamento
criao de uma ordem
lanamento em produo concluso
tempo atravessamento = 4 + 5 + 4 = 13 tempo ciclo = max (4, 5, 4) = 5
1 3
4 min 5 min 4 min
2
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tempo de atravessamento
representa o tempo total para concluso de um lote - tempo de permanncia dos produtos (matria-prima, componentes, sub-conjuntos, etc) na fbrica se este tempo for de 3 meses e a empresa vender 100 produtos
por ms, ento o stock em curso na fbrica de 300 produtos (...rotao dos stocks...)
as empresas devem reduzir este tempo porque: os stocks em curso consomem espao e representam custos este tempo provoca inrcia (inflexibilidade) nas decises de
produo
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
componentes do tempo...
90... 95% do tempo total dispendido desperdcio
fila espera processamento
componente espera recurso
componente espera outro componente tempo de preparao
tempo de espera transporte
tempo de transporte
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Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
MRP - Material Requirements Planning
planeamento das
necessidades de materiais
Plano Director de Produo
Ordens de Produo
Ordens de Compra
re-escalonamento de ordens
ficheiro mestre de
stocks
BOM e
nomenclatura
lanamento de ordens planeadas
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
a lgica do MRP II (I)
exequvel?
Plano
Marketing
Plano Financeiro
Plano Negcios
Plano Produo
no
sim
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Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
no Plano Director de Produo
Planeamento das Necessidades Materiais
Planeamento das Necessidades Capacidades
Produo
Stocks Controlo da Produo
Ordens de Compras
Ordens de Produo
exequvel? sim
a lgica do MRP II (II)
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PT 1 PTi PT N
PT 1 PTi PT N
K K
PUSH vs PULL
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desafios actuais
novas regras econmicas orientao ao cliente oportunidades escala mundial vender no apenas produtos mas tambm capability
mass customization tempos de vida reduzidos agilidade
Amrico Azevedo / Jorge Pinho de Sousa
a evoluo da localizao do ponto de desacoplamento da encomenda do cliente no processo de produo
antes..
tendncia ...
evoluo do processo de produo (I)
fim