pesquisas em seres humanos

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Pesquisas em Seres Humanos Ética e Deontologia ESS Jean Piaget – V. N. de Gaia Agostinho Martins; Ricardo Brandão; Rui Coelho; Nelson Santos; Tiago Pereira; Guilherme Magalhães, Dominique Trinta;

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  • 1. Pesquisas em SeresHumanostica e DeontologiaESS Jean Piaget V. N. de GaiaAgostinho Martins; Ricardo Brando; Rui Coelho;Nelson Santos; Tiago Pereira; Guilherme Magalhes,Dominique Trinta;

2. Pensamento O avano em busca do conhecimento leva ao crescimentoprofundo das causas explcitas e abstractas que reflectem nacrena daquela teoria que se quer formular. A tica a forma delicada e essencial na aplicao dos conceitos tericos e na valorizao e respeito ao outro.Ser tico saber cada limite em toda rea que se queractuar. Da a importncia que se deve das as diferenas.Deus em sua plenitude Ser tico. Ele sabe o momento certo de levar sua palavra a cada ser humanos (Maria Lcia Cavalnate) 3. IntroduoOs estudos em seres humanos iniciam-se com Galileu nosc. XVITm o marco histrico na 2 guerra mundialObjectivos:Responder a questes ticas;Apresentar um bom contedo Histrico;Apresentao de normas internacionais;Ser sucintos;Aumentar os nossos prprios conhecimentos comotambm os conhecimentos dos ouvintes. 4. MetodologiaPesquisa electrnica da literatura, atravs da internet:Google,Google AcadmicoPubmedConsulta personalidades de reconhecido mritoAps a definio do objectivo de trabalho e identificadas aspalavras-chave do trabalho, procedeu-se procura de literaturarelevante para a investigao em causa.Com a possibilidade de cruzamento:Palavras-chave: Pesquisas, Humanos, tica, Biotica 5. AS ORIGENS DAEXPERIMENTAO HUMANAGalileu no Sc. XVI o grande pioneiro;Durante a 2 Guerra Mundial aparece o grande pico deexperiencias;Os seres humanos vivos eram experimentados at aolimite, ocorrendo por vezes assassinatos, torturas,entre outras infraces; 6. Eram feitas experiencias tais como: Mulheres ciganasAcompanhamento alimentadasSeres humanos dos Humanos com apenas com guacolocados a febre tifide e salgadatemperaturas e hepatitepresses extremasTransfuses de sangue entre gmeosInjeco de corantesCirurgias na coluna vertebralnos olhos(sem anestesia) 7. Julgar e1947 Criao doIntuito de:condenar os cdigo de autores de Nuremberga crimes mdicos horrendosNo Observou-se 50 estudos quePs 2continham cientficosGuerraprocedimento Leva a publicadoss ticosLevando a18 que em fosse na pela Reviso doAssembleia 1964 OMScdigo deMdica NurembergaMundialPromulgada adeclarao deHelsnquia 8. Cdigos ticos internacionaisExistem quatro grandes cdigos ticos que em conjuntoconstituem os pilares da moderna tica em pesquisa emseres humanos: Cdigo de Nuremberg; Declarao de Helsnquia; Directrizes para Pesquisa em Seres Humanos da CIOMS; Declarao Universal dos Direitos dos Homens; 9. Cdigo de NurembergFormulado em 1947 por juzes dos EUA;Com a finalidade de julgar os mdicos nazis acusados;Constitudo por 10 princpios centrados no participante dapesquisa;Estabelece um paciente falante e que tem autonomia paradecidir o que melhor para ele e agir em consequncia; 10. Cdigo NurembergRequer que o realizador proteja os melhores interesses doseu paciente.Apresenta pontos referentes a: Como devem de ser conduzida a experimentao; Os direitos do investigado; Por quem deve de ser conduzida a investigao; A segurana do investigado; 11. Declarao Universal dos Direitos HumanosA Declarao Universal dos Direitos Humanos foi redigida em 1948;Esta declarao foi anunciada com o ideal comum a ser alcanado portodos os povos e todas as naes;O documento determina que todos tm direito a:Vida;Liberdade;Educao;Alimentao;Sade;Habitao;Propriedade;Participao politica;Lazer; 12. Declarao de Helsnquia um conjunto de princpios ticos que orientam a pesquisa comseres humanos;Escrita pela Associao Mdica Mundial em 1964;Sua ltima reviso em Outubro de 2008;Aparece como o primeiro esforo considervel da comunidademdica para regulamentar a investigao; considerada como sendo o 1 padro internacional de pesquisabiomdica; 13. DIRETRIZES TICAS INTERNACIONAISPARA A PESQUISA ENVOLVENDO SERESHUMANOSElaborada por Council for International Organizationsof Medical Siences (CIOMS), em colaborao com aOrganizao Mundial da Sade (OMS) em Genebra de1993. 