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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
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OLHOS PARA VER E CONHECER: FOTOGRAFIA E O SENTIDO DE LUGAR NA GEOGRAFIA
Maria Cristina Sanches Garcia1
Jeani Delgado Paschoal Moura2
RESUMO Este artigo relata as experiências do trabalho desenvolvido com os alunos do 1º ano do Ensino Médio, no Colégio Estadual Olavo Bilac, município de Ibiporã/PR, proposta de intervenção pedagógica como parte do Programa de Desenvolvimento Educacional ofertado pela Secretaria de Educação do Estado do Estado do Paraná cursado na Universidade Estadual de Londrina. A proposta teve como objetivo de estudo compreender o significado de lugar para o aluno na formação de sua identidade, no contexto da transformação da paisagem cultural da cidade de Ibiporã/PR e possibilitar o conhecimento da transformação da paisagem urbana no entorno onde reside e no espaço físico da escola. A metodologia de ensino se pautou em aulas teóricas para reflexão da temática, pesquisa documental, trabalhos de campo para entrevistas (memória vivia), observações e realização de ensaios fotográficos. Como resultado foi possível oportunizar aos educandos maior entendimento e compreensão de como o espaço geográfico pode ser modificado pelas mãos do homem e, assim, valorizar o lugar de vivência pelo conhecimento adquirido sobre as conquistas históricas do município e sobre as singularidades que o caracterizam.
Palavras-Chave: Lugar. Fotografia. Memória Viva. Paisagem Cultural.
INTRODUÇÃO
Olhos para ver e conhecer: fotografia e o sentido de lugar na Geografia,
resulta da pesquisa realizada como parte integrante do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE), ofertado aos professores da rede pública de
Ensino do Estado do Paraná. As atividades foram desenvolvidas com trinta e cinco
alunos do primeiro ano, turma D do ensino médio do Colégio Estadual Olavo Bilac,
Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal.
1 Professora QPM no Colégio Estadual Olavo Bilac no município de Ibiporã, aluna do Programa de
Desenvolvimento Educacional (2013/2014).E-mail:[email protected] 2 Orientadora PDE, Docente do Curso de Geografia, da Universidade Estadual de Londrina/UEL. E-
mail:[email protected]
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A pouca valorização do espaço de vivência faz com que alguns cidadãos
deteriorem os espaços públicos, e ignorem as informações historiográficas e sua
importância cultural para a sociedade em geral e para seus descendentes, em
particular. Diante dessa realidade esta pesquisa-ação se orientou pelas seguintes
questões:
1. Como a educação, o ensino de Geografia pode contribuir para a formação de
opinião e do desenvolvimento da criticidade do aluno, consciente de sua ação
no contexto histórico-geográfico, assim resgatar a sua identidade?
2. Como o trabalho de campo poderá motivar os alunos a fazer uma análise
prévia do espaço geográfico através de registros fotográficos e relatos
escritos sobre a infraestrutura de seu entorno?
3. Na era da informação tecnológica, como a fotografia digital poderá influenciar
a participação dos alunos nas atividades desenvolvidas em sala de aula?
Assim, buscou-se compreender como o espaço geográfico pode ser
modificado pelas mãos do homem, mediante o uso da fotografia como um recurso
para a análise das transformações do espaço geográfico do município de Ibiporã,
focando alguns elementos relacionados ao lugar e o entorno onde o aluno
desenvolve as suas atividades cotidianas. A fotografia é utilizada como um
instrumento metodológico que poderá auxiliar no aprendizado do espaço urbano,
gerando debate sobre o tema de estudo.
O compromisso com estudos locais é um desafio para se aceitar e respeitar o
espaço do outro. É a partir do lugar que nos inserimos no mundo e passamos a
compreendê-lo através do cotidiano, da relação familiar, educacional, trabalhista, do
lazer etc. O conhecimento é a condição de transformação da realidade social e
possibilidade de reforço da cidadania.
Estudar Geografia é entender a relação entre a sociedade e a natureza, um
conhecimento que possibilita a compreensão das transformações espaciais e uma
organização social ao longo do tempo histórico. Resgatar o senso crítico sobre o
lugar, onde o educando constrói a sua história de vida junto com o outro, sua família,
amigos, vizinhos etc.
