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JESUS E TOLERÂNCIA 21 de novembro de 2012

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Palestras Pública

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  • 1. 21 de novembro de 2012JESUS E TOLERNCIA

2. Balpreet Kaur, umamulher que sofre dehirsutismo (umadoena que geraplos em reasmasculinas, como orosto), cativou osusurios da redesocial Reddit depoisde ser muitoironizada poralgumas pessoas nomesmo frum.Ela foi fotografadaem uma fila por umcolega da mesmauniversidade. Sob afoto, publicada noReddit, o usuriocolocou a legenda:"eu no sei o quepensar disso ainda". 3. A foto se tornou alvode diversas piadasde mau gosto. Issoat a prpria entrarna conversa e mudartotalmente o rumo dobate-papo.No mesmo mural emque a foto apareceoriginalmente, elaescreveu: "Sequisessem uma foto,bastaria ter pedidoque eu poderia sorrirpara a cmera.Balpreet estudante da OhioState Univer-sity(EUA) eseguidora da religiosikh.Um dos preceitos desua crena o deno cortar o cabelo. 4. "Eu percebo que omeu gnero geralmenteconfundido e que eutenho aparnciadiferente da dasoutras mulheres.Mas os sikhsacreditam nasantidade do corpo,e ele deve sermantido intactocomo forma desubmisso vontadedivina". A respostada jovem gerou uma"onda de apoio quechegou ao autororiginal damensagem original.Mais de 1.500comentrios forampublicados no frumdo Reddit . 5. Ele escreveu: "eusenti necessidade deme desculpar comos sikh, comBalpreet e comqualquer outrapessoa que tenha sesentido ofendidocom a imagem.Public-la foisimplesmente umaestupidez.Tirar uma onda coma cara das pessoas engraado paraalguns, masincrivelmentedegradante para aspessoas de quem sefala.Foi incrivelmenterude, preconceituosoe ignorante postarisso". 6. VALOR 7. Valor O sentido literal da palavra valor designaaquilo que uma coisa vale, suaimportncia. Tudo que tem mrito, fora, papelrepresentativo Filosofia : o conceito fundamental quedesigna o atributo que d aos bensmateriais sua qualidade de benseconmicos. Desde Aristteles, comeou a serestabelecida a distino entre o Valor deuso e o Valor de troca. 8. Valor Valor de uso : diz respeito scaractersticas fsicas dos bens que ostornam capazes de serem usados peloHomem, ou seja, de satisfazer anecessidade de qualquer ordem,materiais ou ideais; Valor de troca: indica a proporo emque os bens so intercambiados unspelos outros, seja diretamente peloescambo, seja indiretamente, porintermdio do dinheiro. 9. Valor No mbito das relaes emocionaisdamos o nome de Virtudes ouseja, disposio habitual para aprtica do bem para a escala devalores que confere normas para ascondutas humanas, normas essasconsideradas ideais para o que desejado e desejvel. 10. Valor Muitos comportamentos consideradosverdadeiros, belos e bons eadaptados ao pensamento de umasociedade e de uma poca pode serviolentamente rejeitado por outra,dado ao constante aprimoramentodeste sistema comparativo entre oque vige em um determinado tempo eo que ao tempo e a sociedadeextrapola. 11. Valor Assim as virtudes crists Pacincia,Renncia, Fidelidade, Gratido,Tolerncia, etc... so ideaisperseguidos pelo corao humanoque com esse esforo semetamorfoseia e se embeleza. 12. Tolerncia A tolerncia, do latim tolerare(sustentar, suportar), um termo quedefine o grau de aceitao diante de umelemento contrrio a uma regra moral,cultural, civil ou fsica. Indulgncia, Benevolncia, Clemncia, Condescendncia, Perdo. 13. Tolerncia Do ponto de vista da sociedade, atolerncia define a capacidade deuma pessoa ou grupo social deaceitar, noutra pessoa ou gruposocial, uma atitude diferente das queso a norma no seu prprio grupo. Numa concepo moderna tambma atitude pessoal e comunitria face avalores diferentes daqueles adotadospelo grupo ao qual pertencemosoriginalmente. 14. Tolerncia A tolerncia palavra foi usada pelaprimeira vez no sculo 15. A palavra derivada de duas ideias: Resistncia e Fortaleza 15. Como se desenvolveu a ideia detolerncia? Essa ideia construda no contextodas guerras de religio que marcarama Europa dos sculos XVI e XVII. Reforma e Contra Reforma. Guerra dos Trinta Anos Noite de So Bartolomeu 16. Como se desenvolveu a ideia detolerncia? A tolerncia, por muito tempo, foirecusada como soluo tanto porcatlicos quanto por protestantes. Entendia-se por tolerncia umanegao das verdades f. Era um crime contra a verdade, contraa caridade e contra a ptria. 