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Proposta N°7359 Situação do APC: Rascunho Autor: ELISABETE APARECIDA MORENO Estabelecimento: GIAMPERO MONACCI, E E PROF - E FUND Ensino: E F 5/8 SERIE Disciplina: GEOGRAFIA Conteúdo: DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL Cor do conteúdo: Paraná Título: XISTO - A ROCHA QUE DÁ ÓLEO. Texto: A capital do xisto é São Mateus do Sul – Pr. O xisto ou folhelho pirobetuminoso, é uma rocha sedimentar originada sob temperaturas e pressões elevadas, contendo matéria orgânica disseminada em sua matriz mineral, denominado querogênio, que se decompõe sob o efeito de calor produzindo óleo e gás. Este tipo de rocha tem idade geológica aproximada de 250 milhões de anos e é comum encontrar-se em mina de xisto, fósseis de mesossauros. O xisto betuminoso possui atributos de carvão e de petróleo, que por destilação fracionada, a seco, produz gasolina, gás combustível, enxofre, etc. Entretanto, trata-se de um processo poluente e economicamente desvantajoso. O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de xisto betuminoso. Na região de São Mateus do Sul, no estado do Paraná há duas camadas de xisto: uma superior com 6,4 metros de espessura e 6,4% de teor de óleo e outra inferior com 3,2 metros de espessura e teor de óleo de 9,1%. O aproveitamento deste xisto iniciou-se na década de 60 com a instalação da PETROBRAS na região e hoje é considerada uma das mais importantes do mundo na exploração do mineral, onde são comercializados óleo, gás e enxofre extraídos a partir do xisto. A extração de xisto é por meio de mina, minerado a céu aberto onde ele é transportado para um britador, que o reduz a pedras de até oito centímetros, em seguida é levado continuamente por uma correia a um reator cilíndrico vertical,

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Proposta N°7359

Situação do APC: Rascunho

Autor: ELISABETE APARECIDA MORENO

Estabelecimento: GIAMPERO MONACCI, E E PROF - E FUND

Ensino: E F 5/8 SERIE

Disciplina: GEOGRAFIA

Conteúdo: DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

Cor do conteúdo:

Paraná

Título: XISTO - A ROCHA QUE DÁ ÓLEO.

Texto:

A capital do xisto é São Mateus do Sul – Pr.

O xisto ou folhelho pirobetuminoso, é uma rocha sedimentar originada sob

temperaturas e pressões elevadas, contendo matéria orgânica disseminada em

sua matriz mineral, denominado querogênio, que se decompõe sob o efeito de

calor produzindo óleo e gás. Este tipo de rocha tem idade geológica aproximada

de 250 milhões de anos e é comum encontrar-se em mina de xisto, fósseis de

mesossauros.

O xisto betuminoso possui atributos de carvão e de petróleo, que por

destilação fracionada, a seco, produz gasolina, gás combustível, enxofre, etc.

Entretanto, trata-se de um processo poluente e economicamente desvantajoso.

O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de xisto betuminoso.

Na região de São Mateus do Sul, no estado do Paraná há duas camadas de

xisto: uma superior com 6,4 metros de espessura e 6,4% de teor de óleo e outra

inferior com 3,2 metros de espessura e teor de óleo de 9,1%. O aproveitamento

deste xisto iniciou-se na década de 60 com a instalação da PETROBRAS na região

e hoje é considerada uma das mais importantes do mundo na exploração do

mineral, onde são comercializados óleo, gás e enxofre extraídos a partir do

xisto.

A extração de xisto é por meio de mina, minerado a céu aberto onde ele é

transportado para um britador, que o reduz a pedras de até oito centímetros, em

seguida é levado continuamente por uma correia a um reator cilíndrico vertical,

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conhecido também como retorta, para ser aquecido a uma temperatura de

aproximadamente 500ºC e a partir daí, o mineral libera matéria orgânica em

forma de óleo e gás. Em seguida, o xisto passa por outra etapa, desta vez de

resfriamento, que resulta na condensação dos vapores de óleo na forma de

gotículas, que são transportadas para fora da retorta pelos gases. Essas

gotículas, coletadas, constituem o óleo pesado. Após a retirada do óleo pesado,

os gases de xisto passam por outro processo de limpeza para a obtenção do óleo

leve. O restante é encaminhado para a unidade de tratamento de gases, onde

são produzidos gás combustível e gás liquefeito (GLP) e onde também é feita a

recuperação do enxofre. Com a retirada do óleo e gás da rocha, o que sobrou é

levado para as cavas da mina para ser recoberto por uma camada de argila e

solo vegetal, o que permite a utilização da área para a criação de animais,

plantio e urbanização.

Acesse os sites abaixo para obter maiores informações:

http://www.abbra.eng.br/smsul.htm

http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=5469

http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr25/cap03.pdf

http://www.portaldogrito.org.br/arquivos_multimidia/32.ppt#341,16

http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/xisto.html

Título: Projeto Geologia na Escola (MINEROPAR e SEED)

Texto:

Projeto Geologia na Escola

Neste projeto foram distribuídos Kits geológicos a 2000 escolas do Paraná

pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná em parceria com a Minerais do

Paraná S.A.(Mineropar) e apoio da Caixa Econômica Federal.

O citado projeto tem como objetivo oferecer um ensino voltado para as

ciências da terra, em especial a história geológica do Paraná e também oferecem

subsídios para aprofundar conteúdos das disciplinas de geografia e ciências.

O kit geológico é composto por cadernos paradidáticos que contem

ensinamentos sobre Geologia, Mineração e o Estado do Paraná; trabalhos do

geólogo e a importância das cartas geológicas para o desenvolvimento

econômico, ainda ensina como iniciar uma coleção e as características usadas na

identificação de rochas e minerais. Além disso, os cadernos ensinam que a nossa

casa vem da mineração, a história geológica da vida do Paraná, seus animais e

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plantas fósseis e atividades práticas de Geologia de laboratório. As

transparências informam sobre o sistema solar, o tempo geológico (evolução da

vida na Terra ao longo do tempo geológico), o interior da Terra, a história

geológica da vida no Paraná, as rochas sedimentares, metamórficas e ígneas do

Estado do Pr., mapa de ocorrências minerais, entre outros assuntos. Traz além

destes materiais um atlas digital e uma coleção de amostras expostas em um

tabuleiro de madeira com dez amostras de rochas, cinco de minerais, um

testemunho de sondagem, 2 rochas ornamentais polidas, um frasco com óleo de

xisto, amostra de carvão mineral, uma réplica de fóssil, areia, brita e objetos

para determinação de propriedades dos minerais como lupa de mão, placa de

porcelana, imã, ácido clorídrico diluído e uma placa de petri.

Este projeto é de grande valia para os professores, pois auxilia o trabalho

pedagógico de uma maneira concreta, sem contar que traz embutido a

concepção que a natureza é anterior à presença do homem sobre o planeta e o

conhecimento e uso dos recursos minerais deve ter um uso racional para

garantir uma relação saudável entre homem e natureza.

Para se obter mais informações sobre este projeto e a mapas geomorfólogicos e

geológico do Paraná e de sua região é só acessar

http://www.mineropar.pr.gov.br

Problematização do Conteúdo

VISÃO INTEGRADA DA GEOGRAFIA FÍSICA A PARTIR DO ESTUDO DE ROCHAS E

MINERAIS – UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO.