Neste artigo localizamos o município de Ibiporã, parte integrada da
mesorregião geográfica do Norte Paranaense, para estudo da transformação da
paisagem cultural de alguns lugares da cidade, apresentamos a fotografia como
documento, como uma possibilidade de estudo e valorização de outras fontes de
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pesquisa e de análise pautada em aulas teóricas para reflexão da temática,
pesquisa documental e trabalhos de campo para entrevistas, observações e
realização de ensaios fotográficos.
Durante observação em sala de aula, os alunos foram avaliados em todas as
atividades desenvolvidas: - localização e orientação do município no espaço
geográfico paranaense e Brasil; - estudo do processo histórico sobre a fundação do
Colégio; - relatos sobre a infraestrutura do lugar e o entorno da sua residência; -
relatos da análise do trecho do texto de Milton Santos “Metamorfose do Espaço
Habitado”; - relação do aluno com o ambiente escolar; - palestra com um profissional
em fotografia e com um ex-aluno do colégio no período da década de 1960, hoje
professor da Ativa, que narra sobre as transformações no espaço físico da escola e
as mudanças no ensino aprendizado; - memória viva e relatos vividos por um
pioneiro com o trabalho de campo; - relatos sobre o vídeo “Home a terra é a nossa
casa”.
Desta forma, este trabalho reflete sobre a necessidade de se buscar novas
formas para se alcançar o aprendizado no ensino em Geografia, assim alcançar os
objetivos propostos.
O LUGAR DO ALUNO NO MUNICÍPIO DE IBIPORÃ
Nas Diretrizes Curriculares do Paraná alguns conceitos espaciais orientam os
estudos geográficos como: a paisagem, o lugar, a região, o território, a natureza, a
sociedade (PARANÁ, 2008).
O lugar é a base da reprodução da vida e pode ser analisada pela tríade habitante-identidade-lugar. A cidade, por exemplo, produz-se e revela-se no plano da vida e do indivíduo. Este plano é aquele do local. As relações que os indivíduos mantêm com os espaços habitados se exprimem todos os dias nos modos do uso, nas condições mais banais, no secundário, no acidental. É o espaço passível de ser sentido, pensado, apropriado e vivido através do corpo. (CARLOS, 2007, p. 17)
O gráfico abaixo mostra que o lugar não está isolado, a sua relação com o
regional e o global deve ser entendida pelo cidadão, pois esta fará diferença no
contexto de seu meio.
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Fig.1: Sistematização do conceito de lugar.
Fonte: CAVALCANTI (2008, p.51)
As dimensões geográficas: socioambiental, econômico, político, cultural e
demográfica são relevantes para estudar o lugar em que se vive, permite ao sujeito
conhecer a sua história e conseguir entender as coisas que ali acontecem, o seu
cotidiano, a sua identidade, a sua localização e a orientação no espaço geográfico.
Conhecer o local é pensar no global, é entender como o mundo se organiza, como
vem se transformando nas etapas históricas do desenvolvimento da humanidade
É fundamental compreender os elementos e fatores que auxiliam na
construção do lugar, onde o cidadão mantém uma identidade em relação à cidade,
sem perder o envolvimento com outras escalas (regional e global).
O lugar é, portanto, o habitual da vida cotidiana, mas, por outro lado, também é por onde se concretizam relações e processos globais. O lugar produz-se na relação do mundo com o local que é ao mesmo tempo a possibilidade de manifestação do global e de realização de resistência a globalização. (CAVALCANTI, 2008, p.50)
O município de Ibiporã está localizado na porção norte do estado do Paraná,
com altitude de 486 metros acima do nível do mar, nas coordenadas geográficas de
Latitude de 23º 17’ Hemisfério Sul e Longitude de 51º 03’ oeste de Greenwich
(figura 2).