17. Como se desenvolveu a ideia detolerncia? Por causa da busca pela imposiode uma verdade, catlicos eprotestantes travaram sangrentasguerras na Europa nos sculos XVI eXVII. Esses conflitos fizeram desenvolver aideia da tolerncia, que se torna umaproposta cuja defesa passa a ganharcada vez mais vigor diante doscenrios trgicos da intolernciaassassina. 18. Jesus O mandamento maiorAmars o Senhor teu Deus de todo o teucorao, de toda a tua alma e de todo o teuesprito; este o maior e o primeiromandamento. E aqui tendes o segundo,semelhante a esse: Amars o teu prximo,como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas seacham contidos nesses dois mandamentos.(S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.) 19. Jesus Seus seguidores, porm, em poucossculos, desviaram-se domandamento maior daquele a quemjuraram servir e o histria registrou,em nome do Cristo, pginassangrentas de intolerncia,perseguies e morte. 20. IntolernciaIntolerncia uma atitude mentalcaracterizada pela falta de habilidadeou vontade em reconhecer e respeitardiferenas em crenas e opinies. 21. IntolernciaNum sentido poltico e social,intolerncia a ausncia de disposiopara aceitar pessoas com pontos-de-vistadiferentes. 22. IntolernciaPor exemplo, algum pode definirintolerncia como uma atitudeexpressa, negativa ou hostil, emrelao s opinies de outrem, mesmoque nenhuma ao seja tomada parasuprimir tais opinies ou calar aquelesque as tm. 23. IntolernciaTolerncia, por contraste, podesignificar discordar pacificamente.A emoo um fator primrio quediferencia intolerncia de discordnciarespeitosa. 24. Intolerncia Formas comuns de intolernciaincluem aes discriminatrias decontrole social, como: RACISMO: tendncia do pensamento,ou do modo de pensar em que se dgrande importncia noo daexistncia de raas humanas distintas esuperiores umas s outras. 25. Intolerncia sexismo, discriminao ou tratamentoindigno a um determinado gnero, ouainda a determinada identidade sexual. homofobia, identifica o dio, averso oua discriminao de uma pessoa contrahomossexuais ou homossexualidade,ou genericamente de modo pejorativo,qualquer expresso de crtica ouquestionamento ao comportamentohomossexual. 26. Intolerncia HOMOFASCISMO ou GAYSISMOtermo usado para descrever asligaes entre os regimes fascistas e ahomossexualidade, aplicados paraidentificar a atitude de pessoas queclassificam a homossexualidade comosuperiores em relao a outrasorientaes sexuais. 27. Intolerncia HETEROSSEXISMO um termorelativamente recente e que designa umpensamento segundo o qual todas aspessoas so heterossexuais at prova emcontrrio. EDASMO discriminao por idade, INTOLERNCIA RELIGIOSA eINTOLERNCIA POLTICA. Todavia, no se limita a estas formas:algum pode ser intolerante a quaisquerideias de qualquer pessoa. 28. E.S.E, cap. XI, item 4Amar o prximo como a si mesmo:fazer pelos outros o que quereramosque os outros fizessem por ns, aexpresso mais completa da caridade,porque resume todos os deveres dohomem para com o prximo. 29. E.S.E, cap. XI, item 4No podemos encontrar guia maisseguro, a tal respeito, que tomar parapadro, do que devemos fazer aosoutros, aquilo que para ns desejamos.Com que direito exigiramos dosnossos semelhantes melhor proceder,mais indulgncia, mais benevolncia edevotamento para conosco, do que ostemos para com eles? 30. E.S.E, cap. XI, item 4A prtica dessas mximas tende destruio do egosmo. Quando asadotarem para regra de conduta e parabase de suas instituies, os homenscompreendero a verdadeirafraternidade e faro que entre elesreinem a paz e a justia. No maishaver dios, nem dissenses, mas,to-somente, unio, concrdia ebenevolncia mtua. 31. Dia Internacional da Tolerncia16 de Novembro Institudo pela ONUOs ltimos anos tm sido marcados porum acentuado aumento da intolerncia,extremismo e violncia em todo omundo. Esta inquietante tendncia estimulada, em parte, pela crescentetendncia para definir as diferenas emtermos de identidade e no em termosde opinies ou de interesses. 