Texto:

O foco deste Objeto de Aprendizagem Colaborativa (OAC) parte do

conteúdo de Geologia, considerando-se o conceito de rochas e de seus minerais

constituintes, para viabilizar ao aluno a compreensão dos demais conceitos e

processos da Geografia Física. Com esta abordagem pretende-se transmitir ao

aluno uma visão geral, não fracionada e integradora das variáveis e processos

de funcionamento do sistema terrestre, e com isto, apreender e compreender a

complexa dinâmica do planeta. A viabilização desta abordagem de ensino da

Geografia Física far-se-á a partir de uma síntese dos temas correlacionáveis,

estabelecida e estruturada na forma de fluxogramas auto-explicativos e

ilustrados, contidos em um painel ou pôster. Cada painel ou pôster, denominado

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aqui de prancha explicativa, conterá conteúdos específicos da Geografia Física

(Rochas, Relevo, Solos, Água, etc..), cada qual correlacionável às variáveis mais

proximamente associáveis. Por exemplo: Rochas X Minerais X Solos; Rochas X

Solos X Uso dos Solos; Rochas X Solos X Relevo; Clima X Solo X Vegetação, etc.

O propósito deste trabalho é conscientizar o aluno de que o conhecimento

em si não deve ser fracionado, ou seja, desconectado da compreensão de outros

conhecimentos correlatos. Esta proposta certamente despertará no aluno, o

maior interesse pelo estudo, propiciando ao professor também uma nova forma

de aprender conteúdos para transmitir de forma igualmente diversa, e assim,

despertar maior interesse nos seus interlocutores.

Para viabilizar a apresentação da prancha explicativa, o professor deve ter

acesso às técnicas e métodos disponíveis nas áreas de cartografia e

geoprocessamento, além dos tradicionais recursos áudio-visuais. Para a melhor

compreensão dos conteúdos a serem apreendidos pelos alunos, é importante

explorar os recursos visuais, de tal modo que o professor deve utilizar-se de

gráficos, tabelas, quadros explicativos, mapas, e fotografias, associados aos já

mencionados fluxogramas.

O tema abordado neste trabalho está inserido na Dimensão Sócio-

Ambiental que integra as Diretrizes Curriculares de Geografia da Rede Pública de

Educação do Estado do Paraná. A proposta didática para o Ensino Fundamental e

Médio, aqui apresentada, se utiliza, portanto, de uma abordagem multi e

interdisciplinar, tendo como tema-referência os conteúdos da geologia.

Para a efetivação desse estudo partiu-se de levantamento bibliográfico e

cartográfico, pautado pela orientação de docente do Departamento de Geografia

da Universidade Estadual de Maringá.

O suporte teórico apoiado nos conhecimentos de geologia foi estruturado

com base em duas abordagens: Base Conceitual Introdutória – Principais Rochas

e Minerais, e Base Conceitual Específica – Geologia do Paraná. Para o primeiro

caso foram sistematizados temas como Rochas (conceito, os grupos de rochas,

os tipos mais comuns) e Minerais (conceito, minerais principais, secundários e

acessórios, os minerais presentes nos solos, e os minerais de interesse

econômico). No que diz respeito à Base Conceitual Específica, foi importante

fazer o levantamento da lito-estratigrafia da bacia sedimentar do Paraná, suas

principais rochas e minerais associados, incluindo-se a geologia do município da

sede da escola, ou seja, de Itambé. O aluno precisa conhecer seu espaço de

vivência, incluindo as diferentes variáveis deste meio físico, para que ele possa

relacionar e correlacionar seu espaço físico e antrópico com outras instâncias

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espacialmente distantes. De sua observação o aluno deve extrair elementos

sobre os quais deve refletir e a partir disso construir conceitos.

Como material complementar foi montado uma coleção e material

fotográfico das principais rochas e minerais, salientando sua diversidade e

utilidade, visando aguçar no aluno, o interesse por estes materiais, de modo que

o mesmo possa estender a sua visão sobre os materiais litológicos e

mineralógicos, e com isto, reforçar o aprendizado dos principais temas

abordados.

Referências:

ALMEIDA, R. D. e PASSINI, E. J. O Espaço geográfico - ensino e representação.

São Paulo, Contexto, 1989.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de geografia

para a educação básica. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares do ensino

médio: Versão preliminar. Curitiba, 2005.

Sugestão de Leitura

Categoria: Livro

Sobrenome: ERNST

Nome: W.G.

Título do Livro: Minerais e Rochas, Série de Textos Básicos de

Geociências.

Edição: 1

Local da Publicação: São Paulo

Editora: Editora Edgard Blücher Ltda

Disponível em (endereço

WEB):

Ano da Publicação: 1971

Comentários:

O livro conceitua minerais e rochas, destacando suas características,

composição, fórmulas e imagens. Aborda os processos de formações das rochas

e sua constante transformação na crosta terrestre, através do clico das rochas.

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Traduz de maneira simples as informações necessárias para começar a trabalhar

o conteúdo estruturante de minerais e rochas da dimensão socioambiental

integrante das Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação do Estado do

Paraná.

Categoria: Livro

Sobrenome: Brandão e Cols.

Nome: Viviane dos Santos,

Título do Livro: Infiltração da água no solo

Edição: 3

Local da Publicação: Minas Gerais

Editora: UFC – Universidade Federal de Viçosa

Disponível em (endereço

WEB):

Ano da Publicação: 2006

Comentários:

A infiltração da água no solo é uma das etapas mais importantes no ciclo

hidrológico, uma vez que é responsável pela recarga de aqüíferos e influem

diretamente o escoamento superficial e, conseqüentemente, a erosão hídrica.

Categoria: Livro

Sobrenome: Santos

Nome: Milton

Título do Livro: Metamorfoses do espaço habitado

Edição: 1

Local da Publicação: São Paulo

Editora: Hucitec

Disponível em (endereço

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7

WEB):

Ano da Publicação: 1988

Comentários:

O livro foi uma das bases desta proposta didática, pois nele o autor nomeia

território como configuração territorial e define-o como o todo. Quanto ao

espaço, é conceituado como a totalidade verdadeira, semelhante a um

matrimônio entre a configuração territorial, a paisagem e a sociedade. Para o

autor, podem as formas, durante muito tempo, permanecer as mesmas, mas

como a sociedade está sempre em movimento, a mesma paisagem, a mesma

configuração territorial, nos oferecem, no transcurso histórico, espaços

diferentes. Assim, o território poderá adotar espacialidades particulares,

conforme há o movimento da sociedade (nos seus múltiplos aspectos: sociais,

econômicos, políticos, culturais e outros).

Categoria: Livro

Sobrenome: Walter e Gonçalves

Nome: Carlos W e Porto G

Título do Livro: Os (des) caminhos do meio ambiente

Edição: 6

Local da Publicação: São Paulo

Editora: Contexto

Disponível em (endereço

WEB):

Ano da Publicação: 1998

Comentários:

O livro traz um breve contexto das condições histórico-culturais das quais

emerge o movimento ecológico no mundo e no Brasil, demonstrando que cada

povo/cultura constrói o seu conceito de natureza ao mesmo tempo em que

institui as suas relações sociais. Neste conteúdo traz á tona a conscientização de

preservação do meio ambiente e manutenção do ecossistema, através da

transformação de caráter global. Essa direção aponta no sentido de que a

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humanidade seja capaz de se manter num sistema de equilíbrio dinâmico com a

terra e seus recursos. O homem deve aprender a pensar criticamente e com

responsabilidade, sendo o sujeito da história, já que é por meio de sua ação que

serão definidos os caminhos do nosso planeta.

Categoria: Internet

Sobrenome:

Nome:

Título: Projeto solo na Escola

Disponível em (endereço

WEB): http://www.escola.agrarias.ufpr.br/

Acesso em (mês.ano): Julho/2007

Comentários:

Este projeto contempla o tema solo com uma gama de informações,

imagens e experimentos.