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Fig. 2: Localização geográfica do Município de Ibiporã no Estado do Paraná Fonte: Adaptação – Prefeitura Municipal de Ibiporã
O acesso ao município acontece pelas rodovias BR 369 e PR 090 e ferrovia
RFFSA. O município possui uma área territorial de 302.395 Km2, faz limite ao norte
com Sertanópolis, a oeste e sul com Londrina, a sudeste com Assai, a leste com
Jataizinho e nordeste com Rancho Alegre. De vila a município com sua
emancipação política datada em 08 de novembro de 1947. Em 31 de maio de 1961,
o Prefeito Gervásio Fernandes assinou o Decreto Lei 31/61, aprovado pela Câmara
de Vereadores, doando um lote de 13.125m2 ao Governador do Estado do Paraná
Moisés Wille Lupion de Tróia, Ney Amintas de Barros Braga, para a construção do
Ginásio Estadual de Ibiporã. A partir de 1965, pelo Decreto 20.364 do Estado do
Paraná, o Ginásio Estadual recebeu o nome de Colégio Estadual Olavo Bilac. Em
1967, passou a funcionar, com seis salas de aulas, em local próprio, onde está até
hoje.
Pensar o lugar de residência do aluno e seu entorno é antes pensar na
cidade, o espaço físico geográfico que fora construído por pessoas que a habitou e
registrou a sua história. Observar e conhecer a cidade ou os lugares da cidade é
uma estratégia a ser desenvolvida pelo cidadão, para entender e refletir sobre o
espaço urbano, o local onde vive. Para Callai (2000, p.84) estudar o lugar “é
fundamental, pois ao mesmo tempo em que o mundo é global, as coisas da vida, as
relações sociais se concretizam nos lugares específicos”, podemos dizer que, um
dos espaços geográficos específicos da cidade é a escola, o lugar por onde as
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pessoas passam e buscam, ou não, conhecimento cultural para mudar a sua atitude
como cidadão, onde as pessoas se relacionam, demostram seus sentimentos em
relação ao outro e ao ambiente onde está inserido.
Quando os alunos foram questionados sobre o lugar de residência,
explicando o sentimento onde se desenvolve as atividades cotidianas com a família,
o relacionamento com os vizinhos e também o descanso noturno. A resposta dada
pelos alunos:
Dos 35 alunos entrevistados, 24 moram em residência própria, 10 residem em casa alugada e 01 em casa emprestada. 31 alunos informaram gostar do lugar onde mora porque: As pessoas são legais, porque me sinto bem olhando tudo e vendo que é tudo meu, é gostoso, é um lugar tranquilo, é perto da cidade, porque é perto de uns parentes, e isso é bom, é muito calmo, é perto da casa de meus amigos, porque é lindo e legal, tenho bastante amigos, é um lugar agradável porque é um ótimo lugar para se morar, é legal, é um lugar bom de morar, porque é bonito, é um lugar que ninguém te enche, é aconchegante e legal. (Levantamento diagnóstico, março de 2014)
Relatos dos alunos sobre o espaço geográfico do entorno de sua residência,
citando a infraestrutura, o que acha bonito e feio neste lugar:
O bonito e bom segundo citações são as infraestruturas que estão
presentes em alguns bairros como o comércio ( bares, padaria, mercearias,
açougue, lanchonete) escola, biblioteca, postinho de saúde, residências
bonitas. Muitas árvores, campo de futebol, a vista das represas, os bichos,
fundo de vale.
O feio ainda prevalece em alguns lugares da cidade: muito lixo jogado nas
ruas, em terrenos baldios, muito mato, lâmpadas dos postes queimadas
animais soltos, entorno de conjunto pouco habitado, calçadas cheias de
matos, sujeira, poluição como queimadas, pichações, asfalto cheio de
buracos, barulho sonoro. (Levantamento diagnóstico, março de 2014)
Dos sentidos humanos, a visão tem ênfase para conhecer o lugar na cidade,
onde está inserido ou não, capazes de retratar, descrever, analisar o que se
observa, duas pessoas não veem a mesma realidade, não fazem a mesma
avaliação do lugar, o uso da percepção, atitudes e valores, fazem conhecer e
compreender a nós mesmos. Para Tuan (2012, p. 337) “uma pessoa é um
organismo biológico, um ser social e um indivíduo único, atitude e valor refletem os
três níveis do ser. A maioria das pessoas durante sua vida faz pouco uso de seus
poderes perceptivos”.
