perspectivas de mercado gestão sustentável
TRANSCRIPT
Método de Trabalho
Levantamento dos dados com os colaboradores
Análise quantitativa e elaboração de informações Divulgação
As informações de mercado e preços divulgados pelo CEPEA na HORTIFRUTI BRASIL são obtidas diretamente com o
mercado: produtores, atacadistas, comerciantes, exportadores, etc.
A revista Hortifruti Brasil completa 10 anos em 2012!
Safras Brasileiras
• Área cultivada no Brasil • Análise e perspectivas para as safras de:
Inverno, Águas, e Secas • Sustentabilidade Econômica na
bataticultura
Safras brasileiras
BATATA 100.537,5 hectares em 2012
– Minas Gerais
• Sul de Minas • Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba
– Paraná • Curitiba, Irati, São Mateus do Sul,
Ponta Grossa e Guarapuava. – São Paulo
• Vargem Grande do Sul • Sudoeste Paulista
– Santa Catarina • Água Doce
– Rio Grande do Sul • Bom Jesus • Ibiraiaras/Sta. Maria
– Bahia • Chapada Diamantina
– Goiás • Cristalina
Batata
BATATA Área Cultivada em 2012
-3,6% -8,3% +10,3% +2,8%
-13.046 ha -11,5%
+13.451ha+13,5%
SAFRA DE INVERNO
– Minas Gerais • Sul de Minas • Triângulo Mineiro/Alto
Paranaíba
– São Paulo • Vargem Grande do Sul • Sudoeste Paulista
Plantio de mar/abril a agosto Colheita de julho a nov/dez
Safra de Inverno 2012
Minas Gerais •Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba •Sul de Minas
São Paulo
•Vargem Grande do Sul •Sudoeste Paulista
25.555 24.155
27.600 27.892
10000
15000
20000
25000
30000
2009 2010 2011 2012
Evolução da área plantada nas safras das inverno (ha)
1%
* Total cultivado com a cultura nas regiões pesquisadas pela Hortifruti Brasil/Cepea, portanto, não corresponde ao total cultivado no País.
Safra de Inverno 2012
Fonte: Cepea
Safra de Inverno 2012
agosto e setembro – oferta de 82% da safra em Vargem Grande do Sul
ano área produtividade (t) oferta (t)
2011 8.320 37,5 312.000
2012 9.389 37,5 352.088
Diferença 1.069 - 40.088
Expectativas:
� Aumento de 10% na área de Vargem Grande do Sul
-70.418 toneladas frente a expectativa inicial
Safra de Inverno 2012
agosto e setembro – oferta de 82% da safra em Vargem Grande do Sul
ano área produtividade (t) oferta (t)
2011 8.320 37,5 312.000
2012 9.389 30 281.670
Diferença 1.069 - -30.330
Expectativas:
� Aumento de 10% na área de Vargem Grande do Sul
Safra de Inverno 2012
SAFRA DAS ÁGUAS
– Paraná • Curitiba, Irati, São
Mateus do Sul, Ponta Grossa e Guarapuava.
– Minas Gerais • Sul de Minas • Triângulo Mineiro/Alto
Paranaíba – Santa Catarina
• Água Doce – Rio Grande do Sul
• Bom Jesus e Ibiraiaras/Sta. Maria
Plantio de jul/ago a jan Colheita de nov/dez a mai
Safra das Águas 2012/13
* Total cultivado com a cultura nas regiões pesquisadas pela Hortifruti Brasil/Cepea, portanto, não corresponde ao total cultivado no País.
Fonte: Cepea
- 2,7% - 2,7%
+ 17%
Safra das Águas 2012/13
52329
56250
61400
54025 51136
30000
35000
40000
45000
50000
55000
60000
65000
2008/09* 2009/10* 2010/11* 2011/12* 2012/13*
Evolução da área plantada nas safras das águas (ha)
- 12% - 5,3%
+ 17%
Safra das Águas 2011/12:
0
10
20
30
40
50
dez jan fev mar abr mai
Estimativa da rentabilidade do produtor - safra das águas
Valor mínimo 2010/11 Valor mínimo 2011/12 Águas 2011/12 Águas 2010/11
Safra das Águas 2012/13
Expectativa de clima para as águas:
Safra das Águas 2012/13
TEMPO MUDA ANTES DA PRIMAVERA COM CHUVA NO SUL, MS E SÃO PAULO Uma frente fria muda o padrão climático neste final de inverno e traz chuva forte para o Rio Grande do Sul nos próximos dias, informa a Somar Meteorologia. "Esse sistema no decorrer da semana avança e, a partir de quartafeira, provoca mudança do tempo em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e em São Paulo, onde, além das chuvas, também provoca uma redução do calor", diz o meteorologista Paulo Etchichury, sócio-diretor da Somar. Ainda de acordo com ele, para a primeira semana da primavera, que começa no próximo sábado (22), o indicativo é de manutenção de condições de instabilidade e chuvas irregulares sobre o Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, o que representa o início da transição entre o período seco e o período úmido, porém ainda não garante regularidade das chuvas. Porém, o avanço da frente fria no decorrer da semana, além das chuvas também provoca queda da temperatura, com redução do calor nos Estados do Sul, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul. Fonte: Somar Meteorologia (17/09/2012)
SAFRA DAS SECAS
– Paraná • Curitiba, Irati, São
Mateus do Sul e Ponta Grossa.