32. Dia Internacional da TolernciaEm conseqncia disso, indivduos ecomunidades inteiras so atacados ealvo de violncia, simplesmente devido sua origem tnica, religio,nacionalidade ou outra. Essasameaas, que vo desde o genocdioem grande escala at humilhaesprovocadas pela intolerncia diria,deveriam ser um motivo depreocupao para todos. 33. Dia Internacional da TolernciaCada um de ns deve esforar-se pordefender os princpios da tolerncia, dopluralismo, do respeito mtuo e dacoexistncia pacfica. Devemos estardispostos a corrigir esteretipos epreconceitos e a defender as vtimas dediscriminao. 34. Dia Internacional da TolernciaO combate intolerncia passa, emparte, por garantias jurdicas. O direito liberdade de culto e o direito no-discriminaopor motivos religiososesto h muito consagrados no direitointernacional e muitos pasesincorporaram-nos na sua legislaonacional. Mas o direito apenas umponto de partida. Toda e qualquerestratgia destinada a facilitar oentendimento deve assentar naeducao... 35. Dia Internacional da TolernciaAssim, neste Dia Internacional daTolerncia, reafirmemos que adiversidade de ideias, de convicese de maneiras de agir um domprecioso e no uma ameaa eprocuremos construir comunidadesmais tolerantes, imbudas desse ideal.Mensagem do Secretrio-Geral da ONU Kofi Annan, por ocasio do diaInternacional da Tolerncia16 de Novembro de 2006Fonte: Centro Regional de Informao da ONU em Bruxelas RUNIC 36. Tolerncia no conceito de superfcie,atitude exterior que oculta um interiorvazio.Tolerncia reflexo vivo dacompreenso que nasce, lmpida, dafonte da alma, plasmando esperana,auxlio, socorro, pacincia e perdocom o esquecimento de todo o mal. 37. Pedir que os outros pensem com anossa cabea seria exigir que o mundose adaptasse aos nossos caprichos,quando nossa a obrigao de nosadaptarmos com dignidade ao mundo,dentro da firme disposio de ajud-lo. 38. Por toda parte surge a oportunidade deser vivenciada a lio da tolernciapara com os limites e os problemas doprximo.Apesar disso, convm ter-se em menteque a tolerncia sempre melhor paraquem a exerce, por propiciarautoburilamento e disciplina noprograma da prpria evoluo. 39. Tolerncia medicao e ampara aquem sofre ou extrapola a atitudecorreta, nunca porm, apoio aoequvoco, nem negligncia para com odever.S tolerante com as faltas alheias, masno as assimiles, nem sintonizes comos delquios morais a pretexto debondade ou gentileza... 40. Tolerar refletir o entendimentofraternal e o perdo ser sempreprofilaxia segura, garantindo, ondeestiver, sade e paz, renovao esegurana.Joanna de ngelis em Otimismoe Emmanuel em Pensamento e Vida. 41. R.E., maio de 1869 A tolerncia absoluta era a regra deAllan Kardec. Seus amigos, seusdiscpulos pertenciam a todas asreligies: israelitas, maometanos,catlicos e protestantes de todas asseitas; a todas as classes: ricos, pobres,sbios, livre-pensadores, artistas eoperrios, etc. Todos puderam vir ataqui, graas a esta medida que nocompromete nenhuma conscincia eque ser um bom exemplo. E. Muller 42. R.E., maio de 1869 Ele havia escrito sobre a suabandeira, estas palavras:TRABALHO, SOLIDARIEDADE,TOLERNCIA. Biografia de Kardec 43. E.S.E., cap. XVII, item 3 O homem de bem bom, humano ebenevolente para com todos, semdistino de raas, nem de crenas,porque em todos os homens virmos seus. Respeita nos outrostodas as convices sinceras e nolana antema aos que como ele nopensam. 44. E.S.E., cap. XVII, item 3 Em todas as circunstncias, toma porguia a caridade, tendo como certo queaquele que prejudica a outrem compalavras malvolas, que fere com oseu orgulho e o seu desprezo asuscetibilidade de algum, que norecua idia de causar umsofrimento, uma contrariedade, aindaque ligeira, quando a pode evitar, faltaao dever de amar o prximo e nomerece a demncia do Senhor. 45. E.S.E., cap. XVII, item 3 No alimenta dio, nem rancor, nemdesejo de vingana; a exemplo deJesus, perdoa e esquece as ofensas es dos benefcios se lembra, por saberque perdoado lhe ser conforme houverperdoado. indulgente para asfraquezas alheias, porque sabe quetambm necessita de indulgncia e tempresente esta sentena do Cristo: Atire-lhea primeira pedra aquele que se acharsem pecado.