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ROSELI FERNANDES DA SILVEIRA TRABALHO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PAULO FREIRE Educador Brasileiro 1921 (Recife/PE) - 1997 (São Paulo/SP)

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ROSELI FERNANDES DA SILVEIRA

TRABALHO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

PAULO FREIREEducador Brasileiro

1921 (Recife/PE) - 1997 (São Paulo/SP)

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PAULO FREIRE - “ANDARILHO”

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PRODUÇÃO INTELECTUAL

Base ExistencialFundamentos FilosóficosEncontro com pessoas

“Escuta sensível”

“Dialogicidade”

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BASE EXISTENCIAL DA PRODUÇÃO INTELECTUAL

“Sem exceção, cada livro que tenho

escrito tem sido um relatório de

alguma fase da atividade político-

pedagógica na qual estive engajado

desde a minha juventude.” (FREIRE,

Pedagogy in Progress, p.176)

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BASE EXISTENCIAL DA PRODUÇÃO INTELECTUAL

“O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser arquivados pelos educandos.

Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante.

O educador será tanto melhor educador quanto mais conseguir “depositar” nos educandos.

Os educandos,  por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais conseguirem arquivar os depósitos feitos. (Freire, 1983:66)”

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS

EXISTENCIALISMO

FENOMENOLOGIA

PERSONALISMO CRISTÃO

HEGELIANISMO

MATERIALISMO HISTÓRICO

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ENCONTRO COM PESSOAS

Familiares: Pai: amoroso, coronel da Polícia Militar, admirador de Prestes, espírita. Mãe: dona de casa, amorosa, católica Irmãos Elza: primeira esposa ( falecida em 1986) Filhos: 5 - 2 mulheres e 3 homens Nita: segunda esposa (1988)

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- MENINOS FILHOS DE

TRABALHADORES POBRE

- PESCADORES

- CAMPONESES BRASILEIROS,

CHILENOS, AFRICANOS

- TRABALHADORES URBANOS

- TRABALHADORES IMIGRANTES

- ESTUDANTES

Encontro com Pessoas

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ENCONTRO COM PESSOAS

Intelectuais de universidades na América Latina, Central, do Norte, Europa, África, Austrália, Nova Zelândia.

Religiosos, sobretudo católicos e evangélicos.

1967 – Nova Iorque – Militantes do movimento negro e porto-riquenhos.

Militantes do Partido Democrata Cristão do Chile, dos Partidos Comunistas europeus, latinos, africanos, do Partido dos Trabalhadores e demais Partidos de esquerda do Brasil.

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ENCONTRO COM PESSOAS Exilados políticos pós-68, em Santiago: colombianos, venezuelanos, bolivianos, argentinos, mexicanos, americanos, europeus, brasileiros.

Exilados políticos latinos e africanos na Suiça.

1970: militantes comunistas de Berlim Oriental.

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ENCONTRO COM PESSOAS

Militantes dos movimentos de libertação na África

(MPLA, PAIGC, FRELIMO, África do Sul) e América

Central.

Militantes do Movimento de libertação da África do Sul

na Suíça e nos EUA.

Trabalhadores imigrantes portugueses discriminados na

Alemanha.

Militantes dos movimentos negro e religioso de doze

estados - EUA.

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FREIRE E OUTROS EDUCADORES

O que Freire e tantos outros educadores perceberam é que estava na hora de levantar a cabeça, conversar olho no olho, superar qualquer constrangimento ou embaraço relativo à pobreza de nossos povos.

Adotar uma postura de altivez e reformular a tradicional forma de ensinar que apenas reproduzia conteúdos e não legava instrumentos reais para o exercício pleno da liberdade.

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PRINCIPAIS OBRAS:

1965: Educação como prática da liberdade (Santiago / Chile)

1968: Pedagogia do Oprimido (Santiago / Chile)1992: Pedagogia da Esperança (São Paulo / Brasil)

1997: Pedagogia da Autonomia (São Paulo / Brasil)

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PRINCIPAIS OBRAS- A importância do ato de ler em três artigos que

se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.- A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.- Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.- Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.- Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.

- - Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.

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PRINCIPAIS OBRAS

- À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.- Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.- Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.- PEDAGOGIA  da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.- Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

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OBRAS IMPORTANTES

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA

EDUCATIVA

'Pedagogia da autonomia' é um livro que condena as mentalidades fatalistas conformadas com a ideologia imobilizante de que 'a realidade é assim mesmo, que se pode fazer?'

