os 12 anjos

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Guardião do Sol OS DOZE ANJOS CAPITULO 1: A INICIAÇÃO Fui iniciado por uma mágica, por uma mulher transcendental, uma sílfide. Tudo começou naquele caminho, rumo ao sitio, onde seríamos iniciados em uma Fraternidade Branca. Eu pouco sabia sobre magias, de luminosidade celestial! Fui abraçado e, quase que arrebatado por uma onda de calor, de paz, de sons, de cores inenarráveis e que nunca havia sabido que pudesse existir. Vibrações que para mim não faria sentido antes. Naquele instante imaginei-me como o único ser a passar por aquela experiência.

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Page 1: Os 12 anjos

Guardião do Sol

OS DOZE ANJOS

CAPITULO 1:

A INICIAÇÃO

Fui iniciado por uma mágica, por uma mulher transcendental, uma sílfide.

Tudo começou naquele caminho, rumo ao sitio, onde seríamos iniciados em uma

Fraternidade Branca.

Eu pouco sabia sobre magias, de luminosidade celestial! Fui abraçado e, quase que

arrebatado por uma onda de calor, de paz, de sons, de cores inenarráveis e que nunca

havia sabido que pudesse existir. Vibrações que para mim não faria sentido antes.

Naquele instante imaginei-me como o único ser a passar por aquela experiência.

Hoje tenho conhecimento da quantidade de espiritualidade que envolve os seres que

julgamos apenas humanos.

Aquela mulher de voz, às vezes languida, e com poucas definições humanas, e poucos

sons da natureza me acompanhou até a hora que fomos selados no ritual aqui da terra na

fraternidade. Antecipando a finalização da minha experiência - fui consagrado Guardião

do Sol. Que fora para mim uma experiência divina.

A hora que entramos no salão foi como pisar em nuvens, os detalhes todos

coreografados dentro de um ritmo harmônico e sibilar.

Page 2: Os 12 anjos

As vozes que se multiplicavam dentro daquele local tinham sons de uma deliciosa

cachoeira.

O cheiro de flores, de natureza, de plantação nova, delicadamente penetrava em nossas

narinas.

Cada vez que alguém se aproximava de mim era inebriado pelo cheiro aromatizado que

de mim saia. Suas mãos brilhavam, seus corpos iam se misturando a uma luz que às

vezes eram lilás, às vezes prateadas. Iam aumentando e se tornando raios coloridos e

com sons.

Eu percebia que essa experiência não era para todos que ali se encontravam, porque

estavam dentro de sua condição terrena.

Sentia minha mente trabalhar em todas as direções do local, em todos os meus sentidos

humanos, seriam meus sessenta e quatro órgãos funcionais

Mas isso não atrapalhava minha vivencia, incomum a muitos, eu sei, mas me sentia

preparado e entendia tudo,devagar e com limitações as vezes.

Notei que o grupo estava sendo levados por seres, provavelmente eram anjos cujos

locais que lhe eram devidos, de acordo com o desejo de seus corações.

As espadas em seu ritmo, as vestes em sua lógica, as palavras selecionadas, o fogo, os

portais, os chacras,os votz,todos harmonizados de acordo com os exigidos na dimensão

angélica,puficados nos elementos de maneira que ativasse cada parte do nosso corpo,

até então adormecida. Com essa preparação íamos sendo limpos, purificados.

Aquela mulher estonteante, então me chamou apenas com sinal de sua mão, e me deu

um enorme pedaço de metal, e disse: - fábrica sua espada.

Eu não sabia o que era fabricar, todavia, pensei que eu teria que levar a uma fábrica.

Porém, me veio à visão de outros iniciados fazendo suas espadas. Eles também haviam

recebido o mesmo metal.

Page 3: Os 12 anjos

Eu já estava em toda sintonia com aquela realidade abrasadora e miraculosa, me sentia

muito forte, muito grande, gigante. Meus pés eram outros, meu corpo também, minha

forma de pensar era magnânima.

Capitulo 2:

É preciso ter certeza do que você é, e quer.

É preciso vencer o medo.

É preciso passar pelo fogo.

Desci então uma escada, que era toda feita de uma pedra muito limpa e lisa, porém, eu

não dependia dela para me apoiar, era só pensar e, assim ia sendo conduzido. Fui

levando a uma local embaixo de uma velha e bem cuidada casa, em uma fazenda acho,

em um local muito distante, onde tudo estava em perfeita harmonia, sem poluição,

mental ou humana, sem um toque de destruição, tudo ali eram equilibrados.