É um Projeto de Extensão Universitária, sob o título “Solo na Escola” coordenado

pelo Departamento de Solos e Engenharia Agrícola (www.dsea.ufpr.br) da

Universidade Federal do Paraná (www.ufpr.br), com objetivo geral de

conscientizar que o solo é um componente do ambiente natural que deve ser

adequadamente conhecido e preservado, tendo em vista sua importância para a

manutenção do ecossistema terrestre e sobrevivência dos organismos que dele

dependem. E apresenta como objetivo específico desenvolver e divulgar

material didático sobre solos para o ensino médio e fundamental.

Categoria: Outros

Sobrenome: Volkmer,

Nome: Susana

Título: Mineralogia e Morfologia de Coberturas de Alteração

desenvolvidas em Rochas Vulcânicas Ácidas.

Disponível em (endereço

WEB):

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Data de Publicação

(mês.ano): Dezembro/1999

Comentários:

Tese de doutorado em Geociências (Geoquímica e Geotectônica), pela

Universidade de São Paulo (USP), onde a autora aborda o tema de Mineralogia e

Morfologia de solos em Rochas Vulcânicas Ácidas, citando os exemplos dos

municípios de Palmas e Pinhão no Paraná. Estas informações e dados

fundamentam a proposta didática.

Categoria: Livro

Sobrenome: Teixeira, Et. Al.

Nome: Wilson,

Título do Livro: Decifrando a Terra – Oficina de Textos

Edição: 1

Local da Publicação: São Paulo

Editora: USP - Universidade de São Paulo

Disponível em (endereço

WEB):

Ano da Publicação: 2000

Comentários:

Apresenta como abordagem introdutória a dinâmica natural do planeta Terra, e

de maneira multidisciplinar explica conceitos básicos das Ciências Geológicas,

sendo que sua concepção está em decifrar como funciona o Planeta. Ao enfatizar

o papel do ser humano como agente transformador da superfície terrestre, induz

o leitor a uma reflexão responsável sobre assuntos que afetam o

desenvolvimento da sociedade.

Imagens

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Comentários:

A imagem destaca 09 exemplos de rochas metamórficas, entre elas o mármore, o

quartzito, a ardósia e o gnaisse.

Estas rochas antes classificadas como ígneas ou sedimentares sofreram uma

transformação pela ação da pressão e temperatura do interior do planeta,

passando a ser metamórficas no eterno ciclo das rochas.

São rochas de grande valor econômico, tanto quanto no intemperismo formando

um solo claro usado na agropecuária e ou como rochas ornamentais, neste

aspecto adquirindo uma valorização econômica de maior significado.

Sítio

Título do Sítio: Minerais do Paraná

Disponível em (endereço web): http://www.mineropar.pr.gov.br/

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários:

Site da Mineropar – Minerais do Paraná, empresa de economia mista, vinculada a

Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM).

No site encontram-se assuntos relacionados à Instituição, Serviço Geológico,

Economia Mineral, Geologia na Educação e Atendimento ao Público. A Mineropar

disponibiliza uma grande gama de materiais e informações sobre minerais,

minérios e rochas.

Título do Sítio: Portal Ambiental

Disponível em (endereço web): http://www.ambientebrasil.com.br

Acessado em (mês.ano): Julho/2007

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Comentários:

Entre os vários temas disponibilizados neste site, estão alguns que tem relação

com este projeto, como a Geomorfologia do Brasil, relevo, solo, vegetação,

cavernas, energia, pesca e o Aqüífero Guarani. Os artigos são ilustrados, muitos

contendo mapas para orientação e representação do espaço. A linguagem usada

é clara e coesa permitindo tanto a professores quanto a alunos, aprimorarem

sua pesquisa sobre estes temas.

Título do Sítio: Museu de Minerais e Rochas Heinz Ebert

Disponível em (endereço web): http://www.rc.unesp.br/museudpm

Acessado em (mês.ano): Julho/2007

Comentários:

É uma página do museu criada pelo Departamento de Petrologia e Metalogenia,

da Universidade Estadual Paulista (UNESP), com a finalidade de proporcionar

conhecimentos sobre os minerais e rochas, funcionando como um grande Banco

de Dados, onde o acervo é disponibilizado em forma de dados e imagens para

visitação ou para realizar pesquisas sobre a aparência, a ocorrência e as

propriedades físicas de minerais e gemas, propriedades físicas e ou tecnológicas

de rochas ornamentais ou, ainda, sobre a existência dos tipos de rochas e ou

minerais em determinados municípios.

Título do Sítio: Projeto Biosfera

Disponível em (endereço web): http://www.projetobiosfera.com.br

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários:

O Projeto Biosfera é um banco de dados em constante ampliação, de livre acesso

e uso gratuito, com informações sobre o meio ambiente do Brasil, o natural e o

criado pelo homem, a geografia física, econômica e ambiental, a flora e fauna,

sua proteção, as instituições de pesquisa e notícias sobre o meio ambiente. O

conteúdo do site é fornecido, basicamente, por instituições de pesquisa e

preservação do meio ambiente e de pesquisadores independentes, garantindo

assim a consistência dos dados. A utilização destas informações é livre para fins

escolares e particulares, estando restrito apenas para o uso comercial.

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Título do Sítio: Museu de Ciências e Técnica da Escola de Minas / UFOP – Ouro

Preto

Disponível em (endereço web):

http://www.museu.em.ufop.br/mineralogia.php

Acessado em (mês.ano): Outubro/2007

Comentário:

O Museu de Mineralogia tem uma coletânea diversificada com o objetivo de

coletar, preservar e expor minerais ou peças que estejam diretamente

relacionadas com a Mineralogia. Seu papel principal é divulgar e tornar

conhecida a coleção de minerais da Escola de Minas e as riquezas naturais do

Brasil.

Sons e Vídeos

Categoria: Vídeo

Título: TERRA UM PLANETA FASCINANTE – Edição Especial

Direção: Discovery Channel

Produtora: Discovery Channel

Duração (hh:mm): 01:20

Local da Publicação: EUA

Ano: 2002

Disponível em (endereço

web):

Comentário:

Este documentário mostra a nossos alunos uma variedade de informações e

transformações que ocorrem no planeta Terra, de uma forma integrada entre as

rochas, relevo, vulcões, terremotos e as devastação em regiões acometidas por

estes vulcões e terremotos. Também explica a teoria de como foi à separação da

África com a América do Sul.

Sinopse

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Prepare-se para presenciar um verdadeiro e assombroso espetáculo. Mergulhe

em oceanos e escale montanhas para conhecer o catastrófico passado e o

violento presente de nosso planeta. Os eventos aqui registrados são

assustadores e fascinantes! Você sabia que todos os anos uma média de 18.000

meteoritos cai na Terra; a apenas 7,4 km abaixo de você e temperatura que

chega a 3.000 graus; ou que o topo do Monte Everest um dia já foi o fundo do

oceano? Fique por dentro da história da Terra, explore a Lua com os astronautas

da Apollo, esteja presente na maior exploração subterrânea do mundo. Veja o

mais antigo artefato geológico da Terra - uma rocha de 3,7 bilhões de anos.

Descubra como a África e a América do Sul se separaram milhões de anos atrás.

Testemunhe os efeitos devastadores de um terremoto e de um vulcão em

erupção. Você não vai acreditar no poder deste extraordinário planeta!

Categoria: Vídeo

Título: Sed – Ivasión Gota a Gota - ("Sede, Invasão Gota a

Gota)

Direção: Mausi Martinez

Produtora:

Duração (hh:mm): 00:24

Local da Publicação: Argentina

Ano: 2004

Disponível em (endereço

web):

Documentário que pauta sua narrativa no Aqüífero Guarani - maior reservatório

subterrâneo de água doce do planeta. O Aqüífero Guarani tem cerca de 1,2

milhão de km², sendo 840.000 Km² no centro-sudoeste do Brasil (abrangendo os

estados do Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa

Catarina e Rio Grande do Sul), 255.000 Km² no nordeste da Argentina, 58.500

Km² no noroeste do Uruguai e 58.500 Km² no sudeste do Paraguai.