O professor é o mediador de leiturização de mundo no contexto educacional e
social. Através da leitura e reflexão, a produção está vinculada ao aluno cidadão,
podendo ou não fazer análise do espaço vivido, do lugar que conhece e reconhece
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como sendo seu, onde se revela a sua identidade e mantêm laços afetivos com a
família, amigos e vizinhos.
Na atividade desenvolvida tendo como apoio o trecho do texto de Milton
Santos “Metamorfose do Espaço Habitado” em que o autor destaca a dramática
ação do homem na natureza e a relação homem x homem, alguns alunos relataram
a suas percepções ao afirmarem que:
A tecnologia é uma das coisas que mais se evoluiu no mundo, isso é uma forma de mudança social, mas percebo os jovens cada vez mais se afundando em drogas, muitos roubos e assassinatos isso é dramático; (aluno AR)
O mundo de hoje às vezes assusta, o povo está muito ligado a tecnologia esquecendo a importância da vida, não respeitam mais a natureza, o que causa um desequilíbrio enorme no meio ambiente; (aluna IS)
Deveria se focar mais em saúde e educação, pessoas morrem todos os dias em filhas de hospitais, muitas crianças e adolescente não tem o poder de estudar e adquirir conhecimento; (aluna MA)
Muitas pessoas não se importam com as nossas florestas e animais, não cuidam de nossa cidade, jogam lixo em qualquer lugar, não percebem que estão destruindo o nosso mundo (aluna PSO).
É importante considerar que cada cidadão usufrui de seu espaço geográfico
de acordo com as suas necessidades, e para não haver tantas desigualdades
sociais é preciso uma conscientização de todos para saber utilizar a tecnologia a seu
favor e também do próximo e que, uma nação saudável e educada é sinal de
desenvolvimento econômico e social.
RELAÇÃO ALUNO E AMBIENTE ESCOLAR
A escola, espaço construído pelo homem, é o lugar na cidade, onde o
educando traz consigo o senso comum e busca conhecimento científico e cultural,
um direito seu reservado por lei, porém, este deve cumprir as suas obrigações como
estudantes e cidadãos, como respeitar o próximo e valorizar o ambiente escolar,
preservando-o.
No levantamento diagnostico com a turma do 1º ano D do Ensino Médio, 35 alunos que iniciaram o projeto 27 alunos estão na faixa etária entre 15 e 16 anos de idade, 05 alunos tem 17 anos de idade, 02 alunos têm 18 anos de idade e 01 aluno tem 19 anos de idade. Esses jovens residem em diversos lugares da cidade, alguns distantes do Colégio, necessitando de transporte coletivo para chegarem a Escola. Cito alguns lugares da cidade onde moras: 10 aluno moram no Centro, 3 na Vila Rosana , 02 na Vila Ribeiro , 2 no Jardim Las Vegas, 02 no Conjunto Vale Verde, os demais cada um nos lugares informados: Vila Romana, Vila Esperança, Jardim São João, Jardim Paranoá, Jardim Éden, Jardim Tupi, Conjunto Casa Grande Conjunto Domingos Móia, Conjunto Henrique Alves Pereira, Conjunto Pedro
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Splendor, Chácara – entrada do Barreirão, Chácara Itaúna barra do jacutinga taquara do reino terra bonita 01 aluno não soube informar seu bairro.
Das atividades propostas para entender a importância da escola na vida do
sujeito, aluno cidadão que constrói e reconstrói seu espaço de vida, foi sugerido ao
mesmo que escolhesse um lugar qualquer do ambiente interno do Colégio para
fotografar e representar em forma de croqui. O ambiente mais visitado e observado
através das lentes fotográficas foi o lago ornamental, construído pelos alunos do
curso de meio ambiente para estudo e pesquisa. O mesmo se tornou um dos pontos
mais frequentados, onde os alunos se aproximam para conversar e lanchar.