Vi então uma fornalha com um enorme fogo, muito forte, muito quente. Vi um senhor

de uma idade avançada que olhava em nos nossos olhos, muitos que se aproximavam

dele recebiam uma ordem, porém não eram todos que ele conversava.

Pois enquanto ele nos olhava, vinha em nossa direção uma linda moça, bela como uma

fada.

Suponho ser uma amazona. Não sei ao certo! Ela vestia um tecido que era como uma

lua, como o sol. Não podia deixar de ser admirado, contemplado. A beleza era

esplendorosa! Os nossos olhos ficavam presos naquele manto. Estava muito bem

vestida. O seu corpo formava uma silueta maravilhosa, como uma flor de lírio.

Page 4: Os 12 anjos

Ela nos dizia mentalmente palavras de encorajamento, de bravura.

A função dela era nos amar sem medidas. Sua ligação com o com aquele senhor de

aparência indiscutível era de união, de companheirismo, não como de homem e mulher.

Ela e ele eram tudo naquele lugar.

O senhor de bela aparência olhava para nós, mas nós não ouvíamos seus pensamentos e

nem os pensamentos dela. Nas mãos desse senhor tinha marcas. Eram dois sinais, como

se fosse um S. Eu analiso esse S como salvador do mundo.

Essa linda mulher poderia ser Maria, e esse senhor pode ser Jesus, contudo, ainda não

sei.Mas eles tinha um grande amor por nos.

Levavam-nos então ao velho. Quando digo velho, refiro-me ao homem sábio. Ele

segurava no metal e nos perguntava se era nosso. Tinha muita força, ou será que não

tinha, aquilo gerava uma confusão em nossa mente. Parecia que quereria tomar a espada

e às vezes não! Eis uma questão. Queria retirar o metal de nós, contudo, precisaríamos

dizer com toda convicção que éramos donos do metal. Tínhamos de explicar-lhe como

chegamos ali, e essa parte não poderia ser mal explicada.

É preciso saber quem é, e o que quer no mundo espiritual.

Eu não me lembro o que eu lhe disse, mas sei que quando eu lembrar terei domínio

sobre o fogo. Fora o que ele me disse.

Sete dias depois daquele acontecido conseguimos construir a espada.

Sendo que por cinco vezes erramos o formato e tivemos de refazer, e para moldar no

formato exigido por ele, era muito difícil. O mago exigia força de nossa parte para

construção da espada. Precisávamos vencer o calor, a dor e o medo de se queimar para

assim construir o tal instrumento.

O medo e o fogo.Sem contar que ele não deixava que o trabalho cessasse, pois era preciso fazer a espada

em uma só etapa. Eu pensei por um momento que não conseguiria. Ele, então me levou

onde nasce o fogo, e mostrou a morada do mesmo.

Page 5: Os 12 anjos

Nesse momento parei de ter medo. Vi que esse elemento da natureza é paz, amor, e que

sua função é purificar. Que sua forte presença é tão doce quanto à água.

CAPITULO 3:

UMA JORNADA DENTRO DE SI.

O CONFRONTO ENTRE MEU MONSTRO, E MEU DEUS INTERIOR.

Passamos neste local sete meses. Tivemos de levar a espada até um rio que não tivesse

sido pisado por nenhum ser de coração conturbado.

Para essa empreitada viajamos juntos com trinta e três homens que fariam esse mesmo

ritual. Seríamos então donos de nossas espadas e guardiões do sol, e teríamos nosso

encontro final com aquela dona, aquela mulher. Porque ela nos consagraria finalmente

como guardiões do Sol.

Encontramos nos caminhos vários irmãos que voltavam dessa mesma jornada, e em

cada um víamos uma imagem, uma energia, alguns com ergia de derrota, outros de

vergonha, outros de medo, outros de incerteza. Fiz minha reflexão – poucos ouvem a

voz do seu interior.

Eu pensava: Meu Deus o que será de mim. Será que voltarei desse caminho angustiado

e fatigado?

Fiz uma jornada dentro de mim, questionei-me.