Sinopse

Retrata o interesse dos EUA na região da Tríplice Fronteira, devido a riqueza

escondida no subterrâneo: "O Aqüífero Guarani".

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“Sed, Invasión Gota a Gota” denuncia o acordo entre os governos do Paraguai e

dos EUA. Nele os soldados estadunidenses têm imunidade em operações locais.

Enquanto Argentina e Uruguai discutem fábricas, o Paraguai têm uma base

militar dos EUA a apenas 200 km da Argentina e 300 km do Brasil

Categoria: Vídeo

Título: Série "Planeta Terra" – 11 Documentários

Direção: BBC

Produtora: Discovery Channel e a BBC

Duração (hh:mm): 00:50

Local da Publicação: EUA

Ano:

Disponível em (endereço

web):

Comentário:

Documentário composto por 11 habitat do Planeta Terra, rico em informações

e detalhes da diversidade do planeta que podem e devem ser explorados nas

aulas de geografia. Cada um tem por volta de 50 minutos e são dublados.

Para a proposta de trabalho apresentada aqui todos os 11 habitat se encaixam

no tema, mas destacamos o habitat "montanhas", pois, nele é retratado o

processo de formação do relevo terrestre pela dinâmica interna do planeta,

podendo ser complemento da aula de movimentos tectônicos, vulcanismo e a

formação das rochas magmáticas.

Texto (ex: letra da música):

Resumo dos Documentários:

1- Planeta vivo: mostra os ritmos da Terra: estações, migrações, cadeia

alimentícia, sistemas meteorológicos, dia e noite.

2- Montanhas: recria a criação dessas "cicatrizes" através das transformações e

movimentos do núcleo derretido da Terra.

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3- Água doce: trata sobre este recurso vital para a vida na Terra, que sustenta

mais espécies de peixes que as existentes nos mares e tem o poder de esculpir

paisagens como gargantas, cânions e cachoeiras. A existência de água doce

define a distribuição da vida na terra. O programa acompanha o percurso dos

rios desde a nascente até seu desembocar no mar e apresenta momentos únicos

do drama da vida animal, onde aparecem grupos de macacos mergulhadores,

bandos de gansos-da-neve e um frenesi de piranhas nas águas perigosas do

Pantanal.

4- Cavernas: mostra a gigantesca caverna Lechuguilla e outros exemplares desta

formação.

5- Desertos: fotografia com superposição de lapsos de tempo e câmeras starlight

captam dunas em movimento e a vida noturna do deserto do Saara.

6- Mundo congelado: os cenários, o clima e as espécies de uma região remota e

gelada do planeta.

7- Grandes planícies: o Sahel, no oeste africano; as pastagens da Mongólia e as

planícies inundáveis dos pântanos de Okavango, em Botsuana.

8- Florestas: uma visita às gigantescas sequóias americanas, aos Baobás de

Madagascar e às florestas virgens de árvores caducas do leste europeu.

9- Florestas tropicais: mostra os "pulmões do planeta" e o desenvolvimento

dessas florestas durante milhares de anos.

10- Águas rasas: acompanhe terríveis tempestades nas áreas mais ricas do

oceano.

11- Oceanos: dá seguimento ao "Planeta Azul" com uma viagem pelas

profundezas dos mares do planeta.

Disponível no acervo de: Vídeo Locadora

Categoria: Vídeo

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Título: ROCHAS

Direção: Mec

Produtora: TV ESCOLA

Duração (hh:mm): 00:19

Local da Publicação: BRASIL

Ano: 2000

Disponível em (endereço

web):

Comentário:

Documentário que compõe a Série "Materiais e suas propriedades”, abordando

transformações que ocorrem no planeta Terra, sob diferentes aspectos.

O programa "Rochas" deve ser utilizado em aula para demonstrar os fenômenos

de transformação, não necessariamente químicos, mas também físicos, sem que

haja alteração da estrutura da matéria: erosão, resfriamento etc.

O vídeo trata apenas de algumas características das rochas, tais como formação

e classificação.

Texto (ex: letra da música):

Disponível no acervo de: TV Escola

Categoria: Vídeo

Título: O Inferno de Dante

Direção: Roger Donaldson

Produtora: Universal Pictures / Pacific Western

Duração (hh:mm): 01:28

Local da Publicação: EUA

Ano: 1997

Disponível em (endereço

web):

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Comentário:

Este filme pode ser trabalhado dentro deste conteúdo de geografia sobre

vulcanismo e as rochas ígneas. Como exemplo do poder do vulcanismo em

alterar e destruir o ambiente ao seu redor causando destruição, mortes

humanas, animais e vegetais e perda econômica.

SINOPSE:

Harry Dalton (Pierce Brosnan), um vulcanologista (perito em fenômenos

vulcânicos), e Rachel Wando (Linda Hamilton), a prefeita de Dante, uma

pequena cidade, tentam convencer o conselho dos cidadãos e outros geólogos a

declarar estado de alerta, pois um vulcão muito próximo, que está inativo há

vários séculos, entrará em erupção. Mas interesses econômicos são contrariados

com a notícia e pode afastar um grande empresário que pretende fazer

investimentos que ira gerar 800 empregos diretos na cidade.

Um geólogo chega à uma pequena cidade para checar indícios de que um vulcão

inativo irá entrar em erupção, mas termina sendo contestado pelos comerciantes

locais. Com Pierce Brosnan e Linda Hamilton.

Disponível no acervo de: Vídeo Locadora

Categoria: Vídeo

Título: O Núcleo - Missão ao Centro da Terra (The Core)

Direção: Discovery Channel

Produtora: Discovery Channel

Duração (hh:mm): 02:20

Local da Publicação: EUA

Ano: 2003

Disponível em (endereço

web):

Comentário:

Filme de ficção científica que relaciona as partes do interior do planeta Terra até

chegar ao magma. Ao passar por cada uma destas divisões internas os minerais

que a compõe são destacados, quanto mais profundo a nave vai adentrando

maiores se tornam os minerais, e nesta passagem os cristais vão se tornando

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gigantescos, um exagero do filme que favorece a aula de geografia pois se

percebe claramente as propriedades destes minerais, percebe-se também que a

pressão e a temperatura elevada favorece o hiperdesenvolvimento dos cristais.

Outro momento que se deve aproveitar para debater em aula é quando a nave

entra em um geódo.

Sinopse

Por razões desconhecidas, o núcleo da Terra parou de girar e o campo

eletromagnético do planeta começa a se deteriorar rapidamente. A vida em todo

o globo muda dramaticamente. Em Boston, 32 pessoas com marca-passos, todas

numa área de dez quarteirões, morrem inesperadamente. Em São Francisco, a

ponte Golden Gate cai, matando centenas de pessoas. Na praça Trafalgar, em

Londres, bandos de pombos perdem a noção de navegação e se jogam contra os

transeuntes e contra os pára-brisas dos carros fazendo com que os motoristas

percam o controle dos veículos. Em Roma, milhares de turistas observam uma

super tempestade elétrica transformar em pó o Coliseu. Tentando solucionar a

crise, membros do governo e das forças armadas dos Estados Unidos convocam

o geofísico Josh Keyes e uma equipe dos mais talentosos cientistas do mundo

para fazerem uma viagem ao núcleo da Terra numa nave especial pilotada pelos

“terranautas” major Rebecca “Beck” Childs e o comandante Robert Iverson. A

missão deles é detonar uma bomba nuclear para reativar o núcleo e salvar o

mundo da destruição

Disponível no acervo de: Vídeo Locadora

Notícias

Categoria: Revista on-line

Sobrenome: Emissora de TV

Nome: Rede Globo

*Título da Notícia/Artigo: Tensão em reserva indígena

*Nome da revista: Revista Eletronica "Fantástico"

Disponível em (endereço

WEB):

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1

658603-4005,00.html

*Acessado em (mês.ano): Outubro/2007

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Comentário:

Notícia veiculada pela revista eletrônica “Fantástico do dia 22 de outubro

de 2007”, a tensão acontece entre garimpeiros e índios cintas largas, o motivo é

a invasão do território da reserva indígena pelos garimpeiros em busca de uma

das maiores reservas minerais de diamante do mundo.