Fig.3: Atividade no lago ornamental do colégio. Fonte: MCSGarcia.2014
Foi feito um questionário para diagnosticar a identidade escolar dos alunos, o
lugar onde concluíram o ensino fundamental II, por que vieram estudar no Olavo
Bilac e o que pretendem fazer quando terminarem o ensino médio. Obtivemos os
seguintes resultados:
31 alunos fizeram o curso fundamental em escola pública, 18 já eram alunos do Bilac, 01 veio de Curitiba, 01 do Japão, os demais das escolas do município somente 02 de escola particular. Informaram que estudam neste estabelecimento de ensino porque : a escola é legal, a infraestrutura é boa, perto de casa, mudei para o centro acho que o ensino daqui é melhor, meu irmão já estudava aqui, carta do governo indicando este colégio, não queria estudar a noite, o mais indicado. bonito e todos dizem ser um bom colégio, meus pais acharam melhor. Quando terminarem o Ensino Médio 29 alunos pretendem ingressar na Faculdade, 33 alunos acreditam que o estudo é importante para ter conhecimento (de mundo, evoluir mentalmente, cidadão melhor) e futuro (trabalho, família, velhice tranquila).(levantamento diagnóstico, março, 2014)
Hoje a escola é aberta para a comunidade, na década de 1960 nem todos poderiam
estudar, a infraestrutura era precária, a maioria dos estudantes buscam na escola novas
amizades e conhecimento cultural, para poder ter um bom emprego, mas há aqueles que
não dão valor, cabulam aula e destroem o patrimônio público.
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MEMÓRIA VIVA E RELATOS VIVIDOS
Itinerário percorrido pelos alunos nas ruas da cidade para o trabalho
desenvolvido no museu histórico do café, visita e entrevista com um pioneiro.
Fig. 4: Mapa – Itinerário percorrido
Fonte: Agenda Local de Ibiporã, 2011
A técnica de memória viva foi aplicada com o intuito de pensar a cidade para
além de seu espaço físico-geométrico, buscando captar na fala do pioneiro o seu
movimento, a sua dinâmica e vitalidade. A memória viva, uma técnica de entrevista
que visa resgatar um entrevistado qualificado, ou seja, um sujeito social que possui
história e experiência de vida em um determinado lugar.
[...] torna-se eficaz para os alunos de ensino Fundamental e Médio, já que fornece subsídios para a compreensão de que, em suas formas naturais e construídas, o espaço acumula tempos diferentes. Tendo por base essa metodologia, os alunos terão condições de observarem, mais atentamente, os objetos construídos, perceberão o espaço como o resultado do acúmulo de técnicas de idades diferentes e saberão que, mesmo quando as formas se mantêm no espaço, com o passar do tempo geralmente mudam de função, porque existem diferentes grupos sociais atuando como agentes históricos nessas transformações. Esta técnica de ensino pode ser realizada por intermédio de informações obtidas em diversas fontes, entre elas a oral, que consiste em entrevistar pessoas da comunidade com relação às transformações do meio e utilizar essas entrevistas para fazer uma relação com o conteúdo ensinado em sala de aula. Proporciona aos alunos a possibilidade de, em contato com as lembranças do antigo meio, utilizar o raciocínio abstrato e refletir sobre as causas e consequências das mudanças do meio no decorrer dos tempos. (CALVENTE, MOURA, ANTONELLO, 2003, p. 394-395)
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A memória viva, uma técnica de entrevista que visa resgatar um entrevistado
qualificado, ou seja, um sujeito social que possui história e experiência de vida em
um determinado lugar.
Após a formalidade burocrática, agendamento, autorização, conscientização e informação sobre a atividade, foi realizado uma visita ao Museu Histórico do Café, situado à Avenida Mario de Menezes, 1131. Saímos do Colégio às 8:00 hr, caminhamos pelas ruas da cidade observando e fotografando construções feitas pelo homem, seguimos o itinerário: Rua Padre Vitoriano Valente, Rua Dezenove de Dezembro, Praça Pio XII, Rua Dom Pedro II, Avenida Paraná, Avenida José Bonifácio, Praça Eugênio Sperandio. No Museu fomos recepcionados pela funcionária que relatou o processo de transformação da antiga estação ferroviária, hoje Museu do Café. Nos mostrou a parte externa onde funciona a Secretaria de Educação do Município e o CAPS. os alunos pudessem visualizar, fotografar os objetos que pertenceram aos pioneiros da cidade e que hoje ajuda a contar parte da história do município e de seus munícipes. Em entrevista com um dos pioneiros, o senhor Sebastião Lourenço da Silva os alunos conheceram através da memória viva como era a infra estrutura do saneamento básico do município ( água, esgoto, transporte, saúde, educação, habitação, comércio) os namoros, o lazer, através da historia de vida do entrevistado. Cita em uma de suas falas, o respeito pelo próximo, a valorização da educação em suas vidas e acima de tudo, um Deus que é a fonte de todas as coisas. As 10:30 teve o momento do lanche, alguns degustaram de um café colonial, outros optaram por fazer um piquenique. Teve um espaço para apreciar a exposição do artista plástico Sr. Henrique de Aragão. O retorno foi feito pelo mesmo trajeto. Os alunos fizeram um relatório para formalizar a atividade avaliativa.