– Minas Gerais • Sul de Minas
– São Paulo • Sudoeste Paulista
– Rio Grande do Sul • Ibiraiaras/Sta. Maria
Plantio de jan a mar Colheita de mai a jul
Safra das Secas
16.250
18.283
16.425
15.502
10000
12000
14000
16000
18000
20000
2009 2010 2011 2012
Evolução da área plantada nas safras das secas
* Total cultivado com a cultura nas regiões pesquisadas pela Hortifruti Brasil/Cepea, portanto, não corresponde ao total cultivado no País.
Fonte: Cepea
- 5,6%
Safra das Secas 2012
Safra das Secas 2012
0
20
40
60
80
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2011: estimativa de rentabilidade da batata - R$/sc Preço
Custo (estimativa)
0
20
40
60
80
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2012: estimativa de rentabilidade da batata - R$/sc Preço
Custo (estimativa)
Preço
Custo (estimativa)
Safra das secas 2012:
� Sobreposição com a safra das águas com
adiantamento da colheita no PR
Estimativa da oferta nacional de batata em maio
ano área produtividade (t) oferta (t)
2011 7.567 20 151.340
2012 8.221 28 230.188
Diferença 654 8 78.848
SAFRA DE ANUAL
– Bahia • Chapada Diamantina plantio e colheita de jan a dez
– Goiás
• Cristalina plantio de jan a jul colheita de mai a nov
Safra Anual
Considerações Finais
Safra de inverno: � Quebra de safra resulta em melhor rentabilidade. Safra das Águas: � Menor área cultivada e adversidades clináticas deverão
refletir em um cenário positivo. Safra vem com dois cenários distintos nos últimos anos
Safra das Secas: � 2012 foi uma ano bastante adverso tanto quanto a preços,
quanto a produtividade. Para 2013 a intenção inicial segue de área estável, mas ainda é cedo para um cenário mais concreto.
Considerações finais
Sustentabilidade na
bataticultura
ESPECIAIS GESTÃO DE CUSTOS
outubro - 2007 novembro - 2008 outubro - 2009
�Abril 2007 – Importância do calculo dos custos
�Especiais Batata – 7 – 2006 a 2012
�Especiais Tomate – 5 – 2008 a 2012
�Especiais Citrus – 5 – 2008 a 2012
�Especiais Frutas – 3 – 2010 2012
novembro - 2010 outubro - 2011
TOTAL – 22 ESPECIAIS GESTÃO
+ 1 máquinas
Sustentabilidade: • Econômica • Social • Ambiental
SUSTENTABILIDADE
“O PRODUTOR RURAL VISA A PROSPERAR NA VIDA
AUMENTAR O PATRIMÔNIO”
“SEGURANÇA DE CONTINUIDADE NO NEGÓCIO”
“O produtor é um amador,
não no sentido de não-profissional,
mas no da palavra amar, ama demais
o que faz, está disposto até pagar
para continuar produzindo.”
“Boas Práticas da Gestão Rural”
• O objetivo do projeto é a criação de um protocolo de ações que o produtor deve realizar para tornar seu negócio sustentável no longo prazo.
Com base no conjunto de dados já publicados no Especiais Batata,
podemos fazer algumas inferências importantes a respeito da sustentabilidade
econômica dessa cultura: 1) Investimento em tecnologia é
essencial para a sustentabilidade. O setor
precisa avançar em materiais genéticos para produzir batatas mais facilmente adaptadas às condições edafoclimáticas de cada região, sem que sejam esquecidas as características
organolépticas do produto final.
2) Quanto à gestão da propriedade, a cultura da
batata revela-se sem margem para erros. Um manejo
agronômico que proporcione alta produtividade, excelência na comercialização e gestão
eficiente são metas que o bataticultor tem de almejar
para manter seu negócio sustentável economicamente.
3) Para uma gestão profissional, é importante que se tenha uma
planilha completa, incluindo todos os itens que compõem o custo total
de produção. Essa informação dá mais segurança
para o bataticultor planejar o cultivo, visto que permite a identificação das
melhores opções de investimento.