Page 6: Os 12 anjos

Por quantos dias durara essa jornada, assim pensei. Até que der repente, um dia de

muito sol decidimos não descansar pela manhã, pois tínhamos feito uma estratégia de

viajantes para não desgastarmos muito. Nesse dia, mais ou menos nove horas da manhã,

uma linda gaivota nos acompanhou, e ela insistia em nos seguir. Ela ás vezes dava

rasantes quase que em cima de nossas poucas bagagens, por uma ou duas vezes pousou

no burrinho que levava nossos utensílios. Até que em um momento ela caiu em minha

frente, então notei que estava feriada no peito. Tinha um espinho.

Todos pararam. Há tempos ela nos seguia, todavia, mais ninguém tinha visto o percurso

que estava fazendo conosco, ou não tinham percebidos nada de mágico naquele fato.

Pensaram em fazer um bom guisado com ela. Eu, então senti uma compaixão por aquele

ser, não resisti, esfreguei minhas mãos, acreditei que eu era um mago, ou um deus, ou

um ser iluminado. Eu acionei minha mente criativa, e ai criei vida para a gaivota que

estava quase morta, e ela então expeliu rapidamente aquele enorme espinho de

laranjeira.

E soltou-se de minhas mãos como se fosse um animal de grande força. Ela voou, voou,

e voou muito alto, e grunhia fortemente, como se me agradecesse.

Vencendo meu Deus interior

Logo em seguida veio uma chuva muito forte, então nosso corpo ficou limpo, muito

limpo, e então, em nossa frente formou-se um rio.

Um lindo rio, de águas azuis, cresceu imediatamente pequenas flores rasteiras e

cheirosas em sua margem, muitas pedras cristalinas, no seu fundo podiam ver ouro,

víamos peixes às montes.

Deitamos nossa espada, pois julgávamos ser um rio que não tinha contaminação.

E ao colocar a espada no rio, muitos homens assumiram naquele momento que não

podiam continuar no caminho. Dos trinta e três, restaram somente nove.

Page 7: Os 12 anjos

CAPITULO 4:

SOMENTE CONFIE.

CONFIAR É ANDAR NO RIO DA ESPIRITUALIDADE.

Seguimos a direção da nossa espada, e ela nos conduziu a uma tribo onde um Pagé nos

deu um sopro nos ouvidos e nos disse: - fechem os olhos agora e abrem-no quando eu

mandar - e só abrimos depois de três dias, conforme autorizou a voz do Pagè.

Durante esses três dias em que mantivemos nossos olhos fechados, imagens foram nos

apresentados. No inicio fiquei assustado em ver tudo aquilo, porém, algo foi me

tranqüilizando. Senti a presença de grandes seres, fortes, onipotentes, onipresentes,

contudo, para mim era a presença dos anjos. Eram os tronados, arcanjos, anjos,

querubins. Suas funções eram nos dar segurança, tranqüilidade e equilíbrio.

Page 8: Os 12 anjos

As imagens eram de homens guerreando, o planeta mudando de fase, terremotos,

maremotos. As imagens remetiam ao passado, presente e futuro, um apocalipse, isto é,

uma revelação, porém, nada mais é segredo, só que as coisas estão dando sinais é nós

não acreditamos ainda na manifestação de Deus através desses acontecimentos. Tudo

isso é para levar o homem à reflexão,e a conclusões.

Em meio às situações problemáticas me vi morrer e nascer muitas vezes. Identifiquei-

me com a frase de Raul Seixas: - “Eu nasci há 10.000 mil anos atrás. O sentido disso era

para eu crescer espiritualmente. Como eu estava no caminho da evolução, essas imagens

vieram para que eu legitimasse a minha fé em Deus, e a fé me mim mesmo. Para que eu

reconhecesse o ser cristico, budanta, franciscanos, angélica, João da Cruz que está em

mim, e admitir a frase sânscrito que diz: “Para chegar-se a Deus é preciso tornar-se

cristico” ou como diz Jesus: “Ninguém vem ao Pai se não por mim”.

Esse ser cristico não existe só em mim, mas em cada um de nós, e somos convidados

conscientemente a assumi-los, e passar por todos esses ritos que é a grande faculdade

iluminosionista da espiritualidade divina. Nela se aprende o ocultismo, naturalismo,

ciência, matemática, dança, musica, amor, essas são suas disciplinas, de metodologias.