Fig. 5: Trabalho de Campo Fonte:MCSGarcia 2014
No trabalho de campo, visita ao museu histórico do café os alunos
perceberam a importância de conhecer um pouco da cultura da cidade, como era
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antigamente, sua evolução, sua transformação através da visualização de
fotografias antigas, objetos como moedor e torrador de café, ferro a brasa, peneiras,
vestimentas e outros que contam um pouco da história de vida de alguns munícipes.
Na entrevista com o pioneiro conheceram a história de vida do mesmo sua infância e
juventude, o amor que tem pela cidade e principalmente pela vida, assim,
compreender a importância de sua participação como cidadão no lugar onde
desenvolve sua vida.
Para resgatar a temporalidade do espaço e refletir sobre as consequências
das transformações do meio, a fotografia surge como aliada da técnica de memória
viva, pois se trata de outra linguagem para análise e reflexão do espaço habitado.
Comparar fotos antigas da estrutura física da escola com as registradas pelo olhar
do aluno faz o mesmo refletir e contextualizar as transformações no espaço público
e sua valorização e preservação, contribuindo para o ensino aprendizado das
gerações futuras.
O palestrante, professor da Ativa, ex-aluno do colégio da década de 1960 fez
relato comparando a transformação do espaço físico do Colégio, a infraestrutura do
passado e presente, o acesso viável de toda criança e adolescente, a metodologia
de ensino aprendizado, algo que no passado era vantagem para alguns, para
aqueles que moravam próximo ao colégio ou que tinha um nível econômico
financeiro melhor. Conscientizou para que valorizassem a oportunidade que a vida
lhes dá.
Aquele que não sabe do contexto histórico-geográfico ao ver uma fotografia
pouco ou nada lhe acrescenta ou o emociona. Para Kossoy (2001, p.155)
O fragmento da realidade gravado na fotografia representa o congelamento do gesto e da paisagem, e portanto a perpetuação de um momento, em outras palavras, da memória: memória do indivíduo, da comunidade, dos costumes, do fato social, da paisagem urbana, da natureza. A cena registrada na imagem não se repetirá jamais. O momento vivido, congelado pelo registro fotográfico é irreversível.
A fotografia é a base da observação, um instrumento de ensino e, ao mesmo
tempo de pesquisa, a Geografia auxiliada pela arte de fotografar, pode indicar de
que maneira podemos olhar o lugar onde estamos inseridos e, buscar lembranças
relatadas pela memória viva, ou, buscar informações nas fotografias antigas, que
representam uma fonte incalculável de dados, fatos e, informações do espaço local
que fora transformado pelo homem, conservando ou não os fatos ocorridos ao longo
do tempo histórico-geográfico.
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A segunda palestra, com um profissional da área, fez um breve comentário
sobre a evolução da fotografia, alguns tipos de máquinas fotográficas e o processo
de revelação das mesmas. Deu algumas dicas como, por exemplo, tirar foto de uma
paisagem e valorizar a imagem destacando parte da mesma no canto superior
direito, também ensinou tirar foto da foto sem ficar com reflexo. O palestrante relatou
a importância da tecnologia nos dias atuais e a dificuldades em concorrer com os
fotógrafos amadores, mas, há lugar para todos e que as pessoas devem fazer o que
gosta e ser bom no que faz, estudar, trabalhar com honestidade, valorizar seu
próximo e sua família.