A notícia traz a tona uma reflexão antiga sobre o uso indiscriminado dos

recursos minerais, que por um lado geram lucro e divisas, propiciando o avanço

e a modernidade, mas que por outro lado traz embutido o mal uso destes

recursos e que ao retirá-los da natureza causa a degradação ambiental, gerando

entre os homens a cobiça, a inveja, que muitas vezes levam a morte.

NOTÍCIA NA INTEGRA:

Uma situação explosiva no norte do Brasil: atraídos por diamantes, garimpeiros

exploram uma jazida em terras indígenas. O mesmo lugar onde, há três anos,

aconteceu um massacre em que 29 garimpeiros morreram. O governo mandou

fechar a jazida, mas você vai ver que ela voltou a funcionar. E um novo conflito

pode estar prestes a acontecer.

“Fiquei sabendo dia 21. Quando sai de manhã e fui à padaria, eles me

contaram”, lamenta a viúva Neiva Lagares.

Até hoje, mais de três anos depois, um massacre que chocou o Brasil ainda faz

muita gente chorar. No estado de Rondônia, no dia 7 de abril de 2004, 29

garimpeiros que invadiram uma reserva indígena foram mortos a tiros por índios

cintas largas. Os garimpeiros iam em busca de diamantes. Vinte e quatro índios

foram indiciados, mas, até hoje, ninguém foi preso.

Esta semana voltamos à região para apurar uma denúncia: haveria risco de um

novo massacre porque o garimpo continuaria funcionando, apesar de um decreto

do governo federal que proíbe a exploração dos diamantes na reserva.

Em junho, uma policial rodoviária foi presa ao tentar sair de Rondônia com mais

de 100 diamantes do garimpo, que deveria estar fechado. Parte das pedras

estava na calcinha e pelo menos 30 ela havia engolido.

Em Rondônia existem quatro aldeias da tribo cinta larga. Cerca de 1,3 mil índios

vivem numa área que tem aproximadamente o tamanho do estado de Sergipe.

Espigão d´Oeste é a cidade mais próxima de uma das quatro aldeias, a

Roosevelt, onde aconteceu o massacre de 2004.

Estudos mostram que a área esconde uma das maiores reservas de diamantes do

mundo, com capacidade para produzir R$ 40 milhões por mês.

O primeiro contato com os cintas largas foi feito em 1969. A descoberta dos

diamantes na reserva Roosevelt, há oito anos, trouxe problemas para os cintas

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largas.

“Os índios normalmente são pouco habituados com o valor do dinheiro. Então,

quando fazem a venda de diamantes, eles vêm para a cidade e gastam esse

dinheiro de forma rápida, às vezes até inconseqüente”, explica Rodrigo de Souza

Carvalho, delegado da Policia Federal.

Para descobrir se o garimpo continua mesmo em atividade, nossa equipe precisa

embarcar num avião monomotor. A Polícia Federal tenta impedir o

funcionamento do garimpo, mas os garimpeiros sabem como furar o bloqueio.

“O que eles fazem é contornar as estradas, varando por dentro da selva e

ingressando para dentro do garimpo”, conta o delegado Mauro Sposito.

São três horas de vôo de Espigão d´Oeste até o garimpo.

Primeiro, sobrevoamos a aldeia. Depois, encontramos uma clareira, prova da

devastação do garimpo. Na área enorme, não sobraram nem as raízes das

árvores gigantescas. Aparentemente, tudo deserto, já que os garimpeiros e os

índios se escondem quando vêem o avião. No entanto, basta chegar mais perto

que é possível ver uma escavadeira e outras máquinas usadas no garimpo. Mais

adiante, um caminhão e algumas pessoas. Cobertas com plástico azul, várias

barracas de garimpeiros. Mais dois homens aparecem, um forte indício que o

garimpo continua ativo.

Para entrar na aldeia Roosevelt tivemos que esperar quatro dias por uma

autorização dos cintas largas. A pobreza dos índios contrasta com a riqueza dos

diamantes.

Perguntamos ao cacique da tribo se ele tem conhecimento do garimpo. Ele disse

que tem, e aponta o que acredita ser uma solução.

“A solução é a não legalização para o homem branco trabalhar, mas para que o

povo indígena brasileiro possa trabalhar e extrair a sua riqueza natural, não só

do garimpo, mas de outros”, diz Marcelo cinta-larga.

De acordo com o delegado Mauro Sposito, é preciso definir logo o que deve ser

feito.

“Se será explorado por alguma outra empresa, se será explorado pelos próprios

indígenas. Tem que ter uma definição, pois a falta dela é que causa essa situação

de tensão na área. O que todos na região mais temem é a repetição de um

massacre como o de 2004”, alerta. “Tanto há risco dos garimpeiros matarem os

índios, quanto há risco dos índios matarem os garimpeiros”, afirma.

Celso Fantini, delegado do Sindicato dos Garimpeiros, reforça essa preocupação.

“Se for descoberto nas áreas adjacentes uma área que seja rica como era a

grotinha, provavelmente haverá um novo massacre, até em proporções

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maiores”, prevê.

Se a legalização vier, fica sempre a pergunta: e quando esse garimpo se esgotar,

qual será o próximo?

“O garimpo nunca parou e quem disser o contrário está mentindo. O mesmo que

aconteceu com meus irmãos e com os outros pode acontecer com isso a

qualquer instante”, diz Edith.

Encontre essa reportagem em:

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,4005,00.html

Categoria: Jornal on-line

Sobrenome: Lopes

Nome: Bernardo Liro

*Título da Notícia/Artigo: O mercúrio dos garimpos jogados no rio Madeira

comprometem o ecossistema

*Nome do jornal: Artigo da Fundação Perseu Abramo

Disponível em (endereço

WEB):

http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?

storyid=349

*Acessado em (mês.ano): Julho/2007

Comentário

As denúncias de contaminação dos rios para extração de ouro e outros

minerais são inúmeras no território brasileiro, cito aqui a do Rio Madeira que

está contaminado com mercúrio usado para separar o ouro da areia e cascalho

do rio. Um problema antigo, mas que até hoje não se tomaram nenhuma

providências contra esta poluição e envenenamento da água do rio e

conseqüentemente dos peixes que nela habitam.

O texto serve como subsídio para o professor trabalhar a importância do

uso racional dos recursos minerais, e mostrar que casos de mineração

irresponsáveis como a que ocorreu não podem ser mais admitidos em nosso

País.

Notícia na íntegra:

Em 1978 ocorreu a primeira afluência de garimpeiros no rio Madeira. Esses

garimpeiros trabalhavam de forma rudimentar, com suas bateias, em praias e

cachoeiras. Encontraram ouro e a notícia se espalhou.