4) É importante na análise conômica da cultura que sejam dimensionado o risco da produção e programadas
as formas de se minimizarem perdas. Uma das propostas da Hortifruti Brasil é que o produtor crie um
fundo de proteção do fluxo de caixa da bataticultura, por meio de uma reserva financeira que, por sua vez, teria o valor equivalente ao prejuízo médio a que determinado agricultor
está exposto. Essa proteção garantiria a permanência do
bataticultor no mercado, mesmo em situações de crise.
5) O provisionamento auxilia o produtor também a financiar com recursos
próprios o capital de giro. É essencial que o bataticultor administre muito bem o seu capital de giro para ter condições de investir, principalmente em períodos
de desvalorização do tubérculo, ou adquirir insumos a preços melhores do
que os obtidos nas compras a prazo.
O CUSTO TOTAL (CT) é:
CT = CO + CARP CUSTOS OPERACIONAIS: Soma de todos os gastos e custos de oportunidade durante uma safra
SOMA DOS CUSTOS OPERACIONAIS + CUSTOS DE CAPITAL IMOBILIZADO
Custo Anual de Recuperação de Patrimônio: Depreciação + Custo Oportunidade de Capital Imobilizado
Método de Trabalho – painel
Metodologia
Utilizada desde os
anos 50 nos EUA.
Banco Mundial
utiliza esta
metodologia.
A apuração correta do cálculo do custo de
produção e a minimização dos riscos de fluxo de
caixa são as ferramentas básicas da gestão
sustentável na bataticultura.
“QUEM NÃO MEDE, NÃO ADMINISTRA”
Fonte: Hortifruti Brasil (nov/10)
Cada produtor deve calcular o custo de produção
da sua própria fazenda – cada caso é uma
realidade. O cálculo e avaliação dos custos e do
patrimônio deve ser feito com base em uma série
de anos.
Gestão Sustentável
�Em culturas como grãos, a garantia da sustentabilidade se dá com o pagamento do Custo Total.
�No caso da bataticultura não basta.
Gestão Sustentável
�Cálculo correto do Custo Total de produção é necessário para garantir a sustentabilidade.
�Somente um controle dos custos não é garantia da sustentabilidade do bataticultor “NEM NO CURTO PRAZO”.
Sustentabilidade na Bataticultura
O bataticultor tem o perfil de um apostador – arrisca na bataticultura na ânsia de obter uma elevada
rentabilidade.
Entretanto, para garantir a sua permanência na atividade, é necessário ele se precaver,
lançando mão de algumas alternativas que minimizem seu risco.
PLANEJAMENTO ANTES DO PLANTIO “produtor deve saber do risco que está exposto”
Fonte: Hortifruti Brasil/Cepea
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Evolução do Preço da Ágata - ao produtor - R$/sc
2012 2011 2010 2009
COMO ENFRENTAR SAFRAS DE
PREÇOS BAIXOS?
Fonte: Hortifruti Brasil (out/09)
Gestão sustentável
COMO ENFRENTAR SAFRAS DE BAIXOS PREÇOS?
Fonte: Hortifruti Brasil (out/09)
A sugestão para se enfrentar safras de preços baixos é que o produtor faça um “reserva/poupança” em anos de bons preços, que funcionaria como uma proteção
para tempos de crise (seguro).
POUPAR PARA ENFRETAR TEMPOS DE CRISE
PORQUE A PROVISÃO:
Fonte: Hortifruti Brasil (out/09)
•É comum um ano de boa lucratividade ser seguido por outro de baixa justamente por causa da ampliação na área cultivada que acarreta em queda dos preços.”
•Reserva financeira não é a única, mas é a mais indicada pela maior liquidez.
Gestão Sustentável
Além de calcular o custo, deve-se também avaliar o risco na bataticultura
HF Brasil 2009
Out/2009
PROVISÃO PARA TEMPOS DE CRISE (quanto devo poupar?)
• Após uma safra, o produtor analisa sua situação econômica e planeja a próxima temporada.
• Geralmente, se o ano foi de elevada rentabilidade, é quase certo o aumento dos investimentos na própria cultura.
• Porém, nesse momento em que o bataticultor tem dinheiro disponível, é imprescindível que avalie os riscos de expansão do negócio.
PLANEJAMENTO:
CÁLCULO DA PROVISÃO/RISCO
Para se proteger, a poupança seria no valor médio histórico da perda de receita com a
cultura.
O produtor deveria guardar o equivalente em dinheiro do prejuízo.
O fundo de reserva deveria ser o prejuízo médio que o produtor tem de arcar em uma
temporada de baixos preços.
Obrigado!