Como proposta de ensino aprendizado, os grupos puderam fazer um ensaio
fotográfico do entorno onde o aluno reside para conhecer seu bairro e ter uma visão
geográfica sobre a paisagem urbana, registrando o que considera feio e/ou bonito
em seu município. Foram selecionadas as fotos entre os educandos:
Lugar bonito Lugar feio
Foto 1:
Academia ao ar livre, praça central Foto 2:
Pichação por vândalos
Fig.6: ‘Lugares’ em Ibiporã, PR. Fonte: MCSGarcia.2014
O homem, ao modificar o espaço, imprime as suas marcas na paisagem,
deixando certas especificidades no lugar. A foto 1 (fig. 6) representa um lugar bonito
aos olhos dos alunos, academia ao ar livre, espaços públicos de lazer e convivência
local que proporciona uma prática de esporte saudável que resultará, a longo prazo,
na melhoria da saúde das pessoas e na redução do sedentarismo. A foto 2 (fig.6)
representa um lugar feio aos olhos dos alunos, as pichações por vândalos no
estabelecimento das Vicentinas, pastoral social da igreja católica, uma organização
para ajudar pessoas carentes com suas ações assistenciais.
A relação forma-sociedade implica em um valor social, no qual a forma só se
torna relevante quando possui alguma importância, em suas diversas possibilidades,
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para a sociedade. Com base nisso, a forma pode assumir uma durabilidade maior,
constituindo-se em um legado para as futuras gerações. É necessário um trabalho
de conscientização para preservar os espaços públicos.
A cidade é um lugar bastante complexo, de produção social, na qual a identidade é vivida em fronteiras difusas, permeáveis, com muitos espaços de contato, de resistência e de exclusão, em que há manifestação de diferentes percepções, usos, culturas e aspirações de distintos grupos, em seus espaços públicos e privados. Esse fato leva a pensar na cidade como um território, ou como um espaço que expressa uma infinidade deles. (CAVALCANTI, 2008, p. 56).
A preservação deve englobar o cotidiano e o universo da educação e do
trabalho dos indivíduos, local onde ocorrem as verdadeiras expressões de
desigualdade social. A população que circula, trabalha ou reside na cidade, que faz
parte dos lugares sociais precisa cobrar de órgãos públicos competentes, ações
para manter os prédios públicos conservados, valorizar continuamente seus
munícipes, pois, valorizar, cuidar, preservar a paisagem cultural, significa para
Pitton e Antônio Filho (2009, p.89) “construir identidade com base na memória
coletiva viva, recompondo o passado e, sobretudo, dando uma reutilização social a
esse espaço como forma de herança e registro para o futuro”.
Segundo Carlos (2008, p.26) “a cidade é um modo de viver, pensar, mas
também sentir. O modo de vida urbano produz ideias, comportamentos, valores,
conhecimentos, formas de lazer, e também uma cultura”. As construções que
resultam desse relacionamento cidadão x lugar x cidade, precisam ser encaradas na
dimensão humana como valorização, assim, conhecer, cuidar, gostar, se apaixonar
pelo meio, onde se constrói sua história de vida. Carlos (2008, p.71) afirma que “o
cotidiano está no centro do acontecer histórico”. A escola espaço construído pelo
homem, é o lugar na cidade, onde o educando traz consigo o senso comum e, busca
conhecimento científico e cultural, um direito seu reservado por lei.
O documentário “Home a terra é a nossa casa”, traz informações reflexivas
sobre a ação do homem sobre o seu habitat. O modo como cuido do meu meio,
onde desenvolvo meu cotidiano está correto? Uma nação bem educada, com os
mesmos princípios socioambientais, é possível que grupos lutem em prol dos
mesmos objetivos, cuidar da casa, que é o planeta terra, ou em escala menor o seu
local de moradia. A seguir transcrevemos alguns registros dos alunos como amostra
do que foi produzido:
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O homem começou, o homem precisa achar a solução para tantas mudanças que podem acabar com a vida no planeta terra, como enchentes, aquecimento global, mudanças climáticas, fome, falta de água potável, e outros mais, se continuar assim, será pouco provável ter lugar para as futuras gerações.(aluna PSO) No espaço em que habito, procuro evitar o máximo jogar lixo no chão, desperdiçar água, acho que estou fazendo a minha parte, preciso aprender ainda mais, o homem precisa aprender a parar de reclamar e começar a agir.(aluna JK) Nem todos pensam como eu, acreditam que a vida é só o hoje, mas com informação todos podem agir em prol da natureza e do próprio homem.(aluno ARS)
O fazer coletivo possibilita que as pessoas possam ter maiores informações e
conhecimentos sobre o mundo e a vida. A escola deve ser vista como local onde as
possibilidades podem ser construídas através do saber e fazer e apontar alternativas
para enfrentar problemas e desafios no processo de transformação socioespacial.