Para estes, basta o treino técnico indispensável à sobrevivência. Para Paulo Freire, educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades.

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA

EDUCATIVA - Em que se discorre acerca da necessidade de

ensinar querendo bem aos educandos:

“A experiência docente de que a discente não se separa é uma experiência alegre por natureza. É falso também tomar como inconciliáveis seriedades docentes e alegria, como se. a alegria fosse inimiga da rigoridade.

Pelo contrário, quanto mais metodicamente rigoroso me torno na minha busca e na minha docência, tanto mais alegre e esperançoso também. A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA

EDUCATIVA É um 'ensinar a pensar certo' como quem 'fala

com a força do testemunho'.

É um 'ato comunicante, co-participado', de modo algum produto de uma mente 'burocratizada'.

No entanto, toda a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA

EDUCATIVA

O desrespeito à educação, aos educandos, aos educadores e às educadoras corrói ou deteriora em nós, de um lado, a sensibilidade ou a abertura ao bem querer da própria prática educativa de outro, a alegria necessária ao que fazer docente.

É digna de nota a capacidade que tem a experiência pedagógica para despertar, estimular e desenvolver em nós o gosto de querer bem e o gosto da alegria sem a qual a prática educativa perde o sentido”.

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA

EDUCATIVA Não há Docência sem Discência Ensinar Não é Transmitir Conhecimento Ensinar é uma Especificidade Humana Só pode ensinar certo quem pensa certo,

mesmo que às vezes, pense errado. Ensinar, aprender e pesquisar Ensinar exige pesquisa Não há ensino sem

pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Ensinar exige respeito aos saberes do

educando Ensinar exige criticidade Entre o saber feito

de pura experiência e o resultante dos procedimentos metodicamente rigorosos,

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A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente.

A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”. (A Importância do Ato de Ler)

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A PEDAGOGIA DA LIBERTAÇÃO

•A  Pedagogia da Libertação, esta intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente.

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A PEDAGOGIA DA LIBERTAÇÃO

As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base ( CEB).

A obra de Freire não se limita a esses campos, tendo alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, incorporando o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.

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CUIDADO ESCOLA

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“CUIDADO, ESCOLA!”

Paulo Freire organiza uma leitura crítica, irônica e bem-humorada da escola tendo o apoio da arte dos cartunistas e quadrinistas e a assessoria de  outros educadores para apresentar idéias de fundamental importância  quanto à realidade da educação brasileira.

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PEDAGOGIA DA ESPERANÇA

Segundo Paulo Freire, a educação é uma prática política tanto quanto qualquer prática política é pedagógica.

Não há educação neutra. Toda educação é um ato político. Assim, sendo,

os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo como horizonte um projeto político de sociedade.

Os professores, são, portanto, profissionais da pedagogia da política, da pedagogia da esperança.

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PEDAGOGIA DA INDIGNAÇÃO

Foi organizado pela esposa Ana Maria Freire contendo cartas que foram intituladas como “Cartas Pedagógicas”.

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POLÍTICA E EDUCAÇÃO

Neste livro, Freire constitui uma das suas mais importantes reflexões enquanto pensador da educação. Nos textos reunidos, as marcas do anti-dogmático enfatiza a importância da educação através de um convite à reflexão político-pedagógica – escritos no decorrer de 1992 e discutidos em reuniões realizadas tanto no Brasil quanto em outros país

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EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE

o autor expõe o método de alfabetização de adultos de maneira minuciosa, contextualizando historicamente a proposta e expondo seus pressupostos filosóficos e políticos.

A Sociedade Brasileira em Transição Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática Educação “Versus” Massificação Educação e Conscientização

na opinião de Paulo Freire, o que se sente, dia a dia, é o homem simples esmagado, diminuído e acomodado, dirigido pelo poder dos mitos que forças sociais poderosas criam para ele. É o homem assustado, temendo a convivência e até duvidando da sua possibilidade, ao lado do medo da solidão, que se alonga como “medo da liberdade”.

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AÇÃO CULTURAL PARA A LIBERDADE E OUTROS ESCRITOS

“Seu objetivo não é fazer a descrição de algo a ser memorizado. (..)