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Começou então a corrida do ouro no Madeira: em 1979 já havia perto de 5 mil

homens trabalhando com bateias e com bombas de sucção (que retiram o

cascalho do fundo do rio, lavam a areia e retiram o ouro). Em 1979, o

Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) fez um levantamento da

viabilidade do garimpo no Madeira, e deu concussões para que o Ministério das

Minas e Energia (MME) criasse a reserva garimpeira (Portarias 1.345/79 e

1.034/80).

A reserva garimpeira do rio Madeira tem 192 km2 de área e se estende por

180 km, acima de Porto Velho. Atualmente, há cerca de 20 mil pessoas -

garimpeiros, aventureiros, marginais, traficantes e prostitutas - vivendo nos

núcleos do garimpo: Teotônio, Morrinho, Caldeirão, Jirau, Embaúba, Vai Quem

Quer e Prainha são os mais importantes.

O trabalho concentra-se no período de junho a novembro, época da baixa

do rio. O garimpo é de fundamental importância para a economia do município

de Porto Velho, principalmente para o comércio local, mas traz também grandes

prejuízos em virtude da poluição das águas do Madeira pelo mercúrio, utilizado

na extração do ouro.

O mercúrio é usado pelos garimpeiros para a amalgamação do ouro

extraído do leito do rio por meio de balsas, dragas, bombas de sucção e bateias.

Na hora da lavagem do cascalho e da queima do mercúrio para amalgamar e

separar o ouro da areia, há a contaminação do ambiente. 45% do mercúrio que

se perde nesse processo vai diretamente para as águas do rio e 55%, para a

atmosfera, na forma de gases. Ao cair na água, o mercúrio entra em reação

química, formando o metilmercúrio, altamente tóxico. Os gases com mercúrio

permanecem na atmosfera por aproximadamente seis dias, quando se

precipitam sobre o solo e sobre os afluentes do rio Madeira. Depositado no solo e

no cascalho das margens desses afluentes, com as primeiras chuvas esse

mercúrio é levado para o Madeira, contaminando a água e os peixes que se

alimentam das algas e plantas aquáticas.

Além de ser a principal via fluvial de Rondônia, o Madeira é responsável,

juntamente com o Igarapé Bate-Estaca, pelo abastecimento de água e de peixes

para a população de Porto Velho. Os mais de 300 mil habitantes de Porto Velho

estão, portanto sujeitos à contaminação pelo mercúrio, tanto por meio da água e

dos peixes consumidos, como pelo próprio ar. Isto porque no centro da capital

do estado existem cerca de 80 compradores de ouro que, ao queimarem

mercúrio no processamento do ouro, jogam gás venenoso na atmosfera por meio

dos exaustores. Essas firmas de compra de ouro deveriam ter concentradores de

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gases em seus exaustores, para não expor seus vizinhos e os transeuntes ao

perigo de contaminação.

Autor:Bernardo Liro Lopes

Artigo da Fundação Perseu Abramo

Publicado na página Teoria e Debate

Destaques

Título: ASTROBLEMA NO PARANÁ

Fonte: http://www.unicamp.br

Texto:

No dicionário Aurélio a palavra astroblema tem origem do grego

(astron=astro; blema=cicatriz) e tem como significado cicatriz deixada na

superfície da Terra por uma cratera de impacto antiga, consiste nas marcas

deixadas na superfície dos planetas pelo impacto de corpos celestes, como

asteróides, meteoritos ou cometas após modificação por processos erosivos. Os

astroblemas têm geralmente dimensões de até dezenas de quilômetros,

contendo em seu interior rochas intensamente modificadas por metamorfismo

de impacto (ou de choque).

Não se tinha notícia que existia uma no estado do Paraná, sabia-se que no

Brasil eram reconhecidas quatro crateras de impacto, sendo que o professor

Álvaro Penteado Crosta da Unicamp foi o responsável pela identificação de duas,

a de Araguainha (Mato Grosso) e Vargeão (Santa Catarina). As outras duas,

Cangalha (Tocantins) e Riachão (Maranhão), foram reconhecidas por um

geólogo norte-americano, John McHone.

Graças a perspicácia de Osmar Eugenio Kretschek, engenheiro florestal que

ao ler em uma revista a matéria sobre a cratera do Vargeão (SC), reproduzida do

Jornal da Unicamp nº. 225, informou sobre uma feição que ele havia observado

no sudoeste do Paraná. Segundo o relato do engenheiro, a área apresentava

características muito semelhantes às descritas na reportagem: uma depressão

circular com mais de 9 km de diâmetro, na região de Vista Alegre, município de

Coronel Vivida no estado do Paraná.

Com esta descoberta da cratera de impacto o município passou a fazer

parte da rota de pesquisa mundial, sendo transformada em sítio geológico

voltado para o turismo e para a divulgação científica. Ao lado de pontos

históricos consagrados no Paraná, como o Parque Nacional de Iguaçu que abriga

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as Cataratas do Iguaçu, o Parque de Vila Velha e a Unidade de Conservação da

Ilha do Mel, a cratera de Vista Alegre também recebeu o reconhecimento da

Mineropar – Minerais do Paraná, empresa estatal que regula as ações na área de

geologia e recursos minerais.

Um bom motivo de ordem econômica para que seja estimulado o estudo

das crateras de impacto enterradas em bacias sedimentares, são que as rochas

fragmentadas pelo impacto formam excelentes reservatórios para petróleo e

gás.

Os Mapas da cratera e maiores informações sobre ela, estão nos endereços

eletrônicos:

http://www.unb.br/ig/glossario/textos/CraterasImpactoAlvaroCrosta.pdf ou

em Crósta, A.P. 2006. Crateras meteoríticas no Brasil. Textos de Glossário

Geológico Ilustrado. http://www.unb.br/ig/glossario/

(artigo científico de 08 páginas, com a temática Crateras Meteoríticas no Brasil,

onde tem as ilustrações com imagens de satélites destes locais, do prof. Drº

Alvaro Penteado Crosta do Instituto de Geociências da Unicamp)

http://www.mochileiros.com/viewtopic.php?p=280323

(O site mochileiros, tem como indicação de aventura uma visita às crateras

meteoríticas do Brasil, nele é descrito a localização e as principais

características como idade, diâmetro, morfologia entre outras informações de

cada uma das crateras, fonte de informações é a Unicamp).

http://cienciahoje.uol.com.br/view/3158

(reportagem ilustrada de Eliana Pegorim, da revista Ciência Hoje das Crianças de

14/12/04, trabalha a temática dessas crateras que pesquisadores da

Universidade Estadual de Campinas descobriram a manchete é: “Um imenso

queijo suíço Cientistas encontram mais uma cratera – a quinta! – formada pela

queda de um meteorito no Brasil”).

Jornal de Beltrão - 22/12/06) - Regional - Coronel Vivida

(A Assessoria de Comunicação e Imprensa da UNICAMP, noticiam “Placas

indicam local de provável queda de asteróide em Vista Alegre).

http://www.unicamp.br/unicamp_hoje/ju/maio2004/ju250pag03.html

(reportagem de Luiz Sugimoto com a manchete “Pesquisadores do IG descobrem

no Sul uma nova cratera formada por impacto de corpo celeste. Elas podem ser

gêmeas”).

Título: DIAMANTE X CARVÃO - IGUAIS, MAS TOTALMENTE DIFERENTES.

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Fonte: ERNST, W.G. Minerais e Rochas

Texto:

São iguais, pois são feitos do mesmo elemento químico (carbono) e têm a

mesma composição química. São diferentes, porque o diamante é translúcido e

brilhante enquanto o carvão é opaco e escuro. O diamante é um dos mais duros

materiais do planeta, enquanto o carvão esfarela-se muito facilmente. O

diamante é super valorizado pela sua beleza ocupando lugar de destaque no

mundo, enquanto o carvão é mais barato e serve apenas para queimar no fogo.