É a partir do lugar que nos inserimos no mundo, compreendê-lo através de
nosso cotidiano, relação familiar, educacional, trabalhista, lazer, como condição de
transformação da realidade social, aponta para a possibilidade de reforço da
cidadania.
COSIDERAÇÕES FINAIS
O conhecimento geográfico se adquire a medida que nos relacionamos com
os lugares que nos rodeia, há muitos pontos sobre o objeto de estudo que podem
ser discutidos pelo olhar geográfico para estimular a compreensão do processo
histórico, geográfico, político e social que influenciam as práticas cotidianas. O
professor na sua formação continuada busca caminhos para melhoria da prática
pedagógica. Durante a nossa vida, podemos mudar de lugar várias vezes, a cada
mudança exige que passemos por um processo de (re)adaptação ou
reterritorialização, sem, no entanto, perder nossa identidade, que está ligada ao
nosso lugar de origem.
O trabalho desenvolvido foi de grande importância para atender os desafios
da realidade escolar, fazer o aluno compreender o lugar onde está inserido, sua
formação como cidadão participativo no contexto da transformação da paisagem
cultural.
O uso da tecnologia como celular, máquina fotográfica, computador
auxiliaram no desenvolvimento das atividades propostas, com aulas teóricas,
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pesquisa documental, trabalho de campo e ensaio fotográfico. As discussões e a
análise de fotografia antiga e a transformação da paisagem urbana foram momentos
de reflexão e entendimento sobre a importância do ensino aprendizado para a vida
do educando e comunidade escolar.
Foi cumprido o cronograma proposto, porém, necessitaria de um tempo maior
para alcançar um resultado ainda mais satisfatório no quesito pesquisa, leitura e
interpretação de textos. O compromisso do profissional com a educação e sua
comunidade faz com que o trabalho implantado e desenvolvido pelo PDE, necessite
continuar com outras turmas, assim resgatar e valorizar o seu lugar de moradia o
seu entorno, onde está desenvolvendo a sua prática cotidiana, como os pioneiros, o
aluno deixará a sua história de vida no seu espaço geográfico.
REFERÊNCIAS
KOSSOY, Boris. Fotografia & História/Boris Kossoy. 2ed. ver. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. São Paulo:EDUSP, 1988. CALLAI, Helena Coppetti – Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. CALVENTE, Maria del Carmen Matilde Huertas; MOURA,Jeani Delgado Paschoal; ANTONELLO, Ideni Terezinha. A Pesquisa de Memória Viva - Uma experiência da sua utilização na Formação dos Professores de Geografia. Geografia - Volume 12 - Número 1 - Jan/Jun. 2003. CARLOS, Ana Fani Alessandri. A Cidade. 8ed. São Paulo: Contexto, 2008. (Repensando a Geografia). ______. O lugar no do mundo. SP: Edição Eletrônica/LABUR, 2007. CAVALCANTI, Lana de Souza – Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998 (Coleção Magistério: Formação e Trabalhos Pedagógicos). ______. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana, Campinas, SP: Papirus, 2008 (Coleção Magistério: Formação e Trabalhos Pedagógicos). PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Disciplina Geografia, Secretaria de Estado da Educação, Curitiba, 2008. PITTON, Sandra Elisa Contri, ANTONIO FILHO, Fadel David (org.) – Geografia plural: única e múltipla – Rio Claro: IGCE/UNESP – Pós Graduação em Geografia, 2009. TUAN, YiFu (1930) –Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Tradução: Lívia de Oliveira – Londrina: Eduel, 2012. Documentário: Home a Terra é a nossa casa. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=00xcQDTr1RM acesso 02/11/2014