CAPITULO 5:

O DESERTO, LUGAR DE ACEITAÇÃO-

A partir de toda essa visão caímos por terra. Estávamos em um deserto, grande e

solitário. De repente um dos meus companheiros avistou o Page o mesmo tinha

domínio sobre os animais, isto é, grandes leões, bravos e famintos que vinham em nossa

direção velozmente, e no ímpeto inexplicável rumamos em direção deles (o normal era

Page 9: Os 12 anjos

que corrêssemos,fugissem). Esses animais belos e selvagens se aproximaram de nós, e

tomaram o lado direito do nosso corpo mansamente, atravessou todo aquele deserto

conosco.

No primeiro momento ficamos com muito medo daqueles leões vindo em nossa direção.

Imaginamos que fossem nos devorar porem leões simbolizavam o nosso poder animal.

A lição era durante a vida precisamos acionar o poder animal que temos dentro de nos

em alguns momentos, mas precisa ser feito com domínio e certeza, com equilíbrio, pois

tudo é equilíbrio.

Atravessamos o rio, livramos do deserto, e da figura física dos animais eles agora estão

dentro de nos consciência, e aprendemos com eles a manter se em paz e em

tranqüilidade para ser eficaz no momento certo. Ao sir do deserto, encontramos em

seguida uma casa para descansarmos em paz e segurança, uma casa toda protegida por

um imenso jardim, com muitos pássaros e flores, com um cheiro maravilhoso de

incensos e aroma de ervas, entramos e dormimos , descansamos por ali, era uma ampla

casa, e muito tranqüila, sentimos seguros e protegidos por ali.

Até que tivemos fome e sede então nos apareceram belas moças de longos vestidos e

com uma maneira especial de se movimentar, elas não tocavam o chão, levitavam

tempo todo, eram fadas, ou mulheres bruxas, elas eram belas delicadamente arrumadas

por isso para mim eram fadas, conversamos sobre nossas experiências com elas, pois

sentimos que éramos iguais em espiritualidade que tínhamos coisas em comum, eram

muitas coisa de treze seres, seus rostos tinham brilho e a pela era diferente, elas

transmitiam segurança e eram muito forte em palavras e não podiam deixar o habito de

materializar o que queriam se precisasse de um objeto fabricavam mentalmente ali,

ficamos todos muitos apreensivos no inicio, mas logo vimos o quanto elas eram de paz e

a luz que viam delas nos faziam tão bem que nos esquecemos de irmos embora até que

uma delas preparou uma pequena bolsa para cada um d nos e nos disse que deveríamos

partir.

Page 10: Os 12 anjos

RITUAL PARA INICIAR-SE NAS MAGIAS, COM O PAGÉ CREUNA DOS

DESERTOS.

Abro um espaço para partilhar a experiência que tive com esse Page. Se o leitor tiver o

desejo de vivenciar o ritual eis apresentado para você. Você é especial nesse momento

dentro dessa leitura.

O ritual segue-se da seguinte forma: água, pedra, um mucado de farinha, um

tamborzinho, penas de aves (não tem uma especificada), uma pequena fogueira, um

coração limpo (é bom nesse momento perdoar quem te ofendeu, te prejudicou, etc.), e o

seguinte cântico:

umabebacreu na por três vezes deve ser cantada.

umabebacreu na,umabebacreu na, umabebacreu na.

(3x). Que significa pai das matas (natureza) pai dos rios, pai da terra.

Oração:

Poderoso Page dos desertos, protegido pelos anjos, sábio, duendes, sílfides, fadas,

salamandras e seres elementais, pelo vento, pelo sol, chuva e fogo, em receitas que

cura o corpo e a alma, liberta o espírito dos homens atenha-se a nós, quero ser

iniciado na magia, quero me conhecer. Eu sou natureza, homem, sou ainda

pequeno, quero a luz do conhecimento para ver o infinito, universal, e ser assim

então um ser espiritual. Não quero mais lembrar o que passou, sou novo a partir

de agora, sem carmas, sem medos, sem doenças, ódio, rancor, tristezas. Deixo para

trás, e ando nesse deserto que limpará meu espírito por completo.

Faça o ritual em grupo se possível, prepare bem o ambiente e tenha cuidados especiais

com o corpo, esteja bem higienizado, faça em um lugar equilibrado nas energias

espirituais.

Esse ritual tem como objetivo tirar todos os carmas de vidas passadas, cura, perdoarem

e ser perdoado.

Page 11: Os 12 anjos

CAPITULO 6:

UMA PERGUNTA DIFICIL, UMA RESPOSTA INTERIOR, E O INICIO DE

UM MAGO.