14. Aborda temas tais como: consentimento ps-esclarecimento individual; a no induo participao; regras para pesquisa envolvendo: crianas, portadores de distrbios mentais, prisioneiros, comunidades subdesenvolvidas, gravidas; a necessidade de consentimento da comunidade em estudos epidemiolgicos; avaliao risco/benefcio em todo tipo de pesquisa envolvendo seres humanos; sigilo dos dados obtidos; compensao por danos; reviso tica e cientifica; obrigaes dos pases no desenvolvimento da pesquisa; 15. Aspectos ticosGarantir a aplicabilidade dos novos saberes para obem da humanidade; necessrio conceber mecanismos de defesa paraevitar os abusos da experimentao do ser humano; Todo ser humano tem direito, tem o direito de agir deacordo com os prprios julgamentos e as prprias convices que devem de ser respeitadas (Hossne e Vieira); 16. 1. Riscos e Benefcios dasExperinciasExperincias, estas podem trazer benefcios ouprejuzos;O sujeito deve saber pelo que vai passar;Possibilidade de algumas experincias poderemcausar danos psicolgicos e/ou fsicos; 17. 2. Competncias do InvestigadorO investigador deve recolher os dados, estuda-los einterpreta-los;Conceder cuidados mdicos ao paciente submetido experimentao;Com crianas, deve-se ter muita ateno com o queelas sentem, pois estas no se expressocorretamente; 18. 3. Esclarecimento ao ParticipanteA experimentao s pode ser feita mediante consentimentodo participante;O pesquisador deve explicar toda a situao para essa pessoa,de forma simples, mas exacta;A obteno do consentimento do paciente um mtodo denegociao que impe respeito aos direitos e dignidade doutente;So vulnerveis os que:no compreendem;esto doentes;esto em situao de dependncia;esto beira da morte; 19. 4. Metodologia AdequadaAs pesquisas efectuadas em seres humanos devemser planejadas da melhor maneira possvel;Necessrio debater questes ticas; 20. 5. Comisso de pesquisaExaminar projectos e confirmar se os direitos e obem-estar dos utentes esto garantidos;A comisso deve ser formada por pessoas quetenham condies de manifestar livremente assuas prprias ideias; 21. 6. Relao Mdico PacienteDeve existir uma boa relao mdico-paciente que deveser sempre preservada;O medico no deve ter em conta unicamente osaspectos fsicos do utente mas tambm as suasfragilidades e medos; 22. PROTOCOLO DE PESQUISA PARA APRECIAO TICAA pesquisa deve:perceber a histria natural de determinada patologia, mas sem interferir nas suas causas ou consequncias; comparar os efeitos dos diversos procedimentos;Deve envolver disciplinas bsicas e profissionalizantes;Efectua-se no prprio ser humano; 23. Testes laboratoriais de novos medicamentos so realizadosem: Meios celulares; Meios animais; Meios humanos; 24. DEFINIES DE PROTOCOLODE PESQUISAO protocolo um conjunto de documentos e mtodos queiro acompanhar o modo de execuo de uma investigao;Deve: apresentar as etapas de planeamento; ser delimitado; ser minucioso; 25. NVEIS DE PLANEAMENTO DOPROTOCOLO DE PESQUISA(METODOLGICO E TICO) Delineamento da experincia; Antecedentes cientficos; Cronograma com previso da durao de cada etapa da pesquisa; Descrio de infra-estrutura; Oramento; Garantia de propriedade racional a ser gerada; Deve ser preservada a integridade individual