palestra dor aguda
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ASPECTOS DA DOR AGUDA NOCOTIDIANO DAS PESSOAS E SUASIMPLICAÇÕES A LONGO PRAZOTRANSCRIPT
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ASPECTOS DA DOR AGUDA NOCOTIDIANO DAS PESSOAS E SUAS IMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
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Nos últimos anos, o assunto tem recebidoatenção especial dos profissionais da áreade saúde.
Vários trabalhos, centros e sociedades têmse dedicado a tratar dos pacientes com queixas dolorosas.queixas dolorosas.
DOR É SUBTRATADA.
Fator determinante:
AUMENTO DA SOBREVIDA GERAL
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DOR
� “Sensação física difícil de suportar”;
� “Sofrimento, angústia do corpo ou do
espírito”;
� “Situação traumática geradora de
angústia”;angústia”;
� “Sensação desagradável, variável em
intensidade e em extensão de
localização, produzida pela
estimulação de terminações nervosas
especializadas em sua recepção”.
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DOR
IASP
“Uma experiência
sensitiva e emocional
desagradável que é
associada a lesões reais
ou potenciais ou descrita
em termos de tais lesões”
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AUMENTO DA SOBREVIDA
Nos Estados Unidos
���� 65a - 12% da população
(maior que a população atual de adolescentes!)
Duração da vida média no Brasil:Duração da vida média no Brasil:
1900: 33,7 anos 1990: 66,3 anos
1940: 38,5 anos 2010: 72 anos
As pessoas vivem mais e com isso estão sujeitas avárias doenças, à exposição de vários fatores quepodem levar ao aparecimento da dor crônica.
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AUMENTO DA SOBREVIDA EM RELAÇÃO AOS TRAUMAS
Acidentes de Trânsito
4655 mortes/ano4655 mortes/ano
InglaterraInglaterra
19304% óbitos
19901,6% óbitos
Gordon R, 1993
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AUMENTO DA SOBREVIDA EM RELAÇÃO AOS TRAUMAS
Guerras Mundiais
Gordon R, 1993
Estados UnidosEstados Unidos1a Guerra
234.300 feridos
14.500 óbitos
(6,3%)
2a Guerra
572.027 feridos
25.493 óbitos
(4,5%)
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AUMENTO DA SOBREVIDA EM RELAÇÃO AOS TRAUMAS
Vietnã
1965-1975
Vietnã
1965-1975
Gordon R, 1993
300.000 feridos
46.370 óbitos(1,8/ano)
Possibilidade de 1:55 de ser morto
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AUMENTO DA SOBREVIDA
Aumento da sobrevidacom relação aos traumas
Aumento da sobrevida
Gordon R, 1993
Aumento da sobrevidacom relação às doenças
Determinam aumento de seqüelas dolorosas
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NociceptivaMecanismos periféricos, início por estímulo/sensibilização persistente dos nociceptores ou aferências.
DOR
NeuropáticaLesões das vias sensitivas do sistema nervoso periférico ou central (irritação das fibras C ou deaferentação).
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DOR
CLASSIFICAÇÃO DA DOR
Aguda Tem função de alerta, segue-se à lesão
tecidual e geralmente desaparece com a
resolução do processo patológico.
Crônica É aquela que persiste além do tempo razoávelCrônica É aquela que persiste além do tempo razoável
para a cura de uma lesão, ou que está
associada a processos patológicos crônicos,
que causam dor contínua ou recorrente em
intervalo de meses ou anos.
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DOR
DOR AGUDA
�Apresenta-se bem delineada temporalmente;
�Associa-se a alterações neurovegetativas como
taquicardia, hipertensão arterial, sudorese, palidez,
expressão facial de extremo desconforto, agitação
psicomotora e ansiedade.