Quando acordamos, estávamos todos bem vestidos, todos de preto, e então nos veio um

ser maligno que pedia nossas espadas, porém, em troca teríamos tudo que desejássemos,

tudo que um homem sonha,fomos tentados,veio lembranças de família, dos parentes,

saudades de casa, coisas que a muito tínhamos esquecido, ou guardado dentro do peito

para podermos evoluir, mas os nove rejeitaram.

O ser ficou furioso, e disse: - essa águia dessa vez acertou nos seus escolhidos, e logo se

foi.

Mais assim que ele se foi, nossas espadas começaram a brilhar, e então veio até nos um

bruxo, um mago, mago das atitudes e da lança. Esse mago criou do nada uma enorme

fogueira, vinho e comida. Bateu em um tambor que tirou de um pequeno alforje.

Então o deserto se tornou pequeno para tantos seres, bruxas, mulheres encantadoras,

aquelas da casa estavam lá e outra mais que não conhecíamos ainda, duendes, fadas, e a

todos eram permitidos que se achegassem.

Dançamos um tempo sem fim, ou mais ou menos dois meses, até que nos cansamos de

dançar. Mesmo entre as festanças fomos conversar, aprender com ele.

Era tantas mágicas, imaginações, criações.

Page 12: Os 12 anjos

Todos ali queriam estar ao seu lado. Sua presença, seu cheiro, sua magnitude era

virtuosa, enchia-nos de paz.

Estávamos todos muito satisfeitos.

Éramos Gordões do Sol, assim todos ali tinham sido consagrado dentro da fraternidade

como tal.

O mago nos perguntou por quem lutávamos se tínhamos uma empreitada.

E não respondemos, ficamos em absoluto silencio, sem saber o que dizer, porque não

tínhamos resposta.

Ainda não tínhamos.

Havia uma esfera de total entrega de nossas almas, nossos íntimos, todos estavam em

um pensamento, em uma só direção, a da evolução, buscavam através daquele ritual,

respostas e aquela pergunta infligia em dar essa resposta, ou direção, a essa busca, mas

como responder isso a ele, ficamos em silencio, apenas com nossas dúvidas em nossas

mentes e coração.

E em meio a essa conversa, todos se levantaram como em uma coreografia bem

elaborada, e então erguemos nossas espadas para o ar e dela escorreu nomes, símbolos e

adentrou em nosso corpo, em nossa mente.

Levitamos por dias nosso corpo, ficou leve, muito leve, íamos de um lado para o outro,

eu estava ali extasiado e feliz, radiante diante dessa conquista.

Instantes amáveis, meu coração limpo, leve, doce, batia lentamente, mudou seu ritmo,

então os meus sentidos mudaram minhas mãos parecia que capturou o ar, meus olhos

viam com mais clareza, com mais exatidão, sentia um cheiro delicioso, uma onda de

paz, jamais experimentada por mim antes, um vento gostoso, levava meu corpo.

Ficamos por vários dias nesse êxtase maravilhoso e grandioso, e para mim ali era meu

novo mundo eu não lembraria mais da terra, eu não queria voltar, eu me integrei quase

Page 13: Os 12 anjos

que completamente a aquela realidade espetacular, que meu ser, o mais intimo do meu

ser aderiu.

Eu jamais esquecerei aquela vivencia.

CAPITULO 7:

OS ANJOS

O RITUAL DOS ANJOS

Mais voltei a terra e ao olhar direção ao sol para me guiar, meu corpo fora retirado,

levado, e eu não resistia, ia deslizando entre letras palavras, números ondas, sons, finos

fios de lãs e ai cheguei a um local onde acontecia uma grande festa, e tinha por ali

muitas pessoas, ou energias que eu de alguma maneira identificava como sendo de

pessoas que eu conhecia, e então vi uma enorme sala bem organizada, com obras de

artes, pinturas, esculturas, objetos delicados minuciosamente pensados, alguns objetos

que não conseguiria descrever, ali era um local onde os grandes artistas que tinham

desencarnado na terra estavam.

Havia naquele local uma liberdade disciplinada muito grande, todos se tocavam, mas

todos muito refinados e educados, diferentes da sensação que senti até então por onde

passei por haver muita organização ou comprimento de regras sem imposição ou lei, ali

todos se confraternizam em longas conversas, então vejo que são seres que vieram da

terra, artistas de diversas áreas e cada um ainda estão aprendendo mais sobre seu oficio

e comentam uns com os outros sobre, suas aprendizagens, e fazem muitos comentários.