Esta diferença se explica porque as moléculas do carvão estão dispostas

desordenadamente, cada uma numa direção, o que impede a passagem da luz e

torna frágil a sua estrutura. E as moléculas do diamante estão perfeitamente

ordenadas, todas na mesma direção, o que confere elevada dureza ao material e

permite à luz atravessá-lo facilmente.

As referências citadas trazem maiores informações e maior riqueza de

detalhes sobre este tema:

Texto informativo sobre o carbono abordando seu descobrimento na era pré-

histórica, as propriedades físicas e químicas, compostos orgânicos e inorgânicos,

ciclo do carbono na natureza e aplicações . Acesso:

http://www.tabelaperiodica.hpg.com.br/c.htm.

Artigo da Revista Inovação Tecnológica sobre a Produção de hidrogênio gerou

diamantes como subproduto, na Universidade de Pensilvânia, Estados Unidos.

Acesso:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=01011506

0628.

Investigação Disciplinar

Título: PRANCHAS TEMÁTICAS DE GEOGRAFIA FÍSICA NUMA VISÃO DE

INTEGRAÇÃO DE CONCEITOS

Texto:

As pranchas temáticas propostas neste trabalho partem de uma visão multi

e interdisciplinar para a transmissão integrada dos conceitos da geografia física

e humana (uso do solo, dos recursos minerais e análise da paisagem

antropizada). Neste projeto, foram feitas 06 pranchas (pôster, banner)

temáticas, constituídas por organogramas contendo conceitos e ilustrações. As

medidas destas pranchas serão de 1,00 m. por 0,90 m, e para facilitar o dia-a-

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dia escolar também foram impressas em transparências para uso em

retroprojetor. O conteúdo tratado em cada prancha segue abaixo:

Primeira prancha temática - “Rochas e minerais”: São apresentados os

conceitos de rochas, minerais, minerais acessórios e argilominerais, além das

três classificações de rochas, ilustradas com fotos dos principais minerais

formadores de rochas e os acessórios que formam a composição química destas

rochas.

Segunda prancha temática - “Rochas e solos”: Ela foi dividida em três partes,

sendo que na primeira parte são apresentadas as rochas mais exploradas pelo

homem, que tipo de atividades e finalidades para as quais elas são usadas e os

principais problemas ambientais apresentados decorrentes de sua exploração.

Na segunda parte é apresentada a relação rocha-solo, incluindo-se o conceito de

solo, as principais rochas encontradas no Paraná e o solo decorrente destas

rochas, por intemperismo químico (principalmente), e também os nutrientes dos

solos (elementos químicos favoráveis à sua fertilidade), com vistas ao plantio e

ao crescimento de outras plantas. Na terceira parte são apresentados os solos

encontrados no município de Itambé (região Norte-Central do Estado do

Paraná), provenientes da alteração do basalto. Este solo comumente é conhecido

como terra roxa (atualmente designado Nitossolo), que é de grande fertilidade

agrícola.

Terceira prancha temática - “As rochas e o relevo”: Traz o conceito de relevo,

exemplificando os principais tipos de relevos do mundo, e seus respectivos tipos

de rochas associadas. Em se tratando do relevo, as ilustrações do mesmo se

fazem necessárias.

Quarta prancha temática - “Rochas, relevo, água e solos”: Aproveitando-se o

contido na Terceira prancha, esta estabelece a relação existente entre as formas

de circulação da água (infiltração e escoamento superficial) nos diferentes tipos

de terreno, ressaltando-se também de que maneira esta circulação atua no

intemperismo químico que formará os solos. É importante apresentar

inicialmente o ciclo das águas, incluindo-se conceitos de bacias hidrográficas,

rios de planalto e de planície, rios temporários e rios permanentes e o conceito

de fontes naturais, poços artesianos e semi-artesianos.

Quinta prancha temática - “Quadro geral de correlações das principais

variáveis do meio físico” Partiu-se da divisão dos climas, a saber:

desértico/árido, semi-árido, tropical (NE oriental e zona equatorial), Tropical

(Brasil Central), Subtropical (incluindo região Sul do Brasil), Equatorial e Frio. A

partir desta divisão fez-se a correlação das rochas, com os sedimentos, a

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drenagem, o solo (dominante) e as vegetações associados a cada um destes

climas. Para a melhor compreensão deste estudo, fez-se ilustrações da paisagem

específica de cada clima.

Sexta prancha temática, “Paisagem natural e antrópica (humanizada)”:

Conceituam-se as duas paisagens, inserindo as mesmas no contexto das regiões

do Brasil (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Para o mapa

contendo cada região, em específico, fez-se a caracterização das paisagens

naturais correlacionando-se os elementos físicos que a compõem e da paisagem

antropizada, que caracteriza as atividades econômicas desenvolvidas nas zonas

rurais e urbanas e os problemas ambientais decorrentes do mau uso ou do uso

indiscriminado destas atividades.

Proposta de Atividades

Texto:

Primeira prancha temática “Rochas e minerais”

Como sugestão de trabalho nesta prancha, deve-se usar a caixa de rochas e

minerais do Projeto Geologia na Escola para os alunos trabalharem com o

concreto e visualizar as diferenças e semelhanças.

Com relação às rochas sedimentares seria interessante identificar aquelas

que apresentam camadas mais claras e mais escuras possibilitando aos alunos

perceberem momentos de sedimentação mais antigas e mais recentes, chamar a

atenção dos alunos também para as rochas com folhas, gravetos, insetos e

animais fossilizados.

Reforçando a aprendizagem desta prancha os alunos divididos em grupos

devem montar a sua coleção de amostras de minerais e rochas encontrados por

eles em sua região, as não encontradas pode-se utilizar material fotográfico.

Todas as peças e fotos das amostras devem ser catalogadas e criada uma ficha

de identificação constando: composição, utilização e onde foram encontradas (as

amostras devem ter a cidade ou região e as fotos a fonte de onde foram tiradas).

Como fixação da aprendizagem desenvolver atividades conforme as séries,

com o tema Rochas e Minerais tais como palavra-cruzada, caça-palavra,

criptograma e dominó.

Trabalhar:

· Filme da TV Escola: “Rochas”, em 19 minutos conceitua a formação dos três

tipos de rochas;

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· Mapa “Paraná – Recursos Minerais”;

· Ou filme sobre os impactos do vulcanismo (ver as fichas em som e vídeo);

· Recursos minerais do Paraná (site Mineropar);

· Montar com os alunos o Ciclo das Rochas.

Segunda prancha temática “Rochas e solos”

Usar as rochas e o solo do município de vivência dos alunos, para

fundamentar esta prancha temática. Faz-se necessário o uso do “Mapa do

Paraná – Solos e Usos do Solo”.

Sugerir que os alunos montem uma aula multimídia (power point) de seu

município, formada com fotos aéreas do programa Google Earth e com fotos

tiradas por eles dos diferentes tipos de solo e o uso do solo urbano e rural,

destacando os principais problemas ambientais conseqüentes desta exploração

dos diversos usos do solo.

Como complemento orienta-se o uso do Projeto de Extensão Universitária

com o título “Solo na Escola”, cujo objetivo é a conscientização de que o solo é

um componente do ambiente natural que deve ser conhecido e preservado.

Terceira prancha temática “As rochas e o relevo”

Incluir neste trabalho o conteúdo dos principais agentes internos

modificadores do relevo terrestre e as implicações sociais e ambientais, que eles

causam. Quando ocorrem abalos sísmicos, por exemplo, a intensidade dos

tremores também dependerão do tipo de rocha que sofrerá a ação das ondas

sísmicas, bem como a relação dos vulcões e a constituição das rochas

(Magmáticas) em intrusivas vulcânicas e plutônicas e ainda o tectonismo de

placas e formação de montanhas. Portanto, seria possível acrescentar os

dobramentos recentes e antigos para introduzir o estudo do relevo tanto a nível

regional, quanto mundial, através das Eras Geológicas.