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DOR
EVIDÊNCIAS PARA SUA EVIDÊNCIAS PARA SUA PREVENÇÃO
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DOR
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS DA ANALGESIA NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO PARA O
PACIENTESistemaSistema RespiratórioRespiratórioMelhorMelhor expansãoexpansão pulmonarpulmonar e de e de caixacaixa torácicatorácicaMelhorMelhor ventilaçãoventilação pulmonarpulmonarMelhorMelhor mobilizaçãomobilização de de secreçõessecreçõesReflexoReflexo de de tossetosse maismais efetivoefetivo��incidênciaincidência de de atelectasiasatelectasias��incidênciaincidência de de broncopneumoniasbroncopneumonias��incidênciaincidência de de broncopneumoniasbroncopneumonias
SistemaSistema CardiovascularCardiovascular��hiperatividadehiperatividade simpáticasimpática��trabalhotrabalho cardíacocardíaco e do e do consumoconsumo de Ode O22 pelopelo miocárdiomiocárdio��riscorisco de de isquemiaisquemia coronarianacoronariana
CoagulaçãoCoagulação��incidênciaincidência de de fenômenosfenômenos tromboembólicostromboembólicos
SistemaSistema GastrointestinalGastrointestinalAnalgesia Analgesia periduralperidural ����duraçãoduração do do íleoíleo paralíticoparalítico��contraçãocontração reflexareflexa dos dos esfíncteresesfíncteres
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DOR
PORQUE A DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA É SUBTRATADA
� Crença de que a dor é inevitável após toda intervenção cirúrgica;
� Desconhecimento dos benefícios fisiológicos da analgesia pós-operatória;
� Temor de usar medicações mais potentes como as drogas opiáceas
- receio de dependência física e/ou psíquica do paciente
- receio de induzir depressão respiratória.
Prescrição da droga certa em posologia inadequada
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DOR
BENEFÍCIOS DA ADEQUADA ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA PARA O MÉDICO QUE ASSISTE O
PACIENTE
� Menor incidência de complicações pós-operatórias;
� Melhor evolução clínica;� Melhor evolução clínica;
� Redução da morbiletalidade;
� Alta hospitalar precoce;
� Menor tempo de internação pós-operatória para o
tratamento de complicações;
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DOR
BENEFÍCIOS DA ADEQUADA ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA PARA O HOSPITAL QUE RECEBE
O PACIENTE
� Alta hospitalar precoce;
� Favorecimento de maior rodízio de leitos e novas
internações;
� Qualidade de atendimento oferecido pela instituição;
� Menor risco de questões processuais.
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DOR
CUIDADOS DESTINADOS À PROFILAXIA DA DOR PÓS-OPERATÓRIA
Pré-Operatório
�� EsclarecimentoEsclarecimento;;
�� ProfilaxiaProfilaxia::
Esclarecimento sobre dor e seu controleEsclarecimento sobre dor e seu controle
Orientação sobre atividades físicas
�� Analgesia Analgesia preventivapreventiva::
Opióides, AINEs, Bloqueios anestésicos
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DOR
CUIDADOS DESTINADOS À PROFILAXIA DA DOR PÓS-OPERATÓRIA
Intra-Operatório
�� PosicionamentoPosicionamento::Evitar pontos de compressão, garrotes, faixas de Smarch, inspeção segmentar
�� TratamentoTratamento dos dos tecidostecidos::Hemostasia, evitar traumatismo tecidual e retraçõesprolongadas
�� AnestesiaAnestesia::Infiltração da parede operatóriaBloqueio troncular, bloqueio espinhalAdministração de analgésico ao final do procedimento
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DOR
CUIDADOS DESTINADOS À PROFILAXIA DA DOR PÓS-OPERATÓRIA
PrevençãoPrevenção das das ComplicaçõesComplicações PósPós--OperatóriasOperatórias
�Organização e implementação de planejamento analgésico
adequado (farmacológico e não-farmacológico)adequado (farmacológico e não-farmacológico)
�Avaliações sistematizadas
� Evitar infecções, hematomas, desajuste de órteses,
escaras, retrações
�Ações educativas e de suporte emocional
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DOR
NEUROBIOLOGIA MOLECULAR E DORES CRÔNICAS
1. Vulnerabilidade genética à expressão da dor crônica.
2. Influências ambientais sobre o indivíduo e seu genoma(traumas, diversas doenças, toxinas, vírus, etc.)
3. Eventos estressores na vida do indivíduo (problemasfinanceiros, afetivos).
4. Personalidade do indivíduo, capacidade de lidar com problemas, o suporte social.
Modificado de Stahl S., 2a Ed. 2002.
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Dr. Claudio Corrêa
(11) 3539.99901 e 3539.9902
http://www.centrodedor.com.br/vivasemdor