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PAPO SOBRE ANDRAGOGIA: COMO ESSA HISTÓRIA COMEÇOU?

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PAPO SOBRE ANDRAGOGIA: COMO ESSA HISTÓRIA COMEÇOU?

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“Ouço e esqueço. Vejo e me lembro. Faço e compreendo”

(CONFÚCIO).

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• Em 1833, o professor alemão Alexander Kapp usou o termo pela primeira vez no seu trabalho “as idéias educacionais de Platão”, onde defendia a necessidade de continuar aprendendo durante a vida toda (“As idéias educacionais de Platão”, Alexander Kapp).

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• Mas o conceito se popularizou muito por conta de um outro estudioso, Malcom knowles.

• Foi ele que desenvolveu os conceitos de palestra, workshop e dinâmica de grupo como forma de aprendizado para adultos durante os anos 1950.

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Conceituação: • Em meados da década de 70, surge, de maneira

acadêmica, nos Estados Unidos (Malcolm Knowles), uma nova visão para pesquisar, estudar e acompanhar o processo de aprendizagem de adultos, esta nova visão denominou-se Andragogia.

• As análises andragógicas, baseadas nas teorias do pensador David Kolb, para o desenvolvimento da aprendizagem associada à mudança de atitudes, a partir de vivências, abstrações, reflexões e ações modificadoras, tem no participante, o principal ator do processo enquanto sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem.

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• Nesse contexto, a proposta andragógica possibilita o exercício e a ação-reflexiva sobre os elementos essenciais da aprendizagem vivencial: o conhecimento, as habilidades e a mudança de comportamento do aluno-participante.

• o conceito se popularizou muito por conta de um outro estudioso, Malcom knowles.

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Ciclo da Aprendizagem Vivencial (David Kolb)

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Convém destacar que esse exercício propõe o “aprender fazendo” passando por uma experiência concreta, pela reflexão sobre a experiência e a transformação desta, a partir das observações em conceitos, verdades, abstrações generalistas, valores, entre outros.

Fonte: ANDRAGOGIA: contribuições e desafios da aprendizagem do adulto a distância. Enilton Ferreira Rocha

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Os programas de team building ou outdoor training respeitam as seguintes fases:

• Vivência: desenvolvimento da atividade ou exercício.

• Relato: expressão e compartilhamento das reações e sentimentos.

• Processamento: análise do desempenho e discussão dos padrões apresentados, que correspondem a “ pedra fundamental” do aprendizado vivencial, o espaço no qual são feitas as conexões entre o que aconteceu durante a atividade e a “vida lá fora”.

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• Generalizações: Comparações e inferências com situações reais.

• Aplicação: compromisso pessoal com as mudanças e utilização dos novos conceitos no dia- a- dia da atividade profissional.

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Principais competências abordadas nos programas:

• Liderança

• Motivação

• Criatividade

• Comunicação

• Foco no Cliente

• Flexibilidade

• Foco em Resultados

• Negociação

• Organização e Planejamento

• Visão Sistêmica

• Trabalho em Equipe

• Tomada de Decisão

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MODELO DE CIRCUITO OUTDOOR TRAINING : EXEMPLO ILUSTRATIVO

O referido ciclo de aprendizado privilegia o “aprender a aprender”. Assim, garante a aplicação prática das competências pelo uso dos domínios de aprendizagem, ou seja: Cognitivo /pensar – Emocional/sentir - Psicomotor /fazer - Social /interagir.

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Destacar que esse exercício propõe o “aprender fazendo” passando por uma experiência concreta, pela reflexão sobre a experiência e a transformação desta, a partir das observações em conceitos, verdades, abstrações generalistas, valores, entre outros.

Fonte: ANDRAGOGIA: contribuições e desafios da aprendizagem do adulto a distância. Enilton Ferreira Rocha

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KNOWLES DEFINIU 5 PREMISSAS PARA A ANDRAGOGIA:

1. Conceito do eu: mudança de uma personalidade dependente para uma crítica.

2. Experiência: acumulo crescente de experiência como recurso de aprendizado.

3. Vontade de aprender: a vontade em aprender direcionando o desenvolvimento.

4. Orientação para o aprendizado: mudança de aprendizado apenas conceitual para aprendizado prático.

5. Motivação para o aprendizado: a motivação para aprender é interna.

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Cada uma dessas 5 premissas marcam a diferença entre pedagogia e andragogia.

É a passagem de “por que” e “para que” para

“o que” e “como.

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Essas premissas levaram a 2 “certezas”:

1. Que programas educacionais devem ser organizados com base em aplicação prática na vida.

2. Que a experiência do aprendizado deve ser organizada em categorias de desenvolvimento de competências específicas.

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Essas 2 “certezas” são equivocadas na minha opinião por dois motivos:

• Subestimam o aprendizado apenas por diversão ou interesse pessoal, que não precisa ter necessariamente aplicação prática na sua vida.