Vejo que alguns estão com uma faixa atravessada ao corpo e é toda feita em ouro.

Page 14: Os 12 anjos

Fico ali, por vários dias invisíveis, até que eles me vêem é que estou autorizado a

conversar, até então eles não me viam, eu passeava pela a enorme e maravilhosa sala e

admiravam, eles não sentiam minha presença.

vi que muitos ali estavam em processo de descoberta, e por isso é que tinham muitos

com faixa de varias cores, é uma espécie de graduação.

Quando me viram vieram falar comigo, perguntaram sobre meu caminho o que fazia na

terra, e quando expliquei, todos que estavam ali ao meu redor forma claros em dizer que

eu estava sob comando do Anjo Azul ou Anjo Luz, que é da corte de Arcanjo Miguel, e

que eu era guardião do sol, e que eu estava vindo da jornada dos magos e dos escritores,

das grandes iniciações.

Perguntava para mim todo tipo de coisas, algumas experiências eles tinham passado

exatamente como eu, outras eles ouviram de alguém, queria mais detalhes, eu logo vi

que todos estavam em plena harmonia com o local entre si.

Ali não tínhamos medo, sono, fome, era sempre festa, sempre alegria, sempre.

De repente chegou meus companheiros que fizeram a viagem comigo, os nove

estávamos juntos ali, que benção, fiquei muito feliz. Apresentei-os para todos, expliquei

que estávamos juntos em toda trajetória.

Agora sabia que todos tinham algo em comum aqui na terra, que já tínhamos feitos,

outras caminhadas juntas, em muitas vidas e que tínhamos feitos escolhas que

acarretaria naquele encontro.

Aqueles trinta e três até chegar a esse numeram resumidos de nove, todos tínhamos

estado juntos, o que fez de nos uma orda, pois conhecíamos uns aos outros com

profundidade, e todos estavam muito feliz, e sabíamos da nossa real força.

Éramos unidos em tudo, na maneira de agir, se fosse a algum lugar logo vinham todos,

se fosse chamado para uma conversa todos acompanhava.

Um dia fomos avisado por uma magnífica voz que teríamos a visita dos anjos Arcanjos,

Tronos,Virtudes, Potencias, Querubins, Serafins, Serafins, Dominações Principados.

Ou seja, toda orda celestial de paz, a verdadeira conferencia celestial e nos ateríamos a

honra de estar entre eles.

Page 15: Os 12 anjos

E em uma grande e sem igual marcha chegam todos muitos organizados e com uma pela

e veste e maneira de ser que agradava a todos ali, todos reverenciava a eles, eles tinha

uma túnica que explodia em cores, todas as cores, um cheiro o mais maravilhoso que

existe, e em suas mãos, livros, eles eram muito altos e muito belos e não podíamos

olhar, por muito tempo para sua formosura, ainda estávamos sendo preparados para tal,

eles ficaram conosco até que adquirimos mais intimidade e podemos estar mais próximo

deles, nosso corpo aceitavam, sem rejeição, sem medo.

Quando estávamos em sintonia com eles, fomos chamados para o primeiro trabalho

angélico, que devíamos ver o primeiro ritual.

Tudo em muita ordem e bem feito, entramos então em uma sala sem fim, sentamos em

circulo, e do meio começou a subir uma grande fumaça, muito suja muito conturbadora,

então os anjos apareceram sem aquelas vestes tão fina agora com roupas de guerreiros, e

começou a colocara em grandes sacolas aquela fumaça, eles manipulavam a fumaça

como se fosse pó, eles ensacaram por muitos dias o trabalho não era difícil para eles,

pois estavam preparados, mas para nos parecia um grande sacrifício, sentimos que era

difícil, eles nos explicaram mais tarde que era as petições dos seres humanos.

Depois de um tempo, quando tínhamos feito todo tipo de pergunta e entendido, que o

trabalho dos Tonos era a proteção para nos, os humanos, embora eles dissessem ser um

ritual, e pela a alegria a satisfação que realizavam a tarefa, era mesmo um grande ritual.

CAPITULO 8:

RITUAL COM OS ANJOS, LUZ E MIGUEL

Page 16: Os 12 anjos

Então fomos ao segundo ritual, agora eles pediram para que imaginasse uma roupa, com

cores e com uma forma exata, e antão todos foram separados de acordo com seus

desejos e nos, os nove estávamos em uma mesma orda, ou grupo.

