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TELEVISÃO DIGITAL Conhecendo o sistema de televisão digital e iniciando no desenvolvimento de aplicações interativas.

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TELEVISÃO DIGITALConhecendo o sistema de televisão digital e iniciando no desenvolvimento de aplicações interativas.

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Sinal Analógico e Sinal DigitalSinal analógico: sempre há sinal de TV, entretanto gera

fantasmas, ruídos e chiados;Sinal digital: 0 ou 1. Nem sempre há sinal de TV, entretanto

não há ruído, chiados e fantasmas.

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TV Analógica X TV Digital no Brasil

Figura de Toshio Izawa (http://imagemesomhd.blogspot.com/2009/11/recepcao-de-tv-digital.html)

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TV Analógica X TV Digital no Brasil

Figura de Toshio Izawa (http://imagemesomhd.blogspot.com/2009/11/recepcao-de-tv-digital.html)

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TV Analógica X TV Digital no Brasil

Figura de Toshio Izawa (http://imagemesomhd.blogspot.com/2009/11/recepcao-de-tv-digital.html)

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Sistema de TVD

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Sistema de TVD

Ambiente da empresa radiodifusora ou

provedora de conteúdo

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Sistema de TVD

Ambiente do cliente (usuário telespectador)

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O receptor de TVD

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Arquitetura da TVD em camadas

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Arquitetura da TVD em camadas

Camada de transmissão e modulação:

A informação é levada de um ponto para outro, por intermédio de sinais, usando um meio de propagação (torres, satélite, microondas, internet, cabo, etc.)

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Arquitetura da TVD em camadas

Camada de transporte e multiplexação:

Têm como função receber a informação gerada pelos codificadores de áudio, vídeo e dados de aplicações e, através da multiplexação gerar em sua saída uma seqüência única de pacotes.

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Arquitetura da TVD em camadas

Camada de codificação e compressão:

É responsável por remover redundâncias nos sinais de áudio e vídeo, conseqüentemente reduzir a taxa de bits para transmissão dessas informações.

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Arquitetura da TVD em camadas

Camada de Middleware:

Responsável pela integração de todas as subcamadas do sistema. É uma camada intermediária entre hardware e software provendo também a interatividade.

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Arquitetura da TVD em camadas

Camada de aplicação:

Responsável pela captura e formatação dos sinais de áudio e vídeo, assim como o desenvolvimento de aplicações interativas.

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Conjunto de padrões em um sistema de TVD

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Conjunto de padrões adotados no sistema brasileiro

Aplicações EPG, t-GOV, t-COM, InternetMiddleware Ginga

Compressão de áudio MPEG-4 AAC 2.0 , 5.1 canais

Compressão de vídeo MPEG-4 H.264Transporte MPEG-2 TS

Modulação COFDM

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Relação de Aspecto

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Definição do Sinal Digital

Significado Aspecto Audio Pixels

HDTVhigh definition television

televisão de alta definição16:9

Estéro com até 6 canais

1920 x 10801280 x 720

TV Fixa

SDTVstandard definition televisiontelevisão de definição padrão

16:94:3

Estéro com até 6 canais

720 X 480TV Fixa

EDTVenhanced definition television

televisão de definição melhorada (ou estendida)

16:9Estéro com até 5 canais 704 x 480

TV Portátil e Móvel

LDTVlow definition television

televisão de baixa definição16:94:3

Estéreo

180x144160x120160x90

320x240320x180352x288

TV Portátil e Móvel

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Exemplo de combinações para transmissão do sinal digital conforme definição

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Fórum SBTVB• http://www.forumsbtvd.org.br e http://www.dtv.org.br

• O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre foi formalmente instaurado em novembro de 2006 com a missão de auxiliar e estimular a criação e melhoria do sistema de transmissão e recepção de sons e imagens digitais no Brasil, propiciando padrão e qualidade compatíveis com as exigências dos usuários;

• Membros: representantes das emissoras de TV, fabricantes de equipamentos de recepção e transmissão, indústria de software, governo federal e entidades de ensino e pesquisa.

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ISDB-TB• Integrated Services Digital Broadcasting – Terrestrial

Brazil ou Sistema Integrado de Radiodifusão Digital Terrestre;

• ISDB: sistema desenvolvido no Japão, adotado e atualizado pelo Brasil (atualizações tecnológicas nas partes de áudio, vídeo e interatividade);

• Estréia da TVD no Brasil: 02/12/2007

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Normas Brasileiras - ABNTAssunto ABNT NBR Partes Português 

Transmissão 15601 Parte 1 07/04/2008

Codificação 15602

Parte 1 07/04/2008 

Parte 2 07/04/2008

Parte 3 07/04/2008

Multiplexação 15603

Parte 1 22/08/2008

Parte 2 21/09/2009

Parte 3 02/09/2009

Receptores 15604 Parte 1 07/04/2008

Segurança 15605 Parte 1 16/07/2009

Middleware 15606

Parte 1 14/07/2010

Parte 2 17/04/2009 

Parte 3 09/11/2010 

Parte 4 13/04/2010 

Parte 5 19/04/2011

Parte 6 19/07/2010

Parte 7 21/03/2011

Canal de interatividade

15607 Parte 1 05/04/2008

Guia de operação 15608

Parte 1 22/08/2008 

Parte 2 02/06/2010 

Parte 3 28/01/2011

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Regiões transmitindo TVD no Brasil

