portos e obras fluviais e marítimas pha - 3402 formação e
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Portos e Obras Fluviais e Marítimas
PHA - 3402
Formação e Desenvolvimento
de rios
Luís César de Souza Pinto ([email protected])
www.phd.poli.usp.br
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DEFINIÇÃO
• Hidráulica Fluvial pode ser entendida como um conjunto de informações e equações que procuram estabelecer relações entre características notáveis do escoamento em rios:– Largura da seção transversal
– Profundidade do escoamento
– Perfil longitudinal
– Inclinação das margens
– Traçado em planta
– Vazão líquida / Vazão sólida
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Morfologia Fluvial
• Objetivo : Estudar a :
• Formação
• Evolução e
• Estabilização dos cursos d´água naturais...
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Trecho superior do rio
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Trecho superior do rio
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Rio Itarirú – Município de Itanhaém
Trecho médio do perfil do rio
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Abrasão
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Rio Itarirú – Município de Itanhaém
Trecho médio do perfil do rio
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Trecho inferior do rio – próximo da Fóz
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Hidráulica estuarina - Flexas
Fotografia aérea de 2000 da Barra do Rio Una em São
Sebastião (SP).(BASE)
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Formação dos cursos D´água
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Imagem de Satélite – Delimitação da Bacia
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Desenvolvimento do curso D´água ao longo da bacia
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APLICAÇÕES DA HIDRÁULICA FLUVIAL
• Implantação de obras hidráulicas no curso
d’água (barragens, pontes, captações de
água, canais artificiais, etc.)
• Hidrovias
• Ocupação dos terrenos ribeirinhos, etc.
• Fenômenos extremamente complexos e
difíceis de serem equacionados
analiticamente (grande número de
variáveis)
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•PHD
3304
Barragem
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COMBOIO – TIPO – Tietê - Paraná
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Canal Pereira Barreto
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CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO
• Balanço entre:
AÇÃO DO ESCOAMENTO
X
RESISTÊNCIA DO MATERIAL DO LEITO
(fundo e margens)
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Início de Transporte
• Curva de Shields
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CONDIÇÃO DE ESTABILIDADE
• Existe uma relação de equilíbrio entre:
– Características geométricas do canal
– Características do escoamento
– Propriedades do material sólido
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EQUILÍBRIO DINÂMICO
• Variações sazonais (hidrológicas)
– REGIME DE VAZÕES
• Manutenção das características
geométricas principais ao longo do tempo
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Meandro
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Formação de traçado sinuoso
• Qs < Qsmax → Escoamento tende a erodir o trecho de rio;
• Escoamento tende a extrair quantidade complementar de material sólido para atingir seu estado de saturação ou
capacidade máxima de transporte ( Qsmax ),
• Se ζo > ζoc → leito instável → tendência de alteração da
forma da seção e do traçado planimétrico → formação de
curvas → mecanismo natural de redução da declividade
do rio → busca do equilíbrio das ações no meio fluvial;
• o = RH i → ↓i → ↓ o → o ~ oc → Tendência
ao equilíbrio
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EXEMPLO: MUDANÇA DE SEÇÃO TÍPICA
PROJETOS DE DRENAGEM / NAVEGAÇÃO / ADUÇÃO
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EXEMPLO: MUDANÇA DE SEÇÃO TÍPICA
PROJETOS DE DRENAGEM / NAVEGAÇÃO / ADUÇÃO
• Redução da capacidade de transporte sólido
• Assoreamento para retomar a seção original
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MECANISMO DE AJUSTE
• PROCESSOS FLUVIAIS:
– ASSOREAMENTO
– EROSÃO
TRANSPORTE
DE
SEDIMENTOS
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TRANSPORTE SÓLIDO
• Pode ser considerado estável um trecho de rio
no qual a quantidade de material sólido
transportado pela corrente na seção de entrada
e saída é a mesma (não há nem deposição,
nem arraste de material sólido)
– Arraste ou deposição de sedimentos dependem
fundamentalmente da relação entre a energia do
escoamento e a energia resistiva do material sólido
(peso próprio, coesão)
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BALANÇA DE LANE (1955)
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EVOLUÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA
• ETAPAS:
– FORMAÇÃO
– MODELAÇÃO
• Princípio da saturação
• Lei das declividades
• Princípio da seleção
– ESTABILIZAÇÃO
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Trecho superior do rio
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Trecho médio do rio
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Meandro
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Corte Natural braço do meandro
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Trecho inferior do rio
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Foz do rio
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Princípios Básicos que Regem a Modelação
• Principio da Saturação: Vazão Líquida ( QL )→
Vazão Sólida Máxima ( Qsmax )→Máxima
capacidade de Transporte de sedimentos numa
dada seção, para um dado material, numa dada
vazão.
• Qsm = f ( Q, i, RH , d , etc...)
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Principio da Saturação
• Trecho : Qs > Qsm → Sedimentação
Qs < Qsm → Tendência de erosão - se o material do leito permitir.