Pois neste momento apareceram muitos outros que fariam o mesmo ritual conosco,

muitos em torno de uns oitocentos seres vieram até nos o Anjo Luz estava entre os

anjos, todos nos sentimos sua presença seu modo de ser e como fala conosco aqui na

terra, mais não vimos por completo apenas sua resplendorosa presença, ele nos disse

para que olhássemos para os sacos que tinham sido feito pelos Tronos, olhamos por

dias, analisamos e analisamos, e não vemos muita coisa, eles não interferiram, até que

suas vestes se revelaram a nos, e tempo depois vimos uma definição dos seus corpos, ou

suas energias, mais como eram lindos e como era amável, e como respeitavam a nos,

pois errávamos muitos, e eles só amor, para conosco.

Eles então aproximaram de nos e tocou em nossa testa, tocou em nossos pés e ficamos

parados sem poder locomover por muito tempo, até que ele, o Anjo Luz disse

mansamente, venha, e fomos a sua direção.

Saímos todos com vários sacos em uma grande bolsa que cada um conduzia, entramos

na esfera terrena e vi muitas almas, gritando, muitos seres se encostando, mas não era

permitido sair da circulo, e nem queríamos, pois estávamos embevecidos pela energia

angélica do Anjo Luz e sua legião, eles entoam um cântico.

Ele então autorizou onde fores chamado entre, nos passou trinta e três ordens, e deu

uma chave, as quais poderiam dar a uma pessoa apenas, mais fomos chamados o tempo

todo, e nem sabíamos como selecionar, que mereceria aquela chave que sentíamos que

era muito importante.

Eram gritos de dores, de lamentos, de tristezas, de angustias, de buscas.

Escolhi uma senhora que há muito tempo buscava falar com os anjos, ouvi varias

histórias, e essa foi a que achei mais legitima, entreguei a ela, a chave que tinha

recebido do Anjo Luz.

Page 17: Os 12 anjos

Vi seu altar, vi sua fé, vi os que zombavam dela, e vi que era eterna sua devoção, aos

anjos aos santos, aos seres celestiais, a Deus.

Quando retornamos, fomos notificados dos nossos erros e foram muitos deveria fazer

imediatamente nossa prata, nossas curas contra as crenças humanas entraram em uma

enorme casa onde tudo estava muito limpo, parecia um laboratório, e então veio a nos

os anjos e nos deu uma vasilha e fogo e um pedaço de prata, dois cristais e cinco

símbolos e nossa espada, nos vestiram com vestes parecidas com a que eles usavam,

e disse segue o caminho de vocês e só retorne com esse corpo luminoso.

Sem saber o que fazer para obter o liquida, oramos todos, então a barra de prata se

tornou liquida em nossas mãos lentamente, e escorria em nosso corpo para baixo e para

cima e nosso ser encheu de gozo de alegria, de paz.

Ficamos perplexos, aparece agora o Anjo Luz, e pede que doem o que resta daquela. E

todos entregam pedaços que ainda restavam, pois se diluía e não se acabavam a prata, o

anjo junto essas sobras e transforma em uma nova tábua de prata, que quebrou em nove

pedaços.

Dá-nos uma ordem: “Desça e adore o grande ser criador”. Ao fazer o que nos pedira,

juntamo-nos a nove mil de anjos que repetiam: “louvado seja, louvado seja”. Eles fazem

isso sem parar, e sem se cansarem.

O anjo toca em nossa testa e diga dessa e testifique, nunca mais serão apenas homens,

agora tens outro selo.

Ao sairmos desse êxtase, voltamos para a nossa realidade humana, isto é, estava na sala

de iniciação da Fraternidade Branca.

Page 18: Os 12 anjos

Olhei para os lados e cadê o mago, ele havia desaparecido sumido completamente.

Era de manhã, ora de acordar, eu não tinha sono, então levantei e ao olhar o sol La fora

me veio uma vontade imensa de gritar BOM DIA EU INTERIOR, pois aquela

experiência tinha sido unicamente minha.

A partir daquele dia, todos os momentos, instante, segundos estão com o Anjo Luz ao

meu lado.

Ele anjo luz e mais 11 anjos que me cercam de proteção, amor e paz, e se você quiser

te-los é só chamá-los em alta voz

Fim.