• Ignoram que a experiência necessária para o aprendizado pessoal significativo é feita por associações de conhecimentos que muitas vezes não tem ligação direta entre si.

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ANDRAGOGIA DEVE SER ENTENDIDA DE OUTRA MANEIRA.

Deve dar referências para as pessoas e ajudá-las a conectar estas referências com o que elas têm a volta.

Passa por 4 pontos pra mim:

• 1. Diagnostico das necessidades de aprendizado

• 2. Formulação de uma estratégia de aprendizado

• 3. Escolha e implementação das ferramentas apropriadas para o caso

• 4. Estimulo da conexão com a experiência de vida

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• A idéia é gerar gatilhos para o aprendizado,

eventos que Estimulem a pessoa a querer

aprender (já que a motivação é interna).

• Os adultos não seguem necessariamente um

passo a passo definido de aprendizado.

• Ele acontece muito mais pelas oportunidades e

circunstâncias.

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SERGIO DE MELLO QUEIROZ

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Metáfora - A História do Lápis

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A ESTÓRIA DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas.

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• Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

• "Primeira qualidade:você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

• "Segunda qualidade:de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.”

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• "Terceira qualidade:o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

• "Quarta qualidade:o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.“

• "Finalmente, a quinta qualidade do lápis:ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

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• Para fazer com que os colaboradores entendam e assumam a visão da empresa.

• Para transmitir às equipes novos procedimentos e normas internas.

• Para ensinar conhecimentos técnicos necessários a uma função específica.

• Para gerar capacitação.

• Em todos esses casos é aplicada a educação corporativa, que pode ser entendida como Andragogia.

• Trata-se de uma teoria que pesquisa os métodos mais eficazes para o ensino de adultos.

• Por meio dela, os gestores conseguem tirar ensinamentos preciosos para o treinamento de seus liderados.

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• A Andragogia defende que os adultos não aprendem com as mesmas metodologias de ensino aplicadas às crianças.

• Sobre isso explica Andréa Schoch, Mestre em Educação que há 15 anos atua no contexto corporativo.

• “Na educação de adultos, a experiência do aluno conta tanto quanto os saberes do professor. A criança aprende para descortinar a vida, já o adulto aprende aquilo que pode ajudá-lo a enfrentar os desafios e situações reais da vida.

• A criança é dirigida.

• O adulto precisa se auto-dirigir” .

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• Tendo em vista essas diferenças, a Andragogia apoia que o gestor – responsável por treinar a sua equipe – motiva seus liderados quando deixa claro para eles que os conhecimentos que precisam adquirir serão fundamentais para suas atividades práticas e projetos de vida.

• “É importante que a aprendizagem no contexto organizacional esteja centrada na experiência do adulto e na aplicação do que foi aprendido para solucionar problemas do próprio trabalho.

• É necessário que o adulto compreenda e participe da elaboração do currículo de capacitação da empresa”, enfatiza Andréa.

• Andragogia defende que os adultos não aprendem com as mesmas metodologias de ensino aplicadas às crianças. Sobre isso explica Andréa Schoch, Mestre em Educação que há 15 anos atua no contexto corporativo.

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• A Mestre em Educação e Gestora de Conteúdo da Dtcom, ainda ressalta que a figura do treinador no contexto corporativo é bem diferente da assumida pelo professor da educação infantil que, muitas vezes, estimula a dependência da criança.

• “No caso dos adultos, existe o facilitador, que é a pessoa que conduz a relação de aprendizagem.

• Não há dependência do facilitador, há interação.

• O conhecimento do facilitador e as experiências partilhadas pelos alunos são como uma rua de mão dupla, se integram”, esclarece Andréa Schoch.

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PONTOS RELEVANTES NA EDUCAÇÃO DE ADULTOS

O conceito de Andragogia foi desenvolvido com mais afinco pelo pesquisador americano Eduard Lindeman, durante a década de 20.

Em seu trabalho, o estudioso identificou cinco pontos relevantes na educação de adultos:

1) A consciência de que seus interesses serão satisfeitos por meio da aprendizagem estimula os adultos.

2) As situações da vida e suas necessidades devem ser o ponto de partida para o programa de aprendizagem e não disciplinas isoladas.

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3) A análise das experiências do adulto é a mais rica fonte de aprendizagem.

4) O professor deve facilitar o processo de investigação do aluno adulto e criar condições para que ele mesmo dirija sua trajetória de aquisição de conhecimentos.

5) A educação de adultos deve considerar as profundas diferenças de perfil de cada aluno e estimular interações. Os adultos aprendem trocando experiências, dando opiniões e ouvindo os outros.

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