Qs ~ Qsm → Equilíbrio - toda a carga de sedimentos trazida pela
rede de afluentes é transportada, sem que haja erosão ou deposição no
leito.
Ex: Tendência de deposição ( aporte ao leito ) : Ocorrência em trechos de
menor declividade ou de maior aporte sólido. O aporte sólido supera a
capacidade de transporte do escoamento . Ocorrências : Reservatórios de
barragens; Cones de dejeção de planícies aluvionares ; Bacias
hidrográficas com pouco recobrimento vegetal .
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Principio da Saturação
• Tendência à erosão ( do leito ) : Ocorrência em trechos
com maior declividade ou menor aporte sólido. A
capacidade de transporte do escoamento supera o
aporte sólido .
• Ocorrências : Cabeceiras de rios ; trechos a jusante
de barragens.
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Principio da Declividade
• Para determinada vazão QL, a declividade é tanto maior ,
quanto maior a Turbidez (Qs / QL );
• Parâmetros fundamentais : Q, ( Qs/Q ); (h,C)
• Quando a turbidez Qs/Q é maior e [ Rh,C(Coef. Chezy)] são
menores, a tendência da declividade de equilíbrio ieq é
ser maior – perfil de equilíbrio por sedimentação.
• Portanto : Qs > Qsm → Assoreamento com aumento
da declividade – leitos retilíneos → i ~ 0,5 a 0,6 m /
km; Leito Maior → maior declividade → processo
de sedimentação em enchentes.
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Principio da Declividade
• Qs > Qsm → tendência à sedimentação → i tende a
crescer para atingir iequil. → onde Qs ~ Qsm → Princ.
Decliv. → O perfil de equilíbrio é atingido por
deposição → fase de evolução do rio
• Qs < Qsm → tendência à erosão→ i tende a
decrescer para atingir iequil. → onde Qs ~ Qsm →
Princ. Decliv. → O perfil de equilíbrio é atingido
por erosão → trechos de montanha –
aprofundamento do leito ; Meandros – aumento
do percurso do rio em planícies de sedimentação.
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FATORES QUE DETERMINAM AS
CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
• Intensidade - frequência das precipitações
• Declividade do vale
• Propriedades do solo
• Cobertura vegetal
• Afloramentos rochosos
• Ações humanas
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ALTERAÇÕES NO ESTADO DE
EQUILÍBRIO
• Mudanças climáticas, hidrológicas ou
efeitos tectônicos
• AÇÕES HUMANAS
– Modificações no traçado do rio
– Construção de canais artificiais
– Construção de barragens
– Uso e ocupação do solo da bacia, etc.
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EXEMPLO: MUDANÇA DE SEÇÃO TÍPICA
PROJETOS DE DRENAGEM / NAVEGAÇÃO / ADUÇÃO
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EXEMPLO: MUDANÇA DE SEÇÃO TÍPICA
PROJETOS DE DRENAGEM / NAVEGAÇÃO / ADUÇÃO
• Redução da capacidade de transporte sólido
• Assoreamento para retomar a seção original
![Page 47: Portos e Obras Fluviais e Marítimas PHA - 3402 Formação e](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022012502/617c66f92971ef3220489a33/html5/thumbnails/47.jpg)
EXEMPLO: ALTERAÇÃO DE DECLIVIDADE
PROJETOS DE DRENAGEM / BARRAGENS /
NAVEGAÇÃO
Redução ou aumento da capacidade de transporte sólido
Assoreamento ou erosão para a retomada da declividade de
equilíbrio
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EXEMPLO: ALTERAÇÃO DE VAZÃO
PROJETOS DE DERIVAÇÕES EM DRENAGEM / DIQUES
LONGITUDINAIS
• Aumento da capacidade de transporte sólido
• Erosão para a retomada do equilíbrio
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Meandro
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Bacias
Hidrográ
-ficas do
Brasil
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Características de um Curso D’água
• Bacia Hidrográfica : forma, topografia, geologia,
recobrimento vegetal,regime hidrológico, etc...
• Leito : traçado, largura, profundidade,
rugosidade,declividade, etc...
• Propriedades do material sólido : peso específico,
diâmetro, coeficiente de forma...
• Estes parâmetros variam no tempo e no espaço,
mantendo essas características na condição de
equilíbrio dinâmico.
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Modalidades do Transporte Sólido
• Arrastamento de fundo,
• Suspensão,
• Saltitação.
• Na maioria dos escoamentos fluviais, é o material mais
grosseiro, transportado por arrastamento, que condiciona
a morfologia ( forma ) dos leitos. Em reservatórios e
estuários, as condições podem ser bem diversas, por
conta das baixíssimas velocidades e do fenômeno da
floculação ( coagulação).