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Cronograma de Implantação

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Cronograma de Implantação

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Países que adotaram o ISDB-TB

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TVD Móvel• São considerados dispositivos móveis, com recepção de

sinal de TV móvel, as TVs que são instaladas em automóveis;

• Esses dispositivos estão em movimento, mas não são considerados portáteis pois normalmente estão fixados em um local;

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TVD Portátil• São considerados dispositivos portáteis com recepção

de sinal de TV portátil (denominada 1-seg):

• Telefone celular, PDA, dongle (antenas usbs) e televisores portáteis, os quais são energizados por uma bateria interna e, portanto, sem necessariamente demandar uma fonte externa de energia;

• Além de estar em movimento, também pode ser carregado com você para qualquer lugar. Você pode assistir TV em qualquer lugar e a qualquer hora.

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WebTV• Difusão da transmissão de TV através da WEB;

• A WEB é utilizada apenas para transmistir o sinal através de um servidor multimídia que, por sua vez, recebe o sinal de um codificador/receptor de TV;

• Não há padrões, nem qualidade de áudio, vídeo e tãopouco interatividade;

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IPTV• Internet Protocol Television;

• É uma forma de transmissão de TV, assim como microondas, satélite, cabo e torres de transmissão, composto por padrões para cada uma das camadas da arquitetura da TVD;

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Tipos de Interatividade• Nenhuma: sem canal de retorno;

• Interatividade local: sem canal de retorno. O usuário telespectador recebe e pode interagir livremente com os dados que ficam armazenados no seu receptor;

• Interatividade Unidirecional: com canal de retorno. O recebimento das informações ocorre via torres de transmissão, mas o retorno à central de transmissão ocorre pelo telefone;

• Interatividade Bidirecional: com canal de retorno. O recebimento e envio de dados ocorre via rede (wimax por exemplo)

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Middleware Ginga• “Ginga® é o nome do Middleware Aberto do Sistema

Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Ginga é constituído por um conjunto de tecnologias padronizadas e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e a melhor solução para os requisitos do país. O middleware aberto Ginga é subdividido em dois subsistemas principais interligados, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma será mais adequado que o outro.”

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Middleware Ginga• “Esses dois subsistemas são chamados de Ginga-J (para

aplicações procedurais Java) e Ginga-NCL (para aplicações declarativas NCL). Os links acima possuem informações específicas sobre os dois sistemas. O Ginga é fruto do desenvolvimento de projetos de pesquisa coordenados pelos laboratórios Telemídia da PUC-Rio e LAViD da UFPB. Todas as informações oficiais sobre o middleware Ginga possuem referências neste site.”

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Java DTV• API utilizada para o desenvolvimento de aplicações

interativas usando a linguagem JAVA;

• A API Java DTV utiliza a API LWUIT para interface com o usuário;

• A API Java DTV usa a API Java TV, um pacote opcional do Java Micro Edition (Java ME) que fornece controle sobre funcionalidades únicas para receptores de televisão;

• Especificação GINGA-J;

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NCLua• NCL: Nested Context Language. linguagem utilizada para

o desenvolvimento de aplicações para TVD. Linguagem de marcação, como o HTML. Desenvolvida pela PUC-RIO

• Lua: linguagem de script utilizada junto à linguagem NCL para o desenvolvimento de aplicações interativas para TVD – complementa a linguagem NCL. Desenvolvida pela PUC-RIO.

• Especificação Ginga-NCL;

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Ambiente de Desenvolvimento NCLua• Tanto para Windows quanto para Linux:

• Máquina Virtual GINGA (VMWare);• Eclipse IDE C/C++ com plugin para NCLua;• SciTE – compilador LUA;

• Depois de desenvolvida a aplicação no Eclipse e no LUA, transferí-la para a VM e executá-la;

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Demonstrações• Demonstração de aplicações desenvolvidas pelo

ClubeNCL e pela comunidade

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Referências• SOARES, Luis Fernando Gomes; BARBOSA, Simone

Diniz Junqueira. Programando em NCL: desenvolvimento de aplicações para middleware Ginga, TV digital e Web. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2009;

• LOSS, Márcio. TV Digital e a Invasão de Privacidade. Sorocaba – SP: Editora Minelli, 2008;

• BRENNAND, Edna; LEMOS, Guido. Televisão Digital Interativa: reflexões, sistemas e padrões. Vinhedo: Editora Horizonte, São Paulo: Editora Mackenzie, 2007;

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Referências• MEGRICH, Arnaldo. Televisão Digital: princípios e

técnicas. São Paulo: Editora Érica, 2009.

• ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Televisão Digital. São Paulo: Editora Érica, 2007.

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MUITO OBRIGADA

[email protected]@gmail.com

http://garotascpbr.com.brhttp://groups.google.com/group/javanoroeste?hl=pt-BR

http://www.usc.br/graduacao/curso.php?codigo=25