É problematizar situações. É necessário que os textos sejam em si um desafio e

como tal sejam tomados pelos educandos (..).” Abordando uma concepção de ser humano enquanto

trabalhador de uma ação transformadora. Busca demonstrar a importância não de uma

concepção mecanicista, mas crítica da realidade. Assim o processo de alfabetização não se reduz apenas

ao Ba, Be, Bi Bo, Bu, mas a um processo político de conscientização.

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EXTENSÃO OU COMUNICAÇAO? O homem, como um ser de relações, transforma a

natureza com seu trabalho.  O resultado da transformação, que se separa do

homem, constitui seu mundo.  Esse mundo é chamado de estrutura vertical.  Ele não existiria se não fosse um mundo de

comunicabilidade.  A intersubjetividade ou a intercomunicação é a

característica primordial desse mundo. Pela intersubjetividade se estabelece a comunicação entre os sujeitos a propósito do objeto. 

As quatro relações constitutivas do conhecimento: gnosiológica, lógica, histórica e dialógica. 

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EXTENSÃO E COMUNICAÇÃO A comunicação implica numa reciprocidade que não pode ser

interrompida.  Não é possível compreender o pensamento fora de sua dupla

função:cognoscitiva e comunicativa.  Comunicar é comunicar-se em torno do significado significante.  Na comunicação não há sujeitos passivos. 

Os sujeitos co-intencionados ao objeto de seu poder se comunicam seu conteúdo. 

O que caracteriza a comunicação enquanto este comunicar comunicando-se, é que ela é diálogo. 

Neste diálogo os sujeitos se expressam por um mesmo sistema de signos lingüísticos. 

Se não há acordo dos signos, não há compreensão entre sujeitos. O processo de comunicação humana também não pode estar isento dos condicionamentos sócio-culturais. 

Equivocada está a concepção segundo a qual o quefazer educativo é um ato de transmissão ou de extensão sistemática de um saber. 

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MEDO E OUSADIA O COTIDIANO DO PROFESSOR

Trabalham com as angústias cotidianas do professor na experimentação da pedagogia do diálogo, nas mudanças de atitudes práticas e teóricas que a escolha dessa concepção de educação implica.

É um estímulo, ao fornecer respostas e sugerir soluções às questões do dia-a-dia.

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MEDO E OUSADIA O que é ensino libertador? Como os professores se transformam em educadores

libertadores?

Como começam a transformar os estudantes? De que modo a educação se relaciona com a transformação

política?

Essas e outras perguntas são tratadas em Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Esse diálogo vibrante de Paulo Freire com Ira Shor mostra que é possível aplicar um modelo pedagógico transformador a partir da democratização do espaço de ensino e da constante motivação do aluno à reflexão. Duas experiências distintas, duas opiniões discutidas e apresentadas. Uma verdadeira aula sobre pedagogia e construção de um ambiente de ensino democrático e inovador.

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EDUCAÇÃO E MUDANÇA

Escrito originalmente em espanhol e publicado pela primeira vez no Brasil em 1979.

Educação e mudança coincide com o retorno de Paulo Freire ao país e é uma crítica aberta ao falso dilema "humanismo X tecnologia".

Nos quatro estudos que formam este livro e que abordam os mais diferentes aspectos da relação do homem e seu estar no mundo, vemos como o compromisso com a própria realidade, isto é, a impossibilidade de se assumir uma posição neutra perante o mundo, é peça-chave para que educadores e educandos se insiram na sociedade e possam transformá-la.

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EDUCAÇÃO E MUDANÇA

destaca-se pela objetividade pela qual o educador expõe suas idéias e método relevantes à alfabetização de adultos, cujo mesmo construiu com base em experiências da sua práxis (ação-reflexão) educacional.

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OBRAS COMO: Pedagogia do Oprimido, Educação como Prática da Liberdade, A Importância do Ato de Ler, Pedagogia da Autonomia, Ação Cultural para a Liberdade, Educação e

Mudança, Aprendendo com a própria Historia, entre

outras, Levaram adiante a retórica dialética e

fenomenológica de Paulo Freire e serviram como voz e bandeira para povos que se sentiam oprimidos e relegados ao esquecimento e ao abandono

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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 1967 - Chile - Santiago Férias de julho (15 dias) - escreveu três

capítulos. 1968 - outono - 1ª edição em inglês, espanhol,

italiano, francês e alemão. 1970 - remeteu o texto para Fernando

Gasparian, diretor da Editora Paz e Terra, pela gentileza do professor Jean Ziegler, da Universidade de Genebra.

1975 - 1ª publicação em português no Brasil.

- FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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REFERÊNCIAS NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Filósofos: Hegel, José Luiz Fiori, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, Edmund Husserl, Ernani Maria Fiori, Lucien Goldman, Martin Buber.

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REFERÊNCIAS NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Marxistas: Karl Marx, Friederich Engels, Rosa de Luxemburgo, George Lukacs, Mao-Tse-Tung, Frantz Fanon, Albert Memmi, Régis Debret,Álvaro Vieira Pinto, Ernesto Che Guevara, Karel KosiK, Lenine, Fidel Castro, Louis Althusser

Católicos: São Gregório de Nissa, Pierre Furter, Camilo Torres.

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REFERÊNCIAS NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Sociólogos: Francisco Wefort, Wright Mills.

Economistas: André Nicolai.

Político: Getúlio Vargas.

Escritor: Guimarães Rosa.

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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.” (p.52)

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” (p.68)

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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

“ A educação autêntica, repitamos, não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B, mediatizados pelo mundo.” (p.84)

- A pedagogia do oprimido tem por base o diálogo, necessidade ontológica do ser humano

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DESTAQUES

Classe SocialMovimentos Sociais

Subjetividade e ConscientizaçãoEducação Popular

TecnologiaAuto-Crítica

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SER APRENDIZ ORGÂNICO CÓSMICO

ESPÉCIE

CIDADÃO

TRABALHADOR

CRIADOR

RAÍZES

ANGELIM, M.L.P. A Teleducação nos tempos da internet. In MELO, J. M. et al (orgs.) Educomídia, alavanca da cidadania: o legado utópico de Mário Kaplún. São Bernardo Campo: Cátedra UNESCO: Universidade Metodista de São Paulo,2006.

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QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

Aprender a ConhecerAprender a FazerAprender a Viver Juntos, a Viver com os OutrosAprender a Ser

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Relatório Delors. Brasília: UNESCO, 1996.

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TECENDO A APRENDIZAGEM EM REDE

ANGELIM, M.L.P. Educar é descobrir - um estudo observacional exploratório. Brasília. Universidade de Brasília (dissertação de mestrado), 1988. 2v.

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CTAR Group. A distance education alternative: work community/online learning. In LITTO F. M.&MARTHOS, B.R. (Orgs.) Distance learning in Brazil: Best Practices 2006.1.ed.-São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

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VISÃO ESTRATÉGICA

INDIVIDUAL E COLETIVO

CAPITALISMO OU SOCIALISMO

MERCADO OU SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

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Bibliotecas Públicas Jornais Comunitários Correio Postal Escolar Telecentros Rádio-escolas Públicas Rádios Comunitárias Cooperativas de Produção Gráfica Cooperativas de Produção de Vídeo Cooperativas de Produção de software livre e páginas web Rede Pública de TV com programas regionais interativos Teatro Cinema

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A AUTOFORMAÇÃO UMA PERSPECTIVA TRANSPESSOAL, TRANSDISCIPLINAR E TRANSCULTURAL

GALVANI, Pascal. A autoformação, uma perspectiva transpessoal, transdisciplinar e transcultural. In Educação e Transdisciplinaridade, II/coordenação executiva do CETRANS. São Paulo: TRIOM, 2002.

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FINAL DO TRA BALHO Com essas palavras lembro e ressalto a necessidade

de uma atitude propositiva, empreendedora, transformadora e que necessariamente não perca jamais a ternura necessária ao trabalho pedagógico e o foco humano que temos que manter a qualquer custo em nossa prática de educadores

Concordo totalmente com Paulo Freire que "a leitura do mundo precede a leitura da palavra", pois aprender a ler é antes de mais nada aprender a ler o mundo, construindo os mais variados sentidos, diante das variadas situações da vida, compreendendo o seu contexto e não uma simples decodificação e manipulação mecânica de palavras, mas sim, uma relação dinâmica que vincula linguagem e realidade

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- Instituto Paulo Freire http://www.paulofreire.org

- Biblioteca Digital Paulo Freirehttp://www.paulofreire.ufpb.br

- Projeto Memória - Paulo Freirehttp://www.projetomemoria.art.br/

- Portal dos Fóruns de EJAhttp://forumeja.org.br

- TV Escola - Programa Salto para o Futuro - Série Brasil Alfabetizado em Movimento http://www.tvebrasil.com.br/salto

- Transdisciplinaridade http://www.redebrasileiradetransdisciplinaridade.net/

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