do indivduo da pesquisa; 26. As Cobaias HumanasEram alvos vulnerveis socialmente;Estiveram ao longo da histria sujeitas a brbarasexperiencias;Perdiam a vida, a dignidade, as suas capacidadesfuncionais e psicolgicas;Pelas mos cruis de Josef Menguele passaram mais de1500 pessoas das quais sobreviveram 200; 27. Josef MengeleMedico Nazi;Caracterizado como sdico, frio;Enganava as suas vtimas, simulando uma bondadee respeito que nunca teve; 28. Princpios ticos da pesquisa biomdica em prisioneirosDesde os tempos de Ptolomeu, no antigo Egipto, at a eramoderna, prisioneiros tm sido usados como sujeitos depesquisa;Pasteur sugeriu explicitamente que se estabelecesse umaespcie de contrato de risco, pois como "o condenado mortes receia a morte", se sobrevivesse teria sua vida poupada;Foram tambm praticas nos EUA, Japo e Alemanha durante a 2Guerra Mundial;Na Alemanha, foram infringidas directrizes nacionais quevisavam impedir ms prticas nas pesquisas; 29. Princpios ticos da pesquisabiomdica em pacientesterminaisA conceituao de paciente terminal no algoconsensual;Deve de ser considerada a vontade prvia do Investigado; 30. HOMENS OU RATOS?Testes de laboratrio, em animais, em simulaes porcomputador so incapazes de dar uma resposta precisa;Algumas variveis no so apresentadas;O estudo deve ser feito em milhares de pessoas; 31. MAS QUEM GARANTE ASADE DESTAS PESSOAS? 32. Assim: Os testes s podem usar voluntrios; Devem ser feitos primeiro com animais; Tm de parar se prejudicarem um nico paciente;No podemos escolher entre os homens nem os animais; 33. RICOS OU POBRES?Segundo a Declarao de Helsinquiadevemos dividir os paciente em doisMtodos:NOVOo melhor MTODOmtodoexistenteComparao de Resultados 34. A declarao afirma que os sujeitos de pesquisa devemreceber o melhor tratamento existente;O sujeito de pesquisa tem de receber o melhortratamento existente, no importa se ele fcil ou no deobter por aqui (Corina de Freitas, secretria-executiva da Comisso Nacional detica em Pesquisa )Os custos elevados podem por em causa a experimentaonos pases subdesenvolvidos; 35. ConclusoPrticas antigas no cumpriam normas ticas;Grupos vulnerveis devem de ser tratados de igual forma;Todos os procedimentos utilizados seguem normas ticas; 36. BibliografiaASSOCIAO MDICA MUNDIAL; "DECLARAO DE HELSNQUIA"; 59. AG DA AMM; SEUL; OUTUBRO 2008;CAPONI, SANDRA. - A BIOPOLTICA DA POPULAO E A EXPERIMENTAO COM SERES HUMANOS ; CINCIA &SADE COLETIVA; 2004; SONIA VIEIRA E WILLIAN SAAD HOSSNE, SO PAULO: PIONEIRA, 1998CLOTET, JOAQUIM. - CONCEITO INFORMADO NO COMITS DE TICA EM PESQUISA E NA PRTICA MDICA:CONCEITUAO, ORIGENS E ATUALIDADE; UNIVERSIDADE CATLICA DO RIO GRANDE DO SUL (PUCRS), PORTOALEGRE-RSDOURADO, RUY; PESQUISAS COM SERES HUMANOS E OS PRINCPIOS TICO-JURDICOS; SO PAULO; 2008ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS - DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEMSAEDENBERG, T.; MLLER, S. S.; PEREIRA; H. R.; OLIVEIRA, R. A. DE; HOSSNE, W. S. - ANLISE DOS ASPECTOS TICOSDA PESQUISA EM SERES HUMANOS CONTIDOS NAS INSTRUES AOS AUTORES DE 139 REVISTAS CIENTFICASBRASILEIRAS; DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E ORTOPEDIA DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU,UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP; BOTUCATU; 1999TRIBUNAL INTERNACIONAL DE NUREMBERG CDIGO DE NUREMBERG; VERSO EM PORTUGUS NO INFORMEEPIDEMIOLGICO DO SUS ANO IV; 1995. DISPONVEL NA INTERNET: URL:HTTP://WILLIAM S; HOSSNE S.V. - EXPERIMENTAO COM SERES HUMANOS: ASPECTOS TICOS; 1987. DISPONVEL NAINTERNET:URL:ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS; DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM; DEZEMBRO DE 1948;TRADUO PARA PORTUGUS EM MARO DE 1978PUGINA, LAUANY. - BIOTICA E PESQUISA EM SERES HUMANOS; 2010