Usar os mapas do “Brasil e do Paraná Geomorfólogicos”, e um mapa temático

adaptado da geomorfologia da região onde o município está inserido.

Complementar o estudo com pesquisa e ilustração por foto ou desenho do

relevo predominante no município, montar junto com os alunos uma maquete do

relevo, trabalhando o perfil do município de leste/oeste e norte/sul. Existem

muitos softwares que facilitam este estudo como os que viabilizem a construção

dessas diferentes representações gráficas, tais como Corel Draw, Autocad,

Power Point, Global Mapper (perfil do relevo, imagens por satélites, mapa em

3D) e Surfer (bloco diagrama).

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Quarta prancha “Rochas, relevo, água e solos”

Nesta prancha aconselha-se ao professor o uso do documentário em DVD,

“Água Doce” da BBC – 47 minutos, cujo tema é a água, este recurso vital para a

vida na Terra.

Outro filme que o professor pode usar é o documentário argentino “Sed –

Ivasión Gota a Gota” ("Sede, Invasão Gota a Gota"). Ele pauta sua narrativa no

Aqüífero Guarani.

Nesta prancha para o aluno ter maior compreensão do tema aconselha-se o

uso dos mapas "Brasil e Paraná - Bacias hidrográficas".

Com os alunos pesquisar sobre o uso “indiscriminado” (ou não) das águas do

Aqüífero Guarani, como se pretende fazer em municípios no Norte do Estado do

Paraná.

Pesquisar também como o uso indevido ou indiscriminado pode afetar os

“aspectos geológicos” na superfície.

Quinta prancha temática “Quadro geral de correlações das principais variáveis

do meio físico”

Pode-se aqui trabalhar os Mapas Mundi, Brasil, Paraná e a Região onde se

encontra o município de vivência do aluno com os temas: clima, vegetação e

rede de drenagem.

Sexta prancha temática “Paisagem natural e antrópica (humanizada)”

Como atividade o professor pode montar uma prancha de seu município com

as atividades econômicas predominantes na zona rural e urbana e os principais

impactos ambientais que elas causam.

Sugerir aos alunos uma pesquisa do que pode ser feito em pedreiras

desativadas. Citando o exemplo da Pedreira Paulo Leminski em Curitiba/Pr

Contextualização

Título: A IMPORTÂNCIA DOS BENS MINERAIS PARA A SOCIEDADE.

Texto:

Entre os temas abordados na Geografia, o estudo rochas e seus minerais

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constituintes é importante para que também se possa estender o conhecimento

aos bens minerais existentes na natureza, que têm importância vital para a

sociedade, como a água, o petróleo e o carvão. Importância que pode-se

comprovar pelas diferentes fases de evolução da humanidade que foram

intituladas com nome de minerais como idade da pedra, do bronze, do ferro, etc.

Assim, nenhuma civilização pode sobreviver sem o uso dos bens minerais, que

atende muitas das necessidades básicas do ser humano como alimentação,

moradia e vestuário.

Quanto à relação rocha-solo, vimos que o conhecimento empírico da

fertilidade do solo remonta há milhões de anos, como exemplo pode-se citar os

egípcios que desenvolveram uma civilização magnífica aproveitando o solo de

uma região desértica que era banhado durante algum tempo pelas cheias do rio

Nilo, ou os chineses que dividiam suas terras de acordo com a produtividade

agrícola, há mais de 3.000 a.C., ou os romanos que sem o conhecimento que

existe hoje conseguiram classificar os solos em nove tipos. E na atualidade

podemos citar uma poderosa agricultura no Deserto de Neguev em Israel.

Perspectiva Interdisciplinar

Título: O INTEMPERISMO DO BASALTO FORMANDO A TERRA ROXA.

Texto:

Este trabalho tem como proposta idealizadora, transmitir ao educando, o fato

de que o conhecimento não deve ser fracionado, ou seja, desconectado da

compreensão de outros conhecimentos correlatos. Assim a partir da presente

proposta, o trabalho visa interrelacionar-se com alguns conteúdos das

disciplinas de “ciências, química, física”, para explicar o processo de

intemperismo (físico, químico e biológico) responsável pela formação do solo.

Para a melhor compreensão deste tema, partiu-se do entendimento do

processo de intemperização ocorrido nos basaltos de Itambé-Pr. O basalto é uma

rocha ígnea vulcânica, de cor cinza escura a preta, que, à medida que se

intemperiza quimicamente, irá alterar sua cor para: vermelho, rosado, laranja,

amarelo ou cinza, dependendo da intensidade do intemperismo e/ou do tempo

de exposição da rocha à este processo, para formar a terra roxa (nitossolo ou

latossolo). Essa variedade de cores está associada à extração dos elementos

químicos dos minerais da rocha, tais como: Fe, Mn, e Mg, principalmente. Esta

extração ocorre por um processo chamado lixiviação, no qual ocorrem reação

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químicas responsáveis pela alteração dos minerais primários, pela presença

abundante de água.

A relação com a disciplina Ciências ocorre pelo pré-requisito de que o meio

ambiente tem sido utilizado como agente passível de ser transformado pelo

homem. Neste sentido a conscientização do aluno, com relação à correta

utilização e preservação dos recursos naturais tem assumido grande importância

no que diz respeito à sua participação como agente transformador do meio

ambiente, bem como sua responsabilidade na preservação ambiental. Isso

deverá ocorrer através de atividades que visem esclarecer as funções e

processos importantes que ocorrem no solo, como são formados, bem como

definir a sua utilização adequada e evitar sua degradação pelas atividades

humanas.

O tema estudado em relação às disciplinas Física e Química é estabelecida

pelo Intemperismo. De acordo com o dicionário Aurélio, intemperismo é relatado

como “conjunto de processos devidos à ação de agentes atmosféricos e

biológicos que geram a destruição física e a decomposição química dos minerais

das rochas”, ou seja, um conjunto de fenômenos químicos, físicos e biológicos

que provocam a alteração in situ das rochas e seus minerais, transformando-os

em materiais friáveis (solo).

Ao relacionar com a disciplina de “Física” o estudo do solo, tem como

objetivos: conhecer os conceitos de textura do solo, consistência do solo,

estrutura do solo, espaço poroso do solo, densidade do solo e densidade de

partículas. Discutir as implicações destas características e propriedades no

manejo do solo. E os objetivos do estudo do solo relacionados com a disciplina

de “Química” são: saber o que é capacidade de troca catiônica e aniônica da

fração sólida do solo e suas implicações para o fornecimento de nutrientes às

plantas. Saber o que é pH do solo, acidez ativa e potencial, fontes de acidez, e

implicações da acidez ao desenvolvimento das árvores. Ter noções sobre

alcalinidade e salinidade em solos.

Partindo do que foi conceituado acima, a explicação para o fato de uma rocha

cinza formar um solo vermelho pauta-se no processo desencadeado pelo

intemperismo que causa modificações na textura, na estrutura e na composição

química e mineralógica da rocha original, através de mecanismos físicos e

químicos. Neste caso específico ocorre a oxidação do mineral ferro (óxidos de

ferro: magnetita, hematita,) presentes comumente no basalto. O solo resultante

deste processo é comumente, chamado de Terra roxa devido a sua coloração,

mas pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa) sua

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classificação é Nitossolo Vermelho Eutroferrico, sendo um tipo de solo bastante

fértil.