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Desenvolvimento do curso D´água ao longo da bacia
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Média bacia ou curso médio
• b) Trecho aluvionar – deposição – granulométricas maiores
a montante e menores a jusante
• Dois álveos – Enchente e Estiagem – Maior tendência a
meandrar ( i ~ 0,1 m/km )
• Média Bacia : erosão diminui por decréscimo de
velocidade;
menor intensidade de chuvas;
área de transferência de sedimentos;
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Média bacia ou curso médio
• tendência a um perfil de equilíbrio com moderada
sinuosidade;
• formação de braços e suaves meandros fluviais;
• efeitos de erosão de margem;
• tendência de aprofundamento no vale;
• modelação das margens não consolidadas;
• maiores contribuições de vazão na bacia
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Média bacia ou curso médio
• trechos com alargamentos de seção;
• menores velocidades de escoamento;
• Cone de dejeção, caso haja vale largo
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Rio Itarirú – Município de Itanhaém
Erosões no trecho Alto da bacia e no próprio leito do rio com materiais
de maior granulometria – trecho medio – declividade média
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Baixa bacia ou curso inferior
• c) Trecho de Planície – Álveo sobre “terreno natural” – um
único curso sinuoso – processo mais intenso de
meandreamento
• baixa declividade longitudinal;
• acentuado decréscimo de velocidade;
• leito maior de origem aluvionar, conformado pelas
enchentes ;
• reduzida ação erosiva;
• limitação pela proximidade altimétrica do nível de base final
( oceano )
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Meandro
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Corte Natural braço do meandro
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Corte
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Meandro
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Trecho inferior do rio - Foz
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Trecho inferior do rio – próximo da Fóz
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Trecho inferior do rio – próximo da Foz
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Hidráulica estuarina - Lagunas
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Hidráulica estuarina - Delta
Delta do Rio Nilo(Egito) Delta do Rio Pó (Itália) no Mar
Adriático
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Hidráulica estuarina - Flexas
Fotografia aérea de 2000 da Barra do Rio Una em São
Sebastião (SP).(BASE)
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MORFOLOGIA FLUVIAL
Distribuição Transversal de Velocidade:Seções trapezoidal e irregular
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Processo de Meandreamento
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•Geomorfologia da curva de um meandro
Vale estreito
Declividade de estabilidade do material Escavação por erosão lateral
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• Causas:
Caminho mais provável
Correntes secundárias
Ajuste da condição de equilíbrio ( iv > iR )
Condições necessárias:
• Transporte de sedimentos (margens erodíveis)
• Turbulência
• Declividade do vale (iv) maior do que declividade de
equilíbrio (iR)
FORMAÇÃO DE MEANDROS
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Processo de Erosão e Deposição nas Curvas
Fluviais
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Caracterização de seções ao longo do meandro
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Meandro
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Meandros Fluviais
• Processos erosivos sucessivos, que se
desenvolvem em forma de “S“, propagando-se
para jusante;
• O escoamento busca sua condição de
equilíbrio, realizando mínimo trabalho em
curva, erodindo a margem côncava das
seções em curva e provocando deposição na
margem convexa. Ocorre nesta situação a
diminuição da declividade do leito;
![Page 78: Portos e Obras Fluviais e Marítimas PHA - 3402 Formação e](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022012502/617c66f92971ef3220489a33/html5/thumbnails/78.jpg)
Erosão – Ação do escoamento
MD - Deposição – ME – Curva do Rio
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Formação de Meandros
• Rios meândricos são característicos de zonas de
baixas declividades, planícies, sendo indicativos de
estágios de“maturidade” da evolução geomorfológica
e de equilíbrio do perfil longitudinal;
• A formação dos meandros está ligada à busca de uma
condição de equilíbrio, correspondente ao
ajustamento das variáveis topográficas, hidrológicas
e sedimentológicas;
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Formação de Meandros
• A distribuição irregular da velocidade de escoamento
nas seções e os processos de erosão e deposição de
sedimentos estão na origem dos processos de
meandramento;
• Característica dinâmica da geomorfologia fluvial e
forte interrelação entre os diversos tipos de canais
fluviais:
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Formação de Meandros
• Formação: Distribuição irregular da velocidade de
escoamento nas seções e os processos de erosão e
deposição de sedimentos correspondentes;
![Page 82: Portos e Obras Fluviais e Marítimas PHA - 3402 Formação e](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022012502/617c66f92971ef3220489a33/html5/thumbnails/82.jpg)
Característica dinâmica da geomorfologia
fluvial
• Abandono de um meandro e evolução de um rio meândrico a
retilíneo;
![Page 83: Portos e Obras Fluviais e Marítimas PHA - 3402 Formação e](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022012502/617c66f92971ef3220489a33/html5/thumbnails/83.jpg)
Linhas de Fluxo na Curva Fluvial
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS• ALFREDINI, P. ARASAKI, E. Engenharia
Portuária, Ed. Blucher, 1ª Ed. 2014.
• BERNARDINO, J.C.M. Estabilidade de
cursos d’água escoando sobre leitos
aluvionares não coesivos. Dissertação
Mestrado. EPUSP, 2005.
• RAMOS, C. L. Mecânica do transporte de
sedimentos e do escoamento em leito móvel.
Dissertação de Mestrado. EPUSP, 1984.
• SILVA, R.C.V. et. al. Hidráulica Fluvial.
Volume II. COPPE/UFRJ, 2005.